Com decisão, América Móvel passa atuar com marca única em suas três unidades de negócio no Brasil
A Claro está descontinuando a marca Embratel, que desde 2019 estava focada no mercado de grandes empresas, e a substituindo pela marca Claro empresas, que agregará em seu portfólio soluções digitais como nuvem, segurança cibernética, internet das coisas e inteligência artificial (IA).
Segundo a companhia, objetivo da mudança é unir o conhecimento de tecnologia e conectividade em uma só marca, para orientar e apoiar a jornada de transformação dos negócios, com agilidade e segurança.
A estrutura da Claro empresas terá duas unidades de negócio. Uma dedicada a grandes empresas e governo, comandada pelo CEO José Formoso, e outra, a pequenas e médias empresas, liderada pela CEO Roberta Godoi.
A partir da mudança, a Claro passa a operar com três unidades de negócio, sendo duas B2B – grandes empresas e governo; e pequenas e médias Empresas – e uma B2C, a unidade de consumo. Rodrigo Marques é o CEO da Claro desde o início de 2025.
Segundo José Felix, presidente da Claro no Brasil, a Claro empresas passa a unir a experiência em tecnologia e conectividade para habilitar a jornada de transformação das empresas com um ecossistema completo de parcerias e visão consultiva.
“Esse movimento nos dá a oportunidade de criar ainda mais conexões, descobrir caminhos e inovar de forma que faça sentido e traga resultados”, disse, em comunicado, o executivo.
A Claro empresas está preparando a primeira campanha publicitária para essa nova fase da companhia.
Estratégia de marca única
Controlador das marcas Claro, Embratel e Net, o grupo América Móvil tem caminhado para a estratégia de marca única há mais de uma década. Em 2012, anunciou que a TV por assinatura Via Embratel adotaria a denominação Claro TV, enquanto a marca de telefonia fixa Livre será substituída pela Claro Fixo.
Já em 2019, a Claro absorveu a marca Net, consolidando suas ofertas. Em 2022, a empresa unificou sua plataforma de conteúdos na marca Claro tv+, extinguindo a marca Now Online.
Em 2023, a Claro foi o nono maior comprador de mídia do mercado brasileiro, com aportes de R$785,2 milhões, de acordo com o ranking Agências & Anunciantes, publicado por Meio & Mensagem.
Histórico da Embratel na publicidade
Depois da privatização do sistema Telebras, na virada do século, a Embratel se consolidou com uma das principais anunciantes do segmento. Ao longo de anos, a publicidade da marca foi estrelada por Ana Paula Arósio. A atriz protagonizou campanhas como “Faz um 21”.
Outra série de comerciais da marca foi protagonizado pelo trio de crianças conhecidos como DDDs. As campanhas foram criadas pela Euro RSCG. Os DDD’s, inclusive, voltaram à cena, em 2017, em filme criado pela Fbiz. Veja abaixo:
Edição 2025 do Marketdata CX Report mostra que ainda há oportunidade de as empresas aprimorarem as conexões para fidelizar o público no ambiente virtual e físico
Mais do que conseguir gerar vendas e negócios, conseguir fidelizar os consumidores e fazer com que a experiência que ele tenha seja positiva é um dos principais desafios para as marcas. Mas, em um cenário com tantas opções de canais e pontos de contato, como é possível garantir que os consumidores tenham suas expectativas atendidas?
Entender o que as pessoas estão achando de suas conexões com as marcas e avaliar a experiência desses relacionamentos de consumo foi a proposta da edição de 2025 do Marketdata CX Report, estudo realizado pela Marketdata, consultoria de estratégia e CX, que parte do Grupo VML.
A pesquisa ouviu as opiniões de 200 usuários, recrutados pela MindMinners, em novembro de 2024, para traçar uma análise aprofundada de seus objetivos, percepções e avaliações a respeito da interação com marcas, seja em ambientes online como em lojas físicas.
Canais de comunicação e chatbots
Entre alguns aspectos avaliados, a consultoria perguntou aos entrevistados quais canais costumam utilizar para entrar em contato e conversar com as marcas.
O WhatsApp foi o mais citado, com 55% da preferência entre os respondentes, enquanto o aplicativo e site da própria marca aparecem em seguida, com 39% das citações cada.
Já 30% dos entrevistados disseram que o canal que costumam utilizar para falar com as marcas é o e-mail, enquanto 29% citaram o telefone e, 26%, as redes sociais. Outros canais receberam 2% das citações.
Uma vez que os usuários tendem a preferir canais de mensagens para a interação com as marcas, a Marketdata questionou sobre a experiência dos consumidores com chatbots.
Cerca de 60% dos entrevistados disseram que fazem uso de chatbots para falar com as marcas e, dentre esses, 69% declararam ter tido experiências neutras ou negativas com as ferramentas automatizadas de conversas. O índice de aprovação foi só de 25%.
Na visão da consultoria, esses índices mostram que ainda existe uma grande oportunidade de aprimoramento dos canais de comunicação por parte das empresas.
As preferências nas compras online
A pesquisa Marketdata CX Report também perguntou aos respondentes algumas especificidades a respeito das compras virtuais. A consultoria questionou o que é mais importante quando se faz uma compra online.
O preço liderou as respostas, com 77% das citações, seguido pelo tempo de entrega, mencionado por 58% dos entrevistados.
A variedade de produtos (40%), segurança nas transações (36%), avaliação de outros clientes (28%) e disponibilidade de informações detalhadas (22%) apareceram na sequência.
