Mostrando postagens com marcador CONSUMIDOR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CONSUMIDOR. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Cadê minha conta que estava aqui?

Imagem: Reprodução

O Instagram evoluiu de um simples aplicativo de publicação de fotos para um dos espaços sociais mais usados do mundo. A quantidade de usuários cresceu, são 122 milhões só no Brasil, mas a rede social agora luta contra as contas falsas. Em um esforço para manter a integridade da plataforma evitando violações na comunidade, houve um aumento no ritmo das desativações de rotina para retirar esses usuários da base. 

Já assistimos a desativações relevantes em duas ondas: 2014 e 2019, onde um grande número de contas amplamente seguidas, principalmente celebridades, foram impactadas aos milhões. Em outubro de 2022, outra rodada aconteceu, mas não apenas contas falsas foram desativadas e muitos foram prejudicados. Se os influenciadores e marcas usam a plataforma como fonte de receita financeira, o que acontece quando suas contas são excluídas da noite para o dia?

Com o fenômeno do Instagram, profissões como de influenciadores digitais ganharam espaço e se desenvolveram rapidamente, mas esses profissionais são completamente dependentes da plataforma para realizar qualquer tipo de trabalho. O que era para ser uma rede social, virou uma plataforma de negócios e intermediação. Quando essas pessoas ficam sem conta, ficam sem renda e possibilidade de pagar seus funcionários, o que parece um problema banal, nesse caso, vira um caso de justiça complexo para ser solucionado.

No site reclame aqui, o Instagram registra 49 mil reclamações sem resposta, não apenas de usuários sem contas. Existem relatos de fraudes, phishing, golpes diversos. Em 6 de dezembro um usuário publicou “Não estou conseguindo acessar minha conta no instagram. Na primeira tentativa, me pediram uma selfie com uma folha escrito meu nome de usuário e um código que enviaram. Acessando por outra conta, percebi que, ao que tudo indica, minha conta foi desativada. Tenho essa conta desde 2012. Preciso acessá-la ainda hoje”. Até a hora que eu fiz a checagem ela permanecia sem resposta, somando-se aos outros 49 mil. 

A Forum Hub recebe diariamente dezenas de pedidos de pessoas com o mesmo problema. Desde 2019 já existem decisões favoráveis na justiça onde consumidores são indenizados pela Meta - marca detentora do Instagram. No entendimento do juiz de um dos casos analisados, ao bloquear a conta do autor sem motivo justo, o réu praticou ato ilícito, o que gera o dever de indenizar. “Privar o requerente de fazer uso de seu labor na rede social, tendo o crescimento profissional sido frustrado por uma conduta abusiva (...) causa lesão ao direito da personalidade”, pontuou o julgador.

Essa é só mais uma camada de responsabilidade que empresas detentoras de redes sociais estão lidando e apesar das contas falsas, de fato, representarem um problema para segurança digital das pessoas e que por isso devem ser combatidas, tirar o meio de sustento de muitos profissionais também não soa nada justo.

Por Patrícia Carvalho - CEO e cofundadora da Forum Hub







Fonte: mention.net.br


terça-feira, 18 de outubro de 2022

Novas contradições do DETRANMA na emissão de CNHs

Imagem: Reprodução

Como se já não bastassem os atrasos na entrega das CNHs dos condutores que estão renovando suas habilitações este ano, agora o condutor está enfrentando um novo entrave burocrático, as informações inseridas erroneamente nos documentos.

Ao constatar uma informação colocada de forma errada no novo documento, dirigi-me ao VIVA-shopping da ilha para resolver o problema. Em lá chegando, sou informado que deveria agendar o atendimento através do telefone (3261-5100) que 'não funciona' ou do site (procon.ma.gov.br) que não possui opção para o caso específico.


Site não possui opção para 'erro de informação'
em documento - Imagem: Reprodução

"Bora resolver???"

Foi então que fui até a sede do DETRAN-MA na Av. dos Franceses, s/n, Vila Palmeira (17/10/22 - 11:00). Ao chegar, sou encaminhado ao setor de protocolo onde a atendente me informa da nova situação em que o campo 'LOCAL' E 'UNIDADE FEDERAL DE NASCIMENTO', passou a constar na nova CNH e a mesma continha informação errada, e que a informação já não poderia ser alterada, mesmo a CNH não tendo sido impressa, (emissão digital: 27/07/2022), ainda!

De lá sou encaminhado a "Sra. Valéria" em uma outra sala, e informo a mesma sobre o erro de informação. Mediante solicitação de cópia de CNH anterior, identidade e Certidão de Nascimento, a Sra. Valéria pede que eu aguarde para averiguar a situação.

Ao retornar a Sra. Valéria informa que a nova CNH, já havia sido autorizada ordem de impressão, e que a informação errada só poderia ser corrigida, mediante a solicitação via processo administrativo, com o cancelamento da CNH Impressa, ou via Ouvidoria, mediante pagamento de uma "nova taxa" e solicitação de correção de informação.

Bingo! Fica evidenciado que com a entrada em vigor do novo limite de renovação de "5 anos" para "10 anos", das novas CNHs, está estabelecida uma nova forma de lesar o consumidor, fazendo como que ele pague uma segunda emissão de CNH, devido a um erro de inserção de informação causado pelo próprio órgão emissor do documento.

Questionada sobre a situação a Sra. Valéria disse que o erro foi em coparticipação, pois segundo ela, ao assinar o requerimento de renovação a informação inserida de maneira errada ou incorreta no formulário de responsabilidade do DETRANMA, já estaria evidenciada, mesmo que tal formulário não fique em posse do condutor, apenas o canhoto dele.

Trata-se de mais um erro burocrático que vem se repetindo no órgão e que está prejudicando centenas de condutores que estão renovando as CNHs este ano de 2022. Como na minha situação, fui informado ainda, que o "mesmo erro", vem ocorrendo com diversos condutores que estão enfrentando a mesma situação e que caso não use o documento como forma de identificação, e, desde que o faça 'apenas' como comprovação de habilitação, não haveria problema. O mais estranho disso tudo, é que diante da situação constatada pelo órgão, via relatos de diversos condutores como eu, o 'erro continua se repetindo'. Agendei novo atendimento no VIVA-Shopping da Ilha, vamos ver no que vai dar!

Por Daniel Braz


E LÁ SE VÃO QUASE 3 MESES DESSA NOVELA!


sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Ultragaz cria “Vale Gás” que permite congelar o preço do GLP para o consumidor

Foto: Reprodução
GLP é um dos derivados de petróleo produzidos pela Petrobras afetado pela alta do dólar frente ao real.

A Ultragaz, do Grupo Ultra, lançou o cartão “Vale Gás”, que permite aos consumidores de botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, comprar o produto com cartão de crédito, inclusive em parcelas, e também de forma programada, em períodos em que o gás está mais barato.

O GLP é um dos derivados de petróleo produzidos pela Petrobras afetado pela alta do dólar frente ao real e pela valorização do petróleo no mercado internacional. Mesmo no primeiro semestre de 2020, quando a covid-19 fez um estrago no consumo de combustíveis, o gás de cozinha foi o único a ter aumento de vendas. Na época, os consumidores correram para estocar botijões com medo de faltar produto no mercado.

Além de ser muito consumido, o gás de cozinha tem forte apelo social e, em 2021, deu uma importante contribuição para a alta da inflação. Atualmente, o vasilhame de 13 kg está sendo vendido, em média, a R$ 102, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De olho nesse cenário de fragilidade econômica, a Ultragaz formou parceria com a epay Brasil e com a rede de supermercados Assaí para facilitar a compra do botijão. A ideia é que o consumidor adquira o Vale Gás numa loja Assaí e, num período de seis meses, troque o cartão por gás pelo preço do dia da compra do cartão, ainda que ele esteja custando mais caro quando o produto for adquirido. A entrega é feita por um revendedor varejista de GLP contactado por Whatsapp.

“Isso contribui para que (os consumidores) possam economizar, podendo programar a compra do gás com antecedência”, diz Anderson Araujo, Gerente de Produtos e Serviços Financeiros do Assaí Atacadista.

Com expectativa de venda de 600 mil unidades por ano, o lançamento do cartão começará em 152 lojas da rede de hipermercados. A Ultragaz atende mais de 11 milhões de famílias e 60 mil empresas em 22 Estados e no Distrito Federal.

Fonte: mercadoeconsumo / Via: de Estadão Conteúdo 


quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Metaverso vai influenciar nova geração de consumidores

Imagem: Reprodução
Palestrantes da NRF 2022 analisam como o novo ambiente está virando um campo de ensaio para conhecer o consumidor jovem.

Com consumidores cada vez mais preocupados com questões de sustentabilidade, as marcas estão empenhadas em conectar seu modelo de negócio a ações que respeitem o meio ambiente e as pessoas. Desta forma, a Renner, há anos, tem uma estratégia consistente de moda responsável, alinhada ao conceito de economia circular.

Localizada no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, a marca inaugurou uma nova loja projetada com as melhores escolhas para o uso de recursos, da concepção até a operação. A nova unidade tem como foco a redução da utilização de água, ataque a geração de resíduos e adoção de mobiliário circular.

Com a estratégia, a marca tentará fazer com que seus produtos e recursos permaneçam em uso pelo maior tempo possível. Ou seja, garantir que os ciclos de uso desses materiais sejam ampliados ao máximo e que, ao fim de sua vida útil, eles não virem lixo, mas sejam reaproveitados em outros ciclos de produção ou consumo.

O diretor presidente da Renner, Fabio Faccio, afirmou que assumiu o desafio de desenvolver no Brasil um projeto de loja até então inexistente no mercado e que mostra o que a marca acredita ser o caminho para o varejo do futuro. A novidade, segundo ele, está alinhada com a sólida jornada ESG, que traz a moda responsável no topo desta equação.

Todas essas ações deram consistência à atuação da Renner e já conquistam o reconhecimento do mercado. Na última edição do Índice de Sustentabilidade do Dow Jones, referência global em sustentabilidade corporativa ao avaliar as práticas ESG das maiores empresas de capital aberto, a companhia foi a empresa de varejo com maior pontuação no mundo e a única varejista de moda do Brasil a ser listada.

Fonte: saoluisdofuturo


sábado, 13 de novembro de 2021

Streamings: preço é fator decisivo para latino-americanos

Imagem: Reprodução
57% das pessoas na região consideram cancelar assinaturas caso as plataformas aumentem suas taxas mensais, aponta pesquisa da Sherlock Communications.

Os valores das assinaturas dos streamings vêm se tornando um fator decisivo para os usuários destes serviços na América Latina. Segundo a nova edição do Relatório de Streaming na América Latina em 2021, da Sherlock Communications, 57% das pessoas na região consideram cancelar assinaturas caso as plataformas de streaming aumentem suas taxas mensais; o percentual cresce para 59% quando se olha somente para o Brasil.

Ainda segundo a pesquisa, que foi conduzida pela Toluna e contou com mais de 3 mil pessoas de seis países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México), 41% dos entrevistados tinham assinado um novo serviço em 2021 devido a uma oferta especial, o que representa um aumento de 52% em relação à 2020.

Os valores das assinaturas dos streamings vêm se tornando um fator decisivo para os usuários destes serviços na América Latina. Segundo a nova edição do Relatório de Streaming na América Latina em 2021, da Sherlock Communications, 57% das pessoas na região consideram cancelar assinaturas caso as plataformas de streaming aumentem suas taxas mensais; o percentual cresce para 59% quando se olha somente para o Brasil.

Ainda segundo a pesquisa, que foi conduzida pela Toluna e contou com mais de 3 mil pessoas de seis países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México), 41% dos entrevistados tinham assinado um novo serviço em 2021 devido a uma oferta especial, o que representa um aumento de 52% em relação à 2020.

Mas além do preço, o que motiva as assinaturas? De acordo com o estudo, 27% dos latino-americanos assinaram um serviço de streaming para manter as crianças entretidas; em 2020 esse percentual foi de 22%, marcando um crescimento de 23%. Esse também foi um motivo citado por 24% dos brasileiros.

O levantamento ainda mostrou que o que mais chama a atenção de toda a região são os lançamentos de produções muito esperadas: 63% citaram esse como o principal motivo que o levaria a assinar uma nova plataforma; 57% dos brasileiros disseram o mesmo. Outros 52% revelaram que a disponibilidade de novos episódios de seus programas favoritos motivaram a escolha da plataforma. Os latino-americanos também não querem apenas ver conteúdos internacionais: 32% relataram que a disponibilidade de conteúdo de qualidade em seu idioma seria um fator de decisão sobre quais plataformas assinar.

Assim como os lançamentos, os novos episódios e o idioma, o conteúdo em si também é muito relevante para as pessoas da região. No Brasil, 33% dos entrevistados disseram que considerariam cancelar as assinaturas se seus programas favoritos não estivessem mais disponíveis. Outros 33% afirmaram que o conteúdo desatualizado seria um desestímulo e poderia motivá-los a procurar outra fonte para suprir as necessidades de entretenimento em casa.

O estudo ainda revelou que a Netflix é a plataforma mais popular na América Latina, visto que 68% das pessoas optariam pela empresa se tivessem que escolher apenas um serviço. A Amazon Prime Video é a segunda opção, com 12%. Olhando para o Brasil em específico, 63% escolhem a Netflix como plataforma preferida, frente à 16% da Amazon Prime Video. A HBO Max, Disney+ e Claro Vídeo seguem como últimas opções com 6%, 5% e 2% respectivamente.

