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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Como os militares assassinaram Rubens Paiva e atuaram para ficar impunes

 

Imagem: reprodução / divulgação

Livro "Crime sem Castigo" esmiúça como foram descobertos os assassinos do ex-deputado federal após mais de 40 anos do desaparecimento

O livro Crime sem Castigo, escrito pela jornalista investigativa Juliana Dal Piva e publicado pela Matrix Editora, apresenta mais de quatro décadas de investigações sobre a prisão e o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva. A obra reúne documentos inéditos sobre o caso desde os anos 1970.

Após anos apurando o desaparecimento, a autora decidiu estudar o caso em seu mestrado. Em 2014, foi aberto na Justiça Federal do Rio de Janeiro, um processo criminal contra cinco militares acusados pela morte e ocultação do cadáver de Rubens Paiva. Foi a primeira vez, em quase 30 anos, que um juiz federal aceitou denúncia criminal do Ministério Público Federal (MPF) por um homicídio cometido durante a ditadura. O fato se tornou, para os familiares das vítimas da ditadura militar, uma das maiores vitórias no Judiciário desde a redemocratização.

As páginas, porém, voltam a 16 de fevereiro de 1971, quando alguns dias após deixar a prisão, Eunice Paiva escreveu uma dolorosa e dura carta ao então ministro da Justiça e presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), Alfredo Buzaid. Esses foram os primeiros escritos em que a esposa de Rubens relatou o drama vivido pela família e onde registra o início de sua busca pelo paradeiro do marido.

À época, ela contou aos conselheiros detalhes sobre a sua injustificada prisão, em 21 de janeiro daquele ano, junto com a filha adolescente. As principais reivindicações, entretanto, era a falta de informações dos órgãos responsáveis sobre a situação e a localização de Rubens. Por quase uma década, Eunice lutou, sem sucesso, pela abertura de uma investigação. O livro também retrata como ela atuou para que, já no governo Sarney, em 1986, a PF finalmente instaurasse um inquérito do caso, quase 15 anos depois do desaparecimento de Rubens.

Crime sem Castigo expõe que a busca pela identificação dos responsáveis pela prisão do ex-deputado federal ganhou decisivos contornos a partir de 2011, com a instalação da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e o trabalho de investigação do Grupo de Justiça de Transição do MPF, no Rio de Janeiro.


Imagem: reprodução / divulgação

Dois depoimentos inéditos de militares envolvidos na sindicância de 1971 e no Inquérito Policial-Militar (IPM) de 1986 e 1987, com novas informações sobre as circunstâncias da prisão e da morte de Rubens permitiram que o MPF finalmente pudesse oferecer uma denúncia apontando os responsáveis pelo crime. Ao longo do livro, a jornalista também expõe como o trabalho investigativo de alguns jornalistas foi fundamental para o avanço do caso.

Estão anexados à obra documentos inéditos sobre como o Serviço Nacional de Informações (SNI) monitorou Eunice e também as iniciativas de investigação do desaparecimento de Rubens Paiva. Além disso, a autora encontrou, no acervo do SNI, o primeiro documento produzido pela ditadura que identifica o ex-deputado como “falecido” em 1977. Até o fim do governo de João Figueiredo, o Exército sustentava que Paiva tinha “fugido”, em uma mentira escandalosa.

A autora também faz a trajetória do caso de 1971 até 2014. Juliana acompanhou e, descreve na obra, a única audiência no Judiciário em que os cinco militares apontados como assassinos de Paiva estiveram presentes. O lançamento é fundamental para quem deseja se aprofundar neste que é um dos casos mais emblemáticos do país, agora reavivado também no cinema brasileiro com o lançamento do filme “Ainda estou aqui”.

Ficha técnica 

  • Título: Crime sem Castigo: como os militares mataram Rubens Paiva 
  • Autora: Juliana Dal Piva 
  • Editora: Matrix Editora 
  • ISBN: 978-65-5616-537-0 
  • Número de páginas: 208 
  • Preço: R$ 58 
  • Onde encontrarAmazon 

Sobre a autora 

Juliana Dal Piva é jornalista formada pela UFSC com mestrado no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da FGV-Rio. Atualmente, é repórter do Centro Latino-americano de Investigação Jornalística (CLIP) e colunista do ICL Notícias. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. Venceu diversos prêmios de jornalismo. Entre eles, o prêmio Relatoría para la Libertad de Expresión (RELE), da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, em 2019. Apresentadora do podcast A vida secreta do Jair e autora do livroO negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro, best-seller em 2022 e finalista do prêmio Jabuti de 2023.  

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Sobre a Matrix Editora 

Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país, com mais de 1.000 títulos publicados e oito novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br. 

Fonte: LC - Agência de Comunicação Lucas Fernandes Koehler

Kakay critica isolamento de Lula e defende Haddad como sucessor

Imagem: reprodução

Aliado de longa data do presidente Lula publicou uma carta criticando seu isolamento diante de outras lideranças políticas e os sinais de desinteresse na articulação.

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, ou Kakay, divulgou a aliados uma carta em que faz um diagnóstico crítico do terceiro mandato do presidente Lula. No documento, ele alega que Lula está "isolado", "capturado" e que "não faz política". O texto foi escrito em meio à crise de popularidade do governo, que enfrenta seu pior momento de acordo com o Instituto Datafolha.

Na carta, Kakay expressa sua preocupação com o distanciamento do presidente em relação a aliados e amigos próximos. "O Lula do terceiro mandato, por circunstâncias diversas, políticas e principalmente pessoais, é outro. Não faz política. Está isolado. Capturado. Não tem ao seu lado pessoas com capacidade de falar o que ele teria que ouvir. Não recebe mais os velhos amigos políticos e perdeu o que tinha de melhor: sua inigualável capacidade de seduzir, de ouvir, de olhar a cena política", escreveu o advogado.

Kakay relembrou o histórico de proximidade e pragmatismo na relação entre Lula e seus aliados. Essa marca, em sua avaliação, se perdeu. "Outro dia alguns políticos me confidenciaram que não conseguem falar com o Presidente. É outro Lula que está governando", disse.

Receio sobre 2026

A preocupação central da carta de Kakay é com a eleição presidencial de 2026. Ele relembrou o desafio que foram as eleições de 2022, quando o presidente Lula alcançou uma vitória que, ao seu ver, só foi possível exatamente graças à soma entre resultados negativos colhidos por Bolsonaro e capacidade do líder petista em reunir múltiplas forças políticas ao redor de um objetivo comum, bem como de colocar a força da coalizão acima de suas opiniões pessoais. Ele teme que Lula não seja capaz de replicar essas condições no próximo pleito.

"Com a extrema-direita crescendo no mundo e, evidentemente, aqui no Brasil, o quadro é muito preocupante. Sem termos o Lula que conhecíamos como presidente e sem ele ter um grupo que ele tinha ao seu redor, corremos o risco do que parecia impossível: perdermos as eleições em 2026. Bolsonaro só perdeu porque era um inepto. (...) Perder uma reeleição é muito difícil, mas o Lula está se esforçando muito para perder. E não duvidem dele, ele vai conseguir", afirmou Kakay.

Elogios a Haddad

A falta de um grupo político organizado ao redor do presidente Lula também preocupa o advogado diante da ausência de um sucessor natural. Kakay avalia que o presidente não formou uma base de apoio sólida e que hoje está "preso à memória do seu passado".

"O 'grupo' do Lula a gente sabe quem é. E certamente não vai tirá-lo do isolamento. Ele hoje é um político preso à memória do seu passado. E isolado. Quero acreditar na capacidade de se reencontrar. Quem se refez depois de 580 dias preso injustamente, pode quase tudo", escreveu.

O advogado, no entanto, demonstra otimismo em relação ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem ele descreve como um nome preparado e pronto para assumir sua sucessão. "Nós temos o Haddad, o mais fenomenal político desta geração em termos de preparo. Um gênio. Preparado e pronto para assumir seu papel", afirmou.

No último mês de janeiro, Haddad negou o interesse de disputar a presidência da república ou qualquer outro cargo em 2026. A mesma declaração, porém, foi feita em 2021 por Geraldo Alckmin quando foi cogitado como vice na chapa com Lula.

Fonte: congressoemfoco


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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

ESG no varejo: como transformar compromissos em ações concretas

Imagem: reprodução

Nos últimos anos, a sociedade registra um crescente engajamento das pessoas em causas ambientais, sociais e de governança, o chamado ESG (Environmental, Social & Governance). E a influência dessa camada mais consciente da população está redefinindo os hábitos de consumo, com um impacto significativo no varejo. Hoje, os brasileiros se tornaram criteriosos em suas escolhas de compra, levando em consideração o compromisso das marcas com a sustentabilidade e questões sociais. Investidores também estão adotando critérios mais rigorosos ao avaliar onde alocar seus recursos, com base nas decisões das empresas em relação à diversidade e governança corporativa.

Para incorporar eficazmente os princípios do ESG no varejo, é fundamental compreender o que esse conceito abrange. É preciso conhecer e implementar ações baseadas nos princípios que definem práticas sólidas em questões ambientais, sociais e de governança. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU servem como uma bússola para direcionar as empresas em direção a práticas mais responsáveis e sustentáveis.

Esses objetivos fornecem um mapa abrangente de como as empresas podem contribuir para um mundo melhor (usando três metas dos ODS: igualdade de gênero, trabalho decente e vida na água), e isso é particularmente relevante para o varejo. Ignorar a igualdade de gênero, submeter funcionários a más condições de trabalho ou não adotar práticas sustentáveis em relação à água não é apenas um erro moral, mas também pode ter sérias implicações para a reputação e o sucesso de sua marca. Afinal, nos negócios de hoje, a responsabilidade é um componente fundamental da lucratividade.‍

Após entender alguns princípios fundamentais do ESG, é necessário mergulhar nas melhores práticas que podem ser implementadas no setor varejista. Ao traduzir esses conceitos em ações tangíveis, sua loja não apenas cumpre sua responsabilidade social, mas também se destaca no mercado e fortalece a conexão com os clientes.

Aqui estão algumas práticas que você pode adotar em sua loja:

Redução do Impacto Ambiental: Adote políticas rigorosas de consumo eficiente de recursos naturais. Isso não apenas ajuda o planeta, mas também pode economizar dinheiro a longo prazo. Além disso, tome medidas para diminuir o desperdício e promova práticas de gestão de resíduos e reciclagem. Dessa forma, além de reduzir impacto ambiental, também pode criar uma imagem positiva para sua marca.‍

Inclusão e Diversidade: Implemente políticas sólidas de inclusão e diversidade em sua empresa. Procure construir uma equipe diversificada em termos de classe social, idade, etnia e orientação sexual a partir do processo seletivo. A diversidade não apenas enriquece a cultura da empresa, mas também traz diferentes perspectivas que podem impulsionar a inovação e a criatividade.‍

Cultura Organizacional Saudável: Crie e promova uma cultura organizacional que valorize a saúde dos colaboradores e crie um ambiente de trabalho positivo. Isso envolve a manutenção de dinâmicas que garantam uma jornada equilibrada para seus funcionários, levando em consideração aspectos como bem-estar emocional e mental. Uma equipe saudável é mais produtiva e engajada.

A chave para o sucesso no ESG é a implementação consistente dessas práticas. Não se trata apenas de adotar políticas para marcar caixas, mas de incorporar esses princípios no DNA de sua empresa. Quando o ESG se torna uma parte integrante de sua cultura empresarial, ele não apenas beneficia sua marca, mas também a sociedade como um todo.

Portanto, varejista, vá além dos compromissos e transforme-os em ações concretas.

Por Rafael Brych - diretor de Marketing e Inovação do Grupo Selbetti


Fonte: Core Group / Helder Horikawa

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Sucesso de Fernanda Torres impulsiona cinema brasileiro


Imagem: reprodução / divulgação

Conquista do Globo de Ouro pela atriz e reconhecimento de Ainda Estou Aqui são acompanhados de bilheteria recorde e maior buzz em torno das produções nacionais.

“Eu espero que ainda mais gente vá ver esse filme, vá ver o Auto da Compadecida, vá ver milhares de filmes lindos que a gente faz. Vamos ter orgulho dos nossos artistas, dos nossos escritores”. Essas foram as palavras ditas por Fernanda Torres na primeira entrevista exclusiva que deu à Globo, logo após receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz em filme de Drama, pelo seu trabalho em Ainda Estou Aqui, já na madrugada de segunda-feira, 6.

Emocionada, assim como boa parte do público brasileiro que celebrava a vitória nas redes sociais, Fernanda Torres colocou o cinema e a arte do Brasil no centro de seu discurso, destacando como, além da aclamação internacional, as produções também precisam da plateia brasileira.

E Ainda Estou Aqui, de fato, vem conseguindo cumprir esse feito. A obra do diretor Walter Salles, que aclamou Fernanda Torres e que também concorreu ao troféu de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa no Globo de Ouro, conseguiu levar mais de 3 milhões de pessoas ao cinema até o fim de 2024, de acordo com dados do Filme B.

A expectativa é que a vitória de Fernanda, bem como o fortalecimento que o Globo de Ouro deu para a disputa do Oscar – Ainda Estou Aqui está entre os pré-indicados para a categoria de Filme Estrangeiro – aumentem a plateia do filme, que conta a história da família de Rubens Paiva, deputado que foi preso e assassinado pela ditadura militar no Brasil, deixando a mulher, Eunice, e cinco filhos.

Ao longo de toda a segunda-feira, 6, a Globo tratou de fazer sua parte na divulgação do filme, destacado como a primeira produção original de um longa-metragem do Globoplay. Em todos os telejornais que noticiavam sobre a vitória da atriz, a primeira de uma brasileira no Globo de Ouro, a emissora enfatizou que Ainda Estou Aqui segue em cartaz nas salas de cinema de todo o Brasil.

Efeito para o cinema nacional

As análises a respeito da histórica vitória de Fernanda Torres e da visibilidade do filme brasileiro pelo mundo apontam que a boa recepção do longa tem o poder de fazer com o que público redescubra e se interesse pelo cinema nacional.

A bilheteria de Ainda Estou Aqui já quebrou recordes. É a primeira vez, desde 2020, que um filme brasileiro supera a marca de 3 milhões de ingressos vendidos, feito conseguido em oito semanas. O sucesso da obra, baseada no livro homônimo do jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva já está, de certa forma, gerando efeito positivo em outras produções nacionais.

Nesta segunda-feira, 6, foi divulgado que o filme O Auto da Compadecida 2, que estreou nos cinemas oficialmente no último dia 25, alcançou a marca de 2 milhões de espectadores, de acordo com dados do Filme B e do Box Office Brasil.

A obra volta a contar a história da dupla Chicó e João Grilo (personagens de Selton Mello e Matheus Nachtergaele), 20 anos depois da estreia do longa que conquistou o País. A produção é da Conspiração e da H20 Produções.


O Auto da Compadecida 2 já levou mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas
- Foto: Laura Campanella / Divulgação

Repercussão digital

Além dos possíveis efeitos para a bilheteria dos filmes nacionais, a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro e o sucesso de Ainda Estou Aqui já estão provar o poder de engajamento do Brasil nas redes sociais.

De acordo com levantamento feito pela empresa Charisma a respeito do impacto digital do Globo de Ouro, os posts com a presença da atriz brasileira geraram um engajamento 22 mil vezes maior, para o Golden Globes, do que as demais postagens.

Os três posts feitos por Fernanda Torres em seu Instagram no evento atingiram 46 milhões de pessoas até o início de segunda-feira, 6. Desse total, 40,2 engajaram-se apenas com o post que reproduz o discurso da vitória da atriz.

Nas redes sociais, além do público, alguns perfis de marcas aproveitaram o engajamento e celebraram Fernanda Torres. O Itaú, que tem a atriz como uma de suas embaixadoras, fez um post de agradecimento. O Globoplay, responsável pelo filme, também aproveitou para celebrar a artista. Veja, abaixo, alguns exemplos:





Fonte: meioemensagem


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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

TJ-MA TRANCA investigação, afastamento e PRISÃO DE PAULO VICTOR

Joaquim Figueiredo e Paulo Victor - Imagens: reprodução / composição


O caso, envolvendo PV,  já vem se arrastando há mais de 1 (um ano), desde o dia em que Paulo Victor se declarou 'réu confesso' por corrupção passiva na tribuna da Câmara Municipal de São Luís (12/23). Deste momento em diante, vem recebendo tratamento diferenciado do TJ-MA e as investigações que visam esclarecer, casos de desvio de emendas parlamentares e o enriquecimento ilícito de vereadores, que se valem de; "entidades sem fins lucrativos", desvirtuando assim, o uso de 'emendas parlamentares', para fins particulares. Entidades que vem sendo alvo de investigações, desde 2019, e que pertencem a vários vereadores.

Entenda a cronologia e o desenrolar dos fatos 'estranhos' mais recentes, que vem blindando Paulo Victor, travando todas as investigação, impedindo também, seu afastamento do cargo e até a sua prisão preventiva.

O mais inexplicável, é que o sujeito confessou crimes de corrupção passiva, em plena tribuna, e ainda lhe é concedido um 'Habeas Corpus' que, além de impedir a sua prisão preventiva, suspendeu medidas cautelares do GAECO contra Paulo Victor'.

Entenda os fatos mais recentes:

Agosto de 2024 - Decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão sobre Paulo Victor

A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu, por unanimidade, encerrar quatro investigações do Gaeco que envolviam o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSB), suspeito de desviar emendas parlamentares. Essa decisão foi tomada em 16 de julho de 2023 durante um julgamento secreto, que já havia suspendido os processos em dezembro de 2023. O relator foi o desembargador Joaquim Figueiredo (FOTO)

Pontos Chave: 

• Quatro procedimentos foram trancados, incluindo investigações e pedidos de busca, que tramitavam em instâncias sobre crimes organizados. 

• A Câmara negou o pedido para encerrar outras investigações relacionadas ao mesmo esquema, que não envolviam provas usadas pelo promotor Zanony Passos Silva Filho. 

• O tribunal concluiu que houve ilegalidade nas investigações e que as provas contra Paulo Victor eram inválidas. 

• A PGJ-MA pode recorrer da decisão e o Gaeco pode continuar outras investigações contra Paulo Victor e outros parlamentares. 

• Paulo Victor declarou que desconhecia outras investigações e comemorou a decisão como Justiça sendo feita. 

A decisão do Tribunal de Justiça permitiu que o Gaeco prossiga com outras investigações, especialmente sobre emendas parlamentares ligadas à Secretaria Municipal de Segurança Alimentar, após inconsistências nas provas obtidas anteriormente. As emendas parlamentares, destinadas a aumentar a participação legislativa no orçamento, têm sido alvo de investigações devido a suspeitas de irregularidades na sua aplicação.

Novembro de 2024 - Decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Maranhão aceitou, por unanimidade, a denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça contra o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSB), por corrupção passivamas nega afastamento do cargo.

Pontos Chave: 

• Paulo Victor é acusado de usar sua posição para corromper o promotor do Ministério Público, Zanony Passos. 

• Ele teria nomeado uma amiga, um primo e um vigia de seu condomínio para cargos na Câmara em troca do arquivamento de investigações sobre desvios de emendas parlamentares. 

• Apesar de aceitar a denúncia, o tribunal não afastou Paulo Victor do cargo, com 15 desembargadores votando contra essa medida. 

• O caso agora se torna uma ação penal, permitindo que as partes apresentem provas e ouçam testemunhas. 

• Paulo Victor, reeleito com quase 10 mil votos, pode enfrentar dificuldades em sua candidatura à presidência da Câmara devido à acusação.

• O promotor Zanony Passos também foi afastado cautelarmente por corrupção passiva, suspenso de suas funções até a conclusão da ação penal. 

A corrupção passiva é um crime sério no Brasil, com penas de 2 a 12 anos de prisão e possibilidade de multa.

04/12/24 - Resumo da Decisão Judicial sobre Paulo Victor. Segredo de Justiça restringe debate público

No dia 6 de novembro, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu tornar o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSB), réu por corrupção passiva. A decisão surgiu de uma acusação que envolve a contratação de pessoas indicadas pelo promotor de Justiça, em troca do fim de investigações sobre desvio de emendas parlamentares. 

Pontos Chave: 

• A decisão foi unânime entre 15 desembargadores e divulgada em um acórdão publicado em 12 de novembro. 

• O processo está sob segredo de Justiça, o que limita o debate público e o controle social sobre a atuação do Judiciário em casos significativos envolvendo servidores públicos. 

• O segredo levanta dúvidas sobre sua necessidade agora que a investigação foi concluída. 

• A transparência é essencial neste estágio para manter a confiança da sociedade na Justiça. 

• A relatora do caso, desembargadora Sônia Amaral, não respondeu a questionamentos sobre o segredo de Justiça. 

• A Procuradoria-Geral de Justiça também foi questionada, mas não respondeu. 

• As acusações incluem a nomeação de uma amiga, um primo e um vigia do condomínio do promotor, todos com salário de R$ 10 mil, em troca do fim das investigações sobre emendas parlamentares de mais de R$ 5,6 milhões. 

• Paulo Victor alega ser vítima de extorsão e que fez apenas duas das nomeações solicitadas. 

• Se condenado, ele pode enfrentar prisão e perder o cargo, tornando-se inelegível por oito anos, segundo a Lei da Ficha Limpa. 

A situação de Paulo Victor permanece complexa, com o futuro dele na Câmara Municipal em risco devido às acusações. Ele se manifestará apenas nos autos do processo.

16/12/24 - PGJ não explica manutenção de Sigilo em Ação Penal Contra Paulo Victor

A Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) não explicou por que a ação penal contra Paulo Victor, presidente da Câmara Municipal de São Luís, segue sob sigilo, mesmo após a conclusão da investigação e o avanço para a fase penal. 

Pontos Chave: 

• O sigilo foi decretado pela desembargadora Sônia Amaral, a pedido da PGJ, impedindo a divulgação de detalhes sobre a acusação de corrupção passiva contra Paulo Victor. 

• A PGJ apenas alegou que não possui informações para compartilhar sobre o processo criminal, sem justificar o sigilo. 

• De acordo com a Constituição e o Código de Processo Penal, atos processuais devem ser públicos, exceto em casos que justifiquem o sigilo. 

• Trata-se de um crime contra a administração pública, que exige transparência. 

• Paulo Victor é o único vereador candidato à presidência da Câmara para o biênio 2025-2026, com amplo apoio. 

• Ele é acusado de empregar pessoas indicadas por um promotor em troca do encerramento de investigações sobre desvios de emendas parlamentares. 

• O vereador não se afastou do cargo e não retornou os contatos da reportagem. 

Se condenado, Paulo Victor pode enfrentar até 12 anos de prisão e consequências políticas significativas, conforme a Lei da Ficha Limpa.

19/12/24 - Pedido de Prisão Preventiva e Acusações contra Paulo Victor 

Documentos secretos revelam que o Gaeco do Ministério Público do Maranhão solicitou a prisão preventiva do presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSB), enquanto investiga uma suposta organização criminosa que desvia recursos de emendas parlamentares. 

Pontos Chave: 

• O pedido de prisão foi negado pelo tribunal, que só autorizou mandados de busca e apreensão e sequestro de bens e valores, totalizando até R$ 5,6 milhões. 

• Juízes observaram que não havia provas suficientes para ligar Paulo Victor aos crimes em investigação, já que os desvios de dinheiro público teriam ocorrido antes de 2023. 

• Apesar de autorizar a operação, o desembargador Joaquim Figueiredo concedeu habeas corpus para trancar a investigação, contradizendo parecer da PGJ, e a liminar foi mantida por outra instância judicial. 

• A defesa de Paulo Victor alegou perseguição e extorsão por parte do promotor Zanony Passos, influenciando negativamente a investigação. 

Zanony Passos foi afastado do cargo por indícios de corrupção, e Paulo Victor, também réu por corrupção passiva, 'não foi afastado'. 

O patrimônio de Paulo Victor aumentou mais de 1.000% em quatro anos, de R$ 103 mil para R$ 2 milhões, coincidindo com a investigação em curso. 

Paulo Victor, o atual presidente da Câmara de São Luís e candidato à reeleição para o biênio 2025-2026, continua no cargo apesar das investigações. A situação envolve acusações graves de corrupção e um aumento patrimonial significativo durante seu tempo no cargo, despertando preocupações acerca da transparência e responsabilidade na gestão pública.

24/12/24 - Decisão do STJ sobre retomada de investigação do Gaeco contra Paulo Victor

O ministro Antonio Saldanha Palheiro do STJ decidirá se o Gaeco pode reabrir a investigação contra Paulo Victor, presidente da Câmara Municipal de São Luís, por suposto desvio de recursos. 

Pontos Chave:

A investigação foi interrompida em julho de 2024 pela Primeira Câmara Criminal do TJ-MA, com apoio de uma decisão anterior do desembargador Joaquim Figueiredo. 

• Paulo Victor é acusado de liderar uma organização criminosa que se apropria de emendas parlamentares em 'entidades sem fins lucrativos'. 

• O processo foi enviado ao STJ após o TJ-MA negar pedido da PGJ para reverter a decisão de trancamento da investigação. 

• O ministro Saldanha recebeu o caso no dia 18 de dezembro, e o processo está em segredo de Justiça. 

• A PGJ alega que o trancamento ocorreu sem uma justificativa adequada sobre a relação entre as acusações de extorsão e a investigação do Gaeco. 

• A investigação do Gaeco também foi barrada, incluindo a busca de bens de Paulo Victor, que pode alcançar R$ 5,6 milhões. O dobro de seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral em 2024.

• Recentemente, um pedido para afastamento de Paulo Victor do cargo foi negado, mas ele se tornou 'réu por corrupção passiva' em uma acusação relacionada. 

• No último PLEITO, Paulo Victor reportou um aumento de mais de 1.000% em seu patrimônio durante a investigação do Gaeco. 

A eleição para a presidência da Câmara Municipal de São Luís está marcada para 1º de janeiro de 2025, e Paulo Victor é o único candidato confirmado. Ele conta com o apoio da maioria dos vereadores, exceto TRÊS que não estão alinhados com sua candidatura. UMA VERGONHA PARA A CASA PARLAMENTAR, REELEGER ESSE FANFARRÃO! Um presidente envolvido em diversas controvérsias, má gestão da casa, falta de transparência e diversas denúncias de supostos atos de corrupção, inclusive formação de quadrilha para desvio de emendas parlamentares.

É lamentável, que o CNJ (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA), não esteja achando todas essas 'decisões', no mínimo, 'estranhas'!

Por Daniel Braz / com informações do Atual7


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terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Senna é recordista de parcerias comerciais da Netflix Brasil

Imagem: reprodução

Minissérie da Netflix, contou com ações de Heineken, Guaraná Antártica, Tag Heuer, Persol, Fanatics, Claro e McDonald’s.

Senna é a produção original brasileira que recebeu o maior investimento da Netflix. Estima-se que foram cerca de R$ 250 milhões destinados para a minissérie, que estreou na sexta-feira, 29. Senna também se tornou um grande alvo de investimentos publicitários, consolidando-a como a produção brasileira que mais contou com parcerias comerciais. Heineken, Guaraná Antártica, Tag Heuer, Persol, Fanatics, Claro e McDonald’s compõe o time de marcas que se juntaram à Netflix para a série Senna.

Essas parcerias comerciais assumiram formatos diversos, como licenciamento de produto, criação conjunta de filmes promocionais para as redes sociais e demais canais das marcas, ações de marketing e compra de espaços publicitários no streaming e fora dele.

A maioria das campanhas tiveram início em outubro e terão fim em dezembro. Parte das marcas firmaram parcerias com os atores envolvidos, como Gabriel Leone, que dá vida à Ayrton Senna na série, e Gabriel Louchard, que interpreta Galvão Bueno.

Para o head de vendas de publicidade da Netflix Brasil, André Ferraz, o número de parcerias reflete um interesse natural das marcas pela representação da história de um ícone nacional, assim como pela produção mais ambiciosa da Netflix Brasil, mas também mostra o esforço da empresa em reforçar o alcance desta produção com conversas complementares e contextualizadas, visando a melhor experiência para o usuário.

Netflix investe em co-criação com as marcas

Nessa busca por criar campanhas efetivas e que adicionem positivamente a experiência do assinante, o streaming apoiou algumas das marcas no seu projeto criativo, a partir de áreas recém-inauguradas dedicadas à projetos especiais.

Foi o caso na criação de um drive-in no Autódromo de Interlagos, junto ao Guaraná Antarctica, para a exibição da série, nos filmes para as redes sociais de Heineken e na contratação de Gabriel Leone como embaixador da Persol, afirma Ferraz.

Conforme a diretora da parcerias de marcas da Netflix Brasil, Fernanda Guimarães, ao pensar nas ações para cada produção, é necessário definir segmentações com base na história ou o público. No entanto, Ayrton Senna garante uma unanimidade em termos de identificação, que não se restringe a gênero, faixa etária, classe social ou comportamento. “As marcas tiveram um universo gigantesco em torno da emoção que pensamos ao pensar ou escutar sobre o Senna para criar conosco iniciativas de incremento à experiência de assistir à minissérie”, coloca.

Ao longo deste ano, que completa três décadas da morte de Ayrton Senna, diversas marcas prestaram homenagens ao piloto, incluindo algumas envolvidas na série, como Heineken e Guaraná Antarctica. Para Ferraz, fazer parte da série também é uma forma de se conectar emocionalmente à história de Senna, despertando o engajamento afetivo do grande público que o acompanhou.

“É imensurável para as marcas o valor de participar de uma conversa tão forte como essa, com todo o engajamento que vimos antes mesmo de a minissérie estrear. É um movimento autêntico, genuíno, do qual a grande maioria dos brasileiros e várias pessoas ao redor do mundo podem participar com propriedade”, coloca Ferraz.

Confira as ações das marcas para Senna:

Guaraná Antarctica

Marca da Ambev, Guaraná Antarctica esteve presente na série em ações de product placements, em que o refrigerante esteve em cena. Além disso, a marca promoveu um cinema drive-in no Autódromo de Interlagos, onde exibiu dois episódios por sessão no final de semana de estreia da série.

O público pôde o fazer o trajeto dos pilotos no autódromo em seu automóvel, incluindo a curva apelidada de “S do Senna” e ouvir a Orquestra de Heliópolis tocar o “Tema da Vitória” ao vivo. Também houve distribuição de brindes. A marca reverteu o valor da venda dos ingressos para o Instituto Ayrton Senna.

Guaraná Antarctica também envelopou trens da CPTM e do Metrô de São Paulo, nos quais tocou o “Tema da Vitória”, e veiculou peças em out-of-home e nas redes sociais da marca com o ator Gabriel Leone.

Heineken

A Heineken criou um bar virtual para que assinantes da Netflix possam, juntos, realizar um brinde para Ayrton Senna. Denominado Streaming Bar, o acesso à plataforma aparece na tela quando o usuário pausa a minissérie ou outros conteúdos. O ba também possibilita que os usuários comprem cervejas da Heineken.

Além disso, a Heineken optou por produzir latas comemorativas das bebidas Heineken e Heineken 0.0 com uma imagem da série, o título Senna e o logo da Netflix. As latas de edição limitada já estão disponíveis para venda em território nacional.

A marca também produziu vídeos e peças em out-of-home.


Tag Heuer

Fabricante suiça de relógios de luxo, Tag Heuer tornou Gabriel Leone embaixador da marca para promover o lançamento da sua coleção dedicada à Ayton Senna nas redes sociais e em eventos.

A campanha é global tem peças no digital, em out-of-home, no ponto de venda e conta com ações de relações públicas. A marca também tem coleções dedicadas à Fórmula 1.



Claro

Parceira de distribuição da Netflix, a Claro também realizou o envelopamento de vagões da CPTM e de túneis da estação São Paulo-Morumbi, do Metrô de São Paulo, assim como o de suas lojas físicas. As peças lembram o usuário de que o streaming está incluso na assinatura da Claro TV+.


A operadora veicula um filme publicitário em emissoras de TV aberta e no digital e produziu conteúdo exclusivo para suas redes sociais e para o canal de comunicação com o cliente da Claro TV+.



Persol

Em um acordo de licenciamento, a Persol decidiu produziu três modelos de armação de óculos para o lançamento da coleção Persol Senna Series. Um dos modelos reproduz o design usado pelo piloto. A marca distribuiu os produtos em mais de dois mil pontos de venda em 15 países. A campanha, lançada em outubro, foi protagonizada por Gabriel Leone.



Fanatics

Em um acordo de licenciamento, a Fanatics produziu uma coleção com base na série. A coleção inclui camisetas, moletons, suéters e bonés. Ela é comercializada Estados Unidos, na Europa e no Brasil.


Imagem: reprodução


Fonte: meioemensagem