Livros






Barriga de trigo: Livre-se do trigo, livre-se dos quilos a mais e descubra seu caminho de volta para saúde – 2013 -
'Barriga de trigo' mostra que parar de comer trigo - mesmo o integral, considerado mais saudável - pode ajudar a perder peso, reduzir gordura localizada e eliminar vários problemas de saúde. Fundamentado em décadas de estudos clínicos e nos resultados extraordinários que observou depois de orientar milhares de pacientes a parar de comer trigo, o doutor William Davis apresenta argumentos contundentes contra esse ingrediente tão onipresente. De fácil leitura, instigante e fundamentado em pesquisa criteriosa, 'Barriga de trigo' apresenta uma perspectiva nova e de importância vital sobre os problemas de saúde mais preocupantes de nossos tempos.



O segredo de Espinosa Capa comum – dezembro 2023
Inspirando-se na prodigiosa vida do maior filósofo português, José Rodrigues dos Santos nos mostra como Bento de Espinosa pôs fim à idade das trevas e inventou o mundo moderno. Há perguntas cujas respostas têm um preço elevado a pagar. Amsterdã, 1640. Um judeu é excomungado na Sinagoga Portuguesa por questionar as Sagradas Escrituras. Uma criança assiste a tudo. O pequeno Bento de Espinosa é considerado o maior prodígio da comunidade portuguesa de Amsterdã, mas o episódio planta nele a semente da dúvida: E se a Bíblia estiver mesmo errada? A suspeita irá lançar Bento em sua maior busca intelectual. Quem realmente escreveu os textos sagrados? Qual é a verdade sobre Deus? O que é, afinal, a natureza? Mas essa é uma busca proibida, e depressa o jovem judeu português descobre que terá de pagar um preço terrível pelas suas perguntas. Os rabinos judeus e os pregadores cristãos o perseguem e o acusam do pior dos crimes: a heresia.

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Uma história da imaginação: Como e por que pensamos o que pensamos Capa comum – 2023
Atravessando diferentes campos, como ciência, política, antropologia, religião, cultura e filosofia, o renomado historiador Felipe Fernández-Armesto revela as emocionantes e perturbadoras histórias de nossos saltos imaginativos ― dos primeiros Homo sapiens aos dias de hoje. Ele desafia as convenções que rondam o tema e nos conduz por séculos e continentes para tentar responder a como e por que surgiram ideias que marcaram e continuam a ditar os rumos da humanidade.
Com elegância e erudição ímpares, Fernández-Armesto inova ao propor uma história global das ideias, rastreando suas origens e conexões, e ligando a Europa a polos culturais milenares, como a China e o Oriente Médio. Assim, nos mostra que noções como a de um deus amoroso, ou a de que todos os homens são iguais, não nasceram exatamente onde imaginávamos.

Nesta ode à alegria da imaginação, veremos que a mente ― ou a aptidão para produzir ideias ― é a principal causa de mudança, o lócus onde a diversidade humana começa. E que nossas ideias são a fonte de nossa mutável e volátil história como espécie.



1492 - O ano em que o mundo começou Capa comum – 2017 - Embora a historiografia eurocêntrica consagre 1492 como o ano em que o navegador Cristóvão Colombo chegou à América, os outros continentes também efervesciam em acontecimentos. Na Ásia, na Europa e na África, pipocavam guerras, acordos comerciais, perseguições e disputas religiosas, caracterizando um momento particularmente profícuo e agitado de nossa história, cujas consequências foram sentidas em quase todas as partes do globo. Em 1492, o historiador Felipe Fernández-Armesto reconstitui de forma original essa atmosfera fervilhante, destrinchando os episódios que explicam o surgimento da modernidade e que tornaram possível o mundo em que vivemos. Uma viagem na companhia de personagens célebres como Isabel de Castela, Zheng He e muitos outros.



Brasil dos humilhados Capa comum – Maio 2022Neste livro, Jessé Souza demonstra com clareza nosso real lugar no mundo e apresenta a importância de compreender como nossa elite intelectual, submissa à elite do dinheiro, construiu uma imagem distorcida do Brasil disfarçando todo tipo de privilégio injusto. Em um texto elucidativo e de fácil leitura, Brasil dos humilhados descortina as bases elitistas do pensamento social brasileiro dominante que culpa o povo, supostamente inferior e corrupto, pelo seu próprio abandono. Além disso, expõe como as elites econômicas e políticas se apropriam dessa “inteligência” para aumentar seus domínios sobre a população e dinamizar seus ganhos. Sabemos que é difícil explicar o Brasil, país de extensas riquezas e de sociedade abissalmente desigual. Quando recorremos às respostas oferecidas pela ciência social brasileira desde 1930, lidamos com visões hegemônicas sobre nós mesmos que são usadas pela elite e sua imprensa para nos descrever como mais desonestos, mais feios e mais burros que os habitantes do Norte global, como se estivéssemos amaldiçoados a reproduzir tipos sociais inconfiáveis.

Essa visão provinciana e depreciativa do povo brasileiro foi determinada pelas ideias dos intérpretes mais importantes do país, como Sérgio Buarque de Holanda, e trazida até a atualidade por outros pensadores fundamentais, como Raymundo Faoro e Roberto Da Matta, influenciando a maior parte da inteligência nacional até hoje. Com a legitimação científica, a “tolice da inteligência brasileira” – expressão irônica de Jessé Souza para se referir a essas leituras enviesadas do nosso pensamento social – se alastrou por toda a sociedade: das elites industriais, financistas e da mídia aos partidos políticos, da direita à esquerda. Isso fez com que estigmas sobre a suposta corrupção do povo, a miséria criada por culpa própria e a preguiça se somassem, criando uma autoimagem do Brasil como nação sem futuro e da percepção dos brasileiros como seres desprovidos de virtudes.

“O sociólogo Jessé Souza questiona as bases do pensamento nacional.” - El País

“A tese central deste livro de Jessé Souza é que tamanha ‘violência simbólica’ só é possível pelo sequestro da ‘inteligência brasileira’ para o serviço não da imensa maioria da população, mas sim do 1% mais rico. Isso que possibilita a justificação, por exemplo, de que os problemas brasileiros não vêm da extraordinária concentração de riqueza, mas sim da ‘corrupção do Estado’, levando a uma falsa oposição entre Estado demonizado e mercado virtuoso.” - Fernando Nogueira da Costa

“O cerne da contribuição de Jessé Souza reside na tentativa de mostrar que as sociedades modernas ‘centrais’ e ‘periféricas’ não são tão distintas como parecem.” - Alexandre de Freitas Barbosa

“Para o entendimento das práticas artísticas e literárias em um país de tão marcante desigualdade (...), as várias originais contribuições de Jessé Souza são capazes de produzir ecos estridentes.”- Gabriel Estides Delgado



A elite do atraso: Da escravidão a Bolsonaro - 2019Quem é a elite do atraso? Como pensa e age essa parcela da população que controla grande parte da riqueza do Brasil? Onde está a verdadeira e monumental corrupção, tanto ilegal quanto "legalizada", que esfola tanto a classe média quanto as classes populares? A elite do atraso se tornou um clássico contemporâneo da sociologia brasileira, um livro fundamental de Jessé Souza, o sociólogo que ousou colocar na berlinda as obras que eram consideradas essenciais para se entender o Brasil. Por meio de uma linguagem fluente, irônica e ousada, Jessé apresenta uma nova visão sobre as causas da desigualdade que marca nosso país e reescreve a história da nossa sociedade. Mas não a do patrimonialismo, nossa suposta herança de corrupção trazida pelos portugueses, tese utilizada tanto à esquerda quanto à direita para explicar o Brasil. Muito menos a do brasileiro cordial, ambíguo e sentimental.

No âmago da interpretação de Jessé não está a corrupção política. Para ele, a questão a partir da qual se deve explicar a história passada e atual do Brasil – e de suas classes, portanto – não é outra senão a escravidão. Sob uma perspectiva inédita, ele revela fatos cruciais sobre a vida nacional, demonstrando como funcionam as estruturas ocultas que movem as engrenagens do poder e de que maneira a elite do dinheiro exerce sua força invisível e manipula a sociedade – com o respaldo das narrativas da mídia, do judiciário e de seu combate seletivo à corrupção.




A Tolice da Inteligência Brasileira Capa comum – 25 novembro 2015Todos os dias indivíduos normalmente inteligentes e classes sociais inteiras são feitos de tolos para que a reprodução de privilégios injustos seja eternizada entre nós. Para enxergar com clareza nosso real lugar no mundo, é fundamental compreender como nossa elite intelectual submissa à elite do dinheiro construiu uma imagem distorcida do Brasil de modo a disfarçar todo tipo de privilégio injusto. Os poucos que hoje controlam tudo precisam desse “exército de intelectuais” do mesmo modo como os coronéis do passado precisavam de seu pequeno exército de cangaceiros. Com uma abordagem teórica e histórica inédita, este livro oferece um caminho para devolver ao brasileiro a possibilidade de compreender as reais contradições de sua sociedade. Nos bolsos do 1% mais rico da população brasileira, está o resultado do trabalho dos 99% restantes. E assim é há muito tempo, diante do olhar passivo de toda a população. Se a maioria subjugada raramente levanta a voz contra esse estado de coisas, é porque a violência física que antes permitia uma desigualdade tão grande e uma concentração de renda tão grotesca foi substituída, no Brasil formalmente democrático de hoje, por uma espécie de “violência simbólica”, que se disfarça em convencimento pelo melhor argumento. Ao dominarem todas as estruturas do poder, da informação e da inteligência, os privilegiados monopolizam os recursos que deveriam ser de todos e abrem caminho para a exploração do trabalho da imensa maioria sob a forma de taxa de lucro, juros, renda da terra ou aluguel. Tamanha violência simbólica só é possível pelo sequestro da inteligência brasileira em prol desse 1% mais rico, que passa a monopolizar os bens e recursos escassos, sejam materiais ou ideais. Em vez de apontar para as causas reais da concentração da riqueza social e para a exclusão da maioria, essas concepções de intelectuais servis ao poder nos levam a acreditar que nossos problemas advêm da “corrupção apenas do Estado”, levando a uma falsa oposição entre o Estado demonizado, tido como ineficiente e corrupto, e um mercado visto como reino de todas as virtudes. Como as falsas contradições estão sempre no lugar de contradições reais, este livro é um apelo à inteligência viva dos brasileiros de modo a desvelar os mecanismos simbólicos que possibilitam a reprodução de uma das sociedades mais desiguais e perversas do planeta.



