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terça-feira, 7 de junho de 2022

Eleições 2022: solicitação de voto em trânsito pode ser feita a partir de 18 de julho

Foto: Reprodução

No período de 18 de julho a 18 de agosto, eleitores que pretendem votar em trânsito nas Eleições de outubro de 2022 poderão solicitar o serviço à Justiça Eleitoral. Essa modalidade ocorre quando o eleitor está fora do domicílio eleitoral e aponta outra cidade para votar, mas só nas capitais e em municípios com mais de 100 mil eleitores.

Até o dia 15 de julho, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) devem designar os locais de votação entre os que já existirem ou criá-los especificamente para receber eleitores que desejam votar em trânsito.

A divulgação dos locais deve ocorrer até 17 de julho. A seção eleitoral que se destinar exclusivamente a essa modalidade deverá conter no mínimo 50 e no máximo 400 eleitoras e eleitores.

A possibilidade pode ocorrer no primeiro ou no segundo turno, de forma isolada, e também em ambas as etapas. Neste ano, o primeiro turno está marcado para 2 de outubro e, eventual segundo turno, para o dia 30 do mesmo mês.

De acordo com o Código Eleitoral (artigo 233-A) e a Resolução TSE nº 23.669/2021, que também trata do assunto, há duas possibilidades de voto em trânsito:

- quem estiver fora da cidade, mas dentro do mesmo estado em que vota, poderá participar das eleições para os cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual ou deputado distrital.

- Já as eleitoras e os eleitores que pretendem votar em outro estado poderão participar da escolha apenas para o cargo de presidente da República.

Importante lembrar que não é possível votar em trânsito fora do Brasil. No entanto, quem tem o título de eleitor cadastrado no exterior, mas estiver em trânsito no território brasileiro, poderá votar na eleição para o cargo de presidente da República, desde que habilitado dentro do prazo.

Caso já tenham a informação com antecedência do lugar onde estarão no dia das eleições, os eleitores poderão procurar o cartório eleitoral para indicar onde pretendem votar. As solicitações para voto em trânsito devem ser feitas de forma presencial - não há opção de solicitação pela internet.

Fonte: ALMA


quarta-feira, 4 de maio de 2022

Yglésio enquadra novamente tesoureiro do PSB e Portela diz haver um gabinete do mal nos Leões

Foto: Reprodução
Semana agitada, ex secretário de segurança Jeferson Portela, aliado de Weverton Rocha e deputado Yglésio fazem duras criticas a gestão de Carlos Brandão.

O deputado estadual Yglésio Moyses partiu novamente para cima do secretário estadual de Comunicação, Ricardo Cappelli.

Irritado com o tratamento que o tesoureiro do PSB vem dando aos deputados maranhenses, Yglésio descontou toda a ira no ex-presidente da UNE. O parlamentar ficou ainda mais zangado por ter sido bloqueado no whatsapp por Cappelli.

“Sujeito desses que veio sabe-se lá de onde. Tentou ser vereador no Rio de Janeiro e nunca conseguiu. Vivia em Ministério de Esporte com seu Orlando Silva, recebeu várias tomadas de contas especiais do TCU, junto com Orlando. E chega aqui no Maranhão querendo bancar de bom moço, o pai de todo mundo, não respeita deputado. Sujeito desse nunca conseguiu se eleger vereador. O que que ele acha que ele é?”, afirmou.

 

 

Yglésio quer Cappelli fora da Secom

O deputado estadual Yglésio Moyses (PSB) ainda está insatisfeito com as ações do secretário de Comunicação Ricardo Cappelli e mais uma vez partiu para cima do secretário de comunicação de Carlos Brandão, pedindo inclusive a sua destituição do cargo.

Pelas redes sociais, o deputado reclamou que Cappelli contribui mais para desagregar do que facilitar a comunicação do Executivo, direcionando ataques inclusive aos integrantes da base aliada do governo.

“Melhor investimento hoje do governo Brandão seria colocar o ‘marcha soldado’ num avião com passagem só de ida e uma sinecura tipo a que ele tinha em Brasília, na SRI. Como diz o bom maranhense: Vai-te embora,rapaz! Teu lugar não é aqui!”, disse o deputado via Twitter.

Ainda segundo o parlamentar, o fracasso na articulação de Brandão se dá pela falta de diálogo do titular da Secretaria de Comunicação.

“Tem algo estranho: queremos alianças, mas quem era para comunicar e ser uma ponte boa de diálogo ‘tem mais o que fazer’. Tem mesmo, passar o dia todo sendo chato, brigando no Twitter, chamando os outros para marchar”, pontuou Yglésio, que recentemente foi uma das vítimas dos ataques de Cappelli.



Jefferson Portela diz haver um gabinete do mal no Palácio dos Leões


Foto: Reprodução

Ex-secretário estadual de Segurança Pública, Jefferson Portela classificou o governo de Carlos Brandão de "governo-tampão" e disse ser uma tragédia e instalado um "gabinete do mal" no Palácio dos Leões.

A declaração vem um dia após a ampla repercussão da imagem de Carlos Brandão ao lado dos seus principais secretários, todos experientes políticos maranhenses.


Luís Fernando Silva - Secretaria de Planejamento e Orçamento (esquerda), Governador
Carlos Brandão, Sebastião Madeira - Casa Civil (direita) e o ex-governador 
José Reinaldo Tavares - Programas Estratégicos. - Foto: Reprodução

“Cidadãos e Cidadãs do Maranhão, precisamos impedir que um mandato tampão se transforme em uma tragédia definitiva, com alongadas consequências históricas. É preciso encerrar em outubro o gabinete do mal entronizado temporariamente (mandato tampão) no Palácio dos Leões”, disse Jefferson Portela via Twitter.

