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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Embalagens conectadas: cases de sucesso demonstram o potencial das inovações na experiência do consumidor

Imagem: reprodução / divulgação

Tecnologias de RFID e NFC, desenvolvidas por empresas como a Avery Dennison, impulsionam rastreabilidade, autenticidade e sustentabilidade em diferentes setores

Alinhado aos aspectos de estética e proteção do produto, o conceito de conexão, aplicado às embalagens, vem se consolidando como uma das principais tendências globais no setor de consumo, unindo o mundo físico e o digital para criar novas experiências e gerar valor em toda a cadeia produtiva. Ao integrar tecnologias como RFID (Identificação por Radiofrequência) e NFC (Comunicação por Campo de Proximidade), produtos ganham uma identidade digital única, permitindo rastreamento preciso, interações personalizadas e maior transparência para o consumidor.

Mais do que inovação tecnológica, Alexander Modro, gerente de desenvolvimento de mercado RFID da Avery Dennison para a América Latina, explica que essas soluções têm se mostrado ferramentas estratégicas para promover a sustentabilidade. Ao oferecer visibilidade total sobre o ciclo de vida de um item, do ponto de origem ao consumo final, é possível otimizar recursos, prolongar a vida útil das embalagens, reduzir desperdícios e apoiar modelos de economia circular.

“A aplicação dessas tecnologias traz mudanças sistêmicas, desde a maior precisão de estoque, prevenção de perdas e combate à falsificação, até o engajamento direto com o consumidor e o fortalecimento da reputação da marca. Além disso, contribuem para modelos de negócio mais sustentáveis, com visibilidade da cadeia”, aponta o executivo.

A atribuição de IDs digitais exclusivos por meio dessas soluções, ainda segundo Modro, cria um ecossistema de dados que impulsiona a eficiência operacional e permite estratégias ambientais mais consistentes. Produtos podem ser recuperados, reutilizados ou reciclados de forma mais eficiente, reduzindo a pegada de carbono e fortalecendo compromissos de ESG. “Estamos falando de criar conexões reais e confiáveis, que unem o físico ao digital. Isso não só melhora a experiência do cliente, como amplia a competitividade e ajuda a acelerar a transição para uma economia mais responsável”, reforça o executivo da Avery Dennison.

Tradição e inovação no ciclo do leite – o case da Modern Milkman

Com a missão de reduzir resíduos plásticos, a companhia inglesa The Modern Milkman é um caso prático das vantagens sustentáveis proporcionadas pela tecnologia. A marca resgatou o uso de garrafas de vidro retornáveis para a distribuição de leite, que podem ser reutilizadas até 30 vezes antes da reciclagem.

O desafio, entretanto, era levar esse modelo tradicional para a era digital. E ele foi superado com a aplicação de etiquetas RFID da Avery Dennison: cada garrafa passou a ser rastreada com precisão, permitindo acompanhar todo o seu ciclo de vida. A partir dessa estratégia, a Modern Milkman afirma ter evitado que mais de 85 milhões de garrafas plásticas poluíssem o planeta.

Segundo Alexander Modro, esse tipo de aplicação abre novas possibilidades para modelos de economia circular. “O RFID permite não apenas saber onde está cada item, mas também entender seu histórico completo. No caso da Modern Milkman, isso significa garantir que cada garrafa cumpra sua função sustentável com máxima eficiência e transparência.” O resultado é um clássico revisitado, onde a tecnologia reforça a proposta ambiental e conecta o consumidor à história por trás de cada entrega.

Autenticidade e experiência imersiva aplicadas pela Cachaçaria Roma

Outro caso de sucesso que evidencia o potencial da conexão aplicada às embalagens é o da Cachaçaria Roma. Situada na região do Rio Manso, em Mato Grosso, a marca nasceu do desejo de oferecer uma experiência genuinamente brasileira ao público. Para garantir autenticidade ao seu produto premium e criar um elo direto com o cliente, a marca incorporou a tecnologia NFC às suas garrafas.

Com isso, ao aproximar o smartphone da embalagem, o consumidor é transportado para a fazenda, conhece o processo artesanal, a fermentação lenta e as madeiras utilizadas no envelhecimento da bebida. Além de eliminar riscos de falsificação, a solução oferece à marca dados valiosos sobre hábitos de consumo — sempre em conformidade com a LGPD.

“O NFC combina autenticidade e proximidade, e é algo que tem sido adotado cada vez mais pelas marcas. Ele garante segurança, mas também abre espaço para contar histórias e envolver o consumidor de um jeito que antes não era possível”, afirma Modro. “A experiência proporcionada pela Cachaçaria Roma fortalece o posicionamento de exclusividade e reforça o cuidado com cada detalhe da bebida”, complementa.

Sabor, impacto social e conexão: como o NFC foi aplicado por Las Quinas

Dedicada à produção de alimentos de triplo impacto, a marca argentina de mel, geleias e doces de leite Las Quinas também buscava meios de transmitir sua história de sustentabilidade e impacto social em um mercado competitivo. Com a tecnologia NFC da Avery Dennison, integrada à plataforma da startup Cellr, cada frasco de geleia da marca passou a oferecer uma experiência imersiva.

Aplicado o conceito de embalagem conectada, ao escanear o produto com o celular, o consumidor pode conhecer o trabalho das Mulheres de La Cañada, comunidade beneficiada pelo projeto, descobrir detalhes da produção e entender o valor cultural e ambiental por trás do produto.

“O NFC aqui vai além da conexão digital, ele cria um elo emocional entre o consumidor e o propósito da marca. É a tecnologia trabalhando a favor de histórias que merecem ser contadas”, comenta Modro. “A iniciativa resgata tradições, gera renda e diferencia a marca no mercado, mostrando como inovação e impacto social podem caminhar juntos”, completa.

Pensando nos próximos anos e fazendo uma breve previsão para o futuro das embalagens conectadas, o executivo da Avery Dennison acredita que a aplicação de tecnologias como o RFID e o NFC acontecerá em escala muito maior, indo de alimentos e bebidas a produtos de beleza, moda e até medicamentos.

