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sexta-feira, 14 de março de 2025

Veja os produtos mais procurados no Dia do Consumidor

 

Imagem: reprodução

Alimentos e bebidas despontam na procura por ofertas, mas smartphones, eletroeletrônicos e vestuários ainda lideram compras; frete grátis e descontos impulsionam compras

Com a alta da inflação, alimentos e bebidas já despontam entre os produtos mais buscados nas promoções do Dia do Consumidor, em 15 de março, aponta um levantamento realizado pelas plataformas Bling (ERP), Tray (e-commerce) e Octadesk (atendimento), pertencentes à LWSA. Contudo, smartphones, eletroeletrônicos, moda e beleza ainda lideram a lista de preferência dos compradores. 

Com descontos vantajosos que atraem os compradores, a semana do consumidor tem se tornado uma data cada vez mais estratégica para o varejo. Segundo Thiago Mazeto, diretor da Tray, a Semana do Consumidor tem ganhado importância nos últimos anos por ser o primeiro evento do ano que permite uma alavancagem nas vendas no varejo. “No início do ano, o consumidor está com aquela ressaca de festas de fim de ano e com os compromissos de início do ano como IPVA, IPTU e material escolar e isso, claro, afeta as vendas para alguns setores. Com o Dia do Consumidor temos uma espécie de Black Friday do começo do ano que permite o avanço nas vendas”, explica. 

As PMEs online, que operam por meio das plataformas Tray e Bling, tiveram um aumento de 18,3% nas vendas de março de 2024, comparadas com igual período de 2023. “Esse é um momento estratégico para o empreendedor alavancar as vendas, mas é essencial que o planejamento comece antes. O Dia do Consumidor, assim como outras datas sazonais do comércio, demanda uma preparação cuidadosa para aproveitar ao máximo o potencial de vendas”, avalia Marcelo Navarini, diretor do Bling.

Em março do ano passado, a plataforma de frete, Melhor Envios, registrou um volume de 1,8 milhão de encomendas enviadas por empreendedores. 

Confira os produtos mais adquiridos no período: 

  • Eletrodomésticos – geladeiras, fogões e máquinas de lavar;
  • Eletrônicos – smartphones, notebooks e televisores;
  • Vestuário, calçados e acessórios – roupas, bolsas, bijuterias e relógios;
  • Alimentos e bebidas;
  • Itens de farmácia, beleza e perfumaria – cosméticos, perfumes e produtos para cuidados pessoais.

Compras online ganham espaço e exigem adaptação do varejo

Outro levantamento, o CX Trends 2025, da Octadesk, destaca que 77% dos consumidores brasileiros preferem comprar online, enquanto a preferência por lojas físicas caiu 3 pontos percentuais em relação ao ano passado, ficando em 64%.

A pesquisa CX Trends 2025 revela que, além da praticidade, fatores como frete grátis (62%), qualidade do produto (56%) e preço competitivo (53%) são determinantes para a escolha do canal de compra. Os principais meios de aquisição incluem lojas online (68%), marketplaces (66%), WhatsApp (30%) e Instagram (28%).

Além disso, a personalização da experiência de compra tem desempenhado um papel essencial. Seis em cada dez consumidores afirmam que a personalização e a inteligência artificial influenciam suas decisões de compra. “Hoje, além de qualidade ou eficiência, o consumidor quer uma experiência que entenda e se conecte às suas necessidades. A tecnologia deve ser usada como aliada para potencializar o atendimento humano, não substituí-lo”, destaca Rodrigo Ricco, fundador e diretor-geral da Octadesk.

Sobre a LWSA

A LWSA é um ecossistema de marcas integradas que oferece soluções digitais completas e modulares para empresas de todos os tamanhos. Nós fornecemos um amplo portfólio de produtos e serviços que auxiliam empreendedores desde o início de sua presença online até o aprimoramento do relacionamento com os clientes. Além disso, oferecemos soluções nas áreas de Commerce, Gestão e ERP, Serviços Financeiros e Presença Digital, tudo de forma integrada. 

Nosso foco é fornecer resultados mensuráveis e promover o crescimento sustentável para nossos clientes. Com uma equipe altamente capacitada e uma abordagem personalizada, estamos comprometidos em trazer a melhor solução para atender às necessidades exclusivas de cada negócio. Para mais informações, acesse.

Fonte: EdelmanRichard Selestrino



Adoção de chatbots de atendimento cresce 14% no Brasil, com média de 705 milhões de sessões mensais

 

Imagem: gerada por IA

"Os consumidores de hoje esperam respostas imediatas e personalizadas", explica o head da Sinch na América Latina

Em comemoração ao Dia dos Direitos do Consumidor, a Sinch, líder global em comunicação em nuvem, alerta as marcas sobre um desafio crucial: a digitalização do atendimento ao cliente já não é uma opção, mais uma necessidade. Em um mundo onde os consumidores exigem respostas imediatas e personalizadas, as empresas que não adotarem chatbots com Inteligência Artificial correm o risco de perder clientes e ficar para trás em um mercado altamente competitivo. 

"Os consumidores de hoje esperam respostas imediatas e personalizadas. A tecnologia dos chatbots não só melhora a experiência do cliente, proporcionando imediatismo e serviço a qualquer hora do dia, 365 dias por ano, mas também otimiza os recursos das empresas", explica Mario Marchetti, head da Sinch na América Latina. 

Marcas sem chatbots estão em risco: a nova realidade do atendimento ao cliente 

O Dia do Consumidor não é apenas uma oportunidade para refletir sobre seus direitos e necessidades, mas também para analisar as novas expectativas do mercado brasileiro. De acordo com o mais recente Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, produzido pela Mobile Time, o Brasil possui atualmente 164 mil chatbots em operação, um crescimento de 14% em relação a 2023. Esses chatbots realizam uma média de 705 milhões de sessões por mês, o que representa uma média de 4.300 atendimentos mensais por bot. 

De acordo com um estudo da Sinch, 65% dos consumidores preferem interagir com empresas por meio de canais automatizados, como chatbots, devido à rapidez e precisão nas respostas. Além disso, as empresas que implementaram essas soluções relataram um aumento de 50% na satisfação do cliente e uma maior fidelização. 

Quando perguntamos aos consumidores o que eles mais valorizavam em sua relação com uma nova empresa no relatório Connections da Sinch, 32% dos entrevistados responderam que era a possibilidade de acompanhar o status de seus pedidos. Os clientes exigem informações frequentes, e as empresas que as oferecem estão estabelecendo bases adequadas para relações mais duradouras com seu público. 