Ele ainda classificou o governo-tampão como uma ditadura que deve ser combatida. “Há uma ditadura “camuflada”(só que não), pois é visível e clara para toda a população. Esse gabinete do mal será desmontado pela decisão infalível do Povo livre do Estado do Maranhão. Quem viver, verá”, assinalou

Fonte: Blog do MARRAPA


Comentário

Ora muito me admira o deputado Yglésio estar tomando as dores de políticos sabidamente corruptos e envolvidos em atividades suspeitas com emendas parlamentares e verbas federais da saúde como o é, 'Josimar de Maranhãozinho", até porque acompanho sua trajetória e sei que é um deputado atuante e competente assim como foi um ótimo gestor hospitalar. Yglésio é um homem público descente, mas confesso que fiquei surpreso por ter citado o nome do nefasto deputado federal de Maranhãozinho como potencial aliado, bem como ter achado injustas ou excessivas as declarações do secretário de Comunicação, com relação a postura do traidor, Weverton.

E o ex-secretário de segurança do governo Flávio Dino, Jeferson Portela,  que foi sabidamente indicado para o comando da pasta por Weverton Rocha, outro conhecido corrupto e agora traidor com "T" MAIÚSCULO por estar se aliando a um declarado Bolsonarista no Maranhão, é muito suspeito para falar sobre ditadura, tendo em vista que seu grupo está se aliando com um notório defensor deste desgoverno Federal, defensor da ditadura e do genocídio de indígenas. 'Roberto Rocha' e seus asseclas, outro traidor, é alguém que nunca fez nada produtivo no Maranhão ou pelos maranhenses em seus quase 8 anos de mandato como senador, e ainda tem a cara de pau de se candidatar novamente, pior, desta vez achando que tem alguma chance contra Flávio Dino, este sim, que colocou o Estado no rumo certo, apesar de termos atravessado um dos períodos mais difíceis economicamente, politicamente e com uma das maiores crises sanitárias que o mundo já enfrentou.

Sugiro ao Sr. Portela, consultar os seus amigos do (GAECO - Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas) e as acusações e processos que pesam sobre seu padrinho político, o traidor e corrupto, Weverton Rocha, que passou os últimos quinze anos de vida pública envolvido em denúncias de corrupção e enriquecimento ilícito enquanto secretário, deputado e agora senador milionário.

Um sujeito que como ele mesmo gosta de esbravejar, oriundo de um dos bairros mais pobres da capital, é filho de uma professora e um técnico agrícola, e nos primeiros dez anos na política, em cargos eletivos, teve seu patrimônio pessoal escandalosamente multiplicado, e se tornou um dos homens mais abastados do Maranhão e do Brasil. Pergunte ao GAECO como? Sr. Portela.

O governador Carlos Brandão tem escolhido nomes absolutamente técnicos e capacitados para compor seu governo.

Todos aqui no Maranhão conhecem, independente de partidarismo, a competência do ex-prefeito de São José de Ribamar e ex-secretário de Dino, Luís Fernando Silva. Assim como o experiente e tarimbado Sebastião Madeira - Casa Civil, que já foi ex-prefeito de Imperatriz e ex-deputado federal, bem como o ex-governador José Reinaldo Tavares que dispensa maiores apresentações.

Muito me admira o Sr. Portela, um Delegado, Professor e Especialista em Criminologia, estar falando em 'ditadura e gabinete do mal' e saindo em defesa de traidores, corruptos e simpatizantes de ditadura, e de um desgoverno Federal genocida, como o é, o seu mais novo aliado, como não poderia deixar de ser, o também traidor e bolsonarista, Roberto Rocha.


"Existem aqueles que são contra a corrupção, não importa o político. E aqueles que são a favor do político, não importa a corrupção." Autor desconhecido


sábado, 30 de abril de 2022

Ricardo Cappelli vira pivô da ruptura definitiva de Weverton Rocha com Flávio Dino e sobrenome Rocha vira sinônimo de traição no Maranhão

Foto: Reprodução
As falas contundentes do secretário de Comunicação do Maranhão, Ricardo Cappelli, teriam motivado o senador Weverton Rocha (PDT) a romper em definitivo com ex-governador Flávio Dino (PSB).

Principal adversário de Carlos Brandão (PSB) na disputa ao Palácio dos Leões, Weverton vinha sendo alvo de criticas sistemáticas de Cappelli há algumas semanas, em razão de temor pelo acesso privilegiado do pedetista a integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL), facilidade na liberação de recursos federais, intimidade com a alta cúpula dos Poderes em Brasília (DF), além de aproximação com um dos filhos do presidente da República, o também senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Recentemente, Weverton foi tachado de traidor, em investida do titular da Secom nas redes sociais que, segundo aliados do pedetista, ultrapassou o limite e fomentou o rompimento com Dino.

Na sexta-feira, em entrevista ao podcast “Sai da Lama”, (diga-se de passagem, nome bem apropriado para o entrevistado) de Caxias, em resposta à suposta radicalização de Cappelli, Weverton modulou seu discurso pela primeira vez, e afirmou que, em razão dos ataques que vem sendo alvo, decidiu com seu grupo político buscar um novo nome para o Senado para as eleições deste ano.

“Uma coisa o nosso grupo já tomou a decisão política. Nós não vamos votar no Flávio Dino. Depois de tudo que ele e a forma agressiva, dura, difícil e tudo que vocês viram e não precisa eu falar. O caminho 'que ele procurou percorrer', não é o nosso, e nós não temos como estar juntos”, declarou.

 

 

Apesar da conjuntura política tornar a escolha difícil, o novo nome ao Senado do, se é que podemos chamar de, "grupo político", liderado por Weverton Rocha pode ser Roberto Rocha (PTB-MA) / (vejam como é a política, felizmente agora, temos o Google)O senador bolsonarista vai tentar reeleição ao mandato em confronto direto nas urnas com Dino.