Multitasking

De acordo com a pesquisa, os latino-americanos constumam fazer outras coisas enquanto assistem ao conteúdo de streamings. O conteúdo dos streamings serve de pano de fundo para as tarefas de casa para 31% dos entrevistados e 15% das pessoas da região afirmaram que gostam de manter o streaming ligado enquanto trabalham. Dentro dos respondentes, 10% até relataram que fazem sexo durante o streaming de filmes e séries.

No Brasil, 48% disseram que costumam direcionar parte da atenção para os celulares, buscando por outras informações enquanto assistem à produção. Porém, a atenção direcionada também é um comportamento forte no País, visto que 46% dos brasileiros afirmaram que, ao assistir vídeos, não fazem nenhuma outra tarefa simultânea. Apesar disso, 27% das pessoas no Brasil falaram que conversam com a família e amigos enquanto assistem a algum conteúdo no streaming. Outros 22% usam o streaming como pano de fundo para as tarefas domésticas e 46% focam no conteúdo que está sendo

Consumo pós-pandemia

Com o afrouxamento das restrições causadas pela pandemia, a pesquisa também quis saber se as pessoas da região diminuiriam o tempo de consumo do conteúdo dos streamings neste momento. Para 35%, esse movimento não impacta no tempo gasto assistindo aos conteúdos. No Brasil, 50% pretende manter o mesmo consumo. Por outro lado, 31% dos brasileiros afirmam que reduzirão o tempo que passam assistindo à produções nas plataformas de streaming, enquanto um grupo menor (11%) disseram que gastariam mais tempo no streaming, mesmo com a reabertura total dos negócios.

Para aqueles que afirmaram que esse consumo iria diminuir, quando perguntados sobre quais atividades desejam incluir no tempo livre com o fim das medidas restritivas, as respostas vão desde encontrar um amor até visitar museus. No entanto, para os brasileiros, as principais escolhas são caminhar em áreas externas (50%), sair para beber e comer com amigos (46%), e ir ao cinema (43%).

“A tendência de expansão do mercado de streaming é positiva. Mesmo com a reabertura das opções de entretenimento fora de casa, os latinoamericanos em geral não tem a intenção de diminuir o tempo dedicado aos conteúdos em vídeo”, afirma Amanda Boucault, líder do projeto de pesquisa e coordenadora de RP para América Latina na Sherlock Communications. “O que podemos esperar para os próximos anos é uma maior atenção às preferências das audiências de cada país, investindo em ações locais fora das telas e expandindo o catálogo de produções latinoamericanas”, complementa.

Fonte: meioemensagem

Conta de luz vai subir 21% em 2022 por causa de rombo da crise hídrica, prevê Aneel

Imagem: Reprodução
Os reajustes são puxados ainda pelo aumento de importação de energia, por meio de contratos firmados com Argentina e Uruguai.

O aumento no preço da conta de luz não dará trégua ao consumidor no ano que vem. O reajuste que documentos oficiais do governo e do próprio setor elétrico preveem é superior a 20% em 2022, uma alta que vai turbinar ainda mais a inflação e corroer a renda do cidadão.

O Estadão teve acesso a um documento interno da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) emitido na sexta-feira, 5, no qual o órgão regulador faz uma projeção sobre o impacto financeiro que a atual crise hídrica terá sobre a conta de luz em todo o País, devido às medidas que foram adotadas para garantir o abastecimento de energia. A conclusão é trágica.

“Nossas estimativas apontam para um cenário de impacto tarifário médio em 2022 da ordem de 21,04%”, diz o texto. Considerando dados da própria Aneel, o reajuste acumulado neste ano só para o consumidor residencial chega a 7,04%, ou seja, o aumento projetado para o ano que vem praticamente triplica a alta de 2021. Em 2020, o aumento médio foi de 3,25%.

Nos últimos meses, cada consumidor de energia tem bancado, mensalmente, o custo pesado das chamadas “bandeiras tarifárias”, uma taxa extra que é incluída na conta de luz para pagar o acionamento das usinas térmicas, que são bem mais caras que as hidrelétricas. Isso tem ocorrido por causa da falta de chuvas e do esvaziamento dos principais reservatórios do País.

Uma das principais razões de se fazer essa cobrança mensal do consumidor é evitar que essas contas fossem pagas depois, nos reajustes anuais, como acontecia antes. Ocorre que nem mesmo as bandeiras tarifárias têm conseguido cobrir o rombo atual.

Após analisar as projeções de geração de energia e os custos previstos – incluindo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) -, a área técnica da agência reguladora concluiu que, até abril de 2022, as “melhores estimativas” apontam para um rombo de RS 13 bilhões, “já descontada a previsão de arrecadação da receita da bandeira tarifária patamar escassez hídrica no período”, ou seja, o nível mais alto de cobrança da taxa extra.

O acionamento de tudo quanto é usina térmica no País não é o único fator que explica o rombo financeiro do setor elétrico e que terá de ser quitado pelo cidadão. Outra fatura estimada em mais R$ 9 bilhões que será paga pelo consumidor tem origem nas contratações “simplificadas” de energia feitas pelo governo no mês passado. Trata-se de uma “energia de reserva” que será entregue a partir de maio do ano que vem, para dar mais segurança e evitar o racionamento.

Os reajustes são puxados ainda pelo aumento de importação de energia, por meio de contratos firmados com Argentina e Uruguai. Como os reajustes de tarifas são feitos anualmente pela Aneel, após analisar os custos de cada distribuidora de energia do País, o porcentual de aumento varia de Estado para Estado.

O aumento do preço da energia, somado à alta dos combustíveis e do gás de cozinha, são os fatores que mais afetam a inflação no País e massacram a renda da população, porque seus impactos são disseminados em todo tipo de consumo, seja das famílias ou de empresas.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

‘A inflação vai continuar à nossa porta até abril’, diz especialista da FGV

Imagem: Reprodução

Ele acredita que a inflação mensal ficará na casa de 1% até janeiro ou fevereiro.

A inflação não deve dar trégua para o brasileiro até o início do segundo trimestre de 2022, com índices mensais na casa de 1% até janeiro e fevereiro. “A inflação vai continuar batendo à nossa porta até abril do ano que vem”, prevê o coordenador de índices de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz. O alívio, segundo o economista, deve começar a ser sentido no bolso do consumidor com o fim da bandeira escassez hídrica na conta de luz, prometida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a partir de maio. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Como o sr. avalia a alta de 1,25% da inflação registrada em outubro?

