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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Por que os especialistas estão desconfiados do AEO?

Imagem: reprodução

A nova ferramenta de otimização tem atraído diversas marcas, mas também preocupado profissionais de marketing

Alguns profissionais de marketing estão começando a duvidar da eficácia do answer engine optimization (AEO), que é a estratégia que marcas estão explorando para controlar como elas aparecem nas pesquisas por IA, em plataformas como ChatGPT.

Enquanto o AEO cresce em popularidade, seus críticos afirmam que os resultados gerados não são muito claros, com pouca diferença substancial do SEO tradicional, que as marcas utilizam há anos.

Esses críticos não são contra a missão fundamental do AEO, que é aumentar a visibilidade de marcas em plataformas de IA, mas eles discordam da maneira pela qual a ferramenta tem sido promovida na indústria publicitária.

Promessas infladas e possibilidades chamativas ameaçam decepcionar as marcas que buscam uma solução rápida para uma tendência de busca ainda nova e complexa demais para ser controlada, explicam os críticos ao Ad Age.

“[As marcas] estão investindo dinheiro em algo que elas nem sabem se funciona”, diz Eli Schwartz, consultor independente de SEO.

De fato, startups como Profound e serviços de agências como R/GA surgiram para ajudar marcas a analisar como elas aparecem nas respostas do ChatGPT, AI Mode e AI Overviews do Google, bem como ajudam com estratégias para aumentar sua visibilidade.

Os esforços incluem mais citações acadêmicas em blogs para aumentar o senso de expertise e reformatar o conteúdo para se adequar melhor às preferências dos rastreadores de IA por uma linguagem mais conversacional.

Entretanto, ainda não é claro quão efetivas essas estratégias são, não apenas no que tange à crescente exposição, mas também em termos de levar o consumidor a fazer compras reais.

A resistência contra o AEO cresceu conforme mais organizações aderem à estratégia. Agências de publicidade estão aplicando táticas de AEO para conquistar negócios, bem como estão lançando plataformas focadas em AEO para oferecer serviços aos clientes.

A R/GA, Tinuiti e Edelman são apenas algumas das agências que oferecem serviços de AEO para as marcas. A pesquisa por IA está começando a ter um impacto inegável na internet e em como os consumidores navegam na web.

O AI Overviews, lançado pelo Google ano passado, já conta com 2 milhões de usuários mensais. Mais de três quartos dos usuários do Chat GPT nos EUA tratam a plataforma como uma ferramenta de busca, segundo a Adobe.

Esses novos hábitos forçam os profissionais de marketing a procurar suas próprias respostas, o que explica o crescimento da popularidade do AEO, explica Schwartz. Marcas e agências estão obcecadas com novas terminologis, como “autoridade de conteúdo”, “dados estruturados” e “llms.txt” — todas partes das estratégias de AEO.

Ainda assim, o caminho para o sucesso da IA pode não ser claro. Alguns profissionais de marketing afirmam que conteúdo próprio ainda lidera quando se trata de aparecer para os rastreadores de IA; outros afirmam que mídia orgânica é o canal mais importante e outra parcela largou mão de tudo e atribui o sucesso à sorte.

O próprio Google também tem incertezas quanto ao AEO. Um representante do Google disso ao Ad Age que o guia para proprietários de sites sobre buscas por IA permanece consistentes com as diretrizes de busca tradicional.

O porta-voz mostrou ao Ad Age um documento da Google que diz: “Enquanto otimização específica não for necessária para o AI Overviews e AI Mode, todos os fundamentos de SEO continuam valiosos”.

O SEO não morreu

A preferência do Google pelo SEO tradicional, algo que a empresa reiterou em sua apresentação para o AI Mode, acerta em cheio no cerne das críticas ao AEO. Em sua opinião, o AEO não é diferente do SEO e requer ainda mais das mesmas táticas que as marcas usam há anos para aparecer nos mecanismos de busca tradicionais.

“O núcleo do que fazemos na área de SEO, em muitos casos, será suficiente para garantir que a maioria das marcas tenha muita visibilidade na busca por IA”, diz Lily Ray, vice-presidente de estratégia e pesquisa em SEO da agência Amsive.

“Pense na busca zero-clique”, explica Ray, “o que não é novidade, mas parece relevante porque o uso da busca por IA leva a menos visitas aos sites”. A busca zero-clique é quando os consumidores conseguem a resposta que buscam logo de cara, sem precisar visitar algum site, o que é motivo de preocupação para os publicadores que dependem de tráfego no site.

A busca por IA parece atrair mais zero-cliques, com cerca de 30% menos cliques em links se comparado a pesquisas tradicionais, de acordo com a plataforma Ahrefs. Muitos profissionais veem o crescimento do zero-clique como uma ameaça, mas a tendência já está no radar do universo do SEO há anos, explica Ray.

Mesmo que alguns mecanismos de busca por IA são remanescentes da busca tradicional, profissionais de marketing precisam atualizar suas estratégias com a IA em mente. Como o AEO é novo, as agências e startups que se especializam nisso não tem o mesmo acesso às métricas que impulsionaram o SEO por anos, explica Ray.

Por exemplo, plataformas de IA oferecem menos informação para os proprietários de website sobre atribuição, ou seja, sobre quem está clicando nos links e quais solicitações os levaram até lá.

Profissionais de marketing adquiriram um entendimento sólido sobre as atribuições em mecanismos de busca regulares por causa das métricas — incluindo cliques e impressões, oferecidas no Google Search Console. O caminho a seguir provavelmente dependerá do desenvolvimento de novas métricas específicas para a busca por IA, disse Ray.

Outro tópico importante no AEO são dados estruturados, que são basicamente metadados que mostram aos rastreadores de IA qual tipo de informação eles estão buscando quando scaneiam conteúdo online.

Esses detalhes técnicos precisam ser meticulosamente arranjados para os novos bots de IA, dizem os especialistas em AEO. O SEO já desenvolveu ferramentas para gerenciar dados estruturados, fazendo a com que a ênfase do AEO no assinto se torne redundante, explica Ray.

Schema markup, por exemplo, é um método de estruturar dados para que eles apareçam especificamente em grandes motores de busca, como Google, Yahoo e Bing.

Não existe um novo modo de estruturar dados que que as empresas de IA tenham apoiado e que obrigue as marcas a se adaptarem; na verdade, o Google ainda recomenda que os profissionais de marketing otimizem usando seu esquema típico de marcação (schema markup).

Profissionais de marketing também falaram sobre o llms.txt, um arquivo de metadados que fornece a um rastreador de IA um diretório ou orienta para obter informações em todo um site. O recurso promete ser uma evolução do robots.txt, que diz aos mecanismos de busca tradicionais quais informações indexar e quais deixar de fora.

Mas até agora nenhum grande provedor de IA está apoiando o padrão llms.txt, segundos posts de John Mueller, analista sênior de busca do Google. Mueller também comparou os arquivos llms.txt com meta tags de palavras-chave — uma tática antiga de SEO que perdeu a confiança porque os proprietários de sites a usava para manipular o sistema.

Ainda não se sabe como a mídia paga vai se comportar nas buscas por IA. A Perplexity já experimentou publicidade em seu mecanismo de busca, mas bloqueia anúncios por padrão em seu navegador, Comet.

