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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Por que a DeepSeek não pode abalar o Copilot, da Microsoft

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O anúncio do chatbot público da DeepSeek, ocorrido recentemente, trouxe uma série de questões à tona – principalmente porque seus criadores disseram ter gasto apenas US$ 6 milhões no seu desenvolvimento – ao contrário do seus concorrentes, que têm investido bilhões no desenvolvimento de soluções de IA generativa.

Logo após seu lançamento, parecia que a Inteligência Artificial criada por uma empresa chinesa dominaria todo o cenário – empresas norte-americanas, como a OpenAI, perderam bilhões de dólares do dia para a noite e a liderança de mercado exercida pela dona do ChatGPT, Google e Microsoft estava ameaçada. Porém, um mês depois, vemos que o cenário é muito mais complexo do que o que se imaginava.

DeepSeek: IA pode não ser tão barata assim

A empresa de análise de semicondutores SemiAnalysis conduziu uma investigação detalhada sobre a DeepSeek e o seu modelo de funcionamento. De acordo com a empresa, o valor de US$ 6 milhões anunciado pela DeepSeek é apenas uma fração do investimento total.

Segundo o relatório da SemiAnalysis, a DeepSeek possui uma infraestrutura robusta, incluindo aproximadamente 50 mil GPUs da arquitetura Hopper da NVIDIA. Esses recursos são utilizados para treinamento de IA, pesquisa e modelagem financeira em várias localidades. O investimento total em servidores é estimado em cerca de US$ 1,6 bilhão, com custos operacionais adicionais de aproximadamente US$ 944 milhões.

Além dos investimentos em hardware, a SemiAnalysis também afirmou, em seu relatório, que a DeepSeek tem se concentrado em inovações arquitetônicas para otimizar o desempenho e a eficiência de seus modelos. Uma dessas inovações é o Multi-Head Latent Attention (MLA), introduzido no DeepSeek V2 em maio de 2024. O MLA reduz significativamente a quantidade de memória necessária para o KV Cache [mecanismo usado pela IA para processar e gerar texto] por consulta, diminuindo-a em cerca de 93,3% em comparação com os mecanismos de atenção usados pela concorrência – os processos de atenção são usados para determinar o sentido das mensagens.

Violações de segurança e censura

Em janeiro último, pesquisadores descobriram um banco de dados da DeepSeek exposto na internet, com mais de 1 milhão de registros sensíveis. Entre as informações vazadas estavam históricos de chats dos usuários, chaves de API e detalhes internos do sistema. Embora a empresa tenha corrigido rapidamente o problema, a facilidade com que o banco de dados pôde ser encontrado levanta preocupações sobre a maturidade dos protocolos de segurança da desenvolvedora chinesa.

Outro ponto diz respeito sobre a política de privacidade da DeepSeek. O texto informa os usuários sobre o envio de dados comerciais e pessoais para a China, incluindo texto ou áudio, prompts, arquivos enviados, feedback, histórico de bate-papo ou qualquer outro tipo de conteúdo enviado pelo usuário. Além disso, a IA também pode coletar informações sobre o dispositivo sendo usado, sistema operacional, e endereço IP. A questão é: o que a DeepSeek pode fazer com esses dados?

As empresas chinesas são obrigadas por lei a entregar qualquer informação ao governo chinês quando solicitado. Isso significa que qualquer empresa que opere na China, especialmente no setor de tecnologia e inteligência artificial, pode estar sujeita a regulamentações que exigem a concessão de acesso a dados, códigos-fonte e modelos de IA caso o governo considere necessário.

No caso da DeepSeek, essa obrigação levanta preocupações sobre a segurança e a privacidade dos dados, especialmente para empresas estrangeiras que possam utilizar seus serviços. Diferente de empresas ocidentais, que operam sob marcos regulatórios mais transparentes e com regras rígidas de proteção de dados, empresas chinesas frequentemente enfrentam desafios para ganhar a confiança do mercado global devido às potenciais interferências estatais. Esse fator pode limitar a adoção do DeepSeek fora da China, especialmente em mercados onde compliance e governança de dados são prioridades estratégicas, como União Europeia e Estados Unidos.

Qual é a vantagem competitiva da Microsoft?

A vantagem da Microsoft não está apenas na qualidade da sua inteligência artificial, mas na sua capacidade de criar um ecossistema interconectado, no qual a IA se torna um facilitador natural do fluxo de trabalho. O Copilot não é um assistente isolado: ele está embutido nas aplicações corporativas mais utilizadas no mundo. Isso significa que um profissional pode gerar relatórios detalhados no Excel, automatizar e-mails no Outlook, revisar documentos no Word e até melhorar a colaboração entre times no Teams — tudo com a IA da Microsoft integrada diretamente nesses sistemas.

Além disso, a Microsoft tem um diferencial essencial: confiabilidade e compliance. Empresas ao redor do mundo já utilizam seus serviços em larga escala e confiam na segurança e privacidade dos seus dados dentro da plataforma Azure. Com certificações de conformidade para diversas regulamentações internacionais, incluindo GDPR e a LGPD no Brasil, o Copilot se apresenta como uma solução que não apenas melhora a eficiência dos negócios, mas também oferece uma camada adicional de segurança e governança.

Esse é um fator crítico que diferencia o Copilot de soluções como a DeepSeek. Enquanto a DeepSeek enfrenta desafios de credibilidade devido à sua política de privacidade e à regulamentação chinesa sobre acesso a dados, a Microsoft já possui um histórico consolidado de proteção da privacidade dos usuários e empresas. Para empresas que lidam com dados sensíveis, especialmente nos setores financeiro, jurídico e de saúde, confiar em uma IA que opera dentro de um ambiente seguro e auditável não é apenas uma vantagem — é uma necessidade.

Outro ponto que reforça a posição do Copilot é o suporte contínuo e a evolução da plataforma. A Microsoft investe pesadamente em desenvolvimento, aproveitando a parceria com a OpenAI para garantir que seus modelos estejam sempre entre os mais avançados do mercado. O Copilot está em constante adaptação e aprimoramento, enquanto empresas como a DeepSeek ainda precisam provar que podem manter um ritmo sustentável de inovação, sem comprometer a experiência do usuário.

No fim das contas, o sucesso de uma IA generativa no mercado corporativo não depende apenas de sua eficiência técnica, mas também de sua capacidade de se integrar perfeitamente aos processos empresariais. A DeepSeek pode ter impressionado com seu lançamento e promessa de baixo custo, mas ainda precisa superar desafios estruturais que a Microsoft já resolveu há anos. E, nesse jogo, a confiabilidade, a segurança e a integração continuam sendo fatores decisivos para as empresas que realmente querem usar IA para impulsionar seus negócios.