Nesse cenário, o WhatsApp se destaca como o canal preferido para a operação de bots, com 77% dos desenvolvedores afirmando que é onde possuem mais bots em funcionamento. O aplicativo de mensagens está instalado em 98% dos smartphones brasileiros e presente na tela inicial de mais de 50% desses dispositivos, segundo pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box. É também o canal onde a maioria dos desenvolvedores já tentou criar bots: 94% dos entrevistados já criaram pelo menos um bot para WhatsApp no Brasil. 

Importância da transparência e do consentimento: Opt-in e A2P 

No contexto da digitalização do atendimento ao cliente, as marcas devem respeitar os direitos fundamentais dos consumidores, assegurando a proteção de dados e a transparência no uso de suas informações pessoais. Um aspecto crucial é o processo de opt-in, que garante que os consumidores forneçam consentimento explícito antes de receber mensagens de marketing ou atendimento automatizado. As marcas devem evitar ser invasivas, assegurando que as mensagens sejam enviadas apenas aos consumidores que tenham dado sua autorização de forma clara e simples. 

Além disso, é fundamental o cumprimento das normativas A2P (Aplication-to-person). As empresas devem garantir que suas comunicações sejam legítimas e estejam em conformidade com as regulamentações locais e internacionais para evitar problemas legais. A Sinch garante que suas soluções de comunicação cumpram todos os requisitos de A2P, assegurando que as mensagens sejam enviadas de forma segura e respeitem a privacidade do consumidor. 

Segurança na comunicação digital: como a Sinch protege os consumidores 

Na Sinch, a segurança dos dados dos consumidores é uma prioridade. A plataforma de comunicação na nuvem cumpre os mais altos padrões de segurança, incluindo a conformidade com normativas internacionais como o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados, em inglês). A Sinch utiliza criptografia avançada de ponta a ponta para garantir que todas as informações transmitidas por meio de nossos canais, como WhatsApp, SMS e e-mail, sejam mantidas seguras e privadas. 

Por que os chatbots são essenciais para as empresas em 2025? 

  • Imediatismo e disponibilidade 24 horas por dia: os consumidores não estão mais dispostos a esperar. Um chatbot pode atender a milhares de consultas simultaneamente, melhorando a eficiência do atendimento. 
  • Personalização em grande escala: a inteligência artificial permite que os chatbots analisem interações passadas e ofereçam respostas adaptadas às necessidades do cliente. 
  • Redução de custos operacionais: a implementação de chatbots reduz a carga dos centros de atendimento tradicionais, resolvendo questões automáticas, como status de pedidos ou dúvidas frequentes, permitindo que os agentes humanos se concentrem em consultas mais complexas. 
  • Integração multicanal: com a Sinch, as empresas podem gerenciar o atendimento ao cliente por meio de WhatsApp, SMS, e-mail e outros canais em uma única plataforma. 

"As marcas que não adotarem soluções de comunicação automatizada correm o risco de perder clientes para concorrentes que o fizerem. Em 2025, a digitalização do atendimento ao cliente é um fator decisivo para a fidelização. Na Sinch, temos clientes que simplificaram o processo a ponto de realizar pagamentos por meio de canais como o WhatsApp, simplificando para os consumidores concluírem operações transacionais do início ao fim dentro de um mesmo canal", acrescenta Marchetti. 

O futuro do atendimento ao cliente é agora 

A crescente adoção de chatbots no Brasil demonstra a importância da digitalização do atendimento ao cliente. As empresas que ainda não deram o salto para a digitalização correm o risco de perder relevância em um mercado no qual o imediatismo e a personalização são essenciais. Com as soluções de comunicação em nuvem da Sinch, as marcas podem se adaptar rapidamente a esta nova era e oferecer experiências de atendimento ao cliente que não apenas satisfazem, mas superam as expectativas do consumidor moderno. 

 Sobre a Sinch:  

A plataforma líder de comunicação em nuvem da Sinch permite que as empresas cheguem a todos no planeta, em segundos ou menos, através de mensagens móveis, e-mail, voz e vídeo. Mais de 150 mil empresas, incluindo muitas das maiores empresas e operadoras móveis do mundo, usam a plataforma de tecnologia avançada da Sinch para se envolver com seus clientes. A Sinch tem sido rentável e tem crescido rapidamente desde sua fundação em 2008. Está sediada em Estocolmo, Suécia, e tem presença local em mais de 50 países. As ações são negociadas na NASDAQ de Estocolmo: XSTO:SINCH. Visite-nos 

Fonte: PR ConsultingBrunno Falcão

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Consumidores no Maranhão entram todos os dias com 60 ações na Justiça por conta de práticas abusivas

Imagem: reprodução


O estado soma 18,3 mil processos entre janeiro e outubro de 2024; já o Brasil registra uma média de 1,7 mil novas ações por dia.

No Maranhão18.395 processos relacionados a práticas abusivas foram registrados entre janeiro e outubro de 2024. É o que aponta levantamento inédito com base no BI (Business Intelligence) do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), por meio da consolidação dos dados e da verificação dos assuntos presentes nas tabelas de gestão processual do órgão. Em média, isso representa 60 novos casos por dia.

Em todo o país, foram registradas 533.774 novos processos sobre práticas abusivas entre janeiro e outubro de 2024, com uma média de 1.750 casos por dia. Os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul concentram os maiores volumes de ações em 2024. Em São Paulo, foram contabilizados 192.244 processos, o equivalente a 630 casos por dia. O Paraná registrou 47.147 ações no período, com 155 novas ações diárias, enquanto o Rio Grande do Sul somou 46.679, com média de 153 processos. Por outro lado, estados como Roraima tiveram números muito baixos, com apenas cinco ações judiciais.

Práticas consideradas abusivas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), como venda casada, envio de produtos ou serviços não solicitados, e elevação injustificada de preços, estão no centro da judicialização. Essas condutas violam direitos básicos dos consumidores e podem acarretar tanto sanções legais quanto danos à reputação das empresas.

Conforme explica o advogado João Valença, consumerista do VLV Advogados, “por ser considerada uma prática abusiva, leva a que a venda seja considerada nula pelo judiciário e todas as implicações legais que essa prática leva, quais sejam: indenizações, por causa da violação da liberdade de escolha que é um direito básico do consumidor, art. 6, II CDC”. Além disso, Valença ressalta que o art. 56 do CDC prevê sanções administrativas para fornecedores que praticam abusos, como multa, suspensão temporária de atividade e até cassação de licença do estabelecimento.

