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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Publicidade digital movimenta R$ 16,4 bi e cresce 11% no 1º semestre de 2023, aponta pesquisa Digital AdSpend do IAB Brasil

Imagem: reprodução

De acordo com o estudo, comércio (27%), serviços (13%), mídia (8%), eletrônicos (6%) e financeiro (6%) foram os cinco setores que mais investiram e equivalem a 60% de todo aporte em publicidade digital.

O IAB Brasil, associação que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável da publicidade digital, acaba de lançar o Digital AdSpend do 1º semestre deste ano, estudo realizado em parceria com a Kantar IBOPE Media, que analisa os investimentos em mídia digital no Brasil e traz os dados deste período. De janeiro a junho de 2023, a publicidade digital registrou um crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, movimentando R$ 16,4 bilhões no mercado brasileiro. 

Este crescimento foi alavancado pelos pequenos e médios anunciantes, que aumentaram em 13% seus investimentos e representaram 75% no share de crescimento do investimento em publicidade digital no primeiro semestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já os top 50 anunciantes investiram 8% mais em relação ao mesmo período no ano anterior, sendo responsáveis por 25% do share de crescimento. 


“O crescimento e representatividade em share e volume de investimento de pequenos e médios anunciantes mostra o caráter democrático e acessível da publicidade digital e sua importância para a economia dessas empresas. Se somarmos essa visão à representatividade dos investimentos por setor, onde comércio tem a maior fatia, percebemos o importante papel do e-commerce neste segmento de pequenos e médios anunciantes”, aponta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil. 

 

Segundo o relatório, 76% do total investido em publicidade digital nos primeiros seis meses do ano foram destinados aos dispositivos móveis, enquanto o desktop recebeu 24% do aporte total. Em relação aos canais, mais da metade (55%) do investimento foi direcionado às plataformas de redes sociais, seguido por search (30%), publishers e verticais (15%). Quanto aos formatos, 37% foram direcionados para vídeo, 33% para display (formatos estáticos e animados como banners, ads, posts, gifs etc.) e 30% para search (sites de busca). 

O Digital AdSpend da primeira metade deste ano também apontou para o aumento da compra de anúncios via agências de publicidade, que cresceu 15% no período, em comparação com o primeiro semestre de 2022. Este tipo de investimento representou 67% do total no período, enquanto o aporte realizado diretamente pelos anunciantes ficou em 33%. A compra feita pelos anunciantes diretos registrou alta de 5% no primeiro semestre de 2023. 


“O Digital AdSpend do primeiro semestre de 2023 apresenta dados essenciais que revelam o comportamento da indústria de publicidade digital, além dos setores, formatos e canais que estiveram em alta no período analisado e os que apresentam maior possibilidade de crescimento no futuro. Monitorar o ecossistema da publicidade digital é vital para auxiliar na tomada de decisões e no planejamento estratégico de marcas, agências e anunciantes”, afirma Viviane Vela, diretora de Agências e Anunciantes da Kantar IBOPE Media. 

 

Em relação às expectativas de investimento para o ano, o Digital AdSpend do 1º semestre deste ano traz como referência dados de estudo realizado pela Kantar IBOPE Media, que apontam que 83% dos anunciantes afirmaram que pretendem manter ou aumentar os investimentos neste ano em comparação ao ano passado, cenário que já se reflete nesse primeiro semestre de 2023. O destaque das expectativas de crescimento em investimentos foi o online vídeo: 67% dos anunciantes sustentam que devem investir mais neste formato ainda neste ano.  

Destaques setoriais 

O Digital AdSpend da primeira metade de 2023 indica que cinco setores concentram atualmente mais de 60% do investimento em publicidade digital: comércio (27,18%), serviços (13,35%), mídia (7,81%), eletrônicos e informática (5,96%) e financeiro e securitário (5,94%).  

Outros 22 setores compõem 40% do aporte total, sendo eles higiene pessoal e beleza; educação; cultura, lazer, esporte e turismo; alimentos; automotivo; bebidas; telecomunicações; vestuário e acessórios; farmacêutico; administração pública e social; saúde; imobiliário; higiene doméstica; construção e acabamento; minas e energia; casa e decoração; bens e serviços industriais; agropecuária; pet; escritório e papelaria; jogos e apostas; e brinquedos. 

Com o fim das restrições da pandemia de Covid-19, setores ligados à vida fora de casa apresentaram o maior crescimento, como beleza (+113%), automotivo (+104%), bebidas (+54%), vestuário (37%) e alimentos (+35%). Em relação ao share de investimento, nove setores econômicos destinaram mais de 50% das verbas de mídia para o digital, sendo eles vestuário (78%), eletros e informática (76%), agropecuária (67%), industrial (65%), pet (60%), comércio (59%), serviços (56%), escritório (56%) e educação (55%).  

Por outro lado, setores que dedicaram menos de 30% de suas verbas totais de mídia em digital podem representar maior potencial de crescimento futuro. No primeiro semestre de 2023, foi o caso dos setores de minas e energia (28%), construção (26%), telecomunicações (23%), saúde (20%), higiene doméstica (16%), farmacêutico (15%), administração pública (15%) e jogos e apostas (7%). 

Clique aqui para acessar o estudo completo Digital AdSpend do 1º semestre de 2023. 


Fonte: xcom / iabbrasil


terça-feira, 22 de agosto de 2023

Quedas de vendas no e-commerce: será que o pior já passou?

Imagem: reprodução


Segundo o último Webshoppers, relatório da NIQ Ebit, lançado esse mês, tivemos entre janeiro e maio de 2023 a pior série histórica de quedas de faturamento e pedidos no e-commerce brasileiro até hoje, em junho foi a menor queda do ano: – 2,1%. Será que o pior já passou? Será um ano negativo e oscilante? Será que vamos retrair ainda mais no segundo semestre?

Para entendermos melhor, precisamos nos aprofundar em alguns destaques:

  • O pior mês foi março; daí para a frente as quedas foram diminuindo sensivelmente;
  • O número de online shoppers continua crescendo; atingimos 53 milhões no primeiro semestre 2023, 6% a mais que 2022;
  • Os pure digital players e os fabricantes cresceram em participação, e os brick & click perderam bastante;
  • Sudeste, apesar de também em queda, obteve os melhores resultados entre as regiões;
  • Perfumaria e Cosméticos foi a única categoria a manter crescimento: + 6,5%;
  • Telefonia sofreu a maior queda: – 43%;
  • Nos supermercados online, a única categoria que cresceu foi Higiene, Beleza e Limpeza;
  • O uso de aplicativos para compras continua aumentando, principalmente para compras de mercado e farmácia.

Ser otimista no atual contexto do varejo brasileiro chega a ser uma decisão corajosa, pois as notícias não têm melhorado. Mas existem fatores suficientes para concluirmos que de fato o pior já passou. Longe de ser uma conclusão que fecharemos no ano positivos. A queda será bem menor que os 7,3% desse primeiro semestre de 2023. Mais importante que concluir o tamanho da queda, você, leitor, deve estar querendo saber o que vai acontecer com a(s) categoria(s) e o(s) mercado(s) em que você está inserido.

O ano promete ser bom para a tríade Higiene, Beleza, Limpeza, seja para quem só trabalha com elas, seja para quem trabalha com outras categorias, mas decidir focar mais nelas. Ano também positivo para as vendas dos marketplaces, no site ou no aplicativo. O custo do frete continua sendo um grande desafio, pois as necessidades de cortes de custos dos varejistas acabaram fazendo com que a maioria priorizasse manter frete grátis só para Sudeste, diminuindo ou até cortando o benefício nas demais regiões. Se quer bancar frete grátis, que seja o mais próximo do seu centro de distribuição, para diminuir o risco. Outro ponto: chegou a hora e a vez de os fabricantes enfim irem direto ao consumidor, com parceiros de full commerce, com marketplaces ou sozinhos. O momento nunca esteve tão favorável. A dependência do varejo nunca esteve tão baixa, e o consumidor nunca esteve tão disposto a comprar direto de quem fabrica o produto.

Resumindo, de fato há contextos bem desafiadores no e-commerce. Se você pode mover seu negócio para cenários mais favoráveis, como os apresentados acima, excelente. Se não, no médio prazo reveja custos e investimentos e otimize ao máximo sua operação, pois os tempos ainda serão densos para você e seu negócio. E não esqueça do principal: continue buscando evolução do seu negócio, pois quem estiver melhor preparado, menos será impactado. Além disso, ficar no “lugar comum” tornará você dependente de mídia ou descontos para vender, e isso é insustentável.

Por Roberto Wajnsztok - sócio-diretor da Gouvêa Consulting.


Fonte: mercadoeconsumo


quarta-feira, 26 de julho de 2023

Cinco motivos pelos quais é hora de as marcas priorizarem os dados primários

Imagem: reprodução

O engajamento digital do cliente é mais importante do que nunca. De fato, as marcas que investem nisso não apenas melhoram seu sucesso em campanhas de marketing, mas também seu desempenho comercial geral. Uma pesquisa recente da Twilio, plataforma de engajamento do cliente que oferece experiências personalizadas em tempo real para as principais marcas da atualidade, apoiou essa afirmação, revelando que 92% das organizações que investiram no engajamento digital do cliente viram as receitas crescerem em média 90%. 

Além disso, seis em cada 10 empresas relataram que o investimento no engajamento digital do cliente melhorou sua capacidade de atender às mudanças nas necessidades dos clientes.

Para maximizar seus investimentos e gerar retorno sobre o investimento (ROI), as marcas agora estão se voltando para dados primários ou dados coletados diretamente dos consumidores com seu consentimento. Aqui estão cinco razões pelas quais essa estratégia provavelmente trará bons resultados para as marcas nos próximos meses e anos:

Os dados primários são mais precisos - Como os dados primários vêm diretamente dos consumidores, eles são mais precisos e refletem melhor a demanda atual. Isso, por sua vez, aumenta a capacidade da empresa de criar uma personalização mais significativa e relevante. Por fim, as marcas que usam seus próprios dados primários poderão ter uma imagem mais clara da jornada de um cliente em seus sites e outros pontos de contato.

Uma personalização mais forte levará a uma maior lealdade - Os consumidores de hoje estão mais atentos do que nunca, e sua demanda por experiências personalizadas em tempo real cresce a cada dia. De fato, a maioria (86%) dos consumidores diz que experiências personalizadas aumentam sua fidelidade às marcas, e as pessoas gastam em média 21% a mais em marcas que personalizam a jornada do cliente. Com muita incerteza no clima macroeconômico, as empresas não podem se dar ao luxo de subestimar a importância dos dados primários para envolver os consumidores com experiências personalizadas, o que levará a relacionamentos de longo prazo mais fortes com seus públicos.

Eles abordarão questões de confiança do consumidor - Dados e desconfiança muitas vezes parecem andar de mãos dadas. No entanto, há potencial para escapar dessas águas turvas e não confiáveis por meio do uso de dados primários. Ao coletarem informações consensualmente, diretamente de seus clientes e serem mais transparentes sobre como planejam usar e armazenar esses dados, as marcas podem começar a reconstruir e aumentar a confiança.

Os consumidores estão exigindo uma transição mais rápida para um futuro sem cookies - Quase um terço (31%) dos consumidores sempre ou frequentemente rejeita cookies em sites, enquanto mais de dois terços (67%) preferem que as marcas usem apenas dados primários para personalizar suas experiências. Os consumidores desejam cada vez mais compartilhar dados em seus termos e não estão convencidos do valor para eles de serem rastreados na web. As empresas que se esforçam para atender a essa expectativa do consumidor provavelmente melhorarão o engajamento e o tempo gasto em suas plataformas.

A morte dos cookies de terceiros está se aproximando - Os cookies de terceiros são conhecidos há muito tempo por rastrear as sessões de navegação na internet de um site para outro. No entanto, como uma boa notícia para os consumidores, a Apple declarou o fim dos Identificadores para Anunciantes (IDFA) - o equivalente da empresa aos cookies no aplicativo - há mais de dois anos, e o Google também prometeu substituir o uso de cookies de terceiros em seu navegador Chrome até 2024. As marcas que se prepararem agora terão uma vantagem pioneira e alcançarão o maior ROI de marketing.

Com os dados primários também apresentando oportunidades claras de crescimento de negócios, o fim dos cookies de terceiros não deve ser o único motivo para as marcas fazerem uma mudança. Ao fazer essa transição, as empresas poderão personalizar melhor o envolvimento com os clientes e gerar maiores receitas, lealdade e ROI.

Em última análise, as marcas que possuem os melhores dados e sabem como usá-los entenderão melhor as mudanças nas necessidades dos clientes. Eles podem, então, fornecer as experiências que as pessoas esperam e desejam — e entregar resultados de negócios robustos.

*Texto adaptado do original publicado na Fortune.

Sobre a Twilio    

As empresas líderes da atualidade confiam na Plataforma de Engajamento do Cliente (CEP) da Twilio para construir relacionamentos diretos e personalizados com seus clientes em todo o mundo. As principais APIs de comunicação da Twilio permitem que as empresas se envolvam com seus clientes por meio de voz, conversas, mensagens, vídeo e e-mail. O Twilio Segment, a principal plataforma de dados do cliente, permite que as empresas criem interações altamente personalizadas e perfis automatizados de clientes com base em dados primários de vários canais. A Twilio permite que as empresas usem comunicações e dados para adicionar inteligência a cada etapa da jornada do cliente, de vendas a marketing, crescimento, atendimento ao cliente e muitos outros casos de uso de engajamento, de maneira flexível e programática. Em 180 países, milhões de desenvolvedores e centenas de milhares de empresas usam a Twilio para criar experiências mágicas para seus clientes.  

Para saber mais, acesse o site.  

Redes Sociais:  


Fonte: Sing Comunicação

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Faturamento do e-commerce brasileiro tem alta de 48,4% em 2021

Imagem: Reprodução

Outro dado positivo foi o crescimento das vendas do setor, de 35,36%.