Foto: Reprodução
Tesoureiro do PSB, partido que abriga tanto Dino quanto Brandão para a disputa eleitoral de 2022, Ricardo Cappelli segue no comando da Comunicação do Estado por suposta determinação do ex-governador, e vem atuando no Executivo como uma espécie de centroavante do grupo, com responsabilidades de determinar, os rumos da jogada, bem como quem joga na gestão pública, quem joga nos serviços prestados e como vai ser a estratégia do novo ocupante do Palácio dos Leões, tanto administrativa como eleitoralmente, balizando a formação de eventuais alianças.

Cappelli ganhou a chancela de Dino, antes deste renunciar ao cargo, para tratar com parlamentares, inclusive da base aliada. Supõe-se que até mesmo os irmãos de Brandão, Zé Henrique e Marcos, que cogitaram o nome do  jornalista Sérgio Macedo, para a pasta da comunicação, permanecem atentos a visão de jogo, no campo da política maranhense, às estratégias de Cappelli.


Foto: Reprodução

Cogita-se que a permanência na Secom foi possível, após veemente discussão entre Dino e Brandão, que teria atravessado a madrugada sob ameaça de rompimento com o então vice-governador. Devido ao desentendimento, especula-se que, por isso, ele tenha sido um dos últimos anunciados ao cargo. Intrigas da oposição?


Sobrenome Rocha vira sinônimo de traição no Maranhão


Foto: Reprodução
O sobrenome Rocha se tornou sinônimo de traição na política do Maranhão. E pelo mesmo
motivo. Os senadores Weverton e Roberto, eleitos graças a força eleitoral de Flávio Dino, traíram o ex-governador.

O primeiro deles foi Roberto Rocha. Eleito senador em 2014, ele não demorou nem um ano para romper com Dino, eleito governador no mesmo ano. Até hoje se especula sobre o motivo da traição. Mas a candidatura de RR ao governo em 2018 diz muito sobre.

Já Weverton Rocha também usou Flávio Dino como trampolim para o Senado. Após 2018, ele traiu o grupo de Dino nas eleições de 2020, e agora se posiciona como pré-candidato ao governo contra o grupo que o elegeu há 4 anos, que escolheu Carlos Brandão.

O destino se encarregou de colocar os dois traidores juntos. E a chapa Weverton/Roberto é cada vez mais real. A coincidência? Além do sobrenome Rocha, 'ambos traíram Flávio Dino'.

"E, no Maranhão, Rocha virou sinônimo de traição."


Fonte: com informações de: Atual7, G. Léda e Jorge Vieira


Comentário:


A grande questão que fica, de todos estes desdobramentos é:  

"SERIA TUDO ISSO UM GRANDE TEATRO ELEITORAL, OU 'ELEITOREIRO' ?"


sábado, 9 de abril de 2022

Senado pede à CGU dados sobre repasses da Educação a prefeitos indicados por pastores

Foto: Reprodução

O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, deve prestar esclarecimentos ao Senado sobre os indícios de irregularidades na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) pelo Ministério da Educação. A Comissão Diretora da Casa aprovou na quinta-feira (7) um requerimento de informações sobre o assunto.

O pedido é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele solicita que Wagner Rosário explique quais os indícios de irregularidades encontrados na pasta após as denúncias que levaram à demissão do então ministro Milton Ribeiro. Em áudios divulgados pela imprensa, Ribeiro afirma priorizar prefeitos ligados a pastores evangélicos na destinação de verbas públicas.

A Comissão Diretora aprovou um total de 59 requerimentos de informações. Em uma rede social, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comentou o resultado do encontro. “Reuni-me com integrantes da Mesa Diretora do Senado Federal para deliberarmos sobre temas legislativos e administrativos relativos ao funcionamento da Casa. Estamos empenhados em buscar soluções para os diversos desafios que o país enfrenta e aprimorarmos o trabalho no Parlamento para que o combate à fome, à miséria, ao desemprego e ao aumento do custo de vida seja feito com maior eficácia”, escreveu.

Um requerimento do senador Jaques Wagner (PT-BA) cobra do Ministério das Relações Exteriores esclarecimentos sobre a decisão da pasta de não endossar uma resolução da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o coronavírus. Segundo o parlamentar, apenas 14 países em todo o mundo não apoiaram explicitamente a medida. Sugerida pelo governo do México em 2020, a resolução recomenda igualdade no acesso a testes, suprimentos, medicamentos e vacinas.

Os senadores aprovaram ainda um requerimento de informações da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA). Ela pede explicações à Agência Nacional de Mineração sobre autorizações de pesquisa, lavra e permissão para exploração de ouro na Amazônia. Segundo a parlamentar, desde 2019 foram concedidas mais de 80 autorizações de mineração na região — 45 delas apenas em 2021.

Resoluções

A comissão aprovou ainda três projetos de resolução. O PRS 12/2019, da senadora Leila Barros (PDT-DF), cria a Medalha de Mérito Educacional Darcy Ribeiro e o Prêmio de Eficiência Educacional Florestan Fernandes, para incentivar a educação nacional.

A Medalha Darcy Ribeiro deve ser concedida anualmente a um educador de cada estado e do Distrito Federal na semana de 15 de outubro, Dia do Professor. O Prêmio Florestan Fernandes vai para dez práticas ou projetos educacionais de destaque na semana do dia 28 de abril, Dia Mundial da Educação.

Os senadores também aprovaram a criação da Frente Parlamentar do Matopiba (PRS 32/2019). Sugerido pelo senador Roberto Rocha (PTB-MA), o grupo deve promover debates sobre o bioma Cerrado dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

A Comissão Diretora também aprovou o PRN 2/2019, que estabelece um calendário para eleição de presidente e vice-presidentes da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. Segundo a proposição do senador Telmário Mota (Pros-RR), a escolha deve se dar até a última terça-feira de março do primeiro e do terceiro ano de cada legislatura.

Tramitação conjunta

A Comissão Diretora acatou ainda dois requerimentos para a tramitação conjunta de projetos de lei que tratam de temas semelhantes. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) sugere o apensamento do PL 6.046/2019 e do PLS 304/2015, ambos sobre impactos ambientais, verticalização, coberturas vegetais e terraço verde.