Ficou acima do esperado. Eu projetava algo em torno de 1%, mas tivemos algumas surpresas. Os serviços de táxi por aplicativo, por exemplo, subiram 19%. Uma alta dessas é muita coisa, ainda que se justifique por causa do aumento dos combustíveis. Também houve aumentos das passagens aéreas, já sinalizado no IPCA-15, refeição fora de casa, lanche. É a combinação da alta dos alimentos, com energia elétrica e também a volta das pessoas às lojas, o que ajuda a promover os repasses de aumentos de custos para os preços.

No IPCA de outubro houve alta em todos os grupos. Isso mostra descontrole?

Não. O descontrole inflacionário impõe um ritmo de reajustes muito mais forte do que o atual. O que há é um contágio. Os aumentos de preços dos combustíveis e da energia elétrica ajudam a espalhar a inflação para praticamente todos os grupos de preços. Ainda que a energia elétrica tenha concentrado seu efeito máximo na inflação de setembro, existem reflexos indiretos que contaminam a prestação de serviços, a produção industrial. No caso da alta do diesel, é a mesma história. Também tivemos uma crise hídrica que não só afetou a conta de luz, mas também trouxe problemas para o campo, com quebra de safra de cana e derivados, no caso do etanol. Isso tem efeito sobre a gasolina, porque 27% da gasolina é álcool anidro.

Até quando teremos índices de inflação tão elevados?

Acho que a inflação vai continuar batendo à nossa porta até abril do ano que vem. A partir de maio, com a ajuda da energia elétrica, ela começa a desacelerar. A queda no preço da energia elétrica foi prometida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a partir de maio, com o fim da bandeira de escassez, que é a mais cara. A imposição dessas bandeiras fez a energia elétrica subir quase 30% neste ano. Tirando esse impacto, desoneramos a cadeia produtiva: fica mais barato produzir, prestar serviços e o consumidor terá uma conta de luz menor. Enquanto os energéticos (eletricidade e combustíveis) estiverem subindo, isso vai pressionar o IPCA. E esses aumentos não vão parar em outubro. Temos aumentos contratados para novembro, porque, no final do mês passado, o governo anunciou reajuste do diesel e da gasolina. Ambos vão continuar botando lenha na fogueira, com efeitos diretos e indiretos. Vamos ter um novembro bem inflado, com taxa em torno de 1%.

Teremos inflação mensal na casa de 1% até abril?

Acredito que a inflação mensal na casa de 1% vai durar até janeiro, fevereiro. Em dezembro, a demanda será mais forte por conta do pagamento do 13.º salário, mesmo com a economia mais fraca. Janeiro é um mês de férias, com gastos em viagens. Em fevereiro, a pressão virá de tarifas públicas importantes, como transportes coletivos, e das mensalidades escolares.

Com o resultado de outubro, como fica a previsão para o ano?

Estava prevendo uma inflação de 9,5% para 2021. Mas com esses resultados, acho que pode chegar próximo de 10%.

Com esse resultado de outubro, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve subir mais de 1,5 ponto os juros na próxima reunião?

Acredito que já deveria ter feito isso na reunião passada. O resultado de outubro mostra uma persistência maior da inflação e acho que há maior chance de que ele faça um aumento maior. E, quanto maior o aperto monetário, menor a chance de crescermos de forma robusta no ano que vem.

É factível atingir a meta de 3,5% para o ano que vem?

É muito difícil que a meta do ano que vem seja atingida, exatamente pela forma que o governo escolheu para conduzir a sua política fiscal. Para 2022, acho que uma inflação em torno de 5% está muito mais alinhada com a realidade atual do que uma inflação de 3,5%.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo


quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Governo publica decreto com novas regras na área de agrotóxicos

Imagem: Reprodução
Decreto que altera legislação deve simplificar registro de produtos.

O governo federal publicou no Diário Oficial da União o Decreto 10.833, de 7 de outubro de 2021, que altera as regras sobre produção, pesquisa, utilização, importação e exportação de agrotóxicos no Brasil. As mudanças atualizaram dispositivos da legislação que já estavam ultrapassados, em função de avanços práticos e tecnológicos e na ciência.

Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirmou que a alteração visa modernizar os processos referentes ao uso de defensivos agrícolas nas plantações brasileiras, que são originalmente dispostos na Lei 7.802 de 1989.

Menos burocracia

Apesar de tornar mais rápida e menos burocrática a análise de novos produtos, a legislação também endurece a fiscalização e punição às más práticas e o uso de substâncias não reguladas em lavouras e plantações. O novo texto determina a criação de registros de aplicadores, com a obrigatoriedade de treinamento para os profissionais em campo.

O novo decreto inclui aditivos próprios para cultivos certificados como orgânicos, além de facilitar a produção de agrotóxicos genéricos – aqueles que usam princípios ativos idênticos aos patenteados por laboratórios. Além disso, pesquisas, estudos e levantamentos na área de defensivos agrícolas serão facilitados com a nova lei.

De acordo com a pasta, análises com substâncias e ingredientes ativos que já foram aprovados pelos órgãos reguladores do setor – Ministério da Agricultura, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – poderão ser viabilizados sem necessidade de uma licença especial temporária que era exigida antes do decreto.

Registro simplificado

O registro de agrotóxicos destinados exclusivamente à exportação – e que, portanto, não serão comercializados no país – foi simplificado. Agora, não será mais necessário que esses produtos estejam registrados para uso no Brasil quando sua finalidade for a produção exclusiva para exportação, mas ainda mantendo a necessidade de que o ingrediente ativo e demais componentes estejam aprovados para uso no Brasil.

O texto também permite a inclusão de recomendação para agricultura orgânica de produtos já registrados, desde que sejam aprovados e avaliados como adequados. Além disso, os produtos fitossanitários com uso aprovado na agricultura orgânica também passam a ter aval para serem produzidos para uso próprio na agricultura convencional.

Fonte: saoluisdofuturo


quinta-feira, 7 de outubro de 2021

KitKat lança versão vegana à base de arroz e cacau sustentável

Foto: Divulgação

KitKat V dispensa o leite lácteo, que é usado em seus KitKats regulares.

Em edição limitada, a marca de chocolates KitKat acaba de lançar no Brasil a primeira versão vegana do produto, lançada em junho de 2021 no Reino Unido, Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia. A empresa suíça está aderindo à tendência de alimentos alternativos à base de vegetais e promete que um equilíbrio entre wafer crocante e chocolate macio.

KitKat V dispensa o leite lácteo, que é usado em seus KitKats regulares, para uma alternativa à base de arroz, além de novo cacau sustentável. A nova barra começará a ser vendida ainda este ano em vários países em varejistas selecionados antes de se expandir em todo o mundo. O chocolate é certificado e feito de cacau 100% sustentável.

Patricia Nacamuta, gerente de marketing de KitKat, conta que um dos pedidos mais comuns que recebe pelas redes sociais é a versão vegana do produto e, então, a equipe trabalhou para atender as expectativas. Ele foi desenvolvido por especialistas em chocolate no centro de produtos da Nestlé em York, Reino Unido, a casa original da marca.

Alimentos à base de plantas estão se estendendo em substituição aos à base de carne e leite. Em 2019, a Mars lançou uma linha de barras de chocolate veganas para atrair quem deseja reduzir o consumo de carne e laticínios por motivos de saúde e ambientais. Outros fabricantes, como Lindt e Cadbury, também lançaram recentemente doces veganos.

Fonte: saoluisdofuturo

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Crise hídrica: energia ficará mais cara e ‘suja’ com uso de térmicas até 2025

Imagem: Reprodução

Em outubro, o Ministério de Minas e Energia fará um leilão para compra de adicional de energia.

Conhecido por explorar bem seu potencial hídrico para a geração de energia elétrica, o Governo Federal decidiu, para afastar o risco de apagão em ano eleitoral, concentrar sua estratégia na expansão da energia termelétrica, em vez de apostar em outras fontes renováveis.

Energia 10% mais cara

Assim, a maior crise hídrica dos últimos 91 anos deve pesar no bolso do consumidor e no caixa das empresas ao menos até 2025, de acordo com especialistas do setor e consultorias da área. A previsão é que a conta de luz fique, em média, cerca de 10% mais cara este ano.

Contudo, não é apenas a falta de chuvas a única responsável pela pressão nos preços, dizem os analistas. Além da geração de energia mais cara gerada pelas termelétricas, os avanços do dólar, do petróleo e dos próprios índices de inflação tendem a pressionar os reajustes anuais das distribuidoras a partir de 2022.

Compra adicional de energia

Além disso, até 2025, pelo menos, a matriz energética terá uma participação maior de fontes mais poluentes. Em outubro, o Ministério de Minas e Energia fará um leilão para compra de adicional de energia, com prazo previsto para abril de 2022 a dezembro de 2025.

Poderão participar do leilão térmicas a gás com custo de até R$ 750 por megawatt-hora (MWh) e a óleo diesel e óleo combustível de até R$ 1 mil/MWh. A fatura sairá ainda mais cara do que os leilões anteriores, mas o governo argumenta que o “prazo desafiador” para entrada em operação resulta em custo mais alto. 

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 25 de agosto de 2021

WhatsApp mudará política de privacidade no Brasil

Imagem: Reprodução
A companhia trabalhou em conjunto com autoridades nacionais para ajustar o documento e adequá-lo à Lei Geral de Proteção de Dados.

O WhatsApp irá realizar mudanças em sua política de privacidade direcionada aos usuários brasileiros após as recomendações feitas por órgãos públicos. A companhia trabalhou em conjunto com autoridades nacionais para ajustar o documento e adequá-lo à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

As alterações devem ser apresentadas até o dia 31 de agosto e ainda serão discutidas em conjunto com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), o Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Exigências

Em nota publicada pela ANPD, o WhatsApp se mostrou comprometido a atender exigências e, com isso, a plataforma tornará mais transparente o Aviso de Privacidade destinado aos usuários brasileiros e aplicará regras semelhantes ao que já faz na União Europeia.

Os órgãos disseram que o aplicativo se comprometeu a atualizar os termos sobre o WhatsApp Business (versão comercial do aplicativo), elaborar relatórios de impacto e outros documentos solicitados pela ANPD e desenvolver materiais educativos para os titulares de dados sobre o uso seguro.

Oportunidade positiva

No comunicado, o WhatsApp afirmou que vê como positiva a oportunidade de esclarecer informações a respeito da atualização de sua política de privacidade. Até o dia 31 de agosto deste ano, o WhatsApp deverá apresentar aos órgãos nacionais os efeitos das mudanças na Política de Privacidade

Fonte: saoluisdofuturo


quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Tendências de consumo influenciam martechs e adtechs

Imagem: Reprodução
Transformações aceleradas exigem atenção às mudanças e desejos dos consumidores para estabelecer comunicação e interesse genuínos.

Para uma estratégia de marketing digital assertiva, é necessário conhecer bem os desejos e os comportamentos de seus consumidores, seja para integrar a marca no ecossistema de conteúdo e não agir de forma interruptiva, seja para idealizar uma ação baseada em gostos específicos. E, para isso, existem uma infinidade de ferramentas e recursos que permitem, por meio de tecnologias, identificar essas tendências de comportamento do consumidor, para que os dados possam ser usados pelas marcas. 

“Na medida em que temos recursos para entender melhor como as pessoas se comportam e consomem, essas novas tecnologias nos permitem ter um diagnóstico mais preciso e auxiliam tanto no desenvolvimento de novos produtos quanto no desenvolvimento estratégico mais efetivo de comunicação com as público das pessoas”, diz Bernardo Rodrigues, diretor de marketing e sócio da agência Take Five. Segundo o executivo, a base da estratégia do marketing é saber conversar, identificar e ouvir os comportamentos, para buscar uma forma de atender as demandas, com produtos e serviços que funcionem e que satisfaçam, e contribuir ao resultado do negócio.

Para Vitor Coelho, consultor na WGSN Mindset, braço de consultoria da empresa líder em comportamento, as tendências de consumo influenciam as estratégias de martechs e adtechs, pois é preciso entender que, além das plataformas estarem em constante atualização, os meios ditam diversas variáveis do marketing digital. O comportamento do consumidor, suas prioridades, seus valores, sua forma de consumir e produzir conteúdo também estão em constante movimento. “Não adianta a marca estar presente na plataforma ou no assunto do momento, sem entender, antes, o que os consumidores estão buscando disso e como eles esperam que as marcas entrem nessa conversa. Sem entender as mudanças na forma de consumo, o esforço de comunicação pode ter pouco retorno. E, sem entender as mudanças no comportamento, a resposta pode até ser negativa e prejudicar a marca”, explica Vitor.

Porém, mesmo com as ferramentas existentes para acompanhar esses movimentos, a velocidade do digital dificulta o trabalho dos estrategistas. Bernardo diz que a maior dificuldade que os profissionais encontram é “consequência de uma dinâmica da cultura contemporânea, hiper conectada, de linguagens rápidas, muito dinâmicas, com bens que são muito fugasses, onde não existe perenidade nem da própria tendência, com a tendência deixando de ser tendência às vezes muito rápido e as transformações no próprio comportamento do consumidor seguindo o mesmo ritmo”. “Muitas vezes, é difícil de antecipar algum tipo de comportamento ou aproveitar a tendência antes que ela chegue no topo, pela velocidade destes ciclos. Esse não é um problema onipresente, mas acho que é a principal dificuldade de lidar com uma cultura muito dinâmica, onde inclusive, muitas vezes, o público está desatento, tanto no que é dito, para estabelecer uma comunicação, quanto para dar sinais que na verdade não condizem com o que ele quer, como quando as pessoas clicam para obter promoções que elas não tem interesse, mas de alguma forma o design induz a uma interação que ela é um tanto impulsiva e pouco assinada”, adiciona o diretor de marketing e sócio da Take Five.

Além disso, nesse cenário de rápidas transformações, Vitor pontuou duas dificuldades comuns que tem encontrado na hora de adaptar as estratégias às tendências. A primeira delas é falta de agilidade. Ele explica que pioneirismo nem sempre é fundamental, mas é um diferencial importante, que em determinadas situações está diretamente ligado a amplitude dos resultados. E, segunda é saber trabalhar com risco, pois a maioria das marcas já sabe a importância crucial de se trabalhar tendências, mas algumas ainda não sabem administrar projetos em formatos betas que podem ser revolucionários para seus mercados.

As tendências do momento

Diante desse mercado de atuação, algumas tendências têm influenciado as estratégias das empresas. De acordo com Bernardo, é preciso estar atendo à um cenário de pós-pandemia, que já vem se apresentando como tendência, principalmente para os setores que ficaram parados e agora começam a retomar suas atividades, como gastronomia, bar, hotelaria e turismo.

Segundo Vitor, existem quatro movimentos do mercado de tendências importantes de serem observados: “A prática do social commerces, algo mais maduro no mercado chinês e que deve, cada vez mais, despontar por aqui, fortalecendo ainda mais o uso das redes sociais como aceleradoras de conversão; o metaverso, que se tornou ainda mais relevante nos últimos meses e deve se consagrar como parte das estratégias das marcas nos próximos tempos, com novas iniciativas, players e formatos florescendo; a corrida da implementação das tecnologias figitais, que unem a volta das visitas físicas às lojas com interações digitais simultâneas, que vão dar mais segurança e praticidade ao consumidor; e, por fim a capilarização do mercado de influência, graças a sistemas como o pay-to-play”.

Fonte: meioemensagem / Via proxxima.com


quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Um a cada quatro pagamentos feitos com cartões Visa é por aproximação

Imagem: Reprodução

Índice de 25% se refere à média dos países da América Latina e do Caribe; no Brasil, é de 14%.

A Visa anuncia um novo marco para suas soluções digitais nos países da América Latina e do Caribe: em junho de 2021, a empresa registrou um índice de adoção de 25% para pagamentos por aproximação com credenciais da marca na região, o que significa que uma em quatro transações presenciais já é por aproximação.

Além disso, cinco países ultrapassaram a marca de 50% de adoção da modalidade: Chile, Costa Rica, Panamá, Guatemala e Bermuda, enquanto mercados como Peru e Colômbia seguem pelo mesmo caminho, com mais de 40% de penetração para esse tipo de pagamento.

No Brasil, o uso desta forma de pagamento cresceu cinco vezes mais, considerando o período de junho de 2020 ao mesmo mês de 2021, representando 14% de penetração entre todos os pagamentos com credencial Visa.

A maior penetração dos pagamentos por aproximação foi no Distrito Federal, que alcançou a marca de 32% em junho deste ano, versus 9,7% há 12 meses. Em seguida aparecem Santa Catarina (22,7% versus 4,8%), Paraná (18,8% versus 3,7%), Mato Grosso (18,7% versus 3,4%) e São Paulo (17,5% versus 3,4%).

Segmentos de destaque

Os segmentos que se destacaram com maior número de transações por aproximação no intervalo avaliado pela Visa foram: fast-food, restaurantes, padarias, lojas de conveniência, supermercados e postos de gasolina, nesta ordem.

“Quando embarcamos nessa jornada de transformação com os pagamentos por aproximação, em 2018, realmente acreditávamos que a migração para as transações sem contato e sua tecnologia subjacente poderia catalisar a próxima geração de pagamentos em nossa região”, conta Ricardo Tafur, vice-presidente de Produtos de Consumo da Visa América Latina e Caribe. “A pandemia certamente acelerou os esforços que já estávamos realizando e, de junho de 2019 a junho de 2021, a penetração dos pagamentos por aproximação cresceu de 4% para 25% em nossa região”, complementa.

Fonte: mercadoeconsumo


terça-feira, 27 de abril de 2021

Governo pressiona Apple e Samsung para venderem celular com carregador na caixa

Imagem: Reprodução

Secretaria do Ministério da Justiça diz que irá propor um acordo caso não disponibilizem o acessório.

A Apple e Samsung não apresentaram argumentos suficientes para justificar a falta de carregadores em determinados modelos de seus smartphones, afirmou a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O órgão informou que as empresas que mantiverem as vendas dos aparelhos sem o item receberão uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

O objetivo da proposta é de estabelecer obrigações para atuar no melhor interesse do consumidor, segundo a Senacon. A multa, caso as partes envolvidas não cheguem em um consenso, pode ser de até R$ 10 milhões. A ação da secretaria retoma um cabo de guerra entre as fabricantes e as entidades de defesa do consumidor, ao não aceitar as explicações das empresas em relação às questões ambientais.

Segundo as gigantes da tecnologia, a decisão foi motivada por questões ambientais. A Apple, que parou de enviar os carregadores no lançamento do iPhone 12, afirmou que o objetivo é reduzir o lixo eletrônico do meio ambiente. Em março, o Procon-SP multou a empresa em R$ 10 milhões pela ausência de carregador, por praticar “propaganda enganosa” e por impor cláusulas consideradas abusivas aos consumidores.

A Samsung seguiu a mesma onda da rival e deixou de incluir o acessório na embalagem do Galaxy 21. Depois de muitas queixas, a companhia coreana fez um acordo com a entidade de defesa do consumidor e ofereceu o dispositivo de gratuitamente durante a pré-venda do smartphone, bem como para todos os consumidores que adquirirem qualquer um dos produtos da linha Galaxy S21 no Brasil.

A Senacon disse que notificou as empresas em outubro passado, e elas alegaram que gerariam menos lixo eletrônico ao não disponibilizar o carregador. Embora existam nacional e internacionalmente fundamentos que justifiquem a importância dos fornecedores na promoção do consumo sustentável, o processo de educação e conscientização não foi adequadamente conduzido pelas empresas, segundo a secretaria.

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Após repercussão negativa, WhatsApp adia início de sua nova política de privacidade

Imagem: Reprodução
Termos passariam a valer em 8 de fevereiro, mas aplicativo decidiu estender prazo para 15 de maio.

O WhatsApp anunciou que irá adiar o início de sua nova política de privacidade para 15 de maio — a data anterior era 8 de fevereiro. O aplicativo já vinha avisando os usuários em relação as novas condições se quiserem continuar usando a plataforma, que prevê o compartilhamento de dados com o Facebook, dono do aplicativo de mensagens.

A extensão do prazo servirá para que as pessoas tenham mais tempo de entender a política, segundo a companhia. A nova data também coincide com as mudanças que vão acontecer na coleta de dados em conversas com contas comerciais. A partir de agora, o Facebook vai oferecer hospedagem de mensagens para as companhias.

Repercussão negativa

O anúncio de novidades na política de privacidade gerou desconfiança entre usuários — aplicativos concorrentes como o Telegram e o Signal foram baixados milhões de vezes desde que a notificação surgiu para os usuários do WhatsApp.

De acordo com informações dadas pela empresa à AFP, a nova regra prevê o compartilhamento de informações adicionais entre WhatsApp e Facebook e outros aplicativos do grupo, como Instagram e Messenger. Isso inclui dados do perfil, mas não o conteúdo das mensagens, que seguem sendo criptografadas, conforme a empresa.

No entanto, informações sensíveis, como números de contatos, atualizações de status, dados sobre a atividade do usuário — tempo de uso ou o momento em que ele está on-line, por exemplo — e foto de perfil também são passíveis de compartilhamento. A nova regra também abrange informações como número de telefone, marca e modelo do celular.

O número de IP, que indica a localização da conexão à internet e pagamento ou transação financeira realizada através do WhatsApp também serão compartilhados. O volume de downloads do aplicativo caiu 11% nos sete primeiros dias de 2021 em compração com a semana anterior, segundo a plataforma de análise de dados Sensor Tower.

Fonte: saoluisdofuturo

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Justiça suspende venda de dados pessoais pela Serasa Experian

Imagem: Reprodução

Serasa Experian comercializa dados privados de 150 milhões de pessoas.

Uma investigação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) levantou que a Serasa Experian fez a comercialização de dados privados de 150 milhões de pessoas. Foram comercializados nome, CPF e número de telefone, entre outras informações. 

Na última sexta-feira (20), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios deu ao MPDFT uma antecipação de tutela para suspender venda de dados pessoais de consumidores. A decisão deriva de ação civil pública ajuizada pela Unidade Especial de Proteção de Dados e Inteligência Artificial (Espec). Segundo o órgão, a venda dos dados foi feita pela empresa com o preço de R$ 0,98 por pessoa cadastrada para fins de publicidade e companhias interessadas na captação de novos clientes. 

A Serasa afirmou por e-mail que atua em estrita conformidade com a legislação vigente e se manifestará oportunamente nos autos do processo. A empresa, segundo decisão proferida pelo desembargador César Loyola, deve suspender imediatamente a venda dos dados cadastrais dos titulares, sob pena de multa diária. 

A investigação descobriu que a comercialização ocorre por meio dos serviços de “Lista Online” e “Prospecção de Clientes”, oferecidos pela Serasa Experian. Segundo o MPDFT, a atividade fere a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante ao titular dos dados o poder sobre trânsito e uso das informações pessoais. 

O que agrava a situação é o fato do Serasa Experian ter respaldo legal para o tratamento de dados dos consumidores para fins de proteção do crédito, mas não para os fins encontrados pela investigação do Ministério Público. Em nota, o MPDFT afirmou que a conduta da empresa fere o direito à privacidade, à intimidade e à imagem e, por isso, também está em desacordo com o previsto no Código Civil, no Código de Defesa do Consumidor e no Marco Civil da Internet.  

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Aumenta concorrência entre os bancos digitais

Foto: Reprodução

Bancos digitais crescem na pandemia e aceleram concorrência.

A pandemia acelerou o avanço dos bancos digitais. Segundo levantamento da S&P Global Market Intelligence, durante o primeiro semestre, os principais ‘neobanks’ tiveram um aumento 40% e 50% no número de clientes. Seis bancos digitais entrevistados pelo Valor Econômico somam juntos, cerca de 52 milhões de clientes. Desses, 30 milhões são do Nubank, que adicionou 10 milhões à base somente este ano..

Uma conta gratuita para transações financeiras básicas não é mais um diferencial. A concorrência se acirrou. A solução encontrada tem sido adicionar novos produtos e serviços financeiros para rentabilizar a base de usuários. Além disso, há instituições que apostam no conceito de marketplace.

O Nubank, um dos neobanks mais valiosos do mundo, começou há sete anos com um cartão de crédito. Hoje, já conta com conta digital para pessoa física e PJ, empréstimo pessoal e agora também quer disputar uma fatia no mercado de investimentos. Em setembro deste ano, anunciou a compra da Easynvest. A operação ainda depende da aprovação do Banco Central e do Cade. Em entrevista ao Valor, a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, afirmou que o banco está construindo algo para longo prazo e que o objetivo é que o cliente os ame fanaticamente.


Nesse período de isolamento social, a demanda pelo serviço do Nubank disparou devido ao processo de digitalização e pelas pessoas optarem por receber o auxílio emergencial na conta digital do Nubank. Devido a isso, foi preciso reforçar a equipe e desde março, a empresa contratou mais de 200 funcionários e tem outra 350 posições em aberto, com previsão de fechá-las até o fim do ano.

Outro banco que cresceu foi o Inter. A instituição começou o ano com cerca de 4 milhões de clientes e recentemente chegou a 7,2 milhões. Em entrevista ao valor, a Chief Marketing Officer do Inter, Priscila Salles, afirmou que devem encerrar o ano com 8,5 milhões. Segundo o Valor, uma das principais estratégias do Inter é a construção de uma plataforma com produtos financeiros e não financeiros, num modelo de marketplace. Em setembro, o banco fez um follow-on de R$ 1,2 bilhão. Isso permitirá a instituição lançar novos produtos e serviços e fazer aquisições estratégicas. 



Com 9,6 milhões de contas abertas, a Neon Pagamentos também vem crescendo e aumentando a oferta de produtos. No início deste mês, chegou a lançar uma conta digital para microempreendedor individual, por meio da MEI Fácil, fintech adquirida no ano passado. Em julho, a empresa comprou a Magliano e com isso, vai ingressar de vez no mercado de investimentos. A fintech prevê lançar nos próximos meses, cartão de crédito, maquininha e outros serviços para MEI.




O C6 Bank chegou em 3 milhões de clientes. Com pouco mais de um ano operação, o banco pretende ser um banco completo, apostando em diferenciais como programa de fidelidade gratuito, marketplace com mais de 40 mil produtos, plataforma aberta de investimentos e conta internacional. Os planas para 2021 são a elaboração de uma plataforma de investimentos global. Neste ano, também fechou uma parceria com a TIM, que em duas semanas resultou na abertura de 200 mil novas contas.

Com 600 mil contas abertas, o BS2 começa a atuar com uma plataforma de ‘banking as a service’. O banco vai começar a ofertar crédito para empresas ainda este ano. Já o Digio superou 1,6 milhão de clientes. Com cerca de 900 mil solicitações de cartões por mês, a meta é atrair 5 milhões de clientes e originar R$ 1 bilhão em empréstimo pessoal por ano até 2023. 

Fonte: saoluisdofuturo


terça-feira, 10 de novembro de 2020

O que você quer dizer não é necessariamente o que as pessoas querem ouvir

Foto: Reprodução

Redes sociais para marcas envolve muito mais entender de comunicação estratégica, marketing e consumo do que ser um ativo/nativo digital.

“Qualquer um pode fazer estratégia de redes sociais para marcas” – ouvi isso muitas vezes. Infelizmente, tenho algo a dizer aos aspirantes a analistas de social media, clientes, parceiros e afins: isso, definitivamente, não é verdade.

Você pode até ser criativo, entender do seu negócio, escrever corretamente (veja bem, tem muito erro de português por ai), mas saber fazer envolve muito mais entender de comunicação estratégica, marketing e consumo do que ser, necessariamente, um ativo/nativo digital.

Vamos aos fatos: as redes sociais nasceram para conectar pessoas, criar comunidades e trocar informações. Não tenho o objetivo de resgate histórico de tudo isso, este não é o ponto, mas se faz importante entender o surgimento para desvendar sua trajetória.

Nos primórdios de 1985 – nem faz tanto tempo assim – quando a AOL criava, de forma facilitada, perfis virtuais para que usuários comuns pudessem criar seu conteúdo e comunidades, ainda não imaginávamos onde iríamos parar.

Logo depois, a plataforma Classmates reuniu mais de 50 milhões de pessoas em busca de contato com seus colegas de escola. E tem muito mais: o nostálgico Fotolog, o Friendster, o MySpace e, finalmente, em 2003/2004, o LinkedIn, Flickr, Orkut e o Facebook.

Agora, uma coisa era certa desde o início: quando se empodera alguém, não há volta. Dar a possibilidade de criar seu próprio conteúdo, sem intermediários, sem esperar pelo simples consumo do conteúdo alheio, de marcas, da TV, rádio ou do cinema, era algo libertador, promissor e disruptivo.

Isso muda (quase) tudo na comunicação convencional, porque algumas das maiores teorias de consumidor final dos grandes pensadores contemporâneos caem por terra como, por exemplo, a que de fato existe um consumidor final.

Ora, se o consumidor agora produz seu próprio conteúdo,  consegue reclamar, elogiar, criticar, e, finalmente, influenciar decisões online, isso quer dizer que de consumidor final, ele se torna consumidor meio, visto que a cadeia distributiva do consumo nunca chega ao fim. Ela se torna um ciclo vicioso e eterno enquanto dura.

Só que aí nasce a questão. Muita gente não percebeu isso e, apesar de muita coisa ter mudado no Marketing e Comunicação convencionais, muita coisa também é fortalecida, como o poder do consumo, a psicologia e a absorção de dados e comportamento de compra, os públicos, o entendimento do subconsciente, a lógica da segmentação, entre outros.

E, portanto, a ideia de que criar posts e sair correndo é fazer estratégia de social media é errônea e desinteressante. Será que as pessoas entendem o que quero dizer? Qual meu ativo/personalidade digitais? Como sou entendido: como sério, divertido, sexy, chato, desinteressante? Sou amigo, colega ou inimigo de meus usuários? Interajo, faço sala ou deixo todo mundo na sala sozinho até o próximo encontro, ou melhor, post?

Atenção: o que você quer dizer não é necessariamente o que as pessoas querem ouvir.

E como já dizia Lacan: “você pode saber o que disse, mas nunca vai saber o que o outro escutou”.

Fonte: exame


sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Presidente do BC diz que deve autorizar pagamento pelo Whatsapp

Imagem: Reprodução
Campos Neto concedeu entrevista a rede de TV norte-americana

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a instituição deverá autorizar o funcionamento do recurso de pagamentos e transferências pelo Whatsapp.

“Projetos como estes devem passar por um processo de aprovação. Quando o Whatsapp propôs o arranjo, entendemos que era um arranjo grande. Dissemos que como era grande e tinha várias dimensões, pedimos que entrassem no rito de aprovação como ocorre normalmente. E será aprovado”, afirmou o presidente do BC, em entrevista à rede de TV norte americana Bloomberg.

Segundo ele, a análise do banco envolve a identificação de eventuais problemas que a operação possa trazer em sua implantação no país, tanto no aspecto concorrencial quanto nos direitos dos usuários.

“As duas dimensões que estamos focando é promover competição e proteger os dados dos cidadãos. Queremos competição, queremos que todas as big techs [nome em inglês dado às grandes empresas de tecnologia] entrem no Brasil. Você pode ter um sistema que comece competitivo, mas no fim acabe não tendo esta característica”, alertou na entrevista.

Em seu anúncio, realizado em junho, a empresa declarou que o novo recurso permitiria transferir dinheiro e fazer compras em estabelecimentos por meio do aplicativo de mensagens, com a proteção da plataforma Facebook Pay.

No dia 23 de junho, o Banco Central suspendeu o início do projeto argumentando que teria de estimar os riscos. De acordo com o órgão, sem uma avaliação, o serviço poderia trazer prejuízos ao mercado brasileiro.

Em nota, o Whatsapp afirmou que está em diálogo com o BC. Quando o recurso for autorizado, os usuários que desejarem deverão ativar o Facebook Pay no smartphone, informando o cartão de crédito e débito e definindo uma senha (um PIN). Para enviar o dinheiro, será preciso clicar em um contato e acionar a ferramenta “anexar”. A transação será uma das alternativas de anexo.  

Anúncio

O uso do meio de pagamento foi anunciado no dia 15 de junho. No primeiro momento, a novidade estaria disponível para clientes do Banco do Brasil, Nubank e Sicredi que têm cartão de crédito ou débito das bandeiras Visa e Mastercard. As transações seriam processadas pela Cielo e não preveem custos para consumidores e pessoas físicas. Já as empresas terão de arcar com uma taxa por transação recebida. As pequenas empresas são um dos principais focos do lançamento. Foi então que o Banco Central travou o lançamento da empreitada.

“Mais de 10 milhões de micro e pequenas empresas movimentam a economia brasileira, e já é muito comum mandar um zap a essas empresas para tirar dúvidas sobre produtos e fazer pedidos. Com o recurso de pagamentos no WhatsApp, além de ver os produtos no catálogo, os clientes também poderão fazer o pagamento do produto escolhido sem sair do WhatsApp. Ao simplificar o processo de pagamento, esperamos ajudar a trazer mais empresas para a economia digital e gerar mais oportunidades de crescimento”, diz o comunicado do Whatsapp.

Fonte: Ag. Brasil