A advogada Mayra Sampaio, consumerista do Mayra Sampaio Advocacia e Consultoria Jurídica, também conta que, em casos de envio de produtos não solicitados, a legislação diz que “no caso de envio de produtos não solicitados, a empresa não poderá cobrar o consumidor por isso, pois será considerada como amostra grátis, conforme artigo 39, do CDC. De qualquer forma, o melhor é o consumidor entrar em contato com a empresa e expor que não deseja receber o produto. Caso a situação não seja resolvida, e o consumidor seja cobrado por algo que não pediu, a empresa pode ser condenada a indenização por danos morais e possíveis danos materiais”.

Já Brisa Nogueira, consumerista do Brisa e Nogueira Advogados, lembra da necessidade de proteção aos consumidores em situação de vulnerabilidade. “É uma ressalva que no art. 54C do Código de Defesa do Consumidor há uma ressalva quando fala da questão da oferta de crédito ao consumidor, publicitária ou não, o inciso 4 fala da questão do assédio e pressão para contratar fornecimento de produto, serviço ou crédito, principalmente tratando-se de idoso, analfabeto, doente ou em estado de vulnerabilidade agravada”, afirma.

O aumento no número de processos reflete uma combinação de fatores, como o crescimento do endividamento das famílias, fraudes no comércio eletrônico e cobranças irregulares. Medidas como a Lei do Superendividamento, sancionada recentemente, buscam proteger grupos mais vulneráveis, incluindo idosos. “A lei foi alterada visando proteger os mais vulneráveis e idosos, que acabam adquirindo muitos gastos, sem condições de pagamento, a lei de superendividamento veio para garantir o mínimo existencial”, acrescenta João Valença.

Além disso, a transparência nos contratos e orçamentos é essencial para prevenir abusos. Brisa acrescenta que os consumidores têm direito a informações claras sobre serviços e produtos. Ou seja, que a falta de detalhamento adequado nos orçamentos, prevista no CDC, pode levar à revisão contratual ou à judicialização do caso.

De acordo com o CNJ, medidas preventivas, como práticas comerciais transparentes e campanhas educativas, são essenciais para reduzir a judicialização. Fornecedores devem garantir a conformidade de suas condutas, enquanto os consumidores precisam estar cientes de seus direitos para se protegerem de práticas abusivas. Apesar do aumento no número de processos, os advogados destacam que a maior conscientização da população tem sido fundamental para combater práticas abusivas e fortalecer os direitos do consumidor.

Fonte: Gandini Comunicação Jurídica / Arthur Gandini

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Eleito cinco vezes o melhor roaming internacional, Vivo Travel anuncia novidades

Imagem: reprodução / divulgação

Clientes Vivo, que já contam com a melhor cobertura internacional, agora também terão as melhores tarifas do mercado nos planos Pré, Easy e Controle.

A Vivo tornou seu roaming internacional, o Vivo Travel, ainda mais atrativo para toda base de clientes da operadora. Isso porque o serviço incluso nos planos pós, que já atende mais de 175 países e tem a maior cobertura disponível entre as grandes operadoras, agora também tem as menores tarifas do mercado para clientes pré, controle e easy: apenas R$ 0,01 por megabyte utilizado em destinos como os Estados Unidos, o que equivale a apenas R$ 10 por GB. Em 2024 o Vivo Travel foi eleito, pela quinta vez, a melhor opção na categoria “roaming internacional” da pesquisa Viaja SP realizada pelo Datafolha que levantou quais são os melhores destinos, produtos e serviços relacionados ao turismo na opinião dos viajantes paulistanos. Esse reconhecimento reforça o posicionamento da Vivo que garante a melhor experiência dentro e fora do país, trazendo ampla conectividade desde os destinos mais populares até os mais exóticos.

Nos planos Pós-pago, vários países já estão inclusos sem custo adicional e o cliente pode complementar de acordo com o seu destino, contratando pacotes a partir de R$ 9,99/mês. Além disso, nos planos Pós-pago Família, os dependentes também têm o serviço de roaming para curtir suas viagens do seu jeito.

A empresa levou em consideração os hábitos de viagem dos seus clientes para implementar os novos valores. Mais de 50 destinos, além dos Estados Unidos, tiveram redução de tarifas, como França, Portugal, Argentina e Reino Unido, que caíram para R$ 0,03 por mega utilizado, ou Japão, Suíça e Turquia que caíram para R$ 0,05.

Desta forma, todos os clientes podem realizar viagens internacionais utilizando seu plano no exterior, sem necessidade de trocar de chip, tendo a mesma cobertura e qualidade de rede que possuem em território nacional.

Usar o serviço é simples e o cliente pode ativar através do App Vivo. Mais informações estão disponíveis na página: http://vivo.com.br/travel

Fonte: Fato Relevante Comunicação / Imprensa Vivo


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sábado, 28 de setembro de 2024

A Importância do Dia 28 de Setembro: Dia Internacional do Acesso Universal à Informação

Imagem: reprodução

Em 28 de setembro é celebrado o Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, em homenagem à Declaração de Windhoek, adotada em 1991. Essa declaração destacou a importância da liberdade de imprensa e do acesso à informação como pilares da democracia e dos direitos humanos. A data foi formalmente reconhecida pela UNESCO em 2015. Este é hoje um direito essencial para a construção de sociedades democráticas e transparentes, permitindo que cidadãos exerçam sua cidadania de forma plena.

No Brasil, para assegurar o acesso universal à Informação, temos duas principais leis: A Lei de Acesso à Informação (LAI) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que são fundamentais para o fortalecimento da transparência e proteção de dados no país.

Enquanto a LAI, promulgada em 2011, assegura o direito à informação pública, promovendo a transparência na gestão pública e o controle social; a LGPD, que entrou em vigor em 2020, estabelece diretrizes para o tratamento de dados pessoais, garantindo a privacidade e a segurança dos dados dos cidadãos. Ambas as legislações se complementam, uma vez que a LAI promove o direito à informação, enquanto a LGPD assegura que o acesso a essas informações seja feito de maneira responsável e ética, respeitando os direitos individuais. Essa relação é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e democrática, onde a transparência e a proteção de dados caminham juntos.

Benefícios do Acesso à Informação

Dentre os principais benefícios que a Lei de Acesso à Informação pode  trazer à sociedade estão o fortalecimento da democracia,  já que possibilita que  os cidadãos participem ativamente da vida pública; o empoderamento da cidadania, ao permitir que os indivíduos acessem dados essenciais sobre políticas, serviços e direitos, promovendo uma participação ativa e consciente na sociedade; e  a promoção da igualdade, ao  viabilizar que  os cidadãos tomem decisões informadas e participem também da vida pública, assim como permitem que grupos historicamente marginalizados tenham voz e acesso a dados essenciais, contribuindo para um debate mais equitativo e a formulação de políticas públicas que atendam às suas necessidades.