O senador Lasier Martins (Podemos-RS) pede a tramitação conjunta do PL 1.485/2020 e do PL 3.582/2020. As matérias aumentam penas para crimes de estelionato, falsidade ideológica e corrupção ativa praticados contra recursos que deveriam ser usados na saúde e no enfrentamento a calamidades.

Passagens aéreas

Depois da reunião, o terceiro-secretário da Comissão Diretora, senador Rogério Carvalho (PT-SE), conversou com jornalistas. Ele disse que um dos temas debatidos pelos parlamentares durante o encontro foi o “abusivo preço” das passagens aéreas. Segundo empresas que negociam bilhetes em plataformas digitais, as tarifas médias subiram até 40% em março em relação ao mês anterior.

— O presidente do Senado [Rodrigo Pacheco] deve se manifestar sobre esse assunto, que tem atingido todos os brasileiros nos deslocamentos. Inclusive nós, senadores. De fato, é preciso ter uma solução no Brasil. Está insuportável viajar de avião e cumprir nossas obrigações em função desses abusivos preços praticados — afirmou Carvalho.

Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 24 de março de 2022

Fake News e Eleições: quais as medidas do Google e YouTube

Imagem: Reprodução

Empresa de tecnologia estabelece novas regras para a publicação de conteúdo e de anúncios publicitários de teor eleitoral.

Na tentativa de coibir a disseminação de notícias e informações falsas que tendem a circular com mais intensidade no período eleitoral, o Google, tanto em sua ferramenta de buscas quanto no YouTube vem, já há algum tempo, estabelecendo novas regras tanto para a veiculação de anúncios de cunho político como a respeito da hospedagem de conteúdo relacionado às eleições.

Na terça-feira, 22, o YouTube apresentou uma atualização de suas políticas de integridade eleitoral, que estabelece, entre outras medidas, o veto à publicação de conteúdo que alegue supostas fraudes, erros ou problemas técnicos em eleições já realizadas.

Com essa nova regra, na prática, serão removidos do YouTube vídeos que coloque em dúvida a veracidade e integridade das eleições presidenciais de 2018 no Brasil. A mesma regra vale também para as eleições dos Estados Unidos e para as eleições federais da Alemanha, realizadas no ano passado.

A plataforma do Google também não permitirá a publicação de vídeos e conteúdos que tenham por objetivo a supressão de eleitores, ou seja, que tragam informações que possam atrapalhar, confundir ou desestimular a participação das pessoas no pleito, como informações erradas sobre horários e locais de votação. “Também não serão permitidos vídeos que propaguem declarações falsas sobre os requisitos técnicos de qualificação de candidatos políticos e representantes do governo eleitos para ocupar um cargo público”, explica o YouTube, em seu blog.

O YouTube também irá vetar conteúdo que incite o público a interferir em processos democráticos além de, também, vetar a distribuição de informações e de conteúdo adquirida por hackers e que possam interferir no processo democrático.

Anúncios políticos no Google

O Google também vem se preparando para estabelecer um maior controle acerca da comercialização dos anúncios de caráter política, que devem representar uma fatia mais importante em seus negócios. O primeiro passo, anunciado em outubro, foi a obrigatoriedade da verificação dos anunciantes que queiram fazer anúncios políticos pelo Google Ads.

Na prática, a plataforma exigirá a identificação da pessoa ou da empresa que irá custear aquela peça publicitária. Essa informação estará contida no Relatório de Transparência de Publicidade Política, documento que o Google planeja lançar no Brasil ainda neste ano.

“A publicidade política é algo recente no Google. A primeira eleição que passou a contar com anúncios pagos na internet foi a de 2018. Por isso, fizemos um esforço em entender a realidade brasileira e, ao mesmo tempo, harmonizá-la com as práticas que já temos em outros mercados”, conta Natalia Kuchar, advogada do Google Brasil, em entrevista.

O Google define como publicidade eleitoral toda a mensagem que mencione algum partido político, candidato para cargos de nível federal ou titulares desses cargos. Outra regra da empresa de tecnologia é de que a segmentação desses anúncios eleitorais só pode ser feita por faixa etária, gênero e localidade.

Natalia explica que essas e outras regras em relação à publicidade que envolve campanhas eleitorais geram dúvidas entre os partidos, candidatos e até mesmo no público eleitor e que, por isso, a empresa vem conversando com esses atores do cenário político para esclarecer suas diretrizes e orientá-los a respeito do que é permitido ou não no ambiente do Google Ads. “Não é permitido, por exemplo, fazer uso de algum evento ou situação que cause comoção pública nessas mensagens publicitárias. Assim como não é permitido mencionar os adversários nos anúncios. Temos trabalhado próximos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para deixar essas regras mais claras a respeito da publicidade digital”, finaliza.

Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 16 de março de 2022

ELEIÇÕES 2022: Edilázio consolida articulações para Edivaldo, fortalecendo sua pré-candidatura e PCdoB comemora 100 anos de existência

Foto: reprodução

O presidente estadual do PSD no Maranhão e articulador da pré-candidatura de Edivaldo Holanda Júnior (PSD) ao Governo do Estado, Edilázio Júnior, consolidou mais apoios de lideranças políticas do interior do estado ao ex-prefeito de São Luís.

Tratam-se da ex-prefeita do município de Bom Jesus das Selvas, Cristiane Damião e do vice-prefeito do município de Loreto, Luiz Filho.

Cristiane e Luiz Filho foram recebidos por Edilázio e Edivaldo Júnior na sede do PSD, na capital, e formalizaram aliança para a disputa do mês de outubro.

Edivaldo já retomou a agenda política interior do estado ao lado do presidente do PSD e em breve anunciará uma incursão a todas as regiões do Maranhão.

