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quarta-feira, 11 de maio de 2022

Aposta da Embraer, Eve cai 23% em estreia na Bolsa de NY

Foto: Reprodução

O mau começo na Bolsa, na verdade, segue um movimento que se observa já há alguns meses no segmento.

Apesar da forte queda na estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), os sócios da Eve – startup dos “carros voadores” da Embraer – apostam no potencial de longo prazo da companhia, que busca solucionar dois problemas atuais: o trânsito caótico das grandes cidades globais e a necessidade de redução das emissões de carbono. “Em dez anos, a Eve pode ter o tamanho da Embraer hoje”, afirmou o presidente da fabricante aeronáutica brasileira, Francisco Gomes Neto, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Ontem, enquanto executivos e investidores participavam de evento de listagem das ações em Wall Street – com direito a um simulador do eVTOL (sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem vertical) -, as ações da startup estreavam com queda. No fim do dia, os papéis caíram 23,5%, cotados a US$ 8,66.

TENDÊNCIA

O mau começo na Bolsa, na verdade, segue um movimento que se observa já há alguns meses no segmento. Todas as empresas que desenvolvem eVTOLs e abriram o capital registram desvalorização de seus papéis no mercado financeiro. Sem contar a Eve, o recuo, em média, é de 57,5%.

De acordo com o presidente da Embraer, a associação com a companhia de propósito específico (Spac, na sigla em inglês) Zanite ajudará a acelerar o negócio da Eve. Foi essa fusão, aprovada na semana passada, que possibilitou a listagem da Eve em Nova York.

No entanto, o mercado também tem mostrado desconfiança em relação às Spacs. De um total de 199 negócios que se fundiram a empresas de propósito específico para chegar à Bolsa americana, apenas 11% acumulam alta desde a estreia, segundo estudo da Renaissance Capital. Na média, a desvalorização é de 43%.

A Eve só deve entrar em serviço em 2026. A princípio, o eVTOL comportará quatro pessoas, além do piloto. No futuro, porém, a Eve mira um carro voador autônomo, segundo o presidente da Embraer. Mas tal passo deve ser dado apenas depois de 2030, de acordo com o executivo.

DESAFIOS

A forte baixa tem por trás também a perspectiva de longo prazo do negócio. Empresas de eVTOL têm o desafio de viabilizar seus produtos e implementá-los no mercado. Precisam desenvolver as tecnologias necessárias e também conseguir a certificação dos órgãos reguladores, além de criar a infraestrutura dos locais onde as aeronaves vão pousar, decolar e ser recarregadas.

Sobre a certificação, Gomes afirmou que a empresa já está trabalhando com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no Brasil, e com as autoridades nos EUA e na Europa.

A companhia já tem em mãos 1,8 mil cartas de intenção que somam US$ 5,4 bilhões em pedidos, feitos por 17 clientes de diversas regiões do mundo – entre eles, estão operadores de aviação e empresas de leasing.

A Eve possui hoje capital de US$ 380 milhões, recursos considerados suficientes para a empresa se manter até a certificação dos “carros voadores”, o que está previsto para ocorrer em 2025. Ou seja, estão descartadas, ao menos por ora, novas rodadas de investimento.

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo


quinta-feira, 21 de novembro de 2019

A mentira como instrumento de poder

Foto: Reprodução
Nada mais confortável do que ler apenas o que queremos acreditar. E políticos descobriram que podem sequestrar essa massa a seu favor e operar em um terreno fértil

A Primeira Guerra Mundial mudou a história da civilização. A partir daquele momento, atrocidades ganhariam uma nova dimensão, e o que a Europa viveu entre 1914 e 1918 abalaria os pilares da sociedade.

Ao fim do conflito, um esforço internacional se concretizou na criação de uma estrutura que tentaria impedir que aquela tragédia voltasse a ocorrer. O projeto ganhou sede em Genebra, recursos e milhares de horas de reuniões. Mas a Liga das Nações fracassaria alguns anos depois.

Um outro fenômeno ainda mais revelador, porém, foi notado nos anos que se seguiram ao fim do conflito. Cientistas de diversas áreas, profundamente machucados pela perda de alguns ou de todos os seus filhos nas trincheiras, passaram a recorrer a médiuns para que pudessem entrar em contato com os mortos.

Desesperados, sem razão para viver ou acreditar, muitas daquelas mentes optaram por colocar a ciência de lado e simplesmente acreditar que poderiam falar com seus filhos.

A história comovente é contada por Jay Winter, em seu livro Sites of Memory, Sites of Mourning. Feridos em suas almas, alguns deles deixaram suas convicções científicas na busca incerta por uma solução para sua dor.

Tal história pode ajudar a decifrar o motivo pelo qual, em plena era da internet, da ciência, do conhecimento e do acesso à informação, uma parcela da sociedade escolhe em acreditar numa promessa não comprovada, numa esperança, numa ilusão.

Diante de um mundo repleto de incertezas e do questionamento constante da suposta normalidade, não é de se estranhar que aqueles desconfortáveis com o aparente mal-estar saiam em busca de promessas, certezas e de garantias, ainda que fabricadas e mentirosas. E nada mais confortável do que ler apenas o que queremos acreditar. Sem contraditório, sem desconstrução.

Minada profundamente em seu orgulho, com um exército de desempregados, corrupção, 60 mil assassinatos e descobrindo que não existe um atalho para o desenvolvimento, uma parte da sociedade brasileira optou por apenas consumir o que possa confirmar as teses sobre as quais está construída. Infelizmente, muitas delas são racistas e autoritárias.

E um grupo no poder descobriu rapidamente que, com atalhos intelectuais, poderia sequestrar essa massa a seu favor e operar em um terreno fértil.

A desinformação não é uma novidade de nossa era. Governos mantiveram por décadas operações de enormes proporções para censurar e manipular a opinião pública. Desta vez, seus artífices possuíam um enorme arsenal tecnológico, com um poder inimaginável há apenas poucos anos.

Assim, nesse contexto, prosperaram pseudonotícias como a do "Kit Gay", a ameaça comunista iminente, a tese de que os termômetros estão nos locais errados, o poder ilimitado do Foro de São Paulo, o questionamento do formato do planeta e mesmo ideias conspiratórias de um astrólogo de rede social. A última dessas peças de desinformação foi transmita em rede nacional e dentro do próprio parlamento quando um blogueiro citou um suposto esquema de troca de armas nucleares entre Brasil e Cuba.

Sobre a enxurrada de elementos tóxicos, acompanham discursos de líderes charlatões especializados na venda de ilusões. Contam meias-verdades, apresentam falsas soluções simplistas e deixam uma brecha de silêncio suficiente para que aquelas populações preencham os vazios com seus preconceitos, temores e angústias.

Com um exército de contas falsas em redes sociais e uma milícia real pelo mundo digital, a receita está pronta para transformar aquela versão dos fatos na verdade chancelada para a manipulação.

Uma vez mais, nada de novo. Basta ver as estratégias adotadas pela Stasi ou da KGB para fazer implodir grupos de resistência com base na mentira, na divulgação de falsos informes e na destruição de reputações.

No século 21, essas informações fabricadas de forma deliberada vieram seguidas por um ataque diário contra os meios de comunicação, numa estratégia orquestrada de deslegitimar qualquer questionamento.

Constrói-se a legitimidade de canais paralelos da realidade, enquanto pilares da democracia são abalados numa estratégia por parte de um grupo que sabia que encontraria terreno fértil.

A mentira, portanto, passa a ser um instrumento de poder. E não é por acaso que, a cada quatro dias, o presidente Jair Bolsonaro dá uma declaração falsa ou imprecisa, segundo um levantamento do jornal Folha de S.Paulo. Não são deslizes. É um método.

Ela serve a várias funções: desviar a atenção das massas e da imprensa para evitar temas estruturais, recriar o passado para justificar decisões futuras ou simplesmente confundir atores que não ousariam cruzar essa linha.

A luta contra a desinformação certamente passa por uma questão de tecnologia e de Justiça. Mas o uso deliberado da angústia de uma população e o grau de aceitação de tais “notícias” devem servir de alerta para que se compreenda a dimensão dos problemas que se enfrenta.




Não bastará fechar um site e punir um difusor de desinformação se temos, ao mesmo tempo, um dos filhos do presidente, Carlos, confortavelmente publicando uma foto armado: de uma pistola e de um computador.

O antídoto terá de passar por uma sólida reação das instituições, por respostas sociais, pelo diálogo, pela aceitação das regras do jogo democrático e por um modelo que mostre que um caminho sustentável exige um longo trabalho. Também passa por uma educação que ensine a pensar, criticar e desconstruir. Não apenas a ser "útil" para o mercado de trabalho.

Uma verdadeira insurreição das mentes numa sociedade dividida e fragilizada não será construída da noite para o dia. No fundo, terá de ser permanente. Enfrentar a realidade da manipulação exigirá lidar com a dor, aceitar o contraditório, questionar as autoridades e construir uma sociedade em que líderes defendam os direitos de todos. Inclusive de seus adversários.

Desmontar o atual Zeitgeist será um missão tão penosa quanto necessária. Mas a busca não poderá ser por um novo partido no poder ou pela troca – uma vez mais – de ideologia. Mas uma busca pela civilização.

O debate sobre desinformação, portanto, não é sobre tecnologia. É sobre sociedade e democracia. E vai exigir muito mais que um debate na Câmara dos Deputados, regado a meias-verdades e muitas mentiras.

Por Jamil Chade 

(correspondente na Europa desde 2000, mestre em relações internacionais pelo Instituto de Altos Estudos Internacionais de Genebra e autor do romance O Caminho de Abraão (Planeta) e outros cinco livros).

Fonte EL PAIS


quinta-feira, 13 de abril de 2017

O Prefeito de Lagoa Grande do Maranhão!

Chico Freitas, Prefeito
de Lagoa Grande.
Já  conhecia Chico Freitas como colega de faculdade, homem de família e profissional competente, mas alguma coisa me dizia que ele seria um político profissional um dia
, só então você percebe que conhece verdadeiramente uma pessoa, quando ela previsivelmente se torna aquilo que você intuía.
 
Ele é uma das poucas pessoas a quem dou o título de amigo, daqueles que você conta nos dedos de uma mão quando te perguntam, quem é de fato seu amigo? Quando nos encontramos está sempre com um sorriso estampado no rosto.


Enfim, desde que me lembro a mais ou menos 17 anos, vi nele uma força da natureza,
Andrea, Chico
e Alexandre Freitas.
alguém que não
poderia ser chamado de conformista. Homem ativo, marido atencioso (tô mentindo amiguinha?), profissional competente, acadêmico atuante, pai exemplar e agora, político modelo!

Chico é dessas pessoas que você conhece e pensa, não é possível, esse cara não existe! Mas quem o conhece e está lendo esse post, deve estar naturalmente identificando sua personalidade aqui descrita.  

Entre as suas características mais marcantes estão, sem sombra de dúvida, o humor inteligente, o  senso de dever social e a sua conduta moral sólida.


Ações


Todos os Natais, para quem conhece Chico Freitas, vai achá-lo no dia 25 de dezembro, não acordando tarde e aproveitando as sobras da ceia natalina, mas distribuindo presentes e lanches a crianças de comunidades carentes, costume que adotou muito antes da política, onde quer que esteja e esta é só uma de suas muitas ações nesse sentido que me chamaram atenção.

Desde sempre procura ajudar aos outros, mostrando-se interessado em seus problemas e em resolver as suas dificuldades, seu lema? Superar-se individualmente e sobrecarregar-se de trabalho para inspirar os demais, habilidades que desenvolveu e exerceu como Gestor de Pessoas em sua longa bagagem profissional.



Festa de Páscoa com as crianças do Povoado Lagoa do Encontro.


O que Chico Freitas vem realizando em sua gestão como prefeito de uma das cidades mais pobres do nosso atrasado Maranhão é uma verdadeira transformação e exemplo de administração e gestão pública.









O seu empenho em ajudar as pessoas se potencializou com a investidura política e, é como político, que o hoje prefeito de Lagoa Grande do Maranhão se destaca, com a sua energia, compromisso social, carisma e acima de tudo, com o seu senso de humanidade.

Diálogo

O prefeito vem demonstrando que sabe dialogar, que para fazer política do jeito certo não é preciso ir pelo caminho errado e sim pelo caminho mais lógico, qual seja? A função que todo político deve e tem que assumir, o de humilde servo do povo, agindo em prol da comunidade.







No curto período de sua gestão, deu início a obras estruturantes, pavimentou avenidas, equipou escolas, ajudou a levar eletricidade onde não havia, incentivou a agricultura familiar e vem fomentando o comércio local, tudo isso com a solícita ajuda do Governador Flávio Dino, que vem realizando uma política transformadora como nunca se viu no interior do nosso rico/pobre estado do Maranhão, esse é o tipo de prefeito que as cidades do nosso Brasil precisam, intenso, dinâmico e realizador, mas acima de tudo, honesto!



 




Chico Freitas vistoria chegada da energia elétrica no povoado Trocate.


Programa Luz para Todos, em parceria com o Governo Federal.
Nesta etapa, serão beneficiadas 283 famílias.




É munido desse conhecimento que posso afirmar com toda certeza e clareza, que se existe um nome transformador hoje, na política maranhense e quiçá nacional, nesses tempos de listas vergonhosas, é alguém que tenho orgulho de apresentar aos meus leitores, o prefeito de Lagoa Grande do Maranhão, Chico Freitas. Boa sorte "Cidadão" e Feliz Páscoa!

Por Daniel Braz