As duras verdades do sistema capitalista

Com linguagem acessível, Eduardo Moreira, que vem sendo citado por ícones das esquerdas brasileiras – como Luiza Erundina, Fernando Haddad, Guilherme Boulos e Ciro Gomes –, oferece, em O que os donos do poder não querem que você saiba, meios para que os leitores descubram por si mesmos por que ser bem informado é algo valioso – um valor real, palpável e até financeiro.

O autor oferece ferramentas para que todos possam entender como funcionam o capitalismo –  “um modelo que depende intrinsicamente da desinformação em massa” – e o lucrativo mundo das finanças. Discute como o sistema manipula sentimentos ancestrais, comuns a todas as pessoas, para vender mais produtos e serviços. E também analisa o que o sistema capitalista e o socialista têm de melhor.

Sem cair em dogmatismos e fórmulas prontas, Eduardo Moreira apresenta as duras verdades que os ricos e poderosos buscam esconder com gastos astronômicos em propaganda e com a compra de influência a favor de seus próprios interesses. Desejando contribuir com a formação de um pensamento crítico, genuíno e emancipado, o autor compartilha com leitores e leitoras suas descobertas ao longo de sua vida profissional e pessoal sobre o sistema político, econômico e financeiro em que estamos inseridos.




Primeiro livro brasileiro que analisa como a estrutura do neoliberalismo atua nas instituições que deveriam assegurar o jogo democrático Este é um livro essencial, que submete a realidade brasileira a uma crítica rigorosa e esclarece de que maneira a população e as agências estatais, com especial destaque para o Poder Judiciário, acabam sendo manipuladas para o beneficio de um pequeno e privilegiado grupo. Em Estado Pós-Democrático, Rubens R R Casara levanta a hipótese de que a lógica neoliberal minou as estruturas do Estado Democrático de Direito. Em favor do lucro, do mercado e da circulação do capital financeiro, desapareceriam os limites ao exercício do poder e à onipotência das elites. Os impactos dessa mudança são sentidos não apenas no campo jurídico, mas também na sociedade, que, progressivamente, passa a naturalizar a opressão e o afastamento dos direitos fundamentais. Segundo Marcia Tiburi: “É a partir da premissa do ‘falso caráter extraordinário do momento’ que Rubens Casara, autor deste livro mais do que necessário à compreensão de nossa época, nos chama a pensar sobre o sentido da própria democracia nas condições do mercado, substituto da noção de vida no contexto da razão neoliberal.”




A crise da democracia é um fenômeno brasileiro? O que faz com que as pessoas aceitem, passivamente, ter seus direitos flexibilizados ou eliminados?

A sensação de caos social dos dias de hoje é o resultado de um processo histórico que só foi possível a partir do “sucesso” do capitalismo e do correlato empobrecimento subjetivo. A intenção deste livro é fazer o leitor refletir sobre essas questões e demonstrar que ainda existe uma faísca viva no projeto democrático e na visão de uma sociedade que se caracterize pela solidariedade mais do que pelo egoísmo. Mas, qualquer projeto revolucionário no século XXI não pode ser construído a partir das mesmas bases dos projetos revolucionários do século XIX. Revolucionários liberais e socialistas dos séculos que nos antecederam não imaginavam o que nós seríamos capazes de fazer com o Estado, a sociedade e o indivíduo. Precisamos recuperar nossa sensibilidade histórica. Sem a compreensão histórica, não há interação possível entre sujeito e objeto, sem história não há dialética (nem a compreensão de que inexistem sujeitos à margem das relações sociais) ou possibilidade de transformação social.



Coronelismo enxada e voto Capa comum – 2012

Um dos marcos inaugurais da moderna ciência política no Brasil, Coronelismo, enxada e voto continua pleno de validade mais de sessenta anos após sua primeira publicação - a despeito do desaparecimento quase completo do país agrário que o inspirou. O rigor demonstrado por Victor Nunes Leal em sua interpretação de documentos históricos, legislações e dados estatísticos (então novidade nos trabalhos de ciências humanas realizados no país); a escrita fluente, livre de empáfia bacharelesca e torneada segundo a melhor tradição do ensaísmo de interpretação nacional; os insights inéditos sobre a estrutura sistêmica do coronelismo, que transcendia o âmbito do mandonismo local para entranhar-se nos mais elevados escalões da República: diversos são os méritos deste livro, concebido como tese de concurso para a cátedra de política da antiga Universidade do Brasil (atual UFRJ), onde Nunes Leal ensinou entre 1943 e 1969. O coronelismo, sistema arcaico e brutal, foi o principal sustentáculo político da República Velha (1889-1930). Segundo o autor, a concessão do oficialato da Guarda Nacional - milícia imperial criada em 1831 - aos grandes proprietários de terras e escravos selou a ilegítima aliança entre o poder público e os interesses privados desses mandachuvas. Já na República, os ex-cativos e seus descendentes logo se incorporaram à esfera de influência eleitoral dos herdeiros da casa-grande. Desse modo, sucessivos governos estaduais e federais se elegeram com os “votos de cabresto” dos grotões. Embora há muito a supremacia dos caudilhos rurais seja apenas um episódio de nossa história, suas nefastas consequências ainda se fazem sentir na arcaica distribuição fundiária do país.



Os donos do poder: Formação do patronato político brasileiro - 2021

Neste trabalho incontornável do pensamento social brasileiro, Raymundo Faoro se debruça sobre o tema do patrimonialismo e dos limites entre público e privado. Inclui prefácio e posfácios inéditos, e fortuna crítica.

Em sua obra-prima, Raymundo Faoro examina quase seis séculos de história para traçar as raízes do patrimonialismo brasileiro e a formação do estamento burocrático, que se apropria dos aparatos políticos-administrativos e usa o poder público em benefício próprio. Publicada pela primeira vez em 1958, Os donos do poder utiliza conceitos da sociologia weberiana ― até então relativamente pouco difundida no país ― e converteu-se em um clássico de interpretação do Brasil, destacando-se por sua análise original e erudita.

Esta edição inclui prefácio de José Eduardo Faria, posfácio de Bernardo Ricupero e Gabriela Nunes Ferreira, além de três textos de fortuna crítica, que demonstram como Faoro construiu um trabalho cuja pertinência para a compreensão das relações entre Estado e sociedade se estende até os dias de hoje.

“Pensar o Brasil passou a ser algo diferente a partir do livro clássico de Faoro.” ― Celso Furtado

Os donos do poder é uma análise admirável do funcionalismo como fator decisivo não apenas na organização política e social do país, mas da própria unidade nacional.” ― Antonio Candido





Nesta nova coleção de textos, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento.

A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, ela se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em ambos os casos, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento. Diz ele: “Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui.”

Ailton Krenak é um filósofo originário: desentranha do pensamento indígena uma forma que os ocidentais se habituaram a reconhecer como 'filosofia’ e a confronta, à medida que também a aproxima, com os modos especulativos europeus e outras cosmovisões tradicionais.” ― Muniz Sodré




Uma reflexão a um só tempo acessível e erudita sobre a diferença entre ser e parecer.

A fábula de Giges, presente no segundo livro da República de Platão, na qual um camponês encontra um anel capaz de lhe conceder o poder da invisibilidade, é o tema do mais novo livro de Eduardo Giannetti.

Em uma análise do experimento mental de se viver sem impedimentos ou censura social, O anel de Giges nos convida a pensar a natureza de nosso comportamento para além de leis e amarras morais. Para tal, Giannetti examina os ideais de plenitude e felicidade das tradições filosóficas ocidentais e como as diferentes escolas de pensamento ético ― de Platão ao cristianismo, de Kant ao utilitarismo ― reagiriam diante do desafio do anel.

Neste livro, o autor de Autoengano volta a encorajar o leitor a desconfiar de si mesmo e se questionar sobre suas atitudes enquanto espectador de sua própria vida em circunstâncias inusuais: o que você faria se o anel chegasse às suas mãos?