Facilidade para encontrar produtos (21%) e personalização das ofertas (9%) complementaram a lista.
Em contraponto, a consultoria também quis saber o que leva as pessoas a fazerem compras em lojas físicas, diante das facilidades das compras online.
Quando questionadas sobre o que as fariam optar por comprar em uma loja física em vez de fazer uma compra online, 45% citaram a oportunidade de ver o produto de perto, enquanto 40% responderam que a necessidade imediata de ter o produto os fariam sair de casa para comprar em uma loja.
Como elemento motivador para comprar em lojas físicas, também foram citadas as compras por impulso (25%), o fato de o produto não estar disponível online (21%), promoções melhores (19%) e desconfiança da segurança online (5%).
Enquanto as inovações em hardware estão estagnadas, as gigantes de smartphones estão promovendo avanços em software impulsionado por IA.
Apesar da aceleração exponencial da tecnologia – incluindo a pressa na inclusão de IA – os smartphones não mudaram muito nos últimos anos. A Samsung e a Apple continuam batalhando pelo domínio global, mas ambas as companhias permanecem com o desenvolvimento de hardware estagnado.
“Um meteoro atingiu a terra em 2007 (quando o primeiro iPhone foi lançado) e mudou tudo sobre tecnologia móvel”, disse um executivo que trabalhou com muitas companhias no ramo de smatphones e preferiu falar anonimamente. “A poeira baixou há um bom tempo e as pessoas perceberam que os smartphones estagnaram completamente. Até as companhias têm que admitir que, na maioria das vezes, estamos dando pequenos passos nas mudanças tecnológicas.”
O novo iPhone da Apple focou em ser mais acessível financeiramente. O iPhone 16e – divulgado na quarta-feira, 19 – tem muito em comum com o modelo 16 lançado em setembro, com a exceção de algumas funções, como controles sofisticados da câmera. O celular mais ‘enxuto’ tem um preço inicial de US$ 599, comparado com o modelo 16, que está em torno de US$ 799; a Apple está buscando ser mais ‘amigável com o bolso’ dos compradores, depois que as vendas nas festas de fim de ano foram menores do que o esperado.
Quando a Apple lançou o iPhone 16, os avaliadores notaram algumas melhoras na câmera se comparado com o iPhone 15, mas os elogios foram, em sua maioria, voltados ao novo software impulsionado por IA.
No dia 22 de janeiro, a Samsung divulgou o novo Galaxy S25 no evento Galaxy Unpacked 2025. Na semana passada, os analistas de TI e influenciadores revelaram suas análises e formaram um consenso – com a exceção de pequenos avanços, o smartphone está bem similar aos modelos os anteriores.
A Samsung e a Apple, líderes globais na venda de smartphones, presenciaram uma queda de 1% ano após ano nas exportações dos produtos de acordo com dados preliminares divulgados em janeiro, pela International Data Corporation (IDC), que mencionou o “agressivo crescimento nas vendas chinesas” como razão para o declínio das duas marcas.
A Apple exportou 232 milhões de smartphones comparado com os 223 milhões da Samsung em 2024 – resultando em uma diferença de menos de 1% de participação no mercado, de acordo com os dados da IDC.
A disparidade no mercado aumenta nos EUA, onde, no terceiro trimestre de 2024, a Apple detinha 53% do mercado e a Samsung 23%, de acordo com os dados mais recentes publicados pela Counterpoint Research. A Apple tem dominado os EUA historicamente, conforme os usuários de iPhone e novos clientes seguem comprando os produtos da marca, diz Sam Huston, vice-presidente sênior na Dept, agência especializada em tecnologia e marketing digital.
“É muito comum que o primeiro dispositivo que as crianças vão ganhar seja um iPad ou um Apple Watch, para os pais poderem rastreá-las”, ele disse. “Eles já conhecem o ecossistema da Apple, o que dá certa vantagem à marca se olharmos para o futuro, já que, se estão adaptados ao ecossistema, dificilmente vão trocar por outro.”
À medida que a inovação no hardware atinge seu limite, a Samsung e a Apple devem depender mais do marketing de software e desenvolvimentos em IA, para aumentar o interesse dos consumidores em seus dispositivos mais recentes. No entanto, encontrar casos relevantes do uso de recursos de IA tem sido um desafio.
“A tendência para o próximo ano será a batalha de IA e como as fabricantes vão utilizar a IA para criar funções que interessem os usuários, o que tem sido desafiador até agora”, diz o executivo anônimo. “Mas com certeza isso vai esquentar no próximo ano”
Abaixo, apresentamos um olhar mais detalhista em como a Apple e a Samsung estão trabalhando no marketing nos novos smartphones, incluindo como os criadores de conteúdo podem assumir um papel mais importante. A Samsung se negou a comentar sobre o tema, e a Apple não respondeu aos pedidos.
Por que os grandes avanços em hardware não continuam?
A Maior parte das atualizações em hardware chega na forma de pequenas melhoras em tecnologia já existente, como uma câmera melhor, uma bateria mais duradoura ou estrutura mais refinada. Uma das mudanças mais drásticas recentemente foram os celulares dobráveis, lançados pela Samsung em 2019. Enquanto isso, há rumores de a Apple também estaria trabalhando em um dispositivo dobrável, o ‘iPhone Flip’.
Porém os celulares dobráveis não se tornaram o sucesso que esperavam devido aos preços altos e também pelo fato de os consumidores não verem muita utilidade nessa função, conta Allison Johnson, crítico de smartphones no The Verge. O último lançamento da Samsung na linha, o Galaxy Z Fold6 chega ao preço de US$ 1.900, enquanto o modelo anterior, Galaxy Z Flip6 chega a US$ 1.100.