Sobre a Solo Network  

Atuando desde 2002 no mercado brasileiro e atendendo mais de 6.000 clientes, a Solo Network é referência em consultoria e serviços de Segurança Digital, Soluções de Nuvem, Colaboração Corporativa, Criatividade e Engenharia. Premiada nacional e internacionalmente, possui os mais altos níveis de certificações técnicas, de governança, compliance e gestão de pessoas. 

Por Audreyn Justus, da Solo Network


Fonte: Intelligenzia Tecnologia e Marketing  / Emilia Bertolli


terça-feira, 27 de maio de 2025

Ferramenta jurídica ajuda a calcular descontos indevidos em fraude do INSS

Imagem: reprodução


Calculadora elaborada pela lawtech Jusfy já fez aproximadamente mil cálculos após duas semanas de lançamento da ferramenta

A fraude de descontos indevidos no benefício de mais de 9 milhões de aposentados tomou conta do noticiário nacional e das rodas de conversa nas últimas semanas. Uma das maiores preocupações dos afetados é conseguir fazer a conta de quanto foi descontado de suas aposentadorias ao longo do tempo, sem o seu consentimento. Para ajudar os advogados dos brasileiros que não sabem se foram lesados ou que já sabem e querem recuperar rapidamente os valores fraudados, a lawtech Jusfy - startup jurídica que oferece soluções práticas para o dia a dia dos advogados - criou uma calculadora que por meio do extrato do INSS analisa se houve descontos, calcula a restituição e elabora uma petição para a ação.

Chamada de JusCalc INSS (Restituição), a ferramenta já recebeu, somente nas duas primeiras semanas de lançamento, aproximadamente mil cálculos e contribui para que advogados ajudem aposentados a verificarem a situação. A calculadora realiza a análise  em poucos segundos, trazendo a correção com o resultado simples ou em dobro e juros aplicados por meio de um relatório completo, além de elaborar a petição para poder dar prosseguimento judicial ao caso.

Rafael Bagolin, CEO da Jusfy, afirma que o produto foi lançado assim que o caso das fraudes foi anunciado na imprensa. “Somos pioneiros em criar ferramentas que facilitem a rotina de advogados e nesse caso também não seria diferente. Vimos uma oportunidade de trazer um serviço relevante para parte da população afetada e também facilitar os cálculos para os advogados, algo que motivou o surgimento da Jusfy”, afirma Bagolin.

Para a ferramenta avaliar se o aposentado tem direito ou não à restituição, é necessário que o aposentado envie ao advogado os extratos dos pagamentos de benefícios dos anos de 2019 a 2024, período anunciado em que ocorreram as fraudes. O advogado anexará o material na calculadora, que fará a leitura e identificação de forma automática em menos de um minuto.

O valor médio do resultado dos cálculos feitos até o momento pelos advogados da plataforma é de R$ 7.036,11. Os índices para correção e juros de até 100% são opções do advogado durante o cálculo. Esses valores são a média da interpretação dos advogados que utilizam a plataforma do quanto as pessoas podem pedir de volta.

“Não há previsão de data para ressarcimento, desta forma, o aposentado pode se antecipar, buscar um advogado de sua confiança, e este poderá utilizar nossa ferramenta para agilizar o cálculo e o processo de restituição”, finaliza Bagolin.

Sobre a Jusfy

A Jusfy é a startup jurídica que resolve todas as dúvidas em uma só plataforma e foi criada justamente para contemplar as ferramentas necessárias para o dia a dia do advogado. Ela é uma LawTech que busca interligar em uma única plataforma, 100% online, de forma leve, rápida e intuitiva, advogados e contadores, principalmente os que precisam de agilidade e assertividade na resolução de questões recorrentes das áreas. Fundada em São Paulo pelo advogado gaúcho Rafael Saccol Bagolin, CEO da empresa, junto do engenheiro de computação e co-fundador Juliano Lima, e contando com o apoio de Frederico Flores, fundador e CEO da Scaleup, a Jusfy conta com mais de 40 mil usuários.

Site: www.jusfy.com.br - Linkedin

Sobre Rafael Saccol Bagolin

CEO da Jusfy, Rafael é advogado com mais de 12 anos de experiência, formado pela Universidade Franciscana, pós-graduado em Direito Administrativo e Direito do Trabalho pela Universidade Cândido Mendes e mestre em Direito e Negócios Internacionais pela Universidade Europeia do Atlântico. Ao lado de Juliano Lima, engenheiro de computação, desenvolvedor e co-fundador da Jusfy, Rafael teve a ideia de elaborar a ferramenta para facilitar, primeiramente, suas dores com cálculos, reduzir os custos e otimizar os serviços do seu escritório.

Fonte: Bendita ImagemCarolina Ribeiro

sábado, 26 de abril de 2025

Elon Musk e a venda do X para a xAI

Imagem: reprodução

A recente decisão de Elon Musk de vender (transferir) o controle do X (antigo Twitter) para a xAI, sua empresa de inteligência artificial, não é apenas mais um capítulo na saga de reestruturações corporativas do bilionário. Trata-se de um movimento calculado, com implicações financeiras, tecnológicas e éticas que podem redefinir o futuro da IA e do próprio ecossistema digital.  A operação, e a proposta de Musk, pode ser entendida a partir de três pilares centrais: a estratégia financeira de under holding, os desafios de gestão do X sob o comando de Musk, e o papel crucial dos dados da rede social no desenvolvimento da IA da xAI.

A estratégia financeira: valuation questionável e a lógica do under holding

A estratégia financeira adotada por Musk se baseia no conceito de under holding, que consiste em consolidar empresas sob uma holding controladora, possibilitando sinergias internas e valorações estratégicas. Ao transferir o X para a xAI, Musk estabelece valores referenciais para suas empresas: a xAI é avaliada em US$ 80 bilhões, enquanto o X, considerando uma dívida de US$ 12 bilhões, chega a US$ 45 bilhões. Esses números, porém, são alvo de ceticismo no mercado.

A valoração da xAI em quase o dobro do X reflete não apenas o potencial da inteligência artificial, mas também a prioridade de Musk em posicionar a empresa como líder tecnológica. Já a avaliação reduzida do X — inferior aos US$ 44 bilhões pagos em outubro de 2022 — sinaliza a admissão tácita da desvalorização acelerada sob sua gestão.

