O novo Produto Estratégico de Defesa é fruto da parceria estratégica da SST com o Grupo Bembras, com a aplicação do SSTOM, tecnologia proprietária para monitoramento inteligente e análise de dados com IA
A SST (Smart Streams Technologies), pioneira em soluções de inteligência artificial para monitoramento inteligente e análise de dados em tempo real, celebra a aprovação de sua tecnologia SSTOM (SST Operational Manager), em parceria com a Bembras, como Produto Estratégico de Defesa (PED) pelo Ministério da Defesa. O reconhecimento foi oficializado na Portaria GM-MD nº 5574, consolidando a SST como referência no setor de defesa e segurança.
Definida como uma plataforma SaaS disruptiva baseada em nuvem, a SSTOM foi projetada para integrar múltiplos dispositivos, como câmeras, drones e smartphones. Com inteligência artificial cognitiva e generativa, o sistema transforma imagens em dados acionáveis em tempo real, permitindo a tomada de decisões antes que eventos críticos escalem.
No setor de segurança, a tecnologia atua para:
Detecção de anomalias: identifica automaticamente comportamentos ou situações fora do padrão, acionando autoridades em tempo real.
Escalabilidade e eficiência: integra dispositivos existentes sem necessidade de novos investimentos em hardware, reduzindo custos operacionais.
Impacto preventivo: ajuda a evitar tragédias ao detectar incidentes antes que se tornem grandes problemas.
Segundo Adriano Leão, CEO e fundador da SST, a certificação do SSTOM como Produto Estratégico de Defesa (PED) marca um momento de grande relevância para a tecnologia desenvolvida pela empresa.
“Esse reconhecimento é um marco na história da SST. Ter nossa tecnologia aprovada dentro do rigoroso processo do Ministério da Defesa reforça nossa missão de transformar a segurança e a gestão operacional com inteligência artificial de ponta. A parceria com a Bembras, referência há mais de 25 anos no setor, foi essencial para essa homologação e consolida o SSTOM como uma solução estratégica para defesa e segurança nacional”, destaca Leão.
A certificação é fruto da parceria entre a SST e o Grupo Bembras, empresa Estratégica de Defesa (EED), que agora detém a comercialização exclusiva do SSTOM para o setor de defesa. Esse reconhecimento habilita a Bembras a negociar diretamente com órgãos governamentais e grandes players da indústria, ampliando sua presença no mercado nacional e internacional com uma tecnologia inovadora e já homologada para aplicações críticas de segurança.
Os PEDs são tecnologias, sistemas ou serviços considerados essenciais para garantir a soberania e a segurança do Brasil. Ao integrar essa categoria, o SSTOM se posiciona como uma solução estratégica, validada pelo Ministério da Defesa e alinhada às demandas do setor.
Com a definição do SSTOM como Produto Estratégico de Defesa, a Bembras fortalece sua atuação no mercado de segurança e defesa, garantindo acesso privilegiado a projetos governamentais e oportunidades estratégicas para a aplicação de inteligência artificial e visão computacional em missões críticas.
A parceria com o Grupo Bembras
A colaboração entre SST e o Grupo Bembras foi essencial para consolidar essa conquista. Atuando como parceiro estratégico, o Grupo Bembras trouxe sua experiência no setor de defesa, reforçando a credibilidade e viabilizando a homologação do SSTOM como PED. Essa sinergia entre inovação tecnológica e expertise em segurança pública é um marco para o avanço da tecnologia no Brasil.
Sobre a SST
Fundada em 2023, a SST (Smart Streams Technologies) combina inteligência artificial cognitiva e generativa para transformar dispositivos comuns em ferramentas inteligentes e proativas. Focada em escalabilidade, eficiência e acessibilidade, a plataforma SSTOM está revolucionando indústrias como segurança, infraestrutura e varejo, conectando o Brasil ao futuro da inovação global.
Enquanto as inovações em hardware estão estagnadas, as gigantes de smartphones estão promovendo avanços em software impulsionado por IA.
Apesar da aceleração exponencial da tecnologia – incluindo a pressa na inclusão de IA – os smartphones não mudaram muito nos últimos anos. A Samsung e a Apple continuam batalhando pelo domínio global, mas ambas as companhias permanecem com o desenvolvimento de hardware estagnado.
“Um meteoro atingiu a terra em 2007 (quando o primeiro iPhone foi lançado) e mudou tudo sobre tecnologia móvel”, disse um executivo que trabalhou com muitas companhias no ramo de smatphones e preferiu falar anonimamente. “A poeira baixou há um bom tempo e as pessoas perceberam que os smartphones estagnaram completamente. Até as companhias têm que admitir que, na maioria das vezes, estamos dando pequenos passos nas mudanças tecnológicas.”
O novo iPhone da Apple focou em ser mais acessível financeiramente. O iPhone 16e – divulgado na quarta-feira, 19 – tem muito em comum com o modelo 16 lançado em setembro, com a exceção de algumas funções, como controles sofisticados da câmera. O celular mais ‘enxuto’ tem um preço inicial de US$ 599, comparado com o modelo 16, que está em torno de US$ 799; a Apple está buscando ser mais ‘amigável com o bolso’ dos compradores, depois que as vendas nas festas de fim de ano foram menores do que o esperado.
Quando a Apple lançou o iPhone 16, os avaliadores notaram algumas melhoras na câmera se comparado com o iPhone 15, mas os elogios foram, em sua maioria, voltados ao novo software impulsionado por IA.
No dia 22 de janeiro, a Samsung divulgou o novo Galaxy S25 no evento Galaxy Unpacked 2025. Na semana passada, os analistas de TI e influenciadores revelaram suas análises e formaram um consenso – com a exceção de pequenos avanços, o smartphone está bem similar aos modelos os anteriores.
A Samsung e a Apple, líderes globais na venda de smartphones, presenciaram uma queda de 1% ano após ano nas exportações dos produtos de acordo com dados preliminares divulgados em janeiro, pela International Data Corporation (IDC), que mencionou o “agressivo crescimento nas vendas chinesas” como razão para o declínio das duas marcas.