“As embalagens, de forma geral, deixarão de ser apenas recipientes e se tornarão pontos de contato estratégicos para relacionamento, transparência e circularidade das marcas. É o que já estamos testemunhando nos dias de hoje, mas veremos tudo isso em maiores proporções. Quem souber usar bem essa conexão e aplicá-la o quanto antes, terá uma vantagem competitiva real”, conclui Alexander Modro.

Fonte: ATDC Group / Rodolfo Milone


quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Consórcio imobiliário se consolida como alternativa para garantir renda na aposentadoria

Imagem: reprodução

Estratégia alia uso de capital de terceiros à previsibilidade de longo prazo, atraindo brasileiros preocupados com a insuficiência da Previdência Social

Com o valor médio das aposentadorias do INSS em R$ 1.766, segundo dados do Ministério da Previdência Social, cresce entre os brasileiros a busca por alternativas que garantam renda futura e preservem o padrão de vida na velhice. Entre essas opções, o consórcio imobiliário tem ganhado destaque como ferramenta de alavancagem patrimonial acessível e livre de juros, segundo o especialista em investimentos Juciel Oliveira, autor do livro Receita de Sucesso e CEO da Monteo Investimentos.

“O consórcio imobiliário é uma forma segura e acessível de criar uma fonte de renda futura, sem precisar comprometer o capital atual”, afirma Oliveira. Ele alerta que confiar apenas na aposentadoria pública pode ser um erro estratégico. “O consórcio permite utilizar recursos de terceiros, via carta de crédito, para adquirir imóveis que futuramente podem gerar receita com aluguéis ou valorização.”

A modalidade tem atraído cada vez mais interessados. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o volume de créditos comercializados no setor imobiliário ultrapassou R$ 191,3 bilhões em 2024, crescimento de 35% em relação a 2023. O número de novas adesões chegou a 511 mil cotas no mesmo período, com ticket médio de aproximadamente R$ 215 mil.

De acordo com Oliveira, a estratégia mais comum entre os investidores consiste em utilizar os rendimentos de aplicações em fundos imobiliários (FIIs) ou renda fixa para custear as parcelas do consórcio. “É possível ter uma carteira de R$ 500 mil rendendo mensalmente e direcionar parte desses ganhos para pagar uma carta de crédito de R$ 1 milhão. Quando contemplado, esse imóvel pode ser alugado, gerando mais uma fonte de renda”, exemplifica.

Dados da B3 mostram que os fundos imobiliários ultrapassaram R$ 234 bilhões em ativos sob gestão em 2024, com mais de 2,4 milhões de investidores pessoa física. Essa combinação, FIIs e consórcio, tem se consolidado como alternativa eficiente de diversificação e geração de renda passiva.

Além da previsibilidade e segurança, o consórcio oferece flexibilidade: a carta de crédito permite que o investidor escolha o melhor momento para a compra do imóvel, otimizando as chances de valorização. “Ao contrário do financiamento, o consórcio não impõe juros e permite que o bem seja adquirido em condições mais favoráveis, de acordo com o planejamento de cada um”, explica o fundador da Monteo.

A falta de acompanhamento, no entanto, pode prejudicar o retorno esperado. Oliveira ressalta que esquecer da cota ou perder o timing de uso do crédito são erros comuns, evitáveis com orientação adequada. “Não se trata apenas de acumular capital, mas de formar um portfólio que gere renda e valor no futuro. A aposentadoria começa a ser construída hoje”, aponta.

Para quem está começando, a escolha da administradora de consórcio exige atenção redobrada. O primeiro passo, segundo Oliveira, é verificar se a empresa é autorizada e fiscalizada pelo Banco Central, o que garante a legalidade da operação e a segurança do consumidor. “Existem dezenas de administradoras no país, mas nem todas seguem as regras exigidas. O selo de autorização do Bacen deve ser o primeiro critério de avaliação”, orienta.

Além da regulamentação, o histórico da administradora e sua solidez financeira também devem ser levados em conta. É importante analisar o tempo de atuação no mercado, o número de grupos ativos, a reputação entre os clientes e o nível de transparência na comunicação. “Evite empresas que prometem contemplações rápidas ou fora das regras oficiais. O consórcio é um instrumento de médio e longo prazo, e promessas de ganho rápido costumam esconder riscos”, adverte o CEO da Monteo.

Acompanhar o andamento da cota também é parte essencial do processo. O ideal, segundo Oliveira, é solicitar à administradora o acesso a uma plataforma digital com login individualizado, onde seja possível consultar boletos, posição no grupo, histórico de assembleias e andamento da contemplação. “Manter os dados atualizados, abrir e-mails da administradora e participar ativamente das assembleias aumenta as chances de contemplação e evita esquecimentos que podem comprometer o planejamento”, finaliza.

Sobre Juciel Oliveira

Juciel Oliveira é fundador e CEO da Monteo Investimentos, referência nacional em estratégias de alavancagem financeira e patrimonial através de consórcios. Criador e host do Receita de Sucesso Podcast, autor do livro Receita de Sucesso: Os Pilares dos Empresários Bem-Sucedidos, Juciel é especialista em formação e liderança de times de vendas de alta performance. Iniciou sua trajetória como vendedor porta a porta e, com visão estratégica e execução consistente, construiu uma empresa que ultrapassa 300 milhões de reais em vendas anuais.

Fonte: Lara Comunicação /  Carolina Lara

quinta-feira, 24 de julho de 2025

PagBank conclui sua segunda emissão pública de Letras Financeiras e levanta R$ 920,3 milhões

Imagem: reprodução

A emissão superou mais de 30% o volume inicialmente previsto, com forte demanda do mercado e taxa abaixo da ofertada

PagBank, banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamento, eleito a melhor conta PJ pelo portal iDinheiro e um dos principais bancos digitais do Brasil, concluiu a sua segunda emissão pública de Letras Financeiras (LFs), no volume de R$ 920,3 milhões. Com série única com prazo de 2 anos, a emissão teve o Banco UBS como coordenador líder da operação, e o Itaú BBA como coordenador.

A demanda total foi de R$ 2,2 bilhões, equivalente a 3,2x a oferta, com remuneração final de CDI +0,45% ao ano, representando um sucesso de redução de -12 basis points em relação a taxa de teto da oferta inicial. Os recursos captados serão utilizados para fins corporativos, como financiar o crescimento das operações de adquirência e de crédito do banco digital.