No evento Galaxy Unpacked da Samsung, que aconteceu no Louvre em julho, a Samsung lançou campanhas para promover os dois dispositivos. Uma delas segue um detetive investigando um avião cheio de pessoas – avião que ele acredita ter sido roubado. Conforme ele investiga cada suspeito, ele vai destacando várias características que acredita que possam dar um motivo a eles. O anúncio divulga o poder de processamento, a habilidade de tirar fotos com a câmera principal, uma ferramenta de tradução, upgrades em durabilidade, um assistente de notas e a possibilidade de pesquisar objetos de uma foto ao circulá-los. A Samsung também postou em seu canal de Youtube vídeos com instruções que mostram como usar cada novidade da linha Z.
Apesar dos esforços, os consumidores ainda não se engajaram com os dispositivos dobráveis. A linha Z de 2024, lançada em julho, também teve performance inferior em relação ao modelo lançado no ano anterior, de acordo com um relatório divulgado em janeiro pelo site de tecnologia Android Police, mencionando um post vazado no X. A fabricante pretende produzir menos dispositivos dobráveis neste ano, de acordo com um relatório do outlet coreano, ETNews.
A Apple e Samsung estão prestes a disputar em uma frente de hardware diferente, com ambas previstas para lançar smartphones ultrafinos este ano: o iPhone Air e o Samsung Galaxy S25 Edge.
Como as estratégias de marketing dos smartphones da Apple e Samsung divergem
Os rivais no ramo de smartphones são guiados por profissionais de marketing com trajetórias muito diferentes nas suas respectivas companhias. Responsável pelo iPhone, está o vice-presidente global de marketing da Apple, Greg Joswiak, que se juntou à companhia em 1986. Já na Samsung, Olga Suvorona chegou à empresa em janeiro de 2024, como CMO de experiências móveis. A executiva assumiu o lugar da antiga CMO, Janet Lee, e anteriormente, tinha atuado na Google por mais de 10 anos, inclusive na função de head global de marketing da marca, de estratégia e criatividade para o Google Chrome e Chromebook.
Ambas as companhias têm enfatizado as características de IA para divulgar os últimos lançamentos, com os maiores esforços de marketing girando em torno de eventos chave para revelar novos produtos. Durante o evento Glowtime da Apple em setembro, a marca lançou seu primeiro anúncio divulgando o sistema de IA, o Apple Intelligence, disponível no iPhone 16. A atriz Bella Ramsey estrelou em três cenas, onde ela usa o software para resumir um e-mail, lembrar o nome de uma pessoa e criar um vídeo em memória ao peixe da família que morreu.
A marca lançou mais anúncios no mês seguinte – um mostrando um trabalhador incompetente gerando automaticamente um e-mail para o chefe, e outro mostrando uma mãe criando rapidamente um compilado de vídeos, ao perceber que esqueceu de comprar um presente de aniversário para o marido. Este último se conecta à tradição da Apple de incorporar emoção nos anúncios do iPhone.
Os anúncios foram criados pela TBWA\Media Arts Lab, uma unidade sob medida criada especificamente para a Apple em 2006. A TBWA trabalha com a Apple desde 1984, quando auxiliou no lançamento do primeiro computador pessoal da Apple, o Macintosh.
“A Apple faz um ótimo trabalho no que tange ao ado emocional”, conta Huston. “Se você pensar nos anúncios deles, onde estão focando na câmera e na capacidade de editar vídeos como se fossem filmes e compartilhá-los, você vê que o benefício emocional disso é poderoso.”
A Apple, no entanto, tem sofrido para trazer essa emoção para o Apple Intelligence. A recepção do anúncio do presente de aniversário foi controversa, com alguns dizendo que isso mostrava a dificuldade das marcas em achar uma função útil para os softwares de IA.
Enquanto isso, a Samsung lançou outro anúncio para o Galaxy AI e S25 no evento Galaxy Unpacked: um comercial que dá continuidade à sua longa campanha “Next Big Thing”, que tem promovido a Galaxy AI recentemente sob o nome “The Next Big Thing Is You”. O anúncio mostra uma mulher usando o Galaxy AI no celular para ver seu itinerário do dia e criar planos com velhos amigos, enquanto caminha em um local de transporte público lotado.
O anúncio veio da BBH Cingapura e da Leo Burnett Alemanha. A BBH tem sido parte do portifólio global da Samsung desde 2014.
A Samsung também tem um histórico de ataques às habilidades de inovação da Apple. Em um anúncio de novembro, é ilustrado um usuário de iPhone esperando em uma fila para comprar o novo iPhone, para só descobrir o que tem de novidade após comprar. Enquanto isso, é mostrado um usuário da Samsung caminhando enquanto realiza multitarefas no smartphone dobrável. O anúncio também mostra pessoas traduzindo uma conversa com um vendedor de frutas usando o Samsung Flip, e saindo ao descobrir que ele só vendia maçãs.
Dado o domínio da Apple nos EUA e a dificuldade da Samsung em ganhar o interesse dos consumidores em suas inovações de hardware, alguns especialistas questionaram essa estratégia.
“Dá pra ver como isso poderia ter dado errado”, disse Huston. “Quando você faz chacota, você está se definindo com base no que você é contra, e não com base no que você tem a oferecer. Isso vai ressoar com as pessoas que odeiam a Apple, mas não vai necessariamente aumentar a taxa de conversão.”