Desafios e Barreiras

Sem dúvidas, a falta de transparência em algumas instituições públicas, a burocracia excessiva e a desinformação, que podem dificultar a compreensão das informações disponíveis, são alguns dos maiores obstáculos enfrentados em relação ao acesso à informação no Brasil. Além disso, a desigualdade digital limita o acesso a dados e recursos online, especialmente em áreas rurais e entre populações de baixa renda. A cultura de sigilo em certos órgãos também impede que informações relevantes cheguem ao público, reduzindo a efetividade da participação cidadã.

Nesse sentido, o Dia 28 de setembro é uma oportunidade para refletir sobre a importância das leis que promovem o acesso à informação e o papel delas na construção de uma sociedade mais justa e informada. A luta pela transparência e pelo direito à informação é um compromisso que todos devemos assumir, uma vez que impacta a vida de todas as pessoas.

Como solicitar acesso à informação?

Todo cidadão pode solicitar acesso à informação pública por meio da Lei de Acesso à Informação.  Para fazer isso pela internet, o interessado deve acessar o siite do órgão público responsável ou o portal e-SIC (Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão). No portal, é possível fazer a solicitação de maneira simples, preenchendo um formulário online com a descrição da informação desejada. O órgão público tem um prazo legal de até 20 dias, prorrogável por mais 10, para responder ao pedido.

Por Dra. Karina Gutierrez - advogada no escritório Bosquê advocacia.


Fonte: Midiaria / Beatriz Felicio


quinta-feira, 30 de maio de 2024

Plataformas asiáticas de e-commerce divergem sobre taxação

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Marketplaces como Aliexpress e Shopee manifestaram-se sobre decisão da Câmara de taxar em 20% compras internacionais acima de US$ 50.

Após a aprovação da medida que prevê a taxação de 20% para compras internacionais acima de US$ 50, as plataformas de e-commerces estrangeiras, sobretudo as asiáticas, se manifestaram sobre a decisão da Câmara dos Deputados.

É importante ressaltar que o texto ainda está em tramitação e passará por nova discussão no Senado.

Entre as companhias que se posicionaram até o momento está o Aliexpress. A varejista chinesa alega ter sido surpreendida com a decisão e afirma que ela desestimula o investimento internacional no País, deixando o Brasil como um dos territorios com a maior alíquota para compras de itens internacionais do mundo.

Confira na íntegra comunicado enviado à imprensa:

“O AliExpress informa que foi surpreendido com a decisão da Câmara dos Deputados de elevar os impostos para compras internacionais. Se convertido em Lei, o fim do De Minimis impactará de forma muito negativa a população brasileira, principalmente aqueles de classes mais baixas, que deixarão de ter acesso a uma ampla variedade de produtos internacionais, que em sua maioria não são encontrados no país, a preços acessíveis. A decisão desestimula o investimento internacional no país, deixando o Brasil como um dos países com a maior alíquota para compras de itens internacionais do mundo.

Além disso, a medida contraria a opinião dos brasileiros que, segundo pesquisa do Plano CDE, acredita que a alíquota justa a ser aplicada deveria ser de até 20%, e não de 44%, como se planeja com essa decisão para as compras abaixo de 50 dólares. Ainda, 90% da população é contra a alíquota atual de 92%, que pretende se manter para os itens acima de 50 dólares. A mudança, por outro lado, não altera a isenção para viagens internacionais, que permite que quem viaje para fora do país compre uma variedade de produtos isentos de qualquer imposto no valor total de R$ 5 mil a cada 30 dias, aumentando ainda mais a desigualdade social.

O AliExpress tem como missão democratizar o acesso de itens do mundo inteiro, conectando diretamente os consumidores a fabricantes do mundo todo, reduzindo intermediários da cadeia de suprimento e aumentando a eficiência e a produtividade pra oferecer aos seus clientes produtos de qualidade a preços justos. Confiamos que o governo brasileiro irá levar em consideração a seriedade do assunto e ouvir a opinião da população antes de tomar qualquer decisão definitiva”. 

Do mesmo modo, a Shein declarou que vê o fim regime tributário atual como um “retrocesso” e endossa a importância do e-commerce para o varejo nacional. Ao mesmo tempo, apontou que seguirá “dialogando e trabalhando junto ao governo e demais stakeholders para encontrar caminhos que possam viabilizar o acesso da população, principalmente das classes C, D e E”.

Confira abaixo o posicionamento:

“Frente à decisão tomada pela Câmara dos Deputados na data de ontem, 28 de maio, a Shein vê como um retrocesso o fim do De Minimis, regime tributário que há mais de 40 anos garantia a isenção de imposto de importação para compras internacionais até USD 50. Uma vez que ele nunca teve função arrecadatória, a decisão de taxar remessas internacionais não é a resposta adequada por impactar diretamente a população brasileira.

Mesmo diante da decisão, a Shein reafirma o seu compromisso com o consumidor e reforça que seguirá dialogando e trabalhando junto ao governo e demais stakeholders para encontrar caminhos que possam viabilizar o acesso da população, principalmente das classes C, D e E – cerca de 88% de nossos consumidores, segundo pesquisa do Ipsos – para que continuem tendo acesso ao mercado global.

Com o fim da isenção, a carga tributária que recairá sob o consumidor final, passará a ser de 44,5%, o que com a isenção se mantinha em torno de 20,82% devido à cobrança do ICMS, no valor de 17%. Ou seja, um vestido que o consumidor da Shein comprava no site por R$ 81,99 (com ICMS de 17% incluso), agora custará mais de 98 reais com a nova carga tributária, formada pelo imposto de importação de 20% mais o ICMS de 17%.

Cabe destacar que mesmo com o crescimento do e-commerce no Brasil e no mundo, especialmente após a pandemia que impulsionou os hábitos de consumo por meios digitais da população global, estudos apontam que o e-commerce, no geral, representa entre 10% e 15% do varejo nacional. Enquanto isso, a parcela do e-commerce de plataformas internacionais não alcançaria mais do que 0,5% do varejo nacional, de acordo com estudo de 2024 da Tendências Consultoria”.