“Tínhamos como objetivo captar R$ 700 milhões, com taxa teto de CDI +0,57% ao ano e, diante da forte demanda, conseguimos emitir 30% a mais que o esperado. O sucesso dessa segunda emissão reforça a confiança do mercado na solidez do nosso modelo de negócio e na consistência da nossa estratégia de crescimento”, afirma Artur Schunk, CFO do PagBank.

Assim como na primeira emissão, o banco digital obteve rating brAAA, a mais alta na escala nacional, reforçando a saúde e disciplina financeira, e uma visão clara de longo prazo do PagBank.

Um dos maiores bancos digitais do país em número de clientes, o PagBank oferece ferramentas para vendas presenciais e online (como maquininhas de cartão; Tap On – que transforma o celular em uma maquininha com o app PagBank; link de pagamento; opções de checkout para ecommerces, entre outros), conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes. Para saber mais sobre os produtos PagBank, clique aqui

Saiba mais sobre a segunda emissão pública de Letras Financeiras do PagBank clicando aqui. Sobre o S&P Global Rating ‘BrAAA’, acesse aqui. Veja o ranking publicado no dia 16/07/2024 em Qual é a melhor conta digital PJ? Veja 10 opções grátis!” no site iDinheiro. Para consultar o ranking dos maiores bancos, em número de clientes, acesse o site do Banco Central do Brasil. Abertura de conta sujeita à análise cadastral. O app PagBank está disponível para download na Play Store (Android) e AppStore (iOS). Acesse para saber mais sobre as nossas MaquininhasConta Digital PagBank e Conta PJ,  Checkout PagBankTap On, Link de Pagamento e Folha de Pagamento. Consulte as condições para Investimentos PagBank neste link. O limite do cartão de crédito PagBank pode variar de acordo com o valor investido em CDB ou reservado na conta PagBank, consulte as condições. Central de Atendimento: 4003–1775 (Capitais e região metropolitana) ou 0800 728 21 74 (demais localidades, exceto celular). Ouvidoria 0800 703 88 91.

Fonte: XCom /  Isabelle Bonizzi

terça-feira, 1 de julho de 2025

BYD inaugura fábrica de carros elétricos em Camaçari (BA)

Diretoria do Grupo Carmais em visita à nova fábrica da BYD: Julio Ventura,
Eduardo Weimar, Rodrigo Ventura e Leonardo Dall'Olio.
 Imagem: reprodução / divulgação

Nova planta da montadora chinesa deve ser a maior fora da Ásia, reforçando compromisso com o mercado brasileiro

A BYD inaugurou oficialmente, nesta terça-feira (1º), sua fábrica de carros híbridos e elétricos em Camaçari, na Bahia, marcando um novo capítulo para a mobilidade elétrica no Brasil. O Grupo Carmais, responsável pelas concessionárias BYD no Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, participa do evento de inauguração com representantes de sua equipe, ao lado de toda a rede nacional da marca.

A planta, instalada no antigo complexo da Ford, será a maior da BYD fora da Ásia dedicada à produção de veículos de passeio. A expectativa é que, na primeira fase, a capacidade chegue a 150 mil unidades por ano, com potencial de dobrar esse número na fase seguinte. Ao todo, o projeto poderá gerar até 20 mil empregos diretos e indiretos.

Inicialmente, a operação funcionará no regime SKD (semidesmontado), no qual os veículos chegam parcialmente montados da China e passam pela finalização em solo brasileiro. Para o Grupo Carmais, a inauguração da fábrica reforça a consolidação da marca no país.

“A chegada da fábrica da BYD ao Brasil representa um passo histórico e evidencia o compromisso da montadora em operar de forma estratégica e a longo prazo em todo o território nacional. Isso solidifica a presença da marca como uma das maiores em atuação no setor automotivo brasileiro”, destaca Rodrigo Ventura, diretor-executivo do Grupo Carmais.

Com forte presença na região Nordeste, o Grupo Carmais é um dos principais parceiros da BYD no Brasil, e acompanha de perto cada avanço da marca no país. “Estamos orgulhosos de fazer parte deste momento decisivo para a mobilidade elétrica no Brasil. A parceria entre BYD e Carmais é sólida e está baseada em inovação, confiança e no compromisso de entregar ao consumidor uma experiência de excelência”, afirma Leonardo Dall’Olio, diretor comercial do Grupo Carmais.

Além da fábrica de automóveis, o complexo industrial da BYD em Camaçari contará com outras duas unidades voltadas à produção de chassis de ônibus elétricos e ao processamento de lítio e ferro-fosfato, matérias-primas essenciais para baterias. O movimento deve contribuir para maior competitividade da marca no país, com redução de custos, agilidade na resposta ao mercado e fortalecimento da cadeia produtiva de eletrificação automotiva no Brasil.

Fonte: capuchino / Milena Santiag

terça-feira, 24 de junho de 2025

Pela 6ª vez na ABF Franchising Expo, JAH Açaí, Sorvetes e Picolés apresenta expansão internacional e modelos enxutos de negócios

sócios, Caio Franco, Ale Correa e Sandro Andrade - imagem reprodução

Loja na Alemanha, inaugurada em junho, marca nova fase da rede; no Brasil, o JAH prevê chegar a 200 unidades em operação e R$ 180 milhões até dezembro de 2025

Referência em produtos de qualidade e uso consciente de insumos naturais da Amazônia, o JAH Açaí, Sorvetes e Picolés chega como marca internacional à ABF Expo Franchising 2025, realizada de 25 a 28 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo. 

No início do mês, a rede inaugurou a primeira loja fora do país, em Düsseldorf, na Alemanha, com aceitação crescente do público local no fruto açaí, suas raízes e o modelo self-service de negócio, que chegou como um diferencial de mercado. 

Instalada no endereço F123 dentro do evento, a rede aposta no evento para conhecer potenciais investidores, estreitar relacionamento com players de mercado, além de ampliar a visibilidade para o food service.

Ultrapassando 180 unidades no Brasil, além do novo ponto alemão, o JAH prevê fechar o ano acima de 200 novas unidades, com faturamento estimado em R$ 180 milhões. 