Ele conta com a articulação de Edilázio que é um dos principais pré-candidatos a deputado federal do Maranhão. Edilázio disputará a reeleição e já tem um trabalho consolidado no interior do estado depois de exercer dois mandatos de deputado estadual e estar no exercício de mandato no Congresso Nacional.

O presidente do PSD tem conversado com lideranças e apresentado o ex-prefeito de São Luís como a terceira via para a capital. A meta é chegar forte no período da campanha.

Edivaldo recebe apoio de lideranças da Baixada Maranhense e fortalece pré-candidatura ao governo do Maranhão

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O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PSD), segue reforçando o seu nome
para a disputa ao cargo de governador nas eleições estaduais deste ano. Neste fim de semana, o pessedista esteve na Baixada Maranhense, onde recebeu o apoio de lideranças políticas e comunitárias de Matinha, Olinda Nova do Maranhão, São João Batista, Pedro do Rosário, Viana, entre outros.

Em Olinda Nova do Maranhão, Edivaldo foi surpreendido pela recepção calorosa de centenas de pessoas, que o aguardavam na entrada da cidade. Em seguida, em evento na sede da Colônia de Pescadores do município, teve o seu nome destacado pelos presentes como a principal opção aos maranhenses para governar o estado a partir de 2023.

“O Edivaldo é homem de caráter e honesto, que transformou São Luís, realizando muitas obras e melhorando setores essenciais. É a melhor opção para o Maranhão, para Olinda Nova e a nossa Baixada Maranhense, que é uma região carente, principalmente de infraestrutura” afirmou o ex-vereador de Olinda Nova do Maranhão, Lobato de Pedro.

O presidente da Câmara de Vereadores de São João Batista, Chico do Nhozinho, também enfatizou a experiência e compromisso de Edivaldo na vida pública. “O Edivaldo é um homem de Deus, e é de políticos assim que precisamos. Ele fez um trabalho de referência em São Luís e é compromissado. Confio que vai olhar para a nossa região tão necessitada”, afirmou.

O ex-prefeito agradeceu a recepção calorosa da população.

“É muito gratificante ser recebido desta maneira, com essa demonstração de reconhecimento ao trabalho realizado em São Luís e da confiança de que, com a nossa  experiência, podemos contribuir com o desenvolvimento do Maranhão.”, agradeceu Edivaldo.

Matinha

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Antes de Olinda Nova, Edivaldo também participou de evento político em Matinha, onde recebeu o apoio de diversas lideranças regionais, reforçando o seu projeto de chegar ao governo do Maranhão nestas eleições.

“Ele tem o nosso apoio para chegar ao governo e ajudar a população da Baixada Maranhense”, destacou o vereador Kekeu Pinheiro.


PC do B comemora 100 anos de existência e reforça apoio a candidatura de Brandão ao governo do Maranhão

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Ovacionado pelos presentes e ao lado da presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, do vice-governador, Carlos Brandão, do deputado e presidente do PCdoB/MA, Márcio Jerry e do presidente da Assembleia, deputado Othelino Neto, o governador Flávio Dino agradeceu o PCdoB e disse:

“Peço desculpa quando alguma coisa não saiu exatamente como a gente previa. Eu gostaria que tudo tivesse sido perfeito, infelizmente não foi, porque a perfeição não compete a esse plano existencial”, declarou.

Em relação às grandes obras do seu governo, Dino criticou o que chamou de “elite política” e elencou marcas que foram implantadas durante os setes anos desde que entrou no Palácio dos Leões. “Às vezes ficam me cobrando, e eu morro de rir, ‘cadê as grandes obras do governo’? Meu irmãozinho, a grande obra é escola digna no povoado, a grande obra é UTI, é a maternidade, é o restaurante popular, é a rua que foi pavimentada, a grande obra está no projeto travessia”, pontuou.

Em lágrimas, Flávio revelou que os dias mais difíceis foram lidar com a pandemia da Covid-19. “Foram, garanto a vocês, os dias mais sofridos da minha vida, os dias mais solitários e duros da minha vida, e como eu lamentava cada vida perdida”, lembrou.

No evento, chamou a atenção ainda, a fala do vice-governador Carlos Brandão saudando o deputado Othelino Neto pela decisão de permanecer no PCdoB. A militância do partido chegou até a fazer um coro, por uma chapa Brandão / Othelino.


Foto: Reprodução

"Tenho uma missão difícil, mas não impossível, de dar continuidade a esse governo que deu certo. Eu tenho compromisso não só com o PCdoB, mas com todo Maranhão de dar continuidade a todas as conquistas que nós tivermos". Finalizou o vice-governador.


Fonte: Política Local / Via Diego Emir e John Cutrim



Veja vídeo


terça-feira, 15 de março de 2022

ELEIÇÕES 2022: PDT regional de Weverton perde pedetistas históricos e familiares de Jackson Lago declaram apoio a Brandão

Foto: Reprodução
Militantes históricos do PDT fizeram um grande ato político na quinta-feira (10), para declarar apoio a pré-candidatura de Carlos Brandão. Na oportunidade, muitas críticas foram feitas ao atual comando do partido no Maranhão, fato este que foi reforçado em um manifesto público divulgado à imprensa, assim como também o comunicado de desfiliação em massa por não concordar com a pré-candidatura de Weverton Rocha.

No documento, os pedetistas afirmam que não aceitam “mordaça, cabresto e chibata”, assim como “a pré-candidatura de Weverton Rocha retrata apenas um projeto pessoal de poder, apoiado pela cúpula partidária pedetista privilegiada, a qual despreza a opinião dos movimentos de base do partido e não respeita as lideranças comunitárias”.

Na oportunidade, os representantes dos Movimentos Sociais, Movimentos Culturais, Movimentos Negros, históricos, familiares de Jackson Lago, pediram desfiliação.

Dentre os que pediram desfiliação estão: Clayton Reis – pres. Estadual Movimento Negro; Wagner Lopez- presidente do Movimento Negro de São Luís; Paulo Show – pres. Estadual Movimento Comunitário; Jorge Beckmam – Presidente Estadual do Movimento Diversidade; Valber do Movimento Cultural.