O faturamento do comércio eletrônico teve um resultado expressivo no ano de 2021: a alta foi de 48,41% na comparação com 2020. Considerando o mesmo período, as vendas do e-commerce cresceram 35,36%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust/Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“O forte crescimento das vendas online em 2021 revela um novo hábito do consumo, com migração de compras para a internet. No ano passado, não tivemos períodos críticos de confinamento e quarentena como em 2020, e, mesmo assim, os consumidores adotaram em maior proporção as compras remotas. Em novembro de 2021, o e-commerce representou 17,9% das vendas varejistas, um recorde no histórico observado desde janeiro de 2018, quando a penetração era de apenas 4,7%”, analisa o responsável pela divisão de Varejo Online da camara-e.net, Gastão Mattos.

Vendas online

Na comparação entre dezembro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, as vendas praticadas pela internet cresceram 15,15%. Por sua vez, quando a avaliação é entre os meses de dezembro e novembro, teve queda de (−27,48%).

Considerando os dados por região, dezembro de 2021 ante o mesmo período de 2020, os resultados foram: Norte (32,70%); Centro-Oeste (26,55%); Nordeste (23,69%); Sul (15,24%); e Sudeste (11,99%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, o desempenho foi: Norte (56,16%); Centro-Oeste (52,58%); Nordeste (48,43%); Sul (38,98%); e Sudeste (30,30%).

Métrica de faturamento

A métrica de faturamento do e-commerce, quando o período comparado foram os meses de dezembro (2021 e 2020), teve alta de 16,52%. Mas, em contrapartida, ao validar entre dezembro e novembro, teve queda de (−39,50%).

Os resultados por região, usando a base de comparação entre os meses de dezembro (2021 e 2020), foram Centro-Oeste (27,68%); Norte (25%); Sul (21,87%); Nordeste (20,03%); Sudeste (12,82%). No acumulado dos últimos 12 meses, a configuração ficou da seguinte forma: Centro-Oeste (67,73%); Norte (61,13%); Sul (57,97%); Nordeste (56,91%); e Sudeste (41,65%).

Em novembro de 2021, o e-commerce representou 17,9% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 12%. Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 14 de janeiro.

Categorias mais procuradas

Em novembro de 2021, a composição de compras realizadas pelo e-commerce, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,4%); móveis e eletrodomésticos (28%); e tecidos, vestuário e calçados (10,2%).

Na sequência, aparecem artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,9%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,6%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de outubro a dezembro de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online.

Fonte: mercadoeconsumo


quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Metaverso vai influenciar nova geração de consumidores

Imagem: Reprodução
Palestrantes da NRF 2022 analisam como o novo ambiente está virando um campo de ensaio para conhecer o consumidor jovem.

Com consumidores cada vez mais preocupados com questões de sustentabilidade, as marcas estão empenhadas em conectar seu modelo de negócio a ações que respeitem o meio ambiente e as pessoas. Desta forma, a Renner, há anos, tem uma estratégia consistente de moda responsável, alinhada ao conceito de economia circular.

Localizada no Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, a marca inaugurou uma nova loja projetada com as melhores escolhas para o uso de recursos, da concepção até a operação. A nova unidade tem como foco a redução da utilização de água, ataque a geração de resíduos e adoção de mobiliário circular.

Com a estratégia, a marca tentará fazer com que seus produtos e recursos permaneçam em uso pelo maior tempo possível. Ou seja, garantir que os ciclos de uso desses materiais sejam ampliados ao máximo e que, ao fim de sua vida útil, eles não virem lixo, mas sejam reaproveitados em outros ciclos de produção ou consumo.

O diretor presidente da Renner, Fabio Faccio, afirmou que assumiu o desafio de desenvolver no Brasil um projeto de loja até então inexistente no mercado e que mostra o que a marca acredita ser o caminho para o varejo do futuro. A novidade, segundo ele, está alinhada com a sólida jornada ESG, que traz a moda responsável no topo desta equação.

Todas essas ações deram consistência à atuação da Renner e já conquistam o reconhecimento do mercado. Na última edição do Índice de Sustentabilidade do Dow Jones, referência global em sustentabilidade corporativa ao avaliar as práticas ESG das maiores empresas de capital aberto, a companhia foi a empresa de varejo com maior pontuação no mundo e a única varejista de moda do Brasil a ser listada.

Fonte: saoluisdofuturo


sábado, 4 de dezembro de 2021

Com atraso e aos poucos, atacarejos se rendem às vendas pela internet

Imagem: Repeodução
Tendência é que mesmo com o fim da pandemia, as pessoas continuem a comprar pela internet.

Seguindo o comércio varejista, o setor de atacado começa a se digitalizar, de olho em regiões mais distantes do País. A iniciativa ainda é tímida, mas é apontada por especialistas como uma tendência irreversível, já que a aposta é que, mesmo com o fim da pandemia, as pessoas continuem a comprar pela internet.

Prova disso é que a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) iniciou, na semana passada, um marketplace batizado de AbasteceBem. O shopping virtual é voltado a venda a empresas, e não ao consumidor final. “A demanda de um marketplace veio dos próprios atacadistas”, conta Leonardo Severini, presidente da Abad. Por enquanto, sete atacadistas participam do marketplace, mas há 150 empresas interessadas.

O e-commerce entre os atacadistas é algo relativamente novo. Pesquisa da consultoria Nielsen para a Abad revelou que, em setembro do ano passado, quase metade dos atacadistas (48,4%) não estava no comércio online, 19,7% estavam em fase de construção desse canal e 31,9% já usavam o e-commerce. Destes, só um terço estava em marketplaces.

É uma realidade que começa a mudar. Em agosto, o Atacarejo Raiz ingressou no Mercado Livre. A empresa faz parte do grupo Lopes, de Guarulhos (SP), que tem 29 lojas de supermercados e três atacarejos. A companhia viu a possibilidade de chegar aos 70 milhões de clientes ativos do gigante da internet. “É uma plataforma de vendas muito forte, com um potencial de negócio fantástico”, afirma José Osvaldo Leivas, diretor-presidente do Lopes Supermercados.

Formas de tender o cliente

German Quiroga, consultor técnico do projeto da Abad, diz que o baixo custo de acesso ao marketplace é o grande atrativo. “É óbvio que a loja física continua super-relevante, mas o consumidor mudou. Temos de pensar numa forma mais inteligente e barata para atender os clientes”, diz.

No marketplace da Abad, cada atacadista administra as suas entregas ou as mercadorias vendidas podem ser retiradas pelos clientes nas lojas. O objetivo é ter em três anos o marketplace consolidado, prevê o presidente da associação.

Já no caso do Raiz, os estoques ficam nos centros de distribuição do Mercado Livre pelo Brasil, que garantem a realização da entrega em até dois dias. “Se o cliente compra da indústria ou de outro distribuidor, demora de cinco a seis dias para receber o produto”, explica Leivas. Uma parte do custo do frete é subsidiada pelo atacarejo e a outra, pelo consumidor.

O Raiz já negocia a entrada do atacarejo em um segundo marketplace e planeja ter o próprio site no ano que vem, além de manter a presença nas plataformas de entrega rápida.

Marcha lenta

Enquanto atacadistas e atacarejos menores avançam no online, os gigantes do atacarejo caminham em marcha lenta. O Assaí, que pertence ao gigante francês Casino (também dono do Grupo Pão de Açúcar), não tem e-commerce próprio nem está em marketplaces. No momento, no entanto, o atacarejo tem um projeto ousado de abertura de lojas físicas.

Em setembro, a companhia fechou parceria com o aplicativo de entregas Cornershop by Uber. O Assaí informa que, por enquanto, a melhor estratégia para atender seu cliente é usar aplicativos de última milha (chamado de “last mile”). A companhia tem intenção de fechar acordos com outros aplicativos desse segmento nos próximos meses.

Faz um ano que o concorrente Atacadão, que pertence ao grupo Carrefour, comprou a CotaBest, uma startup referência no mercado de atacado online. Com isso, montou um marketplace onde estão presentes 300 vendedores parceiros. A empresa informa que os clientes desse marketplace são outras empresas, e não o consumidor final. A companhia também firmou parcerias com aplicativos de entrega, como Rappi e Cornershop.

“Assaí e Atacadão estão mais atrasados na digitalização, estão entrando de forma mais experimental”, afirma Quiroga, da Abad. A razão, segundo o consultor, é que essas redes de atacarejo têm uma posição muito interessante no mercado com lojas tradicionais. Por isso, optam por explorar outros canais de vendas apenas quando atingem uma posição consolidada no varejo físico.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo


quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Mercado Livre ganha recurso para compra e venda de bitcoin no Brasil

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Executivos da empresa anunciam nova funcionalidade nas plataformas Mercado Livre e Mercado Pago para que clientes possam comprar, vender e guardar criptomoedas.

Usuários do Mercado Pago poderão negociar o criptoativo nas próximas semanas, segundo reportagem da Bloomberg. A novidade já havia sido disponibilizada para um pequeno grupo de clientes no início de novembro. Após lançar a funcionalidade no Brasil, a empresa planeja levar a experiência para outros países da América Latina.  

Tulio Oliveira, vice-presidente do Mercado Pago, afirmou ao veículo norte-americano que a empresa levou o tempo necessário para estudar e apender antes de entrar no universo das criptomoedas. Para ele, a novidade deve ter um potencial transformador no futuro.

Estratégia de tesouraria

A iniciativa acontece cerca de seis meses depois que o Mercado Livre anunciou a aquisição de US$ 7,8 milhões em bitcoin como estratégia de tesouraria, a primeira empresa grande porte na América Latina a seguir por esse caminho, inspirada nos passos de companhias como a Tesla, MicroStrategy, Square e outras negociadas em bolsa.

Neste mês, a empresa também recebeu o aval do Banco Central para operar como uma instituição financeira, podendo investir outros R$ 400 milhões captados junto ao Goldman Sachs para consolidar sua atuação no segmento de crédito por meio do Mercado Pago.

Fonte: saoluisdofuturo


quinta-feira, 4 de novembro de 2021

E-commerce brasileiro corresponde a 11,6% do varejo nacional

Imagem: Reprodução

Levantamento da ABComm indica consolidação das compras por canais digitais no País.

Após registrar um crescimento acelerado no início da pandemia de covid-19 e servir como principal alternativa aos lojistas, o e-commerce consolida seu crescimento no varejo brasileiro. É o que aponta um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

De acordo com dados mais recentes levantados pela entidade, as vendas online correspondem a 11,6% do setor varejista no País. O desempenho segue uma tendência registrada no ano: em todos os meses, a participação do comércio eletrônico ficou na casa de dois dígitos.

Lojas virtuais como Giuliana Flores e Ozllo tornaram-se marketplaces e atuam com gigantes do setor. Varejistas como Bebida na Porta e Lowko adequaram seus negócios para o mercado atual e crescem a cada ano.

Esse é um movimento que se acentuou a partir de abril de 2020, o primeiro mês da pandemia de covid-19. Na ocasião, a participação do e-commerce brasileiro no varejo saltou para 11,1% – até então, nenhum mês tinha passado dos 10%. O recorde foi registrado em novembro de 2020, com a segunda onda do coronavírus e o impacto da Black Friday: 14,4%.

“O levantamento reforça uma tendência já observada pelo mercado, com a consolidação dos canais digitais na estratégia do varejo. Mesmo com o início da campanha de vacinação e a retomada do comércio de rua, o e-commerce seguiu influente e com participação ativa no setor”, explica Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Compras na Black Friday

Mesmo com a alta nos preços, 79% dos consumidores pretendem fazer compras no período. Segundo a  Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a produção da indústria elétrica e eletrônica sofreu sua terceira queda consecutiva em agosto, de 3%, por conta das dificuldades na aquisição de componentes. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção do setor caiu 6,7%.

Segundo um estudo feito pela GfK, consultoria mundial que utiliza data analytics para trazer novas estratégias, apesar da cautela com os preços, 87% das pessoas pretendem gastar o mesmo ou até mais do que no ano passado.

“Os consumidores veem na Black Friday uma oportunidade para comprar um item de desejo ou fazer a troca de um aparelho mais antigo por um moderno”, afirma Fernando Baialuna, diretor de Negócios e Varejo da GfK.

Fonte: mercadoeconsumo


sexta-feira, 29 de outubro de 2021

E-commerce e busca impulsionam receita da Alphabet

Imagem: Reprodução
A receita de anúncios do Youtube ficou aquém das expectativas do Wall Street, mas a receita e o lucro da Alphabet superaram as previsões.

O report de vendas do trimestre da empresa dona do Google, a Alphabet Inc., superaram as estimativas do Wall Street, impulsionadas por gastos constantes de anunciantes e o foco crescente do gigante da internet em e-commerce.

A receita do terceiro trimestre do ano, excluindo pagamentos para parceiros de distribuição, foi de U$53,6 bilhões, constatou a companhia. Analistas projetaram U$52,6 bilhões, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg. O lucro foi de U$27,99 por ação, batendo a média estimada de U$23,50.

O CEO, Sundar Pichai, tentou manter o motor de receita da Alphabet funcionando ao priorizar três áreas: e-commerce, YouTube e computação em nuvem. Isso ajudou o gigante da internet a rebater um severo 2020, quando alguns publicitários apararam seus orçamentos enquanto lidavam com o choque inicial da pandemia de Covid-19.

Mesmo assim, a fortuna da companhia continua altamente dependente de fatores macroeconômicos, incluindo o marasmo da cadeia de suprimentos que tem atormentado quase toda a indústria e pode morder os varejistas e empresas de publicidade durante a temporada de compras natalinas.

“Nossos constantes investimentos para apoiar o crescimento a longo prazo estão refletidos em fortes performances financeiras”, diz Ruth Porat, CFO, em declaração.

As ações foram pouco mudadas nas negociações estendidas, após fecharem a U$2.793,44. As ações saltaram 59% este ano. A Alphabet também recomprou U$12,6 bilhões de ações no último trimestre.

A busca e outros negócios relacionados geraram uma vendas fiscais de U$37,9 bilhões. Em média, os analistas estimavam U$36,7 bilhões.

Eles estão ainda se beneficiando de alguns dos comércios se tornando online por causa da pandemia”, diz Mark Ballard, um pesquisador da Tinuiti, firma de performance de marketing, em entrevista sobre os resultados.

A receita de anúncios do YouTube chegou até U$7,2 bilhões. Analistas estavam esperando U$7,5 bilhões.

As vendas da Mountain View, a divisão de nuvem da companhia, chegou a U$4,99 bilhões, mas isso foi abaixo dos U$ 5 bilhões esperados pelo Wall Street. Enquanto a unidade tem ganho alguma cota de mercado sob Thomas Kurian, ainda fica atrás das líderes Amazon Web Services e Microsoft Corp.

Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Especialista dá 5 dicas para impulsionar as vendas on-line

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A emenda das últimas festas é um bom momento para reconquistar os clientes que compraram com você em novembro, enviando, por exemplo, cupons de desconto ou possibilitando frete grátis a partir de um valor 'X' de compras.

Os pequenos empreendedores que ainda não estavam on-line tiveram que se adaptar rapidamente neste ano com a pandemia de Covid-19 que afastou os clientes das lojas físicas. No geral, as vendas do e-commerce na Black Friday superaram as expectativas e agora uma data muito importante para o varejo se aproxima: o Natal.

Embora a data esteja logo ali, Bruno de Oliveira, fundador e presidente da escola de negócios digitais E-commerce na Prática, afirma que ainda é possível aproveitar a onda do fim do ano para garantir aumento na receita, além do fato de que o brasileiro ainda pratica a tradição de deixar tudo para a última hora. 

Oliveira explica que o lançamento de ferramentas voltadas para o varejo no Instagram e no WhatsApp, por exemplo, incentivou pequenas lojas a otimizarem seu processo de venda e investirem em novas formas de propagandas.

Veja 5 dicas para aumentar suas vendas neste fim de ano

  • Foco no relacionamento com o cliente

A recomendação de Bruno de Oliveira é que o varejista reforce o contato que tem com os clientes e trabalhe para se aproximar mais, não se restringindo apenas às mídias de massa. 

Segundo o executivo, ele pode, por exemplo, pegar os contatos de consumidores principais para uma conversa mais próxima, ou pode mandar uma boa mensagem de Natal e Ano Novo e já aproveitar para apresentar opções de produtos que a pessoa possa adquirir em uma oferta e dar de presente.

  • Faça um “mix” de produtos relevantes para seu negócio

Quanto mais específicos forem os itens oferecidos, mais segmentado será seu público, por isso, muitos empreendimentos investem em um bom “mix” de produtos para alcançar um público mais abrangente. 

Dessa forma, é possível aumentar o alcance de mercado e diminuir a dependência de um ou poucos produto. Para desenvolver um “mix” com relevância, é importante conhecer seu públio, avaliar a concorrência e ficar ligado na influência da sazonalidade para que a oferta esteja sempre alinhada ao que o consumidor procura. 

  • Reconquiste os clientes da Black Friday

A emenda das últimas festas é um bom momento para reconquistar os clientes que compraram com você em novembro, enviando, por exemplo, cupons de desconto ou possibilitando frete grátis a partir de um valor “X” de compras. 

Segundo Oliveira, é um ótimo momento para focar na fidelização de um público, que muitas vezes já consumiu do seu empreendimento antes e pode aproveitar a confiança para adquirir mais produtos novamente.

  • Foco nos presentes

Para manter o desempenho de vendas vale apostar em itens presenteáveis e em uma organização visual que facilite isso. 

Oliveira diz que ter categorias de presentes no site ou em publicações no Instagram pode gerar no consumidor o desejo de presentear alguém especial. O foco também pode ser em kits exclusivos, conjuntos e até opções que podem ser personalizadas de acordo com a necessidade do cliente. 

  • De olho no interesse do consumidor 

A partir da Black Friday, o comprador fica mais ligado e mira em outras vantagens relevantes além de descontos, como entrega expressa e frete grátis. Outro ponto que também se destaca é o bom atendimento.

É importante ser atencioso e se mostrar disponível quanto a dúvidas sobre o produto ou a entrega. Segundo Oliveira, esse atendimento será a confiança necessária para realizar a compra e, por conta disso, a comunicação com o consumidor não pode ser lembrada apenas em um momento ou plataforma, mas em todos as ocasiões que antecedem a venda.

Fonte: saoluisdofuturo


terça-feira, 5 de outubro de 2021

Redes sociais apresentam instabilidade global

Imagem: Novendi Dian Prasetya/iStock
- Reprodução
Facebook, Instagram e WhatsApp ficam off-line; usuários reclamam de demais serviços.

Na segunda-feira (4), diversas redes sociais e plataformas digitais apresentaram instabilidade global. Por volta do meio-dia, as plataformas do Facebook Inc. (Facebook, Instagram e WhatsApp) estavam foram do ar. Isso ocorreu tanto nos aplicativos quanto nos navegadores.

Via Twitter, o Facebook reconheceu que usuários estavam com problemas no acesso aos aplicativos e produtos e que a empresa estava trabalhando para que as coisas voltassem ao normal o mais rápido possível. “Pedimos desculpas por qualquer inconveniente”, publicou. A plataforma de realidade virtual do Facebook, Oculus, também não estava carregando os games.

Segundo o UOL, outros aplicativos que dependem do Facebook, como aqueles em que o usuário utiliza o mesmo login do app, como o jogo Pokemon GO, também apresentaram instabilidade.

No Twitter, os usuários também reclamaram de operadoras de telefonia móvel, do aplicativo de mensagem Telegram e alguns problemas no TikTok.

Especulou-se que a causa dos problemas nas redes do Facebook Inc. estivessem relacionados ao DSN, ferramenta que registra números (endereços de IP) e nomes de domínio de uma plataforma, como instagram.com.

Houve relatos, segundo o DownDetector, que mostraram as quedas pelo mundo, de que 50% dos serviços globais de internet estavam fora do ar ou enfrentavam lentidão. Além das redes citadas, como o Twitter, Google Maps, YouTube, Google Drive, Google Meet e Zoom, entre outros.

Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Americanas S.A. adquire a Skoob, maior plataforma digital literária do País

Foto: Reprodução
Aquisição amplia o efeito de rede e a recorrência de compra na plataforma digital da empresa.

A Americanas S.A. anunciou na quarta-feira (15) a aquisição da Skoob Books 3D Serviços de Internet Ltda. (“Skoob”), a maior plataforma digital de conteúdo para leitores do país, com mais de 8 milhões de usuários em sua rede social.

A transação foi realizada por meio da IF Capital Ltda., motor de inovação e aquisições da Americanas S.A. Em comunicado enviado à imprensa, a empresa diz que ” a operação está em linha com o objetivo da Companhia de oferecer a melhor experiência de consumo omnichannel do Brasil, engajando os clientes com ainda mais conteúdo e gerando efeito de rede, com a conexão de milhões de leitores e consumidores a fornecedores e lojistas parceiros da plataforma digital da Americanas S.A.”.

Lançada em 2009, a Skoob é uma plataforma que oferece diversas funcionalidades. Entre elas, está uma biblioteca virtual que permite a organização de leituras atuais, concluídas e futuras, acesso a resenhas e avaliação de obras, além de interação entre leitores, editoras e autores. A plataforma e o app permitem interatividade com outras redes sociais e sites de e-commerce, através de um programa de afiliados.

Os mais de 8 milhões de skoobers – como são chamados os usuários da plataforma – estão, majoritariamente, na faixa etária de 16 a 34 anos e já realizaram mais de 45 milhões de avaliações (reviews) de obras na plataforma. Os reviews funcionam como alavancas de vendas, aumentando em até 40% a conversão da categoria de livros. Este segmento do e-commerce brasileiro se destaca como porta de entrada de novos clientes, com um CAC (custo de aquisição de cliente) 3,6 vezes menor que a média e uma frequência de compra 50% maior que a média.

“A aquisição é um movimento estratégico da Americanas S.A. para ser ainda mais relevante no dia a dia dos clientes. A Skoob soma conteúdo e conhecimento do universo literário para as nossas marcas, principalmente Americanas e Submarino, estimulando o engajamento dos clientes com informação qualificada a partir de recomendações relevantes de leitores frequentes. A consequência é o alcance de novos clientes e o aumento da recorrência de compras no nosso e-commerce – que já conta com mais de 49 milhões de clientes ativos -, expandindo o nosso alcance e beneficiando todo o ecossistema”, afirma Marcio Cruz, CEO da plataforma digital da Americanas S.A..

O investimento da Americanas S.A. no mercado literário – segmento que já vendeu quase 32 milhões de exemplares entre janeiro e agosto deste ano e registrou crescimento de 40% no mesmo período* – também está em linha com uma atuação já ativa da Companhia nos campos da cultura e da educação, em projetos sociais como Livros nas Praças e a participação em Bienais de Livro, por exemplo. “Assim, vamos praticando o nosso propósito de somar o que o mundo tem de bom para melhorar a vida das pessoas”, complementa Marcio.

Fonte: mercadoeconsuo

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Mercado Livre lança programa de assinatura que compete com Amazon

Foto: Reprodução
No programa, usuários frequentes do site podem ter direito a benefícios como descontos no frete de produtos.

O mercado de grandes varejistas está acirrando suas competições a cada dia, de forma cada vez mais digital, especialmente após a pandemia. O Mercado Livre, uma das maiores companhias de e-commerce no Brasil, lançou um programa de fidelidade dentro do Mercado Pontos.

No programa, usuários frequentes do site podem ter direito a benefícios como descontos no frete de produtos e assinatura gratuita do serviço de streaming Disney+ – uma maneira de aproveitar um mercado já muito trabalhado pela Amazon. O benefício está disponível para todos os usuários do nível 6.

Em números, o último trimestre pode mostrar o valor de uma estratégia como essa. As vendas de produtos na Amazon geraram receita de US$ 58 bilhões, alta de 15,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, a receita de serviços – que inclui assinaturas – teve um salto de 42,3% e atingiu US$ 55,07 bilhões.

Já a parceria com a Disney não vem à toa. O streaming da empresa foi o que apresentou o maior crescimento no país em 2021. Em seis meses, o serviço se tornou o terceiro mais consumido no Brasil, atrás da Netflix (que tem 31% de participação de mercado) e do Amazon Prime Video (que tem 24%). 

Como funciona

O programa começa a valer desde quando o usuário faz o cadastro, já contando esta ação como nível 1. Para acumular mais pontos, é necessário cumprir objetivos na plataforma, comprar produtos, acumulando pagamentos com a sua carteira digital do Mercado Pago ou mesmo realizar a reserva de automóveis.

No caso, não se troca os pontos por desconto ou os utiliza, mas, conforme o seu nível, há acesso a benefícios no site. Cada ponto tem um ano de validade desde que ele é adicionado ao seu perfil. Na plataforma é possível ter acesso a ofertas e até frete grátis em produtos em que está especificada a promoção.

Sobre os níveis

Ao realizar ações na plataforma o usuário recebe uma pontuação e, ao acumular, sobe de nível. Também é possível cair, como ao expirar os pontos, por exemplo. Veja o que é necessário para atingir cada nível no Mercado Pontos:

  • Nível 1: é necessário concluir um cadastro no Mercado Livre;
  • Nível 2: ter 100 pontos;
  • Nível 3: ter 300 pontos;
  • Nível 4: ter 1.000 pontos;
  • Nível 5: ter 2.500 pontos;
  • Nível 6: ter 4.500 pontos.

Benefícios em cada nível

Nível 1 e 2: desconto nos pagamentos efetuados com QR Code, frete grátis em produtos (identificados) em compras a partir de R$79, benefícios em assinaturas (no caso do nível 2, está escrito serem maiores, mas não especificados) e devoluções grátis;

Nível 3: desconto em pagamentos com QR Code, 10% de desconto nos fretes, frete grátis em produtos a partir de R$79; benefícios em assinaturas, acesso a ofertas exclusivas e devoluções grátis;

Nível 4: desconto em pagamentos com QR Code, 20% de desconto nos fretes, frete grátis em produtos a partir de R$79; benefícios em assinaturas, acesso a ofertas exclusivas e devoluções grátis;

Nível 5: desconto em pagamentos com QR Code, 30% de desconto nos fretes, frete grátis em produtos a partir de R$79; benefícios em assinaturas, acesso a ofertas exclusivas e devoluções grátis, um saque digital com QR Code grátis por mês e atendimento preferencial para suas dúvidas;

Nível 6: desconto em pagamentos com QR Code, 45% de desconto nos fretes, frete grátis em produtos a partir de R$79; benefícios em assinaturas, acesso a ofertas exclusivas e devoluções grátis, dois saques digitais com QR Code grátis por mês, atendimento preferencial para suas dúvidas e R$10 de desconto por mês com QR Code para pagamentos em lojas.

Fonte: saoluisdofuturo


sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Brasil é o país da América Latina com maior adesão ao comércio eletrônico

Imagem: Reprodução

Estudo aponta que o consumidor deve aumentar para duas ou três vezes a frequência de suas compras online.

O Brasil lidera o ranking regional da América Latina com mais aderência da população ao comércio eletrônico: 88% dos brasileiros já compram online, segundo um estudo realizado pelo IDC a pedido da plataforma de comunicação omnichannel Infobip. A Colômbia ocupa o segundo lugar, com 79,5% de adesão.

Denomiada “Comunicação e acompanhamento fazem a diferença na experiência de compra do cliente”, a análise revelou ainda que, até o final de 2021, 65% das empresas estarão bem posicionadas no meio digital e poderão aproveitar as oportunidades de relacionamento com os clientes por meio de operações automatizadas e experiências sem contato físico.

“Também, projeta-se que os clientes vão gastar 25% a mais em empresas  que investirem em processos de transformação digital e adaptarem-se rapidamente ao novo contexto dos negócios”, prossegue a análise.

Outro ponto destacado é a necessidade de humanização da experiência digital. Nesse sentido, o estudo aponta que 70% dos novos aplicativos móveis vão se concentrar em processos mais  confortáveis, ágeis e personalizados aos consumidores.

“As empresas devem considerar que uma estratégia omnichannel integra os pontos de contato, permitindo ao cliente ter uma experiência semelhante nos mais diversos canais de uma marca, seja na loja física, e-commerce, redes sociais, chatbot, ligação ou nas interações através de aplicativos. Portanto, é necessário integrar os espaços físicos e virtuais para garantir uma melhor experiência ao cliente”, ressalta Craig Charles Webster,diretor de marketing da Infobip para a América Latina.

Aplicativos em alta

De acordo com o estudo, 28% das pessoas vão aumentar para duas ou três vezes a frequência de suas compras online e mais de 1/4 das compras online são feitas em aplicativos de loja ou lojas virtuais. As redes sociais são usadas por 13% dos participantes para realizar suas compras.

Dentre as categorias mais vendidas via ecommerce estão moda, vestuário e calçados (74,7%), alimentos e supermercados (57,6%), eletrônicos e eletrodomésticos (57,2%), cosméticos e perfumaria (47,1%), farmácia e remédios (42,5%), móveis e decoração (37%), e material de construção (13,4%).

“Os varejistas estão vivendo em uma nova era de hábitos de compra que exigem respostas em tempo real, com interações mais contextuais e personalizadas que afetam as escolhas e a fidelidade dos clientes. É por isso que comunicação e suporte fazem a grande diferença na experiência do cliente”, diz Luciano Ramos, gerente de Pesquisas e Consultoria Empresarial do IDC.

Fonte: mercadoeconsumo


sábado, 12 de junho de 2021

Larissa Manoela lança operadora virtual de telefonia celular

Foto: Reprodução
Lari Cel promete conteúdo exclusivo aos clientes, além de experiências como ingressos em locais privilegiados em shows, jantares e vi.

Quase 2,5 mil chips vendidos em apenas seis dias de operação mostram a força da atriz e cantora Larissa Manoela, que aos 20 anos lança uma operadora virtual de telefonia celular. Com planos pré-pagos sem exigir fidelidade dos consumidores, a Lari Cel começou a atuar oficialmente na última sexta-feira. O maior diferencial será a proximidade com a artista, que promete conteúdo exclusivo aos clientes, além de experiências como ingressos em locais privilegiados em shows, jantares e viagens.

Atuando desde os 4 anos como modelo, Larissa Manoela acumula dezenas de produtos licenciados com o seu nome, como roupas, produtos de beleza e material escolar, mas é a primeira vez que entra no segmento de serviços. A operadora Lari Cel é uma parceria da artista com a Dry Company, operadora virtual da Surf Telecom, agregadora de operadoras virtuais que usa a infraestrutura da TIM no Brasil para tráfego de voz e dados.

A Dry nasceu no fim de 2019, quando os sócios Tatiane Perez e Evandro Bei perceberam o potencial das operadoras virtuais nos Estados Unidos e na Europa, onde o mercado de telefonia móvel não é tão concentrado. A primeira experiência foi com o time do São Paulo, com o lançamento da SPFC Chip. Hoje, a empresa é líder no segmento do futebol. Já são 800 mil chips ativos em todo o País em 72 operadoras virtuais vinculadas a clubes, escolas de samba e varejistas.

Com 38,5 milhões de seguidores no Instagram, Larissa Manoela é a primeira artista a representar uma operadora virtual, mas há negociações com outros já em andamento. A CEO da operadora, Tatiane Perez, explicou a escolha pela atriz: “Ela é a porta-voz de uma geração hiperconectada, fala para crianças, adolescentes e pessoas de todas as idades, tem alcance nacional e uma visão ambiental e socialmente inclusiva”. A atriz é dona da operadora, mas ainda não fez aportes financeiros.

O contrato entre as partes prevê etapas que envolvem investimentos e retornos a serem ajustados no futuro, diferentemente das parcerias com times de futebol, em que os clubes ganham uma espécie de royalty a título de comissão.

Os chips são vendidos pelo site oficial da operadora, mas nos próximos meses serão também distribuídos por lotéricas, agências dos Correios e bancas de revistas por todo o País. Para o futuro, Larissa Manoela não descarta pontos de venda próprios da companhia. “Ainda não está nos planos, mas, como a gente sonha alto, desejamos conseguir estruturar para talvez ter uma loja física”, diz a atriz.

Campanhas de publicidade

A pandemia de covid-19 atrasou o lançamento da operadora, até por falta de chips no mercado. Não fosse por isso, segundo Larissa Manoela, a meta seria chegar aos 100 mil chips até o fim deste ano. A artista apostou em campanhas publicitárias e na interação com os fãs pelas redes sociais, na distribuição de chips para influenciadores digitais e outros artistas, e até seu site oficial direciona os fãs para a Lari Cel.

As ações já mostram resultado: o perfil oficial da operadora no Instagram ultrapassa os 46 mil seguidores.

Imagem: Divulgação


Por enquanto, são cinco planos de dados e voz com sinal 4G e valores entre R$ 25 e R$ 75, todos com WhatsApp ilimitado. Os clientes não precisam pagar pelo chip e, para alguns pacotes, há desconto de 50% no valor da recarga. O próximo passo serão os planos familiares. A intenção é que não apenas crianças e adolescentes usem o serviço, mas que os pais dos fãs também escolham migrar para a operadora.

“Queremos oferecer pacotes personalizados e exclusivos, com um valor que caiba no bolso das pessoas”, disse Larissa Manoela. Os clientes não terão contrato com a operadora, mas aqueles que fizerem recargas mensais terão benefícios exclusivos. “Estamos estudando trazer essa conexão virtual para o mundo real e, passada a pandemia, trazer os clientes para viagens para a minha casa na Disney, nos Estados Unidos, por exemplo.”

A paixão dos clientes pela marca associada à operadora é um diferencial para a Dry, afirma Tatiane Perez. Segundo ela, as operadoras virtuais exploram um público de nicho e devolvem benefícios a seus clientes: um cashback, no caso de varejistas, uma camisa oficial ou um ingresso disputado, para times de futebol, ou um convite para conhecer um ídolo em um jantar, como Larissa Manoela.

Outros projetos

Estrela do filme que lidera a audiência no Netflix entre programas de língua não inglesa, Larissa Manoela prepara um álbum com músicas novas e pretende retomar os shows quando a pandemia acabar, e uma das possibilidades é a pré-venda exclusiva dos ingressos com melhor localização para os clientes da operadora.

Para Tatiane Perez, o diferencial da Dry Company são os preços competitivos e o mantra de não atuar como uma operadora tradicional. “Nosso negócio é entregar, também, um senso de pertencimento”, disse. “As operadoras mais tradicionais exigem contratos com fidelidade que amarram o cliente, e essa geração mais jovem não gosta desse tipo de relação fixa. Larissa Manoela representa isso muito bem”, afirmou.

Com milhões de fãs – os “larináticos” – entre crianças e adolescentes, Larissa Manoela conquistou um público formado por mulheres jovens que cresceram assistindo a suas novelas. “É a primeira vez que uma pessoa física se envolve com uma operadora virtual de celular dessa forma e eu estou muito feliz de ser essa pessoa”, disse a atriz e empreendedora.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo


quinta-feira, 6 de maio de 2021

Empresas precisam de pessoas… com capacidade de transformação!

Imagem: Reprodução

Lockdown e distanciamento social são ações eficientes e largamente utilizadas no cenário global para a contenção da pandemia de Covid-19. As medidas socialmente restritivas mudaram profundamente os hábitos de consumo, dando maior abertura para as vendas via e-commerce e atuação do time de vendas e atendimento via canais digitais. Mas o que as empresas e as pessoas precisam fazer para se adaptar a esse novo cenário e serem bem-sucedidas?

Frente a esse novo cenário, as empresas necessitam que os colaboradores desenvolvam e utilizem em sua rotina de trabalho alguns soft skills (atitudes e comportamentos) que se mostram tão importantes quando as hard skill (competência técnica necessária para a execução de uma determinada função).

Inteligência emocional é uma dessas soft skills. As pessoas precisam aprender a lidar com mudanças e com situações que as tirem de sua zona de conforto, encarando desafios como uma oportunidade de aprendizado e não uma ameaça. Empresas esperam que seus colaboradores consigam lidar com situações adversas com tranquilidade, serenidade e maturidade.

Criatividade e foco na solução para a resolução de problemas é outra habilidade de fundamental importância. Como o horizonte é incerto e o cenário econômico e social mudou extremamente rápido, as empresas demandam por colaboradores que tenham a capacidade de encontrar opções inteligentes, encontrando caminhos de atuação que continuem fiéis ao propósito da marca.

A produtividade no home office ou a necessidade de realizar vendas e continuar a oferecer um atendimento de excelência aos consumidores via canais digitais, estando ou não presente na loja, aumentou a procura por profissionais que saibam fazer uma gestão do tempo eficaz, conseguindo priorizar atividades, avaliando o que é urgente e o que é importante, além de assumir novas responsabilidades, sem abandonar as já existentes.

A comunicação via canais digitais também exige que os profissionais consigam se comunicar com clareza por meio de texto, áudio ou vídeo. Os múltiplos canais que podem ser utilizados e a necessidade de aprimorar competências também exigem iniciativa para aprender coisas novas e fazer o que precisa ser feito naquele momento com proatividade. É preciso ter um perfil flexível e de rápida adaptação a todas essas mudanças e novas demandas de aprendizado.

Com a transformação acelerada e incessante do mercado, o conceito de lifelong learning (aprendizado ao longo da vida) está cada vez mais forte dentro das empresas. Esse conceito reforça a ideia de que o desenvolvimento profissional vai muito além do processo de educação formal ofertado pelas universidades. É preciso continuar aprendendo dentro das empresas, com seus colegas de trabalho, gestores, buscar fontes alternativas de conhecimento ou dedicar-se a fazer cursos que auxiliem no aprendizado das novas demandas exigidas pelo mercado. Você encontra mais informações sobre formas opções de aprendizado no artigo “As vantagens de explorar o social learning“ e sobre a necessidade de aprimorar suas competências em “Por que é preciso continuar aprendendo?”, publicados no portal Mercado & Consumo.

Gustavo Tavares, country manager do Top Employers Institute, falou em entrevista à Harward Business Review que “o principal motor de crescimento das empresas está na capacidade de adaptação, inovação e no engajamento dos seus colaboradores”.

A pesquisa Global Digital IQ 2020, realizada e publicada pela PwC, entrevistou 2.380 executivos em todo o mundo para traçar um perfil entre eles e compreender o que faziam em comum para vencer os desafios impostos pela pandemia e conseguir prosperar no mundo digital. Um dos principais fatores que essas empresas tinham em comum é acreditar no “superpoder das pessoas”. Durante a pesquisa, foi identificado que as empresas classificadas como Transcenders (ou Transcendentes) investem mais no aprimoramento de competências, recrutam de um jeito diferente e são capazes de atrair e manter talentos. Cerca de 63% dos executivos entrevistados mudaram os processos de treinamento para ter equipes mais inovadoras, ativas na condução dos negócios e financeiramente responsáveis em suas empresas.

As empresas e o mercado de uma forma geral buscam profissionais que estejam dentro desse perfil de transformação e adaptabilidade e que queiram fazer acontecer. São pessoas assim que vão garantir a sobrevivência e prosperidade das empresas e, consequentemente, construir uma carreira próspera e de sucesso. O que você está fazendo para melhorar a realidade da sua empresa, do seu país e do mundo?

Por Roberta Andrade: gerente de Soluções da Friedman

Fonte: mercadoeconsumo


sexta-feira, 16 de abril de 2021

Grupo Big lança e-commerce com logística baseada nas lojas físicas

Foto: Reprodução

A empresa foi recentemente adquirida pelo Carrefour.

O Grupo Big anunciou na manhã de quinta-feira (15) o lançamento dos sites de comércio eletrônico das lojas Big, Big Bompreço e Sam’s Club. Segundo a empresa, recentemente adquirida pelo Carrefour, os preços virtuais e da loja física são os mesmos. A entrega é gratuita para compras acima de R$ 30 nos hipermercados e de R$ 80 no clube de compras.

A operação está baseada no modelo de logística “ship from store“, que utiliza das lojas físicas do grupo como centro de distribuição e estoques.

O serviço de delivery via empresas como iFood, Rappi, Cornershop, Uber, Uber Eats, Supermercado Now e Americanas Mercado, oferecido pela companhia há um ano, será mantido.

Aquisição no mês passado

O Carrefour Brasil informou ao mercado no último dia 24 de março que chegou a um acordo para adquirir o Grupo Big (ex-Walmart Brasil) por R$ 7,5 bilhões. A operação será estruturada em duas etapas: o pagamento, em dinheiro, de R$ 5,25 bilhões aos atuais controladores da empresa, o fundo de private equity Advent International e Walmart, e a incorporação dos 30% remanescentes do capital social pela subsidiária do grupo francês.

A transação, que o Carrefour Brasil espera ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 2022, tem o potencial de gerar sinergias de R$ 1,7 bilhão ao Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia após três anos da conclusão da operação.

“A aquisição do Grupo Big expandirá a presença do Carrefour Brasil em regiões onde tem penetração limitada, como o Nordeste e Sul do País, e que oferecem forte potencial de crescimento. A rede de lojas do Grupo Big, portanto, apresenta forte complementaridade geográfica”, disse, na ocasião, a companhia, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O Grupo Big detém ativo imobiliário de 181 lojas (47% do total) e 38 propriedades adicionais, totalizando aproximadamente R$ 7 bilhões de valor imobiliário, de acordo com uma análise independente. O Carrefour Brasil planeja converter as unidades Maxxi em Atacadão e parte das lojas Big e Big Bompreço para Atacadão ou Sam’s Club. As demais lojas serão convertidas para a bandeira de hipermercado Carrefour.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão