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sexta-feira, 27 de outubro de 2023

MAIS UMA! Lula admite que demitiu presidente da Caixa para ter votos no Congresso Nacional

Foto: reprodução

Após meses de negociação, o Palácio do Planalto teve que ceder à pressão do Centrão e anunciar um novo substituto para o comando da Caixa Econômica Federal.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu, nesta sexta-feira (27), que demitiu Maria Rita Serrano do comando da Caixa Econômica em troca de votos no Congresso Nacional. Ele afirmou ainda lamentar "profundamente" a perda de mulheres no alto escalão do governo federal. A fala é contraditória, uma vez que o poder da caneta é do petista.

Sobre a saída de Rita Serrano, o petista explicou que tinha um acordo com o PP e o Republicanos, e voltou a repetir que não negocia com o Centrão, mas sim com partidos políticos. Lula também declarou que o indicado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para o banco estatal “tem currículo”. O economista Carlos Antônio Vieira Fernandes é servidor de carreira da Caixa.  

“Eu fiz um acordo com o PP e o Republicanos. E acho que é direito de eles exigirem do governo que querem ter um espaço. Indicaram uma pessoa que é da Caixa, que já esteve na Caixa, que já esteve no governo da Dilma (Rousseff), já foi do Ministério das Cidades. Uma pessoa que tem currículo para isso. E eles (Centrão), juntos, tem mais de 100 votos, e eu precisava desses votos para continuar o governo. Ainda faltam três anos”, ressaltou Lula durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.  

Após meses de negociação, o Palácio do Planalto teve que ceder à pressão do Centrão e anunciar um novo substituto para o comando da Caixa Econômica Federal.  Poucas horas após Lula demitir Maria Rita Serrano, na quarta-feira (25), Arthur Lira destravou o projeto de lei da taxação dos ‘super-ricos'. A matéria foi aprovada com folga na Câmara dos Deputados. O tema é de interesse do Executivo, uma vez que visa aumentar arrecadação para poder cumprir a meta de déficit zero no primeiro semestre de 2024. 

Perda de espaço feminino no governo 

O posicionamento do presidente causou incômodo na base do eleitorado com a nova troca para acomodar o Centrão. No início de seu governo, Lula contava com um recorde de 11 ministras em seu primeiro escalão. Além disso, tinha duas mulheres como chefes de bancos: Rita Serrano, na Caixa, e Tarciana Medeiros, no Banco do Brasil. No entanto, passados dez meses de sua eleição, o cenário é diferente. 

A demissão de Rita Maria Serrano representa a terceira substitução de mulheres por homens na cúpula do Executivo. Para garantir governabilidade junto ao Congresso Nacional, o petista fez no primeiro semestre deste ano uma minirreforma ministerial, que acabou diminuindo a representação feminina na Esplanada dos Ministérios.

Dessa forma, Lula trocou Daniela Carneiro (ex-Turismo) e Ana Moser (ex-Esporte) por nomes indicados pelo Centrão. Entraram respectivamente no lugar delas Celso Sabino (União-PA) e André Fufuca (PP-MA).

Durante o café da manhã com jornalistas, ele disse que tem "disposição política" para incluir mulheres em mais cargos. Ainda assim, pontuou que mesmo sendo presidente do país, nem todas as indicações passam por ele, uma vez que acata sugestão de partidos e que, se as legendas não têm mulheres para indicar, ele não pode "fazer nada a respeito". 


"Às vezes, eu lamento profundamente não poder indicar mais mulheres do que homens no governo. Acontece que quando você estabelece uma aliança com um partido político, nem sempre esse partido tem uma mulher para indicar. Mas isso não quer dizer que eu não possa no governo tirar homens e colocar mulheres. Eu ainda posso trocar muita gente, só estou com 10 meses de mandato", frisou. 

 

"Eu posso ter uma maioria de mulheres, não tem problema. Apenas a circunstância da indicação do cargo é que o partido não tinha mulher pra indicar. E se bem que eu pedi, pra fazer um esforço pra indicar mulher", pontuou logo após dizer que haverá mais mulheres no governo e que o público feminino veio para ficar na política. 