Analistas questionam se os critérios usados por Musk são compatíveis com os padrões de mercado. A transação interna, embora legal, pode enfrentar escrutínio regulatório, especialmente se for interpretada como manobra para inflacionar artificialmente o valor da xAI (improvável no momento, dada sua influência política durante o segundo mandato de Donald Trump).

2. Os desafios de gestão: a queda do X e a gestão errática de Musk

Desde que Musk adquiriu o Twitter, a gestão da plataforma tem sido marcada por decisões polêmicas: demissões em massa, relaxamento na moderação de conteúdo e a introdução de assinaturas pagas.

O resultado foi a fuga de anunciantes — que representam cerca de 90% da receita — e a queda de no valor da empresa, que chegou perto dos 80% antes do novo valuation e incorporação pela xAI. A monetização, antes sustentada por publicidade, entrou em colapso após medidas como a reinserção de contas banidas por desinformação e um universo de polêmicas das mais distintas naturezas, o que afastou marcas preocupadas com reputação.

A tentativa de diversificar receitas por meio do X Premium (assinaturas para verificação) mostrou-se insuficiente. Além disso, Musk divide seu tempo com Tesla, SpaceX e outros projetos, e ainda se envolve na controversa gestão do DOGE, Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, para o qual foi nomeado pelo presidente Donald Trump, defendendo visões alinhadas a setores ultraconservadores. Sua recente ação política sugere uma estratégia de influência, mas também levanta dúvidas sobre sua capacidade de administrar múltiplas frentes de forma eficaz.

Além disso, sua gestão no DOGE vem gerando críticas até entre os partidários de Trump e uma onda de repúdio a Musk nos EUA e em todo o planeta, que vem se materializando em protestos da população nas ruas e boicote a produtos ligados a Musk, como os veículos da Tesla.

3. A integração de dados e o futuro da xAI

O aspecto mais revolucionário da transação reside na integração dos dados do X com a xAI. Com acesso a bilhões de interações diárias — incluindo localização, preferências e comportamentos de usuários por meio do aplicativo instalado em celulares — a xAI pode alimentar seu chatbot Grok com informações absolutamente minuciosas em tempo real e volumes quase infinitos de dados.

Isso representa um diferencial inédito entre os modelos atuais de IA que estão na vanguarda dos usuários. Enquanto rivais como o ChatGPT dependem de dados estáticos ou menos dinâmicos, o Grok poderá analisar tendências sociais, humor coletivo e eventos globais à medida que ocorrerem, hipoteticamente em tempo real no futuro próximo. Isso não apenas melhora a precisão do modelo, mas também o torna valioso para aplicações em finanças, política, saúde e segurança, por exemplo. No entanto, a coleta massiva de dados levanta sérias preocupações éticas e regulatórias. Amparados pelo GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), reguladores europeus já sinalizaram possíveis investigações, e usuários criticam a falta de transparência na utilização dessas informações.

O futuro do conglomerado Musk

A fusão entre X e xAI não ocorre em um vácuo regulatório. Autoridades antitruste dos EUA e da União Europeia podem questionar se a concentração de dados sob uma única empresa representa risco de monopólio digital. Além disso, a dívida de US$ 12 bilhões do X pressiona a xAI a gerar lucros rapidamente, o que pode acelerar a comercialização do Grok antes da realização de testes robustos.

Portanto, a venda do X para a xAI encapsula a ambição de Musk de liderar a revolução da inteligência artificial e demonstra parte de seu entendimento sobre esse business. Se, por um lado, a gestão conturbada do X revela suas fragilidades como administrador de redes sociais, por outro, sua visão de integrar dados sociais à IA é pioneira. O sucesso dependerá de sua capacidade de navegar pelos desafios regulatórios, recuperar a confiança de anunciantes e transformar o Grok em uma ferramenta não apenas inovadora, mas ética.

Enquanto o mercado especula sobre os valuations, uma coisa está clara: Musk está disposto a sacrificar o presente para moldar o futuro. Se a aposta der certo, a xAI poderá se tornar a espinha dorsal de uma nova internet, onde redes sociais e IA coexistem em simbiose. Extrapolando ainda mais, talvez de uma concentração sem precedentes de poder nas mãos de uma única pessoa, que controlará satélites, meios de transporte, comunicação entre as pessoas e muito mais. Se falhar, servirá como alerta sobre os limites da concentração de poder tecnológico. Se der certo... deixo com cada um de vocês a imaginação sobre que espécie de futuro poderá estar sendo agora construído.

Vejamos o que virá.

Por Fernando Moulin - Partner da Sponsorb, empresa boutique de business performance, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente e coautor dos best-sellers "Inquietos por natureza", "Você brilha quando vive sua verdade" e “Foras da curva” (todos da Editora Gente, 2024). - E-mail: fernandomoulin@nbpress.com.br.

Fonte: Nbpress / Deborah Fecini


Neoconsig lidera jornada de conformidade com a LGPD e reforça cultura de proteção de dados

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Empresa é a única do setor de gestão de consignados com cinco certificações ISO, incluindo as voltadas à segurança e privacidade da informação.

Desde que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil, em 2020, o tratamento de informações pessoais deixou de ser apenas uma questão tecnológica e passou a ocupar um lugar estratégico nas organizações. A exigência por conformidade legal e segurança jurídica transformou profundamente a forma como empresas públicas e privadas lidam com dados, especialmente em setores sensíveis como a gestão de benefícios e consignados.

Em meio a esse novo cenário, a Neoconsig Tecnologia, referência em soluções inovadoras para o mercado financeiro, destaca-se quando o assunto é governança de dados. A empresa é a única do setor a conquistar cinco certificações internacionais ISO, entre elas a ISO 27001, focada em segurança da informação, e a ISO 27701, voltada à privacidade de dados pessoais. Um diferencial que evidencia o compromisso da Neoconsig com a integridade, a transparência e a conformidade regulatória.

De acordo com o relatório IT Trends Snapshot 2023, da consultoria Logicalis, apenas 36% das empresas brasileiras se consideram totalmente aderentes à LGPD. Outras 43% ainda estão em processo de adequação, enquanto 6% sequer iniciaram iniciativas estruturadas. Entre os principais obstáculos apontados estão a adequação de processos e sistemas (26%), o engajamento de usuários e colaboradores (18%) e a garantia da segurança dos dados (17%) (Logicalis).

Para Juliana Selenko, diretora operacional da Neoconsig, o segredo para vencer esses desafios está no olhar contínuo para inovação e governança. “A segurança da informação não é um projeto com início e fim, é uma jornada permanente. Nossas certificações ISO são resultado de um modelo de gestão que garante não apenas conformidade com a LGPD, mas também agilidade, confiabilidade e responsabilidade no tratamento dos dados de milhões de usuários”, afirma.

Ela destaca ainda que a LGPD deve ser encarada como um motor de transformação cultural dentro das organizações. “Não basta adequar sistemas. É preciso criar uma cultura organizacional que valorize a ética no uso dos dados. Aqui na Neoconsig, levamos esse compromisso para todas as áreas da empresa, da tecnologia ao atendimento ao cliente. A proteção de dados é um valor que orienta nossas decisões e nosso relacionamento com o mercado”.

Com forte atuação no segmento de crédito consignado, a Neoconsig mantém auditorias internas frequentes, programas de capacitação contínua para colaboradores e investimentos em infraestrutura digital. A empresa também oferece uma plataforma que alia inteligência tecnológica, usabilidade e segurança para instituições financeiras, órgãos públicos e empresas privadas.

Mais do que cumprir a legislação, a Neoconsig enxerga a LGPD como uma oportunidade de agregar valor aos negócios. Ao garantir transparência, respeito ao cidadão e segurança da informação, a empresa reforça sua missão de oferecer soluções financeiras com excelência, exclusividade e confiança.

Sobre Neoconsig - Empresa que oferece soluções para mercado financeiro, com foco em inovação na área de tecnologia e segurança de dados. É referência na gestão de sistemas consignados para servidores públicos, com propriedade e agilidade em segurança por meio de benefícios das folhas de pagamento e agilidade de informações administrados pelo aplicativo Meu Consignado.

Fonte: SmartCom / Julia Abdul-Hak

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Relatório OMDIA prevê 29,9 milhões de conexões via satélite em 2030

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Novas tecnologias e soluções abrem caminho para a expansão do IoT em áreas remotas, estimulando a economia e a conectividade em todo o território brasileiro

O relatório da OMDIA sobre “Análise do Mercado de IoT via Satélite”, projeta um crescimento exponencial das conexões via satélite que alcançará 29,9 milhões em 2030, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 22,2%. O potencial de conectar dispositivos em áreas remotas e de difícil acesso revela como os satélites estão se tornando um elemento crucial para o desenvolvimento de aplicações IoT no Brasil, sinalizando um impacto considerável na economia e na conectividade em todo o território. 

Rogério Moreira, Diretor de Tecnologia da ABINC, aponta que a crescente demanda tem levado muitos players a considerar as conexões via satélite. “O mercado começou a enxergar a conectividade satelital como oportunidade para otimizar processos e promover o desenvolvimento sustentável de áreas remotas em setores verticais como transporte e logística, monitoramento remoto e energia e serviços públicos. A superação das limitações de tamanho e peso também contribui para a redução de custos e viabilização de novas aplicações”, revela. 

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o país possui, hoje, apenas 19% do território com cobertura de redes terrestres, deixando uma vasta área de 6,8 milhões de km² sem conectividade. “A combinação de tecnologias terrestres e satelitais, juntamente com o desenvolvimento de hardwares e softwares mais eficientes, está criando um ecossistema robusto e maduro para o IoT no Brasil”, complementa Janilson. 

Janilson Bezerra, líder do Comitê de Conectividade da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), destaca o potencial transformador do grande número de satélites previstos para lançamento. “Quando vemos as projeções do número de satélites de órbita terrestre baixa (LEO) a serem lançados nos próximos anos, atingindo mais de 24.000 satélites em órbita até 2029, compreendemos que a Terra passará a ter uma conectividade de alcance sem precedentes", explica. 

Ainda segundo dados da Anatel, o mercado nacional de internet é majoritariamente composto por conexões via fibra ótica, representando 74,4% do total. Por sua vez, as conexões via satélite, possuem uma participação bem menor, de apenas 0,9%. Nesse cenário, o crescimento constante impulsionado pela inovação e necessidade de extensão da conectividade, torna a integração um elemento chave para gerar avanços no processo. 

O Brasil possui uma condição geográfica que demanda soluções complementares via satélite para alcançar a conectividade total em todo o seu território. “Com o apoio de órgãos reguladores como a Anatel, passamos a obter autorizações e certificações para conexões não terrestres. Ao investir em novos pilares tecnológicos e promover discussões sobre capacidade e superação de limitações, iremos colher os benefícios de uma conectividade sem fronteiras, impulsionando o desenvolvimento do IoT e, consequentemente, a economia e qualidade de vida em regiões remotas. A integração estratégica das tecnologias terrestres e satelitais representa um caminho promissor para o futuro”, finaliza Janilson. 

Fonte:  Mondoni Press / Luiza Condado

terça-feira, 8 de abril de 2025

Usando inteligência artificial, plataforma brasileira ajuda negócios a encontrarem oportunidades de licitação

 

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A Wavecode já auxiliou na conquista de mais de R$ 18 bilhões em contratos públicos, oferecendo automação e eficiência para fornecedores

São Paulo, abril de 2025 - No Brasil, o mercado de licitações públicas movimenta cifras bilionárias anualmente. Em 2024, segundo o Portal Nacional de Contratações Públicas do Governo Federal, foram realizadas 1.216.677 licitações com contratação, movimentando mais de 1 trilhão de reais por meio desses processos, incluindo dispensas e inexigibilidades. No entanto, muitas empresas enfrentam dificuldades para acessar oportunidades e participar dos processos de forma eficiente, tendo em vista as diversas etapas e burocracias que os cercam. Nesse contexto, a Wavecode, uma das maiores plataformas de gestão de licitações do país, tem auxiliado diversas empresas por meio de soluções de inteligência artificial (IA) capazes de simplificar e otimizar todo o ciclo de vida dos pregões.

A Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, estabeleceu normas gerais de licitação e contratação para as Administrações Públicas e trouxe mudanças significativas, exigindo mais agilidade e precisão na participação dos pregões. Diante das alterações dispostas, a Wavecode desenvolveu uma IA dentro dos moldes do segmento e passou a empregá-la como uma solução para automatizar processos e reduzir riscos de desclassificação em seus clientes, garantindo maior eficiência para os fornecedores. A plataforma já ajudou empresas a arrematarem mais de R$ 18 bilhões em contratos públicos, enviando mais de 17 mil propostas, reduzindo erros manuais e otimizando a produtividade das equipes.