Veja na íntegra o documento:

Nós, que ajudamos a construir o Partido Democrático Trabalhista – PDT no Maranhão, mais do que ideologia, foram os princípios morais que fomentaram a nossa vida política. Norteados pelos ideais de Justiça em inúmeras lutas pela defesa dos direitos da mulher, do índio, do negro, da criança, do idoso, da diversidade, do trabalhador contra todas as formas de violência: o preconceito, a opressão e a desigualdade social.

Princípios irrenunciáveis àquele militante verdadeiro!

Que dá a vida pela sua luta! Que faz política e não politicagem. Que pensa no coletivo e busca o bem-comum e não o individual. Que preza a ética e não a corrupção.

A honestidade é o maior legado deixado por nosso líder, Jackson Lago, símbolo de sua trajetória como homem público, e cabe a nós, enquanto militantes da boa política, honrar os princípios éticos em defesa de sua memória, não como discurso vazio sem ressonância no cotidiano, mas como conduta de vida, exemplo gravado em nossa alma e coração.

Infelizmente, o PDT de outrora não existe mais. Isso nos traz dor e lamento. Não é mais o espaço democrático dos grandes debates encabeçados pelos movimentos sociais e culturais que guiavam as decisões partidárias, os quais orgulhosamente ajudamos a construir.

O Partido deixou de ter líderes, passou a ter dono!

Porém, um outro legado que herdamos é a Rebeldia. A Rebeldia de Neiva Moreira, Leonel Brizola e João Francisco que nos impulsiona a lutar bravamente contra as injustiças e o autoritarismo e que não nos permite aceitar mordaça, cabresto nem chibata.

Considerando que, as decisões partidárias, após a morte do Dr. Jackson Lago, deixaram de ser discutidas em plenárias pelos movimentos de base e diretórios do partido e passaram a ser acertadas nos gabinetes bem longe da militância;

Considerando que a pré-candidatura pedetista ao governo do Maranhão foi imposta de cima para baixo, portanto, não foi discutida pelas lideranças e não é unanimidade entre filiados, principalmente entre os membros mais antigos denominados como “históricos” do partido e assim, não nos representa;

Considerando, ainda, que a pré-candidatura de Weverton Rocha retrata apenas um projeto pessoal de poder, apoiado pela cúpula partidária pedetista privilegiada, a qual despreza a opinião dos movimentos de base do partido e não respeita as lideranças comunitárias.

Diante disso, a nossa história de lutas não nos permite calar, tampouco nos acovardar nesse momento. Cientes que os princípios morais, aqui defendidos, não são patrimônio de uma sigla, de um grupo político, muito menos daqueles que não os praticam, Nós, militantes da boa política, decidimos em conjunto, nos DESFILIARMOS do PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA – PDT por não aceitar apoiar a pré-candidatura de Weverton Rocha pelos motivos elencados acima.

Momento em que decidimos, após vários debates com as lideranças de base que compõem o nosso grupo, DECLARAR apoio a pré-candidatura de Carlos Brandão para o governo do Maranhão, por representar uma esperança ao povo maranhense, por ser um político que zela por sua palavra, reconhecido por sua postura ética e honesta, ficha limpa, líder que se permite dialogar com as entidades civis e que possui um projeto bem definido que une a classe política de distintos segmentos em prol do desenvolvimento e geração de empregos para o nosso estado, com base sólida na Assembleia Legislativa e apoio da maioria dos prefeitos.

E assim, acreditamos que Carlos Brandão é o nome certo para dar continuidade as importantes conquistas alcançadas pela gestão do governador Flávio Dino, conquistas estas que transformaram a vida do povo maranhense, resgatando a dignidade da nossa gente através de inúmeras ações implantadas pelo governo nas mais diversas áreas e, por isso, não podem ser perdidas, pois, não aceitaremos retrocesso!

É preciso seguir em frente com transparência, honestidade, unindo forças para garantir tantas outras vitórias que virão para o Maranhão.

O importante é acreditar, acreditar em Deus, acreditar em si mesmo e nunca desistir dos nossos sonhos, erguer a nossa bandeira com coragem e lutar sem medo pelos nossos ideais. Como disse uma vez Mahatma Gandhi: “Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.”

Vitória que para nós só tem significado quando vencemos juntos!

E nós temos esse desejo de vencer.

Vencer a fome, a miséria, o desemprego, a evasão escolar, o analfabetismo, o preconceito, o ódio, a intolerância, a prepotência, o egoísmo, a violência em todas as suas formas, a corrupção. Muito já foi feito, é verdade, porém, ainda há muito o que fazer e a luta não pode parar por aqui. Imbuídos desse sentimento, nesse momento histórico que vivemos, CONVOCAMOS os companheiros de todas as legendas, as entidades civis, a população em geral a se unirem conosco nessa luta, pelo bom combate em prol do nosso povo, mantendo sempre a fé e o espírito de união, pois, a esperança de um futuro ainda melhor, hoje tem nome e sobrenome, chama-se Carlos Brandão, próximo governador do Maranhão.

Vamos à Vitória


No dia do evento de ex-militantes do PDT, familiares de Jackson Lago declaram apoio a Brandão

Foto: Reprodução

Na quinta-feira (10), familiares do ex-governador do Maranhão, Jackson Lago, reuniram-se em São Luís no apartamento da dona Clay Lago, viúva do pedetista, para declarar apoio ao vice-governador Carlos Brandão nas eleições de outubro.

Participaram do encontro irmãos e irmã, a filha, primos e muitos outros Lagos que decidiram externar apoio de toda a família ao candidato apoiado pelo governador Flávio Dino.

Na última semana várias lideranças políticas declararam apoio a Carlos Brandão, incluindo lideranças do PDT, partido de Weverton Rocha.

