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quinta-feira, 19 de junho de 2025

Universidades e estudantes cobram orçamento para atingir metas do novo Plano Nacional de Educação

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Comissão especial do novo PNE se reuniu nesta quarta-feira

Em audiência na Câmara dos Deputados na quarta-feira (18), entidades ligadas a instituições, professores e estudantes universitários foram unânimes no pedido de reforço orçamentário para a viabilização das metas de acesso e de qualidade do ensino superior previstas no novo Plano Nacional de Educação (PL 2614/24).

A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Manuella Mirella, foi enfática na defesa de investimento de, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação. “O novo PNE não pode ser um documento de palavras mortas. Que o orçamento robusto seja direcionado à educação. Sem orçamento, a gente não consegue garantir qualquer meta discutida nesse novo plano ou em qualquer outro”, ressaltou.

O vice-presidente regional do Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes), Emerson Monte, foi na mesma linha. “Sair do patamar de pouco mais de 2 mil dólares por estudante, que é mais ou menos a média de investimentos em educação pública no nosso país, é uma necessidade.”

Representante da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o reitor da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Marcelo Pereira, reclamou do atual investimento público. “A nossa grande luta é pela qualidade da educação superior, e a gente não abre mão disso. Contudo, há uma grande preocupação que ameaça esse patrimônio público: é o orçamento escasso que historicamente tem sido passado para as nossas universidades”, apontou.

Metas

O debate foi realizado pela comissão especial que analisa o novo PNE. Até 2034, o plano tem meta de elevar para 40% o índice de jovens de 18 a 24 anos com acesso à graduação (hoje é de 21,6%) e de jovens de 25 a 30 anos com educação superior completa (atualmente é de 22,6%). Também busca a elevação gradual do número de concluintes até a média de 1,6 milhão de alunos por ano (hoje são 1,3 milhão, sendo 1,1 milhão na rede privada), com pelo menos 300 mil titulações em instituições públicas (hoje são 257 mil).

Também há previsão de que o PNE aumente para 70% o índice de docentes em tempo integral, hoje em 56%, e para 95% o percentual de mestres e doutores em trabalho efetivo (hoje o marco é de 85%) nas instituições de ensino, conforme destacou o diretor de estatísticas do Inep, Carlos Eduardo Moreno. “Mais do que a meta numérica, a gente está falando aqui de uma estratégia de escolarização. Isso está na média de países como a Alemanha, por exemplo, e superior à do Chile, cuja estratégia de escolarização leva em conta a educação profissional articulada com a educação superior”, afirmou.

O diretor da área no Ministério da Educação, Adilson de Carvalho, citou uma série de políticas em curso para viabilizar essas metas. A lista inclui o Programa Bolsa Permanência (16 mil beneficiados com R$ 1.400 mensais), o Pé-de-Meia Licenciaturas e a Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), criada pela Lei 14.914/24 e em fase de regulamentação.

“Todas essas iniciativas fazem parte do esforço do governo federal de enfrentar o problema do acesso e da permanência de forma sistêmica. E aí incluo o esforço de recomposição orçamentária da rede federal. O Enem, esse ano, passa a ser certificador também, então, você acrescenta um número maior de estudantes eletivos para o ensino superior”, disse Carvalho.

Democratização do acesso

Entre as ações voltadas para a democratização do acesso ao ensino superior, Carvalho destacou o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com quase 4 milhões de vagas ofertadas desde que foi criado, em 2010; o Programa Universidade Para Todos (ProUni), com 7 milhões de bolsas ofertadas e 1,5 milhão de diplomados em 20 anos; e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), com 2,9 milhões de financiamentos concedidos e 1 milhão de diplomados.

No entanto, o relator da comissão, deputado Moses Rodrigues (União-CE), apontou novos desafios em torno dessas políticas públicas. “Considerando que o projeto de lei do novo PNE propõe ampliar a taxa de acesso à graduação para 40% de jovens de 18 a 24 anos, é sabido que, apesar do número expressivo de bolsas, o ProUni tem registrado índices preocupantes de ociosidade. E observamos uma queda expressiva no número de candidatos ao Fies”, afirmou.

O deputado Átila Lira (PP-PI) pediu especial atenção ao orçamento do ProUni, do Fies e dos institutos federais, enquanto a deputada Professora Goreth (PDT-AP) cobrou financiamento diferenciado para superar desigualdades de acesso de estudantes e formação de professores na região amazônica.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


quinta-feira, 15 de maio de 2025

Inovação no setor educacional: tecnologia LED cria formas de ensinar e aprender

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Especialista em tecnologia defende que o grande passo está na combinação entre dispositivos visuais e softwares adaptativos

Onde antes dominavam os métodos tradicionais, hoje o espaço é cedido aos equipados com tecnologias visuais avançadas que melhoram a relação entre professores e alunos. Essa evolução tecnológica cria possibilidades inéditas para o processo educacional.

As instituições de ensino que adotam soluções audiovisuais modernas observam resultados práticos. O segredo está na capacidade dessas tecnologias de traduzir conceitos abstratos em experiências tangíveis. De acordo com o Censo Escolar 2023 INEP, 82% das escolas públicas urbanas possuem projetor multimídia, enquanto 61% dos professores usam plataformas digitais regularmente, segundo pesquisa da Febrace/USP. Outra pesquisa, da TIC Educação 2023 revela que apenas 36% têm laboratórios de informática funcionais.