Shopee é a favor do imposto

Já a Shopee, fundada em Singapura, reforçou seu posicionamento a favor do imposto de 20% e do empreendedorismo brasileiro citando, inclusive, que a maior parte (90%) de suas vendas no Brasil são de vendedores nacionais. Veja abaixo:

“A Shopee apoia a medida aprovada ontem pela Câmara dos Deputados que estabelece a alíquota de 20% de imposto de importação para produtos de até US$ 50 e a isonomia tributária. Nosso foco é local. Queremos desenvolver cada vez mais o empreendedorismo brasileiro e o ecossistema de e-commerce no país e acreditamos que a iniciativa trará muitos benefícios para o marketplace. Não haverá impacto para o consumidor que comprar de um dos nossos mais de 3 milhões de vendedores nacionais que representam 9 em cada 10 compras na Shopee no país.

Conectamos milhões de vendedores e consumidores em nosso marketplace seguro e acessível a todos. Temos investido fortemente na expansão de nossa malha logística que é 100% direcionada a atender as vendas dos lojistas nacionais. Atualmente, temos mais de 10 mil colaboradores em dois escritórios na cidade de São Paulo, 11 centros de distribuição, mais de 100 galpões logísticos, além de 2 mil pontos de coleta”.

O Brasil assiste a uma crescente relevância das varejistas asiáticas. Recentemente, a chinesa Temu recebeu autorização da Receita Federal para operar no País a partir do Remessa Conforme. Sua chegada concorre diretamente com outras gigantes, como Shein, Shopee e até mesmo Amazon.

Posicionamento de instituições brasileiras

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) reconheceu que este foi o primeiro passo na busca por uma equidade concorrencial no País. Ademais, informou em comunicado à imprensa que a volta do imposto de importação foi foi um “passo fundamental no debate sobre a necessária busca de isonomia tributária entre o que é produzido e vendido no Brasil e o vindo do exterior”.

O mesmo posicionamento também apontou que a alíquota não é o suficiente, mas que representa um movimento necessário em busca da igualdade completa, sob a justificativa de que a tributação das empresas nacionais passa de 80%.

“Enquanto vários países estão impondo barreiras de proteção contra a competição predatória dos países asiáticos, nós estamos meramente buscando isonomia tributária para garantir um ambiente minimamente saudável de competição. Esta também é uma vitória para os consumidores, que não terão reduzida a oferta de produtos brasileiros, que pela competição desigual, estão e ficariam cada vez mais escassos”, endossou o IDV.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Cadê minha conta que estava aqui?

Imagem: Reprodução

O Instagram evoluiu de um simples aplicativo de publicação de fotos para um dos espaços sociais mais usados do mundo. A quantidade de usuários cresceu, são 122 milhões só no Brasil, mas a rede social agora luta contra as contas falsas. Em um esforço para manter a integridade da plataforma evitando violações na comunidade, houve um aumento no ritmo das desativações de rotina para retirar esses usuários da base. 

Já assistimos a desativações relevantes em duas ondas: 2014 e 2019, onde um grande número de contas amplamente seguidas, principalmente celebridades, foram impactadas aos milhões. Em outubro de 2022, outra rodada aconteceu, mas não apenas contas falsas foram desativadas e muitos foram prejudicados. Se os influenciadores e marcas usam a plataforma como fonte de receita financeira, o que acontece quando suas contas são excluídas da noite para o dia?

Com o fenômeno do Instagram, profissões como de influenciadores digitais ganharam espaço e se desenvolveram rapidamente, mas esses profissionais são completamente dependentes da plataforma para realizar qualquer tipo de trabalho. O que era para ser uma rede social, virou uma plataforma de negócios e intermediação. Quando essas pessoas ficam sem conta, ficam sem renda e possibilidade de pagar seus funcionários, o que parece um problema banal, nesse caso, vira um caso de justiça complexo para ser solucionado.

No site reclame aqui, o Instagram registra 49 mil reclamações sem resposta, não apenas de usuários sem contas. Existem relatos de fraudes, phishing, golpes diversos. Em 6 de dezembro um usuário publicou “Não estou conseguindo acessar minha conta no instagram. Na primeira tentativa, me pediram uma selfie com uma folha escrito meu nome de usuário e um código que enviaram. Acessando por outra conta, percebi que, ao que tudo indica, minha conta foi desativada. Tenho essa conta desde 2012. Preciso acessá-la ainda hoje”. Até a hora que eu fiz a checagem ela permanecia sem resposta, somando-se aos outros 49 mil. 

A Forum Hub recebe diariamente dezenas de pedidos de pessoas com o mesmo problema. Desde 2019 já existem decisões favoráveis na justiça onde consumidores são indenizados pela Meta - marca detentora do Instagram. No entendimento do juiz de um dos casos analisados, ao bloquear a conta do autor sem motivo justo, o réu praticou ato ilícito, o que gera o dever de indenizar. “Privar o requerente de fazer uso de seu labor na rede social, tendo o crescimento profissional sido frustrado por uma conduta abusiva (...) causa lesão ao direito da personalidade”, pontuou o julgador.

Essa é só mais uma camada de responsabilidade que empresas detentoras de redes sociais estão lidando e apesar das contas falsas, de fato, representarem um problema para segurança digital das pessoas e que por isso devem ser combatidas, tirar o meio de sustento de muitos profissionais também não soa nada justo.

Por Patrícia Carvalho - CEO e cofundadora da Forum Hub







Fonte: mention.net.br


terça-feira, 18 de outubro de 2022

Novas contradições do DETRANMA na emissão de CNHs

Imagem: Reprodução

Como se já não bastassem os atrasos na entrega das CNHs dos condutores que estão renovando suas habilitações este ano, agora o condutor está enfrentando um novo entrave burocrático, as informações inseridas erroneamente nos documentos.

Ao constatar uma informação colocada de forma errada no novo documento, dirigi-me ao VIVA-shopping da ilha para resolver o problema. Em lá chegando, sou informado que deveria agendar o atendimento através do telefone (3261-5100) que 'não funciona' ou do site (procon.ma.gov.br) que não possui opção para o caso específico.


Site não possui opção para 'erro de informação'
em documento - Imagem: Reprodução

"Bora resolver???"

Foi então que fui até a sede do DETRAN-MA na Av. dos Franceses, s/n, Vila Palmeira (17/10/22 - 11:00). Ao chegar, sou encaminhado ao setor de protocolo onde a atendente me informa da nova situação em que o campo 'LOCAL' E 'UNIDADE FEDERAL DE NASCIMENTO', passou a constar na nova CNH e a mesma continha informação errada, e que a informação já não poderia ser alterada, mesmo a CNH não tendo sido impressa, (emissão digital: 27/07/2022), ainda!