Quanto a Apple e a Samsung gastam divulgando seus smartphones dos EUA?
A Samsung investiu mais do que a Apple em propaganda nos EUA na maior parte dos últimos 5 anos. Entre janeiro e setembro do último ano, a Samsung investiu US$ 254 milhões em segmentos de mídia nos EUA com o Galaxy, em comparação com os US$ 202 milhões da Apple no mesmo período, de acordo com dados da MediaRadar, reunidos pelo AdAge Datacenter. A Apple não divulga o valor gasto em nível global.
Entretanto, a Apple superou os investimentos da Samsung em 2023. A marca gastou US$ 317 milhões no ano, comparado aos US$ 249 milhões da concorrente.
Criadores de conteúdo poderiam impulsionar ambas as marcas na corrida da IA
Ambas as marcas têm enfrentado dificuldades para encontrar e mostrar aos consumidores funções úteis das ferramentas de IA nos smartphones – mesmo com os vídeos educacionais que ensinam a usar tais ferramentas.
“Eles estão tentando ganhar as pessoas no que essas ferramentas podem fazer, mas são coisas que nós não utilizamos, então eles estão tentando formar novos hábitos”, conta Johnson, da The Verge. “É uma situação desconfortável para eles.”
À medida que eles continuam buscando por relevância, eles podem recorrer aos influencers para obter insights sobre como os consumidores atualmente usam a IA, e explicar aos seguidores os possíveis usos, explica Kassi Socha, diretora e analista de marketing da Gartner.
“As empresas da indústria de eletrônicos de consumo que apostarem em vozes externas falando sobre as utilidades de seus produtos serão as que terão sucesso,” ela diz. “Estou falando sobre a voz dos influencers e avaliadores. Ninguém conhece as necessidades e percepções dos consumidores melhor que os criadores de conteúdos, que focam em responder questões e fazer recomendações para guiar os seguidores.”
Ambas as marcas recentemente recrutaram criadores de conteúdo para destacar funções específicas em seus smartphones. Os únicos vídeos no TikTok da Apple são de criadores de conteúdo oferecendo dicas para usar as diversas ferramentas do Iphone, em sua maioria, relacionadas à câmera. A Samsung tem trabalhado com os influencers para promover as características Galaxy AI, assim como a funcionalidade de cruzamento de apps.
Movimento, que já vinha se desenhando nos mais recentes relatórios do Cenp-Meios, concretizou-se no período de janeiro a setembro de 2024.
O mais recente relatório do Cenp-Meios, divulgado na quarta-feira, 11, trouxe um resultado até então inédito no histórico do monitoramento dos investimentos publicitários: pela primeira vez, a Internet aparece à frente da TV Aberta em termos de volume de investimentos publicitários.
De cada R$ 100 investidos pelos anunciantes em compra de mídia no Brasil de janeiro a setembro de 2024, quase R$ 40 (mais precisamente, 39,5%) foram direcionados à mídia Digital.
Apesar de a TV Aberta ainda conservar um share expressivo, angariando 37,72% da fatia do mercado, é a primeira vez que o meio aparece atrás da Internet no ranking geral de distribuição de verbas publicitárias.
Em números absolutos, de janeiro a setembro de 2024, a TV Aberta movimentou R$ 6,726 bilhões em compra de mídia. Já a Internet faturou um pouco mais: R$ 7,045 bilhões.
Essa ultrapassagem era questão de tempo para quem acompanhava com atenção os relatórios do Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário (Cenp).
Em 2022, a Internet aparecia no painel do Cenp-Meios com share de 35,7%, enquanto a TV aberta detinha 41,7%.
Já em 2023, a diferença entre os meios encolheu significativamente. A TV Aberta teve, no ano, participação de 39,6% no bolo publicitário, enquanto a Internet aparecia logo atrás, com 38,2% de share.
Cenp-Meios muda categoria de Televisão
Quem analisar diretamente a tabela publicada pelo Cenp-Meios em seu site oficial, no entanto, pode não ver diretamente a Internet com share maior do que a TV Aberta por conta de uma modificação na divulgação dos dados.
A partir deste mais recente relatório, o painel passou a considerar TV Aberta e TV Paga na mesma categoria, denominada Televisão. Antes, cada um dos meios era descrito separadamente.
Juntas, TV Aberta e TV Paga foram responsáveis pela movimentação de R$ 7,655 bilhões em compra de mídia de janeiro a setembro. Isso confere à categoria Televisão, que considera ambas, um share de 42,9% (maior, portanto, do que o share de 39,5% da Internet).
Isoladamente, contudo, o share da TV Aberta foi de 37,7%, enquanto o da TV Paga ficou em 5,2%.
Maior evento de conectividade do mundo reunirá 1,2 mil palestrantes em 19 palcos de 3 a 6 de março, em Barcelona, na Espanha.
A GSMA, organizadora do Mobile World Congress (MWC), evento de conectividade que reúne líderes globais das principais empresas de tecnologia e inovação, apresentou, na semana passada, alguns temas que terão destaque na edição 2025. O evento acontecerá de 3 a 6 de março, no Fira Gran Via, em Barcelona, na Espanha. A programação incluirá 1,2 mil palestrantes em 19 palcos. O tema oficial deste ano, relevado em 2024, será Conectar, convergir e criar.
Debates sobre o papel da tecnologia no desenvolvimento da sociedade serão protagonistas da programação, com destaque para inteligência artificial (IA). Entre os tópicos estarão como a tecnologia remodelará nossas vidas, os desafios para balancear inovação e regulamentação e a evolução das redes mobile.