Fonte: otempo.com.br


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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Desfile de 7 de setembro reúne cerca de 30 mil pessoas em Brasília

Imagem: reprodução

O tradicional desfile cívico-militar do 7 de setembro, em Brasília reuniu cerca de 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministério em Brasília na quinta-feira (7). Principal evento comemorativo da Semana da Pátria, o desfile terá início às 9h, com previsão de durar 2 horas.

O presidente Lula (PT) participa do evento, e não deve se manifestar publicamente. Um forte esquema de segurança foi montado na Esplanada dos Ministérios, onde ocorre o desfile. O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, acompanharam a cerimônia ao lado de Lula, na tribuna de honra. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não acompanhou o desfile em Brasília.

São esperados cerca de 200 autoridades e convidados na tribuna de honra ao lado de Lula, entre ministros, chefes de poderes e representantes das Forças Armadas. No carro oficial, Lula estava com a faixa presidencial. A primeira dama, Janja, escolheu um vestido vermelho para a cerimônia. Durante parte do percurso, ela saudou o pública fazendo o “L” com a mão.

Em seu pronunciamento de comemoração para o Sete de Setembro, exibido em rede nacional na quarta-feira (6), os planos e resultados econômicos pautaram o discurso do presidente Lula. Iniciativas de seu governo, como a elaboração do Arcabouço Fiscal, o novo Programa de Aceleração do Crescimento e a retomada de políticas de preservação ambiental estiveram entre os temas principais de sua fala.

O pronunciamento, conforme previamente anunciado pelo governo, girou ao redor das palavras-chave “democracia, soberania e união”. Os dois primeiros tópicos foram abordados dentro de perspectivas econômicas.

A democracia foi descrita por Lula como “o direito de participar das discussões que impactam as vidas das pessoas”. O presidente citou como exemplos de exercícios democráticos de sua gestão a elaboração de um plano plurianual participativo, bem como o retorno de conferências nacionais e conselhos sociais para a construção coletiva de políticas públicas.

Fonte: congressoemfoco




quinta-feira, 7 de setembro de 2023

NÃO É PARA AMADORES! Saída de ministério foi decisão política ou 'abandono do esporte'?

Foto: reprodução
Desalojada do governo Lula para possibilitar o embarque de mais partidos do Centrão na Esplanada dos Ministérios, a ex-atleta e agora ex-ministra do Esporte Ana Moser afirmou nesta quinta-feira, 7, que sua saída foi uma decisão política e representa um "abandono do esporte". A declaração foi feita à CNN Brasil, em breve fala no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Ana Moser: saída de ministério foi decisão política e é 'abandono do esporte'

"Foi uma decisão política, pena para o esporte. É pena para o esporte mesmo, é o abandono do esporte, mas faz parte da política", explicou Moser, que será substituída pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA), de 34 anos, próximo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do PP, Ciro Nogueira, que faz oposição ao governo Lula.

Na quarta-feira, ao confirmar as escolhas de Fufuca e de Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) - que assumirá Portos e Aeroportos -, a nota do Palácio do Planalto não fez menção a Moser.

Também na quarta-feira a ex-atleta já havia divulgado nota por meio de assessoria em que disse ver "com tristeza e consternação a interrupção temporária de uma política pública de esporte inclusiva, democrática e igualitária no governo federal".


"Durante a conversa [com Lula] Ana Moser lamentou que as promessas de campanha, de um esporte para toda a nação, tenham tido tão pouco tempo para que se desenvolvessem na retomada da gestão do Ministério do Esporte voltada para a implementação de uma política que efetivasse o direito social à prática esportiva", afirmou ainda em nota.


Foto: reprodução


Leia a íntegra da nota da ex-ministra Ana Moser


“Recebi a decisão do presidente Lula, a quem agradeço pela confiança, de que deixarei a direção do Ministério do Esporte. Tivemos pouco tempo para mudar a realidade do Esporte no Brasil, mas sei que entregamos muito, construímos muito e levamos a política do presidente Lula aos que tivemos contato de norte a sul deste país. Continuarei lutando e contribuindo para uma política pública de esporte que seja para todas e todos. Agradeço aos que estiveram comigo percorrendo este caminho curto e árduo”, Ana Moser.

 

Fonte: UOL


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