Um livro comovente que traz a herança dos clássicos.Bibiana e Belonísia são filhas de trabalhadores de uma fazenda no Sertão da Bahia, descendentes de escravos para quem a abolição nunca passou de uma data marcada no calendário. Intrigadas com uma mala misteriosa sob a cama da avó, pagam o atrevimento de lhe pôr a mão com um acidente que mudará para sempre as suas vidas, tornando-as tão dependentes que uma será até a voz da outra. Porém, com o avançar dos anos, a proximidade vai desfazer-se com a perspectiva que cada uma tem sobre o que as rodeia: enquanto Belonísia parece satisfeita com o trabalho na fazenda e os encantos do pai, Zeca Chapéu Grande, entre velas, incensos e ladainhas, Bibiana percebe desde cedo a injustiça da servidão que há três décadas é imposta à família e decide lutar pelo direito à terra e a emancipação dos trabalhadores. Para isso, porém, é obrigada a partir, separando-se da irmã. Numa trama tecida de segredos antigos que têm quase sempre mulheres por protagonistas, e à sombra de desigualdades que se estendem até hoje no Brasil, Torto Arado é um romance polifónico belo e comovente que conta uma história de vida e morte, combate e redenção, de personagens que atravessaram o tempo sem nunca conseguirem sair do anonimato, conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa.



Valendo-se de uma ampla reunião de dados estatísticos, Lilia M. Schwarcz examina algumas das raízes do autoritarismo brasileiro, bastante antigas e arraigadas, embora frequentemente mascaradas pela mitologia nacional.

Os brasileiros gostam de se crer diversos do que são. Tolerantes, abertos, pacíficos e acolhedores são alguns dos adjetivos que habitam frequentemente a mitologia nacional. Neste livro urgente e necessário, Lilia M. Schwarcz reconstitui a construção dessa narrativa oficial que acabou por obscurecer uma realidade bem menos suave, marcada pela herança perversa da escravidão e pelas lógicas de dominação do sistema colonial.

Ao investigar esses subterrâneos da história do país ― e suas permanências no presente ― a autora deixa expostas as raízes do autoritarismo no Brasil, e ajuda a entender por que fomos e continuamos a ser uma nação muito mais excludente que inclusiva, com um longo caminho pela frente na elaboração de uma agenda justa e igualitária.




Aliando texto acessível e agradável, vasta documentação original e rica iconografia, Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Starling propõem uma nova (e pouco convencional) história do Brasil.

Nessa travessia de mais de quinhentos anos, se debruçam não somente sobre a "grande história" mas também sobre o cotidiano, a expressão artística e a cultura, as minorias, os ciclos econômicos e os conflitos sociais (muitas vezes subvertendo as datas e os eventos consagrados pela tradição). No fundo da cena, mantêm ainda diálogo constante com aqueles autores que, antes delas, se lançaram na difícil empreitada de tentar interpretar ou, pelo menos, entender o Brasil.

A história que surge dessas páginas é a de um longo processo de embates e avanços sociais inconclusos, em que a construção falhada da cidadania, a herança contraditória da mestiçagem e a violência aparecem como traços persistentes.

Esta edição inclui novo pós-escrito das autoras, que joga luz sobre a situação recente do país: a democracia posta em xeque, os desdobramentos das manifestações populares e o impeachment de Dilma Rousseff, entre outros acontecimentos marcantes dos últimos anos.




Por que ler Uma breve história do Brasil? Porque longe de ser uma disciplina dispensável, a História está enraizada em tudo. Ela é um instrumento dos mais importantes para a gente refletir e se conhecer. O país de ontem deixou inúmeras marcas no de hoje. Vivemos, sim, à sombra de nosso passado. Porém, voltados para o futuro. Para nos reconhecermos no concerto das nações, será cada vez mais necessário nos conhecermos melhor. Daí a importância deste livro. Em linguagem acessível, ele oferece múltiplas informações sobre o passado, não de maneira enciclopédica ou acadêmica, mas de forma articulada e viva, que permita a cada leitor compartilhar o conhecimento capaz de enriquecer seu dia a dia como cidadão do mundo. Mas, sobretudo, como brasileiro.



Primeiro livro de um dos maiores filósofos do século XIX, O nascimento da tragédia despertou polêmica pela ousadia da abordagem e pela militância estética em favor de Wagner, mas se tornou uma das obras mais influentes do século XX. A Companhia das Letras o lança agora numa nova tradução, assinada por Paulo César de Souza.

Publicado no início de 1872, em meio a controvérsias, O nascimento da tragédia teve grande influência nos estudos sobre a Antiguidade, na filosofia e nas artes do nosso tempo.

Estimulado pela metafísica de Schopenhauer e pelas concepções e composições de Richard Wagner, Nietzsche distingue duas correntes na cultura grega, a apolínea e a dionisíaca, e discute a natureza da cultura em geral, a relação entre arte, sofrimento e conhecimento, e as precondições para o ressurgimento da grande arte trágica, que traria consigo a renovação do mundo.

A nova edição vem acompanhada do texto “Verdade e mentira no sentido extramoral”, de 1873, que prenuncia a crítica da razão e da linguagem que Nietzsche desenvolveria em obras da maturidade, e conta com posfácio de André Luís Mota Itaparica.




Nietzsche considerava Além do bem e do mal seu livro mais importante e mais abrangente. Quase todos os temas de sua filosofia madura estão presentes aqui: o perspectivismo, a vontade de poder e suas ramificações, a crítica da moralidade, a psicologia da religião e a definição de um tipo de homem nobre. Há também aforismos sobre arte e sexualidade, caracterizações de vários povos e países e muitas opiniões sobre personalidades históricas e artísticas. Tudo num estilo de grande beleza e precisão, a que não faltam humor, poesia e dramaticidade. Terminada a leitura, o leitor compreenderá por que as principais correntes de pensamento do século XX - como o existencialismo, a filosofia analítica e a psicanálise - reconheceram em Nietzsche um precursor.



Escrito como complemento a Além do bem e do mal, este livro é composto de três ensaios que, sob ângulos diversos, tratam da origem dos nossos conceitos morais. Interpretando a evolução da ética como uma história da crueldade, Nietzsche critica as mais caras ideologias da tradição religiosa e filosófica ocidental - a compaixão, a igualdade, a crença na verdade - e expõe algumas de suas teses mais importantes e controversas. "As três dissertações que compõem esta Genealogia são, no que toca a expressão, intenção e arte da surpresa, talvez o que de mais inquietante até agora se escreveu. Dionísio, como se sabe, é também o deus das trevas. A cada vez um começo calculado para desorientar, frio, científico, irônico mesmo, intencionalmente temporizador. Aos poucos, mais agitação; relâmpagos isolados; verdades bem desagradáveis anunciando-se ao longe com surdo zumbido - até ser enfim alcançado um tempo feroce em que tudo se lança adiante com tremenda tensão. No final, a cada vez, entre detonações terríveis inteiramente, uma verdade nova se faz visível em meio a espessas nuvens."Friedrich Nietzche, em Ecce homo, 1888.


Nietzsche e os Sentidos da Vida




Quantas vezes você tentou ler a Bíblia, mas desistiu por achar a leitura cansativa e complicada? Mas, no fundo, continuou com vontade de conhecer esses textos por ter consciência de sua importância na história da humanidade. Agora você vai ter a oportunidade de conhecer o que há de essencial na Bíblia, pois A História é um livro que vai prender sua atenção do princípio ao fim. É de fato uma bela história. A Bíblia é uma narrativa repleta de amor, ódio, disputas, conquistas e milagres. Ela nos traz poesia, cultura, episódios históricos e teologia. É um verdadeiro romance de suspense, um livro de sociologia, uma lição de História – tudo isso em torno do conflito eterno entre o bem e o mal.

O texto nos faz conhecer pessoas que, apesar de pertencerem a épocas e lugares muito diferentes, são extremamente parecidas conosco em nossas buscas e paixões. Para facilitar a compreensão, este livro utiliza trechos extraídos da Nova Versão Internacional da Bíblia e apresenta os fatos em ordem cronológica, da Criação ao Apocalipse, em 32 capítulos claros e concisos. A História traz ainda um prefácio de Max Lucado e Randy Frazee, além de perguntas para reflexão, uma lista dos personagens, mapas, linha do tempo, notas e comentários explicativos. Com seu comprovado poder de orientar vidas e fornecer respostas aos mais diversos questionamentos, este livro conta a emocionante jornada de um povo em busca de salvação e está repleto de ensinamentos profundos e poderosos.




Uma nova compreensão da história a partir da tese de Marx de que “o modo de produção econômico determina a organização da sociedade” recolocou a questão ao debate político: qual é o papel do indivíduo na história? O autor ensina que a história decorre em função de leis objetivas; mas os homens fazem a história na medida em que atuam (avançando) ou não (retrocedendo), em função dessas leis, de forma que somente a ação de indivíduos que se dedicam à organização, à teoria e à preparação das massas em lutas concretas poderá levar à revolução social. Texto adotado em cursos de Filosofia.




Neste livro breve mas abrangente, o historiador de renome mundial Federico Finchelstein explica por que os fascistas consideravam mentiras simples e muitas vezes odiosas como verdade, e por que muitos de seus seguidores acreditavam em suas falsidades. Ao longo da história do século XX, muitos defensores das ideologias fascistas consideraram mentiras políticas como a verdade encarnada em seu líder. De Hitler a Mussolini, os líderes fascistas capitalizaram com a mentira como base de seu poder e de sua soberania popular.

Essa história continua no presente, no qual as mentiras parecem substituir cada vez mais a verdade empírica. Agora que as notícias reais são apresentadas como "fake News" e notícias falsas se tornam políticas de governo, Uma breve história das mentiras fascistas nos incita a lembrar que a atual discussão sobre "pós-verdade" tem uma longa linhagem política e intelectual que não podemos ignorar.



Como as fake news, as teorias da conspiração e os algoritmos estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar eleições

Aos olhos dos seus eleitores, as *deficiências* dos líderes populistas se transformam em qualidades, sua inexperiência demonstra que não pertencem ao círculo da “velha política”, e sua incompetência é uma garantia da sua autenticidade. As tensões que causam em nível internacional são vistas como mostras de sua independência, e as fake News, marca inequívoca de sua propaganda, evidenciam sua liberdade de pensamento.




Mulheres protagonistas da história e mulheres esquecidas por ela, mulheres que sonham e mulheres castigadas por sonhar, mulheres que sobrevivem e mulheres que nos ajudam a sobreviver. As mulheres que atravessam os relatos de Eduardo Galeano comovem por sua determinação, sua desobediência constante e também por sua fragilidade. Galeano compartilha a intensidade de personagens femininos marcados pelo peso de uma causa, como Joana d’Arc, Rosa de Luxemburgo, Eva Perón ou as Mães da Praça de Maio, pela sua própria formosura e talento, como Marilyn Monroe, Rita Hayworth, Frida Kahlo, Alfonsina Storni, Camille Claudel ou Josephine Baker. 

Também compartilha as façanhas coletivas de mulheres anônimas: aquelas que lutaram na Comuna de Paris, as que impregnam os templos africanos da Bahia com seus cânticos, as que - num prostíbulo da Patagônia argentina - se negaram a receber os soldados que tinham reprimido a greve dos peões. Como a personagem que abre o livro, a Sherazade de As mil e uma noites que a cada jornada contava uma nova história ao rei para permanecer viva, Galeano entrega em cada relato sua maestria de narrador oral e de artesão da linguagem, para conjurar o esquecimento mas também para celebrar a experiência daquelas que nunca se resignam.'



Nesta obra, Eduardo Galeano procura provocar emoções e consciências. Nestas páginas, que transitam pela ironia e, não raro pela indignação, desfilam uma enorme quantidade de fatos, eventos históricos e jornalísticos que buscam comprovar a incapacidade das pessoas de harmonizar justiça e liberdade.

"Há cento e trinta anos, depois de visitar o País das Maravilhas, Alice entrou num espelho para descobrir o mundo ao avesso. Se Alice renascesse em nossos dias, não precisaria atravessar nenhum espelho: bastaria que chegasse à janela." (Eduardo Galeno, "Se Alice voltasse")
No século XXI, o mundo ao avesso está à vista de todos; o mundo tal qual é, com a esquerda na direita, o umbigo nas costas e a cabeça nos pés.




É impossível entender o Brasil sem levar em conta a contradição que nos persegue: a combinação de moderno e tradicional que freia o nosso desenvolvimento social e político e que se renova a cada momento. Somos uma sociedade de história lenta. Essa difícil combinação faz com que setores da sociedade historicamente marcados pela tradição conservadora, como a Igreja, tenham se tornado ativos protagonistas da revolução e das mudanças sociais profundas. E que setores da sociedade organizados em partidos de esquerda ou de centro-esquerda tenham assumido a missão conservadora de fazer da ordem o princípio regulador do progresso e do passado o tempo regulador do possível e do futuro. Somos uma sociedade barroca, dominadas pelos adornos da aparência.



Em No labirinto do cérebro, o dr. Paulo Niemeyer Filho divide com o leitor sua experiência como neurocirurgião e, de forma clara e acessível, descreve não só o funcionamento do cérebro como as mais recentes descobertas nessa área, explorando temas tão variados como a formação da memória, os mistérios da dor ou os efeitos por vezes inusitados de um distúrbio cerebral. A essa narrativa somam-se ainda as histórias fascinantes ― e às vezes surpreendentes ― de casos que acompanhou desde o início de sua carreira, e também os que ouviu de seu pai, o dr. Paulo Niemeyer, considerado o maior nome da neurocirurgia brasileira.

Este livro é um relato apaixonado e franco sobre a prática diária da medicina, que traz histórias de superação, fala dos riscos enfrentados no combate às doenças cerebrais, os preparativos e desafios que envolvem uma cirurgia. Mas não só isso. Seguindo a melhor tradição dos livros de divulgação científica, Niemeyer discorre sobre as grandes descobertas e a evolução da medicina, apontando também seus caminhos e possibilidades.



Um dos mais influentes pensadores da atualidade, Ailton Krenak vem trazendo contribuições fundamentais para lidarmos com os principais desafios que se apresentam hoje no mundo: a terrível evolução de uma pandemia, a ascensão de governos de extrema-direita e os danos causados pelo aquecimento global.

Crítico mordaz à ideia de que a economia não pode parar, Krenak provoca: “Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do Banco Central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, com a economia deles. Ninguém come dinheiro”. Para o líder indígena, “civilizar-se” não é um destino. Sua crítica se dirige aos “consumidores do planeta”, além de questionar a própria ideia de sustentabilidade, vista por alguns como panaceia.

Se, em meio à terrível pandemia de covid-19, sentimos que perdemos o chão sob nossos pés, as palavras de Krenak despontam como os “paraquedas coloridos” descritos em seu livro Ideias para adiar o fim do mundo, que já vendeu mais de 50 mil cópias no Brasil e está sendo traduzido para o inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.

A vida não é útil reúne cinco textos adaptados de palestras, entrevistas e lives realizadas entre novembro de 2017 e junho de 2020.



Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas.

Ailton Krenak nasceu na região do vale do rio Doce, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração mineira. Neste livro, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.

Essa premissa estaria na origem do desastre socioambiental de nossa era, o chamado Antropoceno. Daí que a resistência indígena se dê pela não aceitação da ideia de que somos todos iguais. Somente o reconhecimento da diversidade e a recusa da ideia do humano como superior aos demais seres podem ressignificar nossas existências e refrear nossa marcha insensata em direção ao abismo.

“Nosso tempo é especialista em produzir ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar e de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta e faz chover. [...] Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história.”

Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros. Ouvi-lo é mais urgente do que nunca. Ideias para adiar o fim do mundo é uma adaptação de duas conferências e uma entrevista realizadas em Portugal, entre 2017 e 2019.




livro inédito de Ciro Gomes, é um convite para debater racionalmente o país que somos e o país que desejamos ser. “É minha contribuição pessoal a uma reflexão inadiável sobre o Brasil, as raízes de seus graves problemas e as pistas para sua solução”, escreve o autor na introdução. 

A frase reflete o espírito da obra e de seu autor: não só oferecer um diagnóstico das principais questões que atrapalharam o nosso desenvolvimento com democracia, liberdade e justiça, como também apresentar um vasto conjunto de ideias capazes de direcionar o Brasil rumo a um futuro desejável. 

Seu livro sintetiza, com preocupação, a proposta que ele vem fazendo Brasil afora durante esse período que considera dramático na história brasileira, que vai dos anos do governo de Dilma Rousseff e Michel Temer ao começo da gestão de Jair Bolsonaro: escapar da polarização que restringe o país a dois lados antagônicos que não dialogam e bloqueiam qualquer debate racional sobre os problemas a combater e as soluções a encontrar. A maioria dos brasileiros, ele lembra, espera e merece mais do que essa polarização irracional. 

Ele enumera diversos pontos que considera fundamentais para um Projeto Nacional de Desenvolvimento, abordando questões como o papel do Estado, impostos, educação, cultura, meio ambiente, superação da pobreza, a agenda necessária de reformas, segurança e a defesa da democracia. Em Projeto Nacional: O dever da esperança, Ciro Gomes oferece um roteiro de trabalho para devolver ao Brasil a esperança, a possibilidade de voltarmos a acreditar na política como uma forma de chegar a um futuro melhor. São ideias expostas para serem debatidas – a cortina aberta para a divergência civilizada que busca não destruir o inimigo, mas (re)construir uma nação por meio do consenso.




O relato de uma das maiores jornalistas da atualidade sobre as ameaças à liberdade de imprensa no Brasil e no mundo.

Dias antes do segundo turno da eleição de 2018, Patrícia Campos Mello publicou a primeira de uma série de reportagens sobre o financiamento de disparos em massa no WhatsApp e em redes de disseminação de notícias falsas, na maior parte das vezes em benefício do então candidato Jair Bolsonaro. Desde então, a repórter tornou-se alvo de uma violenta campanha de difamação e intimidação estimulada pelo chamado gabinete do ódio e por suas milícias digitais.

Em A máquina do ódio, Campos Mello discute de que forma as redes sociais vêm sendo manipuladas por líderes populistas e como as campanhas de difamação funcionam qual uma censura, agora terceirizada para exércitos de trolls patrióticos repercutidos por robôs no Twitter, Facebook, Instagram e WhatsApp ― investidas que têm nas jornalistas mulheres suas vítimas preferenciais. Os bastidores de reportagens da jornalista e os ataques de que foi vítima servem de moldura para um quadro mais amplo sobre a liberdade de imprensa no Brasil e no mundo, numa prosa ao mesmo tempo pessoal e objetiva.

Campos Mello acompanhou a utilização crescente das redes sociais nas eleições internacionais que cobriu: nos Estados Unidos, em 2008, 2012 e 2016; na Índia, em 2014 e 2019. À experiência de observadora do avanço dos tecnopopulistas e seu “manual para acabar com a mídia crítica”, somou-se a de protagonista involuntária no front de uma guerra contra a verdade. Relato envolvente de um dos capítulos mais turbulentos de nossa história recente, A máquina do ódio é também um manifesto em defesa da informação.