“A mesma energia disruptiva que vimos com o crescimento do celular está aqui novamente na era da IA”, ressaltou Mats Granryd, diretor geral da GSMA, durante conferência de imprensa, realizada na semana passada.
Palestrantes confirmados no MWC 2025
Na lista de 1,2 mil palestrantes confirmados estão nomes como Ray Kurzweil (inventor, futurista e especialista em IA), Naveen Rao (Chief AI Officer da Databricks’), Teresa Ribera (vice-presidente executiva da Comissão Europeia), Brendan Carr (chairman da Comissão Federal de Comunicação dos EUA), Hatem Dowidar (CEO do e&’s Group), Kate Ryder (CEO e fundadora da Maven), Arthur Mensch (CEO e cofundador da Mistral AI), Euan Blair (CEO e cofundador da Multiverse), Aravind Srinivas (CEO da Perplexity), Scott Galloway (apresentador do podcast Pivot e professor de marketing da NYU) e Alessandra Sala (diretora sênior de AI e data science da Shutterstock).
Expositores da feira
Em 2025, algumas empresas farão sua estreia como expositores da feira. A lista inclui Alibaba Cloud, China Unicom, Databricks, Indra, KDDI Spherience, Kyocera, Liberty Global, Siemens, SquareTrade, Tencent Cloud, TransUnion e Ubiquiti.
Estarão presentes novamente como exibidores companhias como Accenture, AWS, China Mobile, Dell, e&, Ericsson, Google, HPE, Huawei, Lenovo, Meta, Nokia, Orange, Qualcomm, SK Telecom, Vodafone, Xiaomi e ZTE.
Startup chinesa fundada em 2023 ganhou os holofotes globais ao propor modelo de alta performance de linguagem de IA com custo bem mais baixo.
DeepSeek. O nome da empresa chinesa especializada em inteligência artificial (IA) era pouco conhecido há alguns dias. Na segunda-feira, 27, no entanto, a companhia ganhou as manchetes internacionais ao abalar as estruturas do cenário global de tecnologia.
A ascensão da DeepSeek, na verdade, começou há cerca de um mês, quando a companhia publicou um artigo informando que havia desenvolvido seu modelo mais recente de treinamento de inteligência artificial, o DeepSeek-V3, em um investimento abaixo de US$ 6 milhões.
O aplicativo da companhia, que foi apresentado com funções similares as do ChatGPT, foi lançado neste mês e alcançou, nos Estados Unidos, o posto de app mais baixado da App Store. O sucesso reverberou, repetindo a liderança na loja de aplicativos da Apple em outros países, incluindo o Brasil.
As avaliações dos usuários e, principalmente, de executivos do Vale do Silício acerca da funcionalidade e modelos de IA da plataforma da DeepSeek levam a indústria global de tecnologia a encarar uma surpresa: aparentemente, a startup chinesa teria alcançado um nível tecnológico e de entrega de inteligência artificial tão ou mais elevado do que gigantes do segmento, porém, com um custo muito menor.
Enquanto a Meta, por exemplo, anunciou no último fim de semana um plano de investimentos de US$ 65 bilhões em projetos de IA somente neste ano e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou ao mundo o plano da Stargate, união de empresas de tecnologia que devem injetar, ao todo, meio trilhão de dólares no desenvolvimento de inteligência artificial, a DeepSeek, de repente, apresentou ao mercado e ao mundo possibilidades de uso da tecnologia de forma mais barata e escalável.
Como é o que propõe a DeepSeek?
Criada em 2023, a DeepSeek é uma empresa que surgiu a partir do fundo de investimentos High-Flyer, de propriedade do empresário chinês Liang Wenfeng.
O Financial Times traçou um perfil do novo expoente da IA, explicando que Wenfeng voltou suas atenções e investimentos para a tecnologia em 2021, quando começou a comprar milhares de processadores de jogos da Nvidia para treinar seus próprios modelos de inteligência artificial.
O empresário deu continuidade ao seu projeto e fundou a startup, com a proposta de fomentar o uso e a acessibilidade da tecnologia.
E foi a partir dos testes com os chips da Nvidia que Liang Wenfeng teria conseguido desenvolver um modelo próprio de IA, com resultados considerados por especialistas do Vale do Silício como melhores, em termos de desempenho, do que a versão mais recente do ChatGPT, da gigante OpenAI.
Em entrevista à TV estatal CCTV, da China, o fundador da DeepSeek disse que não pretendia que seu sistema se destacasse pelo custo inferior, em comparação aos demais. “Não esperávamos que o preço fosse uma questão tão sensível. Estávamos simplesmente seguindo nosso próprio ritmo, calculando custos e definindo preços de acordo”, declarou.
Na mesma entrevista, Wenfeng disse que o princípio da startup não é vender com prejuízo nem buscar lucros excessivos. “Capturar usuários não era nosso objetivo principal. Reduzimos os preços porque, primeiro, ao explorar estruturas de modelos de próxima geração, nossos custos diminuíram; segundo, acreditamos que os serviços de IA e API devem ser acessíveis e baratos para todos.”
Diferentemente do ChatGPT, o modelo do o DeepSeek-V3 é aberto. Ou seja, desenvolvedores externos podem baixar o aplicativo e fazer testes e alterações em seu código-fonte, criando novas formas de utilização.
O efeito DeepSeek nas big techs
A avassaladora notícia da possibilidade de um chatbot de IA mais barato e com qualidade nivelada a do ChatGPT causou impactos não apenas no universo dos debates em torno da tecnologia.
Na segunda-feira, 27, a Nvidia encerrou o dia com perda de US$ 600 bilhões em valor de mercado em meio às notícias do recorde de downloads do aplicativo da DeepSeek.
Especializada no desenvolvimento de processadores e chips, a Nvidia ganhou os holofotes mundiais no ano passado, quando passou a incrementar seus processadores com soluções de inteligência artificial. A empresa funciona como uma espécie de caixa de ferramentas de IA, permitindo o desenvolvimento de soluções e aplicações a partir da necessidade de cada empresa.
Essa capacidade de produção fez com que a Nvidia disputasse diretamente o posto de empresa mais valiosa do mundo, junto de Apple e Microsoft, com valor de mercado superando os US$ 3 trilhões.
Agora, a companhia, bem como outras gigantes como Microsoft, OpenAI e Apple, assistem à ascensão da nova competidora do segmento. De acordo com cálculos feitos pelo Financial Times em parceria com a Bloomberg,as empresas de tecnologia teriam perdido, juntas, cerca de US$ 1 trilhão em valor de mercado até essa terça-feira, 28.
A popularização da DeepSeek já começa, inclusive, a mexer com as estratégias das demais líderes de IA. Sam Altman, CEO da OpenAi, fez elogios ao novo modelo de inteligência artificial chinês. Em seu perfil no X (antigo Twitter), escreveu que o “DeepSeek R1 é um modelo impressionante, principalmente em relação ao que eles conseguem entregar pelo preço”.
Apesar de elogiar a concorrência e dizer que é bom ter competidores no setor, Altman deu a entender que está pronto para contra-atacar. “Obviamente, entregaremos modelos muito melhores, e também é legítimo e revigorante termos um novo concorrente! Faremos alguns lançamentos”, prometeu.
Acusação de cópia
Porém, um tempo depois, a postura da OpenAI em relação à concorrente começou a mudar. De acordo com reportagem do Financial Times desta quarta-feira, 29, a OpenAi afirma ter encontrado evidências de que a DeepSeek usou seus modelos para treinar os programas de código aberto.
Segundo a reportagem, a criadora do ChatGPT afirma que viu na DeepSeek as mesmas técnicas de destilação utilizada em seus treinamentos de modelos de IA. O objetivo seria obter melhor desempenho nas atividades utilizando saídas de modelos menores. A reportagem do Financial Times procurou a DeepSeek para obter um posicionamento em relação à alegação da OpenAI, mas a companhia não respondeu.
Enquanto Max promove o Paulistão 2025 com estética medieval, Vivo destaca seu novo seguro de celular e Wellhub seu compromisso em promover bem-estar para empresas e colaboradores.
Para divulgar a sua transmissão do Paulistão 2025, que teve início na última quarta-feira, 15, a Max estreou a comunicação “A Realeza Tá em Jogo”. Com temática medieval e fazendo uso de inteligência artificial, a peça foi desenvolvida in-house, em parceria com a agência Live.
Visando reforçar a segurança digital de seus clientes, a Vivo lança a plataforma “Modo Seguro”, que além de seguro celular conta com orientações para prevenir golpes e invasões no aplicativo da operadora. A Africa Creative foi a responsável pela comunicação.
A nova campanha “Resoluções” de Wellhub, antigo Gympass, apresenta o novo conceito global da marca: “Wellhub. Bem do seu jeito”. Criada pela Euphoria Creative, a comunicação protagonizada pelos embaixadores da marca, Rodrigo Hilbert e Nath Finanças, reforça o compromisso da marca em promover equilíbrio e bem-estar para empresas e colaboradores.
“Onde tem vida, tem Mais Médicos”, é assim que o Ministério da Saúde está comunicando a ampliação do programa Mais Médicos. Criado pela agência Nova, o filme destaca as melhorias do programa, como o atendimento contínuo das pessoas que não tinham assistência médica na periferia das grandes cidades.
A Snickers estreia a campanha de lançamento do Snickers Branco. Desenvolvida pela The&Partnership Powered by Mirum, a peça brinca com a clássica situação “Deu Branco”, expressão usada pelas pessoas ao esquecerem algo ou alguma informação. O filme tem produção da Vetor Zero / Lobo e direção de cena de Coutinho&Batti.
Intitulada “0.0 Reasons Needed”, a nova comunicação de Heineken 0.0 conta com três filmes “De Dieta?”, “Dirigindo?” e “Trabalhando até tarde?” que pretendem quebrar o estigma sobre o consumo da versão sem álcool da cerveja. As peças foram criadas pela LePub e filmadas em Barcelona.
A campanha “Passaporte Outback”, protagonizada pelo apresentador Zeca Camargo, traz o conceito “Uma jornada de prêmios rumo à Austrália” e convida os fãs da rede de restaurantes a se engajarem em uma promoção valendo uma viagem à Austrália com direito a um acompanhante. A criação é da Ampfy.
Como uma evolução do conceito “razões para acreditar”, a rede de ensino de idiomas CNA lança o filme “seu lugar no mundo”, que ressalta o papel transformador do aprendizado de idiomas. A criação é da agência Tech & Soul.
Gisele Bündchen estrela mais uma comunicação do C6 Bank. Dessa vez, as peças, criadas também pela Tech & Soul, buscam destacar o compromisso do banco em oferecer aos seus clientes uma experiência de primeira, com atendimento personalizado 24 horas, além de investimentos no Brasil e no exterior.