A OpenAI ainda não integrou publicidade no ChatGPT, mas o CEO, Sam Altman, é receptivo à ideia. O Google, por sua vez, está fazendo grandes esforços para construir publicidade em seus mecanismos de busca por IA; a empresa expandiu ofertas publicitárias no AI Overviews e está apresentando modelos similares para marcas do AI Mode.

O veredito sobre quais dados de desempenho o Google fornecerá ainda não é certo, mas qualquer informação será de grande ajuda para os profissionais de marketing que também estão tentando aumentar visibilidade na busca por IA, explica Ray.

As percepções obtidas com a performance dos anúncios podem mostrar aos profissionais de SEO quais tipos de conteúdo fazem mais sucesso. À medida que o Google aprofunda sua transição de busca tradicional para a alimentada por IA, essas oportunidades podem aumentar.

“Eu prevejo que em um ano veremos anúncios no AI Mode da mesma maneira que vemos anúncios na busca orgânica atualmente”, finaliza.

Influência, não controle

Com o aumento do entusiasmo em trono do AEO, as expectativas sobre o que é possível também passaram a ganhar vida própria.

A Goodie AI é um dos novos serviços de marketing lançados desde que a busca por IA se popularizou. Sua proposta de valor, destacada em sua webpage, diz: “Goodie ajuda marcas a dominar LLMs e resultados de busca por IA, alcançando bilhões de consumidores que usam a IA para decisões de compra diariamente”.

O fundador e CEO da Goodie, Mostafa ElBermawy, disse ao Ad Age: “Como qualquer mudança de plataforma, [o AEO] é recebido com ceticismo. Também é fácil simplificar demais ou interpretar mal, mas nunca posicionamos a Goodie como uma solução rápida… quando dizemos ‘dominar’, estamos falando sobre visibilidade e presença em uma superfície de descoberta altamente fragmentada e em rápida transformação”.

Enquanto isso, a startup de IA Profound oferece às marcas a chance de “aprender exatamente onde, como e por que certas marcas aparecem nas repostas de IA”, de acordo com um post da companhia.

“Acho que qualquer nova tecnologia ou categoria vão ter críticos, mas, honestamente, os resultados falam por si mesmos”, diz o cofundador e CEO, James Cadwallader. A tecnologia da Profound tem sido usada por muitas marcas e agências para oferecer dados e analisar como as platafomas de IA caracterizam as marcas.

Em sua página inicial, a Behamics, outra empresa de serviços de busca por IA, afirma que o AEO “garante que seu conteúdo fique à frente em buscas guiadas por IA”.

Essas são apenas algumas das promessas associadas ao AEO, mas a realidade é que manipular resultados a favor próprio é difícil quando se lida com plataformas de busca por IA, explica Eugene Levin, presidente da plataforma Semrush.

“Controle não é a palavra certa para descrever”, diz Levin ao Ad Age. “Eu acho que, como uma marca, você tem a oportunidade de influenciar a narrativa”.

A Semrush ajuda as marcas a identificarem a narrativa específica ais importante para seu negócio. A ideia é que simplesmente existem muitas cnsultas de busca possíveis nas quais uma marca poderua aparecer, e que tentar execer influência sobre todas é inviável, afirma Levin.

Ao se limitar ao pequeno número que é considerado relevante para a marca, ela pode focar na parte da internet que realmente pode ajudar seus negócios.

Se auto-afirmar como uma fonte autorizada — uma marca registrada das estratégias de AEO — é mais complicado do que parece. Fazer isso exige que o site transmita uma narrativa de especialização apoiada por várias outras fontes autorizadas online, explica levin.

Uma marca precisa trabalhar junto com essas outras fontes para influenciar a narativa de forma que o mecanismo de busca por IA confie nela.

“Você não pode construir autoridade para tudo, instantaneamente”, finaliza Levin.

Schwartz, o consultor independente de SEO, acredita que as marcas perderam a linha ao ficarem obcecadas na visibilidade da busca por IA, ao invés de tentar fazer conexões reais com consumidores, o que pode gerar vendas de verdade.

“Se você foca nas nunaces a curto-prazo no que se trata de aparecer nas buscas por IA, a longo-prazo, você não vai ajudar o usuário e não vai ser necessariamente lucrativo”, finaliza Schwartz.

Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 29 de maio de 2025

Por que a DeepSeek não pode abalar o Copilot, da Microsoft

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O anúncio do chatbot público da DeepSeek, ocorrido recentemente, trouxe uma série de questões à tona – principalmente porque seus criadores disseram ter gasto apenas US$ 6 milhões no seu desenvolvimento – ao contrário do seus concorrentes, que têm investido bilhões no desenvolvimento de soluções de IA generativa.

Logo após seu lançamento, parecia que a Inteligência Artificial criada por uma empresa chinesa dominaria todo o cenário – empresas norte-americanas, como a OpenAI, perderam bilhões de dólares do dia para a noite e a liderança de mercado exercida pela dona do ChatGPT, Google e Microsoft estava ameaçada. Porém, um mês depois, vemos que o cenário é muito mais complexo do que o que se imaginava.

DeepSeek: IA pode não ser tão barata assim

A empresa de análise de semicondutores SemiAnalysis conduziu uma investigação detalhada sobre a DeepSeek e o seu modelo de funcionamento. De acordo com a empresa, o valor de US$ 6 milhões anunciado pela DeepSeek é apenas uma fração do investimento total.

Segundo o relatório da SemiAnalysis, a DeepSeek possui uma infraestrutura robusta, incluindo aproximadamente 50 mil GPUs da arquitetura Hopper da NVIDIA. Esses recursos são utilizados para treinamento de IA, pesquisa e modelagem financeira em várias localidades. O investimento total em servidores é estimado em cerca de US$ 1,6 bilhão, com custos operacionais adicionais de aproximadamente US$ 944 milhões.

Além dos investimentos em hardware, a SemiAnalysis também afirmou, em seu relatório, que a DeepSeek tem se concentrado em inovações arquitetônicas para otimizar o desempenho e a eficiência de seus modelos. Uma dessas inovações é o Multi-Head Latent Attention (MLA), introduzido no DeepSeek V2 em maio de 2024. O MLA reduz significativamente a quantidade de memória necessária para o KV Cache [mecanismo usado pela IA para processar e gerar texto] por consulta, diminuindo-a em cerca de 93,3% em comparação com os mecanismos de atenção usados pela concorrência – os processos de atenção são usados para determinar o sentido das mensagens.

Violações de segurança e censura

Em janeiro último, pesquisadores descobriram um banco de dados da DeepSeek exposto na internet, com mais de 1 milhão de registros sensíveis. Entre as informações vazadas estavam históricos de chats dos usuários, chaves de API e detalhes internos do sistema. Embora a empresa tenha corrigido rapidamente o problema, a facilidade com que o banco de dados pôde ser encontrado levanta preocupações sobre a maturidade dos protocolos de segurança da desenvolvedora chinesa.

Outro ponto diz respeito sobre a política de privacidade da DeepSeek. O texto informa os usuários sobre o envio de dados comerciais e pessoais para a China, incluindo texto ou áudio, prompts, arquivos enviados, feedback, histórico de bate-papo ou qualquer outro tipo de conteúdo enviado pelo usuário. Além disso, a IA também pode coletar informações sobre o dispositivo sendo usado, sistema operacional, e endereço IP. A questão é: o que a DeepSeek pode fazer com esses dados?

As empresas chinesas são obrigadas por lei a entregar qualquer informação ao governo chinês quando solicitado. Isso significa que qualquer empresa que opere na China, especialmente no setor de tecnologia e inteligência artificial, pode estar sujeita a regulamentações que exigem a concessão de acesso a dados, códigos-fonte e modelos de IA caso o governo considere necessário.

No caso da DeepSeek, essa obrigação levanta preocupações sobre a segurança e a privacidade dos dados, especialmente para empresas estrangeiras que possam utilizar seus serviços. Diferente de empresas ocidentais, que operam sob marcos regulatórios mais transparentes e com regras rígidas de proteção de dados, empresas chinesas frequentemente enfrentam desafios para ganhar a confiança do mercado global devido às potenciais interferências estatais. Esse fator pode limitar a adoção do DeepSeek fora da China, especialmente em mercados onde compliance e governança de dados são prioridades estratégicas, como União Europeia e Estados Unidos.

Qual é a vantagem competitiva da Microsoft?

A vantagem da Microsoft não está apenas na qualidade da sua inteligência artificial, mas na sua capacidade de criar um ecossistema interconectado, no qual a IA se torna um facilitador natural do fluxo de trabalho. O Copilot não é um assistente isolado: ele está embutido nas aplicações corporativas mais utilizadas no mundo. Isso significa que um profissional pode gerar relatórios detalhados no Excel, automatizar e-mails no Outlook, revisar documentos no Word e até melhorar a colaboração entre times no Teams — tudo com a IA da Microsoft integrada diretamente nesses sistemas.

Além disso, a Microsoft tem um diferencial essencial: confiabilidade e compliance. Empresas ao redor do mundo já utilizam seus serviços em larga escala e confiam na segurança e privacidade dos seus dados dentro da plataforma Azure. Com certificações de conformidade para diversas regulamentações internacionais, incluindo GDPR e a LGPD no Brasil, o Copilot se apresenta como uma solução que não apenas melhora a eficiência dos negócios, mas também oferece uma camada adicional de segurança e governança.

Esse é um fator crítico que diferencia o Copilot de soluções como a DeepSeek. Enquanto a DeepSeek enfrenta desafios de credibilidade devido à sua política de privacidade e à regulamentação chinesa sobre acesso a dados, a Microsoft já possui um histórico consolidado de proteção da privacidade dos usuários e empresas. Para empresas que lidam com dados sensíveis, especialmente nos setores financeiro, jurídico e de saúde, confiar em uma IA que opera dentro de um ambiente seguro e auditável não é apenas uma vantagem — é uma necessidade.

Outro ponto que reforça a posição do Copilot é o suporte contínuo e a evolução da plataforma. A Microsoft investe pesadamente em desenvolvimento, aproveitando a parceria com a OpenAI para garantir que seus modelos estejam sempre entre os mais avançados do mercado. O Copilot está em constante adaptação e aprimoramento, enquanto empresas como a DeepSeek ainda precisam provar que podem manter um ritmo sustentável de inovação, sem comprometer a experiência do usuário.

No fim das contas, o sucesso de uma IA generativa no mercado corporativo não depende apenas de sua eficiência técnica, mas também de sua capacidade de se integrar perfeitamente aos processos empresariais. A DeepSeek pode ter impressionado com seu lançamento e promessa de baixo custo, mas ainda precisa superar desafios estruturais que a Microsoft já resolveu há anos. E, nesse jogo, a confiabilidade, a segurança e a integração continuam sendo fatores decisivos para as empresas que realmente querem usar IA para impulsionar seus negócios.

Sobre a Solo Network  

Atuando desde 2002 no mercado brasileiro e atendendo mais de 6.000 clientes, a Solo Network é referência em consultoria e serviços de Segurança Digital, Soluções de Nuvem, Colaboração Corporativa, Criatividade e Engenharia. Premiada nacional e internacionalmente, possui os mais altos níveis de certificações técnicas, de governança, compliance e gestão de pessoas. 

Por Audreyn Justus, da Solo Network


Fonte: Intelligenzia Tecnologia e Marketing  / Emilia Bertolli


terça-feira, 20 de maio de 2025

Inteligência artificial e direito autoral: O desafio jurídico das artes na era digital

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A nova fronteira que une advocacia e criatividade

A crescente popularização de ferramentas de inteligência artificial (IA) capazes de gerar imagens, músicas, textos e até esculturas digitais abriu um novo e controverso capítulo para o mundo das artes. Para profissionais como a advogada e apreciadora de artes Dra. Marta Sahione Fadel, este cenário oferece um campo de estudo e atuação jurídico fascinante e ainda pouco explorado: quem é o dono da obra criada por uma máquina?

Softwares de IA generativa como DALL·E, MidJourney e MusicLM permitem que qualquer usuário crie obras originais a partir de comandos simples. Essa revolução democratizou a produção artística, mas também levantou questionamentos éticos e jurídicos complexos:

  • Existe autoria em criações feitas por máquinas?

  • Os dados utilizados para treinar esses sistemas violam direitos autorais?

  • Como proteger os artistas cujos estilos foram replicados sem consentimento?

Segundo especialistas da área jurídica, ainda não existe consenso global. Países como Estados Unidos, Reino Unido e Japão já iniciaram discussões públicas e audiências legislativas sobre o tema.

Para a Dra. Marta Fadel, o momento exige reflexão e preparação. "Estamos diante de um campo jurídico em construção. A atuação dos advogados será fundamental para ajudar artistas, empresas e colecionadores a navegarem com segurança nesse novo ambiente criativo", afirma a advogada.

As áreas de maior impacto incluem:

  • Elaboração de contratos para uso ou licenciamento de imagens e músicas criadas por IA.

  • Orientação sobre direito de imagem e uso de obras inspiradas em estilos pré-existentes.

  • Análise de compliance e responsabilidade civil em plataformas que comercializam arte digital criada por IA.

Organizações internacionais como a WIPO (Organização Mundial da Propriedade Intelectual) já debatem formas de criar marcos regulatórios que protejam os artistas sem frear o avanço da inovação tecnológica.

advogada Marta Sahione Fadel destaca“O desafio será equilibrar proteção à criatividade humana e liberdade tecnológica. Essa discussão será uma das mais relevantes da próxima década para quem atua no cruzamento entre arte e direito.”

O surgimento da arte criada por inteligência artificial redefine os limites do direito autoral e da propriedade intelectual. Para advogados, artistas e o público, o debate apenas começou. E profissionais como a Dra. Marta Fadel estão na linha de frente para ajudar a moldar essa nova era.

Leia mais em: https://martafadel.com.br/ 

Fonte: Boost Assessoria de Imprensa  /  Bruno Cirillo

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Inteligência artificial e deep fake: a nova fronteira na prevenção a fraudes

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Entenda como a integração da IA com abordagens proativas de prevenção está se tornando a linha de frente na proteção contra ataques cibernéticos.

A crescente sofisticação dos golpes digitais e fraudes cibernéticas representa uma ameaça crescente à segurança dos sistemas digitais, afetando diversos setores. Em resposta a esses desafios, empresas e organizações têm investido em soluções tecnológicas avançadas, destacando-se a inteligência artificial (IA) e sua aplicação na detecção de conteúdos falsificados, como os deepfakes.

Em janeiro de 2025, a Serasa Experian registrou 1,242 milhão de tentativas de fraude no Brasil, o maior número desde o início da série histórica do indicador. Esse aumento expressivo demonstra a necessidade urgente de adotar tecnologias integradas e soluções proativas para combater essas fraudes, tornando a segurança digital uma prioridade estratégica nas organizações.

O papel da IA na segurança digital

A IA vem revolucionando a segurança cibernética ao oferecer soluções que analisam padrões comportamentais, identificam anomalias e detectam tentativas de fraudes em tempo real. Técnicas como o aprendizado de máquina (machine learning) e o aprendizado profundo (deep learning) permitem que os sistemas reconheçam atividades suspeitas com alta precisão, contribuindo significativamente para a prevenção de fraudes.

A manipulação de imagens por meio da inteligência artificial tem avançado de forma notável nos últimos anos, alcançando níveis de realismo cada vez mais impressionantes aos olhos humanos. A melhor forma de prevenir esse ataque é utilizar a mesma tecnologia para detectar manipulações, exigindo monitoramento constante das validações para identificar novos padrões de ataque e o treinamento de modelos mais sofisticados. O Serpro investe na criação de modelos de IA especializados na detecção de deepfakes.

Liveness: proteção contra deepfakes

A solução de liveness, também conhecida como prova de vida, garante que a captura biométrica seja feita a partir de uma pessoa real e não por meio de artefato inanimado como imagens, vídeos ou até mesmo máscaras físicas realistas ou digitais.

O uso dessa solução permite analisar micromovimentos, texturas, variações de cor e frequência das imagens coletadas, além das diferenças no fluxo óptico gerado — inclusive realizando coletas e análises de múltiplos frames em uma única validação — para identificar sinais de autenticidade humana.

A combinação de múltiplas técnicas de segurança em uma única jornada de validação é essencial para garantir maior proteção nas transações. A integração de múltiplas análises torna essa abordagem mais segura e eficaz na detecção de fraudes, em comparação ao uso de uma única técnica.

Outro ponto que deve ser amplamente discutido é a garantia de que o indivíduo real — o usuário de boa-fé — consiga acessar a solução e seguir o fluxo de validação de forma segura. Pontos de segurança devem ser criteriosamente implementados para restringir o acesso do fraudador.

Análise comportamental: protegendo com identidade digital

Uma abordagem inovadora para combater fraudes é a análise comportamental. Através dela é possível criar uma identidade digital baseada em padrões de uso, como a maneira de segurar e operar o celular, a forma de movimentar o cursor ou o estilo de digitação em teclados físicos. Assim, a inteligência artificial consegue identificar comportamentos atípicos, indicando possíveis fraudes.

Ao mesmo tempo em que bloqueia atividades suspeitas de forma rápida e eficiente, a solução proporciona uma autenticação contínua e discreta, garantindo uma experiência fluida e sem obstáculos para o usuário legítimo. Seu uso representa um avanço significativo em relação aos meios tradicionais, como senhas e tokens.

Além disso, a análise de registros e o monitoramento em tempo real dos fluxos de negócios são fundamentais para identificar atividades fora do padrão. Algoritmos de machine learning geram alertas automáticos sempre que comportamentos anômalos são detectados, permitindo a adoção imediata de medidas preventivas. Esse monitoramento proativo é essencial para evitar fraudes antes que causem danos significativos, protegendo tanto as instituições quanto seus clientes.

O futuro do combate às fraudes com IA

A rápida evolução das fraudes digitais exige inovação constante nas soluções de segurança, sendo a inteligência artificial uma ferramenta essencial na luta contra ataques cada vez mais sofisticados, como os deepfakes. Soluções como liveness, análise comportamental e validações multibiométricas se tornaram não apenas diferenciais, mas uma necessidade urgente para proteger a confiança dos cidadãos e a integridade dos sistemas digitais. O investimento contínuo em tecnologia, aliado à capacitação das equipes antifraude, é imprescindível para garantir a segurança no futuro.

Em um cenário onde os fraudadores estão cada vez mais criativos e sofisticados, a combinação de IA com estratégias de prevenção proativas emerge como a principal linha de defesa. Essa sinergia não só assegura a proteção de dados e sistemas, mas também fortalece a confiança do usuário, seja no setor financeiro, público ou privado.

Nesse contexto, o Serpro desempenha um papel estratégico fundamental na transformação do Estado brasileiro, oferecendo soluções tecnológicas inovadoras que garantem a integridade das políticas públicas, protegem os dados dos cidadãos e fortalecem a soberania digital do país. A evolução contínua e o aprimoramento das tecnologias de combate à fraude são vitais para a construção de um futuro digital mais seguro, e sua implementação eficaz será decisiva para o sucesso das políticas de segurança no Brasil e no mundo.

Referências

SERASA EXPERIAN. Brasil tem recorde nas tentativas de fraude registradas em janeiro, aponta Serasa Experian. Disponível em: https://www.serasaexperian.com.br/sala-de-imprensa/indicadores/brasil-tem-recorde-nas-tentativas-de-fraude-registradas-em-janeiro-aponta-serasa-experian. Acesso em: 19 maio 2025. 


Débora Sirotheau

Por Débora Sirotheau - gerente do Departamento de Combate à Fraude Cibernética do Serpro. Analista de TI com pós-graduação em redes de computadores pela UFPA. Advogada pós-graduada em Privacidade e Proteção de Dados Pessoais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pela Escola Superior do Ministério Público do RS.Certificada CIPM E CDPO/BR pela IAPP. Certificada NIST CSF 2.0 e NIST RMF. Conselheira titular do CNPD/ANPD. Vice-Presidente da Comissão Especial de Proteção de Dados da OAB Nacional. Palestrante. Professora convidada de proteção de dados em cursos de pós-graduação.

Fonte: Assessoria de Imprensa Serpro 

sábado, 26 de abril de 2025

Elon Musk e a venda do X para a xAI

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A recente decisão de Elon Musk de vender (transferir) o controle do X (antigo Twitter) para a xAI, sua empresa de inteligência artificial, não é apenas mais um capítulo na saga de reestruturações corporativas do bilionário. Trata-se de um movimento calculado, com implicações financeiras, tecnológicas e éticas que podem redefinir o futuro da IA e do próprio ecossistema digital.  A operação, e a proposta de Musk, pode ser entendida a partir de três pilares centrais: a estratégia financeira de under holding, os desafios de gestão do X sob o comando de Musk, e o papel crucial dos dados da rede social no desenvolvimento da IA da xAI.

A estratégia financeira: valuation questionável e a lógica do under holding

A estratégia financeira adotada por Musk se baseia no conceito de under holding, que consiste em consolidar empresas sob uma holding controladora, possibilitando sinergias internas e valorações estratégicas. Ao transferir o X para a xAI, Musk estabelece valores referenciais para suas empresas: a xAI é avaliada em US$ 80 bilhões, enquanto o X, considerando uma dívida de US$ 12 bilhões, chega a US$ 45 bilhões. Esses números, porém, são alvo de ceticismo no mercado.

A valoração da xAI em quase o dobro do X reflete não apenas o potencial da inteligência artificial, mas também a prioridade de Musk em posicionar a empresa como líder tecnológica. Já a avaliação reduzida do X — inferior aos US$ 44 bilhões pagos em outubro de 2022 — sinaliza a admissão tácita da desvalorização acelerada sob sua gestão.

Analistas questionam se os critérios usados por Musk são compatíveis com os padrões de mercado. A transação interna, embora legal, pode enfrentar escrutínio regulatório, especialmente se for interpretada como manobra para inflacionar artificialmente o valor da xAI (improvável no momento, dada sua influência política durante o segundo mandato de Donald Trump).

2. Os desafios de gestão: a queda do X e a gestão errática de Musk

Desde que Musk adquiriu o Twitter, a gestão da plataforma tem sido marcada por decisões polêmicas: demissões em massa, relaxamento na moderação de conteúdo e a introdução de assinaturas pagas.

O resultado foi a fuga de anunciantes — que representam cerca de 90% da receita — e a queda de no valor da empresa, que chegou perto dos 80% antes do novo valuation e incorporação pela xAI. A monetização, antes sustentada por publicidade, entrou em colapso após medidas como a reinserção de contas banidas por desinformação e um universo de polêmicas das mais distintas naturezas, o que afastou marcas preocupadas com reputação.

A tentativa de diversificar receitas por meio do X Premium (assinaturas para verificação) mostrou-se insuficiente. Além disso, Musk divide seu tempo com Tesla, SpaceX e outros projetos, e ainda se envolve na controversa gestão do DOGE, Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, para o qual foi nomeado pelo presidente Donald Trump, defendendo visões alinhadas a setores ultraconservadores. Sua recente ação política sugere uma estratégia de influência, mas também levanta dúvidas sobre sua capacidade de administrar múltiplas frentes de forma eficaz.

Além disso, sua gestão no DOGE vem gerando críticas até entre os partidários de Trump e uma onda de repúdio a Musk nos EUA e em todo o planeta, que vem se materializando em protestos da população nas ruas e boicote a produtos ligados a Musk, como os veículos da Tesla.

3. A integração de dados e o futuro da xAI

O aspecto mais revolucionário da transação reside na integração dos dados do X com a xAI. Com acesso a bilhões de interações diárias — incluindo localização, preferências e comportamentos de usuários por meio do aplicativo instalado em celulares — a xAI pode alimentar seu chatbot Grok com informações absolutamente minuciosas em tempo real e volumes quase infinitos de dados.

Isso representa um diferencial inédito entre os modelos atuais de IA que estão na vanguarda dos usuários. Enquanto rivais como o ChatGPT dependem de dados estáticos ou menos dinâmicos, o Grok poderá analisar tendências sociais, humor coletivo e eventos globais à medida que ocorrerem, hipoteticamente em tempo real no futuro próximo. Isso não apenas melhora a precisão do modelo, mas também o torna valioso para aplicações em finanças, política, saúde e segurança, por exemplo. No entanto, a coleta massiva de dados levanta sérias preocupações éticas e regulatórias. Amparados pelo GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), reguladores europeus já sinalizaram possíveis investigações, e usuários criticam a falta de transparência na utilização dessas informações.

O futuro do conglomerado Musk

A fusão entre X e xAI não ocorre em um vácuo regulatório. Autoridades antitruste dos EUA e da União Europeia podem questionar se a concentração de dados sob uma única empresa representa risco de monopólio digital. Além disso, a dívida de US$ 12 bilhões do X pressiona a xAI a gerar lucros rapidamente, o que pode acelerar a comercialização do Grok antes da realização de testes robustos.

Portanto, a venda do X para a xAI encapsula a ambição de Musk de liderar a revolução da inteligência artificial e demonstra parte de seu entendimento sobre esse business. Se, por um lado, a gestão conturbada do X revela suas fragilidades como administrador de redes sociais, por outro, sua visão de integrar dados sociais à IA é pioneira. O sucesso dependerá de sua capacidade de navegar pelos desafios regulatórios, recuperar a confiança de anunciantes e transformar o Grok em uma ferramenta não apenas inovadora, mas ética.

Enquanto o mercado especula sobre os valuations, uma coisa está clara: Musk está disposto a sacrificar o presente para moldar o futuro. Se a aposta der certo, a xAI poderá se tornar a espinha dorsal de uma nova internet, onde redes sociais e IA coexistem em simbiose. Extrapolando ainda mais, talvez de uma concentração sem precedentes de poder nas mãos de uma única pessoa, que controlará satélites, meios de transporte, comunicação entre as pessoas e muito mais. Se falhar, servirá como alerta sobre os limites da concentração de poder tecnológico. Se der certo... deixo com cada um de vocês a imaginação sobre que espécie de futuro poderá estar sendo agora construído.

Vejamos o que virá.

Por Fernando Moulin - Partner da Sponsorb, empresa boutique de business performance, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente e coautor dos best-sellers "Inquietos por natureza", "Você brilha quando vive sua verdade" e “Foras da curva” (todos da Editora Gente, 2024). - E-mail: fernandomoulin@nbpress.com.br.

Fonte: Nbpress / Deborah Fecini


terça-feira, 8 de abril de 2025

Inteligência artificial e a economia digital: Como a IA está Impulsionando novos modelos de negócios

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A Inteligência Artificial (IA) tem se consolidado como uma das principais forças de transformação no mercado global. Não apenas automatizando processos e otimizando resultados, a IA também está possibilitando a criação de novos modelos de negócios, especialmente no contexto da economia digital. Para entender melhor como essa tecnologia tem impulsionado as empresas, Cristina Boner, empresária e pioneira em soluções de TI,  compartilha sua visão sobre os impactos da IA e os desafios e oportunidades que ela oferece para os empreendedores.

Cristina Boner, reconhecida por sua atuação no setor de tecnologia, destaca que a IA não é uma simples tendência, mas uma verdadeira mudança de paradigma. "A Inteligência Artificial está criando novas oportunidades para negócios de diferentes portes, permitindo que as empresas se adaptem ao ambiente digital e se mantenham competitivas em um mercado em constante evolução", afirma. Segundo a especialista, a adoção da IA já se tornou fundamental para as empresas que desejam se destacar no mercado globalizado.

Um dos principais benefícios que a IA oferece às empresas é a automação de processos repetitivos, como atendimento ao cliente, logística e análise de grandes volumes de dados. Isso permite que os colaboradores se concentrem em tarefas mais estratégicas e criativas. "Automatizar processos não significa substituir o trabalho humano, mas sim liberar o time para se dedicar a atividades mais complexas e inovadoras", explica Boner. Para ela, esse ganho de produtividade resulta em mais tempo para que as empresas invistam em novas soluções e continuem a inovar, o que pode gerar uma vantagem competitiva importante.

A IA também está revolucionando a forma como as empresas se relacionam com os consumidores, permitindo a personalização de produtos e serviços com base em dados em tempo real. A análise de grandes volumes de informações oferece insights valiosos sobre os comportamentos e preferências dos clientes, o que pode ajudar as empresas a melhorar a experiência do usuário e a aumentar a fidelidade do cliente. Cristina Boner vê nisso uma grande oportunidade para a criação de novos modelos de negócios. "Com a IA, as empresas podem criar novas fontes de receita e oferecer uma experiência única para cada consumidor, o que pode acelerar o crescimento dos negócios", afirma.

No entantoCristina Boner também alerta para os desafios que a implementação de IA pode trazer. A adoção dessa tecnologia exige um investimento significativo em infraestrutura, treinamento e adaptação cultural dentro das empresas. "Não basta apenas adotar a IA, é necessário que as empresas se preparem para a transformação, capacitando seus colaboradores e ajustando seus processos para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma eficaz", destaca. Além disso, a empresária ressalta que questões como segurança de dados e privacidade precisam ser tratadas com extremo cuidado, para que a IA seja implementada de forma ética e segura.

Para Cristina Boner, os empreendedores que souberem aproveitar as oportunidades trazidas pela IA terão uma vantagem competitiva significativa. Ela acredita que, mesmo diante dos desafios, a tecnologia oferece um caminho claro para o crescimento e a inovação nos negócios. "Embora existam obstáculos, a IA é uma ferramenta fundamental para aqueles que querem se destacar no mercado digital. As empresas que souberem utilizar essa tecnologia de forma estratégica estarão mais bem posicionadas para liderar o futuro", conclui.

Em um cenário econômico onde a digitalização é cada vez mais essencial, a IA surge como uma poderosa aliada para transformar as empresas. Desde a automatização de processos até a criação de novos modelos de negócios e a melhoria da experiência do consumidor, a IA pode proporcionar um grande diferencial competitivo. Com o apoio de especialistas como Cristina Boner, os empreendedores podem entender os desafios e as oportunidades dessa revolução tecnológica, posicionando suas empresas para prosperar no futuro.

Fonte: Boost Assessoria de Imprensa Michele Rocha


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Usando inteligência artificial, plataforma brasileira ajuda negócios a encontrarem oportunidades de licitação

 

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A Wavecode já auxiliou na conquista de mais de R$ 18 bilhões em contratos públicos, oferecendo automação e eficiência para fornecedores

São Paulo, abril de 2025 - No Brasil, o mercado de licitações públicas movimenta cifras bilionárias anualmente. Em 2024, segundo o Portal Nacional de Contratações Públicas do Governo Federal, foram realizadas 1.216.677 licitações com contratação, movimentando mais de 1 trilhão de reais por meio desses processos, incluindo dispensas e inexigibilidades. No entanto, muitas empresas enfrentam dificuldades para acessar oportunidades e participar dos processos de forma eficiente, tendo em vista as diversas etapas e burocracias que os cercam. Nesse contexto, a Wavecode, uma das maiores plataformas de gestão de licitações do país, tem auxiliado diversas empresas por meio de soluções de inteligência artificial (IA) capazes de simplificar e otimizar todo o ciclo de vida dos pregões.

A Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, estabeleceu normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas e trouxe mudanças significativas, exigindo mais agilidade e precisão na participação dos pregões. Diante das alterações dispostas, a Wavecode desenvolveu uma IA dentro dos moldes do segmento e passou a empregá-la como uma solução para automatizar processos e reduzir riscos de desclassificação em seus clientes, garantindo maior eficiência para os fornecedores. A plataforma já ajudou empresas a arrematarem mais de R$ 18 bilhões em contratos públicos, enviando mais de 17 mil propostas, reduzindo erros manuais e otimizando a produtividade das equipes.

"Pequenas e médias empresas, que antes tinham dificuldades para competir, agora podem identificar editais alinhados ao seu perfil e aumentar suas chances de sucesso com automação e inteligência de dados", afirma Marcelo Sato, CEO e fundador da Wavecode. "A licitação pública sempre configurou um mercado burocrático e complexo, mas trabalhamos ativamente para simplificar o processo desde a prospecção de editais até a participação e monitoramento dos pregões."

A tecnologia da companhia monitora mais de 150 mil mensagens diariamente em tempo real, garantindo que os usuários estejam sempre atualizados sobre suas licitações. A plataforma é compatível com mais de 14 portais de licitações, incluindo Comprasnet, Licitações-e e BLL, ampliando o alcance das oportunidades para os fornecedores. Dentre seus diferenciais, destacam-se funcionalidades como a prospecção inteligente de editais, cadastro automático de propostas, robô de lances, monitoramento de licitações em tempo real e centralização de processos.

"Nossa atuação permite que empresas parceiras economizem tempo, reduzam custos operacionais e aumentem sua taxa de sucesso em licitações públicas, incrementando significativamente a competitividade que exercem nesses processos. Por meio da tecnologia baseada em IA, visamos eliminar atividades repetitivas, permitindo que as equipes se concentrem em estratégias e tomada de decisão", destaca Sato. Com mais de 12 anos de experiência de mercado, a Wavecode oferece suporte especializado e soluções end-to-end para companhias que desejam performar melhor no mercado de licitações.

Sobre a Wavecode

Fundada em 2015, a Wavecode é uma das maiores plataformas de gestão de licitações do Brasil, com soluções de inteligência artificial projetadas para automatizar e otimizar todo o ciclo de vida das licitações públicas. A empresa já auxiliou fornecedores a arrematarem mais de R$ 18 bilhões em contratos públicos, oferecendo soluções inovadoras que simplificam o processo de participação em pregões, reduzem riscos de desclassificação, otimizam lances e aprimoram a competitividade nos pregões digitais. Para mais informações, visite o SITE.

Fonte: Mention  / Pedro Assis


terça-feira, 18 de março de 2025

Ministério da Defesa adiciona novo PED com uso de IA

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O novo Produto Estratégico de Defesa é fruto da parceria estratégica da SST com o Grupo Bembras, com a aplicação do SSTOM, tecnologia proprietária para monitoramento inteligente e análise de dados com IA 

A SST (Smart Streams Technologies), pioneira em soluções de inteligência artificial para monitoramento inteligente e análise de dados em tempo real, celebra a aprovação de sua tecnologia SSTOM (SST Operational Manager), em parceria com  a Bembras, como Produto Estratégico de Defesa (PED) pelo Ministério da Defesa. O reconhecimento foi oficializado na Portaria GM-MD nº 5574, consolidando a SST como referência no setor de defesa e segurança.

Definida como uma plataforma SaaS disruptiva baseada em nuvem, a SSTOM foi projetada para integrar múltiplos dispositivos, como câmeras, drones e smartphones. Com inteligência artificial cognitiva e generativa, o sistema transforma imagens em dados acionáveis em tempo real, permitindo a tomada de decisões antes que eventos críticos escalem.

No setor de segurança, a tecnologia atua para:

  • Detecção de anomalias: identifica automaticamente comportamentos ou situações fora do padrão, acionando autoridades em tempo real.
  • Escalabilidade e eficiência: integra dispositivos existentes sem necessidade de novos investimentos em hardware, reduzindo custos operacionais.
  • Impacto preventivo: ajuda a evitar tragédias ao detectar incidentes antes que se tornem grandes problemas.

SegundAdriano Leão, CEO e fundador da SST, a certificação do SSTOM como Produto Estratégico de Defesa (PED) marca um momento de grande relevância para a tecnologia desenvolvida pela empresa.

“Esse reconhecimento é um marco na história da SST. Ter nossa tecnologia aprovada dentro do rigoroso processo do Ministério da Defesa reforça nossa missão de transformar a segurança e a gestão operacional com inteligência artificial de ponta. A parceria com a Bembras, referência há mais de 25 anos no setor, foi essencial para essa homologação e consolida o SSTOM como uma solução estratégica para defesa e segurança nacional”, destaca Leão.

A certificação é fruto da parceria entre a SST e o Grupo Bembras, empresa Estratégica de Defesa (EED), que agora detém a comercialização exclusiva do SSTOM para o setor de defesa. Esse reconhecimento habilita a Bembras a negociar diretamente com órgãos governamentais e grandes players da indústria, ampliando sua presença no mercado nacional e internacional com uma tecnologia inovadora e já homologada para aplicações críticas de segurança.

Os PEDs são tecnologias, sistemas ou serviços considerados essenciais para garantir a soberania e a segurança do Brasil. Ao integrar essa categoria, o SSTOM se posiciona como uma solução estratégica, validada pelo Ministério da Defesa e alinhada às demandas do setor.

Com a definição do SSTOM como Produto Estratégico de Defesa, a Bembras fortalece sua atuação no mercado de segurança e defesa, garantindo acesso privilegiado a projetos governamentais e oportunidades estratégicas para a aplicação de inteligência artificial e visão computacional em missões críticas.

A parceria com o Grupo Bembras

A colaboração entre SST e o Grupo Bembras foi essencial para consolidar essa conquista. Atuando como parceiro estratégico, o Grupo Bembras trouxe sua experiência no setor de defesa, reforçando a credibilidade e viabilizando a homologação do SSTOM como PED. Essa sinergia entre inovação tecnológica e expertise em segurança pública é um marco para o avanço da tecnologia no Brasil.

Sobre a SST

Fundada em 2023, a SST (Smart Streams Technologies) combina inteligência artificial cognitiva e generativa para transformar dispositivos comuns em ferramentas inteligentes e proativas. Focada em escalabilidade, eficiência e acessibilidade, a plataforma SSTOM está revolucionando indústrias como segurança, infraestrutura e varejo, conectando o Brasil ao futuro da inovação global.

Fonte: NR-7 Comunicação / Márcia de Britto


sábado, 22 de fevereiro de 2025

Apple X Samsung: batalha de marketing caminha em direção à IA

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Enquanto as inovações em hardware estão estagnadas, as gigantes de smartphones estão promovendo avanços em software impulsionado por IA.

Apesar da aceleração exponencial da tecnologia – incluindo a pressa na inclusão de IA – os smartphones não mudaram muito nos últimos anos. A Samsung e a Apple continuam batalhando pelo domínio global, mas ambas as companhias permanecem com o desenvolvimento de hardware estagnado.

“Um meteoro atingiu a terra em 2007 (quando o primeiro iPhone foi lançado) e mudou tudo sobre tecnologia móvel”, disse um executivo que trabalhou com muitas companhias no ramo de smatphones e preferiu falar anonimamente. “A poeira baixou há um bom tempo e as pessoas perceberam que os smartphones estagnaram completamente. Até as companhias têm que admitir que, na maioria das vezes, estamos dando pequenos passos nas mudanças tecnológicas.”

O novo iPhone da Apple focou em ser mais acessível financeiramente. O iPhone 16e – divulgado na quarta-feira, 19 – tem muito em comum com o modelo 16 lançado em setembro, com a exceção de algumas funções, como controles sofisticados da câmera. O celular mais ‘enxuto’ tem um preço inicial de US$ 599, comparado com o modelo 16, que está em torno de US$ 799; a Apple está buscando ser mais ‘amigável com o bolso’ dos compradores, depois que as vendas nas festas de fim de ano foram menores do que o esperado.

Quando a Apple lançou o iPhone 16, os avaliadores notaram algumas melhoras na câmera se comparado com o iPhone 15, mas os elogios foram, em sua maioria, voltados ao novo software impulsionado por IA.

No dia 22 de janeiro, a Samsung divulgou o novo Galaxy S25 no evento Galaxy Unpacked 2025. Na semana passada, os analistas de TI e influenciadores revelaram suas análises e formaram um consenso – com a exceção de pequenos avanços, o smartphone está bem similar aos modelos os anteriores.

A Samsung e a Apple, líderes globais na venda de smartphones, presenciaram uma queda de 1% ano após ano nas exportações dos produtos de acordo com dados preliminares divulgados em janeiro, pela International Data Corporation (IDC), que mencionou o “agressivo crescimento nas vendas chinesas” como razão para o declínio das duas marcas.

A Apple exportou 232 milhões de smartphones comparado com os 223 milhões da Samsung em 2024 – resultando em uma diferença de menos de 1% de participação no mercado, de acordo com os dados da IDC.

A disparidade no mercado aumenta nos EUA, onde, no terceiro trimestre de 2024, a Apple detinha 53% do mercado e a Samsung 23%, de acordo com os dados mais recentes publicados pela Counterpoint Research. A Apple tem dominado os EUA historicamente, conforme os usuários de iPhone e novos clientes seguem comprando os produtos da marca, diz Sam Huston, vice-presidente sênior na Dept, agência especializada em tecnologia e marketing digital.

“É muito comum que o primeiro dispositivo que as crianças vão ganhar seja um iPad ou um Apple Watch, para os pais poderem rastreá-las”, ele disse. “Eles já conhecem o ecossistema da Apple, o que dá certa vantagem à marca se olharmos para o futuro, já que, se estão adaptados ao ecossistema, dificilmente vão trocar por outro.”

À medida que a inovação no hardware atinge seu limite, a Samsung e a Apple devem depender mais do marketing de software e desenvolvimentos em IA, para aumentar o interesse dos consumidores em seus dispositivos mais recentes. No entanto, encontrar casos relevantes do uso de recursos de IA tem sido um desafio.

“A tendência para o próximo ano será a batalha de IA e como as fabricantes vão utilizar a IA para criar funções que interessem os usuários, o que tem sido desafiador até agora”, diz o executivo anônimo. “Mas com certeza isso vai esquentar no próximo ano”

Abaixo, apresentamos um olhar mais detalhista em como a Apple e a Samsung estão trabalhando no marketing nos novos smartphones, incluindo como os criadores de conteúdo podem assumir um papel mais importante. A Samsung se negou a comentar sobre o tema, e a Apple não respondeu aos pedidos.

Por que os grandes avanços em hardware não continuam?

A Maior parte das atualizações em hardware chega na forma de pequenas melhoras em tecnologia já existente, como uma câmera melhor, uma bateria mais duradoura ou estrutura mais refinada. Uma das mudanças mais drásticas recentemente foram os celulares dobráveis, lançados pela Samsung em 2019. Enquanto isso, há rumores de a Apple também estaria trabalhando em um dispositivo dobrável, o ‘iPhone Flip’.

Porém os celulares dobráveis não se tornaram o sucesso que esperavam devido aos preços altos e também pelo fato de os consumidores não verem muita utilidade nessa função, conta Allison Johnson, crítico de smartphones no The Verge. O último lançamento da Samsung na linha, o Galaxy Z Fold6 chega ao preço de US$ 1.900, enquanto o modelo anterior, Galaxy Z Flip6 chega a US$ 1.100.

No evento Galaxy Unpacked da Samsung, que aconteceu no Louvre em julho, a Samsung lançou campanhas para promover os dois dispositivos. Uma delas segue um detetive investigando um avião cheio de pessoas – avião que ele acredita ter sido roubado. Conforme ele investiga cada suspeito, ele vai destacando várias características que acredita que possam dar um motivo a eles. O anúncio divulga o poder de processamento, a habilidade de tirar fotos com a câmera principal, uma ferramenta de tradução, upgrades em durabilidade, um assistente de notas e a possibilidade de pesquisar objetos de uma foto ao circulá-los. A Samsung também postou em seu canal de Youtube vídeos com instruções que mostram como usar cada novidade da linha Z.



Apesar dos esforços, os consumidores ainda não se engajaram com os dispositivos dobráveis. A linha Z de 2024, lançada em julho, também teve performance inferior em relação ao modelo lançado no ano anterior, de acordo com um relatório divulgado em janeiro pelo site de tecnologia Android Police, mencionando um post vazado no X. A fabricante pretende produzir menos dispositivos dobráveis neste ano, de acordo com um relatório do outlet coreano, ETNews.

A Apple e Samsung estão prestes a disputar em uma frente de hardware diferente, com ambas previstas para lançar smartphones ultrafinos este ano: o iPhone Air e o Samsung Galaxy S25 Edge.

Como as estratégias de marketing dos smartphones da Apple e Samsung divergem

Os rivais no ramo de smartphones são guiados por profissionais de marketing com trajetórias muito diferentes nas suas respectivas companhias. Responsável pelo iPhone, está o vice-presidente global de marketing da Apple, Greg Joswiak, que se juntou à companhia em 1986. Já na Samsung, Olga Suvorona chegou à empresa em janeiro de 2024, como CMO de experiências móveis. A executiva assumiu o lugar da antiga CMO, Janet Lee, e anteriormente, tinha atuado na Google por mais de 10 anos, inclusive na função de head global de marketing da marca, de estratégia e criatividade para o Google Chrome e Chromebook.

Ambas as companhias têm enfatizado as características de IA para divulgar os últimos lançamentos, com os maiores esforços de marketing girando em torno de eventos chave para revelar novos produtos. Durante o evento Glowtime da Apple em setembro, a marca lançou seu primeiro anúncio divulgando o sistema de IA, o Apple Intelligence, disponível no iPhone 16. A atriz Bella Ramsey estrelou em três cenas, onde ela usa o software para resumir um e-mail, lembrar o nome de uma pessoa e criar um vídeo em memória ao peixe da família que morreu.

A marca lançou mais anúncios no mês seguinte – um mostrando um trabalhador incompetente gerando automaticamente um e-mail para o chefe, e outro mostrando uma mãe criando rapidamente um compilado de vídeos, ao perceber que esqueceu de comprar um presente de aniversário para o marido. Este último se conecta à tradição da Apple de incorporar emoção nos anúncios do iPhone.



Os anúncios foram criados pela TBWA\Media Arts Lab, uma unidade sob medida criada especificamente para a Apple em 2006. A TBWA trabalha com a Apple desde 1984, quando auxiliou no lançamento do primeiro computador pessoal da Apple, o Macintosh.

“A Apple faz um ótimo trabalho no que tange ao ado emocional”, conta Huston. “Se você pensar nos anúncios deles, onde estão focando na câmera e na capacidade de editar vídeos como se fossem filmes e compartilhá-los, você vê que o benefício emocional disso é poderoso.”

A Apple, no entanto, tem sofrido para trazer essa emoção para o Apple Intelligence. A recepção do anúncio do presente de aniversário foi controversa, com alguns dizendo que isso mostrava a dificuldade das marcas em achar uma função útil para os softwares de IA.

Enquanto isso, a Samsung lançou outro anúncio para o Galaxy AI e S25 no evento Galaxy Unpacked: um comercial que dá continuidade à sua longa campanha “Next Big Thing”, que tem promovido a Galaxy AI recentemente sob o nome “The Next Big Thing Is You”. O anúncio mostra uma mulher usando o Galaxy AI no celular para ver seu itinerário do dia e criar planos com velhos amigos, enquanto caminha em um local de transporte público lotado.



O anúncio veio da BBH Cingapura e da Leo Burnett Alemanha. A BBH tem sido parte do portifólio global da Samsung desde 2014.

A Samsung também tem um histórico de ataques às habilidades de inovação da Apple. Em um anúncio de novembro, é ilustrado um usuário de iPhone esperando em uma fila para comprar o novo iPhone, para só descobrir o que tem de novidade após comprar. Enquanto isso, é mostrado um usuário da Samsung caminhando enquanto realiza multitarefas no smartphone dobrável. O anúncio também mostra pessoas traduzindo uma conversa com um vendedor de frutas usando o Samsung Flip, e saindo ao descobrir que ele só vendia maçãs.

Dado o domínio da Apple nos EUA e a dificuldade da Samsung em ganhar o interesse dos consumidores em suas inovações de hardware, alguns especialistas questionaram essa estratégia.

“Dá pra ver como isso poderia ter dado errado”, disse Huston. “Quando você faz chacota, você está se definindo com base no que você é contra, e não com base no que você tem a oferecer. Isso vai ressoar com as pessoas que odeiam a Apple, mas não vai necessariamente aumentar a taxa de conversão.”

Quanto a Apple e a Samsung gastam divulgando seus smartphones dos EUA?

A Samsung investiu mais do que a Apple em propaganda nos EUA na maior parte dos últimos 5 anos. Entre janeiro e setembro do último ano, a Samsung investiu US$ 254 milhões em segmentos de mídia nos EUA com o Galaxy, em comparação com os US$ 202 milhões da Apple no mesmo período, de acordo com dados da MediaRadar, reunidos pelo AdAge Datacenter. A Apple não divulga o valor gasto em nível global.

Entretanto, a Apple superou os investimentos da Samsung em 2023. A marca gastou US$ 317 milhões no ano, comparado aos US$ 249 milhões da concorrente.



Criadores de conteúdo poderiam impulsionar ambas as marcas na corrida da IA

Ambas as marcas têm enfrentado dificuldades para encontrar e mostrar aos consumidores funções úteis das ferramentas de IA nos smartphones – mesmo com os vídeos educacionais que ensinam a usar tais ferramentas.

“Eles estão tentando ganhar as pessoas no que essas ferramentas podem fazer, mas são coisas que nós não utilizamos, então eles estão tentando formar novos hábitos”, conta Johnson, da The Verge. “É uma situação desconfortável para eles.”

À medida que eles continuam buscando por relevância, eles podem recorrer aos influencers para obter insights sobre como os consumidores atualmente usam a IA, e explicar aos seguidores os possíveis usos, explica Kassi Socha, diretora e analista de marketing da Gartner.

“As empresas da indústria de eletrônicos de consumo que apostarem em vozes externas falando sobre as utilidades de seus produtos serão as que terão sucesso,” ela diz. “Estou falando sobre a voz dos influencers e avaliadores. Ninguém conhece as necessidades e percepções dos consumidores melhor que os criadores de conteúdos, que focam em responder questões e fazer recomendações para guiar os seguidores.”

Ambas as marcas recentemente recrutaram criadores de conteúdo para destacar funções específicas em seus smartphones. Os únicos vídeos no TikTok da Apple são de criadores de conteúdo oferecendo dicas para usar as diversas ferramentas do Iphone, em sua maioria, relacionadas à câmera. A Samsung tem trabalhado com os influencers para promover as características Galaxy AI, assim como a funcionalidade de cruzamento de apps.

Fonte: meioemensagem