Os displays visuais como os painéis de LED representam um dos avanços mais relevantes para ajudar a otimizar as jornadas desses ambientes como ensinos de educação. Esses equipamentos permitem a manipulação direta de conteúdos educacionais e transformam a dinâmica das aulas. Professores podem ilustrar conceitos complexos com recursos visuais, enquanto os alunos interagem ativamente com o material apresentado”, explica Odair Tremante, CEO da Leyard Planar no Brasil e América Latina, a empresa é líder no setor de tecnologia de painéis de LED.


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 A integração de sistemas de comunicação remota elimina barreiras geográficas no acesso ao conhecimento. Estudantes têm a oportunidade de participar de atividades educacionais com especialistas de qualquer parte do mundo e ampliar seus horizontes de aprendizado, e deixar as aulas mais dinâmicas.Essa alternativa se mostra particularmente valiosa para instituições em regiões distantes dos grandes centros urbanos”, acrescenta o profissional.

A Leyard Planar destaca-se nesse mercado como fornecedora de soluções técnicas especializadas. Seu painel TXP All in One, com tela de 135 polegadas e resolução 5K, reúne em um único equipamento todas as funcionalidades necessárias para tornar aulas mais dinâmicas, visuais e otimizadas através de recursos que já são integrados no display.

Além disso, conta com uma linha LCD UltraRes W, com multifuncionalidades, desenvolvido especificamente para trabalho colaborativos e permite a interação simultânea de múltiplos usuários, integração multitouch com diversos pontos capacitivos, proporção de 21:9 para vídeos conferências em plataforma como Microsoft teams room e muito mais.

Essas inovações técnicas trazem implicações profundas para a pedagogia. Novas metodologias de ensino surgem para aproveitar todo o potencial dessas ferramentas. A avaliação do aprendizado se torna mais dinâmica e precisa, enquanto os estudantes desenvolvem habilidades essenciais para atuar em um mundo cada vez mais tecnológico.

Com um amplo portfólio de cases de sucesso, a Leyard carrega uma bagagem grande de projetos no ramo educacional, como a sede da universidade internacional Thunderbird School com painéis imersivos e interativos, a Universidade de Nebraska Kearney com sua arena esportiva transformada por painéis LED, e a Queensland University of Technology com um globo digital de 5 metros e 12,7 milhões de pixels como destaque de seu novo centro educacional.

Desenvolver estratégias que explorem todo o potencial dessas ferramentas é crucial, pois elas comprovadamente permitem criar conteúdos muito mais envolventes e eficazes do que os métodos tradicionais”, destaca Odair.


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Relatório da UNESCO divulgado em 2024 aponta que 73% dos países já implementaram IA na educação, além disso, pesquisa da HolonIQ, plataforma americana de consultoria e dados, indica que o mercado de EdTech deve crescer 16% ao ano até 2027. As instituições que souberem incorporar adequadamente esses recursos ganharão vantagem competitiva na formação das novas gerações. O futuro do ensino passa necessariamente pelo uso inteligente das ferramentas audiovisuais disponíveis.

Sobre a Leyard Planar

Leyard Planar, fundada em 1995 na China, destaca-se como uma empresa especializada em tecnologia de display LED e LCD, com foco principal em painéis de LED. Líder global com um impressionante market share de 14,4%, a empresa é pioneira em pesquisas e fabricação de painéis de LED de alta resolução e qualidade, incluindo a inovadora tecnologia microLED. Esse comprometimento com a excelência resultou em reconhecimento e sucesso nos mercados globais.

No Brasil, a atuação da Leyard Planar concentra-se nos Painéis de LED, iniciando suas atividades em 2014 com trabalho único e exclusivo de fabricante para apoiar parceiros fornecedores do mercado nacional a terem acesso às mais recentes e atualizadas tecnologia de painéis de LED. Ao longo dos anos, construiu uma história marcada pelo compromisso com a excelência tecnológica, serviços de qualidade e satisfação do cliente.

Atualmente, é a única fabricante de painéis de LED presente no Brasil e América Latina, contando com uma equipe local totalmente estruturada em todas as áreas, com um escritório e showroom em São Paulo e laboratório de manutenção e tratamento dos equipamentos em Curitiba.

Com aproximadamente 245 patentes em desenvolvimento de produtos, a Leyard Planar estende sua presença por todos os continentes, atuando em 24 países, incluindo Estados Unidos, China, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Itália, Suíça, Suécia, Noruega, Finlândia, Bélgica, Dinamarca, Irlanda, Polônia, Portugal, República Tcheca, Rússia, Japão, Austrália, Brasil, México, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, entre outros.

Fonte: Oficina da ComunicaçãoFran Oliveira

domingo, 11 de maio de 2025

Novo parque tecnológico de Sergipe será implantado pelo Grupo Tiradentes

 

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Parceria liderada pela Unit com o IEL e a Desenvolve-SE resultou no Tiradentes TechPark, que terá financiamento da Finep e abrirá diversas oportunidades para empresas e startups