Dias antes de seu centenário no Brasil, a Chevrolet estreou a última etapa da sua campanha #99eContando. No filme, criado pela WMcCann, Fernanda Torres compartilha suas memórias junto a dois modelos da marca: Caravan e Opala.
Com criação do núcleo The Dream, da Publicis Brasil, a nova campanha da Honda Motos fortalece o conceito “Leva a vida numa Honda” para apresentar a nova versão da CG 160. A peça foi produzida pela O2 Filmes e dirigida por Rodrigo Pesavento.
Visando atenuar os impactos das fortes chuvas no município de Peruíbe (SP), que está em estado emergência, a Neoenergia Elektro convoca a judoca natural da cidade, Bia Souza, para uma campanha de arrecadação de doações. A comunicação também tem o objetivo de orientar sobre a segurança com a rede elétrica em casos de alagamentos e enchentes. A participação da judoca foi idealizada pelo time digital da diretoria de marketing da Neoenergia.
Conhecida por mediar conflitos de família na TV, Christina Rocha estrela a nova campanha de Kwai no BBB 25. Com criação da DM9, a peça apresenta cenas feitas por criadores da plataforma de vídeos curtos imitando ou reagindo a situações que costumam aparecer do reality show da Globo. Além da campanha, o Kwai terá uma nova aba dentro do app voltada somente para conteúdo relacionado ao BBB.
Como forma de homenagear os feitos do piloto Ayrton Senna debaixo de chuva, o Globoplay irá liberar o documentário “Senna por Ayrton” em oito capitais brasileiras até 22 de janeiro, quando a previsão do Climatempo apontar alta probabilidade de chuva. Idealizada pela Artplan, a iniciativa tem patrocínio da Movida, empresa de aluguel de carros.
O Santander convida as pessoas a enxergarem os sinais que a vida apresenta e começarem algo novo em 2025, em sua nova campanha “Sinais para Começar”. Criada pela BETC Havas, a comunicação se inspira no tradicional hábito de traçar metas no início do ano, destacando a importância de transformar intenções em ações.
Conquista do Globo de Ouro pela atriz e reconhecimento de Ainda Estou Aqui são acompanhados de bilheteria recorde e maior buzz em torno das produções nacionais.
“Eu espero que ainda mais gente vá ver esse filme, vá ver o Auto da Compadecida, vá ver milhares de filmes lindos que a gente faz. Vamos ter orgulho dos nossos artistas, dos nossos escritores”. Essas foram as palavras ditas por Fernanda Torres na primeira entrevista exclusiva que deu à Globo, logo após receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz em filme de Drama, pelo seu trabalho em Ainda Estou Aqui, já na madrugada de segunda-feira, 6.
Emocionada, assim como boa parte do público brasileiro que celebrava a vitória nas redes sociais, Fernanda Torres colocou o cinema e a arte do Brasil no centro de seu discurso, destacando como, além da aclamação internacional, as produções também precisam da plateia brasileira.
E Ainda Estou Aqui, de fato, vem conseguindo cumprir esse feito. A obra do diretor Walter Salles, que aclamou Fernanda Torres e que também concorreu ao troféu de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa no Globo de Ouro, conseguiu levar mais de 3 milhões de pessoas ao cinema até o fim de 2024, de acordo com dados do Filme B.
A expectativa é que a vitória de Fernanda, bem como o fortalecimento que o Globo de Ouro deu para a disputa do Oscar – Ainda Estou Aqui está entre os pré-indicados para a categoria de Filme Estrangeiro – aumentem a plateia do filme, que conta a história da família de Rubens Paiva, deputado que foi preso e assassinado pela ditadura militar no Brasil, deixando a mulher, Eunice, e cinco filhos.
Ao longo de toda a segunda-feira, 6, a Globo tratou de fazer sua parte na divulgação do filme, destacado como a primeira produção original de um longa-metragem do Globoplay. Em todos os telejornais que noticiavam sobre a vitória da atriz, a primeira de uma brasileira no Globo de Ouro, a emissora enfatizou que Ainda Estou Aqui segue em cartaz nas salas de cinema de todo o Brasil.
Efeito para o cinema nacional
As análises a respeito da histórica vitória de Fernanda Torres e da visibilidade do filme brasileiro pelo mundo apontam que a boa recepção do longa tem o poder de fazer com o que público redescubra e se interesse pelo cinema nacional.
A bilheteria de Ainda Estou Aqui já quebrou recordes. É a primeira vez, desde 2020, que um filme brasileiro supera a marca de 3 milhões de ingressos vendidos, feito conseguido em oito semanas. O sucesso da obra, baseada no livro homônimo do jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva já está, de certa forma, gerando efeito positivo em outras produções nacionais.
Nesta segunda-feira, 6, foi divulgado que o filme O Auto da Compadecida 2, que estreou nos cinemas oficialmente no último dia 25, alcançou a marca de 2 milhões de espectadores, de acordo com dados do Filme B e do Box Office Brasil.
A obra volta a contar a história da dupla Chicó e João Grilo (personagens de Selton Mello e Matheus Nachtergaele), 20 anos depois da estreia do longa que conquistou o País. A produção é da Conspiração e da H20 Produções.
O Auto da Compadecida 2 já levou mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas - Foto: Laura Campanella / Divulgação
Repercussão digital
Além dos possíveis efeitos para a bilheteria dos filmes nacionais, a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro e o sucesso de Ainda Estou Aqui já estão provar o poder de engajamento do Brasil nas redes sociais.
De acordo com levantamento feito pela empresa Charisma a respeito do impacto digital do Globo de Ouro, os posts com a presença da atriz brasileira geraram um engajamento 22 mil vezes maior, para o Golden Globes, do que as demais postagens.
Os três posts feitos por Fernanda Torres em seu Instagram no evento atingiram 46 milhões de pessoas até o início de segunda-feira, 6. Desse total, 40,2 engajaram-se apenas com o post que reproduz o discurso da vitória da atriz.
Nas redes sociais, além do público, alguns perfis de marcas aproveitaram o engajamento e celebraram Fernanda Torres. O Itaú, que tem a atriz como uma de suas embaixadoras, fez um post de agradecimento. O Globoplay, responsável pelo filme, também aproveitou para celebrar a artista. Veja, abaixo, alguns exemplos:
EMOÇÃO É POUCO, O QUE EU TÔ SENTINDO AINDA NÃO TEM NOMEEEEE! #AindaEstouAqui 🇧🇷😭👏
segundou com motivos de sobra pra comemorar, e meu coração tá cheio de alegria 🧡 o cinema brasileiro brilhando mais uma vez, representado por uma atriz gigante ✨ impossível não ficar em clima de festa depois de uma vitória dessas!
👏✨ “É sobre ser gigante, é sobre ser lendária!” Quem mais ficou de queixo no chão com a atuação incrível da Fernanda Torres? 🏆 Já levou um Globo de Ouro, e agora só falta um Oscar para completar a estante! Quem mais assistiu ela aqui na Cinemark? Conta aí! #FernandaTorres 🥂🎥 pic.twitter.com/bTopHvkShQ
Viu a Fernanda Torres ontem?? TO-TAL-MEN-TE PREMIADA! @oficialfernandatorres é a vencedora do Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz Filme - Drama por sua atuação como Eunice Paiva em Ainda Estou Aqui.#GoldenGlobes#GloboDeOuro#AindaEstouAquipic.twitter.com/bJJ19RKvHo
Bruno Almeida, CEO da empresa, destaca temáticas como IA, programática e social commerce.
Com 2025 já à vista, a US Media elencou 10 tendências de publicidade digital para que as companhias se preparem para os próximos 12 meses.
Assim, para isso, a tecnologia é aliada para a sofisticação de estratégias, sobretudo para a área da publicidade digital.
De fato, Bruno Almeida, CEO da US Media, aponta que ferramentas tecnológicas são capazes de tornar o segmento mais dinâmico.
Dessa forma, chama a atenção para o uso de inteligência artificial (IA) e machine learning, publicidade programática, social commerce, entre outros.
10 tendências de publicidade digital, segundo a US Media
Confira as 10 tendências de publicidade digital para 2025, de acordo com a US Media:
1. IA e machine learning
A tecnologia é capaz de auxiliar na automatização de campanhas e na promoção de análises preditivas, como tendências futuras.
Assim, os anunciantes podem otimizar suas ações antes do lançamento e até mesmo melhorá-las em tempo real.
2. Publicidade programática
Almeida dá destaque para o diferencial da combinação instantânea de dados com o pensamento criativo, sobretudo à medida em que há a possibilidade de se basear em dados demográficos, comportamentais e contextuais e, assim, atingir públicos específicos de forma rápida e em diferentes contextos.
US Media aponta social commerce e geolocalização
3. Social commerce
A partir do potencial de tornar a jornada de compra mais imersiva e personalizada, o social commerce deve movimentar US$ 8,5 trilhões até 2030.
De fato, é o que aponta o “Relatório Global de Tendências de Compradores Online 2024”, realizado pela DHL Logística.
Assim, a modalidade permite a implementação de conteúdos interativos, por exemplo, que podem contribuir para o aumento das conversões em tempo real.
4. Marketing de geolocalização
A criação de experiências contextuais e autênticas pode ser vista também no marketing de geolocalização, a partir da localização exata do consumidor.
Portanto, uma das chaves é unir a geolocalização com insights comportamentais para tomar diretrizes e, consequentemente, resultados mais eficientes.
5. Marketing de influenciadores
Com essa estratégia, é possível atingir públicos engajados, gerando conexões genuínas e de longo prazo com os consumidores por meio de métricas de engajamento qualitativas e real entendimento do universo do influenciador.
6. Marketing conversacional
Destaque para chatbots e assistentes virtuais, que auxiliam marcas no atendimento 24/7, com interações personalizadas e gerando mais leads.
Ainda, com a evolução, a tecnologia é capaz de adaptar o tom de voz da empresa às necessidades do usuário.
ESG
7. Sustentabilidade e responsabilidade social
O ESG segue como tendência às exigências do cliente moderno, que quer consumir produtos e serviços de empresas engajadas com a agenda.
Portanto, entre as possibilidades, estão aquelas empresas que se propõem a resolver problemas ambientais e sociais de maneira criativa e alinhada com o negócio.
8. Omnichannel
A US Media destaca ferramentas integradas, como CRMs e plataformas de gestão, para a centralização das interações com um mesmo cliente em diversos canais.
Ainda, rastreando sua jornada, há a personalização da comunicação em cada ponto de contato.
Performance e diversificação
9. Medição de performance e KPIs personalizáveis
Uma vez que insights acionáveis da mídia de performance se unem a KPIs personalizáveis, é possível alinhar as métricas ao objetivo das ações e à etapa do funil, diz o CEO.
10. Diversificação de canais
A estratégia pode ser valiosa para aumentar a relevância e o alcance da mensagem da marca e ainda trazer mais chances de engajar o público-alvo de maneira genuína.