A Apple exportou 232 milhões de smartphones comparado com os 223 milhões da Samsung em 2024 – resultando em uma diferença de menos de 1% de participação no mercado, de acordo com os dados da IDC.
A disparidade no mercado aumenta nos EUA, onde, no terceiro trimestre de 2024, a Apple detinha 53% do mercado e a Samsung 23%, de acordo com os dados mais recentes publicados pela Counterpoint Research. A Apple tem dominado os EUA historicamente, conforme os usuários de iPhone e novos clientes seguem comprando os produtos da marca, diz Sam Huston, vice-presidente sênior na Dept, agência especializada em tecnologia e marketing digital.
“É muito comum que o primeiro dispositivo que as crianças vão ganhar seja um iPad ou um Apple Watch, para os pais poderem rastreá-las”, ele disse. “Eles já conhecem o ecossistema da Apple, o que dá certa vantagem à marca se olharmos para o futuro, já que, se estão adaptados ao ecossistema, dificilmente vão trocar por outro.”
À medida que a inovação no hardware atinge seu limite, a Samsung e a Apple devem depender mais do marketing de software e desenvolvimentos em IA, para aumentar o interesse dos consumidores em seus dispositivos mais recentes. No entanto, encontrar casos relevantes do uso de recursos de IA tem sido um desafio.
“A tendência para o próximo ano será a batalha de IA e como as fabricantes vão utilizar a IA para criar funções que interessem os usuários, o que tem sido desafiador até agora”, diz o executivo anônimo. “Mas com certeza isso vai esquentar no próximo ano”
Abaixo, apresentamos um olhar mais detalhista em como a Apple e a Samsung estão trabalhando no marketing nos novos smartphones, incluindo como os criadores de conteúdo podem assumir um papel mais importante. A Samsung se negou a comentar sobre o tema, e a Apple não respondeu aos pedidos.
Por que os grandes avanços em hardware não continuam?
A Maior parte das atualizações em hardware chega na forma de pequenas melhoras em tecnologia já existente, como uma câmera melhor, uma bateria mais duradoura ou estrutura mais refinada. Uma das mudanças mais drásticas recentemente foram os celulares dobráveis, lançados pela Samsung em 2019. Enquanto isso, há rumores de a Apple também estaria trabalhando em um dispositivo dobrável, o ‘iPhone Flip’.
Porém os celulares dobráveis não se tornaram o sucesso que esperavam devido aos preços altos e também pelo fato de os consumidores não verem muita utilidade nessa função, conta Allison Johnson, crítico de smartphones no The Verge. O último lançamento da Samsung na linha, o Galaxy Z Fold6 chega ao preço de US$ 1.900, enquanto o modelo anterior, Galaxy Z Flip6 chega a US$ 1.100.
No evento Galaxy Unpacked da Samsung, que aconteceu no Louvre em julho, a Samsung lançou campanhas para promover os dois dispositivos. Uma delas segue um detetive investigando um avião cheio de pessoas – avião que ele acredita ter sido roubado. Conforme ele investiga cada suspeito, ele vai destacando várias características que acredita que possam dar um motivo a eles. O anúncio divulga o poder de processamento, a habilidade de tirar fotos com a câmera principal, uma ferramenta de tradução, upgrades em durabilidade, um assistente de notas e a possibilidade de pesquisar objetos de uma foto ao circulá-los. A Samsung também postou em seu canal de Youtube vídeos com instruções que mostram como usar cada novidade da linha Z.
Apesar dos esforços, os consumidores ainda não se engajaram com os dispositivos dobráveis. A linha Z de 2024, lançada em julho, também teve performance inferior em relação ao modelo lançado no ano anterior, de acordo com um relatório divulgado em janeiro pelo site de tecnologia Android Police, mencionando um post vazado no X. A fabricante pretende produzir menos dispositivos dobráveis neste ano, de acordo com um relatório do outlet coreano, ETNews.
A Apple e Samsung estão prestes a disputar em uma frente de hardware diferente, com ambas previstas para lançar smartphones ultrafinos este ano: o iPhone Air e o Samsung Galaxy S25 Edge.
Como as estratégias de marketing dos smartphones da Apple e Samsung divergem
Os rivais no ramo de smartphones são guiados por profissionais de marketing com trajetórias muito diferentes nas suas respectivas companhias. Responsável pelo iPhone, está o vice-presidente global de marketing da Apple, Greg Joswiak, que se juntou à companhia em 1986. Já na Samsung, Olga Suvorona chegou à empresa em janeiro de 2024, como CMO de experiências móveis. A executiva assumiu o lugar da antiga CMO, Janet Lee, e anteriormente, tinha atuado na Google por mais de 10 anos, inclusive na função de head global de marketing da marca, de estratégia e criatividade para o Google Chrome e Chromebook.
Ambas as companhias têm enfatizado as características de IA para divulgar os últimos lançamentos, com os maiores esforços de marketing girando em torno de eventos chave para revelar novos produtos. Durante o evento Glowtime da Apple em setembro, a marca lançou seu primeiro anúncio divulgando o sistema de IA, o Apple Intelligence, disponível no iPhone 16. A atriz Bella Ramsey estrelou em três cenas, onde ela usa o software para resumir um e-mail, lembrar o nome de uma pessoa e criar um vídeo em memória ao peixe da família que morreu.
A marca lançou mais anúncios no mês seguinte – um mostrando um trabalhador incompetente gerando automaticamente um e-mail para o chefe, e outro mostrando uma mãe criando rapidamente um compilado de vídeos, ao perceber que esqueceu de comprar um presente de aniversário para o marido. Este último se conecta à tradição da Apple de incorporar emoção nos anúncios do iPhone.
Os anúncios foram criados pela TBWA\Media Arts Lab, uma unidade sob medida criada especificamente para a Apple em 2006. A TBWA trabalha com a Apple desde 1984, quando auxiliou no lançamento do primeiro computador pessoal da Apple, o Macintosh.
“A Apple faz um ótimo trabalho no que tange ao ado emocional”, conta Huston. “Se você pensar nos anúncios deles, onde estão focando na câmera e na capacidade de editar vídeos como se fossem filmes e compartilhá-los, você vê que o benefício emocional disso é poderoso.”
A Apple, no entanto, tem sofrido para trazer essa emoção para o Apple Intelligence. A recepção do anúncio do presente de aniversário foi controversa, com alguns dizendo que isso mostrava a dificuldade das marcas em achar uma função útil para os softwares de IA.
Enquanto isso, a Samsung lançou outro anúncio para o Galaxy AI e S25 no evento Galaxy Unpacked: um comercial que dá continuidade à sua longa campanha “Next Big Thing”, que tem promovido a Galaxy AI recentemente sob o nome “The Next Big Thing Is You”. O anúncio mostra uma mulher usando o Galaxy AI no celular para ver seu itinerário do dia e criar planos com velhos amigos, enquanto caminha em um local de transporte público lotado.
O anúncio veio da BBH Cingapura e da Leo Burnett Alemanha. A BBH tem sido parte do portifólio global da Samsung desde 2014.
A Samsung também tem um histórico de ataques às habilidades de inovação da Apple. Em um anúncio de novembro, é ilustrado um usuário de iPhone esperando em uma fila para comprar o novo iPhone, para só descobrir o que tem de novidade após comprar. Enquanto isso, é mostrado um usuário da Samsung caminhando enquanto realiza multitarefas no smartphone dobrável. O anúncio também mostra pessoas traduzindo uma conversa com um vendedor de frutas usando o Samsung Flip, e saindo ao descobrir que ele só vendia maçãs.
Dado o domínio da Apple nos EUA e a dificuldade da Samsung em ganhar o interesse dos consumidores em suas inovações de hardware, alguns especialistas questionaram essa estratégia.
“Dá pra ver como isso poderia ter dado errado”, disse Huston. “Quando você faz chacota, você está se definindo com base no que você é contra, e não com base no que você tem a oferecer. Isso vai ressoar com as pessoas que odeiam a Apple, mas não vai necessariamente aumentar a taxa de conversão.”
Quanto a Apple e a Samsung gastam divulgando seus smartphones dos EUA?
A Samsung investiu mais do que a Apple em propaganda nos EUA na maior parte dos últimos 5 anos. Entre janeiro e setembro do último ano, a Samsung investiu US$ 254 milhões em segmentos de mídia nos EUA com o Galaxy, em comparação com os US$ 202 milhões da Apple no mesmo período, de acordo com dados da MediaRadar, reunidos pelo AdAge Datacenter. A Apple não divulga o valor gasto em nível global.
Entretanto, a Apple superou os investimentos da Samsung em 2023. A marca gastou US$ 317 milhões no ano, comparado aos US$ 249 milhões da concorrente.
Criadores de conteúdo poderiam impulsionar ambas as marcas na corrida da IA
Ambas as marcas têm enfrentado dificuldades para encontrar e mostrar aos consumidores funções úteis das ferramentas de IA nos smartphones – mesmo com os vídeos educacionais que ensinam a usar tais ferramentas.
“Eles estão tentando ganhar as pessoas no que essas ferramentas podem fazer, mas são coisas que nós não utilizamos, então eles estão tentando formar novos hábitos”, conta Johnson, da The Verge. “É uma situação desconfortável para eles.”
À medida que eles continuam buscando por relevância, eles podem recorrer aos influencers para obter insights sobre como os consumidores atualmente usam a IA, e explicar aos seguidores os possíveis usos, explica Kassi Socha, diretora e analista de marketing da Gartner.
“As empresas da indústria de eletrônicos de consumo que apostarem em vozes externas falando sobre as utilidades de seus produtos serão as que terão sucesso,” ela diz. “Estou falando sobre a voz dos influencers e avaliadores. Ninguém conhece as necessidades e percepções dos consumidores melhor que os criadores de conteúdos, que focam em responder questões e fazer recomendações para guiar os seguidores.”
Ambas as marcas recentemente recrutaram criadores de conteúdo para destacar funções específicas em seus smartphones. Os únicos vídeos no TikTok da Apple são de criadores de conteúdo oferecendo dicas para usar as diversas ferramentas do Iphone, em sua maioria, relacionadas à câmera. A Samsung tem trabalhado com os influencers para promover as características Galaxy AI, assim como a funcionalidade de cruzamento de apps.
Nos últimos anos, testemunhamos um avanço exponencial nas tecnologias de inteligência artificial (IA), impulsionado por empresas como OpenAI, DeepSeek e Alibaba. Segundo uma pesquisa da McKinsey, em 2024, 72% das empresas já adotaram IA, um aumento significativo comparado aos 55% em 2023. A pesquisa também revela que a IA generativa passou de 33% para 65% de adoção em um ano, mas afinal, o que esperar dessas inúmeras criações e soluções?
Neste artigo, exploramos o panorama atual dessas tecnologias, comparando suas características e projeções futuras, além de analisar como essas inovações impactam o cotidiano das pessoas.
Com esse novos cenários de acessibilidade é possível ter uma redução de custos?
A competição acirrada entre gigantes comoOpenAI, Alibaba e DeepSeek está resultando em uma significativa redução nos custos das soluções baseadas em IA. Isso torna a tecnologia mais acessível para startups, pequenas empresas e consumidores finais. Com a IA se tornando mais barata, podemos ver e presenciar uma democratização da tecnologia, permitindo que mais setores da sociedade integrem IA em suas operações diárias.
Além disso, a variedade de opções de IA disponíveis no mercado permite que as empresas escolham a solução que melhor se adapta às suas necessidades específicas. Essa diversidade promove inovação, uma vez que cada provedor busca se diferenciar com funcionalidades exclusivas. O resultado é uma oferta mais personalizada e eficiente, beneficiando diretamente os usuários finais.
É importante lembrar que a concorrência entre essas empresas estimula também o investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, acelerando a evolução das tecnologias de IA. Sendo assim, podemos traduzir isso em soluções mais eficientes, seguras e acessíveis. E é um fato: empresas como OpenAI, DeepSeek e Alibaba estão constantemente aprimorando seus modelos para oferecer desempenho superior em tarefas de processamento de linguagem natural.
Outro ponto a se considerar é que o barateamento da tecnologia de IA permite que mais setores da sociedade integrem essas soluções em suas operações, promovendo a inclusão digital e a capacitação profissional em larga escala. Essa democratização da tecnologia de IA tem o potencial de transformar diversos setores, desde a educação até a saúde, impactando positivamente a vida das pessoas.
Comparação dos modelos: OpenAI O1, DeepSeek R1 e Qwen 2.5-Max
OpenAI O1: Modelo desenvolvido pela OpenAI, reconhecido por sua capacidade de processamento de linguagem natural de alto nível.
Pontos Fortes - Excelente compreensão e geração de texto; flexibilidade para diversas aplicações.
Pontos Fracos - Alto custo operacional; dependência de infraestrutura computacional robusta.
DeepSeek R1: Desenvolvido pela startup chinesa DeepSeek, projetado para oferecer um desempenho competitivo sem exigir hardware de ponta.
Pontos Fortes - Preço acessível; eficiência em benchmarks relevantes.
Pontos Fracos - Pouca aceitação global; menor reconhecimento em mercados ocidentais.
Qwen 2.5-Max (Alibaba): A Alibaba promete que este modelo supera os principais concorrentes, incluindo o GPT-4 e o DeepSeek-V3.
Pontos Fortes - Desempenho aprimorado em testes comparativos; eficiência na geração de texto e compreensão semântica.
Pontos Fracos - Pouca aceitação global; menor reconhecimento em mercados ocidentais; possível pressão competitiva interna na China levou ao lançamento acelerado.
Pensando a longo prazo, qual o impacto no dia a dia?
À medida que a tecnologia de IA continua a evoluir, podemos esperar um impacto ainda maior no dia a dia das pessoas. Soluções de IA mais acessíveis e eficientes têm o potencial de transformar desde tarefas rotineiras, como atendimento ao cliente automatizado, até áreas críticas, como diagnósticos médicos assistidos por IA.
Em um futuro próximo, essa tecnologia deverá desempenhar um papel central na melhoria da qualidade de vida, simplificando processos e promovendo inovação em diversos setores. A combinação de redução de custos, maior diversidade de escolhas e avanço contínuo da tecnologia aponta para um cenário onde ela não apenas complementa, mas transforma significativamente a maneira como vivemos e trabalhamos.
Sendo assim, podemos concluir que com a rápida evolução e crescente acessibilidade das tecnologias de IA, estamos apenas no início de uma era onde a inteligência artificial moldará profundamente nosso futuro. Resta-nos acompanhar de perto essas inovações e aproveitar as oportunidades que elas nos oferecem para criar um mundo mais conectado e eficiente.
Por Gustavo Napomuceno - Arquiteto de Soluções e especialista em IA na Mouts TI.
Maior evento de conectividade do mundo reunirá 1,2 mil palestrantes em 19 palcos de 3 a 6 de março, em Barcelona, na Espanha.
A GSMA, organizadora do Mobile World Congress (MWC), evento de conectividade que reúne líderes globais das principais empresas de tecnologia e inovação, apresentou, na semana passada, alguns temas que terão destaque na edição 2025. O evento acontecerá de 3 a 6 de março, no Fira Gran Via, em Barcelona, na Espanha. A programação incluirá 1,2 mil palestrantes em 19 palcos. O tema oficial deste ano, relevado em 2024, será Conectar, convergir e criar.
Debates sobre o papel da tecnologia no desenvolvimento da sociedade serão protagonistas da programação, com destaque para inteligência artificial (IA). Entre os tópicos estarão como a tecnologia remodelará nossas vidas, os desafios para balancear inovação e regulamentação e a evolução das redes mobile.
“A mesma energia disruptiva que vimos com o crescimento do celular está aqui novamente na era da IA”, ressaltou Mats Granryd, diretor geral da GSMA, durante conferência de imprensa, realizada na semana passada.
Palestrantes confirmados no MWC 2025
Na lista de 1,2 mil palestrantes confirmados estão nomes como Ray Kurzweil (inventor, futurista e especialista em IA), Naveen Rao (Chief AI Officer da Databricks’), Teresa Ribera (vice-presidente executiva da Comissão Europeia), Brendan Carr (chairman da Comissão Federal de Comunicação dos EUA), Hatem Dowidar (CEO do e&’s Group), Kate Ryder (CEO e fundadora da Maven), Arthur Mensch (CEO e cofundador da Mistral AI), Euan Blair (CEO e cofundador da Multiverse), Aravind Srinivas (CEO da Perplexity), Scott Galloway (apresentador do podcast Pivot e professor de marketing da NYU) e Alessandra Sala (diretora sênior de AI e data science da Shutterstock).
Expositores da feira
Em 2025, algumas empresas farão sua estreia como expositores da feira. A lista inclui Alibaba Cloud, China Unicom, Databricks, Indra, KDDI Spherience, Kyocera, Liberty Global, Siemens, SquareTrade, Tencent Cloud, TransUnion e Ubiquiti.
Estarão presentes novamente como exibidores companhias como Accenture, AWS, China Mobile, Dell, e&, Ericsson, Google, HPE, Huawei, Lenovo, Meta, Nokia, Orange, Qualcomm, SK Telecom, Vodafone, Xiaomi e ZTE.
Estudos e eventos sobre IA, como a NRF 2025, levantam questões importantes sobre a aplicação da tecnologia nas diferentes frentes do marketing. É essencial ir além da experiência de um evento, vivê-la in loco para entender, na prática, como o marketing pode ser impactado positivamente ou negativamente pelas grandes inovações propostas pela inteligência artificial.
Vamos olhar para a NRF, o maior evento de varejo do mundo. Para fugir do básico, dos clichês das “10 tendências para o varejo via NRF” e dos temas mais bombados, é interessante focar em insights reais, com comparações in loco, usando dados do mercado e a realidade vivida tanto nos EUA quanto no Brasil. Do lado de fora vale observar a Target, dentro da feira a Loja Amazon Go, que são conceitos diferentes, mas que na ponta oferecem uma experiência rápida, eficiente e realmente satisfatória.
Tudo começa com um visual limpo nas lojas, sem muitas informações, placas de desconto ou vendedores oferecendo algo. Quem entra ali já sabe o que precisa, tem pouco tempo, provavelmente é um comprador frequente e certamente voltará. E por que tantas certezas? Porque existe um valor agregado nas marcas. A Target e a Amazon refletem dois conceitos de jornada completa. A queridinha da sacola vermelha e branca oferece bons preços, grande variedade de produtos e checkout facilitado. Aliás, o caixa sem atendente não é mais tendência nos EUA há muitos anos; trata-se de economia de tempo, dinheiro e garantia de uma jornada sem ruídos. Já a Amazon, conhecida mundialmente pela entrega rápida e eficaz, seja em serviços de nuvem, segurança ou entregas, traz no conceito Amazon Go uma experiência de loja que envolve tecnologia em toda a jornada: biometria facial logo na entrada, distribuição impecável de produtos nas prateleiras e pagamento em pouquíssimos cliques. O resultado? É possível realizar uma compra no local em até 2 minutos.
Agora, o que realmente está em pauta para qualquer discussão dentro ou fora da NRF, no Brasil ou nos EUA, é a IA. Ela faz parte dos exemplos citados acima: está no autoatendimento da Target, ajudando a identificar produtos dentro e fora da sacola, ou sugerindo um desconto via aplicativo ou cartão. E, claro, também está na Amazon Go, onde, em poucos segundos, tudo foi integrado: biometria do comprador, dados do cartão e gerou transação de compra concluída rapidamente, quase que instantânea.
O legado da NRF, com todas as experiências in loco proporcionadas dentro e fora do evento, na cidade de Nova York, é a sensação de que o consumidor está cada vez mais conectado, vivendo uma grande transformação digital e tornando-se também mais exigente, incluindo as novas gerações. Tudo isso exige uma estratégia de marketing mais assertiva, que precisa "abraçar" a IA para alcançar o sucesso.
Para quem é do time dos mais “velhos” podemos dizer que estamos vivendo atualmente a transição e evolução do conceito do uso dos dados. Para exemplificar, há poucos anos, era necessário cruzar enormes planilhas e navegar em ERPs complexos para entender o perfil de um cliente, lançar um produto ou preparar uma base para uma grande campanha de CRM. Hoje, a IA entrega, em poucos momentos, dados precisos de toda a jornada do cliente. Claro, no Brasil ainda temos muito a evoluir. Questões como a troca de dados de forma segura e a LGPD também entram em cena. Vale reforçar que, embora a IA continue a ser uma das vanguardas da inovação em 2025, o progresso ainda enfrenta obstáculos, como já mencionado, a integração complexa com sistemas existentes e preocupações com a privacidade dos dados.
Mais MKT em pauta: novidades no e-commerce tradicional
O live shopping vem ganhando força nos últimos anos. Em 2025, deve explodir. Fala-se muito sobre como os consumidores, além de uma jornada de compras completa, querem experiências e entretenimento. O live shopping combina os dois, permitindo que varejistas e marcas se conectem com os clientes de forma mais pessoal. No marketing, essa abordagem de vendas cria um senso de urgência e exclusividade, além de fortalecer as conexões entre marcas e produtos. Em um ambiente de varejo multicanal, onde cada ponto de contato é uma ferramenta poderosa para obter insights, o live shopping pode fornecer dados valiosos para ações de marketing.
Mas e as lojas físicas?
No Brasil, as lojas físicas de varejo continuarão seu renascimento em 2025. Por aqui, ainda são fundamentais para aumentar a retenção, a aquisição de clientes, a identidade da marca e fidelidade. As lojas físicas "do hoje" precisam oferecer experiências imersivas que não podem ser replicadas online e exibir identidades únicas. Esses espaços criam confiança e lealdade por meio de interações autênticas, promovem conexões pessoais e criam uma comunidade em torno da marca. À medida que os consumidores buscam conexões significativas, as lojas físicas oferecem o ambiente perfeito.
Muito se falou na NRF, em palestras de grandes marcas, sobre a expectativa de que mais marcas sigam o conceito das lojas boutique e de luxo, investindo mais fortemente em serviços e experiências dentro das lojas. Esses serviços não são apenas um extra agradável; eles também geram receita. Um exemplo clássico é a Sephora, que oferece o melhor em produtos de beleza, disponibiliza amostras e a experiência de testes grátis em todas as lojas, e, se você ainda tiver sorte, pode curtir uma trilha sonora com DJ ao vivo durante suas compras.
A reflexão que fica de tudo isso, com tantas informações e uma transformação acelerada, é que o trabalho dos profissionais de marketing será ainda mais desafiador nos próximos meses. Vai ser preciso agir com cautela, usar a IA com moderação, investir em ações e estratégias consistentes e reais, ter cuidado com a superexposição das marcas e, mais do que tudo, fazer o uso dos dados de maneira ética e segura.
PorCarolina Franco - Graduação em Jornalismo e Pós-Graduação em MKT para Negócios. Experiência de 18 anos em comunicação e MKT, com 4 anos de vivência no mercado internacional.
Atuação em grandes empresas como TV Record, Portal R7, PepsiCo, Banco Carrefour, Banco BS2, entre outras, onde desenvolveu projetos de comunicação interna, assessoria de imprensa, gestão de conteúdo, produção de eventos e campanhas de MKT.
Um levantamento realizado pela Jooriindica que mais de 300 mil advogados no Brasil já utilizam ferramentas de inteligência artificial (IA) especializadas no setor para trabalhar, representando aproximadamente 20% dos profissionais registrados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O levantamento consolidou o número de usuários do país nas principais ferramentas de IA para o setor. A informação reflete o papel crescente da tecnologia no setor jurídico, promovendo maior eficiência e competitividade em um mercado altamente dinâmico.
A adoção de IA no setor jurídico tem ganhado força devido à sua capacidade de automatizar processos, reduzir custos e aumentar a produtividade. Ferramentas de IA gerativa estão sendo amplamente aplicadas para simplificar pesquisas jurídicas, oferecendo acesso rápido a precedentes, jurisprudências e informações atualizadas. Tecnologias avançadas também têm facilitado a criação de documentos legais e a revisão automatizada de contratos, otimizando tarefas que antes exigiam horas de trabalho manual. "A automação não substitui o profissional jurídico, mas o capacita a focar em questões estratégicas e atendimento personalizado, elevando o valor dos serviços", afirma João Canesin, líder do projeto Joori.
Pesquisas de organizações renomadas corroboram o impacto transformador da IA no setor jurídico. Um estudo da McKinsey & Company revela que 70% das empresas globalmente adotaram IA em suas operações, com 65% utilizando IA generativa para automação de processos. No setor jurídico, essa automação contribui diretamente para maior eficiência e qualidade nos serviços prestados.
“Embora o Brasil esteja em estágios iniciais de adoção, o ritmo de crescimento observado em países como o Reino Unido sugere que a tendência é de rápida expansão. Lá, a adoção de IA no setor jurídico saltou de 11% em 2023 para 41% em 2024. O Brasil pode alcançar patamares semelhantes, com uma taxa de utilização de ferramentas de IA estimada entre 40% e 50% até 2025”, comenta Canesin.
Joori surge como principal assistente de IA para no direito brasileiro
A Joori é uma assistente de inteligência artificial desenvolvida pela Alore, uma startup brasileira especializada em soluções de blockchain e IA. Lançada em 2024, a plataforma foi criada ao longo de dois anos com um investimento de R$ 3 milhões, sob a liderança de João Canesin, especialista em IA.
A Joori foi projetada para reduzir o tempo gasto em tarefas operacionais no setor jurídico, permitindo que advogados e escritórios de todos os tamanhos concentrem seus esforços em atividades estratégicas.
Entre suas funcionalidades estão análises automatizadas de audiências, pesquisas jurídicas avançadas, criação de peças jurídicas e organização de processos. A plataforma é totalmente adaptada à legislação brasileira e já trouxe resultados notáveis para escritórios como o Brandão & Costa Advogados, que relatou uma redução de 95% no tempo de resposta aos clientes. "Nosso objetivo é democratizar o acesso a soluções de IA para o setor jurídico, transformando a maneira como os profissionais trabalham", explica João Canesin.
A inteligência artificial está redefinindo o cenário jurídico brasileiro. Com a capacidade de economizar tempo, reduzir custos e aumentar o valor agregado dos serviços prestados, a IA se consolida como um pilar fundamental para a transformação digital no setor. O futuro da advocacia será moldado pela integração entre a expertise humana e o poder da tecnologia.
A Inteligência Artificial representa uma oportunidade sem precedentes para o Brasil, mas o seu sucesso depende da superação de barreiras culturais e da adoção de uma mentalidade proativa. Para Adriano Cruz, CEO do GrupoW, um dos maiores nomes do país em softwares para internet de alta complexidade e com unidade especializada em IA, a WeGow, o "jeitinho brasileiro" pode ser visto de forma positiva já que carrega a habilidade fundamental para treinamento das IAs. Segundo o executivo, o país pode se tornar uma referência global, mostrando que conhecimento, além de criatividade e adaptação, são essenciais para navegar no futuro tecnológico.
A Inteligência Artificial (IA) é um tema que enfrenta barreiras culturais e muitos no Brasil a enxergam como uma ameaça. Porém, segundo Adriano Cruz, especialista de renome em TI e CEO de uma das empresas líderes em softwares para internet do Brasil, o GrupoW, com unidade focada em IA, a WeGow, destaca que o alto nível de testes e possibilidades exigidas para o treinamento eficaz de uma IA é a chave do sucesso dessas ferramentas.
“A riqueza cultural e a criatividade do povo brasileiro podem transformar esse cenário e posicionar o Brasil como um protagonista no desenvolvimento de tecnologias. O famoso "jeitinho brasileiro" neste momento se revela uma habilidade valiosa no contexto da IA. Nosso idioma complexo conectado com o aspecto cultural de trazer novas maneiras de enxergar um problema, a exemplo dos famosos “memes” e até alternativas criativas ao que parece ser óbvio e para contornar obstáculos, estão intrínsecos na cultura nacional. Essa habilidade é especialmente útil no treinamento de modelos de IA, fundamental para o seu sucesso. Já soube de casos, inclusive, de brasileiros capazes de extrair informações sigilosas de sistemas de IA usando a criatividade”, conta Adriano Cruz.
“Outro exemplo foi um caso de uma IA em que a regra implantada era de não revelar preços de determinados produtos. O usuário, brasileiro, começou a testar diversas possibilidades de perguntas até que conseguiu extrair a informação desejada e descobriu que a chave era uma palavra. Ele questionou à assistente virtual para revelar os preços apenas no sentido “hipotético” de uma compra. E ela passou!”, complementa o executivo para justificar o grande potencial do Brasil para treinamento e implementações de segurança nas IAs utilizando as diversas possibilidades. “Quanto o assunto é criatividade e adaptação, não há igual no mundo ao Brasil”, destaca.
A resistência ao aprendizado
O medo do desconhecido é um dos principais obstáculos para a adoção da IA. Muitas pessoas e empresas percebem essa tecnologia como um possível substituto para o trabalho humano, levando a uma resistência em aprender e integrar essas ferramentas em suas rotinas. Entretanto, a transformação cultural é um processo inevitável, segundo o especialista. “A educação e a conscientização nas empresas sobre as possibilidades e benefícios da tecnologia, além de como se enquadrar nesse novo cenário são fundamentais para mudar essa narrativa”, conta Adriano.
Talentos brasileiros no cenário global
O Brasil possui um vasto potencial em diversas áreas, como publicidade, medicina, ciência, tecnologia e inovação. A formação de talentos locais pode não apenas melhorar a qualidade da IA, mas também posicionar o Brasil como um hub de referência em tecnologia. “Precisamos propagar informações sobre como a IA pode somar e para isso é preciso o entendimento mais aprofundado além de promover ambientes de trabalho que permitam que a inovação possa florescer. A cultura brasileira, com sua diversidade e flexibilidade, é uma vantagem competitiva. A capacidade de adaptação e a criatividade, únicos no Brasil, são essenciais para o desenvolvimento de soluções de IA que atendam às necessidades específicas do mercado brasileiro e, por extensão, do mundo”, destaca o executivo.
“Acredito que neste cenário de IA o "jeitinho brasileiro" não deve ser visto apenas como uma forma de contornar regras, mas como uma habilidade fundamental para inovar e transformar”, conclui.
Sobre o GrupoW
Fundado por Adriano Cruz em 2000, o GrupoW é referência nacional em desenvolvimento de soluções tecnológicas para empresas, com serviços que incluem criação de sites, e-commerces, aplicativos e softwares personalizados, além de integração de sistemas e gerenciamento de campanhas promocionais. Em 2024, o GrupoW expandiu sua atuação com o lançamento da WegoW, agência de branding digital que utiliza 100% de inteligência artificial para desenvolver projetos e ferramentas inovadoras.
Parceria com a Qualcomm permite aplicação da IA de Moises em PCs com Snapdragom X Series
Las Vegas, janeiro de 2025 – A Music.AI, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial voltadas para música, apresenta seu produto Moises Live integrado a nova geração de PCs com Snapdragon X Series da Qualcomm. A funcionalidade tecnológica, destaque durante a CES 2025, que acontece de 7 a 10 de janeiro, em Las Vegas, permite a separação de voz e instrumentos em tempo real, redefinindo a experiência sonora para usuários de todas as áreas.
O Moises Live aproveita os avanços em chips de IA e NPUs (Unidades de Processamento Neural) da Qualcomm para processar separações de áudio localmente, oferecendo uma performance até 35 vezes mais rápida do que em CPUs tradicionais. Os usuários podem ajustar elementos sonoros em tempo real, como o volume de diálogos, efeitos ou música de fundo, personalizando cada experiência – seja assistindo a um filme, um jogo de futebol ou criando música.
"Quando começamos o Moises, sonhávamos com a possibilidade de separar áudio em tempo real. Hoje, isso é uma realidade e permite que qualquer aplicativo ou dispositivo com áudio se beneficie da nossa tecnologia, abrindo um mar de possibilidades”, afirma Eddie Hsu, COO e cofundador do Moises.
O Moises Live demonstra o poder da nossa tecnologia de IA em tempo real, oferecendo uma experiência revolucionária de controle de áudio para usuários. No entanto, os modelos de IA utilizados no Moises Live vão além desta aplicação: desenvolvidos pela Music.ai, eles têm potencial para transformar diversos setores, como automotivo, televisores, soundbars e dispositivos de áudio profissional. Essa flexibilidade consolida a Music.ai como fornecedora de soluções de IA avançada para aplicações de áudio em escala global.
A parceria com a Qualcomm demonstra o Moises Live como um dos possíveis use cases da tecnologia Music.ai, integrando-o a PCs equipados com a linha Snapdragon X Series e oferecendo performance otimizada e IA avançada para usuários do Windows 11.
“O Moises Live demonstra o poder da nossa tecnologia de IA em tempo real, oferecendo uma experiência transformadora de controle de áudio para usuários”, completa Eddie. No entanto, os modelos de IA utilizados no Moises Live vão além desta aplicação: desenvolvidos pela Music.ai, eles têm potencial para transformar diversos setores, como automotivo, televisores, soundbars e dispositivos de áudio profissional. “Essa flexibilidade consolida a Music.ai como fornecedora de soluções de IA avançada para aplicações de áudio em escala global”, completa o COO.
Parte da Music.AI, o app Moises é referência global em soluções de inteligência artificial voltadas para áudio e música. O aplicativo já conquistou mais de 50 milhões de usuários ao redor do mundo, incluindo artistas e produtores renomados, além de educadores de música que utilizam a tecnologia para aprimorar seus métodos de ensino. Foram reconhecidos como “App do ano para iPad” no ranking global da Apple em 2024. A empresa continua a redefinir padrões na indústria musical e tecnológica, consolidando-se como uma das líderes do setor.
A Music.AI é uma fornecedora líder de soluções de IA focadas em áudio e música, confiada por gravadoras, agências, empresas de tecnologia e desenvolvedores. Mais de 50 milhões de usuários utilizam as ferramentas da plataforma Music.AI, processando mais de 2,5 milhões de minutos de áudio diariamente. A empresa é criadora do Moises, o principal aplicativo de criação musical impulsionado por IA, que revoluciona a forma como os artistas trazem suas ideias musicais à vida.
Investimentos crescem, mas enfrentam grandes desafios de talentos e maturidade tecnológica
A evolução do mercado de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil entre 2023 e 2024, revelada pela pesquisa "Antes da TI, a Estratégia", destaca um cenário de avanços significativos, mas também de novos desafios estratégicos. O estudo anual, conduzido pelo IT Forum, aponta aumento na proporção de receita destinada a TI, mudanças nas prioridades de investimento e uma crescente preocupação com a maturidade de tecnologias emergentes.
De 2023 para 2024, o percentual médio da receita total das empresas investido em TI saltou de 4,2% para 5,9%, evidenciando um foco mais acentuado na modernização tecnológica. Segundo Bruna Bomfim, gerente de estudos e pesquisas do IT Forum, esse aumento reflete "um amadurecimento das empresas na percepção de que a TI não é apenas um suporte, mas um motor estratégico para a competitividade e a inovação."
Já em 2024, o aumento da inteligência nos negócios (Business Intelligence, Analytics e Big Data) foi apontado como o maior desafio por 78% dos respondentes, superando a segurança de dados, que liderava o ranking em 2023 com 74%. “Essa mudança mostra que as empresas estão cada vez mais focadas em transformar dados em insights estratégicos, indo além de protegê-los”, analisa Bruna.
A automação de processos para maior agilidade na tomada de decisões, embora ainda relevante, caiu em prioridade, sendo apontada por 57% dos respondentes em 2024, contra 60% no ano anterior.
O conflito de prioridades e múltiplas demandas nas companhias continua como o principal fator de risco para implementar estratégias, mantendo-se estável na comparação entre os anos de 2024 e 2023, 71% e 70% respectivamente.
No entanto, houve uma melhora relativa na disponibilidade de talentos qualificados: enquanto em 2023, 69% dos respondentes apontaram dificuldades de recrutamento e retenção, esse número caiu para 22 pontos percentuais em 2024. A falta de equipe com habilidades específicas, por outro lado, ainda preocupa 48% das empresas. “A formação de talentos é essencial para sustentar o ritmo de inovação, mas o mercado ainda enfrenta uma lacuna significativa entre a demanda e a oferta de profissionais especializados”, alerta Bruna.
Outro ponto que também apresentou mudanças importantes foi a maturidade tecnológica. Em 2023, Blockchain e Metaverso eram os temas que mais necessitavam de desenvolvimento, citados por 54% e 52% dos respondentes, respectivamente. Já em 2024, a Inteligência Artificial (IA) assumiu o topo da lista, com 79% dos entrevistados destacando a necessidade de maior conhecimento para receber investimentos significativos.
“O aumento expressivo da relevância da IA reflete tanto o potencial transformador da tecnologia quanto os desafios de sua implementação. Não basta apenas investir. É preciso entender os algoritmos, os dados e os impactos éticos e legais associados”, pontua Bruna.
A pesquisa demonstra que o setor de TI no Brasil está em uma curva de crescimento e amadurecimento, com as empresas destinando mais recursos para impulsionar suas estratégias digitais. No entanto, o sucesso dependerá de sua capacidade de superar obstáculos como a falta de talentos e o alinhamento de prioridades.
“Estamos vendo uma transição de um mercado que antes se concentrava em segurança e infraestrutura para um que reconhece o valor estratégico de tecnologias como a IA e o Big Data. O futuro do setor será moldado pela habilidade das empresas em integrar tecnologia, inovação e talentos”, conclui Bruna Bomfim.
IT Forum
O IT Forum é o principal ecossistema de tecnologia do Brasil e tem como missão conectar todo o setor de TI do País por meio de conteúdo, relacionamento e negócios.
Hoje, a comunidade de tecnologia do IT Forum engloba a maior plataforma de notícias com foco em tecnologia para o público B2B. Fazem parte também do hub eventos líderes no mercado: o "IT Forum Trancoso" e o "IT Forum Praia do Forte", que reúnem os CIOs das quinhentas maiores empresas do País e CEOs da indústria de tecnologia.
Líder em pesquisas no segmento, o IT Forum ainda é responsável pelo mais importante mapeamento do setor, o "Antes da TI, a Estratégia", e pelas premiações "As 100+ Inovadoras no Uso de TI" e "Executivo de TI do Ano".
A IA tem liberado os profissionais de tarefas repetitivas, permitindo que concentrem esforços em atividades mais criativa e estratégica.
A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando rapidamente a maneira como diversos setores funcionam, desde a educação até a saúde e os transportes. Com capacidades de processamento de dados sem precedentes, a IA possibilita a automação de tarefas, o aprimoramento de processos e maior precisão nas decisões estratégicas. Contudo, ao lado desses avanços, surgem desafios importantes que exigem atenção.
Esse cenário de transformações tecnológicas foi refletido em um estudo realizado pelo Gente e divulgado pela Globo em maio de 2023. A pesquisa, que entrevistou 1.972 brasileiros das classes A, B e C, maiores de 18 anos e com acesso à internet, revelou que, embora a maioria (84%) já tenha ouvido falar sobre IA, o uso efetivo dessas ferramentas ainda é restrito a 25% dos participantes.
Entre os usuários, destacam-se jovens de 18 a 29 anos, homens, pertencentes às classes AB e com ensino superior completo. Esses dados indicam que, apesar da ampla conscientização sobre a IA, sua adoção prática permanece concentrada em um público mais específico.
De acordo com Sthefano Cruvinel, CEO da EvidJuri e especialista em contratos de Big Techs e tecnologia, a automação impulsionada pela IA já está transformando o mercado de trabalho. “Na saúde, por exemplo, a IA possibilita diagnósticos mais rápidos e tratamentos personalizados, enquanto na educação adapta o ensino às necessidades individuais dos alunos”, afirma Cruvinel.
Ele destaca, ainda, que no setor de transportes, a chegada dos veículos autônomos representa uma revolução no trânsito urbano, trazendo promessas de maior segurança e eficiência. Contudo, ele alerta para os efeitos colaterais dessas inovações, como o risco de desemprego em massa em algumas áreas devido à substituição de trabalhadores humanos por máquinas. Além disso, o uso de dados pessoais para o treinamento de algoritmos levanta questões sérias sobre privacidade e segurança.
Imagem: gerada por IA
“Precisamos garantir que a IA seja usada de forma ética e responsável,” alerta Cruvinel. “É fundamental que exista uma regulamentação baseada em três pilares: privacidade, responsabilidade e transparência. O uso de dados pessoais precisa ser protegido, as responsabilidades por possíveis falhas devem ser claras e as decisões tomadas pelos algoritmos precisam ser compreensíveis e auditáveis.”
Com uma perspectiva otimista, mas realista, o especialista acredita que a IA oferece um futuro promissor, desde que seu desenvolvimento seja acompanhado por planejamento, cuidado e regulamentação eficaz. “A tecnologia tem o potencial de trazer enormes benefícios, mas é essencial que esses ganhos sejam distribuídos de maneira justa e equitativa,” conclui Cruvinel.