De lá sou encaminhado a "Sra. Valéria" em uma outra sala, e informo a mesma sobre o erro de informação. Mediante solicitação de cópia de CNH anterior, identidade e Certidão de Nascimento, a Sra. Valéria pede que eu aguarde para averiguar a situação.

Ao retornar a Sra. Valéria informa que a nova CNH, já havia sido autorizada ordem de impressão, e que a informação errada só poderia ser corrigida, mediante a solicitação via processo administrativo, com o cancelamento da CNH Impressa, ou via Ouvidoria, mediante pagamento de uma "nova taxa" e solicitação de correção de informação.

Bingo! Fica evidenciado que com a entrada em vigor do novo limite de renovação de "5 anos" para "10 anos", das novas CNHs, está estabelecida uma nova forma de lesar o consumidor, fazendo como que ele pague uma segunda emissão de CNH, devido a um erro de inserção de informação causado pelo próprio órgão emissor do documento.

Questionada sobre a situação a Sra. Valéria disse que o erro foi em coparticipação, pois segundo ela, ao assinar o requerimento de renovação a informação inserida de maneira errada ou incorreta no formulário de responsabilidade do DETRANMA, já estaria evidenciada, mesmo que tal formulário não fique em posse do condutor, apenas o canhoto dele.

Trata-se de mais um erro burocrático que vem se repetindo no órgão e que está prejudicando centenas de condutores que estão renovando as CNHs este ano de 2022. Como na minha situação, fui informado ainda, que o "mesmo erro", vem ocorrendo com diversos condutores que estão enfrentando a mesma situação e que caso não use o documento como forma de identificação, e, desde que o faça 'apenas' como comprovação de habilitação, não haveria problema. O mais estranho disso tudo, é que diante da situação constatada pelo órgão, via relatos de diversos condutores como eu, o 'erro continua se repetindo'. Agendei novo atendimento no VIVA-Shopping da Ilha, vamos ver no que vai dar!

Por Daniel Braz


E LÁ SE VÃO QUASE 3 MESES DESSA NOVELA!


sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Ultragaz cria “Vale Gás” que permite congelar o preço do GLP para o consumidor

Foto: Reprodução
GLP é um dos derivados de petróleo produzidos pela Petrobras afetado pela alta do dólar frente ao real.

A Ultragaz, do Grupo Ultra, lançou o cartão “Vale Gás”, que permite aos consumidores de botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, comprar o produto com cartão de crédito, inclusive em parcelas, e também de forma programada, em períodos em que o gás está mais barato.

O GLP é um dos derivados de petróleo produzidos pela Petrobras afetado pela alta do dólar frente ao real e pela valorização do petróleo no mercado internacional. Mesmo no primeiro semestre de 2020, quando a covid-19 fez um estrago no consumo de combustíveis, o gás de cozinha foi o único a ter aumento de vendas. Na época, os consumidores correram para estocar botijões com medo de faltar produto no mercado.

Além de ser muito consumido, o gás de cozinha tem forte apelo social e, em 2021, deu uma importante contribuição para a alta da inflação. Atualmente, o vasilhame de 13 kg está sendo vendido, em média, a R$ 102, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De olho nesse cenário de fragilidade econômica, a Ultragaz formou parceria com a epay Brasil e com a rede de supermercados Assaí para facilitar a compra do botijão. A ideia é que o consumidor adquira o Vale Gás numa loja Assaí e, num período de seis meses, troque o cartão por gás pelo preço do dia da compra do cartão, ainda que ele esteja custando mais caro quando o produto for adquirido. A entrega é feita por um revendedor varejista de GLP contactado por Whatsapp.

“Isso contribui para que (os consumidores) possam economizar, podendo programar a compra do gás com antecedência”, diz Anderson Araujo, Gerente de Produtos e Serviços Financeiros do Assaí Atacadista.

Com expectativa de venda de 600 mil unidades por ano, o lançamento do cartão começará em 152 lojas da rede de hipermercados. A Ultragaz atende mais de 11 milhões de famílias e 60 mil empresas em 22 Estados e no Distrito Federal.

Fonte: mercadoeconsumo / Via: de Estadão Conteúdo 


quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Metaverso vai influenciar nova geração de consumidores

Imagem: Reprodução
Palestrantes da NRF 2022 analisam como o novo ambiente está virando um campo de ensaio para conhecer o consumidor jovem.

Com consumidores cada vez mais preocupados com questões de sustentabilidade, as marcas estão empenhadas em conectar seu modelo de negócio a ações que respeitem o meio ambiente e as pessoas. Desta forma, a Renner, há anos, tem uma estratégia consistente de moda responsável, alinhada ao conceito de economia circular.

Localizada no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, a marca inaugurou uma nova loja projetada com as melhores escolhas para o uso de recursos, da concepção até a operação. A nova unidade tem como foco a redução da utilização de água, ataque a geração de resíduos e adoção de mobiliário circular.

Com a estratégia, a marca tentará fazer com que seus produtos e recursos permaneçam em uso pelo maior tempo possível. Ou seja, garantir que os ciclos de uso desses materiais sejam ampliados ao máximo e que, ao fim de sua vida útil, eles não virem lixo, mas sejam reaproveitados em outros ciclos de produção ou consumo.

O diretor presidente da Renner, Fabio Faccio, afirmou que assumiu o desafio de desenvolver no Brasil um projeto de loja até então inexistente no mercado e que mostra o que a marca acredita ser o caminho para o varejo do futuro. A novidade, segundo ele, está alinhada com a sólida jornada ESG, que traz a moda responsável no topo desta equação.

Todas essas ações deram consistência à atuação da Renner e já conquistam o reconhecimento do mercado. Na última edição do Índice de Sustentabilidade do Dow Jones, referência global em sustentabilidade corporativa ao avaliar as práticas ESG das maiores empresas de capital aberto, a companhia foi a empresa de varejo com maior pontuação no mundo e a única varejista de moda do Brasil a ser listada.

Fonte: saoluisdofuturo


sábado, 13 de novembro de 2021

Streamings: preço é fator decisivo para latino-americanos

Imagem: Reprodução
57% das pessoas na região consideram cancelar assinaturas caso as plataformas aumentem suas taxas mensais, aponta pesquisa da Sherlock Communications.

Os valores das assinaturas dos streamings vêm se tornando um fator decisivo para os usuários destes serviços na América Latina. Segundo a nova edição do Relatório de Streaming na América Latina em 2021, da Sherlock Communications, 57% das pessoas na região consideram cancelar assinaturas caso as plataformas de streaming aumentem suas taxas mensais; o percentual cresce para 59% quando se olha somente para o Brasil.

Ainda segundo a pesquisa, que foi conduzida pela Toluna e contou com mais de 3 mil pessoas de seis países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México), 41% dos entrevistados tinham assinado um novo serviço em 2021 devido a uma oferta especial, o que representa um aumento de 52% em relação à 2020.

Os valores das assinaturas dos streamings vêm se tornando um fator decisivo para os usuários destes serviços na América Latina. Segundo a nova edição do Relatório de Streaming na América Latina em 2021, da Sherlock Communications, 57% das pessoas na região consideram cancelar assinaturas caso as plataformas de streaming aumentem suas taxas mensais; o percentual cresce para 59% quando se olha somente para o Brasil.

Ainda segundo a pesquisa, que foi conduzida pela Toluna e contou com mais de 3 mil pessoas de seis países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México), 41% dos entrevistados tinham assinado um novo serviço em 2021 devido a uma oferta especial, o que representa um aumento de 52% em relação à 2020.

Mas além do preço, o que motiva as assinaturas? De acordo com o estudo, 27% dos latino-americanos assinaram um serviço de streaming para manter as crianças entretidas; em 2020 esse percentual foi de 22%, marcando um crescimento de 23%. Esse também foi um motivo citado por 24% dos brasileiros.

O levantamento ainda mostrou que o que mais chama a atenção de toda a região são os lançamentos de produções muito esperadas: 63% citaram esse como o principal motivo que o levaria a assinar uma nova plataforma; 57% dos brasileiros disseram o mesmo. Outros 52% revelaram que a disponibilidade de novos episódios de seus programas favoritos motivaram a escolha da plataforma. Os latino-americanos também não querem apenas ver conteúdos internacionais: 32% relataram que a disponibilidade de conteúdo de qualidade em seu idioma seria um fator de decisão sobre quais plataformas assinar.

Assim como os lançamentos, os novos episódios e o idioma, o conteúdo em si também é muito relevante para as pessoas da região. No Brasil, 33% dos entrevistados disseram que considerariam cancelar as assinaturas se seus programas favoritos não estivessem mais disponíveis. Outros 33% afirmaram que o conteúdo desatualizado seria um desestímulo e poderia motivá-los a procurar outra fonte para suprir as necessidades de entretenimento em casa.

O estudo ainda revelou que a Netflix é a plataforma mais popular na América Latina, visto que 68% das pessoas optariam pela empresa se tivessem que escolher apenas um serviço. A Amazon Prime Video é a segunda opção, com 12%. Olhando para o Brasil em específico, 63% escolhem a Netflix como plataforma preferida, frente à 16% da Amazon Prime Video. A HBO Max, Disney+ e Claro Vídeo seguem como últimas opções com 6%, 5% e 2% respectivamente.

Multitasking

De acordo com a pesquisa, os latino-americanos constumam fazer outras coisas enquanto assistem ao conteúdo de streamings. O conteúdo dos streamings serve de pano de fundo para as tarefas de casa para 31% dos entrevistados e 15% das pessoas da região afirmaram que gostam de manter o streaming ligado enquanto trabalham. Dentro dos respondentes, 10% até relataram que fazem sexo durante o streaming de filmes e séries.

No Brasil, 48% disseram que costumam direcionar parte da atenção para os celulares, buscando por outras informações enquanto assistem à produção. Porém, a atenção direcionada também é um comportamento forte no País, visto que 46% dos brasileiros afirmaram que, ao assistir vídeos, não fazem nenhuma outra tarefa simultânea. Apesar disso, 27% das pessoas no Brasil falaram que conversam com a família e amigos enquanto assistem a algum conteúdo no streaming. Outros 22% usam o streaming como pano de fundo para as tarefas domésticas e 46% focam no conteúdo que está sendo

Consumo pós-pandemia

Com o afrouxamento das restrições causadas pela pandemia, a pesquisa também quis saber se as pessoas da região diminuiriam o tempo de consumo do conteúdo dos streamings neste momento. Para 35%, esse movimento não impacta no tempo gasto assistindo aos conteúdos. No Brasil, 50% pretende manter o mesmo consumo. Por outro lado, 31% dos brasileiros afirmam que reduzirão o tempo que passam assistindo à produções nas plataformas de streaming, enquanto um grupo menor (11%) disseram que gastariam mais tempo no streaming, mesmo com a reabertura total dos negócios.

Para aqueles que afirmaram que esse consumo iria diminuir, quando perguntados sobre quais atividades desejam incluir no tempo livre com o fim das medidas restritivas, as respostas vão desde encontrar um amor até visitar museus. No entanto, para os brasileiros, as principais escolhas são caminhar em áreas externas (50%), sair para beber e comer com amigos (46%), e ir ao cinema (43%).

“A tendência de expansão do mercado de streaming é positiva. Mesmo com a reabertura das opções de entretenimento fora de casa, os latinoamericanos em geral não tem a intenção de diminuir o tempo dedicado aos conteúdos em vídeo”, afirma Amanda Boucault, líder do projeto de pesquisa e coordenadora de RP para América Latina na Sherlock Communications. “O que podemos esperar para os próximos anos é uma maior atenção às preferências das audiências de cada país, investindo em ações locais fora das telas e expandindo o catálogo de produções latinoamericanas”, complementa.

Fonte: meioemensagem

Conta de luz vai subir 21% em 2022 por causa de rombo da crise hídrica, prevê Aneel

Imagem: Reprodução
Os reajustes são puxados ainda pelo aumento de importação de energia, por meio de contratos firmados com Argentina e Uruguai.

O aumento no preço da conta de luz não dará trégua ao consumidor no ano que vem. O reajuste que documentos oficiais do governo e do próprio setor elétrico preveem é superior a 20% em 2022, uma alta que vai turbinar ainda mais a inflação e corroer a renda do cidadão.

O Estadão teve acesso a um documento interno da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) emitido na sexta-feira, 5, no qual o órgão regulador faz uma projeção sobre o impacto financeiro que a atual crise hídrica terá sobre a conta de luz em todo o País, devido às medidas que foram adotadas para garantir o abastecimento de energia. A conclusão é trágica.

“Nossas estimativas apontam para um cenário de impacto tarifário médio em 2022 da ordem de 21,04%”, diz o texto. Considerando dados da própria Aneel, o reajuste acumulado neste ano só para o consumidor residencial chega a 7,04%, ou seja, o aumento projetado para o ano que vem praticamente triplica a alta de 2021. Em 2020, o aumento médio foi de 3,25%.