Brandão se reuniu com ex-dirigentes e militantes históricos do PDT

No ultimo dia 21, vários membros de instâncias do Diretorio do PDT anunciaram suas desfiliações da legenda, alegando a falta de diálogo e o modus operandi nada democrático e republicano que Weverton Rocha vem utilizando para impor sua candidatura aos Leões.

Em mega encontro na última quinta-feira (10), dos dissidentes do PDT, foi declarado apoio total ao vice-governador Carlos Brandão.

Fonte: diario98 / Via Diego Emir


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

SÓ PEÇA BOA! Encontro gera especulações sobre possível acordo entre pré-candidatos ao governo do Maranhão

Foto: Reprodução
Circula nas redes de WhatsApp, na quinta-feira (17), uma imagem, diríamos estranha, do que poderia ter sido uma reunião entre pré-candidatos ao governo do Maranhão em busca de um possível acordo. Nomes, que seriam concorrentes na disputa destas eleições, e, ao que parece, podem estar costurando uma aliança.

Nos bastidores, circulam especulações de que PL, PSD e o MDB, juntos, estariam negociando uma chapa majoritária para enfrentar o governador Flávio Dino (PSB), dificultando, mais ainda, as coisas para o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que é o pré-candidato do grupo governista ao Palácio dos Leões.

Na possível mesa de negociações o senador Roberto Rocha (sem partido e em busca do PL para disputar governo ou Senado) e os deputados federais Hildo Rocha (MDB), Marreca Filho (Patriotas), João Marcelo Souza (MDB), Edilázio Júnior (PSD), principal articulador do pré-candidato Edivaldo Jr, Josivaldo JP (Podemos) e Josimar de Maranhãozinho (PL), que é pré-candidato ao governo do Estado.

A reunião é curiosa, pois Roberto, também pré-candidato ao governo ou ao Senado e que ainda está sem partido, busca siglas bolsonaristas, como o PL, para se filiar, desde que a legenda lhe dê condição para a majoritária. A presença de Edilázio pode ser um reflexo do recolhimento do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, em plena pré-campanha, o que já teve consequências nas últimas pesquisas.

Edivaldo é o pré-candidato ao governo pelo PSD. Mas, ao que parece, o partido pode estar busca uma composição majoritária com o PL de Maranhãozinho para formar uma chapa de oposição ao grupo dinista.

Nos bastidores, há especulações de que poderiam estar acertando uma composição de consenso para disputar governo e Senado no Maranhão. Roberto Rocha poderia ser o candidato ao governo e uma negociação estaria em curso para Edivaldo Júnior ser o concorrente de Flávio Dino ao Senado ou vice versa. O ex-prefeito iria ao governo; e o senador, à reeleição.

Há ainda quem acredite que a reunião foi apenas um encontro casual. Então, tá. Agora é aguardar o movimento das “marés políticas”.

Fonte: Política Local / Via Blog da Silvia Tereza


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Pré-candidato Weverton Rocha faz farra com verba de passagens aéreas em 2021, omite ação penal em vídeo de propaganda na UMES e tem seu principal aliado em Pinheiro, o Prefeito afastado Luciano Genésio, com chances de pegar até 30 anos de prisão

Imagem: concepção artística
(Corrupção Compensa - DB)

Em plena pré-campanha eleitoral, Weverton Rocha (PDT) gastou com passagens aéreas em 2021 mais do que o dobro da maioria dos senadores. Dados do Portal da Transparência do Senado apontam gasto de R$ 205,691,75 em voos Brasília/São Luís/Imperatriz.

Acima do pedetista somente o senador amazonense Omar Aziz (PSD) com R$ 217.681,31. Dos 81 senadores, doze gastaram entre R$ 105.175,31 (Lucas Barreto-PSD/AP) e R$ 185.070,09 (Zequinha Marinho-PSC/PA).

Os outros dois senadores maranhense optaram por ficar em terra firme. A senadora Eliziane Gama (Cidadania)gastou R$ 92.019,48, enquanto o que se intitula Asa de Avião, Roberto Rocha, despendeu R$ 41.396,77.

Para melhor dimensão do tamanho da compra de tíquetes aéreos efetuada por Weverton, o blog pública ao final da matéria a lista completa com quanto cada senador gastou em viagens em 2021.

As despesas com passagens aéreas são cobertas pela Cota para o Exercício de Atividade Parlamentar. É um tipo de verba indenizatória a que os 513 deputados federais e os 81 senadores têm direito para ‘ajudá-los’ em despesas no desempenho do mandato.

Além de passagens aéreas, esse dinheiro, que é público, pode ser gasto com manutenção de escritório, divulgação do mandato, hospedagem, telefonia, alimentação, segurança e combustível.

Maranhão - Quanto cada senador gastou com passagens aéreas em 2021

  • Eliziane Gama - CIDADANIA MA – R$ 092.019,48
  • Roberto Rocha - PSDB      MA – R$ 041.396,77
  • Weverton Rocha - PDT       MA – R$ 205.691,75

Neste sentido, Weverton optou por utilizar praticamente 50% de sua cota para bancar seus voos de brigadeiro. Enquanto Roberto Rocha, por exemplo, preferiu alugar por R$ 15 mil reais mensais uma mansão no Calhau com piscina e área de lazer para abrigar o seu escritório político.

No final das contas, o trio maranhense na Casa Alta praticamente se iguala quando o assunto é ‘investir’ em sua atividade parlamentar. Weverton torrou: R$ 444.351,58; Roberto, R$ 440,820,71, e Eliziane R$ 441.413,04.

Os embarques e desembarques do pedetista não levantam suspeitas de possível desvio ou abuso do dinheiro público. Os preços das passagens são de conhecimento do mercado e comum a qualquer consumidor. Ao contrário de outros tipos de prestação de serviço, como assessoria técnica e divulgação de mandato, que não se pode mensurar.

No entanto, permite viajar que a locomoção do senador para fazer pré-campanha no Maranhão foi bancada com recursos da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar.

