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terça-feira, 9 de abril de 2024

O Prefeito Eduardo Braide inicia reforma do Centro de Saúde Laura Vasconcelos, na Estiva

Foto: reprodução

A Prefeitura de São Luís iniciou as obras de requalificação completa do Centro de Saúde Laura Vasconcelos, na Estiva, Zona Rural, na quinta-feira (4), após assinatura de Ordem de Serviço feita pelo prefeito Eduardo Braide. As intervenções proporcionarão maior conforto, tanto aos profissionais quanto aos moradores da região, que utilizam os serviços da unidade.

A reforma, conduzida pelas secretarias de Saúde (Semus) e de Obras e Serviços Públicos (Semosp), é uma reivindicação antiga dos moradores da região, que aguardam por melhorias há mais de uma década. Além da Estiva, o Centro de Saúde atende também aos moradores dos bairros vizinhos, como as comunidades Samara I e II, Vila Piçarreira, Sol Nascente, Coqueiro e áreas adjacentes.

“A única coisa que vai ficar aqui no Laura Vasconcelos é o nome e o endereço. Nada mais vai ser igual. Quando a população entrar no novo Centro de Saúde vai encontrar uma estrutura que não deixa nada a desejar. Além disso, os serviços também serão ampliados e outras especialidades serão disponibilizadas”, destacou o prefeito Eduardo Braide, ao acionar, em seguida, o botão para início das obras.

O Centro de Saúde Laura Vasconcelos desempenha um papel fundamental na assistência à saúde dos moradores da Zona Rural da capital. Com investimento de R$ 950.664,79, os serviços garantirão à unidade ampliação da infraestrutura, novas salas, novas instalações elétricas e hidrossanitárias, espaços adequados às normas de acessibilidade, climatização dos setores e muito mais.

dicionalmente, os serviços também serão ampliados e novas especialidades médicas e exames serão realizados na unidade, como ultrassons, exames laboratoriais e ginecológicos; tratamento de doenças como diabetes, hipertensão, tuberculose e hanseníase e atendimentos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e HIV; além de consultas pré-natal, de enfermagem e clínico geral; odontologia; imunização; e oferta de medicamentos da farmácia básica; entre outros.

Com 40 unidades de saúde já entregues desde 2021, primeiro ano da gestão do prefeito Eduardo Braide, a rede municipal de saúde de São Luís passa por um novo momento, proporcionando melhorias importantes no atendimento à população. A secretária da Semus, Carolina Mitri, destaca que esse avanço é reflexo do comprometimento com a qualidade da assistência básica de saúde na capital.

"O prefeito Eduardo Braide tem fortalecido a rede de atenção primária. Ele tem trabalhado na reforma de várias unidades, oferecendo uma assistência ainda maior e melhor em toda cidade; E aqui, na Zona Rural, ampliaremos nossa cobertura e introduziremos novos serviços com a reforma desta unidade”, explicou Carolina. 

Morador da Estiva há mais de 20 anos, o motorista Francisco Pinheiro, de 57 anos, estava feliz com o início das obras.

"Finalmente estamos vendo melhorias acontecerem aqui na nossa região. Com essas mudanças, tenho certeza de que teremos um atendimento mais digno para todos os moradores. Estarei aqui na inauguração para ver o resultado", contou.


Imagem: reprodução

Também estiveram presentes na solenidade, o subprefeito da Zona Rural, João Francisco Leitão; o secretário da Semsa, Dilmar Araújo; a coordenadora da área do Distrito Vila Esperança e Tirirical, enfermeira Fátima Sales; os coordenadores da Zona Rural, Flávio Foguinho e Irmão Dijé; além das equipes de saúde da unidade, lideranças, trabalhadores civis e a população local.

Fonte: agenciasaoluis


quinta-feira, 28 de março de 2024

Com IA e novos serviços, 'Diferente' mira faturar mais de R$ 60M em 2024

Imagem: reprodução

Após faturar R$ 23 milhões no ano passado, a Diferente está focada em se consolidar como maior mercado online saudável do Brasil

O interesse por uma alimentação saudável e a preocupação ambiental impulsionou o mercado de produtos orgânicos, que promete movimentar mais de R$ 7 bilhões em 2024, segundo a Organis.

Alinhada com as projeções positivas do mercado, a Diferente, principal foodtech de alimentos saudáveis no Brasil, planeja triplicar seu faturamento em 2024, consolidando-se como o maior mercado on-line saudável do país.

Com uma base de milhares de clientes ativos, a marca arrecadou mais de R$ 23 milhões em 2023, representando um aumento de quase 600% em relação a 2022.

Para 2024, a meta é triplicar o número de clientes e atingir mais de R$ 60 milhões em faturamento.

Para isso, a startup aposta no aprimoramento e expansão no uso de sua tecnologia proprietária, baseada em inteligência artificial. A PitaIA, como é denominada inteligência artificial da Diferente, é capaz de aprender as preferências e restrições alimentares de cada cliente, permitindo sugestões personalizadas para cada cesta de compras. 

O objetivo é fazer com que a solução atue como o copiloto de cada família brasileira, auxiliando na tomada de decisões de seu cardápio. A ferramenta não apenas simplifica o processo de montagem da lista de compras, mas também garante uma seleção de itens com alta densidade alimentar, otimizando o tempo do cliente e garantindo uma alimentação saudável por um preço mais acessível. “Nossa conexão com os consumidores está além da experiência de uma loja física. Queremos vender um mindset. Alimentação saudável com um preço acessível na porta da sua casa não deve ser um privilégio para poucos, mas sim para todos”, afirma Eduardo Petrelli, CEO e cofundador da Diferente.


Futuro de desafios

Imagem: reprodução / divulgação

Apesar das projeções positivas, a startup também enfrenta diversos desafios na busca e resgate por alimentos orgânicos considerados “fora dos padrões”. Dentre eles, está a dificuldade em encontrar fornecedores confiáveis e consistentes, especialmente devido à sazonalidade e à variação geográfica, ou a garantia da certificação orgânica, assegurando que os produtos cumpram os padrões estabelecidos para produções livres de agrotóxicos ou fertilizantes químicos.

A partir da ideia de impactar a cadeia de alimentos de ponta a ponta, a Diferente sustenta parcerias com pequenos produtores rurais.

Atualmente, a foodtech trabalha com 166 agricultores cadastrados, sendo 83 ativos nos últimos dois meses.

Destes, 45 são fornecedores, enquanto 38 são distribuidores.

A expectativa é de que o número de profissionais parceiros aumente em 2024.

Além disso, o estigma social associado às frutas e legumes "fora dos padrões convencionais", julgados por suas formas e cores distintas, representa um desafio adicional, sobretudo referente às expectativas dos consumidores em relação à aparência dos alimentos.

Tendo resgatado mais de 1.706 toneladas de alimentos considerados “fora do padrão” desde o início das suas operações, em 2022, a empresa também planeja superar a marca de 20 milhões de kg salvos e entregues em suas cestas nos próximos quatro anos. 

Sobre a Diferente

Lançada no início de 2022, a Diferente é a principal foodtech de alimentos saudáveis do Brasil. A startup envia para a casa dos clientes uma cesta com diversas frutas, verduras, temperos, legumes, entre outros itens. Por atuar diretamente com mais de 200 produtores rurais, a marca se diferencia da concorrência por resgatar alimentos fora do padrão comercial que, de outra forma, poderiam ser descartados. Com isso, combate o desperdício alimentar e, ao mesmo tempo, proporciona uma alimentação saudável e acessível a todos os brasileiros de uma maneira conveniente.

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Fonte: motim.cc / Renato Caliman


quarta-feira, 27 de março de 2024

Novo exame de sangue da Unicamp utiliza inteligência artificial e traz resultados em 5 segundos

Imagem: reprodução

Metodologia utiliza apenas um microscópio, um smartphone e um computador para reduzir custos e ampliar acesso ao exame.

A biomédica Ana Carolina Borges Monteiro, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), criou o hemograma digital, nova metodologia que usa inteligência artificial para realizar exames de sangue com baixo custo. 

A partir do novo exame, os resultados são apresentados em apenas cinco segundos e utilizam apenas um smartphone, microscópio e computador. Com isso, municípios com baixo orçamento para a saúde pública podem aderir à metodologia e ampliar o atendimento à população, já que o atual aparelho utilizado na avaliação de amostras de sangue chega a custar R$ 50 mil. 

A partir de banco de imagens, a pesquisadora determinou imagens de exames de referência. A seguir, os algoritmos do hemograma digital são capazes de fazer o reconhecimento e a contagem das células nas imagens da amostra coletada. 

Na prática, a amostra de sangue é coletada e colocada em uma lâmina de microscópio. O profissional, então, faz uma foto da lâmina com um smartphone e transfere a imagem para um computador, em que os algoritmos farão a contagem automática das hemácias, plaquetas e leucócitos no sangue. 

A expectativa da pesquisadora, agora, é formalizar uma parceria com o Ministério da Saúde, para que o hemograma digital possa ser incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). 

Fonte: jornalcgn


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sexta-feira, 22 de março de 2024

Brasil é o país das Américas com mais casos notificados de tuberculose

Foto: reprodução

Exames moleculares identificam a bactéria e resistências com precisão e agilidade, facilitando o tratamento e diminuindo custos hospitalares e farmacêuticos

No dia 24 de março é celebrado o Dia Mundial da Tuberculose, uma doença infecciosa e que, caso seja pulmonar, é transmissível. Causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, ela afeta, principalmente, os pulmões, mas pode se estender para outros órgãos. O Brasil é o país das Américas que mais registra casos da doença, sendo que em 2021, pouco mais de 91 mil casos foram registrados. Já em 2022, o número chegou a 103.766 mil pessoas, segundo dados do DataSus, do Ministério da Saúde.

Entre os principais sintomas está a tosse, que pode ser seca ou com secreção e durar mais de três semanas. Perdas de peso e apetite, febre, fraqueza e suor noturno também podem acompanhar. Esses sintomas foram os mesmos que a psicóloga Dâmaris Cristo teve há 24 anos. “Começou com febre, sudorese noturna, muito cansaço e perda de apetite. Quando procurei a unidade de saúde, fui diagnosticada com pneumonia e medicada, mas logo percebi que os sintomas estavam piorando e eu comecei a emagrecer, além do cansaço ter aumentado bastante, assim como a febre e a sudorese”. 

Após seis meses, Dâmaris conseguiu se consultar com um especialista, quando foi diagnosticada com tuberculose e encaminhada para o Sistema Único de Saúde (SUS), iniciando o tratamento com medicações, que durou um ano. “Logo quando eu tive o diagnóstico, o médico falou que tinha uma calcificação no meu pulmão esquerdo, que segundo ele não é reversível”, lembra. 

“Os pacientes que tiveram tuberculose podem desenvolver a doença pulmonar pós-tuberculose, que é caracterizada por vários graus de sequelas pulmonares funcionais e estruturais, como bronquiectasias (distorção dos brônquios), fibrose, espessamento pleural e diminuição da função pulmonar. Essas alterações aumentam o risco de contrair outras doenças infecciosas pulmonares, incluindo as causadas por bactérias, vírus e fungos”, explica a Dra. Stella Bozza Kapp, pneumologista dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat.

A médica ainda explica sobre os sintomas crônicos que podem se manter mesmo após a cura da doença. “Os pacientes podem desenvolver sintomas respiratórios crônicos, como tosse e falta de ar persistente, além de redução da capacidade de exercício e da qualidade de vida”. Há pessoas que possuem a tuberculose latente, onde não há sintomas ou transmissão, e a bactéria fica inativa durante anos. 

Exame facilita diagnóstico certeiro

Por ter sintomas parecidos com os de outros microorganismos, o diagnóstico da tuberculose torna-se mais difícil. De acordo com a pneumologista, a doença pode ser confundida com outras, como: silicose (doença causada pela inalação de pó de sílica), infecções fúngicas, neoplasias (principalmente câncer de pulmão), infecções bacterianas, outras micobacterioses, doenças autoimunes, embolia pulmonar, entre outras, como foi o caso de Dâmaris. 

Uma das principais formas de diagnosticar a tuberculose é por meio do exame de escarro, que identifica o bacilo da doença. Outros métodos disponíveis para análise do escarro são a baciloscopia direta, a cultura para micobactérias e o teste rápido molecular, no qual o resultado pode ser liberado em poucas horas. A Mobius, empresa que desenvolve e comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica focada na biologia molecular, possui exames que detectam e diagnosticam a bactéria e suas resistências.

O Kit Master MTB e NTB é um ensaio de PCR em Tempo Real que identifica a bactéria M. tuberculosis, Complexo MTB e NTM. Já os kits GenoType MTBDRplus VER 2.0 e GenoType MTBDRsl VER 2.0, da linha Hain LifeScience, identificam a bactéria e suas resistências aos principais medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose.

Os exames da Mobius possuem um alto grau de sensibilidade e precisão, além de oferecerem diagnósticos rápidos. Isso facilita o tratamento com as medicações corretas e pode diminuir os custos hospitalares, com internações em casos mais graves, e farmacêuticos, com medicamentos ineficazes. “Esses exames são solicitados no paciente sintomático respiratório (paciente com tosse por mais de três semanas) e em caso de suspeita clínica e/ou radiológica de tuberculose pulmonar, independentemente do tempo de tosse”, destaca a médica. 

Tratamento dura cerca de seis meses

O tratamento, que é gratuito e oferecido pelo SUS, pode durar de seis meses a um ano. Segundo a Dra. Stella, o esquema recomendado pelo Ministério da Saúde é composto por quatro medicamentos (comprimidos), sendo a rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. 

Além do tratamento para pacientes que estejam com a bactéria ativada, a principal forma de prevenção é a vacina BCG, oferecida gratuitamente pelo SUS e que deve ser aplicada logo ao nascer ou até os cinco anos de idade. Ela previne contra formas mais graves da doença. A médica ainda faz um alerta: é importante avaliar os familiares e outras pessoas que o paciente teve contato e também tratar a infecção latente, quando diagnosticada, para que não desenvolva a forma ativa da tuberculose.

Sobre a Mobius

A Mobius faz parte de um grupo sólido de empresas com mais de 25 anos de atuação e grande expertise no mercado. Desenvolve, produz e comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica, fornecendo kits para o Diagnóstico Molecular in vitro de doenças infecciosas, oncologia e genética e sorologia, tornando o diagnóstico cada vez mais rápido e preciso. 

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Fonte: DePropósito Comunicação de Causas / Jéssica Amaral


sexta-feira, 8 de março de 2024

Healthtech brasileira brain4care conquista o IF Design Award 2024, uma das mais importantes premiações internacionais da área

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Com foco no impacto global do design, o prêmio iF Design Award foi criado em 1953 na Alemanha e neste ano recebeu 10.800 inscrições de 72 países. A brain4care conquistou o reconhecimento com a versão 2.0 de sua tecnologia de monitorização não invasiva da complacência intracraniana, lançada no final do ano passado, no Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva.

A healthtech brasileira brain4care acaba de ser contemplada com o IF Design Award, uma das premiações mais respeitadas no mundo, considerada um selo de excelência ao avaliar o impacto global do design. A brain4care concorreu com a tecnologia 2.0, a terceira geração de sua inovação, que permite o monitoramento não invasivo que fornece dados da pressão e complacência intracraniana, na categoria Medical/Healthcare. Criado na Alemanha em 1953, o prêmio é organizado pelo iF International Forum Design GMbH, com sede em Hannover. Neste ano, o IF Design Award recebeu 10.800 inscrições de 72 países. Os vencedores são selecionados com base em critérios rigorosos que incluem inovação, funcionalidades, estética e responsabilidade social.

“Esse prêmio é uma evidência de que avançamos muito nos últimos anos. Nossa tecnologia 2.0 mostra que deixamos de ser uma startup com ideias promissoras e uma oferta inicial para nos tornarmos uma healthtech que entrega uma resposta de valor, com alta efetividade e impacto na vida das pessoas”, afirma Renato Abe, diretor de marketing da brain4care. Ele destaca que, para o êxito desta jornada, foi importante ter a parceria com Gustavo Chelles e Romy Hayashi, da Chelles & Hayashi Design, que acompanham a brain4care desde a primeira versão do sensor wireless, em 2019. Chelles e Hayashi assinam o design  da versão premiada do sensor brain4care.

Rodrigo Andrade, diretor de Desenvolvimento de Produto e Pesquisa da brain4care, destaca que os aperfeiçoamentos da atual versão da tecnologia brain4care são resultados, entre outros aspectos, da escuta cuidadosa das sugestões dos clientes. “Com base nas observações de nossos clientes e de nosso amadurecimento em relação à tecnologia, implementamos uma série de melhorias que facilitam a utilização correta e o conforto do paciente, além de elevar ainda mais a efetividade da solução”, afirma. Para o executivo, a conquista da importante premiação é sinal de que a brain4care trilha o caminho certo.

Como funciona

Com a tecnologia brain4care, a monitorização da pressão e complacência intracraniana é realizada por meio de um sensor posicionado externamente na cabeça do paciente. Esse dispositivo capta as mínimas movimentações da caixa craniana e as transmite para a cloud da brain4care, onde algoritmos consolidam as informações em gráficos e relatórios, transmitidos em minutos para a equipe médica, que pode visualizá-los em um dispositivo (um tablet ou um smartphone, por exemplo) conectado à internet. A solução é disruptiva porque antes da brain4care, a obtenção de dados sobre a pressão intracraniana só era possível por meio de procedimentos invasivos cujo padrão ouro consiste  na inserção cirúrgica de um cateter na caixa craniana do paciente.



Tecnologia 2.0

Imagem: reprodução / divulgação

“Entre os destaques da versão 2.0 está  a interface com leds que auxilia a equipe médica no controle de posicionamento e aperto do sensor, agilizando muito a instalação e estabilização do sinal. São eles: design e instalação mais amigável, com rápida estabilização do sinal; design que proporciona fácil posicionamento do sensor no paciente; banda de fixação do sensor adaptável a diferentes perímetros da cabeça para uso em adultos e crianças; alcance sem fio de 10 metros; carregamento wireless; autonomia para 10 horas contínuas de monitorização; guia inteligente que gera indicadores luminosos se o dispositivo for posicionado muito solto em torno da cabeça do paciente (alerta amarelo), muito apertado (vermelho), corretamente (branco); bluetooth 5.0; aplicativo compatível com plataformas Android e iOS (versão superior a 3.1). Além disso, a tecnologia não utiliza descartáveis, o que a coloca alinhada aos valores de sustentabilidade."

Sobre a brain4care

A brain4care é uma healthtech brasileira que desenvolve e oferta tecnologia pioneira de monitoramento não invasivo da complacência intracraniana por meio da morfologia do pulso da pressão intracraniana (PIC). Seu dispositivo wearable (um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação) é conectado a uma plataforma analítica que gera um relatório com informações adicionais que auxiliam na qualificação do diagnóstico, orientação da terapêutica e indicam a evolução de distúrbios neurológicos.

Fundada em 2014 por Sérgio Mascarenhas e acelerada no Vale do Silício pela Singularity University (2017), a healthtech conta com liberação da tecnologia pela Anvisa (2019), no Brasil — onde está presente em mais de 75 clínicas e hospitais —, pela FDA (2021), nos Estados Unidos, e se move em direção a expansão no mercado internacional. A tecnologia brain4care conta com +80 artigos e estudos científicos publicados em centros renomados e possui escritórios em São Carlos, São Paulo e Atlanta. Para mais informações, visite: https://brain4.care/

Fonte: SENSU Consultoria de Comunicação




Dia Internacional da Mulher - A alimentação é a receita para todas as fases da vida da mulher

 

Imagem: reprodução / divulgação

No mês de março, marcado pelo Dia Internacional da Mulher, a Bio Mundo celebra a vida e o bem-estar de aproximadamente 108,7 milhões de mulheres no país e faz recomendações nutricionais para todas as fases da vida.

Brasil, março de 2024: Analisando todas as etapas da vida da mulher é possível perceber que a alimentação e o estilo de vida contribuem significativamente para o aparecimento de doenças, infertilidade, intercorrências, e, quanto ao bem-estar e a qualidade de vida, muito mais do que nos homens.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a adolescência, uma das fases mais importantes na vida da mulher, é o período que vai dos 10 aos 19 anos. Nessa fase, com a puberdade, o crescimento e a maturação óssea e sexual tornam-se acelerados, junto à chegada da menarca (primeira menstruação). Com a influência da alimentação e o estilo de vida, essa fase pode ser antecipada em até 3 a 4 anos.

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, há muitas peculiaridades relevantes nas mulheres. "As mulheres possuem o coração menor, veias e artérias com calibres menores, maior percentual de gordura, que se explica pela necessidade da produção de hormônios sexuais para que a mulher consiga gestar um bebê. Enfim, uma infinidade de particularidades que se explicam facilmente quando analisamos um pouco o passar dos anos e as fases da vida de uma mulher", reitera Larralde, que é especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, parceira da Bio Mundo - rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, referência em oferecer saúde e bem-estar, 

Manter uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares desde jovem, aliada ao sono adequado, traz benefícios à saúde a longo prazo. "Todos os grupos alimentares devem ser contemplados no cardápio, ou seja, o consumo de legumes, verduras, frutas, leguminosas, cereais, carnes, ovos, leite e derivados, além da adequada ingestão de água diária devem ser incentivados. Também é indicado o consumo moderado dos alimentos processados e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Em contrapartida, é necessário atentar-se para o aumento da necessidade energética do cardápio, ao aporte adequado de macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras, com maior destaque para as insaturadas) e dos seguintes micronutrientes: cálcio, vitamina D, ferro, zinco, vitamina C, vitamina A e vitaminas do complexo B para um bom funcionamento do organismo e desenvolvimento”, afirma Fernanda.

Na fase adulta, dos 20 aos 59 anos, cuidados com a alimentação saudável e outros hábitos adequados de vida devem ser mantidos e aperfeiçoados de acordo com o acompanhamento médico e nutricional, a fim de garantir a manutenção da saúde tanto nesta quanto para a próxima fase da vida, além de colaborar e facilitar o processo se o desejo for engravidar.

"Vemos o quanto os hábitos podem ser ainda mais delicados nesse momento da vida. Em uma gravidez, a rotina irá definir se será uma gestação mais ou menos segura. Quanto ao bebê, esses mesmos hábitos irão influenciar se ele terá ou não predisposição para desenvolver alguma doença associada à alimentação e ao estilo de vida da mãe", informa a nutricionista.

Alguns nutrientes são fundamentais em todas as etapas da vida, entre eles: metilfolato, coenzima Q10, vitamina D, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, ômega-3, vitamina E, zinco e selênio. Além disso, atentar-se para a saúde intestinal, que é de suma importância para a absorção de todos esses nutrientes descritos e consumidos no dia a dia.

Agora, quando a mulher entra na fase do climatério — fase de transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, um estudo da Universidade de Leeds, publicado em maio de 2018 no Journal of Epidemiology and Community Health, relaciona o consumo de certos alimentos a um atraso no início da menopausa. Os pesquisadores observaram que as mulheres que comiam mais peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum, apresentavam um atraso de 3,3 anos na cessação definitiva da menstruação. As que comiam mais fontes de vitamina B6 (batata, feijão, milho) e zinco (peixe, camarão, carne, leguminosas e oleaginosas) também demoraram um pouco mais para chegar à menopausa.

No mesmo estudo da Universidade de Leeds, as mulheres que consumiam quantidades acima da média de massas e grãos refinados tendiam a chegar a esse estágio um ano e meio antes das demais participantes.

Fernanda afirma que, uma dieta balanceada anti-inflamatória, antioxidante e rica em gorduras boas (mono e poli-insaturadas) ajuda as mulheres a passarem melhor a fase da menopausa. "A taxa de perda óssea nesse momento é relativamente rápida, o que se deve à diminuição do estrogênio e ao aumento da idade, por isso a atenção especial deve ser dada à ingestão de cálcio, fósforo e vitamina D, nutrientes relacionados à prevenção da osteoporose", acrescenta ela.

Ao longo de toda a vida, o corpo exige cuidados que por muitas vezes a alimentação disposta diariamente não é suficiente. Por isso, a Bio Mundo, focada em produtos naturais, nutrição esportiva e suplementação surge para facilitar a rotina e o acesso a esses tipos de produtos. 

E não só isso. Em todas as unidades é possível encontrar desde os itens mais básicos para uma alimentação diária até produtos mais específicos para suplementação, itens livres de lactose, sem gordura, veganos, diet, light, integrais, sem glúten, funcionais, vegetarianos, que somam em média 3.000 produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel. Todos esses produtos contribuem para uma dieta rica em vitaminas e nutrientes para o corpo, principalmente quando se trata do organismo feminino.

“A saúde mental, física e nutricional anda de mãos dadas, porque o funcionamento do nosso corpo está diretamente associado ao tipo de rotina que temos. Celebramos o mês das mulheres com a certeza de que podemos oferecer o melhor que a alimentação saudável e a suplementação pode oferecer. Mas além disso, nos preocupamos com a saúde e bem-estar de todos, proporcionando uma vasta opção de produtos selecionados para fazer parte do dia a dia do brasileiro”, afirma Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo.

A suplementação tornou-se o assunto do momento quando falamos de saúde. Segundo a pesquisa de mercado “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares”, realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), mostra um alto índice de adoção da prática, desde o primeiro recorte etário da pesquisa, entre mulheres de 17 e 24 anos, em que 72% afirmam utilizar a suplementação como complemento aos seus cuidados com a saúde. E o índice segue aumentando conforme a idade. Entre aquelas com 25 a 30 anos, o percentual sobe para 78%; entre 31 e 40, 82%; entre 41 e 50, 89%; entre 51 e 60, 90%; chegando ao ápice de 95% entre aquelas com 61 anos ou mais.

"Suplementação existe para ser a "cereja do bolo". O mesmo seria plantar uma semente maravilhosa em um solo infértil, fraco e pobre em nutrientes. Antes de pensar na suplementação é necessário ajustar todo o organismo, a alimentação, quadros inflamatórios crônicos que possam existir, tudo para que entre em perfeita harmonia, e assim ser potencializado," conclui a nutricionista.

O objetivo da suplementação é complementar a dieta, fornecendo proteínas, carboidratos, aminoácidos, antioxidantes, colágeno, nutrientes e vitaminas ao corpo, um importante aliado de uma rotina e alimentação saudável. Atualmente os suplementos mais consumidos entre as mulheres estão as vitaminas (multivitamínicos e vitamina C), minerais (Cálcio); e proteínas (Whey Protein e colágeno).

Os bons hábitos adquiridos desde jovem e mantidos ao longo dos anos tem uma grande influência no bom funcionamento do organismo. Estar sempre em dia com a saúde através de exames laboratoriais, acompanhamento médico, uma rotina de sono reparadora, hidratando-se adequadamente e utilizando-se da alimentação e da suplementação como potencializadores diários, garantirá proteção, qualidade de vida e longevidade para essa mulher.

Sobre a Bio Mundo

A Bio Mundo, rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, foi fundada em 2015, em Brasília, pelo empresário Edmar Mothé ao lado dos filhos Rafael, Bruna e Adriana. Suas filhas, em especial, já consumiam e "faziam parte" do universo mais saudável e fitness, o que colaborou e incentivou o início de toda a criação.

Possui mais de 150 lojas espalhadas em 19 estados do Brasil em apenas 8 anos de história. Conta com 3000 produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel.

É a vencedora do Prêmio Líderes do Brasil, com case de expansão regional e nacional e dona do Selo de Excelência em Franchising pela Associação Brasileira de Franchising - ABF.

Fonte: clacri.com


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Bio Mundo no Maranhão


sexta-feira, 1 de março de 2024

Projeto de Rosana da Saúde quer garantir acompanhantes a mulheres em procedimentos médicos

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Uma proposição da vereadora Rosana da Saúde (Republicanos) propõe a permissão de acompanhante às mulheres durante a realização de exames que as induzam a perda de consciência em virtude de sedação ou anestesia. 

Encaminhado para as comissões de Justiça e Assistência Social durante a sessão ordinária do dia 19, o PL nº 281/23 se aplica quando os exames forem realizados em ambulatórios e internações, incluindo trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, bem como durante estudos de diagnóstico como transvaginal, ultrassonografias ou teste urodinâmico.

O projeto tem como objetivo proteger tanto o profissional quanto a paciente de possíveis desconfianças ou abusos por qualquer das partes, preservando a relação médico-paciente. 

“Vale ressaltar que a presença de um acompanhante é apenas parte de um esforço no sentido de garantir atendimento seguro e responsável a pacientes”, ressaltou Rosana da Saúde.

Para a parlamentar, uma comunicação efetiva entre o profissional de saúde e a mulher é essencial para garantir a individualidade e o atendimento às necessidades dos pacientes, em especial às mulheres, além do respeito à sua autonomia e valores. A ideia, segundo a autora, é que a medida seja aplicada em todos os hospitais e clínicas da rede pública e privada de saúde de São Luís.

Fonte: camara.slz

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Câmara aprova proposta que obriga o SUS a divulgar na internet lista de espera para cirurgias e outros procedimentos

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As listas deverão discriminar a especialidade médica, no caso das cirurgias, e a modalidade dos demais procedimentos médicos.

A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (21) projeto de lei que determina aos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) publicarem, na internet, listas dos pacientes a serem submetidos a cirurgias e outros procedimentos, mesmo se for em hospitais conveniados. A matéria retorna ao Senado devido às mudanças aprovadas.

De acordo com o texto aprovado, um substitutivo do deputado Ruy Carneiro (Podemos-PB) ao PL 10106/18, do Senado, as listas deverão ser acessíveis para gestores, profissionais de saúde e pacientes listados ou seus responsáveis legais. Por outro lado, o texto também determina que seja resguardada a privacidade dos dados dos pacientes, nos termos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

Segundo o relator, deputado Ruy Carneiro, é injusto o cidadão não saber quando poderá ser operado. "Essa ação vai dar dignidade à saúde pública do Brasil. Vai acabar com o esquema fura-fila, com a intervenção política que salva um e mata dois", afirmou.

Carneiro acrescentou que a mudança também ajudará os gestores públicos a identificar onde estão os gargalos, as maiores filas, para agir mais rápido.

Informações na lista

Segundo o projeto aprovado, as listas deverão discriminar:

  • a especialidade médica, no caso das cirurgias;
  • a modalidade dos procedimentos;
  • o estabelecimento onde será realizado o procedimento ou cirurgia;
  • o número do Cartão Nacional de Saúde do paciente ou outro documento oficial de identificação;
  • a data do agendamento do procedimento ou cirurgia; e
  • a posição ocupada pelo paciente na lista

As listas deverão ser atualizadas quinzenalmente e só poderão ser alteradas com base em critério médico fundamentado e registrado. Os pacientes afetados pela mudança deverão ser comunicados dentro de prazos adequados. Além disso, a desmarcação de procedimento deverá ser comunicada ao paciente junto com a nova data para sua realização.

Os estabelecimentos de saúde deverão repassar ao SUS, em tempo hábil e com a necessária frequência, as informações a serem incluídas nas listas.

Mensalmente, esses gestores de saúde deverão divulgar nas páginas de internet oficiais quantos pacientes estão nas filas de espera, divida por procedimentos e especialidades. Deverá ser divulgado também o tempo médio de espera para cada uma dessas especialidades. Além disso, quando possível, esses dados serão desagregados por estabelecimento de saúde.

Se virar lei, a nova regra entrará em vigor 90 dias após a publicação.

Transparência

Para a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), o objetivo da proposta é muito simples: dar transparência para quem aguarda uma cirurgia eletiva. A ideia é que o paciente saiba quanto tempo em média demora a fila. “É um passo importante para nossa gestão”, disse.

Vários deputados relataram que recebem pedidos de cidadãos para priorizar o atendimento, furar filas. "Temos de entender esse clamor de quem está lá embaixo e acha que o 'político' resolve. Essas portas têm de ser abertas em igualdade de condições", afirmou o deputado Chico Alencar (Psol-RJ).

Protocolo

Ruy Carneiro também especifica que, no ato da marcação do procedimento, todos os pacientes receberão protocolo de encaminhamento informando, pelo menos:

  • a data da solicitação;
  • a data e o local da realização do procedimento;
  • a descrição clínica resumida do caso; e
  • informações a respeito do preparo e orientações necessárias à realização do procedimento.

Lista de exames

O PL 10106/18 também exige divulgação para a entrega de resultados dos exames complementares realizados. Esse tipo de lista deverá estar acessível aos profissionais de saúde assistentes e aos pacientes ou seus responsáveis legais por meio de senha pessoal, sem prejuízo do recebimento do resultado em meio físico sempre que solicitado.

No entanto, os gestores terão 24 meses após a publicação do texto da lei para implementar essa divulgação.

Protocolos clínicos

Por fim, o substitutivo também prevê a divulgação dos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas adotados em estabelecimentos de saúde que prestam serviços ao SUS.

Um regulamento disciplinará essa divulgação e eventuais diferenças em relação à padronização nacional deverão ter explicação fundamentada.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Governo supera meta do Programa Nacional de Redução das Filas e chega a 103,4% de cirurgias realizadas na rede estadual

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O Governo do Estado superou a meta de cirurgias do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNFR), do Ministério da Saúde. De março a dezembro de 2023, foram executados pela rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), 20.059 procedimentos cirúrgicos, do total de 19.392 pactuados pelo Estado no período. 

O governador Carlos Brandão destacou a marca na saúde. “O nosso governo ultrapassou a meta estabelecida pelo Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, chegando a 103,4%. Com isso, 26 mil cirurgias foram efetuadas, sendo 20.059 executadas pelo Estado”, frisou. 

O aposentado Everardo Santos Brandão, de 75 anos, mora no município de Araioses. Beneficiado pelo programa, ele revelou que a cirurgia de catarata mudou a sua vida para melhor. O aposentado fez o procedimento cirúrgico no olho esquerdo em dezembro de 2023 no Hospital da Ilha, em São Luís. “Era praticamente uma pessoa inválida e sem poder andar na rua e agora não”, comemorou. 

De março a dezembro de 2023, foram realizadas 26.776 cirurgias e procedimentos do Programa Nacional de Redução das Filas, sendo 20.059 (103,4%) na rede estadual da SES. 

“Das 28.257 cirurgias pactuadas com o Governo Federal e municípios, mais de 26 mil foram efetuadas até dezembro de 2023 e, em janeiro deste ano, os procedimentos continuaram. Além disso, o Governo do Estado realizou mais de 290 mil procedimentos cirúrgicos ambulatoriais e hospitalares no ano passado. Continuamos trabalhando, sob a gestão do governador Carlos Brandão, para ampliar o número de cirurgias eletivas no estado e continuar cuidando do povo maranhense”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.

Fonte: ma.gov


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Prefeitura de São Luís segue com vacinação contra dengue para crianças de 10 e 11 anos

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Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), iniciou, na sexta-feira (16), a campanha de imunização contra a dengue em crianças de 10 e 11 anos. A vacinação ocorreu nas Unidades de Saúde na Hora, na sexta (16) e no sábado (17).

Desde a segunda-feira (19), as doses também ficaram disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde da capital. No ponto de imunização do São Luís Shopping, a vacinação iniciou na terça-feira (20) e ocorrerá sempre de terça a sábado.

Inicialmente, das 40.610 doses enviadas ao Maranhão pelo Ministério da Saúde (MS), 27.367 foram alocadas para São Luís. Embora o público-alvo estabelecido pelo MS seja composto por pessoas com idades entre 10 e 14 anos, nesta fase da campanha estão sendo imunizadas pessoas de 10 e 11 anos.

Ainda segundo o ministério, o esquema de imunização vai avançar progressivamente, assim que novos lotes forem entregues pelo laboratório fabricante.

"Atendendo à determinação do prefeito Eduardo Braide, já demos início à vacinação em 15 unidades de saúde e estamos empenhados em expandir ainda mais o alcance da imunização. Na segunda-feira (19), já teremos mais de 60 unidades disponíveis para atender o público-alvo. Essa ampliação vai garantir que um maior número de crianças de 10 e 11 anos tenham acesso à vacina contra a dengue de forma eficiente e abrangente, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. A gente pede que a população fique atenta às informações divulgadas nos nossos canais oficiais porque acreditamos que, em breve, teremos acesso a novos lotes e novas faixas etárias", destacou o secretário da Semus, Joel Nunes.

Fonte: agenciasaoluis


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Dieta pouco saudável aumenta o risco de desenvolver depressão; entenda

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Pesquisador de universidade espanhola explica o que a ciência já sabe sobre a relação entre alimentação e saúde mental,

Há alguns anos, a prevalência de transtornos depressivos vem aumentando em todo o mundo e representa um problema crescente de saúde pública. De acordo com estimativas recentes, 4% (cerca de 280 milhões de pessoas) da população mundial antes da pandemia sofria de alguma forma de transtorno depressivo, excedendo em muito os números registrados em 1990 (3%, ≈180 milhões). Além disso, com a pandemia, pelo menos 53 milhões de casos adicionais de depressão grave foram adicionados a esse contingente.

Esses transtornos depressivos podem ter um impacto significativo no bem-estar geral, prejudicando o funcionamento físico e psicossocial dos indivíduos.

Existe uma solução e podemos reduzir esses números? É claro que diminuir o ritmo acelerado da vida, combater o estresse, evitar o isolamento social ou promover o contato com a natureza pode ajudar. Entretanto, há outro fator que geralmente não levamos em conta quando pensamos em prevenir a depressão: a dieta.

O que é uma dieta inflamatória e como ela se relaciona com a depressão?

Nos últimos anos, os comportamentos relacionados ao estilo de vida, como a dieta, têm recebido atenção especial como estratégias viáveis para prevenir a depressão. Mas será que temos clareza sobre qual dieta é adequada e qual não é para o nosso humor?

A adoção cada vez maior de hábitos alimentares não saudáveis (e sedentários) criou um desafio global em grande escala que perturba o equilíbrio energético e o acesso a alimentos naturais, que têm sido importantes fontes de nutrientes saudáveis ao longo da história humana. Estou me referindo a frutas, nozes, legumes e grãos integrais. Isso nos afastou de um dos padrões alimentares ideais para a saúde mais comprovados cientificamente: a dieta mediterrânea, que faz parte de uma tradição culinária intercultural milenar.

Em vez disso, tendemos a adotar dietas inadequadas, nas quais abusamos de alimentos ultraprocessados com altos níveis de sódio, açúcares adicionados e gorduras trans. Com um grande perigo, a ingestão excessiva desses alimentos faz com que nosso sistema imunológico inato libere citocinas pró-inflamatórias que, entre outras coisas, aumentam a incidência de certos tipos de câncer, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, doenças neurodegenerativas e depressão.

Uma resposta inflamatória normal no corpo humano é caracterizada por um aumento temporariamente restrito da atividade inflamatória quando há uma ameaça, que se resolve quando a ameaça passa. Por outro lado, quando adotamos regularmente hábitos alimentares não saudáveis, sofremos de inflamação sistêmica crônica de baixo grau, o que leva a alterações significativas em todos os tecidos e órgãos e, por fim, aumenta o risco de várias doenças não transmissíveis.

A probabilidade de desenvolver depressão dobra

Para confirmar se existe uma relação direta entre a adesão a um padrão alimentar pró-inflamatório e o risco de desenvolver depressão, realizamos um estudo longitudinal com 3.206 idosos espanhóis sem depressão no início, avaliando a influência da dieta durante 3 anos de acompanhamento. Calculamos o potencial inflamatório da dieta a partir do Índice Dietético Inflamatório, um algoritmo de pontuação baseado no impacto de diferentes parâmetros dietéticos (alimentos, nutrientes e outros componentes de compostos bioativos) em seis biomarcadores inflamatórios (proteína C-reativa, interleucina-6, interleucina-1β, interleucina-4, interleucina-10 e fator de necrose tumoral-α).

Assim, pudemos determinar que aqueles que aderiram a uma dieta pró-inflamatória baseada na alta ingestão de carboidratos, gorduras trans, gorduras saturadas e colesterol relataram uma maior incidência de depressão durante o estudo de acompanhamento. Especificamente, os participantes da dieta mais inflamatória tinham duas vezes mais probabilidade de desenvolver depressão do que os participantes de uma dieta anti-inflamatória baseada na ingestão regular de diferentes nutrientes e componentes bioativos, como fibras alimentares, vitaminas A, D e E, ácidos graxos ômega-3, betacaroteno, zinco, magnésio e selênio. Todos esses parâmetros dietéticos estão presentes em alimentos como frutas, verduras, legumes, ervilhas, nozes, peixes, frutos do mar e grãos integrais, entre outros.

Embora sejam necessárias mais pesquisas durante a vida adulta para tirar conclusões mais sólidas, esses resultados indicam que os hábitos alimentares podem influenciar significativamente a saúde mental dos adultos mais velhos. E que seria bom começarmos a considerar a dieta como um elemento modificável que poderia ter um impacto positivo na prevenção da depressão.

Por Bruno Bizzozero Peroni - pesquisador de pós-doutorado do Centro de Estudos Sociosanitários da Universidade de Castilla-La Mancha. Este texto foi originalmente publicado em espanhol no site The Conversation.


Fonte: revistagalileu


Projeto assegura imunoterapia a pacientes com câncer pelo SUS

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O Projeto de Lei 5514/23 garante a pacientes com câncer o direito à imunoterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o texto, o tratamento deverá ser ofertado em estabelecimentos públicos, conveniados ou privados sempre que existir indicação médica. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

A imunoterapia consiste em combater a doença pela ativação do próprio sistema imunológico (de defesa) do paciente. A ideia é que o organismo do paciente seja fortalecido por medicamentos e elimine a doença com menos efeitos indesejados.

“A imunoterapia tem se mostrado uma alternativa eficaz no tratamento de diversos tipos de câncer, proporcionando maiores chances de cura e prolongamento da sobrevida dos pacientes”, argumenta a autora, deputada Rosângela Reis (PL-MG). “No entanto, o alto custo limita o acesso de boa parte da população a esse tratamento”, afirma.

O texto prevê ainda a criação de Centros de Referência em Imunoterapia em todas as regiões do País, responsáveis por oferecer o tratamento, realizar o acompanhamento clínico e promover a capacitação de profissionais de saúde.

Caberá ao Ministério da Saúde regulamentar os critérios de utilização, monitoramento e avaliação da imunoterapia.

Tramitação

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Prefeito Eduardo Braide anuncia construção de novo hospital de emergência para São Luís

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O prefeito Eduardo Braide anunciou, na terça-feira (30), em suas redes sociais, que fará uma transformação na saúde pública de São Luís. Durante sua visita ao Hospital Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), Braide deu detalhes da construção do novo hospital, que substituirá a atual estrutura, após 25 anos de espera.

“Eu estou aqui no Socorrão 2 para dizer a vocês que São Luís vai ganhar um novo hospital. Assim como eu entreguei o novo Hospital da Criança, o antigo Socorrão 2 dará lugar a um novo hospital com um novo nome, e que vocês vão me ajudar a escolher”, enfatizou o prefeito Eduardo Braide, informando que as obras já iniciarão ainda em fevereiro, após a transferência dos pacientes para outra unidade alocada pelo Município.

Para iniciar os trabalhos, o prefeito Eduardo Braide já determinou a transferência dos pacientes do atual Socorrão 2 para um hospital temporário alugado pela Prefeitura, como forma de garantir a continuidade do atendimento médico à população não só de São Luís como também de mais de 170 cidades, durante as obras. O processo de transferência será feito ainda na primeira quinzena de fevereiro.

O Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão 2) foi fundado em 1998, na modalidade "Porta de Entrada", sendo referência em urgência e emergência no Maranhão, oferecendo atendimento em áreas como traumatologia, ortopedia, vascular, cirurgia geral e terapia intensiva adulta.

A obra vai inaugurar um novo capítulo na história da assistência à saúde de Urgência e Emergência em São Luís e no Maranhão, evidenciando o compromisso da administração municipal em proporcionar serviços de alta qualidade à população.

“Enquanto uns falam, eu trabalho e faço o que nunca foi feito pela cidade”, concluiu Braide.

Fonte: agenciasaoluis


quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Implante pioneiro resgata função cognitiva de mulher após lesão cerebral

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Nova técnica superou as expectativas dos pesquisadores no tratamento de deficiências cognitivas resultantes de lesões cerebrais traumáticas em cinco pacientes.

Pesquisadores dos Estados Unidos, incluindo membros da escola de medicina Weill Cornell Medicine, recrutaram seis pacientes que sofreram traumatismos cerebrais moderados ou graves após acidentes. Em cinco deles, uma nova terapia com implantes demonstrou ser bastante promissora, segundo estudo publicado em 4 de dezembro na revista Nature Medicine.

Uma das pacientes foi Gina Arata, que em 2001 estava no último semestre da faculdade, planejando ingressar no direito, quando sofreu uma lesão cerebral traumática em um acidente de carro. O ocorrido comprometeu sua capacidade de concentração, o que a fez ter dificuldades em seu emprego de triagem de correspondências.

"Eu não conseguia me lembrar de nada", relatou em comunicado Arata, que mora em Modesto, na Califórnia, com a família. Foram os pais dela, inclusive, que ficaram sabendo de uma pesquisa cerebral em andamento na escola de medicina da Universidade de Stanford e entraram em contato.

Em 2018, após ser aceita no estudo, Arata passou por um implante cerebral de um dispositivo que foi calibrado cuidadosamente por médicos para estimular as redes que a lesão do acidente de carro havia suprimido em seu cérebro.

A paciente notou a diferença em sua memória logo após a cirurgia: ela conseguiu citar várias frutas e legumes quando lhe pediram para listar esses tipos de produtos de um supermercado. Em seguida, um pesquisador desligou o dispositivo implantado no cérebro da paciente, e ela não conseguiu nomear mais nenhum alimento.

Arata diz que, antes da cirurgía, seu pé esquerdo falhava, fazendo-a tropeçar em coisas o tempo todo. Ela também se envolvia muito em acidentes de carro; mas, depois do procedimento, não recebeu nem sequer uma multa de trânsito.

"Não tropeço mais. Consigo lembrar quanto dinheiro tenho na minha conta bancária", diz ela. "Não conseguia ler; mas, depois do implante, comprei um livro, 'Where the Crawdads Sing' ('Um Lugar Bem Longe Daqui', 2018), e amei e pude me lembrar dele".

Novo tratamento

Como parte da pesquisa, os médicos recrutaram cinco participantes que tinham deficiências cognitivas duradouras há mais de dois anos após lesões cerebrais traumáticas moderadas a graves. Eles tinham entre 22 e 60 anos, com lesões ocorridas de três a 18 anos antes do estudo.

O dispositivo de estimulação foi colocado em uma área cerebral exata que variava de pessoa para pessoa. Para identificar onde cada dispositivo seria implantado e o nível de estimulação necessário, os pesquisadores criaram um modelo virtual de cada cérebro.

Guiado por esses modelos, Jaimie Henderson, professor de neurocirurgia e coautor sênior do estudo, implantou cirurgicamente os dispositivos nos cinco participantes. "É importante direcionar a área com precisão", disse ele. "Se você estiver mesmo a alguns milímetros fora do alvo, estará fora da zona eficaz".

A estimulação elétrica foi focada no núcleo lateral central e suas conexões, dado que a região regula muitos aspectos da consciência. "O núcleo lateral central é otimizado para conduzir as coisas de maneira abrangente, mas sua vulnerabilidade é que, se você tem uma lesão multifocal, ela tende a levar um golpe maior, porque um golpe pode vir de quase qualquer lugar no cérebro", explica Nicholas Schiff, professor da Weill Cornell Medicine e coautor sênior do estudo.

Após uma fase de titulação de duas semanas para otimizar a estimulação, os participantes do estudo passaram 90 dias com o dispositivo ligado durante 12 horas diárias. O progresso dos pacientes então foi medido por um exame de velocidade de processamento mental, chamado teste de trilha, que envolve desenhar linhas conectando uma confusão de letras e números.

No final do período de tratamento de 90 dias, os participantes melhoraram suas velocidades no teste, em média, em 32%, superando em muito os 10% que os pesquisadores haviam almejado.

Mas as melhorias foram muito além dos números: atingiram as vidas cotidianas dos pacientes, que voltaram a ler, assistir a programas de TV, jogar videogames ou concluir uma tarefa de casa. Sentiam-se também menos fatigados e conseguiam passar o dia sem tirar uma soneca.

A terapia foi tão eficaz que os pesquisadores tiveram dificuldades para concluir a última fase do estudo, na qual metade dos participantes seria selecionada aleatoriamente para desligar seus dispositivos. Dois dos pacientes recusaram, não querendo correr esse risco. Dos três que aceitaram, um foi sorteado para desligar de fato o aparelho. Após três semanas sem estimulação, esse participante teve um desempenho 34% mais lento no teste de trilha.

O ensaio clínico é o primeiro a visar o núcleo lateral central em pacientes com lesões cerebrais traumáticas moderadas a graves, oferecendo esperança para muitas pessoas. "Este é um momento de pioneirismo", disse Schiff. "Nosso objetivo agora é tentar dar os passos sistemáticos para tornar isso uma terapia. Isso é o suficiente para nos motivar a fazer todo o esforço".

Fonte: revistagalileu


sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Saiba como a deficiência de ferro no sangue afeta a saúde da mulher

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Estima-se que entre 40% e 50% das brasileiras em idade reprodutiva sofrem com o problema; exame para avaliar deficiência de ferro não é rotineiro.

Dados americanos indicam que cerca de 35% das mulheres em idade reprodutiva (com menos de 50 anos) possuem déficit de ferro no organismo. No Brasil, a estimativa é ainda maior: calcula-se que entre 40% e 50% das mulheres jovens sofram com alguma deficiência de ferro, muitas vezes não identificada porque a dosagem desse nutriente não costuma fazer parte dos exames rotineiros. A deficiência de ferro é a principal causa de anemia, a deficiência nutricional mais prevalente no mundo, afetando 33% das mulheres não grávidas, 40% das mulheres grávidas e 42% das crianças em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O principal fator que leva à deficiência de ferro na mulher é o ciclo menstrual intenso, com muita perda de sangue – a eliminação de coágulos pode ser uma maneira de identificar a quantidade do fluxo.

“Muitas vezes a mulher não consegue recuperar esse ferro perdido no intervalo de uma menstruação para outra. Além disso, há casos de deficiência de ferro causada por alimentação inadequada com dietas muito restritivas [pouca carne e pouco alimento rico em ferro], tanto por imposição da beleza quanto por situações em que as pessoas não têm acesso à comida mesmo”, ponderou Ana Paula Beck, ginecologista e obstetra do Departamento Materno Infantil do Hospital Israelita Albert Einstein.

Outras situações também levam ao problema, como cirurgia bariátrica desabsortiva (que altera o trânsito intestinal e, consequentemente, reduz a absorção de vitaminas e nutrientes), alimentação inadequada e dietas restritivas. Inclusive, em um comunicado emitido em 2021, a OMS afirmou que reduzir a anemia era um dos componentes dos esforços para erradicar todas as formas de má nutrição. Em 2020, segundo a organização internacional de saúde, havia 614 milhões de mulheres e 280 milhões de crianças em todo o mundo que sofrem com anemia.

O sexo masculino também pode sofrer com a deficiência de ferro. A principal causa da anemia neles é a perda de sangue no tubo digestivo, que precisa ser investigada. Outras causas são desabsorção intestinal ou doenças crônicas. No caso dos homens, no entanto, a anemia não é tão frequente, uma vez que não há perda mensal de ferro como ocorre com as mulheres devido à menstruação.

Atualmente, os níveis considerados saudáveis de ferro e ferritina no sangue em mulheres são acima de 50 mcg/dl e 15 mcg/l, respectivamente. Existe uma discussão em torno do aumento desses níveis para o sexo feminino, visando reduzir o risco de anemia e melhorar as funções dessas substâncias no organismo, mas ainda não há um consenso definitivo.

“É um tema absolutamente discutível, mas o ideal é manter pelos menos os níveis mínimos já determinados”, comentou o hematologista Nelson Hamerschlak, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Para que serve o ferro?

O ferro é usado para fabricar hemoglobina, que é uma proteína dos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio dos pulmões para o resto do corpo. Ele também é fundamental para outras funções, como a síntese de DNA e o metabolismo energético.

“O ferro ainda ajuda na cadeia respiratória das células junto às chamadas mitocôndrias e na fixação do nitrogênio. Ele contribui diretamente na fabricação dos glóbulos vermelhos, da mioglobina dos músculos e de elementos do fígado”, explicou Hamerschlak.

Quando não usado para a produção de hemoglobina, o ferro é armazenado nos tecidos de forma geral, principalmente na medula óssea e no fígado, onde é ligado a uma proteína chamada ferritina (um indicador das reservas de ferro). Quando as reservas de ferro diminuem, o que está disponível é redirecionado para a manutenção dos glóbulos vermelhos, em detrimento de suas outras funções. Se o corpo esgota suas reservas, a deficiência de ferro leva a uma redução da hemoglobina e do número de glóbulos vermelhos saudáveis – e é aí que surge a anemia ferropriva, a principal causa de anemia no Brasil e no mundo.

“Existem outros tipos de anemia, entre elas a doença falciforme, a talassemia, deficiência de B12, ácido fólico, autoimune etc... mas a anemia por deficiência de ferro é de longe a mais comum”, ressaltou Hamerschlak.

Sintomas e tratamento da deficiência de ferro

Os sintomas da deficiência de ferro costumam ser bem inespecíficos e incluem desde falta de ar, cansaço, confusão mental, queda de cabelo, enfraquecimento das unhas, tontura, aumento da sensibilidade ao frio até palpitações cardíacas. O principal problema é a anemia, que se não for identificada e tratada, pode progredir para um quadro grave, podendo levar à insuficiência cardíaca e alterações no metabolismo celular e na produção de energia.

Nas mulheres grávidas, a preocupação é ainda maior devido ao aumento da necessidade de sangue circulando para o feto e a placenta. Uma deficiência de ferro na gestação pode causar anemia, baixo peso do bebê ao nascer e parto prematuro. Além disso, tem sido associada a problemas de desenvolvimento neurológico, com efeitos significativos no desenvolvimento cerebral, levando a atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor e consequências negativas na aprendizagem e no desempenho escolar posteriormente na vida.

A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) emitiu recentemente uma recomendação para que todas as pacientes tenham os níveis de ferro medidos regularmente, independente se estão ou não grávidas. Aqui no Brasil, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) publicou uma recomendação parecida no ano passado, em que orienta investigar e tratar com reposição de ferro todas as mulheres com sangramento uterino anormal.

Segundo a ginecologista do Einstein, ainda não existe nenhuma orientação ou diretriz no Brasil para o rastreio rotineiro de dosagem de ferro em todas as mulheres em idade reprodutiva, mas ressalta que existe um esforço principalmente no terceiro trimestre da gestação para que a mulher não vá para o parto com anemia ou deficiência de ferro.

“O mundo ideal seria avaliar a anemia e o ferro de todas as nossas pacientes, mas nem sempre conseguimos fazer isso de forma generalizada. Mas temos aumentado muito os pedidos de exame de ferro e a procura pela anemia ferropriva que é, sem dúvida, a principal causa de anemia no Brasil”, disse Beck.

A anemia ferropriva é um problema de saúde pública mundial. A partir do momento que ela foi diagnosticada e a causa foi identificada, o tratamento envolve a reposição de ferro com suplementação oral ou endovenosa, dependendo da gravidade do caso, além de manter uma dieta adequada principalmente baseada em carne, peixe e frango. Alguns vegetais também são ricos em ferro, mas para melhor absorção pelo organismo eles precisam de vitamina C. “O uso de panelas de ferro, por incrível que pareça, também pode ajudar”, completou Hamerschlak.

Fonte: revistagalileu


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