Imagens: reprodução divulgação


Com o piloto automobilístico e empresário Caio Castro como sócio, a rede leva ao evento três modelos tradicionais de negócios, como: quiosque, loja de shopping e de rua, com investimento inicial a partir de R$ 280 mil. “Nosso objetivo é democratizar e ampliar o acesso ao açaí, que tem enorme potencial de gerar renda para o país. Ainda há muito o que conhecer e apresentar a um público ainda maior, capilarizando por todos os nossos estados e agora internacionalmente”, afirma o CEO do JAH, Rafael Corte. 

Somente nos cinco primeiros meses de 2025, a rede já abriu mais de 15 lojas no Brasil entre os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Rondônia. Para Corte, a estreia na Europa representa um desafio estratégico. “Se conseguirmos atuar com sucesso lá, um mercado extremamente exigente e de clima e cultura totalmente diferente do Brasil, estamos prontos para escalar a operação em outros lugares com maior segurança e eficiência”, explica Corte.

O JAH reafirma o propósito de conexão com o público a partir do contato multissensorial. “O setor de alimentação está sempre entre os destaques do franchising. Trabalhar com o paladar é conectar-se diretamente a vontades e emoções. A palavra do ano para o segmento de sobremesas geladas é ‘indulgência’, o prazer de consumir alimentos de qualidade, saborosos e que proporcionam uma experiência sensorial intensa. Por isso, oferecemos opções saudáveis, sem adição de corantes, conservantes, ou gordura vegetal, além de versões veganas, zero açúcar, glúten ou lactose”, finaliza. 

Serviço:

  • JAH Açaí, Sorvetes e Picolés
  • Estande: F123
  • Data: de 25 a 28 de junho
  • Local: Expo Center Norte
  • Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme, São Paulo - SP
  • Horário: de quarta a sexta-feira das 13h às 21h, e sábado das 11h30 às 18h30.

Sobre o JAH

A rede JAH Açaí, Sorvetes e Picolés, nasceu em 2009, na cidade de Conselheiro Lafaiete (MG), oferecendo produtos 100% naturais, sem conservantes ou gordura vegetal, incluindo opções zero açúcar, veganas e sem lactose, a preços acessíveis. Pioneira no Brasil, inovou o conceito de self-service a partir de uma ideia diferenciada chamada de ‘açaí turbinado’, em que os clientes tinham a liberdade de se servir à vontade e acrescentar a quantidade de toppings desejada, o sucesso do formato exclusivo de autoatendimento levou à expansão para todo o Brasil. Desde 2015 no franchising, atualmente conta com mais de 180 unidades em operação em 14 estados, além de uma unidade em Düsseldorf, Alemanha, atendendo mais de 500 mil clientes mensalmente na rede. Além disso, atua com duas unidades fabris, sendo uma em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e outra em Sorocaba, no interior de São Paulo, para melhor atender os seus franqueados. A rede, que realiza a constante busca por produtos de excelente qualidade e custo-benefício, fortalecendo o crescimento da marca pelo país, disponibiliza quatro modelos de negócios: loja, quiosque, container e store in store. 

Fonte: Markable Comunicação /  Isabel Franson


domingo, 11 de maio de 2025

Novo parque tecnológico de Sergipe será implantado pelo Grupo Tiradentes

 

Imagem: reprodução

Parceria liderada pela Unit com o IEL e a Desenvolve-SE resultou no Tiradentes TechPark, que terá financiamento da Finep e abrirá diversas oportunidades para empresas e startups

O Grupo Tiradentes vai fortalecer ainda mais o seu ecossistema de ciência, tecnologia, inovação, educação e empreendedorismo, com o surgimento do Parque Tecnológico Tiradentes, também chamado Tiradentes TechPark (TTP). Ele está sendo formado a partir de uma parceria firmada entre a Universidade Tiradentes (Unit), o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), o Tiradentes Innovation Center (TIC), a Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/SE).  
O projeto de implementação do novo parque será executado em até cinco anos e terá R$ 12.075.486,99 em recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O financiamento vem de um edital aberto pela Finep para incentivar a criação e/ou consolidação de parques tecnológicos e ecossistemas de inovação em Sergipe e outros seis estados, reduzindo as desigualdades regionais e incentivando o desenvolvimento. O projeto do Tiradentes TechPark foi aprovado nesta chamada pública, cujo resultado foi divulgado na quarta-feira, 30/04, pela Finep.  
O objetivo é fomentar a criação e desenvolvimento de startups, além de atrair de empresas de alta tecnologia e outras de setores intensivos em conhecimento para Sergipe, a partir das capacidades em educação, pesquisa e tecnologia no Ecossistema Tiradentes e no sistema de inovação de Sergipe. “O TTP tem como missão ser um catalisador da transformação econômica de Sergipe, que por anos esteve dependente da exploração de commodities como petróleo e gás, impulsionando a transição para uma economia baseada em conhecimento e inovação, fomentando startups, atraindo empresas de alta tecnologia, formando e retendo talentos, e desenvolvendo soluções inovadoras”, define o professor Denisson Salustiano dos Santos, diretor-executivo do Tiradentes TechPark.  
O TTP terá quatro vocações de atuação: energias para a transição energética segura e descarbonização da economia; biotecnologia para saúde, bem-estar e agropecuária; tecnologias da informação e comunicação para a indústria 4.0; e tecnologias da educação do futuro. A expectativa é de que, ao longo dos próximos cinco anos, ele venha a sediar dezenas de empresas locais, nacionais e internacionais, entre empresas-âncora, scaleups (startups em estágio de ampliação de sua operação) e startups incubadas no próprio ecossistema.  
“O parque irá atuar em conjunto com o setor público e o setor produtivo de Sergipe, potencializando o conhecimento e as tecnologias desenvolvidas pelo Ecossistema Tiradentes, através dos cursos de graduação e dos programas de pós-graduação. Suas principais metas são a atração de empresas-âncora nessas áreas, o fomento e apoio à criação e desenvolvimento de startups spin-offs, a formação e retenção de talentos, e a interiorização da inovação, conectando o estado de Sergipe aos ecossistemas nacionais e internacionais do ramo”, afirma Salustiano.  
Como será 
O Tiradentes TechPark (TTP) será implementado no Campus Farolândia da Unit, em Aracaju, e irá combinar a infraestrutura já existente do ITP, da Unit e do Tiradentes Innovation Center (TIC), integrando estes espaços e criando novas áreas para atender às demandas de empresas e startups residentes. Entre eles, estão espaços de coworking, salas de reunião, auditórios equipados, laboratório de prototipação (Tiradentes Fab Lab), laboratórios de pesquisa do ITP e um prédio empresarial que será utilizado para abrigar empresas.  
O novo parque terá a sua governança partilhada pelas cinco instituições parceiras. Além do Grupo Tiradentes, a Desenvolve-SE, vinculada ao Governo de Sergipe; e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-SE), ligado à Federação das Indústrias de Sergipe (Fies), vão participar do gerenciamento e da construção de oportunidades no âmbito do TTP, alinhando suas ações e estratégias com as metas, demandas e planejamentos definidos respectivamente pelo Estado e pelo setor industrial privado.  
A expertise do Ecossistema Tiradentes confere ao TTP um amplo potencial tecnológico, através dos ativos de suas instituições componentes. O ITP tem um portfólio tecnológico com patentes depositadas em diversas áreas e uma agência de gestão especializada em serviços de consultoria e proteção intelectual. O TIC entra com seus programas de incubação e aceleração, mentorias e eventos, além de parcerias com grandes empresas de tecnologia. A Unit, através dos seus cursos de graduação e pós-graduação, forma um grande número de profissionais qualificados nos segmentos de tecnologia, engenharia e outras áreas relacionadas à inovação, tendo os alunos como atores principais de todo o ecossistema, compondo a massa crítica geradora de tecnologias e negócios inovadores.  
O TTP abre ainda possibilidades para contratos, convênios e parcerias estratégicas com outras organizações. Elas podem se concretizar por meio do apoio a projetos de pesquisa científica e tecnológica, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) e da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), bem como da realização de serviços, projetos e treinamentos para empresas como Petrobras, Petrogal, Suape Energia, Banese, Cencosud, Energisa, Fortinet, Google Cloud, Ambev, AWS e Santander, entre outras, as quais já têm parcerias firmadas com as instituições do Grupo Tiradentes.  
Por Denisson Salustiano dos Santos - Diretor-executivo do Tiradentes TechPark, atualmente coordena a implantação do Tiradentes Techpark, é também CEO e cofundador da Aqualuffa, startup que desenvolve novos materiais e processos para descontaminação e reuso inteligente de águas. Foi Diretor-presidente do Instituto de Tecnológico e de Pesquisas do estado de Sergipe, e pesquisador do Núcleo de Estudos em Sistemas Coloidais. Laureado com o XI Prêmio João Ribeiro na categoria Pesquisador Inovador, ele é idealizador do Hub Xingó de Inovação, e tem promovido a interiorização do empreendedorismo inovador através do fomento e fundação de ecossistemas, a ativação dos sistemas municipais de inovação, além de facilitar a implantação de soluções inovadoras para o setor público. É tecnólogo em Petróleo e Gás (2010), possui mestrado e doutorado em Engenharia de Processos pela Universidade Tiradentes (2017) com período sanduíche na University of Calgary - Canadá. 
Sobre a Universidade Tiradentes  
 
Com 63 anos de história, a Universidade Tiradentes (Unit) é a primeira instituição de ensino superior particular em Sergipe e se destaca pelo alto nível de empregabilidade de seus egressos, qualificação do corpo docente, e pelas suas modernas e amplas instalações.  
 
A Unit tem quatro campi em Sergipe: em Aracaju e nas cidades de Itabaiana, Propriá e Estância. Há ainda 28 polos de EAD em cinco estados do Nordeste, sendo a Unit a instituição pioneira no estado a ofertar ensino a distância (há 20 anos). Cerca de 80% do seu professorado é composto por doutores ou mestres, sendo que 70% dos docentes estão envolvidos em outras atividades de ensino, pesquisa ou extensão.  
 
Seus Programas de Pós-graduação (PPG) Stricto sensu – que oferecem cursos de mestrado e doutorado — são avaliados nos níveis mais altos estabelecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), sendo dois PPGs com nota 5, dois com nota 6 e um com nota 4 (a máxima é 07).  
 
O corpo docente da Unit, reconhecido internacionalmente, abriu as portas da Unit para firmar parcerias com mais de 60 universidades estrangeiras, nas quais o aluno pode viver experiências acadêmicas em outros países e ainda explorar oportunidades de bolsas de estudo.  
 
A Unit integra um robusto ecossistema educacional e de pesquisa que inclui o Tiradentes Innovation Center (TIC) e o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), fundamentais para o avanço tecnológico e científico da região e do país.  

Fonte: Fato Relevante ComunicaçãoJulia Vicente

Para curar a mãe, filho revolucionou o tratamento de feridas no Brasil

Engenheiro florestal João Carlos Moreschi, fundador da empresa curitibana Vuelo Pharma
- Foto: 
Jonathan Campos - reprodução

A história real de Dona Vitória, que inspirou a criação de uma tecnologia regeneradora e transformou a vida de milhares de pessoas

As maiores transformações, muitas vezes, nascem do amor mais genuíno. E poucas forças são tão transformadoras quanto o amor entre mães e seus filhos. Foi esse sentimento que moveu o engenheiro florestal e pesquisador João Carlos Moreschi a iniciar uma jornada científica que mudaria o tratamento de feridas no Brasil - tudo para aliviar o sofrimento de sua mãe, Dona Vitória.

Por quase duas décadas, ela conviveu com uma úlcera crônica que não cicatrizava, enfrentando dores constantes e limitações na rotina. Nos anos 1990, diante da ineficácia dos tratamentos disponíveis, João decidiu que faria mais do que esperar por alternativas. 

Movido pelo carinho e pelo desejo de ver sua mãe livre da dor, mergulhou em estudos de microbiologia e descobriu o potencial da celulose bacteriana - uma substância natural produzida por bactérias - como base para um novo tipo de curativo.

O que começou como um gesto de cuidado se transformou em uma verdadeira missão. Após anos de testes e ajustes, João criou uma membrana regeneradora porosa, leve e resistente, capaz de substituir temporariamente a pele humana e acelerar a cicatrização de feridas. O resultado foi emocionante: a úlcera de Dona Vitória finalmente cicatrizou e o filho batizou o curativo de Membracel.


A biocelulose é um material produzido por bactérias como a acetobacter xylinum através da
fermentação de açúcares e materiais orgânicos
 - Foto: Helen de Moraes - reprodução


Essa conquista deu origem, no ano 2000, à empresa Membracel Produtos Biotecnológicos, que mais tarde se tornaria a Vuelo Pharma - hoje uma referência nacional em soluções para cicatrização, cuidados com a pele e bem-estar, que já impactaram diretamente a vida de milhares de pacientes em todo o país.


Thiago Moreschi, atual CEO da Vuelo - Foto: Marcelo Krelling - reprodução

Mais do que inovação e negócios, a história marca uma relação de afeto, cuidado e gratidão. “Neste Dia das Mães, relembramos com emoção a origem da nossa trajetória, 25 anos atrás. Dona Vitória foi a razão pela qual tudo começou, e continua sendo a nossa inspiração para cuidar de tantas outras vidas”, destaca Thiago Moreschi, atual CEO da Vuelo Pharma e neto de Dona Vitória.

Fonte: Agência Souk / Agência Souk

sábado, 26 de abril de 2025

Elon Musk e a venda do X para a xAI

Imagem: reprodução

A recente decisão de Elon Musk de vender (transferir) o controle do X (antigo Twitter) para a xAI, sua empresa de inteligência artificial, não é apenas mais um capítulo na saga de reestruturações corporativas do bilionário. Trata-se de um movimento calculado, com implicações financeiras, tecnológicas e éticas que podem redefinir o futuro da IA e do próprio ecossistema digital.  A operação, e a proposta de Musk, pode ser entendida a partir de três pilares centrais: a estratégia financeira de under holding, os desafios de gestão do X sob o comando de Musk, e o papel crucial dos dados da rede social no desenvolvimento da IA da xAI.

A estratégia financeira: valuation questionável e a lógica do under holding

A estratégia financeira adotada por Musk se baseia no conceito de under holding, que consiste em consolidar empresas sob uma holding controladora, possibilitando sinergias internas e valorações estratégicas. Ao transferir o X para a xAI, Musk estabelece valores referenciais para suas empresas: a xAI é avaliada em US$ 80 bilhões, enquanto o X, considerando uma dívida de US$ 12 bilhões, chega a US$ 45 bilhões. Esses números, porém, são alvo de ceticismo no mercado.

A valoração da xAI em quase o dobro do X reflete não apenas o potencial da inteligência artificial, mas também a prioridade de Musk em posicionar a empresa como líder tecnológica. Já a avaliação reduzida do X — inferior aos US$ 44 bilhões pagos em outubro de 2022 — sinaliza a admissão tácita da desvalorização acelerada sob sua gestão.

Analistas questionam se os critérios usados por Musk são compatíveis com os padrões de mercado. A transação interna, embora legal, pode enfrentar escrutínio regulatório, especialmente se for interpretada como manobra para inflacionar artificialmente o valor da xAI (improvável no momento, dada sua influência política durante o segundo mandato de Donald Trump).

2. Os desafios de gestão: a queda do X e a gestão errática de Musk

Desde que Musk adquiriu o Twitter, a gestão da plataforma tem sido marcada por decisões polêmicas: demissões em massa, relaxamento na moderação de conteúdo e a introdução de assinaturas pagas.

O resultado foi a fuga de anunciantes — que representam cerca de 90% da receita — e a queda de no valor da empresa, que chegou perto dos 80% antes do novo valuation e incorporação pela xAI. A monetização, antes sustentada por publicidade, entrou em colapso após medidas como a reinserção de contas banidas por desinformação e um universo de polêmicas das mais distintas naturezas, o que afastou marcas preocupadas com reputação.

A tentativa de diversificar receitas por meio do X Premium (assinaturas para verificação) mostrou-se insuficiente. Além disso, Musk divide seu tempo com Tesla, SpaceX e outros projetos, e ainda se envolve na controversa gestão do DOGE, Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, para o qual foi nomeado pelo presidente Donald Trump, defendendo visões alinhadas a setores ultraconservadores. Sua recente ação política sugere uma estratégia de influência, mas também levanta dúvidas sobre sua capacidade de administrar múltiplas frentes de forma eficaz.

Além disso, sua gestão no DOGE vem gerando críticas até entre os partidários de Trump e uma onda de repúdio a Musk nos EUA e em todo o planeta, que vem se materializando em protestos da população nas ruas e boicote a produtos ligados a Musk, como os veículos da Tesla.

3. A integração de dados e o futuro da xAI

O aspecto mais revolucionário da transação reside na integração dos dados do X com a xAI. Com acesso a bilhões de interações diárias — incluindo localização, preferências e comportamentos de usuários por meio do aplicativo instalado em celulares — a xAI pode alimentar seu chatbot Grok com informações absolutamente minuciosas em tempo real e volumes quase infinitos de dados.

Isso representa um diferencial inédito entre os modelos atuais de IA que estão na vanguarda dos usuários. Enquanto rivais como o ChatGPT dependem de dados estáticos ou menos dinâmicos, o Grok poderá analisar tendências sociais, humor coletivo e eventos globais à medida que ocorrerem, hipoteticamente em tempo real no futuro próximo. Isso não apenas melhora a precisão do modelo, mas também o torna valioso para aplicações em finanças, política, saúde e segurança, por exemplo. No entanto, a coleta massiva de dados levanta sérias preocupações éticas e regulatórias. Amparados pelo GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), reguladores europeus já sinalizaram possíveis investigações, e usuários criticam a falta de transparência na utilização dessas informações.

O futuro do conglomerado Musk

A fusão entre X e xAI não ocorre em um vácuo regulatório. Autoridades antitruste dos EUA e da União Europeia podem questionar se a concentração de dados sob uma única empresa representa risco de monopólio digital. Além disso, a dívida de US$ 12 bilhões do X pressiona a xAI a gerar lucros rapidamente, o que pode acelerar a comercialização do Grok antes da realização de testes robustos.

Portanto, a venda do X para a xAI encapsula a ambição de Musk de liderar a revolução da inteligência artificial e demonstra parte de seu entendimento sobre esse business. Se, por um lado, a gestão conturbada do X revela suas fragilidades como administrador de redes sociais, por outro, sua visão de integrar dados sociais à IA é pioneira. O sucesso dependerá de sua capacidade de navegar pelos desafios regulatórios, recuperar a confiança de anunciantes e transformar o Grok em uma ferramenta não apenas inovadora, mas ética.

Enquanto o mercado especula sobre os valuations, uma coisa está clara: Musk está disposto a sacrificar o presente para moldar o futuro. Se a aposta der certo, a xAI poderá se tornar a espinha dorsal de uma nova internet, onde redes sociais e IA coexistem em simbiose. Extrapolando ainda mais, talvez de uma concentração sem precedentes de poder nas mãos de uma única pessoa, que controlará satélites, meios de transporte, comunicação entre as pessoas e muito mais. Se falhar, servirá como alerta sobre os limites da concentração de poder tecnológico. Se der certo... deixo com cada um de vocês a imaginação sobre que espécie de futuro poderá estar sendo agora construído.

Vejamos o que virá.

Por Fernando Moulin - Partner da Sponsorb, empresa boutique de business performance, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente e coautor dos best-sellers "Inquietos por natureza", "Você brilha quando vive sua verdade" e “Foras da curva” (todos da Editora Gente, 2024). - E-mail: fernandomoulin@nbpress.com.br.

Fonte: Nbpress / Deborah Fecini


terça-feira, 8 de abril de 2025

Inteligência artificial e a economia digital: Como a IA está Impulsionando novos modelos de negócios

Imagem: reprodução

A Inteligência Artificial (IA) tem se consolidado como uma das principais forças de transformação no mercado global. Não apenas automatizando processos e otimizando resultados, a IA também está possibilitando a criação de novos modelos de negócios, especialmente no contexto da economia digital. Para entender melhor como essa tecnologia tem impulsionado as empresas, Cristina Boner, empresária e pioneira em soluções de TI,  compartilha sua visão sobre os impactos da IA e os desafios e oportunidades que ela oferece para os empreendedores.

Cristina Boner, reconhecida por sua atuação no setor de tecnologia, destaca que a IA não é uma simples tendência, mas uma verdadeira mudança de paradigma. "A Inteligência Artificial está criando novas oportunidades para negócios de diferentes portes, permitindo que as empresas se adaptem ao ambiente digital e se mantenham competitivas em um mercado em constante evolução", afirma. Segundo a especialista, a adoção da IA já se tornou fundamental para as empresas que desejam se destacar no mercado globalizado.

Um dos principais benefícios que a IA oferece às empresas é a automação de processos repetitivos, como atendimento ao cliente, logística e análise de grandes volumes de dados. Isso permite que os colaboradores se concentrem em tarefas mais estratégicas e criativas. "Automatizar processos não significa substituir o trabalho humano, mas sim liberar o time para se dedicar a atividades mais complexas e inovadoras", explica Boner. Para ela, esse ganho de produtividade resulta em mais tempo para que as empresas invistam em novas soluções e continuem a inovar, o que pode gerar uma vantagem competitiva importante.

A IA também está revolucionando a forma como as empresas se relacionam com os consumidores, permitindo a personalização de produtos e serviços com base em dados em tempo real. A análise de grandes volumes de informações oferece insights valiosos sobre os comportamentos e preferências dos clientes, o que pode ajudar as empresas a melhorar a experiência do usuário e a aumentar a fidelidade do cliente. Cristina Boner vê nisso uma grande oportunidade para a criação de novos modelos de negócios. "Com a IA, as empresas podem criar novas fontes de receita e oferecer uma experiência única para cada consumidor, o que pode acelerar o crescimento dos negócios", afirma.

No entantoCristina Boner também alerta para os desafios que a implementação de IA pode trazer. A adoção dessa tecnologia exige um investimento significativo em infraestrutura, treinamento e adaptação cultural dentro das empresas. "Não basta apenas adotar a IA, é necessário que as empresas se preparem para a transformação, capacitando seus colaboradores e ajustando seus processos para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma eficaz", destaca. Além disso, a empresária ressalta que questões como segurança de dados e privacidade precisam ser tratadas com extremo cuidado, para que a IA seja implementada de forma ética e segura.

Para Cristina Boner, os empreendedores que souberem aproveitar as oportunidades trazidas pela IA terão uma vantagem competitiva significativa. Ela acredita que, mesmo diante dos desafios, a tecnologia oferece um caminho claro para o crescimento e a inovação nos negócios. "Embora existam obstáculos, a IA é uma ferramenta fundamental para aqueles que querem se destacar no mercado digital. As empresas que souberem utilizar essa tecnologia de forma estratégica estarão mais bem posicionadas para liderar o futuro", conclui.

Em um cenário econômico onde a digitalização é cada vez mais essencial, a IA surge como uma poderosa aliada para transformar as empresas. Desde a automatização de processos até a criação de novos modelos de negócios e a melhoria da experiência do consumidor, a IA pode proporcionar um grande diferencial competitivo. Com o apoio de especialistas como Cristina Boner, os empreendedores podem entender os desafios e as oportunidades dessa revolução tecnológica, posicionando suas empresas para prosperar no futuro.

Fonte: Boost Assessoria de Imprensa Michele Rocha


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Startup desenvolve solução para agilizar o preenchimento de prontuários por profissionais da saúde

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Com a nova funcionalidade, a plataforma visa reduzir em até 50% o tempo gasto com registros e atender à crescente demanda por prontuários digitais seguros e personalizáveis.

A tecnologia tem gerado grandes avanços e superado inúmeros desafios em todas as áreas da sociedade, incluindo a Medicina. No entanto, alguns deles ainda persistem, como a dificuldade para preencher prontuários durante consultas: cerca de 25% do tempo de um atendimento médico é consumido no preenchimento do documento, e tal tarefa, quando realizada de forma manual, pode ainda acarretar em desconexão entre o profissional e o paciente e em perda de informações. Nesse contexto,  o Agendart, plataforma de gestão voltada para profissionais da saúde, anunciou o lançamento de uma nova funcionalidade destinada a otimizar o preenchimento de prontuários e aprimorar a interação entre médico e paciente. A ferramenta gera um resumo dos atendimentos médicos e de outros profissionais da saúde, possibilitando registros mais rápidos e eficientes, alinhados às preferências de cada profissional.

Com a nova solução da plataforma, o tempo gasto em processos manuais durante as consultas médicas pode ser reduzido em até 50% - uma economia de, em média, 7 minutos em cada atendimento -, permitindo que o profissional dedique mais tempo ao atendimento direto e menos a tarefas administrativas. A solução do Agendart grava a consulta, transcreve o que foi dito, resume e organiza todos os tópicos discutidos de acordo com a necessidade do médico em preencher seu prontuário, garantindo também que as evoluções sejam registradas com total segurança. Os dados são armazenados em nuvem e criptografados conforme as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), assegurando que as informações dos pacientes sejam protegidas de acordo com a legislação vigente.

Felipe Napoli, cofundador e CEO do Agendart, destaca a importância da personalização na nova ferramenta: "Acreditamos que cada profissional da saúde tem uma maneira única de registrar os atendimentos e buscamos respeitar essa autenticidade por meio de nossa solução. Nossa plataforma oferece a flexibilidade necessária para que o sistema se adapte às preferências de cada usuário, tornando o processo de preenchimento mais ágil e eficiente. Essa automatização resulta em uma redução no tempo gasto com documentações e em uma melhoria notável na qualidade dos prontuários, potencializando a atuação de profissionais e clínicas".

A solução também oferece a possibilidade de digitalizar prontuários que, até hoje, muitas vezes ainda são mantidos de forma física por profissionais da saúde no Brasil. Essa digitalização facilita o armazenamento seguro dos dados e atende à obrigatoriedade legal de guardar prontuários por até 20 anos, dependendo da especialidade. Com a funcionalidade de personalização do Agendart, os profissionais da saúde podem configurar os prontuários de acordo com seu estilo de trabalho, garantindo uma adaptação total ao seu processo diário e tornando a plataforma uma opção flexível e eficiente para diversos tipos de atendimento.

"O lançamento dessa ferramenta é um marco no portfólio de soluções do Agendart, que continua a inovar para otimizar o dia a dia de médicos e outros profissionais da saúde. A plataforma se consolida como uma aliada essencial para quem busca melhorar a produtividade e a qualidade do atendimento, sem abrir mão da segurança e da eficiência no registro das informações", finaliza Felipe. 

Sobre a Agendart

O Agendart é um sistema de gestão otimizada de clínicas e consultórios voltado para profissionais da saúde. Fundada em 2020, a plataforma utiliza inteligência artificial para automatizar processos, melhorar o atendimento ao paciente e reduzir filas e ausências, unificando diversos aspectos administrativos e financeiros em uma única solução.

Fonte:  Mention /  Pedro Assis

Usando inteligência artificial, plataforma brasileira ajuda negócios a encontrarem oportunidades de licitação

 

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A Wavecode já auxiliou na conquista de mais de R$ 18 bilhões em contratos públicos, oferecendo automação e eficiência para fornecedores

São Paulo, abril de 2025 - No Brasil, o mercado de licitações públicas movimenta cifras bilionárias anualmente. Em 2024, segundo o Portal Nacional de Contratações Públicas do Governo Federal, foram realizadas 1.216.677 licitações com contratação, movimentando mais de 1 trilhão de reais por meio desses processos, incluindo dispensas e inexigibilidades. No entanto, muitas empresas enfrentam dificuldades para acessar oportunidades e participar dos processos de forma eficiente, tendo em vista as diversas etapas e burocracias que os cercam. Nesse contexto, a Wavecode, uma das maiores plataformas de gestão de licitações do país, tem auxiliado diversas empresas por meio de soluções de inteligência artificial (IA) capazes de simplificar e otimizar todo o ciclo de vida dos pregões.

A Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, estabeleceu normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas e trouxe mudanças significativas, exigindo mais agilidade e precisão na participação dos pregões. Diante das alterações dispostas, a Wavecode desenvolveu uma IA dentro dos moldes do segmento e passou a empregá-la como uma solução para automatizar processos e reduzir riscos de desclassificação em seus clientes, garantindo maior eficiência para os fornecedores. A plataforma já ajudou empresas a arrematarem mais de R$ 18 bilhões em contratos públicos, enviando mais de 17 mil propostas, reduzindo erros manuais e otimizando a produtividade das equipes.

"Pequenas e médias empresas, que antes tinham dificuldades para competir, agora podem identificar editais alinhados ao seu perfil e aumentar suas chances de sucesso com automação e inteligência de dados", afirma Marcelo Sato, CEO e fundador da Wavecode. "A licitação pública sempre configurou um mercado burocrático e complexo, mas trabalhamos ativamente para simplificar o processo desde a prospecção de editais até a participação e monitoramento dos pregões."

A tecnologia da companhia monitora mais de 150 mil mensagens diariamente em tempo real, garantindo que os usuários estejam sempre atualizados sobre suas licitações. A plataforma é compatível com mais de 14 portais de licitações, incluindo Comprasnet, Licitações-e e BLL, ampliando o alcance das oportunidades para os fornecedores. Dentre seus diferenciais, destacam-se funcionalidades como a prospecção inteligente de editais, cadastro automático de propostas, robô de lances, monitoramento de licitações em tempo real e centralização de processos.

"Nossa atuação permite que empresas parceiras economizem tempo, reduzam custos operacionais e aumentem sua taxa de sucesso em licitações públicas, incrementando significativamente a competitividade que exercem nesses processos. Por meio da tecnologia baseada em IA, visamos eliminar atividades repetitivas, permitindo que as equipes se concentrem em estratégias e tomada de decisão", destaca Sato. Com mais de 12 anos de experiência de mercado, a Wavecode oferece suporte especializado e soluções end-to-end para companhias que desejam performar melhor no mercado de licitações.

Sobre a Wavecode

Fundada em 2015, a Wavecode é uma das maiores plataformas de gestão de licitações do Brasil, com soluções de inteligência artificial projetadas para automatizar e otimizar todo o ciclo de vida das licitações públicas. A empresa já auxiliou fornecedores a arrematarem mais de R$ 18 bilhões em contratos públicos, oferecendo soluções inovadoras que simplificam o processo de participação em pregões, reduzem riscos de desclassificação, otimizam lances e aprimoram a competitividade nos pregões digitais. Para mais informações, visite o SITE.

Fonte: Mention  / Pedro Assis