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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Anunciantes perdem dinheiro de publicidade para bots

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Prática de automatização faz com que os anunciantes desperdicem até 20% do orçamento de publicidade digital.

Os clicksbots, que são ações fraudulentas na internet, executam tarefas automatizadas, repetidas e pré-definidas. Essa prática gera prejuízos aos anunciantes que investem em publicidade digital.

Dessa forma, segundo a pesquisa mundial State of Fake Traffic Report, da empresa de tecnologia Cheq, essas ferramentas chegaram a 18% no mundo. O que representa aumento de 58% em relação ao ano anterior.

Ainda, a análise utilizou base de dados de 34 bilhões de cliques recebidos por milhares de domínios para gerar o relatório.

Com isso, a empresa identificou o crescimento de 32% nos bots maliciosos e 20% no uso de sistemas de automação em comparação ao ano anterior.

Portanto, esses dados geram consequências diretas aos anunciantes.

De fato, exemplo disso é a distorção do real comportamento do consumidor.

“Dentre as principais consequências dos bots estão o desperdício. Esse valor pode chegar a até 20% do orçamento de publicidade digital (pay-per-click) com tráfego falso”, avalia Michel Bekhor da SmartClick, parceira da Cheq no Brasil.

Assim, empresas do setor financeiro, marketing, manufatura e e-commerce são as que mais sentem as consequências das ações desses bots.

Ainda, isso acontece por terem os canais digitais como mais relevantes na geração de receita.

Além disso, segundo o relatório, 4,1% das interações no tráfego pago são falsas.

De fato, isso que significa que a cada R$1 mil investidos, a empresa perde R$41 drenando recursos que poderiam ser utilizados.

No entanto, Bekhor explica que é possível reduzir essas ações fraudulentas.

“É importante usar ferramentas que se utilizem de inteligência artificial para distinguir entre cliques humanos e os gerados por robôs e que ainda possam agir em tempo real para bloquear o tráfego automatizado antes que grandes prejuízos sejam feitos aos anunciantes”, diz.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 5 de abril de 2024

Brasileiros confiam mais nas empresas do que nas inovações

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Edição de 2024 da Edelman Trust Barometer mostra que a população vê as companhias mais capazes de gerar inovação do que ONGs, a mídia e o governo.

As pessoas são mais propensas a confiar nas empresas e em diferentes setores econômicos do que na inovação que eles são capazes de gerar. Essa é uma das principais conclusões extraídas da pesquisa Edelman Trust Barometer 2024.

O estudo ouviu mais de 32 mil pessoas, em 28 diferentes países – entre eles, o Brasil – com a proposta de identificar a percepção da sociedade em relação ao avanço das tecnologias e inovações.

De forma geral, a Edelman detectou disparidade entre a confiança nas empresas e nas inovações que já foram criadas. No Brasil, por exemplo, 79% dos entrevistados acreditam que as empresas de tecnologia são confiáveis. Porém, somente 53% dizem confiar na inteligência artificial.

Uma relação semelhante foi registrada em relação às empresas de saúde: 70% confiam nos negócios dessas companhias, mas somente 56% confiam nos desdobramentos da medicina genética.

A maior diferença entre os entrevistados do Brasil foi registrada no segmento de alimentos e bebidas. Entre os pesquisados, 75% confiam nas empresas desse setor, enquanto apenas 31% confiariam em experimentar alimentos geneticamente modificados.

Quem é mais confiável para implementar as inovações na sociedade?

A Edelman Trust Barometer 2024 também avaliou a percepção da sociedade em relação às instituições responsáveis por implementar as inovações.

Nesse quesito, as empresas aparecem como as mais confiáveis, sendo citadas por 63% como a instituição mais confiável. As organizações não-governamentais (ONGs) aparecem na sequência, com 52% de confiança. A mídia vem em seguida, com 36% de confiança.

Entre os brasileiros, 56% avaliam que os reguladores do governo não entendem sobre inovação de forma adequada e que, portanto, não são capazes de regulá-las de maneira efetiva.

Confiança em relação à ciência no Brasil

A pesquisa também apontou que a maior parte da população brasileira acredita que o governo e as organizações que financiam as pesquisas acabam tendo muito influência na forma como a ciência é trabalhada e difundida.

Em relação a esse assunto, ainda, 57% se mostram preocupados ao notar que a ciência acabou se tornando um tema politizado no Brasil.

Os cientistas ainda são a classe de quem mais se espera a implementação de inovações (82%). Na sequência, foram citados os acadêmicos e os especialistas técnicos, ambos com 75% das citações.

O poder das empresas de implementar a inovação

Entre os entrevistados brasileiros, a maior parte (55%) confiam que as empresas são capazes de gerar inovação com base na tecnologia se atuarem em conjunto com o governo. Em 2015, esse percentual era 49%.

Já globalmente, foram 65% o percentual de entrevistados que acreditam que as empresas são capazes de promover inovação se atuarem em conjunto com os governos.


Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 27 de março de 2024

Marcas incluem restrições de IA aos contratos com agências

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Com maior uso da IA, anunciantes estão impondo restrições a agências parceiras; especialistas comentam o movimento.

Marcas estão exigindo cláusulas mais rígidas sobre o uso da IA ​​em seus contratos com agências de publicidade.

O movimento vem criando tensão entre as agências, que estão na corrida pela adoção da IA generativa. Já os clientes, estão preocupados com todas as formas como a tecnologia pode ser usada para o mal.

Ao Ad Age, o CEO de uma agência independente apontou que, na conquista de três novos negócios, todos estabeleceram em contrato que não davam permissão para utilizar IA de qualquer tipo sem autorização prévia. “Isso significa que eles não querem que usemos IA para ajudar a trabalhar em conceitos, e não apenas em qualquer coisa que seja veiculada”, disse.

Termos do tipo estão sendo cada vez mais comuns, segundo líderes da indústria publicitária. No ano passado, a Associação de Anunciantes Nacionais atualizou as suas orientações para as marcas, aconselhando-as a incluir cláusulas sobre IA e consentimento em seus acordos com agências.

“Há uma justaposição de agências aumentando seu conhecimento e uso de IA e, em seguida, clientes restringindo isso”, disse o CEO da agência.

Ascensão da IA generativa

No ano passado, big techs começaram a lançar ferramentas de IA mais generativas, seguindo a popularidade do ChatGPT da OpenAI. Google, Meta, Microsoft, Amazon e outros também têm desenvolvido suas próprias ferramentas de geração de texto e imagem. Contudo, as principais agências e holdings estão desenvolvendo serviços para marcas com base nestes grandes modelos de linguagem.

As principais ferramentas de big techs estão enfrentando desafios. Em fevereiro, o chatbot Gemini, do Google, criou imagens embaraçosas quando foi aberto ao público. No ano passado, o The New York Times processou a OpenAI e seu principal investidor, a Microsoft, alegando que o grande modelo de linguagem do ChatGPT foi treinado com base em seus arquivos.

No início deste mês, a Under Armour iniciou um debate no mercado após lançar um comercial que usou IA generativa treinada em ativos. A marca criou novos visuais e narrações do boxeador Anthony Joshua, tudo sem filmar novas imagens. Os criativos questionaram a ética de reaproveitar trabalhos antigos.

Uso da IA na criatividade

Ainda assim, a IA tornou-se uma tecnologia útil na maioria das agências. Compradores de mídia usam a IA para analisar estratégias de campanha e os criativos a utilizam para debater ideias. As marcas estão trabalhando com suas principais agências parceiras para treinar grandes modelos proprietários de linguagem adequados às suas identidades de marca específicas.

Para proteger seus dados, agências e parceiras de tecnologia estão construindo sistemas fechados.

Grandes anunciantes, como Coca-Cola e Hyundai, têm utilizado IA generativa nas suas campanhas. Elas proporcionam aos consumidores formas de gerar conteúdo personalizado. O uso está presente também nas plataformas de anúncios do Google e Meta, que são automatizadas para criar e direcionar ações.

Cuidadosas demais

Porém, as marcas podem estar sendo cautelosas demais ao dizer às agências que precisam de autorização para cada uso de IA. Há uma distinção entre ferramentas generativas de IA para criação de anúncios e aplicativos de aprendizado de máquina. Estes, são amplamente usados ​​para analisar dados, direcionar anúncios e mensurar campanhas. As informações são de Ashwini Karandikar, vice-presidente executivo de mídia, tecnologia e dados da 4A’s.


Fonte: meioemensagem


terça-feira, 19 de março de 2024

Com o Terra, Future Hacker quer ir além das megatrends

Foto: reprodução

Em parceria com o portal, projeto prevê alcançar quase 80 milhões de usuários e democratizar acesso à inovação além do mainstream.

O Future Hacker anunciou parceria com o portal Terra e disponibilizará conteúdo sobre inovação além das tendências mainstream para 78 milhões de usuários únicos.

O think thank, que surgiu sob o formato de podcast em 2020, hoje já está presente no YouTube e outros canais com conteúdos em inglês, português e espanhol. Atualmente, sua audiência está presente em mais de 100 países. No Brasil, são cerca de 21 milhões de ouvintes por meio do canal Markket da Box Brasil.

“Nosso grande objetivo agora é democratizar esse acesso a esse tipo de conteúdo”, diz André Chaves, fundador e host do Future Hacker, ao Meio & Mensagem. Segundo ele, o momento é propício para estar em um portal de grande envergadura como o Terra, uma vez que o projeto de marca já atingiu certa maturidade.

De início, a proposta da parceria será voltada para a apresentação do projeto e dos conteúdos, que debatem os mais diversos temas como singularidade, inteligência artificial, energia limpa, educação, etc. Na sequência, introduzirão quinzenalmente conteúdos multimídia em português para entrar na linha de entretenimento, a qual André julga ser um caminho para a expansão e aumento de audiência.

“É esse futuro que nos interessa: o que está sendo construído hoje. Estou falando de biomimética, medicina genômica e vários outros temas de futuro que estão sendo apagados pelas buzzwords, como o metaverso, mercado cripto, blockchain”, declara Chaves. O fundador salienta, ainda, que o mais importante do Future Hacker é difundir termos que não fazem parte do cotidiano do público. Isso a fim de aguçar o senso crítico e construir o futuro que almejam.

Em nota, Manoela Pereira, head de conteúdo do Terra, afirma que o portal quer amplificar o debate acerca de tais temas, bem como despertar reflexões sobre o futuro e as tendências de inovação.

Fonte: meioemensagem

sábado, 16 de março de 2024

Fim dos cookies: como anunciantes se preparam?

Imagem: reprodução

Empresas de publicidade adotam medidas mais ativas para se ajustar às mudanças de dados e ao fim dos cookies do Chrome, aponta estudo do IAB.

Do Ad Age

A indústria de publicidade digital tem adotado medidas mais concretas para se manter no topo da transição para um mundo sem cookies.

Isso é consequência do fato de que o Google planeja desativar os rastreadores de internet até o final deste ano.

Fim dos cookies: 80% treinam equipes

De fato, quase 80% dos anunciantes têm treinado, ou planejam treinar, suas equipes em tópicos relacionados a dados e privacidade, em parte como resultado do fim pendente dos cookies.

Isso foi apurado de acordo com relatório anual de dados publicado nesta quinta-feira, 14, pelo IAB.

Quase metade (48%) dos anunciantes têm contratado especialistas para aconselhar sobre tecnologias de anúncios pós-cookies, e 49% têm criado equipes dedicadas pelo mesmo motivo.

Desativação dos cookies

O Google começou a desativar os cookies de terceiros no início do ano e tem desenvolvido novas formas de veicular anúncios programáticos nos navegadores Chrome por meio do projeto Privacy Sandbox.

A legislação de privacidade e a perda de sinal, ou a diminuição da capacidade de atribuir dados aos clientes, já impactaram as operações de mais de 80% das organizações de publicidade.

Isso de acordo com o relatório, que entrevistou mais de 500 especialistas em publicidade e dados de marcas, agências e publishers.

As mudanças refletem o fato de que a preocupação, antes distante, se tornou realidade para a publicidade digital.

Domínio do Chrome

O navegador Chrome do Google responde por mais de 60% do mercado de navegadores e suas mudanças de cookies terão efeitos de amplo alcance sobre publishers, anunciantes e fornecedores de tecnologia de anúncios.

O plano do Google para eliminar os cookies havia estagnado no passado, o que atrasou a linha do tempo e criou menos urgência na indústria para adotar alternativas.

Mas o relatório do IAB mostra que as partes interessadas, agora, têm levado a sério a evolução da tecnologia de anúncios.

Em contraste, em seu relatório de dados de 2022, o IAB descobriu que a maioria da indústria não havia tomado as medidas necessárias para adaptar suas abordagens e operações de dados.

Agora, quase nove em cada dez compradores de mídia têm mudado as táticas de personalização, investimentos em anúncios e estratégias de dados,.

Esses compradores esperam mais perda de sinal e legislação de privacidade este ano.

TV conectada e retail media

Também estão investindo mais com anúncios em canais que não dependem de rastreamento alimentado por cookies, como TV conectada, retail media, buscas e redes sociais, de acordo com o IAB.

Mais da metade (55%) dos entrevistados espera que as interrupções contínuas de dados dificultem o rastreamento de conversões, atribuam desempenho de campanhas e canais e meçam o retorno sobre o investimento (ROI).

Ainda, mais players do setor de publicidade estão investindo em soluções de dados primários, que se tornaram prioridade para os anunciantes à medida que os cookies desaparecem.

First-data

Assim, mais de 70% das marcas, agências e publishers estão crescendo, ou planejam crescer, conjuntos de first-data em comparação com os 41% que estavam fazendo isso há dois anos, quando o IAB fez a pergunta pela última vez.

Dessa forma, até agora, o Google cortou os cookies em 1% do tráfego que chega por meio de seu navegador e quer atingir a depreciação total no segundo semestre do ano.

Contudo, os anunciantes não estão confiantes na linha do tempo.

Menos da metade (42%) dos entrevistados espera que a depreciação total ocorra este ano, segundo o IAB.

Privacy Sandbox

Portanto, essa pode ser uma das razões pelas quais alguns anunciantes não estão testando o Privacy Sandbox, a plataforma de anúncios pós-cookie do Google.

O IAB descobriu que 57% dos anunciantes estão usando ou planejam usar o sistema este ano.

Mas, o Privacy Sandbox está longe de ser a única alternativa de cookie disponível.

Grandes empresas de tecnologia de anúncios, como The Trade Desk e LiveRamp, estão desenvolvendo IDs de publicidade alternativos.

Esses IDs  dependem de dados primários para permitir a segmentação e a medição de anúncios sem cookies.

Além disso, canais sem cookies, como mídia de varejo e TV conectada, continuam a engolir gastos.

E táticas de medição mais antigas, como modelos de mix de marketing, estão registrando ressurgimento.

O Google lançou este mês uma plataforma de código aberto chamada Meridian que aproveita esse método.

Apple

Em comparação com o Google, a Apple foi mais abrupta em sua transição para longe de rastreadores desatualizados.

A fabricante do iPhone baniu totalmente terceiros no Safari a partir de 2017, e as repercussões ainda estão sendo sentidas por empresas dependentes de anúncios, como Snap e Meta.

Assim, os anunciantes parecem estar cautelosos com o ecossistema da Apple.

A maioria dos anunciantes que fizeram compras de iOS em 2023 não aumentará os gastos em 2024, de acordo com o relatório do IAB.

Ainda, cerca de 70% esperam a contínua depreciação de sinais e identificadores, e 61% esperam capacidade reduzida de personalizar mensagens no Apple iOS.

Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 13 de março de 2024

As marcas mais criativas do mundo, segundo o ranking da Warc

Imagem: reprodução / divulgação

Empresa, que faz parte da organizadora do Cannes Lions, divulgou a lista dos anunciantes que mais se destacaram nos festivais internacionais no último ano.

Por mais um ano, a Warc, empresa que faz parte do grupo organizadores do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, divulgou a lista das marcas, agências e redes de publicidade que mais se destacaram em eventos e premiações de criatividade no último ano.

O ranking de 2024 do Warc Creative 100 combina os resultados das premiações globais e regionais de publicidade, realizadas no ano passado, para avaliar as campanhas, marcas e redes de agências que mais se destacaram em termos de avaliação criativa.

As marcas mais criativas do Warc Creative 100

De acordo com o ranking Warc Creative 100, o Burger King angariou o primeiro lugar entre as marcas mais premiadas e criativas do mundo.

Esta é a sexta consecutiva vez que a rede e fast food ocupa a primeira posição no ranking.


Veja, abaixo, a lista das 20 marcas mais criativas, segundo o ranking:



Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 6 de março de 2024

Investimentos globais com publicidade quase dobrarão em 2024

Imagem: reprodução

O crescimento de apenas 4% do ano passado marcou a taxa de aumento mais lenta desde 2015, indica a PQ Media.

Depois de um 2023 sem brilho, espera-se que os investimentos com publicidade aumentem significativamente este ano.

A aposta é fruto de uma previsão da PQ Media, empresa de estudos de mercado. A companhia prevê um aumento de 7,7% nos gastos globais com publicidade e marketing. O número representa quase o dobro do crescimento de 4% do ano passado em relação a 2022, subindo para US$ 1,631 trilhão.

Eventos de grande escala, como o Super Bowl, bem como as Olimpíadas, que acontecerão em Paris, estão alimentando o crescimento deste ano. Isso acontece à medida que os profissionais de marketing investem mais nesses eventos para promover suas mensagens. Além disso, espera-se que as eleições políticas nos EUA atraiam gastos tradicionais com TV.

“Se a audiência do Super Bowl de 2024 for uma indicação dos hábitos de visualização do consumidor, acreditamos que as marcas gastarão muito dinheiro para serem incluídas também na cobertura aérea, digital e de streaming dos Jogos Olímpicos de Verão de Paris”, afirmou Patrick Quinn, CEO da PQ Media, em comunicado. Ele observa que os primeiros dados de 2024 mostram que as marcas estão aumentando seus orçamentos.

Histórico de investimentos com publicidade

Na verdade, o Super Bowl do mês passado teve uma audiência recorde de 123,4 milhões de pessoas em todas as plataformas, segundo dados da Nielsen. O estoque de anúncios quase esgotou em novembro e várias marcas também desembolsaram extras em anúncios, que custaram cerca de US$ 4 milhões.

A PQ Media espera que as compras de meios de comunicação políticos ultrapassem US$ 14 bilhões – quase o dobro das eleições de 2016. À época, os gastos foram de US$ 7 bilhões.

O crescimento morno de 4% em 2023 marcou a taxa de aumento mais lenta desde 2015, observou a PQ Media. A empresa cita fatores como a inflação e o receio de uma recessão. Há um ano, a empresa previa que os investimentos em publicidade em 2023 aumentariam 5,3%.

O relatório concluiu que a publicidade global aumentou 2,6% no ano passado, para US$ 732,89 bilhões de dólares. Já o valor desembolsado em atividades de marketing global definidas de forma mais ampla aumentou 5,1%, para US$ 897,69 bilhões. O crescimento foi liderado pela mídia digital e alternativa global, que subiu 10,4%. Por outro lado, os gastos com mídia tradicional caíram 1,9%.

A publicidade externa de influenciadores, de experiência e digitais cresceu em percentagens de dois dígitos em 2023. A previsão é de que o crescimento se repita neste ano.

Além disso, o relatório destacou que os EUA continuam na liderança como o maior mercado de mídia do mundo. No país, os gastos com publicidade e marketing subiram 3,7% no ano passado, atingindo US$ 645,08 bilhões.

Este é o 11º ano que a PQ Media publica sua previsão global de gastos com publicidade e marketing.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 1 de março de 2024

TSE regulamenta o uso de inteligência artificial nas eleições

Imagem: reprodução / composição - DB

Tribunal Superior Eleitoral proibiu a veiculação de deepfakes em propaganda eleitoral e estabeleceu que o uso da IA deve ser identificado.

Com proposta feita pela ministra Cármen Lúcia, e aceita por demais membros, ficou estabelecida a proibição do uso de deepfakes em propaganda eleitoral. A votação apontou a necessidade de identificar conteúdo sintético multimídia com rótulos. Entram na pauta materiais em áudio e vídeo, bem como conteúdos manipulados.

Caso a IA seja utilizada fora do padrão estabelecido pelo TSE, o candidato poderá ter mandato e registro cassados. As medidas fazem parte do esforço de combater a desinformação a partir do uso ilícito da IA, sobretudo durante o período eleitoral.

O artigo veda a utilização de: "conteúdo fabricado ou manipulado para difundir fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados com potencial para causar danos ao equilíbrio do pleito ou à integridade do processo eleitoral”.

De acordo com o presidente Alexandre de Moraes, a inteligência artificial pode acarretar problemas e até mesmo alterar o resultado das eleições. De acordo com ele, a resolução dá ferramentas para que a Justiça Eleitoral tenha “instrumentos eficazes para combater o desvirtuamento nas propagandas eleitorais, nos discursos de ódio, fascistas, antidemocráticos e na utilização de IA para colocar na fala de uma pessoal algo que ela não disse”, indica o TSE.

A preocupação não acontece só no contexto brasileiro. Outros países e regiões, como os Estados Unidos e Europa, buscam soluções para regulamentar a aplicação da IA em conteúdos eleitorais. Nesta semana, a Meta anunciou a formação de uma equipe para combater conteúdo falso fruto de inteligência artificial nas eleições parlamentares da União Europeia.

Vetos em tecnologia

Fica vetado também a aplicação de chatbots e outras ferramentas, como avatares, para realizar a interlocução com outras partes, entre candidatos e outros. Não deve-se aplicar as soluções para intermediar a comunicação de campanhas eleitorais.

Entre as demais decisões está a vedação da transmissão e retransmissão de lives eleitorais por canais na Internet ou veículos de rádio e TV. Isso acontece uma vez que tais transmissões ao vivo constituem ato de campanha eleitoral.

Mais decisões do TSE

O debate sobre o conteúdo eleitoral se estendeu, ainda, à cota de tempo de tela. O TSE decidiu que candidaturas indígenas deverão contar com distribuição proporcional de recursos financeiros do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), bem como cota de tempo de tela em rádio e TV.

A mesma medida já é aplicada à candidatura de pessoas negras.

Diferentemente das medidas envolvendo a IA, esta depende de estudos de impacto para ser regularizada. A Presidência da Corte fará a análise da possibilidade de implementação a tempo das Eleições de 2024 ou do pleito de 2026.

Fonte: meioemensagem

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Google integra novos recursos de IA generativa ao PMax

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Big tech anunciou soluções para melhorar a geração de ativos a partir da IA, permitir a criação de imagens com indivíduos em ação e firma parceria de integração com o Canva.

O Google anunciou na última terça-feira, 20, novos recursos tecnológicos para o Performance Max (PMax), solução que permite que anunciantes acessem todo o inventário do Google Ads a partir de uma única campanha. A big tech realizou o anúncio durante coletiva restrita à imprensa e convidados.

Para esta nova etapa, o principal potencializador dos novos recursos que fomentam a criatividade será o Gemini, o novo modelo de IA do Google.

Um dos anúncios é a geração de imagens de lifestyle com indivíduos em atividades cotidianas. Isso acontecerá assim que o Imagen 2, tecnologia de IA de conversão de texto para imagem, receber atualizações para adaptá-la ao Google Ads.

A ferramenta é capaz de fornecer resultados fotorrealistas de alta qualidade, agora disponíveis aos anunciantes por meio do PMax. Também será possível gerar e incluir fundos com pessoas não identificáveis. Caso o anunciante tenha uma imagem que já funcione, a IA poderá gerar imagens semelhantes.

À medida em que a companhia potencializa ferramentas a partir da inteligência artificial, avança também em recursos de segurança e responsabilidade. Além de adicionar barreiras de proteção que impedem a geração de imagens contrárias às políticas do Google Ads e diretrizes de uso da IA, como prompts com informações de identificação pessoais e conteúdo obsceno, as imagens por IA serão identificadas com uma marca d’água digital para a identificação.

Segundo Pallavi Naresh, group product manager para o Google Ads, o Google está “continuamente melhorando nossas capacidades nesta área”.

Novas possibilidades em mídia

As recomendações serão estendidas a mais recursos de site, biblioteca e banco de imagens do Google. As novas peças geradas por IA poderão incrementar ativos já existentes. Como exemplo, a tecnologia expandirá uma imagem quadrada para paisagem.

No âmbito de parcerias, o Google firmou um acordo com o Canva para a integração de conteúdos entre a plataforma e o PMax. Atualmente, o Canva se comporta como um dos principais players de design gráfico disponível ao público e já utilizado por anunciantes. A parceria é uma facilitadora para a integração: será possível publicar imagens da plataforma diretamente nas campanhas.

A big tech informou que acrescentará em breve modelos personalizados para PMax a fim de garantir que as especificações criativas necessárias para maximizar a variedade de recursos sejam atendidas, informou.

No que diz respeito a vídeos, a novidade é a expansão do uso de imagens de feeds de produtos do Google Merchant Center para todas as campanhas do PMax. A ferramenta, incorporada no ano passado, gera automaticamente vídeos que auxiliam na conversão de clientes presentes no YouTube. Quando ativado, o texto também será gerado automaticamente para melhorar a qualidade e a relevância do vídeo.

“Queremos reforçar que a incorporação da IA ​​no processo publicitário não diminui o papel das agências ou dos anunciantes. Mesmo com estas novas ferramentas, os anunciantes continuarão no comando”, explicou Pallava. “O conhecimento de seus clientes, negócios e as informações que eles fornecem permite que eles orientem a IA para alcançar os melhores resultados”.

Funções do PMax

A big tech já utiliza a inteligência artificial na funcionalidade. Entre as principais funcionalidades estão a segmentação por público e por contexto, bem como a otimização em tempo real e simulação de lances para anúncios. Além disso, aplica a tecnologia para detectar fraudes e realizar a otimização de frequência da exibição de anúncios.

“O Performance Max é o melhor exemplo de como estamos usando a inteligência artificial para entregar real valor aos anunciantes”, disse Brandon Kraham, VP of search and commerce para global ad solutions do Google.

Geração de imagem pelo Gemini

O Google anunciou na manhã desta quinta-feira, 22, uma pausa na capacidade de geração de imagens com pessoas a partir do Gemini. Ao que tudo indica, a ferramenta estaria gerando imagens históricas imprecisas, com tentativas de subverter estereótipos raciais e de gênero, indica o The Verge.

O comunicado foi feito por meio do perfil do Google Comms no X. “Já estamos trabalhando para resolver problemas recentes com o recurso de geração de imagens do Gemini. Enquanto fazemos isso, pausaremos a geração de imagens de pessoas e relançaremos uma versão melhorada em breve”, escreveu.

Na última quarta-feira, 22, a mesma conta havia postado que a companhia estava ciente das imprecisões, e que estava trabalhando para “melhorar imediatamente este tipo de representação”. Confira:



Ademais, a gigante da tecnologia também anunciou o lançamento da Gemma. Trata-se de uma plataforma de modelo aberto construída a partir da mesma tecnologia utilizada na criação dos modelos Gemini. O objetivo é fomentar a exploração e criação da IA entre empresas e outros atores.

Fonte: meioemensagem


terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Future First: o que esperar do MWC 2024

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Programação da edição será dividida em seis subtemas que buscam refletir as mais recentes tendências e tecnologias e como elas podem concretizar seu potencial para a sociedade.

A partir do tema Future First, os debates da edição 2024 do Mobile World Congress (MWC) estarão centrados na urgência de unir indústrias, continentes, tecnologias e comunidades para concretizar o potencial do futuro. O evento, organizado pela GSMA, acontece de 26 a 29 deste mês, no Fira Gran Via, em Barcelona.

A programação de palestras inclui 17 palcos e nove pavilhões, com mais de 1,1 mil palestrantes. O tema Future First será explorado em seis subtemas que buscam refletir as mais recentes tendências e tecnologias. São eles: 5G e além, Conectando tudo, Humanizando a IA, Manufatura DX, Game Changers e Nosso DNA digital.

Veja, abaixo, o que esperar de cada um dos seis subtemas.

5G e além

O 5G tem sido um catalisador para a construção de inteligência na borda da rede e, com a próxima fase do 5G Advanced sublinhando a necessidade de integração de IA de ponta a ponta, as futuras gerações móveis aprenderão rapidamente, se auto orquestrarão e abrirão novas possibilidades de como podemos interagir com nossos dispositivos. Seja por meio de comunicações holográficas ou reconhecimento de gestos para suportar aplicações baseadas em realidade estendida, até mesmo o 6G está começando a encontrar sua forma. Mas, à medida que a implantação das gerações móveis fica mais curta, o retorno do investimento leva mais tempo. E como cada geração apresenta novos recursos e uma riqueza de novas oportunidades, é preciso paciência em um momento em que a indústria está acelerando?

Conectando tudo

De acordo com a GSMA Intelligence, até 2030, haverá 6,3 bilhões de assinantes móveis únicos em todo o mundo, com cinco bilhões de conexões 5G. A indústria está realmente conectando a todos, mas com o número de dispositivos IoT conectados prestes a atingir mais de 15 bilhões em dois anos, conectar tudo requer soluções de rede que sejam abertas, perfeitas, sustentáveis e seguras. Agora, mais do que nunca, o crescente ecossistema móvel precisa trabalhar em conjunto; de hiper escala em nuvem, empresas de torre e fibra a provedores de satélite. Somente construindo coletivamente redes mais adaptáveis, automatizadas e econômicas será possível acelerar o desenvolvimento de novas soluções para empresas e consumidores.

Humanizando a IA

O impacto da IA generativa continua a criar manchetes, mas dentro de um cenário de tecnologia em rápida transformação é importante se concentrar através de uma lente prática. Desde o potencial de otimizar processos e ferramentas que podem acelerar a transformação na rede ou na nuvem, até trazer novos níveis de interação natural entre pessoas e computadores que podem oferecer experiências personalizadas para os clientes – o hype em torno da IA generativa está sendo construído em cima de bases valiosas. E no centro disso está o gerenciamento de dados.

Manufatura DX

Os fabricantes estão investindo tempo e dinheiro significativos em suas estratégias digitais. Embora o 5G forneça benefícios para todos os setores econômicos da economia global, a manufatura, impulsionada por aplicações como fábricas e armazéns inteligentes, pode se beneficiar mais com seu cenário natural para redes sem fio privadas e soluções lideradas por dados. As tecnologias estão ampliando o cenário competitivo, fornecendo soluções sustentáveis que aumentam a eficiência da fábrica, melhoram o desempenho da produção e diminuem os custos. Com instituições como a Comissão Europeia e empresas investindo cada vez mais em IA e robótica, o verdadeiro valor da Indústria 4.0 pode finalmente ser capturado.

Game changers

Para onde vai a tecnologia em 2024? Olhar para o futuro é sempre um negócio complicado, especialmente com o surgimento de tecnologias que têm o potencial de mudar fundamentalmente a dinâmica do setor. O big data mudou para pequenos dados, já que a IA permite experiências personalizadas para cada consumidor, com investimento recorde em computação quântica em breve capaz de resolver problemas até 100 milhões de vezes mais rápido do que os computadores tradicionais. A realidade estendida está rompendo as fronteiras entre os mundos digital e físico. E os casos de uso e os ecossistemas continuam a crescer e mudar. O smartphone de amanhã será um fone de ouvido AR/VR ou um assistente de ambiente? A tecnologia de amanhã começa hoje.

Nosso DNA Digital

Em todo o ecossistema de telecomunicações, a sustentabilidade, a diversidade e a atração de novos talentos se estenderam além da responsabilidade social corporativa para se tornarem prioridades estratégicas centrais. A escala e o escopo da evolução tecnológica significam que o negócio de atração e retenção de talentos deve crescer duas vezes mais rápido nos próximos dez anos. No entanto, o número de mulheres em cargos de liderança de tecnologia caiu significativamente no ano passado. E embora os intervenientes da indústria adotem uma abordagem mais circular para operar de formas cada vez mais sustentáveis e energeticamente eficientes, ainda estamos aquém de atingir as nossas metas da ONU. Nosso futuro digital está surgindo e é vital implementar mudanças, tornando a mudança social parte de nosso DNA. Nosso DNA digital.

Fonte: meioemensagem

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Amazon, Netflix, Disney+: quais streamings que já exibem publicidade?

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Com a entrada do Prime Video nos modelos de assinatura com inserções comerciais, maiores empresas do segmento passam a ter no mercado publicitário a expectativa de incremento de receitas.

Na segunda-feira, 29 a Amazon ingressou na esfera da publicidade no ambiente do streaming ao estrear a versão de anúncios no Prime Video. Por enquanto, a nova modalidade estará disponível apenas para assinantes dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Canadá.

Diferentemente de outras gigantes do streaming, como a Netflix, que inseriram a modalidade de assinatura com exibição de publicidade e, outras, sem a veiculações comerciais (porém, mais caras), o Prime Video adotou estratégia diferente. As veiculações de anúncios publicitários foram inseridas em toda a base de assinantes nesses quatro mercados.

Dessa forma, quem quiser continuar pagando o valor atual da assinatura começará, junto do conteúdo, a ver inserções de publicidade. Quem não quiser ver anúncio terá de pagar um valor adicional de US$ 2,99 por mês.

Inserir publicidade em meio ao conteúdo de filmes, séries e documentários é uma forma de as gigantes do streaming tentarem encontrar novas fontes de receitas em um cenário cada vez mais competitivo. Até então, a única forma dessas plataformas conseguirem faturamento era por meio de assinatura, modelo que não tem mais se mostrado tão rentável como na fase inicial das operações.

A inserção de conteúdo publicitário, ainda, pode representar também uma maneira de atrair assinantes, uma vez que os planos com tais inserções costumam ter um valor mais barato do que os demais. A Netflix, por exemplo, reportou nos últimos dias que teve, no último trimestre de 2023, seu melhor desempenho após a pandemia, com a inclusão de 13,1 milhões de novos assinantes.

Veja, abaixo, como cada uma das maiores plataformas de streaming do mundo está se abrindo ao mercado publicitário – e como estão esses planos no mercado brasileiro.

Netflix

Entre as gigantes do streaming, a Netflix foi a primeira a inserir anúncios de publicidade em meio ao seu conteúdo, criando uma modalidade de assinatura específica para isso.

A empresa deu início ao modelo em novembro de 2022, lançando o serviço em mercados como Brasil, Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México e Reino Unido. No Brasil, atualmente, o plano com anúncios sai pelo valor mensal de R$ 18,90.

Assim que o modelo de assinatura completou um ano, a Netflix relatou, em seu blog oficial, que já tinha mais de 15 milhões de clientes, no mundo, que faziam uso do plano.

Para as agências e anunciantes, a Netflix firmou parceria com a Microsoft Advertising, responsável pela elaboração do modelo de anúncios e formatos oferecidos pela plataforma.

Disney+

A Disney também correu atrás para buscar uma fonte de receitas junto ao mercado publicitário e lançou seu plano com anúncios para o Disney+ em dezembro de 2022, nos Estados Unidos.

O serviço substitui o então plano básico da companhia e chegou ao mercado pelo preço de US$ 7,99 ao mês. Quem não desejasse visualizar os anúncios tinha de assinar a versão premium, pelo valor de 10,99 ao mês.

A companhia fez o lançamento da versão no mercado dos Estados Unidos. Quase um ano depois, a Disney também levou a modalidade ao Canadá e ao mercado europeu. A companhia ainda não detalhou planos de trazer o serviço a América Latina e Brasil.

MAX (HBO Max e Discovery+)

O Max, nova plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery que une os catálogos das gigantes HBO Max e Discovery+ já chegou ao mercado dos Estados Unidos, em maio de 2023, com uma versão suportada por anúncios publicitários.

Na semana passada, a companhia anunciou que o novo streaming já tem data para chegar ao Brasil: dia 27 de fevereiro, em substituição ao HBO Max.

E o serviço já chegará à América Latina oferecendo aos assinantes a versão com publicidade. Segundo informações divulgadas pela Warner Bros. Discovery, o plano básico do Max, com a inserção de publicidade, terá o valor mensal de R$ 29,90. No plano No plano anual, a assinatura fica em R$ 225,90.

Os usuários do Max que não desejarem ver publicidade terão a opção do Plano Standard modalidade de assinatura com valor mensal de R$ 39,90 (sendo R$ 357,90 no plano anual).

Prime Video

Mais recente plataforma a abrir as portas à publicidade, o Prime Video terá como teste o mercado dos Estados Unidos, além de Reino Unido, Alemanha e Canadá, para avaliar a receptividade do público à versão com anúncios.

Os quatro mercados começaram a visualizar anúncios nesta semana, em meio ao conteúdo oferecido pela plataforma da Amazon. A companhia já avisou que, nos próximos meses, o modelo será estendido à França, Itália, Espanha, México e Austrália.

No caso da Amazon, todos os clientes do plano básico passam, automaticamente, a receber as inserções de publicidade. Quem não desejar ver os anúncios terá de pagar uma taxa adicional de US$ 2,99 ao mês.

Por enquanto, a companhia não revelou planos e pretensões de estender o modelo para a América Latina.

Paramount+

A Paramount também já aderiu à publicidade em seus negócios. No ano passado, em novembro, a companhia apresentou o que classificou como plano Premium, com conteúdos adicionais, e sem anúncios de publicidade. No Brasil, esse plano tem o valor de R$ 34,90 (mensal) ou R$ 309,90 (anual).

Junto ao anúncio, a empresa disse que o Paramount+ terá uma versão com anúncios, em alguns mercados internacionais (como Brasil, Austrália, Canadá e outros), ao longo de 2024.  Por enquanto, o Brasil, continua com o plano Básico do Paramount+, pelo valor de R$ 14.90.

Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Sadia resgata “Nem a pau, Juvenal”, para celebrar 80 anos

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Para dar início à celebração do aniversário, marca utiliza tom nostálgico para apresentar produtos sazonais, em campanha criada pela Africa Creative.

A Sadia estreou na segunda-feira, 22, sua campanha de verão, que marca o início da comemoração dos 80 anos da marca. Nesse contexto, a empresa decidiu resgatar um bordão que marcou uma de suas fases de comunicação: “Nem a pau, Juvenal”.

A frase foi usada pela primeira vez em uma campanha de 2006 , criada, na época, pela agência DPZ. Desde então, a expressão ganhou repercussão e, agora, volta a ser usada na campanha criada pela Africa Creative com objetivo de resgatar memórias afetivas. Além disso, a Sadia contou com as produtoras Boiler Filmes e S de Samba Produtora Musical para o comercial.

A campanha atual traz, ainda, novos personagens. Além do Juvenal, também se destaca o mote Seu Dia Pede Sadia, com foco em produtos de verão, e duas novas músicas, também interpretadas e compostas pelo cantor Jairzinho.



Luciana Bulau, gerente executiva de marketing da Sadia, destaca que chegar aos 80 anos é um grande marco para a empresa. “Representa uma conquista que poucas marcas de alimento no Brasil podem celebrar. São oito décadas de parceria com os consumidores, estando presente na maioria dos lares brasileiros, do café da manhã até a última refeição do dia, e construindo histórias que só a Sadia pode contar”.

Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Singularity University apresenta 24 tendências de tecnologia

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Levantamento foi realizado em parceria com o Learning Village, do Grupo HSM.

Com o crescimento da participação da inteligência artificial (IA) no dia a dia da população, se tornou importante entender sua diversidade e variedade. Além disso, muitos recursos que interferem em processos, como a automação de serviços digitais, influenciam a forma como cada um interage com a tecnologia.

Por isso, a Singularity University Brazil se uniu ao Laerning Village, do Grupo HSM, para produzir levantamento de 24 tendências de tecnologia para este ano. Dessa forma, as instituições procuraram entender quais tecnologias podem entrar em debate e, ao mesmo tempo, qual habilidade humana pode auxiliar nesse processo.

Reynaldo Gama, CEO da HSM, explica que a sociedade passa por um momento de conscientização coletiva sobre o uso de tecnologia. No entanto, o executivo ressalta que a IA já está no cotidiano da população há, pelo menos, 30 anos.

“Algoritmos e automação fazem parte da construção da realidade há muito tempo. A IA está onipresente em nossas vidas, tanto na forma como consumimos quanto como lideramos os times ou mesmo como vivemos em sociedade. E é exatamente por este motivo que é tão importante que pessoas e organizações tenham repertório e conhecimento para que consigam fazer escolhas mais inteligentes e estratégicas”, diz.

Conheça as principais tendências de tecnologia para 2024:

1- Repensar a IA para um caminho mais sustentável

A mudança de hábito por parte das pessoas torna importante entender os próximos passos da IA para ações mais sustentáveis. Dessa forma, é possível entender como aproveitar o potencial favorável da tecnologia.

2- IA centrada nas ações humanas: muito além do crescimento exponencial

Nesse caso, para que a IA seja efetiva no processo de transformação social, é importante que também seja acessível a todos. Assim, essa tecnologia poderá impactar as pessoas além do crescimento técnico.

3- Montante e aprendizado: o que se pode esperar da IA no futuro próximo?

A inteligência artificial está em constante processo de aprendizagem. Por isso, a partir dos erros, é possível ter debates sobre questões legais e éticas para o gerenciamento dessas tecnologias. Esses resultados são respostas a dados captados que se transformam. Nesse sentido, as discussões sobre automações serão colocadas em destaque, principalmente, para prevenir reprodução de padrões agressivos.

4 -Automação data-driven: diretrizes além das percepções anteriores

Dados são fontes importantes para a descentralização da tomada de decisão. O cenário de questões que são mapeadas de acordo com portfólio de big data. É preciso gerenciar e otimizar o alcance das empresas a esses dados.

5-Pilar ESG como modelo de negócio

É preciso entender as possibilidades para refazer a agenda ESG dentro dos pilares de negócios. As empresas que se sustentam nesse pilar encontram inovação e convergência de tecnologia.

A Singularity University cita, ainda, mais 19 tendências:

6-Desperte sua imaginação: enfrentamento aos desafios climáticos com inovação

7- Cleantechs: tecnologia a serviço da mudança

8-Descarbonização: o futuro financeiro sustentável

9-Eletrificação dos transportes: transformação das comunidades urbanas

10-Tendência de smart cities ao redor do mundo

11-A disrupção como convergência de transformação

12-Transversalidade das tecnologias exponenciais

13-A medicina do amanhã

14-Startups são cruciais para edificar o futuro das alternativas sustentáveis

15-Realidade aumentada X metaverso: fronteira digital moldando o futuro

16-Letramento digital: presente e futuro em sua totalidade

17-O futuro é agora: cibersegurança como alicerce indispensável para seu negócio

18-Blockchain: a proteção descentralizada

19-Data-driven: people analytics como personalização e cuidado

20-IA como facilitadora na otimização dos processos de liderança: como se preparar para essa discussão

21-Essentials skills do futuro: compreensão, clareza e entendimento dos processos além das ferramentas

22-Rumo à liderança 4.0: desenvolvimento de habilidades que transformam

23-Preparo sustentável para o amanhã

24-Expandindo a capacidade humana: tecnologias exponenciais em prol da referencialidade


Fonte: meioemensagem


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Cannes Lions: 14 brasileiros presidiram júri nas últimas dez edições

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Com a escolha de Anselmo Ramos (Gut) e Diego Machado) para os trabalhos deste ano, Brasil segue emplacando presidentes em todas as edições desde 2015.

Na semana passada, a organização do Cannes Lions já deu o pontapé inicial da edição de 2024 ao anunciar os presidentes de júri de cada uma das 29 categorias. E, mais uma vez, profissionais brasileiros fazem parte da lista.

Na edição deste ano, que acontece de 17 a 21 de junho, dois brasileiros terão a missão de comandar a avaliação dos cases inscritos em suas áreas. Anselmo Ramos, fundador e creative chairman da Gut, será presidente de Brand Experience & Activation, enquanto Diego Machado, CCO global da AKQA, estará à frente da categoria Innovation.

De acordo com a organização, os presidentes de júri das 29 categorias são representantes de 15 diferentes mercados. Essa maior diversidade tem sido, aliás, uma iniciativa da organização – impulsionada, principalmente, pela cobrança global da indústria criativa – pela adoção de um olhar mais plural e representativo no Festival.

Por essa mesma lógica – e, também, pelo desempenho notável dos trabalhos criativos brasileiros inscritos no evento, Cannes Lions tem aberto mais espaço aos brasileiros na presidência do júri já há algum tempo.

Para fazer um recorte mais recente, de 2015 para cá, todas as edições do mais importante festival de criatividade do mundo contaram com brasileiros como presidente de júri. Antes, outros nomes do mercado de comunicação já haviam, também, representado o País na liderança de grupos de jurados. A exceção, obviamente, é o ano de 2020, quanto o festival foi cancelado por conta da pandemia de Covid-19.

Histórico dos brasileiros como presidentes de júri do Cannes Lions

Com Anselmo Ramos e Diego Machado já confirmados como líderes de grupos de jurados nesta próxima edição, o Brasil já terá um volume maior entre os presidentes do que em 2023.

No ano anterior, a única a representar o País entre os presidentes foi Samantha Almeida, diretora de diversidade e inovação em conteúdo dos Estúdios Globo. A executiva foi escolhida para presidir os trabalhos da categoria Social & Influencer.

O Brasil chegou a ter três presidentes de júri no mesmo ano, recorde para o País no Festival. Foi em 2022, quando Luciana Haguiara (na época, na Media.Monks); Patricia Corsi, da Bayer, e Marcel Marcondes, da Beyond Beer (AB Inbev) foram escolhidos para supervisionar os trabalhos de grupos de júri, ajudando a definir os vencedores dos Leões.

Alguns brasileiros tiveram a experiência de presidir júri por mais de uma vez. É o caso de PJ Pereira, co-fundador da Pereira & O’Dell, que foi presidente de júri em 2017 e 2019. Já Luiz Sanches, promovido neste ano a CCO de multinational accounts, na BBDO, foi presidente de júri em 2021 e em 2019.

Veja, abaixo, os presidentes de júri brasileiros nas últimas dez edições do Cannes Lions:

2024

Anselmo Ramos (Gut) – Brand Experience & Activaction

Diego Machado (AKQA) – Innovation

2023

Samantha Almeida (Globo) – Social & Influencer

2022

Luciana Haguiara (na época, Media.Monks) – Digital Craft

Marcel Marcondes (AB Inbev) – Entertainment for Sport

Patricia Corsi (Bayer) – Health & Wellness

2021/ 2020

Luiz Sanches (BBDO) – Outdoor

2019

PJ Pereira (Pereira & O’Dell) – Social & Influencer

Jaime Mandelbaum (VMLY&R Europa) – Brand Experience & Activaction

2018

Luiz Sanches (na época, AlmapBBDO) – Film

Fernando Machado (na época, Burger King) – Creative Effectivenes

2017

PJ Pereira (Pereira & O’Dell) – Entertainment

Mario D’Andrea (na época, Dentsu Brasil) – Radio

2016

Ricardo John (na época, J. Walter Thompson) – Outdoor

2015

João Daniel Tikhomiroff (Mixer) – Film

Joanna Monteiro (na época, FCB Brasil) – Mobile


Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Qual o papel das agências em meio às mudanças do varejo?

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CEOs de empresas de publicidade no Brasil participam da NRF com o objetivo de mapear os insights e auxiliar na jornada do retail media e qualificação da experiência.

Entre as mais de 40 mil pessoas que circulam pelos corredores da exposição e salas de conferência da Retail’s Big Show 2024, profissionais de empresas de varejo, bem como de startups tecnológicas e de soluções financeiras ainda são a maioria expressiva. Porém, ainda em estágio incipiente, os publicitários começam a ocupar espaços no principal evento de varejo do mundo.

Estar na NRF, para líderes de agências, é uma oportunidade que combina duas vantagens: aproximar-se dos temas e assuntos que pautam os negócios na atualidade e trocar ideias e experiências com outros profissionais e, em outra ponta, levar esse conhecimento, posteriormente, aos clientes, a quem têm a missão de ajudar a construir a estratégia de comunicação.

“Vemos um movimento crescente de veículos e agências [no evento]. O varejo sofreu muito nos últimos anos e as soluções publicitárias deixaram de ser apenas campanha e passaram a incluir ideias de serviços e experiências. Por isso, a presença na NRF passa a ser considerada também relevante em nosso calendário”, acredita Glaucia Montanha, CEO da Artplan SP e CEO da Convert Digital Business, ambas do Grupo Dreamers.

Poder conhecer diferentes perfis de empresas, ver as tendências da indústria e, também, aprofundar-se nas dores dos clientes do segmento de varejo são as principais oportunidades que a Retail’s Big Show oferece aos profissionais de agências na visão de Thiago Bacchin, CEO da Cadastra. Ainda mais porque, segundo ele, o varejo está suscetível não apenas às flutuações macroeconômicas, que afetam todos os segmentos, como também às especificidades de cada setor, seja ele vestuário, alimentar ou segmento pet. “Logo, a complexidade e necessidade de ir cada vez mais fundo nos detalhes dos desafios de cada setor para conseguir melhores resultados são outras questões que se colocam com força”, explica.

Tecnologias novas, questões antigas

Entre dezenas de painéis e palestras que abordam o uso de inteligência artificial, as possibilidades de negócios em retail media e a importância da experiência, os profissionais acabam vislumbrando o cenário que as empresas de varejo devem enfrentar nos próximos tempos.

Entre essas perspectivas, contudo, algumas estão longe de ser novidade. Marcelo Tripoli, CEO da Zmes, e frequentador da feira da NRF há algum tempo, relembra que a pauta da omnicanalidade é presente nas salas de conferência há anos. Em 2024, no entanto, a forma como essa questão é tratada mudou um pouco. “A omnicanalidade é falada há muito tempo, mas hoje, não se usa mais esse termo. Hoje, o que é destacado em praticamente todos os keynotes, é o conceito de consumer centricity, que também não é novo, mas que ganha mais força quando pensamos em colocar o consumidor no centro de forma a servi-lo e ter capacidade de atendê-lo quando, onde e da forma que ele desejar”, comenta Tripoli.

Sobre esse desafio de atender ao cliente em múltiplos canais (loja física, e-commerce, redes sociais e outras plataformas), Thiago Bacchin, da Cadastra, analisa que os desafios para as marcas de varejo, neste ano, são os mesmos dos anteriores: conseguir aplicar mudanças culturais, de processos, de mentalidade, execução e de estratégia em uma integração real.

“Uma marca não pode ter preços diferentes no seu e-commerce e nas lojas físicas, prejudicando a margem de um canal para trazer crescimento a qualquer custo. Não se pode mais ter a velha briga entre a força de vendas e os canais digitais. Parece coisa antiga, mas ainda acontece muito.”, pontua.

A importância das agências na consolidação do retail media

Os profissionais de agências presentes na edição 2024 da Retail’s Big Show também têm presenciado como o retail media é um tema onipresente nos painéis e conversas do setor. Um mercado que gerou US$ 45 milhões em 2023 e tende a crescer cerca de US$ 10 milhões neste ano, realmente, não tem como ser ignorado, como destaca Glaucia, da Artplan.

“Essa é uma linha de receita tão importante quanto a venda de produtos. O varejo coletou muitos dados nos últimos anos, entendeu a importância e riqueza desses ativos e começou a organizá-los, de forma mais efetiva”, diz a executiva.

E, nesse movimento, não é apenas as marcas que, com o retail media, terão acesso a uma nova fonte de receita. Segundo Glaucia, as agências também entram nessa onda. “Para as agências, é uma excelente oportunidade de oferecer soluções e serviços, seja para incluir nas suas estregas e CRM, como em possibilidade de criar soluções para recorrência e fidelidade dos clientes. Ganhamos mais uma possibilidade de conectar o consumidor com a marca”, acredita.

Tripoli compartilha a ideia e cita um exemplo da própria Zmes, que foi responsável pelo trabalho da plataforma de Ads da Raia Drogasil. “As agências têm papel fundamental nesse processo porque orquestrar a transformação de um varejista em veículo não é algo trivial. E as agências conhecem bem essa dinâmica, sabem como montar, precificar, desenvolver o marketing. Tem sido uma de nossas missões ajudar as empresas, que têm um trabalho consistente de first party data, a monetizar em forma de mídia.

O CEO da Zmes acrescenta, ainda, que o destaque do assunto retail media na NRF 2024 não é só uma questão de tendência, mas de estratégia mais urgente de negócios. Pelo fato de ter uma margem muito baixa, de forma geral, o varejo acaba vendo na comercialização de espaços publicitários uma opção de receita alternativa que gera baixo custo de implementação. Além disso, cita Tripoli, há outras vantagens. “A primeira é a melhor estratégia de targeting, já que o foco realmente está em quem já compra os produtos. E, a segunda, é a mensuração de vendas em canais off-line. Ou seja, o retail é capaz de melhorar a experiência do consumidor, por um lado, e o faturamento da empresa, por outro”, explicou.

O marketing e o apelo do varejo em 2024

A respeito dos desafios de comunicação, os líderes de agências pontuam que as conversas NRF sinalizam algo que, também, já era de conhecimento dos profissionais da indústria: mais do que nunca, a comunicação da empresa precisa estar alinhada com o seu público.

Essa, no entanto, é uma missão que está longe de ser simples, na opinião de Bacchin, da Cadastra. “Alinhar a comunicação da marca com o público é algo cada vez mais complexo porque não há mais, em nossa era de economia digital, como considerar que um público-alvo é algo comum ou genérico”, analisa. Para encontrar a solução dessa equação, segundo ele, é preciso identificar os grupos de audiência e estabelecer uma comunicação de valor, com atenção às demandas da sociedade, sobretudo as sociais e ambientais.

Para 2024, Glaucia vê como trabalho principal das agências de comunicação o ato de voltar a construir marca no varejo, algo que ela acredita que foi deixado em segundo plano. Mas, isso precisa estar atrelado a uma proposta de valor relevante. “Os consumidores estão ficando cada vez mais atentos às marcas que consomem, não só ao produto que ela entrega, mas também ao propósito que ela carrega e isso precisa ser amplamente discutido e alinhado”, complementa.

Fonte: meioemensagem