Nos últimos meses, cada consumidor de energia tem bancado, mensalmente, o custo pesado das chamadas “bandeiras tarifárias”, uma taxa extra que é incluída na conta de luz para pagar o acionamento das usinas térmicas, que são bem mais caras que as hidrelétricas. Isso tem ocorrido por causa da falta de chuvas e do esvaziamento dos principais reservatórios do País.

Uma das principais razões de se fazer essa cobrança mensal do consumidor é evitar que essas contas fossem pagas depois, nos reajustes anuais, como acontecia antes. Ocorre que nem mesmo as bandeiras tarifárias têm conseguido cobrir o rombo atual.

Após analisar as projeções de geração de energia e os custos previstos – incluindo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) -, a área técnica da agência reguladora concluiu que, até abril de 2022, as “melhores estimativas” apontam para um rombo de RS 13 bilhões, “já descontada a previsão de arrecadação da receita da bandeira tarifária patamar escassez hídrica no período”, ou seja, o nível mais alto de cobrança da taxa extra.

O acionamento de tudo quanto é usina térmica no País não é o único fator que explica o rombo financeiro do setor elétrico e que terá de ser quitado pelo cidadão. Outra fatura estimada em mais R$ 9 bilhões que será paga pelo consumidor tem origem nas contratações “simplificadas” de energia feitas pelo governo no mês passado. Trata-se de uma “energia de reserva” que será entregue a partir de maio do ano que vem, para dar mais segurança e evitar o racionamento.

Os reajustes são puxados ainda pelo aumento de importação de energia, por meio de contratos firmados com Argentina e Uruguai. Como os reajustes de tarifas são feitos anualmente pela Aneel, após analisar os custos de cada distribuidora de energia do País, o porcentual de aumento varia de Estado para Estado.

O aumento do preço da energia, somado à alta dos combustíveis e do gás de cozinha, são os fatores que mais afetam a inflação no País e massacram a renda da população, porque seus impactos são disseminados em todo tipo de consumo, seja das famílias ou de empresas.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo


sexta-feira, 12 de novembro de 2021

‘A inflação vai continuar à nossa porta até abril’, diz especialista da FGV

Imagem: Reprodução

Ele acredita que a inflação mensal ficará na casa de 1% até janeiro ou fevereiro.

A inflação não deve dar trégua para o brasileiro até o início do segundo trimestre de 2022, com índices mensais na casa de 1% até janeiro e fevereiro. “A inflação vai continuar batendo à nossa porta até abril do ano que vem”, prevê o coordenador de índices de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz. O alívio, segundo o economista, deve começar a ser sentido no bolso do consumidor com o fim da bandeira escassez hídrica na conta de luz, prometida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a partir de maio. A seguir, os principais trechos da entrevista.

Como o sr. avalia a alta de 1,25% da inflação registrada em outubro?

Ficou acima do esperado. Eu projetava algo em torno de 1%, mas tivemos algumas surpresas. Os serviços de táxi por aplicativo, por exemplo, subiram 19%. Uma alta dessas é muita coisa, ainda que se justifique por causa do aumento dos combustíveis. Também houve aumentos das passagens aéreas, já sinalizado no IPCA-15, refeição fora de casa, lanche. É a combinação da alta dos alimentos, com energia elétrica e também a volta das pessoas às lojas, o que ajuda a promover os repasses de aumentos de custos para os preços.

No IPCA de outubro houve alta em todos os grupos. Isso mostra descontrole?

Não. O descontrole inflacionário impõe um ritmo de reajustes muito mais forte do que o atual. O que há é um contágio. Os aumentos de preços dos combustíveis e da energia elétrica ajudam a espalhar a inflação para praticamente todos os grupos de preços. Ainda que a energia elétrica tenha concentrado seu efeito máximo na inflação de setembro, existem reflexos indiretos que contaminam a prestação de serviços, a produção industrial. No caso da alta do diesel, é a mesma história. Também tivemos uma crise hídrica que não só afetou a conta de luz, mas também trouxe problemas para o campo, com quebra de safra de cana e derivados, no caso do etanol. Isso tem efeito sobre a gasolina, porque 27% da gasolina é álcool anidro.

Até quando teremos índices de inflação tão elevados?

Acho que a inflação vai continuar batendo à nossa porta até abril do ano que vem. A partir de maio, com a ajuda da energia elétrica, ela começa a desacelerar. A queda no preço da energia elétrica foi prometida pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) a partir de maio, com o fim da bandeira de escassez, que é a mais cara. A imposição dessas bandeiras fez a energia elétrica subir quase 30% neste ano. Tirando esse impacto, desoneramos a cadeia produtiva: fica mais barato produzir, prestar serviços e o consumidor terá uma conta de luz menor. Enquanto os energéticos (eletricidade e combustíveis) estiverem subindo, isso vai pressionar o IPCA. E esses aumentos não vão parar em outubro. Temos aumentos contratados para novembro, porque, no final do mês passado, o governo anunciou reajuste do diesel e da gasolina. Ambos vão continuar botando lenha na fogueira, com efeitos diretos e indiretos. Vamos ter um novembro bem inflado, com taxa em torno de 1%.

Teremos inflação mensal na casa de 1% até abril?

Acredito que a inflação mensal na casa de 1% vai durar até janeiro, fevereiro. Em dezembro, a demanda será mais forte por conta do pagamento do 13.º salário, mesmo com a economia mais fraca. Janeiro é um mês de férias, com gastos em viagens. Em fevereiro, a pressão virá de tarifas públicas importantes, como transportes coletivos, e das mensalidades escolares.

Com o resultado de outubro, como fica a previsão para o ano?

Estava prevendo uma inflação de 9,5% para 2021. Mas com esses resultados, acho que pode chegar próximo de 10%.

Com esse resultado de outubro, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve subir mais de 1,5 ponto os juros na próxima reunião?

Acredito que já deveria ter feito isso na reunião passada. O resultado de outubro mostra uma persistência maior da inflação e acho que há maior chance de que ele faça um aumento maior. E, quanto maior o aperto monetário, menor a chance de crescermos de forma robusta no ano que vem.

É factível atingir a meta de 3,5% para o ano que vem?

É muito difícil que a meta do ano que vem seja atingida, exatamente pela forma que o governo escolheu para conduzir a sua política fiscal. Para 2022, acho que uma inflação em torno de 5% está muito mais alinhada com a realidade atual do que uma inflação de 3,5%.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo