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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Megatendências ditam o novo mundo da mobilidade

Imagem: Reprodução
As novas tecnologias mudam a forma como enxergamos o mundo e os produtos e serviços que consumimos e, além delas, há um fator ao qual precisamos ficar atentos: as megatendências. Nos negócios, é indispensável considerar a relação que elas têm com o mercado global e local, pois são elas que moldam o presente e o futuro. 

Megatendências têm o poder de mudar a forma como as pessoas vivem, além da economia, cultura, tecnologia, entre outros. No caso da mobilidade, há, atualmente, duas grandes: Greener e Smarter. Isto é, nos moveremos, cada vez mais, de forma sustentável e inteligente. E o que isso significa? Podemos separar as duas tendências em mais três: ascensão da mobilidade compartilhada, digitalização e transporte tornando-se cada vez mais sustentável. 

A tecnologia revolucionou a forma como nos locomovemos, com o surgimento de soluções como aplicativo de transporte individual, aluguel de bicicleta, pagamento de transporte público e até de multas de trânsito. Porém, todas essas possibilidades de modais foram surgindo em diferentes plataformas, o que faz com que o usuário tenha de baixar vários aplicativos e acabe não encontrando com facilidade o que gostaria. Dito isso, destaco a mobilidade compartilhada, em que uma pessoa pode usufruir de bicicletas e carros, por exemplo, sem ser dona desses itens. Falo de apps que trazem a mobilidade como um serviço, com diversas possibilidades de modais em uma única plataforma, de forma que o usuário possa analisar a melhor opção para o seu deslocamento, de acordo com o dia, e realizar o pagamento de forma simplificada. 

A segunda tendência é a digitalização, com carros conectados à internet, que funcionam como um hub de dados. Isso tem sido um diferencial na hora da compra de um carro, pois traz uma série de benefícios, como a comunicação bidirecional, que oferece serviços variados para o dono, como acesso a streaming e destravamento automático. Quando trazemos isso para o setor de gestão de frotas, transformamos esses dados em inteligência para o negócio e apoio à tomada de decisão, que inclui ações como ajudar o gestor a identificar qual o melhor momento para realizar a manutenção do veículo, chamar um serviço de emergência e sugerir a melhor rota para abastecimento, entre outras. 

A última, mas não menos importante tendência, é a sustentabilidade, que demanda, cada vez mais, um transporte e mobilidade de baixa ou neutra emissão de gases de efeito estufa. Segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (Seeg), o setor de energia, que inclui o transporte, foi responsável por 13,4% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil em 2020 e 25% das emissões de CO2 globais são provenientes do transporte, segundo relatório apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2018. Trata-se, portanto, de um ritmo de emissões sem precedentes e algo precisa ser feito, já que não temos um planeta B. Quem trabalha no setor de mobilidade precisa ser protagonista em ações que ampliem a conscientização, reduzam, evitem e compensem as emissões de carbono remanescentes.

Imagine um futuro com essas e outras megatendências em curso e a tecnologia ainda mais presente no nosso dia a dia e nos centros urbanos movimentados, agilizando a vida das pessoas e cuidando do meio ambiente. Devemos nos preparar agora, pois, em uma época em que tudo evolui muito rápido, se já é tendência, é também realidade.


Douglas Pina, diretor-geral de
Mobilidade da Edenred Brasil

Por  Douglas Pina

FonteEdenred Brasil


sábado, 31 de agosto de 2019

O que é e como funciona a Buser? Saiba tudo sobre o app de ônibus

Foto: Reprodução
Serviço disponibiliza passagens de ônibus a preços abaixo do mercado

O Buser é um aplicativo que oferece o serviço de compra de passagens de ônibus para viagens intermunicipais. Disponível para baixar em celulares Android ou iOS (iPhone), o sistema ganhou visibilidade nos últimos meses por conta dos preços ofertados — a tarifa cobrada pela passagem no app é bem menor do que a cobrada pelas viações nos guichês e sites de rodoviárias. A promessa é uma economia de até 60%. O custo mais favorável só é possível devido ao que seus desenvolvedores chamam de “fretamento colaborativo”.

Por meio dessa tecnologia, o passageiro pode se cadastrar no serviço, entrar em um grupo de viagem para o destino e datas selecionados e garantir um lugar no ônibus fretado pela Buser. O valor da passagem não é fixo: ele é definido com base na quantidade de pessoas interessadas no mesmo trajeto, já que o valor total do serviço de frete é dividido por cada um dos usuários. Para quem deseja saber mais sobre a plataforma, veja as principais características sobre o funcionamento da Buser a seguir.


Foto: Reprodução

1. Como funciona o fretamento colaborativo?

A Buser, conhecida por oferecer passagens de ônibus por um preço abaixo do mercado, utiliza o método de fretamento coletivo para garantir a menor tarifa aos usuários. Como o aplicativo não é vinculado a nenhuma viação, as viagens são feitas por meio de ônibus fretados, que são contratados pela Buser. Outro objetivo do app é reunir o maior número de pessoas interessadas em um mesmo trajeto para dividir os custos do transporte alugado.

O fretamento coletivo, portanto, é um sistema de rateio do custo total da contratação do fretado entre os passageiros da viagem (que compõem os chamados grupos de viagem). Uma viagem por meio da Buser só pode ser feita quando um grupo de viagem possui uma quantidade mínima de passageiros pagantes.

No aplicativo, o usuário pode conferir quais são as probabilidades de um grupo confirmar uma viagem. A estimativa é feita de acordo com volume de busca para o itinerário, número de reservas em relação aos dias restantes para o deslocamento, quantidade de interessados no caminho de volta e até disponibilidade da empresa de fretados. O custo da passagem diminui bastante quando comparada ao bilhete vendido em rodoviárias porque, atualmente, é mais econômico fretar um transporte e dividir seu valor total entre o número máximo de passageiros permitidos.


Foto: Divulgação


2. Quais são as empresas por trás do transporte?

Por ser uma empresa de tecnologia que visa reunir pessoas interessadas em um mesmo trajeto, assim como a contratação de um transporte para realizar tais viagens, a Buser não possui uma frota própria. O aplicativo faz parcerias com empresas de ônibus fretados para ofertar seus serviços — e é assim que a companhia se sustenta, com comissões pagas pelas firmas contratadas.

Segundo o site do aplicativo, todas as empresas parceiras da Buser são regulares e possuem autorizações de órgãos federais — como a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) — para realizar viagens. A companhia também se responsabiliza pela qualidade dos veículos contratados – os transportes precisam passar por uma auditoria para fazer parte da plataforma. Itens como idade do veículo e histórico de manutenção dos ônibus são avaliados.


Foto: Divulgação

3. Como agendar uma viagem pelo app?

Para solicitar uma viagem pela Buser, é preciso fazer download do aplicativo, disponível na Google Play Store e na App Store. O cadastro pode ser feito por meio de e-mail, celular ou conta do Facebook. É preciso fornecer dados como nome completo, e-mail, telefone e criar uma senha para o app. No primeiro cadastro, o usuário ganha R$ 10 em buedas (a moeda do aplicativo) para usar em viagens.

O local de origem e o destino da viagem, assim como a data para realizar o trajeto, podem ser buscados na tela inicial da plataforma. Com essas informações, o usuário consegue visualizar se já existem grupos de viagem para o horário desejado — caso não existam, é possível criar um —, quantas reservas já foram realizadas e quais viagens já estão confirmadas. Não é possível escolher os assentos no ônibus, pois eles são definidos apenas na hora do embarque.

Ao escolher um itinerário, é preciso informar os dados pessoais do passageiro, como nome completo e CPF. Por último, o usuário deve confirmar os dados e realizar o pagamento da reserva, que pode ser feito por meio de cartão de crédito ou boleto bancário. O valor da passagem varia de acordo o número de passageiros no grupo de viagem.

4. Quais são os pontos de embarque e desembarque das viagens?

Por serem transportes fretados, os ônibus não fazem embarques e desembarques dentro de rodoviárias, como normalmente é feito. O ponto específico de origem e de destino do trajeto, portanto, pode variar de acordo com o itinerário do usuário. Os detalhes sobre cada um deles podem ser vistos nas informações sobre a rota de um determinado grupo de viagem.

Mesmo que um usuário crie um grupo, ele só poderá definir os locais de embarque e desembarque dentre as opções concedidas pelo próprio aplicativo.





5. Qual é o custo da viagem?

Como o valor da passagem é definido com base no rateio do custo do ônibus entre os passageiros da viagem, o preço a ser pago pelo usuário pode variar. No primeiro uso do app, por exemplo, o usuário paga R$ 10, seja qual for o destino e o valor do rateio. De acordo com a Buser, o sistema de fretamento coletivo concede ao usuário uma economia de até 40% quando comparado ao sistema de transporte rodoviário comum.

A variação do preço pode atingir valores máximos e mínimos de rateio. O valor máximo é cobrado quando o custo total do frete é dividido pelo número mínimo de passageiros necessários para a confirmação de uma viagem. Já o valor mínimo é o custo total dividido pelo número máximo de passageiros possíveis em uma viagem. Esses valores também podem sofrer alterações de acordo com o tipo de serviço oferecido pelo transporte (executivo, leito ou cama).




Caso o usuário pague o valor máximo do rateio e, ao final, o valor fechado seja o mínimo, ele recebe a diferença em créditos na sua conta do aplicativo para utilizar em novas viagens. Também é possível receber créditos ao convidar amigos para acessar a plataforma.

6. Existe reembolso para viagens não confirmadas?

Caso uma viagem seja cancelada pela Buser, por falta de passageiros ou por qualquer outro imprevisto, o usuário que efetuou a reserva e o pagamento para a viagem não confirmada recebe seu reembolso integralmente. Em caso de desistência do próprio passageiro, o reembolso será concedido apenas para viagens canceladas com 1h de antecedência ao horário de embarque.

Em ambos os casos, não são cobradas multas ou taxas e os créditos do reembolso ficam disponíveis para o usuário em sua conta dentro do app. Ele poderá escolher se deseja usá-los para fazer uma nova reserva ou transferi-lo para uma conta bancária.

7. Quais são as regras para viajar com pets e crianças?

As normas do aplicativo são bem rígidas em relação ao transporte de crianças que possuam até seis anos de idade. Para qualquer tipo de trajeto ou ônibus, elas devem viajar em assentos próprios e com o auxílio de uma cadeirinha bebê conforto. Para que o suporte seja usado, é preciso ocupar uma poltrona em sua totalidade, o que exige a compra de uma passagem integral para os pequenos passageiros.

De acordo com a Buser, o uso do instrumento de segurança não é obrigatório nesses casos, mas a empresa preferiu adotá-lo como regra em suas viagens, por questões de segurança. Ainda não é permitido transportar animais de estimação nas viagens ofertadas pela Buser.

Fonte: TechTudo


quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Especial BBC: DiDi, o app chinês que quer superar o Uber no Brasil

O Didi, aplicativo de transporte de passageiros
chinês, está operando desde 2018 no Brasil
Qual é o aplicativo de transporte de passageiros mais usado no mundo? Muita gente vai responder Uber, mas os responsáveis ​​pelo DiDi afirmam que são eles - com uma média de 30 milhões de corridas diárias.

A empresa chinesa está apostando agora no mercado latino-americano, como parte de sua estratégia de expansão internacional.

A DiDi Chuxing opera desde 2018 no Brasil e no México, e há algumas semanas anunciou o lançamento de seus serviços no Chile e na Colômbia.

Fundada em 2012 por Cheng Wei, ex-gerente de vendas do Alibaba, a companhia começou a operar como um serviço para reservar táxis, uma vez que até 2016 carros particulares não podiam oferecer transporte de passageiros na China.

Inicialmente chamada DiDi Dache, a empresa se juntou em 2015 a uma grande plataforma de transporte no gigante asiático, a Kuadi Dache, para criar a DiDi Kuaidi, que mais tarde se tornou DiDi Chuxing.

Essa união permitiu que a nova plataforma tivesse acesso a mais de 95% do mercado chinês e competisse com o Uber, que entrou no país em 2014.

Em 2016, a empresa chinesa comprou por US$ 7 bilhões a filial da sua rival americana na China, criando uma companhia avaliada na época em US$ 35 bilhões.

O que a DiDi está fazendo na América Latina?

Em 2018, a chinesa DiDi começou a
operar pela primeira vez na América Latina

A América Latina é considerada uma das regiões com maior crescimento de internet móvel no mundo.

Para aplicativos de transporte, como o DiDi, isso faz com que o continente seja uma área com grande potencial.

Além disso, a América Latina é atualmente a região onde sua concorrente Uber, presente em mais de 200 cidades em 15 países da região, cresce mais rapidamente, conforme informou a empresa americana ao, serviço em espanhol da BBC.

A companhia conta com mais de 30 milhões de usuários e mais de 1 milhão de motoristas parceiros, sendo seus principais mercados Brasil e México.

Em paralelo, em 2018, a DiDi adquiriu o 99, a plataforma de transporte mais utilizada no Brasil, e iniciou suas operações no México.

O 99, sua subsidiária, possui 18 milhões de usuários em 1 mil cidades no Brasil.

A empresa chinesa está presente hoje em 32 cidades do México, o que permite alcançar mais da metade da população do país.

Entrada no Chile e na Colômbia

Alguns motoristas do Didi denunciaram
a suposta falta de regras rígidas de segurança

Em comunicado à imprensa, em junho do mês passado, Mi Yang, chefe das operações do DiDi para as Américas Central e do Sul, destacou a importância do Chile e da Colômbia para a empresa.

"Estamos muito empolgados por começar a servir o Chile e a Colômbia, dois importantes centros de crescimento e inovação na região", declarou Yang.

Por enquanto, a plataforma digital está presente apenas na capital colombiana, Bogotá, e nas cidades chilenas de Santiago e Valparaíso.

Eles também planejam operar um serviço de táxi na Colômbia, o que ajudará a competir com outros aplicativos de transporte no país, como Uber, EasyTaxi e Beat.

Em comunicado enviado pelo Uber, a plataforma americana afirma que a expansão da DiDi é bem-vinda.

"A concorrência é sempre bem-vinda. Nos ajuda a crescer e a concentrar nossos esforços em melhorar a experiência de viagem tanto para usuários quanto para motoristas parceiros."

Neste mês, o aplicativo de transporte realizou suas primeiras discussões com os sindicatos de taxistas para estabelecer uma aliança colaborativa em Santiago e melhorar os serviços de mobilidade na cidade.

Operação fora da lei?

Os aplicativos de transporte de passageiros não
são bem vistos pelos sindicatos de taxistas
O DiDi não é o primeiro aplicativo de transporte a estabelecer operações no Chile e na Colômbia. No entanto, seus serviços - assim como os oferecidos por seus concorrentes - ainda precisam ser regulamentados e enfrentam a oposição dos sindicatos de taxistas, que os consideram uma concorrência desleal.

Em julho, o Senado chileno aprovou a chamada "Lei Uber" que regulamenta essas plataformas.

Antes de ser implementada, a lei terá de ser analisada por comissões especializadas e passar por um processo de consulta pública que termina no fim de agosto.


A legislação exige que as plataformas sejam estabelecidas no país e ofereçam seguro de responsabilidade civil e de vida a seus usuários, entre outras coisas.

Na Colômbia, no entanto, ainda não foi aprovada nenhuma legislação que regule os aplicativos de transporte de passageiros.

Em dezembro do ano passado, a ministra dos Transportes, Ángela María Orozco, declarou que se as autoridades surpreendessem motoristas de veículos particulares prestando serviço público, eles poderiam ficar sem habilitação por até 25 anos.

No entanto, as plataformas de transporte são tratadas como qualquer outra empresa, já que o país respeita a neutralidade da internet. Isso significa que as autoridades não podem interferir nas operações das plataformas digitais.

Após uma greve de taxistas na Colômbia em julho deste ano, o Ministério dos Transportes anunciou a criação de mesas de diálogo para determinar como esses serviços deveriam ser regulamentados.

Problemas de segurança?

Alguns motoristas denunciaram a Didi por
problemas com seus filtros de segurança
Alguns motoristas parceiros da DiDi denunciaram a suposta falta de regras rígidas de segurança.

Isai Gerardo Soto López, que dirige para o aplicativo no México, contou à BBC News Mundo que a plataforma tinha alguns inconvenientes que poderiam colocá-lo em risco como motorista.

Soto López explica que às vezes não consegue ver o nome do passageiro, já que eles não são obrigados a fornecer essa informação para criar o cadastro.

"Você não sabe quem vai pegar, apesar de o usuário saber qual é meu nome, meu carro e minha placa, então a reciprocidade existe", diz Soto López.

Diante das reclamações, a DiDi Chuxing afirmou em comunicado à BBC News Mundo que a segurança de seus motoristas e usuários é uma prioridade para a plataforma.

"Antes de um passageiro solicitar uma corrida, ele precisa autenticar sua conta com seu número de identidade, que é verificado por um terceiro provedor", diz a plataforma chinesa.

"Continuamos pesquisando e investindo em tecnologia e recursos para melhorar a segurança das nossas plataformas."

Outros motoristas da DiDi entrevistados pela BBC News Mundo ressaltaram que os pré-requisitos exigidos pela plataforma em relação aos veículos que podem oferecer o serviço - como o ano de fabricação - são menos rígidos que os do Uber.

O primeiro 'superaplicativo' da América Latina?

O aplicativo 99, que a DiDi comprou no Brasil, lançou
um novo cartão bancário para seus motoristas

No início de junho, a plataforma chinesa anunciou em comunicado à imprensa o lançamento de seus novos serviços financeiros no Brasil e no México.

A DiDi vai trabalhar com instituições financeiras para oferecer cartões de banco aos motoristas para que eles possam receber os pagamentos por seus serviços.

Eles vão poder usar o cartão para sacar dinheiro e fazer compras em determinadas lojas locais.

Em uma conferência recente, Zheng Bu, responsável pelos Negócios Internacionais de Tecnologia da DiDi Chuxing, disse que esses serviços vão ajudar um grande número de motoristas.

"No Brasil, por exemplo, há muitas pessoas que podem dirigir, mas não podem ser motoristas da DiDi porque não têm contas bancárias", afirmou Bu.

"Então, agora estamos oferecendo a eles serviços financeiros."

DiDi quer se tornar um 'superaplicativo' que pode
 ser usado para fazer pagamento nas lojas

De acordo com Jeffrey Towson, professor de investimentos da Universidade de Pequim, essa decisão é parte da estratégia da DiDi Chuxing de se tornar um aplicativo completo.

"Na Ásia, o objetivo é ser um 'superaplicativo', porque eles não querem oferecer um serviço só", disse Towson.

"Acredito que a DiDi tem uma visão mais ampla da mobilidade do que o Uber."

"Superaplicativo" é um termo usado para descrever plataformas como o WeChat, que é uma mistura de Whatsapp, Facebook e Paypal.

Com seus novos serviços financeiros, a DiDi Chuxing parece que está tentando desempenhar esse novo papel na América Latina.

Fonte: BBC Brasil