Sempre ouvimos teorias sobre conspirações guiando o mundo, comandadas pelo establishment político, ditadas por sociedades secretas, confrarias, religiões e organizações à sombra do Estado. No entanto, nunca eram apresentadas provas, documentos que atestassem a real existências das tramas. Até agora. Este livro mostra que, além de existirem, não se trata de algo secreto nem discreto, mas de uma guerra aberta, declarada e constante, que nos distrai com sua tática de colocar socialistas contra liberais, esquerda contra direita, capitalismo vs comunismo. Fomos divididos em torcidas de uma falsa disputa, e os que realmente vencem nem precisam entrar em campo, sempre estiveram juntos em um terceiro lado, que não estava disputando nada, apenas nos ocupando enquanto mantinham o poder. São os grandes banqueiros e elites globais que dirigem o mundo. Não à toa eles se vendem como socialistas, benevolentes e altruístas, há método nisso tudo: decidem as opções que você tem para votar, em que causas acredita, quais alimentos são saudáveis e o que deve consumir em todos os aspectos: bens móveis, imóveis e culturais. Famílias como Rockefeller, Morgans, Rothschilds e grupos como Bildeberg, Frankfurt e outros super-ricos são os personagens daqui, sempre ligados a figuras como Lênin, Trótski, Mao Tsé-Tung, Hitler, Karl Marx e tantos outros. Com as revelações apresentadas, pode-se decidir, com mais consciência, de quais causas, movimentos e ideais realmente vale a pena participar.




O autor de O mundo de Sofia mergulha neste livro no universo complexo e contraditório das religiões. Juntamente com o jornalista Henry Notaker e o professor Victor Hellern, ele investiga todas as formas de religiosidade, expondo suas semelhanças e diferenças, define e contextualiza religiões, apresenta deuses desconhecidos e oferece ao leitor a possibilidade de conhecer um mundo em que não faltam demonstrações de sabedoria, fé e, claro, muitos conflitos. Cada uma a seu modo, todas as religiões exaltam valores como compaixão, fraternidade e honestidade, ao mesmo tempo em que expõem as fragilidades e contradições da natureza humana. 

Dos diversos conflitos que marcam as disputas religiosas no mundo à reafirmação da pluralidade de crenças, neste livro o escritor norueguês propicia um contato intelectual esclarecido e generoso em relação a um dos pilares da vida da humanidade. E isso mesmo quando mostra o ponto de vista de pessoas que não têm religião - como os ateus, os agnósticos, os materialistas, os racionalistas convictos, os marxistas e os humanistas radicais. 

Com simplicidade e erudição, O livro das religiões descreve as características e a base de cada fé, e mostra também um abrangente quadro de referência das interrogações e angústias espirituais não-religiosas. Para complementar, a edição brasileira - a segunda no mundo, após a publicação original na Noruega - conta ainda com um apêndice sobre as religiões no Brasil, elaborado pelo cientista social Antônio Flávio Pierucci.




Origens do totalitarismo tornou-se um clássico logo depois de sua publicação, e até hoje a obra é considerada a história definitiva dos movimentos políticos totalitários. Hannah Arendt primeiro elucida o crescimento do antissemitismo na Europa Central e Ocidental nos anos 1800 e prossegue com a análise do imperialismo colonial europeu desde 1884 até a deflagração da Primeira Guerra Mundial. 

A última seção discute as instituições e operações desses movimentos, centrando-se nos dois principais regimes totalitários da nossa era: a Alemanha nazista e a Rússia stalinista. Arendt considera a transformação de classes em massas, o papel da propaganda para lidar com o mundo não totalitário e o uso do terror como fatores essenciais para o funcionamento desse tipo de regime. E no brilhante capítulo de conclusão, ela avalia a natureza de isolamento e solidão como precondições da dominação total. “Um formidável instrumento de análise, aqui e agora, para desvendar os elementos de autoritarismo, de opressão, que sobrevivem no liberalismo dos regimes democráticos ou no socialismo que se liberaliza.” - Paulo Sérgio Pinheiro “A incisiva e inesgotável sugestividade do abrangente pensamento de Hannah Arendt torna este livro [...] ponto de referência indispensável para a reflexão político-filosófica no mundo contemporâneo.” - Celso Lafer




A intuição, segundo Osho, é a percepção direta da realidade, sem a interferência dos preconceitos e sistemas de crença da nossa mente. Trata-se de um “conhecimento além da lógica” e só aqueles que são capazes de ir além das limitações da lógica e da análise conseguem encontrar meios criativos para enfrentar as mudanças e novidades da vida diária. Nesse livro, Osho mostra como remover os obstáculos que anuviam a nossa intuição, de modo que ela possa florescer e proporcionar uma nova qualidade de inteligência e integridade à nossa vida.




Neste livro aparecem comerciantes industriais e financistas mas o "capitalismo" não é mencionado exceto em um ou dois conceitos rigorosamente definidos e com significado estritamente limitado. Há nobres cavaleiros e camponeses mas não "feudalismo". Há mais detalhes sobre o século XIII em Túnis que em Paris, mais sobre o século XVI na Sibéria que em Moscou. O socialismo é abordado mais da perspectiva dos Estados Unidos que da Rússia o Renascimento é visto mais da Hungria que da Itália. A história da China dos primeiros Mings por exemplo, é abordada através de uma ótica dos animais nas jaulas imperiais; a do império espanhol do século XVIII, através das plantas do jardim Botânico de Madri. "Parem de pensar no motor da história, parem de pensar em mecanismos explicados cientificamente. Só tem duas constantes na história, a condição humana e a relação entre os sexos".




Neste livro, a historiadora e professora Ana Caroline Campagnolo revê a trajetória do feminismo, confrontando as alegadas motivações e supostas conquistas do movimento com suas reais consequências na história cultural do Ocidente e, em especial, do Brasil. Em vez de adotar a periodização consagrada que divide a história do feminismo em três "ondas", Campagnolo identifica cinco fases que marcaram o desenrolar desse movimento de traços ideológicos. Essas etapas remontam ao século XV e se estendem até os nossos dias, "em que se vê ameaçada a civilização que nossos antepassados levantaram a peso de ouro e esforço de sangue".



Confesso que vivi (Português) – 2019

Em sua obra autobiográfica, o poeta chileno Pablo Neruda narra desde as memórias de sua longínqua infância até o duro golpe que derrubou Salvador Allende do governo chileno. Através do apaixonante relato dos fatos mais interessantes de sua jornada, Neruda afirma que sua vida foi feita de todas as vidas: as vidas do poeta. Ele confessa: “Do que deixei escrito nestas páginas se desprenderão sempre ― como nos arvoredos de outono e como no tempo das vinhas ― as folhas amarelas que vão morrer e as uvas que reviverão no vinho sagrado.” Seja na prosa, seja na poesia, a intensidade lírica do poeta contagia e nos arrebata com sua habilidade literária.




Sentimento do mundo (Português) - 2012


Publicado em 1940, Sentimento do mundo permanece, tantos anos depois, ainda um dos livros mais celebrados da carreira de Drummond. Não é para menos: o livro enfileira poemas clássicos como “Sentimento do mundo”, “Confidência do Itabirano”, “Poema da necessidade” - é possível que versos do livro inteiro tenham sido impressos no inconsciente literário brasileiro, tamanha é sua repercussão até hoje. Já estabelecido no Rio e observando o mundo (e a si mesmo) de uma perspectiva urbana, o Drummond de Sentimento do mundo oscila entre diversos polos: cidade x interior, atualidade x memórias, eu x mundo. Perfeita depuração dos livros anteriores, este é um verdadeiro marco - e como se isso não bastasse, é o livro que prepara o terreno para nada menos do que A rosa do povo (1945). Por isso a ênfase, ao longo de todo o livro, na vida presente.



A Mascara Da Morte Rubra. So Um Conto (Português) - 2007

Enquanto a Morte Rubra dizima o povo, o Príncipe encastela-se em uma de suas propriedades, inviolável construção, onde a peste jamais poderia adentrar. Blindando sua fortaleza das emanações da terrível epidemia, promove festas, bailes e todo o tipo de diversão. E lá permaneceria enquanto o mundo não anunciasse o fim do perigo. Num desses bailes, no entanto, uma presença chama a atenção de todos aqueles que se julgam invulneráveis.





O caçador de histórias (Português) Capa comum – 12 maio 2016


Eduardo Galeano (1940-2015) é, sem sombra de dúvida, uma das vozes mais originais das letras da América Latina nas últimas décadas. Num estilo de escrita único, só seu, transitou entre a história, a micro-história, a ficção, a memória e até mesmo a poesia. Sempre à caça de histórias que merecessem ser contadas, conquistou legiões de fiéis admiradores. Escrito durante seus últimos anos de vida, O caçador de histórias é o derradeiro presente do autor a seus leitores. A força das histórias aqui reunidas mostra que Galeano foi, até o final, um caçador feliz, curioso em relação a tudo, até mesmo quanto ao fim. Eis o coroamento de uma obra que foi celebrada com deleite por várias gerações e que, certamente, o será por muitas outras pela frente.



Os filhos dos dias (Português) – 27 Julho 2012

Inspirado na sabedoria dos maias, Eduardo Galeano escreveu um livro que se situa como uma espécie de calendário histórico, onde de cada dia nasce uma nova história. Provocante, intenso e sensível como toda obra desse escritor uruguaio, "Os filhos dos dias" agrega 366 relatos que compõem a História, desde a Antiguidade até o presente.






O livro dos abraços – 19 Outubro 2005


Tratar a memória como coisa viva, bicho inquieto: assim faz Eduardo Galeano quando escreve. Sua memória pessoal e a nossa memória coletiva, da América. Quando escreve, ele mostra que a história pode - e deve - ser contada a partir de pequenos momentos, aqueles que sacodem a alma da gente sem a grandiloquência dos heroísmos de gelo, mas com a grandeza da vida. Assim é este O livro dos abraços. Em suas andanças incessantes de caçador de histórias, Galeano vai ouvindo tudo. O que de melhor ouviu ele transforma em livros como este, onde lembra como são grandes os pequenos momentos e como eles vão se abraçando, traçando a vida. Abra este livro com cuidado: ele é delicado e afiado como a própria vida. Pode afagar, pode cortar. Mas seja como for, como a própria vida, vale a pena.



Era da pós-verdade: Desonestidade e enganação na vida contemporânea - 2018

Embora sempre tenha havido mentirosos, as mentiras geralmente têm sido contadas com hesitação, uma pitada de ansiedade, um bocado de culpa, um pouco de vergonha, e, pelo menos, alguma timidez. Agora, pessoas inteligentes que somos, apresentamos razões para manipular a verdade, de modo que possamos dissimular sem culpa. Ralph Keyes chama isso de pós-verdade. Vivemos em uma era da pós-verdade. Nós levamos a sociedade pela qual pagamos. Neste caso, isso significa uma sociedade pós-verdadeira. Mesmo que mais mentiras estejam sendo ditas do que nunca, para o autor não há maior propensão humana a contar mentiras. O que ele acredita é que uma disposição antiga para enganar os outros está sendo facilitada de novas maneiras.




A eleição disruptiva: Por que Bolsonaro venceu (Português) 2019

Leitura obrigatória para compreender não apenas a eleição de Jair Bolsonaro, mas também o Brasil de hoje. A eleição presidencial de 2018 foi um marco na política brasileira. Tivemos a vitória de um candidato que, de acordo com a maioria dos analistas e dos líderes políticos, tinha poucas chances de vencer. Tivemos também a quebra do longo ciclo político nacional dominado pela rivalidade entre PT e PSDB. Neste livro, Maurício Moura e Juliano Corbellini conseguem explicar o resultado das urnas com simplicidade – o que não é fácil – por meio de duas perguntas essenciais: 1) Quais eram os principais anseios do eleitor? e 2) Como esse eleitor estava se informando? A análise desvenda o paradoxo da eleição de Bolsonaro a despeito da falta de recursos e apoio, e também evidencia por que os autores estavam no grupo bastante restrito que enxergava a vitória do candidato muito antes de a eleição começar.





Manipulados: como a Cambridge Analytica e o Facebook invadiram a privacidade de milhões e botaram a democracia em xeque (Português) Capa Comum – 20 jan 2019

Quando Brittany Kaiser entrou na Cambridge Analytica, ela era uma jovem profissional especializada em relações internacionais que procurava um emprego. Veterana da campanha de 2008 de Barack Obama, Kaiser considerava que o uso de dados obtidos através da internet tinha um futuro brilhante, sobretudo para propósitos humanitários, como prevenir genocídios, transgressões aos direitos humanos e outros abusos de poder. A experiência que teve na Cambridge Analytica, porém, abriu seus olhos para os riscos que essa indústria à margem da lei representa para a privacidade e para a democracia. Manipulados é o relato de uma testemunha ocular sobre a perturbadora história de ascensão e queda da Cambridge Analytica e de seu líder, Alexander Nix. Kaiser revela ao público como a política intencionalmente relaxada do Facebook e a falta de leis que regulamentem a coleta de Big Data permitiu que essas empresas conhecessem a fundo a população, separando pessoas em grupos estatísticos para que pudessem manipulá-las mais facilmente. Através de fake news, mensagens com conteúdo racista e forte difamação dos adversários políticos, a Cambridge Analytica possibilitou acontecimentos imprevisíveis: o retorno do fascismo e da extrema direita, a vitória o Brexit e a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Foi após esse fato que Kaiser, uma democrata convicta, se deu conta da terrível verdade sobre como ela mesma e a empresa em que trabalhava ajudaram Trump a chegar ao poder. Assim, arriscando sua carreira, seus relacionamentos e sua segurança pessoal, ela denunciou às autoridades as práticas antiéticas dessa indústria, chegando a testemunhar perante o parlamento britânico sobre o Brexit e auxiliando Robert Mueller na investigação sobre a interferência russa nas eleições americanas de 2016. Com histórias jamais reveladas ao público, Manipulados narra reuniões secretas com a equipe de campanha de Trump e dá detalhes sobre as promessas que a Cambridge Analytica fez para garantir a vitória nas eleições de 2016. Além disso, Kaiser defende que uma regulamentação urgente é necessária, argumentando que a fiscalização legal da indústria não é apenas justificável, mas essencial para garantir a democracia. Afinal, as consequências persistem e, se nada for feito, as eleições de 2020 podem ser facilmente comprometidas.



Escravidão – Vol. 1: Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares (Português) Capa Comum – 20 ago 2019


Depois de receber diversos prêmios e vender mais de 2,5 milhões de exemplares no Brasil, em Portugal e nos Estados Unidos com a série 1808, 1822 e 1889, o escritor Laurentino Gomes dedica-se a uma nova trilogia de livros-reportagem, desta vez sobre a história da escravidão no Brasil. Resultado de seis anos de pesquisas e observações, que incluíram viagens por doze países e três continentes, este primeiro volume cobre um período de 250 anos, do primeiro leilão de cativos africanos registrado em Portugal, na manhã de 8 de agosto de 1444, até a morte de Zumbi dos Palmares. Entre outros aspectos, a obra explica as raízes da escravidão humana na Antiguidade e na própria África antes da chegada dos portugueses, o início do tráfico de cativos para as Américas e suas razões, os números, os bastidores e os lucros do negócio negreiro, além da trajetória de alguns de seus personagens mais importantes, como o Infante Dom Henrique, patrono das grandes navegações e descobrimentos do século XV e também um dos primeiros grandes traficantes de escravos no Atlântico. Esta é uma história de dor e sofrimento cujos traços ainda são visíveis atualmente em muitos dos locais visitados pelo autor, como Luanda, em Angola; Ajudá, no Benim; Cidade Velha, em Cabo Verde; Liverpool, na Inglaterra; e o cais do Valongo, no Rio de Janeiro.Os dois volumes seguintes, a serem publicados até as vésperas do bicentenário da Independência Brasileira, em 2022, serão dedicados ao século XVIII, o auge do tráfico de escravos, e ao movimento abolicionista que resultou na Lei Áurea de 13 de maio de 1888, chegando até o persistente legado da escravidão que ainda hoje assombra o futuro dos brasileiros.




Entre 1700 e 1800, cerca de dois milhões de homens e mulheres foram arrancados de suas raízes africanas, embarcados à força nos porões dos navios negreiros e transportados para o Brasil. Muitos seriam vendidos em leilões públicos antes de seguir para as senzalas onde, sob a ameaça do chicote, trabalhariam pelo resto de suas vidas. No final do século XVIII, a América Portuguesa tinha a maior concentração de pessoas de origem africana em todo o continente americano.

No segundo volume de Escravidão - Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil, Laurentino Gomes concentra-se no século XVIII. O período representou o auge do tráfico negreiro no Atlântico, motivado pela descoberta das minas de ouro e diamantes no país e pela disseminação, em outras regiões da América, do cultivo de cana-de-açúcar, arroz, tabaco, algodão e outras lavouras marcadas pelo uso intensivo de mão de obra cativa.

Nenhum outro assunto é tão importante e tão definidor da nossa identidade nacional quanto a escravidão. Conhecê-lo ajuda a explicar o que fomos no passado, o que somos hoje e também o que seremos daqui para a frente. Em um texto impactante que inclui imagens e gráficos, Laurentino Gomes lança o segundo volume de sua obra, resultado de 6 anos de pesquisas, que incluíram viagens por 12 países e 3 continentes.




O tão esperado terceiro e último volume da trilogia Escravidão, de Laurentino Gomes

Do autor dos best-sellers 1808, 1822 e 1889

Na tarde em que o príncipe dom Pedro chegou às margens do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, o Brasil estava empanturrado de escravidão. Comprar e vender gente era o maior negócio do novo país independente. Homens e mulheres escravizados perfaziam mais de um terço do total de habitantes, estimado em 4,7 milhões de pessoas. Outro terço era composto por negros forros e mestiços de origem africana – uma população pobre, analfabeta e carente de tudo, dominada pela minoria branca. Os indígenas, já dizimados por guerras, doenças e invasão de seus territórios, sequer apareciam nas estatísticas.

O último livro da trilogia Escravidão é dedicado ao século XIX; à Independência; ao Primeiro e ao Segundo Reinados; ao movimento abolicionista, que resultou na Lei Áurea de 13 de maio de 1888; e ao legado da escravidão, que ainda hoje emperra a caminhada dos brasileiros em direção ao futuro. A escravidão era, na definição de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, "um cancro que contaminava e roía as entranhas da sociedade brasileira". Disseminado por todo o território, o escravismo perpassava todas as atividades e todas as classes sociais. Maior território escravista da América em 1822, o Brasil assim se manteria até o final do século XIX, com sua rotina pautada pelo chicote e pela violência contra homens e mulheres escravizados.

Nenhum outro assunto é tão importante e tão definidor da nossa identidade nacional quanto a escravidão. Conhecê-lo ajuda a explicar o que fomos no passado, o que somos hoje e também o que seremos daqui para a frente. Em um texto impactante e ricamente ilustrado com imagens e gráficos, Laurentino Gomes lança o terceiro volume de sua obra, resultado de 6 anos de pesquisas, que incluíram viagens por 12 países e 3 continentes.



Uma história da tatuagem no Brasil (Português) Capa dura – Edição padrão, 26 ago 2019

por Silvana Jeha (Autor)


Uma História da Tatuagem no Brasil, da historiadora Silvana Jeha, é o mais ambicioso livro sobre o tema já publicado no Brasil. A autora passou anos realizando uma profunda pesquisa nos arquivos do Carandirú, na Biblioteca Nacional, em registros da Marinha e na literatura de Machado de Assis, João do Rio, Plínio Marcos e outros.O resultado abarca dois séculos e é um retrato do Brasil de marinheiros, prostitutas, escravizados, soldados rasos, criminosos, imigrantes e gente à margem da história oficial do país. Na pele dos tatuados, mapas que levam aos piratas, às cruzadas, à magia mediterrânea e a tradições que aportam no Brasil vindas da Síria, da Itália, de Angola, do Japão, da Dinamarca, da Oceania e tantos outros lugares.A autora junta o rigor acadêmico com um texto fluído, apaixonado, ao mesmo tempo divertido e erudito. Uma História da Tatuagem no Brasil é uma leitura deliciosa mesmo para quem não é especialmente interessado no tema.O livro traz uma rico e surpreendente material iconográfico, quase todo inédito. E o projeto gráfico é da Casa Rex, um dos mais premiados escritórios de design gráfico do Brasil.Uma edição de luxo, em capa dura.“Um livro maravilhoso, que nos ajuda a conhecer o país em que vivemos”Drauzio Varella.





Valsa brasileira: Do boom ao caos econômico (Português) Capa Comum – Edição padrão.


Entre 2006 e 2017, a economia brasileira viveu numa montanha russa. Do segundo mandato de Lula ao impeachment de Dilma Rousseff, o país passou por alguns dos anos de maior prosperidade de sua história, mas também viveu uma crise Sem precedentes. O que aconteceu? Este livro sugere uma resposta. Segundo a autora, os obstáculos para a continuidade do crescimento inclusivo de 2006 e 2010 eram superáveis, mas optou-se por fazer deles pretexto para uma malsucedida mudança de rumo. Laura Carvalho não se limita ao diagnóstico, e propõe uma nova agenda, partindo do princípio de que o aprofundamento da democracia cabe, sim, no orçamento. A tese é simples: uma agenda para todos, que não tema os investimentos públicos nem o Estado de bem-estar social. É com esse espírito polêmico e propositivo que Laura Carvalho dá sua contribuição no momento em que, chacoalhado por convulsões políticas, o Brasil está na encruzilhada do futuro.



Breve história da justiça (Português) Capa Comum – Edição padrão, 2 mai 2018
por David Johnston (Autor), Fernando Santos (Tradutor)


Um mergulho profundo na história da justiça, desde suas origens no direito babilônico e no direito hebraico, passando pelo pensamento grego até chegar aos textos contemporâneos de Rawls e de outros pensadores modernos, incluindo introduções às obras de Platão, de Aristóteles, dos utilitaristas e de Kant. Em narrativa sofisticada e acessível, David Johnston alia discussão filosófica a cruciais questões contemporâneas acerca da justiça.





Autores: Steven Levitsky e‎ Daniel Ziblatt


Uma análise crua e perturbadora do fim das democracias em todo o mundo Democracias tradicionais entram em colapso? Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt - dois conceituados professores de Harvard - respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível. Para isso comparam o caso de Trump com exemplos históricos de rompimento da democracia nos últimos cem anos: da ascensão de Hitler e Mussolini nos anos 1930 à atual onda populista de extrema-direita na Europa, passando pelas ditaduras militares da América Latina dos anos 1970. E alertam: a democracia atualmente não termina com uma ruptura violenta nos moldes de uma revolução ou de um golpe militar; agora, a escalada do autoritarismo se dá com o enfraquecimento lento e constante de instituições críticas - como o judiciário e a imprensa - e a erosão gradual de normas políticas de longa data. Sucesso de público e de crítica nos Estados Unidos e na Europa, esta é uma obra fundamental para o momento conturbado que vivemos no Brasil e em boa parte do mundo e um guia indispensável para manter e recuperar democracias ameaçadas.





Autora: Claudia Wallin

Páginas: 336



Uma incrível visita a uma das democracias mais ricas do mundo, onde os políticos ganham pouco, andam de ônibus, cozinham sua comida, lavam e passam suas roupas e são tratados como “você”.

Ler este livro é algo obrigatório para todo deputado, senador, ministro, juiz, desembargador, governador, presidente, secretário, prefeito, vereador. E sobretudo para o eleitor. Para ele, é quase um guia de sobrevivência na selva da política brasileira. Claudia Wallin trata da Suécia mas é impossível não pensar no Brasil a cada parágrafo. Com cinismo, cólera, amargura. Ou com esperança. Porque não? Afinal, prova que existem políticos que desconhecem o tratamento de “Excelência”. Que não tem mordomias, não aumentam seu próprio salário, não tem gabinete próprio. Que usam transporte público e não estão na vida pública para fazer fortuna. E que respeitam – e muito — o eleitor. Um sistema apoiado em três pilares: transparência, escolaridade e igualdade. Um dia, quem sabe, chegaremos lá. Ler e se envergonhar com estas páginas pode ser o começo.



Autor: Lira Neto


Os tempos estavam mudados, a Segunda Guerra Mundial já era história e ao ex-ditador, convertido num modesto estancieiro, apenas restavam as distrações das cavalgadas, do mate e dos charutos. Mas Getúlio, animal político com aguçado senso de sobrevivência, não estava totalmente acabado, apesar do que pensavam os jornais do Rio de Janeiro, quase todos alinhados à União Democrática Nacional (UDN) e ao Partido Social Democrático (PSD). Sua filha Alzira ― que havia permanecido na capital federal na companhia do marido, Ernani do Amaral Peixoto, e da mãe, Darcy ― tornou-se uma espécie de embaixadora plenipotenciária do getulismo, possibilitando ao ex-presidente perscrutar os bastidores do governo do general Eurico Gaspar Dutra e manter o controle sobre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Com sua consagradora eleição ao Senado e as imunidades de constituinte, em 1946 Getúlio pôde voltar ao Rio de Janeiro, num primeiro movimento de preparação do almejado retorno ao Catete. Mas a hostilidade aberta da oposição udenista e as tentações de uma velhice tranquila no pampa gaúcho fizeram de seu mandato parlamentar pelo PTB um breve interlúdio do confinamento em São Borja, com raras aparições em plenário. Alzira, sempre no Rio, permaneceu, no entanto, sua conselheira e informante privilegiada por meio de detalhadas cartas-relatórios. Apesar da derrota de candidatos que havia apoiado nas eleições regionais de 1947 e 48, Getúlio, sempre estimulado pela filha, deu a entender, em declarações à imprensa, que poderia concorrer ao primeiro posto da República. 



Autor: Lira Neto 


Após o breve interlúdio democrático, o golpe do Estado Novo em 1937 reinstituiu a ditadura aberta, inspirada no salazarismo e no fascismo italiano. A guinada autoritária, justificada pela necessidade de esmagar a subversão comunista, teve o respaldo da hierarquia militar e da poderosa Ação Integralista Brasileira, de extrema-direita. O experiente caudilho, no entanto, optou por prescindir da organização de massas que em última análise fragilizaria sua autoridade pessoal, e baniu todas as agremiações políticas, inclusive a AIB. A frustrada vingança integralista, com o assalto ao Palácio Guanabara em maio do ano seguinte, deu ensejo a mais repressão política, dirigida pelo sinistro chefe de polícia do Distrito Federal, Filinto Müller. No plano externo, a eclosão da Segunda Guerra Mundial marcou a reaproximação de Getúlio com as potências aliadas e, internamente, a decadência do regime estadonovista. Mas a contradição de lutar pela democracia na Europa e exercer o poder ditatorial no Brasil acabaria minando a sustentação de Getúlio nos quartéis. Em novembro de 1945, o general Góes Monteiro, seu antigo colaborador, liderou a rebelião militar que encerrou os primeiros quinze anos de Getúlio no Palácio do Catete.


Autor: Lira Neto


Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954) é a figura histórica sobre a qual mais se escreveu no Brasil. No entanto, na copiosa bibliografia dedicada a ele, não havia até agora uma biografia completa, de cunho jornalístico e objetivo, que procurasse reconstituir em minúcias a trajetória pessoal e política do personagem do modo mais isento possível. A monumental trilogia Getúlio, de Lira Neto, da qual se lança agora o primeiro volume, vem suprir com sobras essa lacuna. Ao longo de dois anos e meio, o autor se debruçou sobre uma vastíssima gama de documentos - muitos deles inéditos ou pouco explorados - para ajudar a decifrar a “esfinge Getúlio” e mostrar como foi possível que convivessem no mesmo indivíduo o revolucionário, o ditador, o reformador social e o demagogo. Sem desdenhar nenhum tipo de fonte ou arquivo, Lira Neto se serviu de cartas pessoais e memorandos oficiais, de diários íntimos, autos judiciais, boletins de ocorrência, notícias de jornal, anúncios de publicidade, charges, hinos, marchinhas, livros de memórias, entrevistas, depoimentos etc. O resultado desse árduo trabalho, acompanhado de um mergulho na bibliografia histórica sobre o período, é um relato envolvente, por vezes eletrizante, ao qual o talento narrativo do autor confere a vivacidade e o ritmo de um bom romance.






Mídia: Política propaganda e manipulação (Português) Capa Comum – 2013


Neste livro, Noam Chomsky fala sobre o poder de manipulação que a mídia exerce nos Estados democráticos modernos, os quais procuram fazer que o povo seja impedido de conduzir seus assuntos pessoais e que os canais de informação sejam estreita e rigidamente controlados. Ele diz como essa noção de Estado democrático se desenvolve e por que e como o problema da mídia e da desinformação se insere nesse contexto.





Autor: Robert Cialdini



O livro explica em linguagem clara e prática como somos persuadidos. Ele oferece informações essenciais não só para aqueles que vendem, mas também para aqueles que não querem comprar.” – Roger Fischer, diretor do Projeto de Negociação de Harvard e coautor de Como chegar ao sim. Depois de passar anos caindo na lábia de vendedores, arrecadadores de doações e operadores de telemarketing, o psicólogo Robert B. Cialdini resolveu se dedicar ao estudo da persuasão. Ele queria entender quais são os fatores que levam uma pessoa a dizer “sim” a um pedido e que técnicas exploram melhor esses fatores. Reunindo dados das mais recentes pesquisas científicas sobre o assunto, histórias de gente comum e a experiência adquirida ao se infiltrar em organizações que treinam os chamados “profissionais da persuasão”, Cialdini criou uma obra acessível, informativa e indispensável a todos aqueles que querem saber como influenciar pessoas e, ao mesmo tempo, se defender dos manipuladores.






Autor: Mark Manson



Mark Manson usa toda a sua sagacidade de escritor e seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. E ele faz isso da melhor maneira. Como um verdadeiro amigo, mark se senta ao seu lado e diz, olhando nos seus olhos: você não é tão especial. Ele conta umas piadas aqui, dá uns exemplos inusitados ali, joga umas verdades na sua cara e pronto, você já se sente muito mais alerta e capaz de enfrentar esse mundo cão.

Em síntese o livro trata de nossa cabeça, de nossa percepção como ser humano e de como a força das circunstâncias em ter uma vida perfeita nos faz sempre cair em armadilhas. Me identifiquei em várias partes do livro com o autor, que sim tem uma vida muito bem preenchida, mas aquela sensaçãozinha de que “estou fazendo algo errado” no fim não é tão ruim assim e serve como alerta para avaliarmos o rumo que nossa vida está e nos dá a chance de refletir e mudá-lo se necessário.


O texto reforça que uma das maiores capacidades do ser humano, é a de poder estar errado, de errar, e depois, a de poder corrigir ou permanecer errado.


O autor nos dá dicas e reflexões óbvias, mas verdadeiras, afinal estas, as verdadeiras, são sempre as melhores, para nos ajudar a compreender que nós, e somente nós, somos responsáveis pelas nossas emoções e emoções e consequente estado de espírito e felicidade. O livro é recheado de exemplos de pessoas e eventos que começaram ruim e se deram bem e vice versa e faz o balanço de como “não dar a mínima é importante em nossas vidas.


Este trecho sintetiza um pouco da linha de pensamento do autor: “Pessoas com limites fortes não têm medo de chiliques, discussões ou tristeza. Pessoas com limites fracos morrem de medo dessas coisas e sempre moldarão o próprio comportamento para se adequar aos altos e baixos da montanha-russa emocional do relacionamento.

Este é um dos melhores livros que li este ano e um dos poucos que me fizeram parar para pensar na vida literalmente.


Não se iluda este é um livro sério que trata de coisas sérias da vida.






Autor: DAVID ROCK

CAMPUS - 256 páginas

Não dizer aos outros o que fazer é uma das maneiras mais eficazes de liderança. Pois, se não é possível controlar o que pensam, é possível melhorar a forma como pensam e, dessa forma, melhorar tanto a produtividade, de uma forma geral, quanto a comunicação entre líderes e subordinados. Como hoje em dia as empresas contratam cada vez mais pessoas para a realização de trabalhos intelectuais, aperfeiçoar o pensamento, ou seja, oferecer subsídios para que o profissional maximize sua capacidade de pensar e de aplicar suas idéias, é uma das maneiras mais rápidas e efetivas de melhorar o desempenho. Por isso, este livro oferece um guia prático para melhorar o desempenho de equipes de trabalho, aumentando a produtividade, elevando a confiança e promovendo maior satisfação.




Autor: Mario Sergio Cortella
Editora: Planeta

Ano: 2018 

"Todo mundo já usou algumas dessas justificativas para o insucesso: “Eu tento, tento e não funciona”; “não tenho sorte”; “não dou pro negócio”; “por mais que eu ande, não saio do lugar”; “não fico fazendo marketing pessoal”. Em A sorte segue a coragem! Oportunidades, competência e tempos de vida, o professor Mario Sergio Cortella afirma que não se pode atribuir o sucesso ou o fracasso somente a forças externas ao indivíduo. Em vinte capítulos, o autor de Por que fazemos o que fazemos? Um dos maiores best-sellers brasileiros dos últimos anos, discute comportamentos comuns a todos e aponta caminhos para que cada um cultive a própria sorte. Confira os tópicos abordados neste livro: Êxitos e fracassos: será o destino? O destino me persegue? A ocasião faz o padrão... A pessoa certa no lugar certo, na hora certa Coragem não é impulsividade! Sorte, iniciativa e ética A hora é agora! Casualidades oportunas... E quando a hora não é agora? Planejar, escolher, abdicar Tecnologia, ocupação e tédio ausente Estoque de conhecimento, partilha e humildade Pensar sobre mim, pensar minhas razões Tempo: aproveitar para não perder! Tempo livre, competência e inventividade O tempo passa mais depressa? Gerações, convivência e oportunidade recíproca O tempo passa; e nós? Decrepitudes, senilidades, vitalidades! Finitudes infinitas, infinitudes finitas"




Autor: Mario Sergio Cortella
Editora: Planeta
 Ano: 2017

Se você não existisse, que falta faria? Para responder à essa pergunta, o filósofo e escritor Mario Sergio Cortella discute o que é importante nessa vida. Não é ser famoso e nem acumular coisas e propriedades, em uma obsessão consumista.

Importante é ser importante para alguém, ou seja, fazer falta para alguém. Como? Neste livro, Cortella aponta alguns caminhos e nos faz pensar sobre as razões da existência.




Autor: Mario Sergio Cortella
Editora: Planeta

Ano: 2016 

Aflições Vitais Sobre Trabalho, Carreira E Realização

Bateu aquela preguiça de ir para o escritório na segunda-feira? A falta de tempo virou uma constante? A rotina está tirando o prazer no dia a dia? Anda em dúvida sobre qual é o real objetivo de sua vida? O filósofo e escritor Mario Sergio Cortella desvenda em Por que fazemos o que fazemos? as principais preocupações com relação ao trabalho.Dividido em vinte capítulos, ele aborda questões como a importância de ter uma vida com propósito, a motivação em tempos difíceis, os valores e a lealdade - a si e ao seu emprego.O livro é um verdadeiro manual para todo mundo que tem uma carreira mas vive sequestionando sobre o presente e o futuro. Recheado de ensinamentos como "Paciência na turbulência, sabedoria na travessia", é uma obra fundamental para quem sonha com realização profissional sem abrir mão da vida pessoal.



Eu sou Malala - 2013

Autor: Malala Yousafzai com Christina Lamb
Editora: Companhia das Letras

Esta é a história da menina mais corajosa do mundo. Malala Yousafzai, uma garota paquistanesa que se apresentou ao mundo disposta a lutar para ter direito a uma educação e que se tornou um ícone global de protesto pacífico, de luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos à valorização da mulher.

No livro Eu sou Malala (Ed. Companhia das Letras, 342 páginas), escrito em parceria com a jornalista inglesa Christina Lamb, a jovem de 16 anos, cheia de brio e talento, conta parte da sua história que, mesmo singular, acaba se tornando uma janela curiosa para um universo muitas vezes incompreendido pelo Ocidente. Em terras duras e sob a triste condição da sociedade diante do islamismo fundamentalista manipulado pelo Talibã, Malala não se calou. O livro conta os primeiros estágios do aprendizado na escola, as dificuldades de sobrevivência em uma terra na qual imperam as diferenças de status social, a paisagem desértica do vale do Swat e a vida sombria sob o jugo do terrorismo.

Diante da repressão extremista, ela detalha o atentado que quase lhe tirou a vida em 2012. Na busca de estudo e aprendizado, Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria, mas a recuperação milagrosa de Malala a levou em uma viagem extraordinária como inspiração para todo o mundo.

A trajetória, escrita de forma clara e de narrativa contemporânea, evoca e renova a necessidades de se lutar pela liberdade humana fé na capacidade humana de transformar o mundo. Em 2012, a ativista em defesa da educação para as meninas conquistou o Prêmio Nobel da Paz em um discurso inesquecível. “Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo”.

Eu sou Malala vendeu, só no Brasil, mais de cem mil exemplares e pode ser encontrado em diversas livrarias em todo o País.