quinta-feira, 2 de maio de 2024

Secretária de educação municipal, Caroline Salgado, comparece à Câmara de São Luís



Situação dos cuidadores escolares, escolas comunitárias e precatórios do Fundef. Em busca de respostas para essas e outras questões que envolvem a educação pública de São Luís, a Câmara convocou na manhã de terça-feira (30), a secretária municipal de educação, Caroline Salgado.

A iniciativa da convocação se deu por requerimento do vereador Raimundo Penha (PDT) após o não comparecimento, a convite, na semana anterior. Penha iniciou os trabalhos refletindo sobre o ato de convocação.

O parlamentar lamentou que a atitude precisasse ser tomada diante de tantas irregularidades. E defendeu a ideia de que as soluções para a pasta devem ser fruto do debate com diversos segmentos, principalmente, a comunidade.

“Este momento não é um momento feliz. A convocação para nós não é um momento para mostrar força. A convocação surge após muitas tentativas de contato, primeiramente em forma de convite e agora como convocação. Quando digo que não é um momento feliz é porque a educação não é para ser convocada”, comentou.

Durante quase seis horas a titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed) foi sabatinada e respondeu a diversos questionamentos dos vereadores. Vários parlamentares apresentaram demandas específicas, inclusive com a apresentação de fotos e vídeos. Confira por blocos temáticos os principais pontos abordados.

Estrutura da Rede de Ensino

Um tema recorrente ao longo do debate foi a estrutura da rede pública de ensino do município de São Luís. Muitos parlamentares acusaram que parte da propaganda da prefeitura não reflete a realidade. Sobre isso o vereador Marquinhos (União Brasil) quis saber qual a estrutura a educação dispõe hoje.

A secretaria pontuou que na gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) foram entregues quatro creches de tempo integral e três escolas de ensino fundamental, além da reforma de 170 unidades e 28 quadras. Com isso, a rede conta atualmente com 254 unidades escolares e com previsão de novas entregas, segundo a titular.

Cuidadores Escolares

Wesley Sousa (PSB) pontuou a situação dos cuidadores escolares – aqueles profissionais que auxiliam na alimentação, higiene, locomoção e atuam em todas as atividades escolares. O vereador destacou que entre as dez piores remunerações pagas pela iniciativa privada, seis estão relacionadas à educação, entre elas a de cuidador com salário de R$ 1.166.

Além do baixo salário e da carga horária que até pouco tempo era de 40 horas semanais, Sousa frisou a péssima estrutura das escolas que sofrem com a falta de preparo e até dos EPIs (Equipamento de Proteção Individual). Nesse sentido ele pediu esclarecimentos sobre plano de valorização. Pauta de estudos, revelou a secretaria.

Escolas Comunitárias

Outro tema bastante comum entre os pares foi a situação das escolas comunitárias. Muitos discursos lembraram da importância dessas escolas que atuam de forma complementar à rede. Elas possuem inclusive previsão legal nos repasses federais, como Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Diante das denúncias de atraso nesses repasses, Caroline Salgado afirmou que 165 escolas mantêm convênio com a prefeitura, das quais 85 já receberam o repasse correspondente ao período de janeiro a abril de 2024; 41 possuem pendências de documentação e 22 na prestação de contas. Juntos os repasses totalizam R$ 123 milhões do Fundeb.

Demanda de Vagas

O Coletivo Nós (PT), representado por Jhonatan Soares, falou sobre a demanda de vagas não reprimida. O co-vereador apontou que 172 crianças seguem na lista de espera em busca de uma vaga. Além disso, ele criticou a adesão das vagas de forma exclusivamente online, uma vez que, muitos pais reclamam de falhas no aplicativo utilizado.

Sobre o tópico, a titular informou que a demanda de vagas é monitorada pela Semed, bem como o processo de matrícula via internet. Salgado informou ainda que embora o sistema de matrículas ocorra hoje de forma remota, os diretores têm autonomia para agir no processo. Nesse caso, a secretária negou a informação de alguns gestores que dizem não ter poder para intervir em casos particulares.

Precatórios do Fundef

Por fim, os parlamentares cobraram explicações quanto a aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). O repasse do Governo Federal deve ser disciplinado pela Lei Municipal nº 7.562/24, de autoria do vereador Pavão Filho (PSB).

O autor explicou que a legislação dá o prazo de 30 dias após a publicação da lei que regulamenta o Fundef para a divulgação do plano de aplicação da verba. Segundo a secretária, os R$ 117 milhões – 40% do total do repasse que devem ser revertidos na melhoria da educação –  referentes a primeira e segunda parcela do repasse estão em caixa aguardando a finalização dos estudos.


Fotos: reprodução

Além dos vereadores mencionados, acompanharam a audiência de convocação: Paulo Victor (PSB), Astro de Ogum (PCdoB), Rosana da Saúde (Republicanos), Daniel Oliveira (PSD), Umbelino Júnior (PSB), Sá Marques (Podemos), Marcelo Poeta (PCdoB), Professora Eva (PSB), Fátima Araújo (PCdoB), Chaguinhas (PSD), Jearlysson Moreira (Avante), Ivaldo Rodrigues (PDT), Silvana Noely (PSB), Karla Sarney (PSD), Ribeiro Neto (PSB) e Aldir Júnior (PL).

Fonte: camara.slz


Comentário

Como se vê nas fotos, a grande maioria destes vereadores, são de oposição ao Prefeito Eduardo Braide, uma 'cena' (audiência), fruto de clara espetacularização por parte desses vereadores opositores que tentam desmerecer os esforços da atual gestão, em consertar, mais de 20 anos de mazelas e sucateamento da educação municipal de São Luís. Estas mazelas não são somente a nível municipal, mas sobretudo a nível estadual e nacional.

Em ano de eleição, fica claro, que esta é uma tentativa de minar e atacar o trabalho do Prefeito Eduardo Braide, até hoje, o único gestor municipal que realmente emprega esforços concretos na reestruturação da educação municipal da nossa cidade, e para as nossas crianças, sobretudo em comunidades de periferia e da zona rural da capital.

Fica claro, que tudo não passa disso, uma ‘espetacularização’ e uma fogueira de vaidades por parte destes vereadores que aí estão. Apenas preocupados com o pleito deste ano, com as suas próprias reeleições e em promover o candidato 'preferidinho' deles, que obviamente, não é o atual prefeito Eduardo Braide.

Por fim, atentem que durante a audiência não houve qualquer preocupação verdadeira, sugestão ou apontamento de melhorias para a situação da educação municipal em nossa cidade, sequer foram convocados especialistas para debater o assunto, apenas críticas, reclamações infundadas e injustas frente a todos os esforços que a atual gestão do prefeito Eduardo Braide, vem empregando, conseguindo estabelecer mudanças concretas no sentido de reverter, mais de 20 anos de descaso com a educação municipal de São Luís, bem como as melhorias implementadas na infraestrutura das unidades escolares, com reformas e construção de novas unidades, creches e melhorias de condições para os profissionais de educação. 

'E tudo isso em menos de 4 anos', imaginem o que ele fará, com mais 4 anos...

A atual secretária de educação municipal, Caroline Salgado, defendeu o trabalho que vem sendo desenvolvido na gestão do prefeito Eduardo Braide, com dados, fatos, números e lisura. Em momento algum se deixou intimidar por estes ‘opositores’ e 'oportunistas', que tentam fazer parecer, que é apenas uma questão de preocupação da 'parte deles'. Logo em A N O   D E   E L E I Ç Ã O ?