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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Maranhão celebra a chegada de 2024 com artistas vibrantes, segurança e impacto social

Celebração da chegada de 2024 na Avenida Litorânea, em São Luís - Foto: reprodução

Na noite da virada do ano, o Réveillon do Maranhão na Avenida Litorânea, em São Luís, foi o epicentro de uma festa memorável, marcando a chegada de 2024 de forma grandiosa, à beira-mar. Com mais de sete atrações de peso, incluindo a cantora Klessinha e o cantor Henry Freitas, a Virada proporcionou um início de ano cheio de energia e emoção.

A festa foi minuciosamente planejada para atender a diversos públicos, garantindo um ambiente seguro, confortável e inclusivo. Umas das prioridades foi a acessibilidade, possibilitando a participação plena de todos nesse momento especial. A moderna estrutura do palco, o som envolvente, os jogos de luzes e a decoração colaboraram para criar um ambiente propício à celebração da virada de ano. O espetáculo de fogos de artifício iluminou o céu, proporcionando um visual deslumbrante.

O evento teve início às 16h do dia 31 e contou não apenas com as apresentações musicais de Henry Freitas, mas, também, de Klessinha, dos grupos GDAM, Argumento e Bicho Terra, além de um DJ que animou o público nos intervalos das atrações. As declarações dos artistas refletiram a satisfação em participar de um réveillon tão significativo para o Maranhão.

Com toda a energia positiva do evento, o cantor Henry Freitas expressou sua gratidão à população maranhense pela presença na noite especial. "Uma data tão especial aqui na capital maranhense, no Réveillon do Maranhão. E eu só tenho a agradecer a toda a população maranhense por estar presente nesta noite. A gente vai entrar o ano com o pé direito", afirmou o artista.

A cantora e compositora Klessinha, emocionada pela sua estreia memorável na praia, agradeceu ao Governo do Maranhão por fazer parte da festa. "Estou muito feliz, e quero agradecer a todos do Governo do Maranhão que estão fazendo parte desta festa linda. Esta é a minha primeira vez estreando em um réveillon assim na praia, aberto ao público. Então, estar aqui nesse estado que abraçou o meu trabalho com tanto carinho, me faz feliz demais. Obrigada, São Luís, e obrigada, Maranhão", comemorou.

Desejando um 2024 de muita paz para todo o Brasil e o mundo, a psicóloga Carla Penha compartilhou. “Todos os anos a gente fica com a família e, neste ano, a gente resolveu vir comemorar junto às outras famílias. A expectativa é a melhor possível, eu desejo muita saúde e paz, que é o que o mundo está precisando”, disse.

Cristiane Carvalho, da área de Recursos Humanos, expressou muito otimismo para o novo ano. “Vim com as minhas filhas, minhas amigas e o pessoal do trabalho. A gente tem muitas coisas para celebrar, e eu desejo muitas felicidades e realizações. O ano de 2024 vai ser maravilhoso”, pontuou.

Impacto econômico e oportunidades

O Réveillon do Maranhão não apenas celebrou a virada de ano, mas também ressaltou, mais uma vez, o potencial dos eventos estaduais no impulso aos diversos setores, proporcionando momentos de alegria e criando oportunidades para a população. Projetos como o Mais Renda desempenharam um papel importante na movimentação econômica durante o evento.

Cumprindo metas pessoais e na esperança do aumento da qualidade de vida da sua família para o ano de 2024, Célia Tomás fala da relevância das iniciativas festivas do Governo do Maranhão.

“Nós sempre esperamos que o governo faça essas festas para que a gente tenha uma renda melhor. A gente sempre vende em praças, mas quando tem um evento do governo, a gente alcança a nossa meta pessoal em 100%. Hoje, eu vim com toda a minha família, estamos trabalhando todo mundo junto. O dinheiro que eu ganhei no Natal, perto do Palácio, eu investi para ganhar muito mais aqui no Réveillon”, afirmou a beneficiária.


Fotos: Gilson Ferreira, Fernando dos Anjos e João Victor Sousa - reprodução / divulgação

Segurança reforçada

O Réveillon no Maranhão contou com uma ampla operação das forças de segurança, visando garantir um ambiente seguro e tranquilo, tanto para os cidadãos que foram para curtir, quanto para os que foram trabalhar durante as festividades de fim de ano. Por meio da Operação Fim de Ano, por exemplo, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) mobilizou cerca de 800 policiais por todo o estado.

A Avenida Litorânea, principal local das comemorações, passou por vistorias técnicas integradas, envolvendo o Corpo de Bombeiros e as polícias Civil e Militar. Os bombeiros desempenharam tarefas desde a parte preventiva, avaliando a montagem de palcos e sistemas elétricos para evitar acidentes. A Polícia Militar estabeleceu mais de 30 pontos de barreiras policiais na Ilha e Região Metropolitana, concentrando-se na apreensão de armas, drogas e na fiscalização da embriaguez ao volante.

A Polícia Civil operou com sete plantões, incluindo uma base móvel na área litorânea, e reforços foram direcionados para delegacias em cidades turísticas no interior do estado.

Fonte: ma.gov


quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Grãos tokenizados prometem otimizar processos e levar melhorias para o agronegócio

Imagem: Reprodução
A tecnologia blockchain possibilita que produtores rurais possam vender de forma antecipada sua safra nacional ou no mercado internacional de modo mais simples, com qualidade e menor custo.

A tokenização de ativos tem sido um dos assuntos mais falados nos últimos anos, se tornando uma tendência de mercado de diversos segmentos, dentre eles o mercado agropecuário. Enxergando todo esse potencial para o mercado brasileiro, a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), deu destaque a essas discussões durante a última edição do Fintouch, maior evento do calendário focado no mercado de fintechs da associação, realizado em setembro deste ano contou com a participação José Angelo Mazzillo Júnior (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) entre outros especialistas do mercado. 

Na ocasião, os especialistas tiveram um importante papel em contextualizar o cenário atual do mercado, ganhos expressivos na produção agrícola, a oportunidade levada pela inovação para as startups do setor e a influência das empresas de tecnologia com soluções financeiras ou operacionais para as fazendas. Esses fatores  têm sido determinantes para que o setor possa caminhar para uma direção de democratização, acompanhado paralelamente com a criação de tokens financeiros que podem ser atrelados ao preço de commodities agrícolas permitindo a realização de investimentos com mais facilidade e assertividade.



O que são tokens?

Os tokens são nada mais nada menos que chaves eletrônicas, ou pedaços de códigos, que representam algum tipo de ativo. Essa tecnologia surgiu a partir dos blockchains desenvolvidos em 1991 por Stuart Haber e W. Scott Stornetta. O primeiro projeto da dupla consistia em proteger algumas informações de documentos e artigos científicos através de blocos de informações que não pudessem ser alterados e nem identificados por terceiros.

Com a constante evolução tecnológica, esse conceito de blockchain foi passando por mudanças até chegar à atual tecnologia: um serviço de registros distribuídos de pessoa para pessoa de forma segura e descentralizada. 

Hoje, existem diversos tipos de ativos que podem ser tokenizados, é o caso dos: imóveis; empreendimentos da economia real; obras de arte; metais preciosos e outros produtos. Entretanto, ainda temos alguns ativos que são intangíveis, esse é o caso de: propriedades intelectuais,, moedas digitais dos bancos centrais (CBDCs), patentes,  royalties, ações de empresas e outros produtos.

Existem ainda os  Non-fungible tokens, também conhecidos como NFTs. Assim como as propriedades intelectuais, esses tokens não podem ser trocados por algo da mesma espécie, como acontece com o dinheiro, por exemplo. Eles são ativos originais insubstituíveis e por isso garantem a autenticidade e confiabilidade do token.

Como as empresas podem se beneficiar da tokenização de ativos?

Além de garantir uma enorme eficiência e agilidade através da transferência instantânea de bens e ativos tokenizados, temos ainda a vantagem de conseguir registrar de forma clara e imutável todas as informações relacionadas a cadeia de produtividade de uma empresa, desde a sua construção, até chegar aos consumidores. 

Isso significa que todo ativo de uma empresa apresentarão as mesmas características e valores, possibilitando a expansão acessível do mercado de bens e ativos. Confira alguns dos principais objetivos abaixo:

Redução de custos: o processo de tokenização de ativos funciona de maneira automatizada o que permite que a maioria das suas manutenções aconteça de forma ágil e transparente, permitindo assim a redução de custos voltados para a emissão de títulos e a captação de recursos. 

Transparência com os órgãos regulatórios: uma das principais dores de cabeça dos empreendedores é conseguir passar a transparência dos seus processos para garantir a conformidade com os órgãos regulatórios. Entretanto, a transparência e fungibilidade dos blockchains permite um maior acesso às movimentações por todos os envolvidos, sem precisar arriscar a segurança da organização. 

Dessa forma, a tecnologia de tokenização promove ainda a redução dos riscos voltados ao gerenciamento de conformidades diretamente pelo token, gerando a transparência exigida pelos órgão regulatórios. 

Maior conexão com os consumidores: através dos NFTs diversas grandes marcas como a Gucci e a Nike conseguiram ganhar uma maior relevância e conexão com seus consumidores ao lançarem campanhas com acesso limitado a produtos NFTs. Isso permite que a empresa garanta uma melhor visibilidade da sua marca frente aos seus consumidores, ao promover um produto exclusivo e moderno aos seus clientes. 

A inovação é uma tecnologia inovadora impulsionada pelos ecossistemas de inovação e que é capaz de trazer inúmeros benefícios aos empreendedores. Espero que esse conteúdo tenha sido útil para te ajudar a compreender melhor o que é a tokenização e como esse processo pode garantir estabilidade, transparência e segurança ao seu modelo de negócios.

“A desmaterialização dos títulos de crédito do agronegócio, como por exemplo, a transformação de Cédulas de Produto Rural (CPRs) de um documento “físico” para um “eletrônico”, abriu porta para que essas transações também se transformassem em Ativos Digitais, logo chamando a atenção de empresas tokenizadoras, que  perceberam o potencial de atuação no agronegócio. Atualmente, a CPRs representa até 1/3 de todo o crédito cedido na cadeia de insumos, este valor atualmente pode chegar a R$ 50 bilhões anualmente, ou seja, qualquer fração transformada em tokens para investidores traria e pode trazer um bom volume de novo capital para o setor”, comenta Jônatas Couri, membro da vertical de agtech da ABFintechs.

O setor tem apresentado um crescimento de 3% ao ano em produtividade impulsionado por novas tecnologias e pesquisas, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio chegou a quase R$ 2 trilhões ou 26,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020. Esses números mostram a grande chance do Brasil em se tornar o celeiro de tecnologia para o agronegócio no mundo e é um segmento fertil para a inovação e atuação das fintechs que crescem na esteira do potencial econômico do campo. 

“As expectativa é que com a Internet das Coisas (IoT) trazendo rastreabilidade nos milhares de armazéns de commodities agrícolas espalhados no Brasil, o poder de conexão do produtor rural por meio de diversos aparelhos e a abertura do mercado de capitais para o amplo leque de títulos do agronegócio com potencial de tokenização, atraia cada vez mais as empresas do setor financeiro que ofereçam produtos e serviços financeiros e soluções mais ágeis como também a possibilidade da utilização de tokenização de ativos”, complementa Bonora.

Sobre a ABFintechs

A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), fundada em 2016 por empreendedores de quatro fintechs, possui mais de 500 associadas e tem como missão garantir que o maior número possível de Fintechs se tornem realidade como negócio, além de fazer do Brasil uma referência em inovação no setor financeiro, passando a ser um fornecedor para o mundo de inovação disruptiva em finanças. Com importante papel no desenvolvimento de questões regulatórias, a Associação realiza um trabalho próximo a Agências Reguladoras e Autarquias como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central do Brasil (BCB), Superintendência de Seguros Privados (Susep), Ministério da Economia, dentre outras, com importantes conquistas alcançadas até o momento como a Instrução CVM 588, Resolução 4656 do BC e Sandbox regulatório. Conta com representantes no Comitê Nacional de Iniciativas de Apoio a Startups, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, foi indicado como órgão oficial na estrutura de governança do Open Banking no Banco Central.

Fonte: VCRP / ABFIN TECHS / closedgap


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sábado, 26 de novembro de 2022

STARTUPS: Leoparda Electric fecha parceria com Riba e inicia operação no Brasil com novo conceito de bateria para motos elétricas

Os fundadores da Leoparda Electric
 Jack Sarvary (à esq) e Billy Blaustein
Foto: Reprodução
Leoparda Electric captou US$ 8,5 milhões em uma rodada anjo liderada pela Monashees e Construct Capital, com participação do novo fundo do ex-Softbank para América Latina, Marcelo Claure.

A empresa acaba de anunciar parceria com a Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência de 10 anos operando frotas. A aliança marca o início da operação no País poucos meses após receber US$ 8,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos de fundos como Monashees, Construct Capital e Claure Capital.

Com modelo de negócios que consiste na troca de baterias descarregadas por outras para uso imediato, a Leoparda Electric inicia as operações em novembro atendendo clientes da Riba em três estações espalhadas por São Paulo

São Paulo, novembro de 2022 - A Leoparda Electric, startup que traz ao Brasil um modelo diferenciado de troca de baterias para motos elétricas, acaba de anunciar  parceria com a Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência de 10 anos operando frotas. A aliança marca o início da operação no País poucos meses após receber US$ 8,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos de fundos como Monashees, Construct Capital e Claure Capital.

Por meio do acordo, agora os clientes da Riba passam a contar com a praticidade do modelo de negócios da Leoparda, que oferece a troca de baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato em pontos de troca espalhados pela cidade, poupando tempo e recursos dos motociclistas. A operação tem previsão de início em novembro por meio de três estações próprias em regiões importantes da cidade de São Paulo. O número aumentará em dezembro, ampliando a capilaridade do serviço aos clientes da Riba;  a estrutura oferecida pela Leoparda vai garantir aos clientes e principalmente aos entregadores de aplicativo uma maior rede de troca de baterias e, com isso, mais segurança para a adoção dos veículos elétricos. No longo prazo, essa mudança vai gerar duas grandes economias: uma financeira para o entregador e outra para o planeta, na redução na emissão de carbono.   

“Apostamos que junto com a Leoparda conseguiremos oferecer ainda mais comodidade e mobilidade por meio da abertura de novos pontos de troca de bateria e novas tecnologias aos nossos clientes. Estamos bem otimistas e acreditamos no propósito do time. É só o começo", afirma Gabriel Fernandes, COO & Growth da Riba.

A parceria faz parte do plano estratégico da Leoparda Electric de permitir que empresas como a Riba, possam escalar de forma ágil a rede de recarga de baterias elétricas, uma vez que a startup é responsável pela gestão e compra das baterias, reduzindo os investimentos de capital na operação por parte do parceiro.

“Esta aliança marca o início da nossa operação, exemplificando ao mercado como empresas de transporte podem oferecer uma frota cada vez mais sustentável, sem se preocuparem com a operação de recarga das baterias, além de beneficiar os clientes com economia no tempo de troca e ampliar os pontos de troca”, explica Billy Blaustein, cofundador e COO da Leoparda Electric

Já Jack Sarvary, cofundador e CEO da Leoparda Electric diz que, no início, a empresa espera abranger cerca de 100 motocicletas da Riba, número que deve crescer exponencialmente a partir daí. Além disso, o executivo enxerga que a parceria das duas companhias irá alavancar os negócios de sua empresa. “Escolhemos estrategicamente a Riba por ser referência no Brasil e estar em constante evolução. Com isso, a Leoparda Electric será capaz de implementar um modelo de negócios totalmente inédito no país de forma mais efetiva e rápida. Sem um parceiro tão bom quanto esse, o caminho seria mais trabalhoso”, pondera o executivo. “Temos certeza que mais pessoas conhecerão o nosso trabalho, o que vai ser ótimo para o nosso crescimento e estabelecimento no Brasil e América Latina”, complementa.

Ainda de acordo com o executivo, a parceria também vai ajudar a democratizar cada vez mais o uso da motocicleta elétrica por parte do brasileiro, algo que ainda está em passos lentos no país, pois existem hoje cerca de 50 milhões de motos nas ruas da América Latina, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante. “No entanto, apenas 1% delas são elétricas, o que mostra atraso em relação a outras regiões como Europa, com 25% do total de motocicletas vendidas no ano passado sendo elétricas; e da China, cuja porcentagem sobe para 40%”, finaliza Sarvary. 

Recentemente a Riba Brasil anunciou um investimento para expandir a fabricação de motos elétricas na sua unidade em Varginha, no Sul de Minas.

A operação tem previsão de início ainda em novembro de 2022 por meio de três estações próprias em regiões importantes da cidade de São Paulo. O número aumentará em dezembro, ampliando a capilaridade do serviço aos clientes da Riba.

Jack e Billy decidiram começar os trabalhos na América Latina não por acaso. Existem hoje cerca de 50 milhões de motocicletas pelas ruas do continente, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante. No entanto, apenas 1% delas são elétricas, segundo dados da Mckinsey.

Como funciona a Leoparda Electric?

O modelo de negócios da Leoparda Electric consiste em oferecer uma rede de troca de baterias que permite que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato (ou seja, completamente recarregadas) a um baixo custo de assinatura mensal. 

“As motocicletas elétricas não foram amplamente utilizadas na América Latina até hoje porque são caras e têm autonomia limitada. Usar um veículo desse hoje significaria que muitos usuários teriam que parar por aproximadamente 5 horas no meio do dia para recarregar, o que torna o modelo inviável para o trabalho. Com a gente, os usuários vão poder trocar sua bateria descarregada para uma nova completamente carregada em menos tempo do que abastecer com gasolina”, afirma Sarvary. Trocas ilimitadas de baterias recarregáveis e toda a manutenção está incluída para o usuário na assinatura mensal.

Sobre a Leoparda Electric

Fundada por Jack Sarvary, ex-Rappi, e Billy Blaustein, ex-Tesla, a Leoparda chega para revolucionar o mercado de motocicletas elétricas na América Latina. Com a missão de reduzir as emissões de carbono e tornar a mobilidade mais acessível, seu modelo de negócios consiste no fornecimento de motocicletas elétricas e uma rede de estações que permitem que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato a um baixo custo de assinatura mensal.

A Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento
e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência
de 10 anos operando frotas. - Foto: Reprodução

Sobre a Riba

A Riba Brasil é uma startup que facilita o acesso a scooters elétricas de forma flexível. Foi a primeira a oferecer o compartilhamento de scooters elétricas no país em 2018. A empresa oferta assinatura mensal de scooters elétricas e suporte operacional de troca de baterias, a fim de garantir o sucesso dos clientes. Suas scooters elétricas são conectadas por meio de um IOT a uma plataforma online que facilita a gestão das scooters, troca de baterias, manutenção e acompanhamento operacional.

A Leoparda se inspira na taiwanesa Gogoro, que abriu capital na Nasdaq no início do ano e hoje vale US$ 1 bilhão, e chega para competir com a Voltz, empresa de moto elétrica que acaba de inaugurar uma fábrica na Zona Franca de Manaus.


Gogoro domina o mercado de scooters elétricos em Taiwan
 - Foto: Reprodução


Foto: Divulgação

A dupla planeja se lançar no mercado até o fim do ano com uma linha de motocicletas elétricas de baixo custo voltada para entregadores de aplicativos e preços a partir de R$ 10 mil, sem a bateria. Mas o grande negócio da Leoparda será fazer a gestão de uma rede de estações de troca de baterias — num formato parecido com o de vending machines — onde assinantes do serviço poderão trocar baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato. — O modelo de trocas de bateria é o que vai permitir escalar a mobilidade elétrica na América Latina. Mas será preciso ter centenas de máquinas espalhadas por postos de gasolina, estacionamentos, dark kitchens e locais onde os motoqueiros circulam — diz Sarvary, que se mudou recentemente para São Paulo e diz ter conversas com o Rappi para oferecer planos para a base de motoristas do aplicativo.


Imagem: Reprodução


A Leoparda estima uma mensalidade de R$ 300 a R$ 400 pela assinatura das baterias, num pacote que inclui ainda a manutenção. — O custo para um motoqueiro rodar numa elétrica é um décimo do custo de um motor a combustão — diz o fundador da Leoparda.

“Mudando para o modelo elétrico, essas pessoas vão economizar bastante, já que R$ 10 de gasolina equivale ao mesmo número de quilômetros percorridos que um entregador pode ir com só R$ 1 de energia elétrica”, acrescenta Billy. Para essa iniciativa, a Leoparda já estuda parcerias com todos grandes players do mercado. 

A Leoparda Electric espera fechar seu primeiro ano de atuação com ao menos US$ 1 milhão de receita anual e mais de 1.000 clientes. A ideia é, mais para a frente, expandir o negócio para toda a América Latina.


Fonte: Comunicação da Leoparda Electric / oglobo / motoeletricabrasil / startups.com