O Grupo Tiradentes vai fortalecer ainda mais o seu ecossistema de ciência, tecnologia, inovação, educação e empreendedorismo, com o surgimento do Parque Tecnológico Tiradentes, também chamado Tiradentes TechPark (TTP). Ele está sendo formado a partir de uma parceria firmada entre a Universidade Tiradentes (Unit), o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), o Tiradentes Innovation Center (TIC), a Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SE).  
O projeto de implementação do novo parque será executado em até cinco anos e terá R$ 12.075.486,99 em recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O financiamento vem de um edital aberto pela Finep para incentivar a criação e/ou consolidação de parques tecnológicos e ecossistemas de inovação em Sergipe e outros seis estados, reduzindo as desigualdades regionais e incentivando o desenvolvimento. O projeto do Tiradentes TechPark foi aprovado nesta chamada pública, cujo resultado foi divulgado na quarta-feira, 30/04, pela Finep.  
O objetivo é fomentar a criação e desenvolvimento de startups, além de atrair de empresas de alta tecnologia e outras de setores intensivos em conhecimento para Sergipe, a partir das capacidades em educação, pesquisa e tecnologia no Ecossistema Tiradentes e no sistema de inovação de Sergipe. “O TTP tem como missão ser um catalisador da transformação econômica de Sergipe, que por anos esteve dependente da exploração de commodities como petróleo e gás, impulsionando a transição para uma economia baseada em conhecimento e inovação, fomentando startups, atraindo empresas de alta tecnologia, formando e retendo talentos, e desenvolvendo soluções inovadoras”, define o professor Denisson Salustiano dos Santos, diretor-executivo do Tiradentes TechPark.  
O TTP terá quatro vocações de atuação: energias para a transição energética segura e descarbonização da economia; biotecnologia para saúde, bem-estar e agropecuária; tecnologias da informação e comunicação para a indústria 4.0; e tecnologias da educação do futuro. A expectativa é de que, ao longo dos próximos cinco anos, ele venha a sediar dezenas de empresas locais, nacionais e internacionais, entre empresas-âncora, scaleups (startups em estágio de ampliação de sua operação) e startups incubadas no próprio ecossistema.  
“O parque irá atuar em conjunto com o setor público e o setor produtivo de Sergipe, potencializando o conhecimento e as tecnologias desenvolvidas pelo Ecossistema Tiradentes, através dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação. Suas principais metas são a atração de empresas-âncora nessas áreas, o fomento e apoio à criação e desenvolvimento de startups spin-offs, a formação e retenção de talentos, e a interiorização da inovação, conectando o estado de Sergipe aos ecossistemas nacionais e internacionais do ramo”, afirma Salustiano.  
Como será 
O Tiradentes TechPark (TTP) será implementado no Campus Farolândia da Unit, em Aracaju, e irá combinar a infraestrutura já existente do ITP, da Unit e do Tiradentes Innovation Center (TIC), integrando estes espaços e criando novas áreas para atender às demandas de empresas e startups residentes. Entre eles, estão espaços de coworking, salas de reunião, auditórios equipados, laboratório de prototipação (Tiradentes Fab Lab), laboratórios de pesquisa do ITP e um prédio empresarial que será utilizado para abrigar empresas.  
O novo parque terá a sua governança partilhada pelas cinco instituições parceiras. Além do Grupo Tiradentes, a Desenvolve-SE, vinculada ao Governo de Sergipe; e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-SE), ligado à Federação das Indústrias de Sergipe (Fies), vão participar do gerenciamento e da construção de oportunidades no âmbito do TTP, alinhando suas ações e estratégias com as metas, demandas e planejamentos definidos respectivamente pelo Estado e pelo setor industrial privado.  
A expertise do Ecossistema Tiradentes confere ao TTP um amplo potencial tecnológico, através dos ativos de suas instituições componentes. O ITP tem um portfólio tecnológico com patentes depositadas em diversas áreas e uma agência de gestão especializada em serviços de consultoria e proteção intelectual. O TIC entra com seus programas de incubação e aceleração, mentorias e eventos, além de parcerias com grandes empresas de tecnologia. A Unit, através dos seus cursos de graduação e pós-graduação, forma um grande número de profissionais qualificados nos segmentos de tecnologia, engenharia e outras áreas relacionadas à inovação, tendo os alunos como atores principais de todo o ecossistema, compondo a massa crítica geradora de tecnologias e negócios inovadores.  
O TTP abre ainda possibilidades para contratos, convênios e parcerias estratégicas com outras organizações. Elas podem se concretizar por meio do apoio a projetos de pesquisa científica e tecnológica, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) e da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), bem como da realização de serviços, projetos e treinamentos para empresas como Petrobras, Petrogal, Suape Energia, Banese, Cencosud, Energisa, Fortinet, Google Cloud, Ambev, AWS e Santander, entre outras, as quais já têm parcerias firmadas com as instituições do Grupo Tiradentes.  
Por Denisson Salustiano dos Santos - Diretor-executivo do Tiradentes TechPark, atualmente coordena a implantação do Tiradentes Techpark, é também CEO e cofundador da Aqualuffa, startup que desenvolve novos materiais e processos para descontaminação e reuso inteligente de águas. Foi Diretor-presidente do Instituto de Tecnológico e de Pesquisas do estado de Sergipe, e pesquisador do Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais. Laureado com o XI Prêmio João Ribeiro na categoria Pesquisador Inovador, ele é idealizador do Hub Xingó de Inovação, e tem promovido a interiorização do empreendedorismo inovador através do fomento e fundação de ecossistemas, a ativação dos sistemas municipais de inovação, além de facilitar a implantação de soluções inovadoras para o setor público. É tecnólogo em Petróleo e Gás (2010), possui mestrado e doutorado em Engenharia de Processos pela Universidade Tiradentes (2017) com período sanduíche na University of Calgary - Canadá. 
Sobre a Universidade Tiradentes  
 
Com 63 anos de história, a Universidade Tiradentes (Unit) é a primeira instituição de ensino superior particular em Sergipe e se destaca pelo alto nível de empregabilidade de seus egressos, qualificação do corpo docente, e pelas suas modernas e amplas instalações.  
 
A Unit tem quatro campi em Sergipe: em Aracaju e nas cidades de Itabaiana, Propriá e Estância. Há ainda 28 polos de EAD em cinco estados do Nordeste, sendo a Unit a instituição pioneira no estado a ofertar ensino a distância (há 20 anos). Cerca de 80% do seu professorado é composto por doutores ou mestres, sendo que 70% dos docentes estão envolvidos em outras atividades de ensino, pesquisa ou extensão.  
 