Saiu do bolso do eleitor!

Weverton relembra passado na UMES, mas omite ação penal por apropriação indébita e estelionato

Imagem: Reprodução
Prescrição livrou pedetista. Benefício foi concedido porque senador, à época dos crimes atribuídos a ele, era menor de 21 anos.

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) publicou nas redes sociais vídeo em que mostra sua trajetória política, desde à época de estudante secundarista, como aliado do ex-governador Jackson Lago, até a chegada ao Congresso Nacional.

Em um dos trechos, intercalada com imagens de um jovem magrela e de roupas surradas em atos da famigerada UMES (União Municipal de Estudantes Secundaristas), a gravação diz que quando os estudantes lutavam por meia-entrada em São Luís, o pedetista “estava lá”.

Inserida por aliados no pacote de pré-campanha ao governo do Estado nas eleições de 2022, a peça de marketing tenta se antecipar e diminuir o impacto negativo do período em Weverton esteve na UMES, que pelo relevante interesso social deve ser explorado por adversários no pleito: segundo investigação do Ministério Público, o pedetista praticou os crimes de apropriação indébita qualificada e estelionato quando comandou a entidade.

Apesar da gravidade dos fatos e do farto material apresentado pela acusação, Weverton conseguiu se livrar da ação penal iniciada no Judiciário maranhense e encerrada no STF (Supremo Tribunal Federal), não por reconhecimento de inocência, absolvição, mas por declaração de extinção de punibilidade, por prescrição.

O benefício, que ocorre quando se esgota o prazo que o Estado tem para punir, foi concedido porque Weverton, à época dos crimes atribuídos a ele, era menor de idade.

Pelo Código Penal, conforme estabelecido no artigo 115, “são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos”.

Weverton presidiu a UMES entre novembro de 1998 a junho de 2000. Nascimento em 8 de dezembro de 1979, à época, ainda não havia completado 21 anos de idade, o que fez incidir a regra.

Segundo o parecer da PGR (Procuradoria-Geral da República), acolhido pela ministro do Supremo Rosa Weber, tendo em vista que, desde a data do recebimento da denúncia, em dezembro de 2002, até a data em que ele teve a ação penal analisada pelo STF, em dezembro 2013, já haviam se passado mais de 11 anos. “Mesmo que o réu fosse condenado à pena máxima cominada para os crimes a ele imputados, ainda assim incide a prescrição, eis que o prazo de 16 (dezesseis) anos previsto no art. 109, II, do Código Penal deve ser computado pela metade”, anotou.

Apesar do passado, apontado por órgãos de investigação e de controle como, malandro, em uma costura política envolvendo o pleito anterior, o pedetista foi escolhido por Flávio Dino em 2018 para uma das duas vagas ao Senado naquela chapa.

Para 2022, porém, o mandatário apoia e deixará como sucessor o vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Pesou para a unção, segundo Dino, além da capacidade de unir o grupo, os critérios de probidade e de honestidade.

“São Pedro, no sistema de crenças cristãs, é aquele santo que tem a chave do céu. Eu acho, decorridos seis anos e pouco de governo, que governo é, um pouco, ter a chave nas mãos. A questão fundamental é: o que fazer com ela? O que fazer com essa chave? Há quem queira a chave do governo do Estado apenas para abrir o cofre. Abrir o cofre para pegar o dinheiro e aumentar o seu patrimônio pessoal. Infelizmente, acontece isso na política”, alertou o chefe do Executivo, sem citar Weverton, durante ato institucional em junho do ano passado.

Luciano Genésio pode pegar 30 anos de prisão se for condenado pelos 3 crimes apontados pela PF

Erlanio Xavier, Luciano Genésio (ao centro)
 e Weverton Rocha - Foto: Reprodução
Prefeito afastado de Pinheiro foi indiciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Investigação apura desvio de dinheiro em contratos de R$ 38 milhões da saúde e da educação.

Luciano Genésio (PP), prefeito afastado de Pinheiro, pode pegar pelo menos até 30 anos de prisão se for condenado à pena máxima somada pelos três crimes atribuídos a ele pela Operação Irmandade.

O gestor foi indiciado pela Polícia Federal por suposta prática de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Para peculato, de acordo com o art. 312 do Código Penal, a pena é de reclusão, de 2 a 12 anos, e multa. Já lavagem de capitais, segundo o art. 1º, caput, da lei 9.613/84, reclusão, de três a dez anos, e multa. E integrar organização criminosa, reclusão, de três a oito anos –que pode ser agravada para quem exerce o comando, individual ou coletiva da orcrim–, e multa.

Sigiloso, o caso está sob relatoria do desembargador Cândido Ribeiro, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região.

A Operação Irmandade foi deflagrada em 12 de janeiro último, e cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, incluindo endereços ligados a Luciano Genésio.

Segundo a Polícia Federal, a investigação apura desvio de recursos públicos federais em contratos de R$ 38 milhões destinados à saúde e à educação do município.

Ainda de acordo com a investigação, duas empresas contratadas pela gestão municipal e que seriam pertencentes ao próprio Luciano Genésio teriam transferido parte dos recursos públicos recebidos pela prefeitura para a conta pessoal do mandatário logo após os pagamentos.

A PF diz que, ao tomar conhecimento de que era alvo de investigação, em vez de diminuir ou mesmo cessar os desvios, a organização criminosa ampliou a movimentação financeira ilícita.

Foi pedida a prisão preventiva do prefeito de Pinheiro, mas a medida foi negada por Cândido Ribeiro. O magistrado decidiu como suficiente determinar o afastamento do gestor municipal do cargo, e a proibição de acessar ou frequentar as dependências da prefeitura, de manter contato com outros investigados e de se ausentar da cidade durante a apuração.

Na única manifestação pública sobre o caso, Luciano Genésio diz ser “homem responsável e obediente às leis”.

Fonte: Política Local / Via Blog do Garrone e Atual7