"Pequenas e médias empresas, que antes tinham dificuldades para competir, agora podem identificar editais alinhados ao seu perfil e aumentar suas chances de sucesso com automação e inteligência de dados", afirma Marcelo Sato, CEO e fundador da Wavecode. "A licitação pública sempre configurou um mercado burocrático e complexo, mas trabalhamos ativamente para simplificar o processo desde a prospecção de editais até a participação e monitoramento dos pregões."

A tecnologia da companhia monitora mais de 150 mil mensagens diariamente em tempo real, garantindo que os usuários estejam sempre atualizados sobre suas licitações. A plataforma é compatível com mais de 14 portais de licitações, incluindo Comprasnet, Licitações-e e BLL, ampliando o alcance das oportunidades para os fornecedores. Dentre seus diferenciais, destacam-se funcionalidades como a prospecção inteligente de editais, cadastro automático de propostas, robô de lances, monitoramento de licitações em tempo real e centralização de processos.

"Nossa atuação permite que empresas parceiras economizem tempo, reduzam custos operacionais e aumentem sua taxa de sucesso em licitações públicas, incrementando significativamente a competitividade que exercem nesses processos. Por meio da tecnologia baseada em IA, visamos eliminar atividades repetitivas, permitindo que as equipes se concentrem em estratégias e tomada de decisão", destaca Sato. Com mais de 12 anos de experiência de mercado, a Wavecode oferece suporte especializado e soluções end-to-end para companhias que desejam performar melhor no mercado de licitações.

Sobre a Wavecode

Fundada em 2015, a Wavecode é uma das maiores plataformas de gestão de licitações do Brasil, com soluções de inteligência artificial projetadas para automatizar e otimizar todo o ciclo de vida das licitações públicas. A empresa já auxiliou fornecedores a arrematarem mais de R$ 18 bilhões em contratos públicos, oferecendo soluções inovadoras que simplificam o processo de participação em pregões, reduzem riscos de desclassificação, otimizam lances e aprimoram a competitividade nos pregões digitais. Para mais informações, visite o SITE.

Fonte: Mention  / Pedro Assis


sábado, 22 de fevereiro de 2025

Moraes manda suspender o 'Rumble' em todo o território brasileiro

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A medida ocorre após a plataforma descumprir diversas decisões judiciais e de o CEO da Rumble, Chris Pavlovski, desafiar Moraes.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão imediata, completa e integral do funcionamento do Rumble Inc no Brasil. A medida é válida até que a plataforma cumpra todas as decisões judiciais proferidas pelo STF e indique representante legal no Brasil.

Moraes ressaltou que concedeu todas as oportunidades à plataforma, mas teve de tomar após “reiterados, conscientes e voluntários descumprimentos das ordens judiciais, além da tentativa de não se submeter ao ordenamento jurídico e Poder Judiciário brasileiros, para instituir um ambiente de total impunidade e ‘terra sem lei’ nas redes sociais brasileiras”.

O ministro considerou ainda o “periculum in mora – que consistente na manutenção e ampliação da instrumentalização da Rumble por meio da atuação de grupos extremistas e milícias digitais nas redes sociais, com massiva divulgação de discursos nazistas, racistas, fascistas, de ódio, antidemocráticos”.

Guerra do Rumble contra Moraes

Reduto de grupos conservadores, a plataforma Rumble foi fundada em 2013 pelo empresário canadense Chris Pavlovski.

Em 2023, a plataforma chegou a interromper as atividades no Brasil após Alexandre de Moraes determinar a remoção de alguns conteúdos e usuários da plataforma. O caso aconteceu após o ministro pedir a derrubada de perfis, como o do influenciador Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, e de outros nomes da direita brasileira.

Na época, o influenciador, que já chegou a defender o nazismo, realizou uma transmissão em que colocou dúvidas sobre a eleição presidencial de 2022, sem que provas fossem apresentadas.

O Rumble voltou a operar em solo brasileiro no início deste ano.

Ao lado de um grupo empresarial de Trump, a rede social entrou com ação mirando o ministro Moraes, acusado de violar a liberdade de expressão. Eles pedem que a Justiça conceda salvaguardas para as duas empresas contra decisões do ministro do STF.

Representante legal

Moraes determinou que o Rumble apresente representante legal no Brasil. O ministro considerou que “não há qualquer prova da regularidade da representação da RUMBLE INC. em território brasileiro”.

A plataforma não tem cumprido reiteradas decisões da Justiça brasileira com a determinação de tirar do ar perfis do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. Moraes considera que o blogueiro usa a rede com novos perfis “para reproduzir o conteúdo que já foi objeto de bloqueio”, “burlando novamente decisão judicial, o que pode caracterizar, inclusive, o crime de desobediência à decisão judicial”.

A suspensão ocorre após o CEO da Rumble, Chris Pavlovski, desafiar Moraes nas redes sociais. Pavlovki disse que a plataforma recebeu nova ordem de Alexandre de Moraes, mas afirmou que sua empresa não vai cumprir a determinação do ministro do STF por considerar a decisão “ilegal”. A declaração do empresário aconteceu nesta quinta-feira (20/2).

Pavlovski não falou do que se trata a ordem, mas revelou que Moraes determinou seu cumprimento até a noite desta sexta-feira (21/2).

“Recebemos mais uma ordem ilegal e sigilosa na noite passada, exigindo nosso cumprimento até amanhã à noite”, escreveu o CEO da Rumble no X. “Você não tem autoridade sobre a Rumble aqui nos EUA, a menos que passe pelo governo dos Estados Unidos”, disparou.

Assim como já havia feito, o CEO da rede social voltou a ameaçar Moraes e disse aguardar o ministro do STF no tribunal.

“Repito – nos vemos no tribunal”, desafiou Pavlovski.

Ao lado do grupo empresarial Trump Media & Technology Group (TMTG), do presidente dos EUA, a Rumble entrou com ação judicial contra Moraes na quarta-feira (19/2). O ministro brasileiro é acusado de violar a liberdade de expressão com suas decisões contra empresas norte-americanas.

Anatel notificada

Moraes determinou a intimação do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Manuel Baigorri, a fim de que adote imediatamente todas as providência necessárias para a efetivação da ordem. Determinou que a medida seja comunicada ao STF, no máximo, em 24 horas.

Fonte: metropolis

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Venda de dados de íris para IA: riscos e desafios para a segurança corporativa

 

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Com 500 mil brasileiros escaneando a íris, especialistas alertam para riscos de vazamentos e fraudes de identidade

Recentemente, viralizou nas redes sociais a polêmica em torno da venda de dados biométricos pessoais, como a íris, para empresas de Inteligência Artificial (IA). No Brasil, projetos como o Worldcoin, que ofereciam criptomoedas em troca do escaneamento da íris, atraíram cerca de 500 mil pessoas, especialmente em regiões periféricas, antes de serem interrompidos pelo governo. 

A iniciativa, que ganhou destaque por sua proposta inovadora, levantou questões urgentes sobre os riscos da comercialização de dados tão sensíveis e as implicações para a segurança corporativa e a privacidade dos indivíduos.

A coleta e o armazenamento de dados biométricos, como a íris, representam um desafio crítico para a segurança das empresas. Diferentemente de senhas ou tokens, dados biométricos são imutáveis – uma vez comprometidos, não podem ser alterados. Isso os torna um alvo valioso para cibercriminosos, que podem explorar vulnerabilidades em sistemas de armazenamento e processamento de dados. Um vazamento dessas informações pode resultar em fraudes, roubo de identidade e até mesmo em ataques diretos a infraestruturas críticas.

Para Evandro Ribeiro, Head de Segurança da Informação do Grupo Avivatec,uma empresa de soluções e projetos de tecnologia, a coleta de dados biométricos, como a íris, traz desafios complexos para a segurança digital. "A íris é uma informação única e impossível de ser alterada, o que a torna extremamente valiosa para cibercriminosos. Empresas que armazenam esses dados precisam adotar protocolos avançados de cibersegurança, como criptografia de ponta a ponta e sistemas de monitoramento contínuo, para evitar vazamentos que podem resultar em fraudes de identidade ou acessos não autorizados a sistemas críticos", comenta.

Além das preocupações com a segurança dos dados biométricos, é essencial discutir como inovação e privacidade podem coexistir. A biometria tem transformado a autenticação digital, tornando-a mais rápida e eficiente, mas também levanta questionamentos sobre o controle do usuário sobre seus próprios dados. Modelos descentralizados de armazenamento e o uso de inteligência artificial para detectar acessos suspeitos são algumas das alternativas que equilibram proteção e conveniência. Para garantir que essas tecnologias sejam adotadas de forma ética, as empresas precisam investir não apenas em segurança cibernética, mas também em transparência e governança de dados.

Para Vinicius Gallafrio, CEO da MadeinWeb, empresa provedora de TI e especialista em inteligência artificial, a tecnologia precisa ser aliada da segurança sem prejudicar a experiência do usuário. “A autenticação biométrica já é uma realidade, mas seu futuro depende de como as empresas vão garantir que esses dados sejam utilizados de forma ética e segura. A implementação de inteligência artificial para detectar fraudes em tempo real e modelos de “zero trust” para limitar acessos não autorizados são estratégias que reforçam essa segurança sem criar barreiras para o usuário. O desafio não é apenas proteger os dados, mas garantir que a inovação aconteça de forma responsável e acessível.”, comenta.

Além disso, a comercialização desses dados biométricos sem regulamentação clara e transparente aumenta o risco de violações de privacidade. A coleta e venda desses dados sem o devido consentimento informado pode acarretar em sérias consequências legais, além de afetar a segurança digital de um grande número de pessoas, especialmente as vulneráveis ou de regiões periféricas.

Portanto, é fundamental que empresas e órgãos reguladores adotem medidas rigorosas para garantir que os dados biométricos sejam tratados de forma ética, segura e transparente, protegendo a privacidade dos indivíduos e evitando riscos à segurança digital, sem comprometer a confiança do consumidor.

Fonte: NR-7 Comunicação / Mateus Decker

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Dia da Internet Segura: 5 ameaças cibernéticas que exigem atenção e como se proteger delas

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Especialista da BugHunt alerta para os principais perigos virtuais e dá dicas para se manter seguro no ambiente digital

O Dia da Internet Segura, celebrado em 11 de fevereiro, reforça a necessidade de conscientização sobre os riscos no ambiente digital. Em 2024, o Brasil registrou um aumento de 45% nos crimes cibernéticos em relação ao ano anterior, somando cerca de 5 milhões de fraudes, segundo a Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP).

Bruno Telles, COO da BugHunt, empresa brasileira pioneira em Bug Bounty na América Latina, explica que os ciberataques estão cada vez mais sofisticados, explorando vulnerabilidades de forma automatizada e personalizada. “A Inteligência Artificial tem sido usada tanto para otimizar a segurança quanto para aprimorar técnicas de fraudes e invasões digitais”, aponta.

A sofisticação das ameaças não representa um risco apenas para as empresas. Uma pesquisa do Instituto DataSenado revela que 24% dos brasileiros foram vítimas de golpes digitais no último ano, com frequentes golpes de clonagem de cartão, fraudes na internet e invasão de contas bancárias. 

De acordo com o especialista em cibersegurança, a conscientização da população sobre os riscos existentes no ambiente digital é a principal ferramenta para aumentar a segurança na internet. “Para minimizar os riscos, é essencial compreender as principais ameaças e adotar medidas preventivas cotidianas”, orienta Telles.

Pensando nisso, o COO da BugHunt listou as cinco principais ameaças cibernéticas da atualidade e reuniu dicas de como se proteger delas:

  • Ransomware

O ransomware continua sendo uma das maiores ameaças na internet. Essa modalidade de ciberataque atua bloqueando o acesso a dados e frequentemente exige o pagamento de resgates. A evolução dessa técnica inclui a dupla extorsão, na qual os criminosos não apenas criptografam arquivos, mas também ameaçam vazá-los. 

“Manter backups atualizados e armazenados offline, evitar clicar em links suspeitos e garantir que sistemas estejam sempre atualizados são atitudes primordiais para não ser afetado por ransomwares”, recomenda.

  • Phishing e deepfakes

Com a ajuda da IA, golpes de phishing se tornaram ainda mais convincentes, com a criação de deepfakes e mensagens altamente personalizadas para enganar usuários e roubar credenciais. Neste caso, recomenda-se checar com atenção qualquer conteúdo recebido de um remetente incomum.

“Recomendo sempre verificar a autenticidade de e-mails e mensagens antes de fornecer informações sensíveis, manter ativa a autenticação em dois fatores e evitar clicar em links desconhecidos”, alerta o especialista.

  • Ataques a APIs e serviços em nuvem

Empresas que migraram para a nuvem sem implementar protocolos de segurança adequados estão mais expostas a estes tipos de ataque, que exploram vulnerabilidades em APIs para roubo de dados, de acordo com Telles. 

“Adotar medidas de segurança robustas, como criptografia de dados, autenticação em dois fatores e realizar revisões regulares de acessos são algumas dicas para manter APIs e nuvens seguras”, sugere.

  • Vazamento de dados

“O vazamento de credenciais facilita invasões de contas e fraudes. Muitas pessoas reutilizam senhas, aumentando os danos em caso de exposição de dados”, comenta o especialista. 

O COO da BugHunt recomenda o uso de senhas fortes e únicas para cada serviço, além de usar um gerenciador de senhas e monitorar se as credenciais foram comprometidas, o que pode ser feito em plataformas como Have I Been Pwned.

  • Ataques à cadeia de suprimentos

Hackers exploram fornecedores para atingir empresas maiores, comprometendo softwares e infraestrutura. Por isso, a preocupação com a cibersegurança não pode ser apenas interna. 

“Avaliar constantemente a segurança dos fornecedores, exigir auditorias frequentes e reforçar medidas de proteção contra acessos indevidos é extremamente necessário para a segurança de qualquer negócio”, explica Telles.

Além dessas medidas que podem ser implementadas no cotidiano, o Bug Bounty tem se mostrado uma modalidade eficaz para fortalecer a segurança digital. Iniciativas desse tipo permitem que pesquisadores de segurança encontrem vulnerabilidades antes que criminosos as explorem. 

“O Bug Bounty funciona de forma contínua e dinâmica, trazendo uma visão realista de como um cibercriminoso tentaria comprometer um sistema e corrige brechas antes de serem aproveitadas por usuários mal-intencionados”, finaliza Telles.

Sobre a BugHunt

A BugHunt é uma empresa de cibersegurança referência em Bug Bounty, programa de recompensa por identificação de falhas. Pioneira na modalidade no Brasil, une uma comunidade de mais de 20 mil especialistas a marcas comprometidas com a segurança da informação e privacidade de dados.

Criada em 2020 pelos irmãos Caio e Bruno Telles, a BugHunt é responsável por democratizar o acesso à segurança digital e garantir proteção antecipada por meio da identificação de vulnerabilidades que colocam em risco a operação de organizações de diferentes setores de atuação, como OLX, WebMotors, Warren Investimentos e Tim do Brasil.

Fonte: Motim / Juliana Oliveira


terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Empresas brasileiras finalizam 2024 com maior investimento em TI e apontam IA e Dados como responsáveis

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Investimentos crescem, mas enfrentam grandes desafios de talentos e maturidade tecnológica

A evolução do mercado de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil entre 2023 e 2024, revelada pela pesquisa "Antes da TI, a Estratégia", destaca um cenário de avanços significativos, mas também de novos desafios estratégicos. O estudo anual, conduzido pelo IT Forum, aponta aumento na proporção de receita destinada a TI, mudanças nas prioridades de investimento e uma crescente preocupação com a maturidade de tecnologias emergentes.

De 2023 para 2024, o percentual médio da receita total das empresas investido em TI saltou de 4,2% para 5,9%, evidenciando um foco mais acentuado na modernização tecnológica. Segundo Bruna Bomfim, gerente de estudos e pesquisas do IT Forum, esse aumento reflete "um amadurecimento das empresas na percepção de que a TI não é apenas um suporte, mas um motor estratégico para a competitividade e a inovação."

Já em 2024, o aumento da inteligência nos negócios (Business Intelligence, Analytics e Big Data) foi apontado como o maior desafio por 78% dos respondentes, superando a segurança de dados, que liderava o ranking em 2023 com 74%. “Essa mudança mostra que as empresas estão cada vez mais focadas em transformar dados em insights estratégicos, indo além de protegê-los”, analisa Bruna.

A automação de processos para maior agilidade na tomada de decisões, embora ainda relevante, caiu em prioridade, sendo apontada por 57% dos respondentes em 2024, contra 60% no ano anterior.

O conflito de prioridades e múltiplas demandas nas companhias continua como o principal fator de risco para implementar estratégias, mantendo-se estável na comparação entre os anos de 2024 e 2023, 71% e 70% respectivamente.

No entanto, houve uma melhora relativa na disponibilidade de talentos qualificados: enquanto em 2023, 69% dos respondentes apontaram dificuldades de recrutamento e retenção, esse número caiu para 22 pontos percentuais em 2024. A falta de equipe com habilidades específicas, por outro lado, ainda preocupa 48% das empresas. “A formação de talentos é essencial para sustentar o ritmo de inovação, mas o mercado ainda enfrenta uma lacuna significativa entre a demanda e a oferta de profissionais especializados”, alerta Bruna.

Outro ponto que também apresentou mudanças importantes foi a maturidade tecnológica. Em 2023, Blockchain e Metaverso eram os temas que mais necessitavam de desenvolvimento, citados por 54% e 52% dos respondentes, respectivamente. Já em 2024, a Inteligência Artificial (IA) assumiu o topo da lista, com 79% dos entrevistados destacando a necessidade de maior conhecimento para receber investimentos significativos.

“O aumento expressivo da relevância da IA reflete tanto o potencial transformador da tecnologia quanto os desafios de sua implementação. Não basta apenas investir. É preciso entender os algoritmos, os dados e os impactos éticos e legais associados”, pontua Bruna.

A pesquisa demonstra que o setor de TI no Brasil está em uma curva de crescimento e amadurecimento, com as empresas destinando mais recursos para impulsionar suas estratégias digitais. No entanto, o sucesso dependerá de sua capacidade de superar obstáculos como a falta de talentos e o alinhamento de prioridades.

“Estamos vendo uma transição de um mercado que antes se concentrava em segurança e infraestrutura para um que reconhece o valor estratégico de tecnologias como a IA e o Big Data. O futuro do setor será moldado pela habilidade das empresas em integrar tecnologia, inovação e talentos”, conclui Bruna Bomfim.

IT Forum

O IT Forum é o principal ecossistema de tecnologia do Brasil e tem como missão conectar todo o setor de TI do País por meio de conteúdo, relacionamento e negócios.  

Hoje, a comunidade de tecnologia do IT Forum engloba a maior plataforma de notícias com foco em tecnologia para o público B2B. Fazem parte também do hub eventos líderes no mercado: o "IT Forum Trancoso" e o "IT Forum Praia do Forte", que reúnem os CIOs das quinhentas maiores empresas do País e CEOs da indústria de tecnologia.  

Líder em pesquisas no segmento, o IT Forum ainda é responsável pelo mais importante mapeamento do setor, o "Antes da TI, a Estratégia", e pelas premiações "As 100+ Inovadoras no Uso de TI" e "Executivo de TI do Ano".

Fonte: Casa9 Agência de ComunicaçãoGuilherme Basile


quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Google deve ser forçado a vender o navegador Chrome, diz o Departamento de Justiça dos EUA

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A solicitação segue a vitória do governo este ano em um caso antitruste contra a empresa de tecnologia.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse na quarta-feira, 20, que o Google deveria vender o navegador Chrome como parte de uma correção judicial para sua monopolização do mercado de busca on-line. A solicitação segue a vitória do governo este ano em um caso antitruste contra o Google e provavelmente dará início a uma luta legal intensificada com implicações de longo alcance para o negócio principal da gigante da tecnologia.

Advogados do governo disseram que a concorrência só pode ser restaurada se o Google separar seu mecanismo de busca dos produtos que ele construiu para acessar a internet, como o Chrome e o sistema operacional Android.

O Chrome controla cerca de dois terços do mercado global de navegadores, de acordo com o site Statcounter. As pesquisas na barra de endereços do Chrome passam pelo Google, a menos que um usuário altere as configurações.

O Departamento de Justiça também solicitou que o Google seja impedido de dar acesso preferencial ao seu mecanismo de busca em dispositivos que usam o Android. Se o Google violasse essa regra no futuro, ele teria que alienar o Android também, de acordo com a proposta do governo.

A big tech ainda seria proibida de pagar para ser o mecanismo de busca padrão em qualquer navegador, incluindo o Chrome, sob seu novo proprietário. Atualmente, o Google paga à Apple dezenas de bilhões de dólares por ano para ser o padrão no navegador Safari.

A proposta do governo também se aplica à inteligência artificial, que está começando a deslocar a busca tradicional. O Departamento de Justiça quer que o Google seja obrigado a permitir que os editores de sites optem por não ter seus dados usados para treinar seus modelos de IA. Alternativamente, o gigante das buscas poderia pagar aos editores para usar seus dados.

A proposta do Departamento de Justiça pede que o Google compartilhe seus dados de busca com concorrentes.

Fonte: mercadoeconsumo / via Dow Jones Newswires.


quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Especialista revela que é possível utilizar as newsletters como ferramenta estratégica para atração de leads qualificados

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Ao se aproximarem do público com conteúdo relevante e de forma personalizada, as marcas demonstram preocupação com as necessidades dos clientes, gerando um impacto positivo na percepção dos consumidores e nos resultados das vendas

As newsletters se destacam como uma ferramenta poderosa no marketing digital, permitindo que as empresas mantenham um relacionamento contínuo com seus clientes em potencial. Com o avanço da tecnologia e a multiplicação dos canais de comunicação, o uso de e-mails personalizados consolidou-se como uma maneira eficaz de manter o público informado e interessado.

Fabio Jr. Soma, especialista em inovação e criador do Método M.A.G.O., que auxilia empreendedores e criadores de conteúdo a terem sucesso com suas newsletters, destaca que, ao entregar conteúdo de valor diretamente na caixa de entrada do público, as newsletters oferecem uma comunicação direta, sem a necessidade de grandes investimentos em mídia paga. “A estratégia tem sido cada vez mais adotada por empresas que desejam converter visitantes do site em leads qualificados. Com um planejamento adequado, é possível segmentar o público, personalizar a mensagem e gerar engajamento recorrente”, afirma.

O grande diferencial das newsletters está na capacidade de reter a atenção e gerar interesse ao longo de uma jornada de compra mais prolongada. Ao contrário de campanhas pontuais, que podem não atingir o lead no momento certo, as newsletters constroem um relacionamento gradual e consistente. “Isso permite atrair leads em diferentes estágios do funil de vendas, aumentando as chances de conversão”, explica.

Benefícios das newsletters

Empresas que investem em newsletters conseguem transformar visitantes casuais em potenciais clientes ao longo do tempo. “Com a oferta de conteúdos ricos, como e-books, artigos exclusivos e relatórios de mercado, é possível educar o público sobre o produto ou serviço oferecido. Essa abordagem valoriza o conhecimento do cliente e gera confiança, um fator essencial para o processo de decisão”, destaca.

Com a possibilidade de mensurar os resultados de forma precisa e contínua, ferramentas de análise de e-mail marketing permitem acompanhar taxas de abertura, cliques e o comportamento dos usuários em relação ao conteúdo enviado. “Esses dados permitem que as equipes de marketing ajustem suas estratégias e aprimorem os materiais, tornando-os mais atrativos e personalizados, aumentando assim as chances de engajamento”, comenta.

Técnicas para o sucesso da estratégia

A segmentação da audiência é fundamental. Enviar newsletters com base nos interesses e comportamentos anteriores dos leads permite que o conteúdo chegue às pessoas certas, no momento certo. “Isso resulta em um relacionamento mais próximo com o público-alvo e aumenta a relevância das comunicações. Afinal, o leitor percebe que as mensagens estão alinhadas às suas necessidades e expectativas”, enfatiza.

O uso de CTAs (Call to Actions) bem posicionados dentro das newsletters pode impulsionar ainda mais as conversões. As empresas podem guiar seus leitores para landing pages otimizadas ou ofertas exclusivas, levando-os a realizar ações específicas que geram valor para o negócio. Assim, a newsletter não só informa, mas também direciona o comportamento do usuário de forma estratégica.

Por fim, o especialista ressalta que a constância no envio de newsletters gera familiaridade com a marca. Ao estabelecer uma frequência adequada e manter a qualidade do conteúdo, as empresas conseguem ocupar um espaço na mente do consumidor, tornando-se referência em suas áreas de atuação. “A presença contínua é fundamental para que os leads lembrem da empresa quando estiverem prontos para realizar uma compra ou contratar um serviço”, conclui.

Sobre Fábio Soma

Fábio Jr. Soma, conhecido como o Mago das Newsletters, é estrategista de inovação e estudioso dos hábitos de consumo online.  É o mentor por trás do Método M.A.G.O., que transforma newsletters em verdadeiras máquinas de geração de renda, hoje, lidera uma das maiores comunidades de criadores de newsletters da América Latina, ensinando estratégias poderosas que capacitam empreendedores, criadores de conteúdo e profissionais de marketing a alcançar a independência financeira e criativa.

Fábio também é CEO da holding Soma8 e da edtech Soma Peruzzo, uma startup com foco em habilitar profissionais a terem sucesso na união do mundo digital e o mundo offline.

Fonte: Lara Comunicação / Carolina Lara