Seus Programas de Pós-graduação (PPG) Stricto sensu – que oferecem cursos de mestrado e doutorado — são avaliados nos níveis mais altos estabelecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), sendo dois PPGs com nota 5, dois com nota 6 e um com nota 4 (a máxima é 07).  
 
O corpo docente da Unit, reconhecido internacionalmente, abriu as portas da Unit para firmar parcerias com mais de 60 universidades estrangeiras, nas quais o aluno pode viver experiências acadêmicas em outros países e ainda explorar oportunidades de bolsas de estudo.  
 
A Unit integra um robusto ecossistema educacional e de pesquisa que inclui o Tiradentes Innovation Center (TIC) e o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), fundamentais para o avanço tecnológico e científico da região e do país.  

Fonte: Fato Relevante ComunicaçãoJulia Vicente

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Instituto Formando Leitores apresenta novo programa de empregabilidade na área de tecnologia voltada para jovens em situação de vulnerabilidade social

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O programa “Leitores do Mundo do Trabalho” promoverá mais de 500 horas de aprendizagem para o desenvolvimento profissional em meio a ascensão do mercado digital.

O Instituto Formando Leitores, em parceria com a startup Next Coders-Qualifica, desenvolveu um novo programa, intitulado Leitores do Mundo do Trabalho. Com métodos que têm a formação digital como base, a iniciativa tem como objetivo fortalecer jovens e adultos em vulnerabilidade social por meio da capacitação profissional em áreas com ascensão em contratações, como desenvolvedor de software e marketing digital.

Ao todo, serão mais de 500 horas de curso à distância. Além dos tecnólogos, a grade também contará com mentorias especializadas em empregabilidade e plano de carreira. O Instituto é parceiro do Grupo LJS EDUCAR e conta com nomes de peso na educação, entre eles a vice-presidente do Instituto Formando Leitores e membro da Academia de Educação do Brasil, Profa. Dra. Marta Chaves e o ator e empresário Luciano Szafir, presidente da organização, além de um corpo técnico de instrução e operação em tecnologia, responsáveis pelo suporte aos alunos.

Szafir e Sandro Lopes

Quem lidera as ações desenvolvidas pelo Grupo é o seu presidente, Sandro Lopes, que também é conselheiro do Instituto. Pioneiro na implementação de projetos educacionais e no fomento ao ensino, o empresário define que o Leitores do Mundo do Trabalho tem como objetivo, “desenvolver indivíduos autoconfiantes, capazes de construir caminhos promissores no mercado”. O que também se destaca é o impacto social que o programa traz, onde busca transformar realidades sociais e contribuir com comunidades carentes a partir de educação qualificada.

Fonte: MengucciImprensa e Mídia / Carolina Carvalho


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

ESCÂNDALO E FRAUDE! Levantamento da CGU aponta irregularidades na EJA em 35 cidades brasileiras

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Relatório mapeou a fraude no sistema educacional. Repórteres do 'Fantástico' percorreram três estados do Nordeste para mostrar quem são os mais prejudicados.

Sessenta e oito milhões de brasileiros não concluíram nem a educação básica no país, um número alarmante. No entanto, o volume de alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) em 2022 chamou a atenção da Controladoria Geral da União (CGU), que acendeu o alerta em 35 cidades de 13 estados brasileiros, revelando possíveis irregularidades e fraudes no sistema educacional.

O Fantástico teve acesso ao relatório da CGU que mapeia essa fraude. Nossos repórteres percorreram três estados do Nordeste para mostrar quem são os mais prejudicados com esse esquema.

"Foi uma amostragem. Nós escolhemos esses 35 municípios, sobre os riscos maiores de que nesses municípios haveria irregularidades", diz o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho.

"Foi a partir da pandemia que a maioria dos municípios começam a inserir informações falsas no censo escolar para receber irregularmente recursos do Fundeb", diz Juraci Guimarães, procurador regional da República.

O presidente do INEP, Manoel Palácio, explicou que a fiscalização dos dados é responsabilidade das comissões instituídas em cada município.

O censo escolar, alimentado com os dados enviados pelas prefeituras e governos estaduais, serve de base para a liberação de verbas federais, como o Fundeb, o fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica e valorização de profissionais da educação.

Em 2022, as prefeituras receberam, em média, R$ 5 mil por cada aluno matriculado na EJA. A fraude prejudica a política pública de educação, desviando recursos importantes.

"Nós temos uma quantia de recursos para dar conta de oferecer a essa população a sua emancipação pelo estudo. Se alguém frauda esse número para receber mais recurso, o cobertor é curto, vai ter gente que vai perder esse recurso tão importante para essa política pública tão relevante no Brasil", diz Carvalho, ministro da CGU.

Nas últimas duas semanas, o Fantástico percorreu mais de dois mil quilômetros em três estados do Nordeste, região com maior número de cidades investigadas.


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Girau do Ponciano, no agreste alagoano, tem 36 mil pessoas. Em 2022, segundo o relatório da CGU, mais de 12 mil estavam matriculados na EJA. Isso é 35% da população.

Esse é o terceiro maior número de alunos nessa modalidade de ensino no país, perdendo apenas para capitais São Paulo e Rio de Janeiro.

De acordo com o relatório, estima-se que existam mais de 3 mil alunos fantasmas em Girau: pessoas matriculadas na cidade e em outros locais ao mesmo tempo e pessoas mortas sem nenhuma falta, com notas e aprovação.

O prefeito de Girau é Bebeto Barros, que era vice na gestão passada, quando foi feita a lista. Segundo a CGU, a cidade teria recebido de forma indevida R$ 18,5 milhões. Procurado, o prefeito não atendeu a reportagem.

Em nota, a prefeitura disse que vai abrir uma investigação interna para apurar eventuais irregularidades.

O Fantástico segue viagem para Paquetá, no Piauí, um município com menos de 4 mil habitantes.

A lista da EJA é tão inflada que é como se quase metade da cidade estivesse matriculada. Proporcionalmente ao tamanho, esta pequena cidade tem o maior número de matrículas da EJA do país. A reportagem foi atrás de nomes que aparecem na lista.

Um dos nomes, Luiz Reis dos Santos, já havia falecido em 2017, mas constava como matriculado em 2022 e 2023.

Outro nome, Valdeci Roque Cruz, também falecido em 2018, constava na lista de alunos. A filha de Valdeci, que é professora na mesma escola, afirmou que ele foi retirado do censo assim que faleceu.

A prefeitura de Paquetá recebeu dinheiro do governo federal pela inscrição de Valdeci, como se ele estivesse vivo e estudando normalmente, segundo a CGU.

O Fantástico ainda descobriu um aluno matriculado em Paquetá e ao mesmo tempo preso em Rondônia, além de um sargento aposentado do Distrito Federal e sua esposa, localizados em Goiás.

De volta ao Piauí, na prefeitura de Paquetá para buscar explicações sobre os mortos na lista. O prefeito atual, Clayton Barros, é do mesmo grupo político do prefeito anterior, hoje deputado estadual, Thales Coelho.

A reportagem tentou falar com o prefeito Cleiton Barros sobre a fraude na EJA. O assessor jurídico da prefeitura, Daniel Leonardo, afirmou que todos os alunos matriculados comparecem às aulas e que a lista de presença foi enviada ao Ministério Público para investigação.

A prefeitura enviou uma nota dizendo que os nomes de mortos na lista foram retirados em 2020, mas que, por um erro do sistema, continuaram ali. A nota diz ainda que o problema foi relatado ao INEP e os nomes retirados depois.

O ex-prefeito Thales Coelho, agora deputado, informou que não teve conhecimento de irregularidades na EJA durante sua gestão.

A reportagem foi a São Bernardo, no Maranhão, de 27 mil habitantes. Lá, teve acesso a uma mensagem de áudio de uma agente de saúde espalhando informações falsas para captar alunos para a EJA.


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A equipe tentou falar com a ex-secretária de Educação, Raquel Carvalho, e com o ex-prefeito João Igor, mas não obteve resposta.

Em São Bernardo, uma família inteira estava matriculada na EJA de 2022, apesar de não estudarem mais. O lavrador José Agripino de Souza afirmou que ninguém autorizou a matrícula.

O procurador regional da República, Juraci Guimarães, classificou a situação como um escândalo no sistema de educação, especialmente em um estado pobre como o Maranhão.

"É um escândalo no sistema de educação, políticas públicas existentes, de uma deficiência, ainda mais num estado pobre como o estado do Maranhão, com altos índices de analfabetismo", diz Juraci Guimarães, procurador regional da República.



A gestão atual da cidade não quis comentar o caso.

No Maranhão, dez cidades são investigadas por fraudes na EJA pela CGU, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas do Estado.

Após as investigações, prefeituras dessas cidades afirmaram ter corrigido os dados inflados de matrículas. No Maranhão, o número de alunos matriculados na EJA em 2024 caiu 30% em relação a 2023, e em São Bernardo, a redução foi de mais de 67%.

Em Alagoas, na cidade de Olho d'Água Grande, o município informou ao MEC que 106 alunos se matricularam na EJA em uma pequena escola no povoado de Gravatá, mas moradores afirmam que o número nunca passou de 30.

A lista de alunos incluía pessoas falecidas, como o filho do Sr. José, Cícero, que morreu em um acidente de moto em 2022, e não morava na cidade.

A prefeita é Suzy Higino, que também não estava na prefeitura.

A coordenadora pedagógica Claudirene Cordeiro explicou que todos os alunos matriculados na EJA regular também fizeram a EJA profissionalizante.

No entanto, a CGU constatou que a cidade não conseguiu comprovar a realização dos cursos e recebeu indevidamente mais de 3 milhões de reais de verba pública. A prefeitura justificou que os cursos não foram realizados devido à chuva e encaminhou fotos dizendo que foram realizados no ano seguinte.

Segundo a CGU, o prejuízo com essa fraude passou de 66 milhões de reais. O procurador regional da República, Juraci Guimarães, destacou a necessidade de procedimentos mais restritos de autoverificação e controle para dificultar a inserção de dados falsos.

Apesar das fraudes, o pescador Mosaniel, que concluiu a EJA, agora cursa Ciências da Natureza na Universidade Federal do Piauí. Ele destaca a importância do EJA como um programa que resgata sonhos e oferece oportunidades de estudo para aqueles que tiveram que abandonar a educação.

Fonte: G1


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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

É de graça: Google lança novos cursos na plataforma; 'Eu Capacito'

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Conteúdos são opção para quem quer aproveitar as férias de fim de ano para aprimorar o currículo e começar 2025 com tudo

O Google, uma das principais empresas de tecnologia do mundo, acaba de lançar 19 novos cursos gratuitos na plataforma Eu Capacito. O site, que é iniciativa do Instituto Itaqui, conta atualmente com mais de um milhão de usuários ativos e, desde o lançamento em novembro de 2020, já registrou mais de oito milhões de visualizações em suas páginas, com o objetivo de ajudar profissionais e estudantes a se prepararem para os desafios do mercado de trabalho.

Os novos aprendizados são focados em áreas de alta demanda de mão de obra, como marketing digital, programação e soft skills, por exemplo. Com uma abordagem prática e acessível, os conteúdos foram desenvolvidos para atender tanto iniciantes quanto aqueles que desejam aprimorar conhecimentos adquiridos.

Confira alguns cursos da big tech, que emitem certificado, para começar a se capacitar agora mesmo: 

  1. Introdução ao código: Este curso ensina conhecimentos básicos sobre código, desde como funciona, o que é o código, o motivo de existirem tantas linguagens de programação e como se conjugam para realizar tarefas específicas. Além de como se beneficiar das aplicações e noções básicas de programação. O curso tem duração de 30 minutos. Acesse aqui. 
  2. Princípios do marketing digital: A capacitação conta com 24 módulos, criados por formadores do Google, que te ajudam a dominar as noções de marketing digital. O curso inclui uma série de exercícios práticos e os conteúdos ensinam sobre como criar uma presença online para uma empresa, o alcance de mais pessoas a nível local ou em dispositivos móveis e por meio da publicidade, medir o tráfego da web, venda de produtos ou serviços online e a como globalizar um negócio. O curso tem duração de 40 horas. Acesse aqui.
  3. Comunicação empresarial: Escrita empresarial é qualquer comunicação escrita utilizada num contexto profissional. Pode ser um email, uma nota, uma apresentação ou um relatório. Neste curso rápido você vai conhecer algumas sugestões e guias que ajudam a tornar a sua comunicação empresarial direta, clara e concebida para ser lida rapidamente. O curso tem duração de 15 minutos. Acesse aqui.
  4. Como expandir a sua empresa para outros países: Em um mundo cada vez mais globalizado, este curso te ensina a expandir a sua empresa para o exterior e começar a vender para clientes de outros países. A capacitação tem duração de 1h e 20 minutos. Acesse aqui.
  5. Encontre o seu próximo emprego: Este curso ensina a como criar um bom currículo, se preparar para entrevistas de emprego, desenvolver a sua presença online e manter-se no caminho para conseguir a sua próxima colocação. O curso tem duração de 28 minutos. Acesse aqui. 
  6. Aumente a produtividade no trabalho: Aprenda a gerir melhor o seu tempo e a trabalhar com mais eficácia, incentivando a sua produtividade com ferramentas de colaboração na nuvem e dominando atribuições de prioridades e a delegação de funções. O curso tem duração de 18 minutos. Acesse aqui.
  7. Interaja com clientes em dispositivos móveis: O curso ensina a expandir a presença online da sua empresa e a começar a alcançar novos clientes. A capacitação tem duração de 55 minutos. Acesse aqui.
  8. Como falar em público: Esse curso te ajuda a se sentir mais confiante para falar em público, ensinando alguns tipos de linguagem corporal e a preparação correta antes de fazer um discurso. A capacitação tem duração de 27 minutos. Acesse aqui.

Sobre o Eu Capacito

O Eu Capacito é uma das iniciativas sociais do Instituto Itaqui, organização sem fins lucrativos dedicada a projetos educacionais de impacto na área de tecnologia. A plataforma online oferece mais de 200 cursos gratuitos com o objetivo de capacitar uma legião de pessoas para a economia digital. Apoiado por diversas empresas da iniciativa privada, o Eu Capacito promove qualificação na área de tecnologia, fluência digital, empreendedorismo e soft skills. A meta do Eu Capacito é beneficiar 10 milhões de pessoas em 10 anos.

Fonte:  Casa9 Agência de ComunicaçãoJanaína Demarque

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Valorizar a educação requer investimento e democracia forte, aponta debate

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Educadores e entidades representativas participaram do lançamento da Campanha Mundial pela Educação Pública, realizado na segunda-feira (9), na Comissão de Educação e Cultura (CE). Durante a apresentação da ação, eles apontaram o subfinanciamento da educação, a desvalorização dos professores e a fragilidade do sistema democrático como alguns dos maiores gargalos para assegurar o acesso à educação pública de qualidade como um dos principais direitos humanos. O debate foi conduzido pela autora do requerimento (REQ 103/2024 - CE), senadora Teresa Leitão (PT-PE). 

O lançamento da campanha no Senado, que antecede o Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado nesta terça-feira (10), busca debater os esforços por uma educação inclusiva, de qualidade e equitativa. O objetivo é ampliar a conscientização sobre a importância da educação pública como direito essencial, apoiar as organizações membros da Internacional da Educação em sua luta contra cortes de investimento e privatizações de gestões e contratos, além de defender a valorização dos profissionais do sistema educacional. 

Conforme o Relatório de Monitoramento Global, lançado em outubro deste ano pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), 110 milhões de crianças e jovens ingressaram na escola desde 2015. O que significa apenas 1% da população em idade escolar que se encontrava fora da escola. O estudo ainda aponta que enquanto 33% de crianças e jovens em países de renda baixa estão fora da escola, nos países de renda alta esse número é de apenas 3%. Além disso, mais da metade dos que estão fora da escola se encontram em países da África subsariana. 

A oficial de Projetos de Educação da Unesco para o Brasil, Lorena Carvalho, disse que o financiamento da educação é um dos principais gargalos para que a população de países menos desenvolvido tenham acesso garantido ao ensino público. 

— A Unesco e o Banco Mundial tem um Observatório do Financiamento da Educação. Dados de 2022 revelam que o obstáculo em se ampliar o acesso à educação de qualidade em todo mundo está na falta de financiamento. Países de renda média e baixa gastam cerca de US$ 55 por estudantes, enquanto países de renda alta gastam em médica US$ 8,3 mil por estudante. 

Ainda de acordo com Lorena Carvalho, há um peso muito grande relacionando as dívidas desses países com o baixo financiamento na educação pública. Quanto maior a dívida pública, menor o grau de investimento na educação. 

Segundo ela, a Unesco tem defendido a troca dessas dívidas por investimento em educação. A organização também pediu em carta apresentada durante a reunião do G20, em novembro, no Rio de Janeiro, que o incentivo à educação seja olhado como alavanca fundamental para futuros mais justos, que tenha abordagens educacionais mais renovadas e possa pensar na crise climática, no combate ao discurso de ódio e na promoção da igualdade de gênero. 

Mercantilização 

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), Heleno Araújo Filho, disse que, por ser um direito humano que deve ser respeitado, a educação não pode ser regrada pelo mercado.

Ele lembrou que a campanha internacional também acolhe a campanha nacional da CNTE  “Não Venda a Minha Escola”. A ação que busca, segundo ele, alertar a população sobre governos estaduais que estão avançando com projetos de transferir a gestão da educação pública para o setor privado ou transferido recurso público para que empresas ministrem parte da carga horária ou cursos. 

O coordenador citou como exemplo a manifestação da AAPP Sindicato, entidade representativa do Paraná, que se posiciona contrariamente ao projeto que, segundo ele, transfere recursos públicos para as empresas. De acordo com ele, os projetos têm avançado sem o devido debate com a sociedade e com os profissionais que trabalham na educação pública.

— Isso sem qualquer possibilidade de controle sobre sua aplicação. O governo do Ratinho Junior, governador do Paraná, está na contramão do direito à educação para todas as pessoas. Logo o governador do Paraná ataca um direito humano fundamental que é a educação. 

A senadora Tereza Leitão alertou para a necessidade de mobilização e união contra essas investidas que, segundo ela, buscam enfraquecer a educação pública e desvalorizar os educadores. Para Teresa, eventos, como o que aconteceu na CE nesta segunda-feira, colaboram na conscientização da sociedade sobre o cenário. 

— Além da luta que continua, a gente lembrar sempre: se muito vale o já feito, mais vale o que virá. E o cenário é de esperança, do verbo esperançar, é de luta e de muita unidade entre os trabalhadores em educação para ganharmos a sociedade. Todas essas instituições que aqui estiveram presentes representam e têm incidência sobre os pensamentos e os destinos da sociedade. Por isso que a gente precisa caminhar sempre com união, com a reconstrução deste país que começou errado, mas tem como ser consertado com o nosso compromisso e a nossa luta. 

Democracia, equidade e inclusão

A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), Kátia Helena Serafina Cruz Schweickardt, ressaltou que o atual governo tem trabalhado para recolocar o diálogo pela educação pública na agenda de prioridades do país.

Entre as ações “recuperadas” ela citou a defesa de que a educação básica precisa ser executada de forma sistêmica, o incentivo a educação integral, o avanço na ampliação de matrículas e a reforma do ensino médio com a criação do programa “Pé de Meia”. No entanto, a secretária advertiu que nenhum plano será efetivo se o país não fortalecer a sua democracia, reconhecer sua diversidade e sanar preconceitos que ainda são preservados na sociedade e nas esferas de poder. 

— Muitas das disputas que a gente faz são disputas para fortalecer a democracia. Isso a gente não pode perder de vista. E a gente precisa reconhecer as nossas fragilidades e elas estão posicionadas no racismo, na misoginia, na homofobia, na hierarquização das regiões brasileiras. Se a gente não mudar esse nosso modo de pensar, nós não nos faremos respeitados e não conseguiremos convencer o país de que a educação pública é a política pública mais importante desse país. 

Integrante do Conselho Executivo da Internacional da Educação (IE),da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reforçou que a campanha vem para alertar sobre a precarização do sistema público de educação a nível mundial e a falta de professores para atuar nessa área diante da crescente desvalorização da categoria. Ela ainda disse que a iniciativa busca contribuir para o acesso a um direito prioritário diante de um cenário global de crise econômica e de graves violações de direitos humanos. 

— No mundo marcado por múltiplas crises, com problemas econômicos, ambientais, geopolíticos, democráticos, em que tivemos aprofundamento das desigualdades, aumento de conflitos armados, a violação sistemática de direitos humanos é fundamental assegurar o direito à educação como um direito básico, de um bem comum. O direito à educação não é apensa o acesso a mais um direito, é um direito precursor de todos os demais direitos. 

Fonte: Agência Senado


quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Prefeito Eduardo Braide segue com cronograma de entrega de obras e inaugura mais duas escolas reformadas na área Itaqui-Bacanga

Imagem: reprodução

A rede municipal de ensino de São Luís ganhou, na quarta-feira (13), mais duas novas Unidades de Educação Básica (UEB) totalmente reestruturadas na área Itaqui-Bacanga, resultado do programa Escola Nova, iniciativa da Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

As reformas, conduzidas pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp), foram entregues pelo prefeito Eduardo Braide, com grande entusiasmo das comunidades escolares dos bairros Gapara, que recebeu a UEB Semente do Saber, e Vila Isabel, com a UEB Elizabeth Fecury.

“Entregamos mais duas escolas completamente novas para os nossos alunos, que agora podem contar com espaços adequados para o ensino e aprendizagem. Estamos comprometidos em investir na educação e garantir que cada escola da nossa rede municipal tenha a estrutura que nossos estudantes merecem. Porque na Prefeitura de São Luís, a gente cuida de todas as escolas, desde a pequena até as maiores, onde temos muitos alunos”, afirmou o prefeito Eduardo Braide.

A secretária de Educação, Caroline Marques Salgado, destacou que “todo o envolvimento e dedicação do prefeito Eduardo Braide junto das suas equipes já trouxeram impacto direto na qualidade do ensino em nossa cidade. Passamos da 23ª para a 11ª posição entre as capitais no IDEB. Isso prova que investir na infraestrutura, valorizar os educadores e fortalecer toda a estrutura educacional é fundamental. É exatamente o que temos feito e continuaremos a fazer".

UEB Semente do Saber

A primeira escola a ser inaugurada pelo prefeito Eduardo Braide foi a UEB Semente do Saber, no bairro Gapara, que recebe os alunos do Anexo II da UEB Orquídea Santos e do Anexo I da UEB João do Vale. A escola, reformada e renomeada, atende mais de 140 alunos, sendo 66 crianças nas modalidades creche, e Infantil I e II e 78 estudantes do 1º ao 3º ano do ensino fundamental.

A reforma da UEB Semente do Saber trouxe uma transformação completa nas instalações. O projeto incluiu a construção de novos espaços e uma série de melhorias estruturais, garantindo mais conforto e segurança aos estudantes e professores.

As obras contemplaram a instalação de novos banheiros acessíveis, a criação de um refeitório amplo e a renovação das instalações elétricas e hidrossanitárias. Além disso, os ambientes receberam revestimento cerâmico, novo forro de PVC, janelas de alumínio e vidro substituindo as antigas, de madeira, pintura nova e climatização em toda a escola.


Imagens: reprodução


Comunidade Escolar em Festa

A inauguração das novas instalações trouxe um clima de celebração para toda a comunidade escolar. Alunos, pais e professores da UEB Semente do Saber expressam alegria e gratidão pelos espaços renovados, que agora oferecem um ambiente mais seguro e confortável para o aprendizado.

A professora Santana Freitas, que atua há 25 anos na educação infantil e dedicou os últimos 10 anos à unidade agora reformada, celebrou o momento.

“Com essa estrutura renovada e climatizada, podemos oferecer um ambiente onde os alunos se sintam bem e tenham mais disposição para aprender, e nós, professores, também ganhamos com isso. É um novo começo para todos”, declarou a professora.

A dona de casa e mãe de aluno, Lindione Silva, agradeceu em nome de todas as famílias.

“Essa reforma trouxe uma grande mudança para nossos filhos e uma alegria especial para os pais. É uma tranquilidade trazer nossos filhos para um ambiente muito melhor. Só temos a agradecer ao prefeito e a todos que trabalharam para essa melhoria”.

“Estou muito feliz com a nossa escola nova. Agora as salas estão novinhas e bonitas. Só quero aproveitar e aprender cada vez mais”, disse a aluna Jennifer Ludmilla Silva, do 3º ano.

Estiveram presentes na solenidade de entrega a vice-prefeita Esmênia Miranda; o subprefeito da Zona Rural Francisco Leitão; o secretário Romário Barros (Semdel); parlamentares e líderes políticos e comunitários.

UEB Elizabeth Fecury

À tarde, foi a vez dos moradores da Vila Isabel receberem a UEB Elizabeth Fecury. A escola oferece Educação Infantil para 98 crianças, de 4 e 5 anos, nos turnos manhã e tarde, com o Infantil I e Infantil II, respectivamente.

Ao longo dos seus 33 anos de existência, a UEB Elizabeth Fecury recebeu apenas pequenos reparos, e nunca tinha passado por uma reforma de grandes proporções como esta que recebeu.

Com esta reforma, a UEB passa a ter salas de aulas separadas, banheiro adulto, adequado a pessoas com deficiência (PCD) e banheiro infantil, instalações de ar-condicionado, mobílias e novos equipamentos. Com a reforma, o espaço da UEB Elizabeth Fecury proporcionará mais conforto e educação de qualidade com melhores condições de aprendizagem.

Durante a entrega da escola, mães e estudantes fizeram homenagens ao prefeito, com cartazes de agradecimentos, além da apresentação de um coral infantil. Na ocasião, os maiores beneficiados aprovaram a escola nova que receberam.

“Eu achei minha escola maravilhosa. Tem brinquedo”, disse a pequena Maria Ribeiro, do Infantil II.

“Gostei muito da minha escola. Ela está bonita e agora tem um parquinho”, pontuou o pequeno Kauan Miguel França Neres, aluno do maternal II.

Já a mãe do Kauan, a dona de casa Eliene França Ferreira, disse que agora se sente bem mais segura em trazer o filho para a escola e aprovou a nova estrutura.

“Esse é o meu segundo filho que estuda aqui. Minha filha também estudou. A escola está muito boa, agora, muito diferente do que era antes. Melhorou muito e isso é uma alegria para a comunidade toda”, afirmou.

Quem compõe o corpo docente da escola há mais de 32 anos, como a professora Márcia Cristina Lopes Muniz, revela o sentimento de gratidão por ter o local transformado depois de tantos anos.

“Hoje nós queremos agradecer porque fizemos inúmeros pedidos que nesta gestão foram atendidos. Essa reforma é muito significativa para a gente, principalmente para quem vive todos os dias aqui com as crianças. Muito obrigada” disse a professora Márcia Cristina.

Estiveram presentes ainda na solenidade de entrega desta escola, o secretário adjunto de Administração de Gestão de Pessoas da Semed, Maurício Hiluy; a superintendente da área de Educação, Yáskara Castro; a superintendente de Ensino Fundamental, Patrícia Duarte, líderes políticos, além da comunidade escolar e estudantil.

Fonte: agenciasaoluis