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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Quem tem dívidas deve fazer investimentos?

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Especialista da Recovery explica quando manter aplicações financeiras, mesmo com dívidas

Enquanto o número de brasileiros com algum tipo de investimento financeiro deve crescer em quatro milhões até 2025, segundo o Raio X do Investidor Brasileiro (Anbima e Datafolha), a maioria da população (63%) ainda está fora desse universo. Entre os que aplicam dinheiro, a poupança segue sendo o destino mais comum. Uma dúvida entre os endividados é: faz sentido começar (ou continuar) a investir, mesmo tendo dívidas ativas?

A resposta, como quase tudo na vida financeira, é: depende. “Avaliar a natureza da dívida, os juros envolvidos e o tipo de aplicação faz toda a diferença para tomar a melhor decisão”, comenta Camila Poltronieri Flaquer, Head de Cobrança Digital (B2C) da Recovery.

Quando vale a pena reservar dinheiro, mesmo com dívidas? 

Quem está com o orçamento apertado pode imaginar que investir é um luxo, mas ter uma pequena reserva pode ser justamente o que impede o endividamento de virar uma bola de neve. “Dentro do possível, é importante manter uma quantia mínima reservada para emergências. Essa quantia pode evitar que imprevistos gerem dívidas”, explica Camila. Segundo ela, “guardar R$ 20 ou R$ 30 por mês já é um começo. Além de trazer segurança, essa prática ajuda a criar o hábito do planejamento financeiro”.

Entre as alternativas para quem deseja dar os primeiros passos estão produtos como o Tesouro Direto, que aceita aplicações a partir de R$ 30, e a poupança, que tem rendimento menor. Na dúvida, vale priorizar investimentos que permitem resgatar o valor total ou parcial aplicado com rapidez e segurança, caso seja necessário em caso de emergência.

Se a dívida tem juros altos, é melhor pagar o quanto antes

O apego ao dinheiro investido pode atrapalhar decisões racionais, afinal, ver o saldo da aplicação crescer é motivador. No entanto, se a pessoa tem dívidas com juros muito altos, como o cheque especial ou o rotativo do cartão de crédito, priorizar o investimento pode custar mais caro. 

Os juros dessas modalidades costumam ultrapassar os rendimentos médios de qualquer aplicação conservadora, e até mesmo de algumas mais arriscadas. Nesse caso, sacar o valor aplicado para quitar a dívida tende a ser a opção mais vantajosa.

Quando vale mais a pena investir do que antecipar parcelas?

Financiamentos de longo prazo, como os de veículos ou imóveis, geralmente apresentam juros mais baixos que outras modalidades de crédito. Com isso, ao receber um valor extra (como o 13º salário), pode surgir a dúvida: é melhor aplicar o dinheiro ou antecipar parcelas?

scolha dependerá de alguns fatores: o financiamento oferece desconto ao antecipar parcelas? A antecipação ajudaria a diminuir o valor final pago ou traria tranquilidade financeira no curto prazo? Por outro lado, se o investimento escolhido render mais que o custo da dívida, mesmo considerando o imposto de renda sobre o rendimento, talvez valha mais deixar o dinheiro aplicado.

“Comparar a taxa de juros da dívida com o rendimento estimado do investimento, incluindo os impostos descontados, é essencial. Com isso, dentro do possível, a dica é priorizar o pagamento das dívidas, já que manter pendências financeiras pode comprometer parte da renda mensal das famílias, além de gerar a negativação em órgãos de proteção ao crédito e outras dores de cabeça futuras”, conclui a especialista.

Sobre a Recovery

A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 132 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, mais de 30.7 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base.

Fonte: Hercog Comunicação e Estratégia / Bruno Costa



quinta-feira, 19 de junho de 2025

Comentário Copom: vejam o que pensam Tatiana Pinheiro e Flávio Serrano

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O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros em 0,25% na reunião desta quarta-feira, 18 de junho. De acordo com a nova definição, a taxa básica de juros passou a ser de 15% ao ano. 

Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galapagos Capital, fez uma análise sobre a decisão:

"Como esperávamos, em decisão unânime, o Banco Central elevou a Selic em 25 pontos-base, para 15% ao ano – o maior nível desde 2006 – e sinalizou uma pausa no ciclo de alta para avaliar os efeitos acumulados do aperto já implementado. Em nossa leitura, esta foi a última elevação do ciclo, que totalizou 450 pontos-base desde setembro. A taxa real ex-ante Swap-DI de 1 ano menos expectativa de inflação 12 meses à frente) está em 9,5%, bem acima do juro neutro estimado pelo próprio Bacen (5%), caracterizando um aperto monetário relevante. Em nossa opinião a comunicação adotou um tom duro, ao reforçar a estratégia de manter os juros elevados por um período “bastante” prolongado, além do compromisso com a convergência da inflação à meta de 3%, quando explicita nova alta de juros se o cenário divergir do esperado por eles. Com relação aos riscos para a inflação, a avaliação é de que tanto os de alta quanto de baixa seguem mais elevados do que o usual, sem mencionar assimetria ou simetria. Em nossa opinião, o Copom vê os riscos ainda assimétricos, porém em menor grau do que em decisões anteriores. 

Dito isso, apesar do encerramento do ciclo, o cenário atual permanece desafiador: expectativas desancoradas, projeções de inflação ainda elevadas, economia resiliente e mercado de trabalho pressionado. Isso implica que, principalmente, a atividade econômica será avaliada com profundidade a cada dado divulgado até que a inflação corrente dê sinais contundentes de convergência à meta no horizonte relevante. Acreditamos que os efeitos da política monetária começarão a se materializar ao longo do segundo semestre, com desaceleração da atividade e recuo da inflação corrente contribuindo para a reancoragem das expectativas. A projeção do Banco Central para 2026, em 3,6%, ainda está acima da meta, mas tende a recuar nos próximos meses. O cenário externo seguirá complexo no curto prazo e o impacto desinflacionário sobre os emergentes das novas tarifas comerciais impostas pelos EUA também deve ocorrer apenas na segunda metade do ano. Com isso, reforçamos a necessidade de prudência na condução de política monetária no curto prazo para a configuração da nossa previsão de início de cortes em dezembro de 2025, com uma redução inicial de 50 pontos base. Projetamos uma trajetória gradual de afrouxamento, com Selic atingindo 10,5% até julho de 2026."

Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galapagos Capital


Comentário do economista-chefe do Bmg sobre a definição do Copom

Flávio Serrano, economista-chefe do Banco Bmg, fez uma análise sobre a decisão:

“O Copom decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 15,00% a.a., contrariando nossas expectativas. Acreditávamos que o BC manteria a taxa estável em 14,75% a.a. nesse encontro de junho.

Apesar da alta, a sinalização prospectiva aponta para uma interrupção no ciclo de elevação da Selic, em se confirmando o cenário esperado daqui até a próxima reunião. Os membros querem agora examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado e, assim, avaliar se o nível atual é suficiente para assegurar a convergência da inflação para a meta. O comitê, como sempre, enfatizou que seguirá vigilante e que a taxa básica poderá ser ajustada e não hesitará em prosseguir no ajuste caso julgue apropriado. Acreditamos que esse movimento marcou o final do processo de ajuste da taxa básica de juros, que seguirá estável provavelmente até o final de 2025.”

Fonte: Nova PR - Stephanie Van Sebroeck


terça-feira, 8 de abril de 2025

Inteligência artificial e a economia digital: Como a IA está Impulsionando novos modelos de negócios

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A Inteligência Artificial (IA) tem se consolidado como uma das principais forças de transformação no mercado global. Não apenas automatizando processos e otimizando resultados, a IA também está possibilitando a criação de novos modelos de negócios, especialmente no contexto da economia digital. Para entender melhor como essa tecnologia tem impulsionado as empresas, Cristina Boner, empresária e pioneira em soluções de TI,  compartilha sua visão sobre os impactos da IA e os desafios e oportunidades que ela oferece para os empreendedores.

Cristina Boner, reconhecida por sua atuação no setor de tecnologia, destaca que a IA não é uma simples tendência, mas uma verdadeira mudança de paradigma. "A Inteligência Artificial está criando novas oportunidades para negócios de diferentes portes, permitindo que as empresas se adaptem ao ambiente digital e se mantenham competitivas em um mercado em constante evolução", afirma. Segundo a especialista, a adoção da IA já se tornou fundamental para as empresas que desejam se destacar no mercado globalizado.

Um dos principais benefícios que a IA oferece às empresas é a automação de processos repetitivos, como atendimento ao cliente, logística e análise de grandes volumes de dados. Isso permite que os colaboradores se concentrem em tarefas mais estratégicas e criativas. "Automatizar processos não significa substituir o trabalho humano, mas sim liberar o time para se dedicar a atividades mais complexas e inovadoras", explica Boner. Para ela, esse ganho de produtividade resulta em mais tempo para que as empresas invistam em novas soluções e continuem a inovar, o que pode gerar uma vantagem competitiva importante.

A IA também está revolucionando a forma como as empresas se relacionam com os consumidores, permitindo a personalização de produtos e serviços com base em dados em tempo real. A análise de grandes volumes de informações oferece insights valiosos sobre os comportamentos e preferências dos clientes, o que pode ajudar as empresas a melhorar a experiência do usuário e a aumentar a fidelidade do cliente. Cristina Boner vê nisso uma grande oportunidade para a criação de novos modelos de negócios. "Com a IA, as empresas podem criar novas fontes de receita e oferecer uma experiência única para cada consumidor, o que pode acelerar o crescimento dos negócios", afirma.

No entantoCristina Boner também alerta para os desafios que a implementação de IA pode trazer. A adoção dessa tecnologia exige um investimento significativo em infraestrutura, treinamento e adaptação cultural dentro das empresas. "Não basta apenas adotar a IA, é necessário que as empresas se preparem para a transformação, capacitando seus colaboradores e ajustando seus processos para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma eficaz", destaca. Além disso, a empresária ressalta que questões como segurança de dados e privacidade precisam ser tratadas com extremo cuidado, para que a IA seja implementada de forma ética e segura.

Para Cristina Boner, os empreendedores que souberem aproveitar as oportunidades trazidas pela IA terão uma vantagem competitiva significativa. Ela acredita que, mesmo diante dos desafios, a tecnologia oferece um caminho claro para o crescimento e a inovação nos negócios. "Embora existam obstáculos, a IA é uma ferramenta fundamental para aqueles que querem se destacar no mercado digital. As empresas que souberem utilizar essa tecnologia de forma estratégica estarão mais bem posicionadas para liderar o futuro", conclui.

Em um cenário econômico onde a digitalização é cada vez mais essencial, a IA surge como uma poderosa aliada para transformar as empresas. Desde a automatização de processos até a criação de novos modelos de negócios e a melhoria da experiência do consumidor, a IA pode proporcionar um grande diferencial competitivo. Com o apoio de especialistas como Cristina Boner, os empreendedores podem entender os desafios e as oportunidades dessa revolução tecnológica, posicionando suas empresas para prosperar no futuro.

Fonte: Boost Assessoria de Imprensa Michele Rocha


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sexta-feira, 14 de março de 2025

Veja os produtos mais procurados no Dia do Consumidor

 

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Alimentos e bebidas despontam na procura por ofertas, mas smartphones, eletroeletrônicos e vestuários ainda lideram compras; frete grátis e descontos impulsionam compras

Com a alta da inflação, alimentos e bebidas já despontam entre os produtos mais buscados nas promoções do Dia do Consumidor, em 15 de março, aponta um levantamento realizado pelas plataformas Bling (ERP), Tray (e-commerce) e Octadesk (atendimento), pertencentes à LWSA. Contudo, smartphones, eletroeletrônicos, moda e beleza ainda lideram a lista de preferência dos compradores. 

Com descontos vantajosos que atraem os compradores, a semana do consumidor tem se tornado uma data cada vez mais estratégica para o varejo. Segundo Thiago Mazeto, diretor da Tray, a Semana do Consumidor tem ganhado importância nos últimos anos por ser o primeiro evento do ano que permite uma alavancagem nas vendas no varejo. “No início do ano, o consumidor está com aquela ressaca de festas de fim de ano e com os compromissos de início do ano como IPVA, IPTU e material escolar e isso, claro, afeta as vendas para alguns setores. Com o Dia do Consumidor temos uma espécie de Black Friday do começo do ano que permite o avanço nas vendas”, explica. 

As PMEs online, que operam por meio das plataformas Tray e Bling, tiveram um aumento de 18,3% nas vendas de março de 2024, comparadas com igual período de 2023. “Esse é um momento estratégico para o empreendedor alavancar as vendas, mas é essencial que o planejamento comece antes. O Dia do Consumidor, assim como outras datas sazonais do comércio, demanda uma preparação cuidadosa para aproveitar ao máximo o potencial de vendas”, avalia Marcelo Navarini, diretor do Bling.

Em março do ano passado, a plataforma de frete, Melhor Envios, registrou um volume de 1,8 milhão de encomendas enviadas por empreendedores. 

Confira os produtos mais adquiridos no período: 

  • Eletrodomésticos – geladeiras, fogões e máquinas de lavar;
  • Eletrônicos – smartphones, notebooks e televisores;
  • Vestuário, calçados e acessórios – roupas, bolsas, bijuterias e relógios;
  • Alimentos e bebidas;
  • Itens de farmácia, beleza e perfumaria – cosméticos, perfumes e produtos para cuidados pessoais.

Compras online ganham espaço e exigem adaptação do varejo

Outro levantamento, o CX Trends 2025, da Octadesk, destaca que 77% dos consumidores brasileiros preferem comprar online, enquanto a preferência por lojas físicas caiu 3 pontos percentuais em relação ao ano passado, ficando em 64%.

A pesquisa CX Trends 2025 revela que, além da praticidade, fatores como frete grátis (62%), qualidade do produto (56%) e preço competitivo (53%) são determinantes para a escolha do canal de compra. Os principais meios de aquisição incluem lojas online (68%), marketplaces (66%), WhatsApp (30%) e Instagram (28%).

Além disso, a personalização da experiência de compra tem desempenhado um papel essencial. Seis em cada dez consumidores afirmam que a personalização e a inteligência artificial influenciam suas decisões de compra. “Hoje, além de qualidade ou eficiência, o consumidor quer uma experiência que entenda e se conecte às suas necessidades. A tecnologia deve ser usada como aliada para potencializar o atendimento humano, não substituí-lo”, destaca Rodrigo Ricco, fundador e diretor-geral da Octadesk.

Sobre a LWSA

A LWSA é um ecossistema de marcas integradas que oferece soluções digitais completas e modulares para empresas de todos os tamanhos. Nós fornecemos um amplo portfólio de produtos e serviços que auxiliam empreendedores desde o início de sua presença online até o aprimoramento do relacionamento com os clientes. Além disso, oferecemos soluções nas áreas de Commerce, Gestão e ERP, Serviços Financeiros e Presença Digital, tudo de forma integrada. 

Nosso foco é fornecer resultados mensuráveis e promover o crescimento sustentável para nossos clientes. Com uma equipe altamente capacitada e uma abordagem personalizada, estamos comprometidos em trazer a melhor solução para atender às necessidades exclusivas de cada negócio. Para mais informações, acesse.

Fonte: EdelmanRichard Selestrino



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Pix por aproximação: a nova modalidade dos pagamentos no Brasil

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Hugo Garbe, professor de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

O Banco Central (BC) anunciou uma novidade que promete tornar as transações financeiras ainda mais rápidas e práticas: o Pix por aproximação. A partir do dia 28 de fevereiro de 2025, os brasileiros poderão realizar pagamentos apenas aproximando seus celulares das maquininhas, sem precisar abrir o aplicativo do banco ou escanear um QR Code. Essa inovação reforça o compromisso do Banco Central com a modernização do sistema financeiro e a inclusão digital.

Desde seu lançamento, em novembro de 2020, o Pix já transformou a maneira como os brasileiros movimentam dinheiro. Hoje, ele é o meio de pagamento mais utilizado no país, superando transferências tradicionais como TED e DOC, além de reduzir a dependência de cartões de crédito e débito. Com o Pix por aproximação, a experiência do usuário ficará ainda mais fluida e intuitiva, seguindo a tendência global de pagamentos contactless (sem contato).

A nova funcionalidade permitirá que qualquer pessoa que tenha um celular com tecnologia NFC (Near Field Communication) e uma carteira digital compatível, como o Google Pay, possa pagar apenas encostando o dispositivo na maquininha. Inicialmente, o recurso estará disponível apenas para dispositivos Android, mas há expectativa de que, no futuro, seja expandido para Apple Pay e Samsung.

O grande diferencial do Pix por Aproximação é a agilidade. Hoje, para fazer um Pix, o usuário precisa abrir o aplicativo do banco, autenticar a transação e escanear um QR Code ou digitar a chave Pix do destinatário. Com a nova tecnologia, esse processo será instantâneo: bastará aproximar o celular da maquininha e a transação será concluída automaticamente.

Para os comerciantes, essa mudança representa uma redução no tempo de pagamento, o que melhora o fluxo de atendimento, especialmente em estabelecimentos com grande volume de clientes, como supermercados e restaurantes. Além disso, a diminuição do uso de dinheiro físico aumenta a segurança dos lojistas e reduz os custos operacionais com transporte e armazenamento de cédulas.

A chegada da aproximação no Pix traz impactos positivos tanto para os consumidores quanto para o mercado financeiro. Com transações mais simples e rápidas, há um incentivo ao consumo, o que pode aquecer o varejo e o setor de serviços. Além disso, a inclusão de mais pessoas no sistema financeiro digital ajuda a reduzir a informalidade e facilita o acesso a produtos bancários, como crédito e investimentos.

No entanto, alguns desafios ainda precisam ser superados. Nem todas as maquininhas de pagamento aceitam NFC, o que pode exigir uma atualização dos terminais em muitos estabelecimentos. Além disso, a segurança das transações será um ponto de atenção, exigindo mecanismos robustos de autenticação para evitar fraudes e garantir a confiança dos usuários.

O lançamento dessa modalidade de pagamento reforça o protagonismo do Brasil na inovação financeira. O BC já indicou que pretende expandir ainda mais o Pix, incluindo novas funcionalidades como pagamentos internacionais e integração com carteiras digitais estrangeiras. Essas mudanças colocam o país na vanguarda dos sistemas de pagamento digital, tornando as transações mais acessíveis, baratas e eficientes.

Se o Pix já revolucionou a forma como os brasileiros lidam com dinheiro, o Pix por aproximação chega para tornar essa experiência ainda mais natural e intuitiva. É um passo importante rumo a um futuro em que os pagamentos acontecem com um simples toque – ou, melhor ainda, sem toque nenhum.

*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.

Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie 

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foi eleita como a melhor instituição de educação privada do Estado de São Paulo em 2023, de acordo com o Ranking Universitário Folha 2023 (RUF). Segundo o ranking QS Latin America & The Caribbean Ranking, o Guia da Faculdade Quero Educação e Estadão, é também reconhecida entre as melhores instituições de ensino da América do Sul. Com mais de 70 anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pela UPM contemplam Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.

Fonte:  Agência Race de Comunicação /   Imprensa | Mackenzie

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Petrobras anuncia entrada no mercado de criptomoedas com mineração de Bitcoin

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Petrobras irá entrar no mercado de criptomoedas. A empresa anunciou um projeto para a mineração de Bitcoin usando gás natural associado como fonte de energia. A ideia é usar esse subproduto do processo de extração de petróleo que frequentemente é queimado ou descartado, como fonte de energia para alimentar os data centers onde os Bitcoins serão minerados. Esse processo, conhecido como “mineração verde”, busca reduzir a pegada de carbono ao transformar um resíduo em energia limpa para operações digitais.

Em uma movimentação inesperada, a Petrobras, uma das maiores empresas de energia do mundo, anunciou sua entrada no mercado de criptomoedas com um projeto voltado para a mineração de Bitcoin.

A iniciativa marca a primeira incursão da estatal brasileira no universo das moedas digitais, demonstrando uma estratégia de diversificação alinhada às tendências globais de inovação tecnológica e sustentabilidade.


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O projeto de mineração de Bitcoin

A Petrobras planeja utilizar o gás natural associado — um subproduto do processo de extração de petróleo que frequentemente é queimado ou descartado — como fonte de energia para alimentar os data centers onde os Bitcoins serão minerados.

Esse processo, conhecido como “mineração verde”, busca reduzir a pegada de carbono ao transformar um resíduo em energia limpa para operações digitais.

De acordo com a companhia, o projeto inicial será implementado em algumas plataformas offshore, onde o gás associado é mais abundante. A ideia é aproveitar uma fonte de energia que já está disponível, reduzindo desperdícios e criando uma nova forma de receita.

Por que a mineração de Bitcoin?

O mercado de criptomoedas vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, atraindo tanto investidores quanto grandes corporações interessadas em explorar suas possibilidades.

A mineração de Bitcoin é uma atividade lucrativa, mas também altamente intensiva em energia, o que tem levantado preocupações ambientais. Com o uso do gás natural associado, a Petrobras espera transformar um problema histórico da indústria petrolífera em uma solução sustentável.

A empresa também enxerga a mineração como uma oportunidade de diversificar seus negócios, reduzindo sua dependência do petróleo bruto em um momento em que o mundo está caminhando para uma transição energética.

Repercussão do mercado

O anúncio gerou grande repercussão tanto no mercado financeiro quanto no setor de tecnologia. Especialistas destacaram a ousadia da Petrobras em abraçar um segmento considerado disruptivo e ainda relativamente novo para muitas empresas tradicionais.

Por outro lado, algumas críticas apontam para os desafios regulatórios e a volatilidade associada ao mercado de criptomoedas.

“A entrada de uma gigante como a Petrobras no mercado de Bitcoin é um indicativo de que a mineração pode se tornar mais sustentável e atrair outras grandes corporações”.

O futuro da Petrobras no universo cripto

Embora o projeto ainda esteja em fase inicial, a Petrobras demonstrou que está comprometida em explorar novas tecnologias e fontes de receita.

A mineração de Bitcoin pode representar um marco para a estatal e abrir caminho para outras empresas seguirem uma abordagem semelhante.

A empresa também anunciou que divulgará mais detalhes sobre a iniciativa durante os próximos meses, incluindo os resultados dos primeiros testes e o impacto ambiental do projeto.

Fonte: publicitárioscriativos


quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O boom da IA: tempos difíceis ou revolucionários para o Marketing?


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Estudos e eventos sobre IA, como a NRF 2025, levantam questões importantes sobre a aplicação da tecnologia nas diferentes frentes do marketing. É essencial ir além da experiência de um evento, vivê-la in loco para entender, na prática, como o marketing pode ser impactado positivamente ou negativamente pelas grandes inovações propostas pela inteligência artificial.

Vamos olhar para a NRF, o maior evento de varejo do mundo. Para fugir do básico, dos clichês das “10 tendências para o varejo via NRF” e dos temas mais bombados, é interessante focar em insights reais, com comparações in loco, usando dados do mercado e a realidade vivida tanto nos EUA quanto no Brasil. Do lado de fora vale observar a Target, dentro da feira a Loja Amazon Go, que são conceitos diferentes, mas que na ponta oferecem uma experiência rápida, eficiente e realmente satisfatória.

Tudo começa com um visual limpo nas lojas, sem muitas informações, placas de desconto ou vendedores oferecendo algo. Quem entra ali já sabe o que precisa, tem pouco tempo, provavelmente é um comprador frequente e certamente voltará. E por que tantas certezas? Porque existe um valor agregado nas marcas. A Target e a Amazon refletem dois conceitos de jornada completa. A queridinha da sacola vermelha e branca oferece bons preços, grande variedade de produtos e checkout facilitado. Aliás, o caixa sem atendente não é mais tendência nos EUA há muitos anos; trata-se de economia de tempo, dinheiro e garantia de uma jornada sem ruídos. Já a Amazon, conhecida mundialmente pela entrega rápida e eficaz, seja em serviços de nuvem, segurança ou entregas, traz no conceito Amazon Go uma experiência de loja que envolve tecnologia em toda a jornada: biometria facial logo na entrada, distribuição impecável de produtos nas prateleiras e pagamento em pouquíssimos cliques. O resultado? É possível realizar uma compra no local em até 2 minutos.

Agora, o que realmente está em pauta para qualquer discussão dentro ou fora da NRF, no Brasil ou nos EUA, é a IA. Ela faz parte dos exemplos citados acima: está no autoatendimento da Target, ajudando a identificar produtos dentro e fora da sacola, ou sugerindo um desconto via aplicativo ou cartão. E, claro, também está na Amazon Go, onde, em poucos segundos, tudo foi integrado: biometria do comprador, dados do cartão e gerou transação de compra concluída rapidamente, quase que instantânea.

O legado da NRF, com todas as experiências in loco proporcionadas dentro e fora do evento, na cidade de Nova York, é a sensação de que o consumidor está cada vez mais conectado, vivendo uma grande transformação digital e tornando-se também mais exigente, incluindo as novas gerações. Tudo isso exige uma estratégia de marketing mais assertiva, que precisa "abraçar" a IA para alcançar o sucesso. 

Para quem é do time dos mais “velhos” podemos dizer que estamos vivendo atualmente a transição e evolução do conceito do uso dos dados. Para exemplificar, há poucos anos, era necessário cruzar enormes planilhas e navegar em ERPs complexos para entender o perfil de um cliente, lançar um produto ou preparar uma base para uma grande campanha de CRM. Hoje, a IA entrega, em poucos momentos, dados precisos de toda a jornada do cliente. Claro, no Brasil ainda temos muito a evoluir. Questões como a troca de dados de forma segura e a LGPD também entram em cena. Vale reforçar que, embora a IA continue a ser uma das vanguardas da inovação em 2025, o progresso ainda enfrenta obstáculos, como já mencionado, a integração complexa com sistemas existentes e preocupações com a privacidade dos dados.

Mais MKT em pauta: novidades no e-commerce tradicional

live shopping vem ganhando força nos últimos anosEm 2025, deve explodir. Fala-se muito sobre como os consumidores, além de uma jornada de compras completa, querem experiências e entretenimento. O live shopping combina os dois, permitindo que varejistas e marcas se conectem com os clientes de forma mais pessoal. No marketing, essa abordagem de vendas cria um senso de urgência e exclusividade, além de fortalecer as conexões entre marcas e produtos. Em um ambiente de varejo multicanal, onde cada ponto de contato é uma ferramenta poderosa para obter insights, o live shopping pode fornecer dados valiosos para ações de marketing.

Mas e as lojas físicas?

No Brasil, as lojas físicas de varejo continuarão seu renascimento em 2025. Por aqui, ainda são fundamentais para aumentar a retenção, a aquisição de clientes, a identidade da marca e fidelidade. As lojas físicas "do hoje" precisam oferecer experiências imersivas que não podem ser replicadas online e exibir identidades únicas. Esses espaços criam confiança e lealdade por meio de interações autênticas, promovem conexões pessoais e criam uma comunidade em torno da marca. À medida que os consumidores buscam conexões significativas, as lojas físicas oferecem o ambiente perfeito.

Muito se falou na NRF, em palestras de grandes marcas, sobre a expectativa de que mais marcas sigam o conceito das lojas boutique e de luxo, investindo mais fortemente em serviços e experiências dentro das lojas. Esses serviços não são apenas um extra agradável; eles também geram receita. Um exemplo clássico é a Sephora, que oferece o melhor em produtos de beleza, disponibiliza amostras e a experiência de testes grátis em todas as lojas, e, se você ainda tiver sorte, pode curtir uma trilha sonora com DJ ao vivo durante suas compras.

A reflexão que fica de tudo isso, com tantas informações e uma transformação acelerada, é que o trabalho dos profissionais de marketing será ainda mais desafiador nos próximos meses. Vai ser preciso agir com cautela, usar a IA com moderação, investir em ações e estratégias consistentes e reais, ter cuidado com a superexposição das marcas e, mais do que tudo, fazer o uso dos dados de maneira ética e segura.

 Por Carolina Franco - Graduação em Jornalismo e Pós-Graduação em MKT para Negócios. Experiência de 18 anos em comunicação e MKT, com 4 anos de vivência no mercado internacional. 

Atuação em grandes empresas como TV Record, Portal R7, PepsiCo, Banco Carrefour, Banco BS2, entre outras, onde desenvolveu projetos de comunicação interna, assessoria de imprensa, gestão de conteúdo, produção de eventos e campanhas de MKT.


Fonte: Mandoni PressYasmin Galdino


quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Elon Musk ameaça lançar smartphone da Tesla caso Apple e Google não mudem postura

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Elon Musk está pronto para revolucionar mais uma indústria! O bilionário ameaçou lançar um smartphone da Tesla caso Apple e Google não mudem suas políticas de controle sobre as lojas de apps.

Elon Musk, o dono da Tesla, SpaceX, X (antigo Twitter) e outras inovações tecnológicas, voltou a causar burburinho ao insinuar que a Tesla pode entrar no mercado de smartphones.

A declaração veio após tensões com a Apple e o Google sobre suas políticas de controle nas lojas de aplicativos, que vêm sendo amplamente criticadas por desenvolvedores e empresas de tecnologia.

O Cenário das Big Techs e a Crítica de Musk

Atualmente, Apple e Google dominam o mercado de aplicativos com suas plataformas App Store e Google Play, cobrando taxas de até 30% sobre transações realizadas dentro dos apps. Essa prática tem sido amplamente contestada por Musk e outros líderes do setor, que consideram a taxa excessiva e prejudicial à inovação.

Recentemente, Musk criticou abertamente as políticas das lojas de aplicativos, sugerindo que, caso as big techs não adotem uma abordagem mais justa, ele estaria disposto a criar uma solução alternativa: um smartphone da Tesla.


Imagem: reprodução / divulgação

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Tesla Phone: Realidade ou Blefe?

Embora a ideia de um smartphone Tesla possa soar como uma provocação, muitos especulam que Musk pode estar falando sério. A Tesla é conhecida por desafiar indústrias estabelecidas, como a automotiva e aeroespacial, trazendo inovações disruptivas para o mercado.

Mesmo sem um modelo oficialmente anunciado, o designer italiano Antonio De Rosa, desenvolveu um conceito de como ele imagina que seria o smartphone e chamou o modelo de Object-X.

Um “Tesla Phone” poderia seguir o mesmo caminho, alavancando tecnologias já existentes na empresa, como:

  • Integração com os veículos Tesla: Controle total do carro através de um smartphone dedicado.
  • Conexão com Starlink: Internet de alta velocidade em qualquer lugar do mundo via a rede de satélites da SpaceX.
  • Sistemas operacionais independentes: Uma plataforma que não dependa de Apple ou Google.
  • Tecnologias sustentáveis: Bateria de longa duração, utilizando inovações da própria Tesla.

Impacto no Mercado

Se Musk realmente seguir em frente com o projeto, o impacto no mercado seria significativo. A entrada da Tesla no setor de smartphones representaria uma ameça direta à hegemonia da Apple e do Google, forçando-as a repensar suas políticas.

Por outro lado, o desafio de competir em um mercado tão saturado também não seria fácil, exigindo uma estratégia altamente inovadora e um diferencial claro.

Provocação ou Próximo Passo?



Essa não é a primeira vez que Elon Musk lança ideias audaciosas que inicialmente pareceram improváveis, mas que se tornaram realidade.

Enquanto o “Tesla Phone” ainda é apenas uma possibilidade, é evidente que Musk está disposto a pressionar as grandes empresas do setor a reconsiderarem suas práticas.

Se o mundo está pronto para um smartphone da Tesla, ainda não sabemos. Mas, vindo de Musk, qualquer desafio às estruturas tradicionais é algo a ser acompanhado de perto.

Fonte: publicitarioscriativos

sábado, 18 de janeiro de 2025

Reforma tributária: o que muda para os brasileiros?


Especialista responde a dúvidas sobre novas regras de cobrança de impostos no país

O presidente Luís Inácio Lula da Silva sancionou, na quinta-feira (16), o principal projeto de regulamentação da reforma tributária, com texto aprovado em 2024 pelo Congresso Nacional. Muito aguardadas por diversos setores da sociedade brasileira, mudanças nas regras de tributação devem trazer mais segurança jurídica e simplificar a forma como o Estado cobra os impostos da população. Mas de que forma essas mudanças afetam o dia a dia e o bolso dos brasileiros comuns?

Para o professor do MBA em Controladoria e Finanças da Universidade Positivo (UP) e controller do Grupo Positivo, Marco Aurélio Pitta, as alterações na legislação tributária devem ser positivas para o país e para a sociedade. “A expectativa é de que haja uma diminuição do litígio tributário e da insegurança jurídica para as empresas. Esse movimento ajuda, por exemplo, a atrair mais investimentos para o Brasil, o que é muito importante para a economia e, como consequência, para os cidadãos”, explica. Ele responde a algumas dúvidas de pessoas comuns sobre as novas regras.

1. Quais os principais pontos de mudança dessa reforma?

“Teremos a substituição de cinco tributos por outros três. Saem de cena o PIS, o FINSS, ICMS, ISS e IPI, porém este ainda fica na zona franca de Manaus. Também teremos a entrada de três novos tributos, CBS e IBS, que compõem o IVA, e o imposto seletivo, também conhecido como imposto do pecado. Os novos tributos terão um modelo mais moderno e mais simplificado. A expectativa é de que essa alteração possa desburocratizar toda a cadeia produtiva, facilitando muito os controles das empresas e também do próprio governo. Com menos legislações e alíquotas mais padronizadas, a população em geral terá mais facilidade para compreender toda essa dinâmica, o que obviamente beneficia muito a nossa economia.”

2. O Brasil vai passar a ter um IVA, como em alguns países da Europa? Se sim, o que isso significa para os brasileiros?

“Sim, o Brasil passará a ter um IVA nos moldes de países europeus, mas aqui, por ser um país muito grande, de dimensões continentais, será necessário ter um IVA dual, ou seja, dois IVAs. Mesmo assim, o avanço, na minha opinião, é enorme, principalmente sobre o viés de simplificação e transparência. Para o brasileiro, ter maior clareza nos tributos é facilitar muito na compreensão do que ele paga sobre mercadorias e serviços.”

3. Vamos pagar menos ou mais impostos, como pessoa física?

“Depende. A expectativa é de que a cadeia industrial tenha uma redução de carga tributária, mas comércio e principalmente serviços devem sofrer um aumento de preços, o que impacta a pessoa física diretamente, pois ela é o final da cadeia. Isso também pode variar de um setor para outro. Alguns terão, inclusive, benefícios, como os itens de cesta básica, que serão totalmente desonerados. Tudo dependerá das alíquotas, que ainda serão debatidas e implementadas em uma fase de transição que vai até 2033.”

4. Tenho uma empresa que é optante pelo Simples Nacional. Minha renda provém dela e é essa renda que declaro no meu imposto de renda. Depois que pago o DAS, o que sobra é isento de IR para minha pessoa física. Isso vai mudar?

“É importante frisar que o Simples Nacional é um regime simplificado de tributação para as empresas em que são consolidados cerca de oito tributos que se referem a consumo, renda e previdência. A Reforma Tributária atual só altera uma parte desses tributos, que são os tributos sobre consumo. As empresas do Simples poderão optar por aderir a esse novo regime ou manter o regime atual, mas somente sobre tributos relacionados a bens e serviços. A relação de um empresário com a empresa do Simples Nacional não muda nada neste momento, mas obviamente poderá sofrer impactos futuros na reforma do imposto de renda, que deve ser discutida este ano, e não faz parte dessa reforma atual, que é apenas sobre consumo.”

5. Que impactos a Reforma Tributária terá na aposentadoria?

“Nenhum impacto. Tratam-se de mudanças relacionadas a impostos que estão vinculados aos preços de produtos e serviços, e não à aposentadoria.

6. Me disseram que agora não basta o recibo para o Imposto de Renda, tem que ser nota fiscal. É verdade?

“A Reforma não deve afetar essa regra, visto que não há vinculação com o imposto de renda, mas sim com os impostos sobre consumo. Ou seja, quando se compra uma mercadoria ou um serviço, por exemplo.”

7. A reforma muda algo no imposto de renda?

“Neste momento, não, pois trata-se somente de uma reforma sobre bens e serviços sobre consumo. A reforma da renda será debatida ainda em 2025 e há, por exemplo, uma expectativa de maior faixa de isenção. O governo prevê isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, sendo esse rombo coberto pela maior tributação para pessoas físicas de alta renda, com tributação direta dos dividendos. Provavelmente os empresários devem sofrer mais com a reforma tributária do imposto de renda, que deve passar a vigorar em 2026.”

Fonte: Central Press

INSTRUÇÃO NORMATIVA! Qual era o verdadeiro propósito do Governo?

Imagem: reprodução / composição

Essa não é a primeira crise do governo envolvendo aumento de tributação. Em 2023, por exemplo, uma série de memes que chamavam Haddad de “Taxad” circularam nas redes sociais, em meio aos debates da Reforma Tributária e da taxação de compras online internacionais de até US$ 50 em sites, como Shein e Shopee.

Em vez de ter comunicado a decisão da Receita Federal de forma clara quando ela passou a valer, o governo tentou reagir à desinformação sobre o Pix, que ganhou tração nas redes sociais.

Nova norma de fiscalização

A Receita Federal publicou em 17 de setembro de 2024 a Instrução Normativa nº 2.219/24, que ampliou a fiscalização sobre as transações financeiras e o limite do valor a ser reportado pelas instituições ao Fisco. A norma entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025.

As operadoras de cartão de crédito, 'bancos digitais' e as instituições de pagamento passaram a ser obrigadas a repassar informações semestralmente à Receita Federal de movimentações que ultrapassem R$ 5.000 mensais (pessoa física) e R$ 15 mil mensais (pessoa jurídica). 

Os bancos tradicionais (públicos e privados, como Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil) já faziam isso desde 2003. Os dados eram repassados, aliás, em movimentações menores: R$ 2.000 mensais (pessoa física) e R$ 6.000 mensais (pessoa jurídica).

Ou seja, qualquer pessoa que movimentasse numa conta pessoal de um 'banco tradicional' mais de R$ 2.000, por exemplo, tinha esses dados repassados à Receita Federal. 

Com a norma da Receita que passou a valer em 2025, quem movimenta a quantia de R$ 5.000 (pessoa física) e R$ 15 mil (pessoa jurídica), seja em bancos tradicionais, seja em operadoras de cartão de crédito, seja 'bancos digitais', seja em instituições de pagamento, 'passou a ter os dados repassados para a Receita Federal'.


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Mas e o Pix?

A norma não trata especificamente de transferência via Pix, cuja transação já era informada para quem usava o sistema 'via banco tradicional' — quem usava via banco digital (como Nubank e Banco Inter) não tinha a movimentação informada.

A atualização de monitoramento passou, na verdade, a se referir a todas as movimentações financeiras — via Pix, TED, saques, depósitos, cartões de crédito e 'moedas eletrônicas' —, sem discriminação da modalidade, e valendo para 'todo tipo de banco' (tradicional ou digital), para operadoras de cartão de crédito e para instituições de pagamento.

Para evitar sonegação

Leonardo Pessoa, advogado tributarista e professor de direito tributário do Ibmec-RJ, afirmou que a norma da Receita afeta empresários e micro e pequenos empreendedores que não declaram corretamente os tributos. “Impacta aqueles que por desconhecimento ou por vontade sonegam imposto”, explicou.

Ao identificar movimentações suspeitas, a Receita pode abrir processo de fiscalização, com possível cobrança do imposto não pago corretamente, além de aplicação de multa e investigação por crime de sonegação fiscal.

Pessoa destacou que, enquanto advogado, lida com empresários que usavam instituições de pagamento não monitoradas para burlar o sistema tributário. Ele lembrou, porém, que micros e pequenos empreendedores ou trabalhadores informais, como motoristas e entregadores de aplicativo, também usam essas plataformas no dia a dia.

As instituições de pagamento são empresas que oferecem cartões de crédito, cartões pré-pagos e credenciamento de maquininhas de pagamento, como Mercado Pago, PicPay e Nu Pagamento, por exemplo. Elas não precisavam reportar as transações à Receita Federal até então. 

O tributarista afirmou que, diante da Constituição, a Receita deveria ter as informações econômicas de todos os brasileiros para que possa cobrar corretamente os impostos dos contribuintes. Ele acrescentou que, por falta de mão de obra e de capacidade tecnológica, a autoridade tributária estabeleceu patamares para limitar a produção de dados.


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Dados do Pix e da informalidade

Criado em 2020, o Pix é o meio de pagamento mais usado entre os brasileiros, muitos dos quais trabalham na informalidade. O sistema de pagamento eletrônico ajudou a aumentar a bancarização no país.

  • 38,8% - é a taxa de informalidade no país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),  em pesquisa divulgada em novembro de 2024
  • 76,4% - é a porcentagem da população que usa Pix, segundo pesquisa do Banco Central, divulgada em dezembro de 2014
  • 187 - milhões de transações por dia via Pix em média, segundo Banco Central
  • 103% - é o crescimento de usuários ativos do sistema financeiro nacional entre 2018 e 2023, segundo o Banco Central — que credita ao Pix, criado em 2020, esse aumento

Nas redes sociais, tem circulado relatos de trabalhadores informais e micro e pequenos empreendedores dizendo que vão parar de aceitar Pix e que vão usar apenas dinheiro em espécie para evitar o monitoramento do Fisco.

Medida provisória como vacina

O governo acredita que, com a medida provisória anunciada na quarta (15) é possível blindar a ampliação da fiscalização contra a 'fake news' da taxação. 'O Congresso vai precisar chancelá-la'.

A desinformação, segundo Haddad, abriu espaço para golpes levados adiante por criminosos que começaram a fazer cobranças indevidas das pessoas que usam Pix.

A AGU (Advocacia-Geral da União) informou que vai acionar a Polícia Federal para que investigue os 'golpistas', além dos 'responsáveis por espalhar desinformação'.

Fonte: NEXOJORNAL


Comentário

De certa forma, haveria uma maior arrecadação por parte da Receita Federal, tendo em vista que, com a nova medida, os 'bancos digitais' ou 'fintechs' que não informam a Receita Federal sobre tais movimentações, seriam obrigados a informar e tendo em vista que grande parte dos 'trabalhadores informais' fazem uso desses 'bancos digitais' que também são 'emissores de cartão de crédito', entrariam na cesta de fiscalização da Receita Federal.

Grande parte dos brasileiros (TRABALHADORES INFORMAIS E PESSOAS QUE NÃO TINHAM CONTAS BANCÁRIAS) aderiram ao sistema bancário digital e gratuito, 'sem tarifas' e sem cobrança de 'anuidade em cartões de crédito'. Os informais, fazem uso massivo de transações através de instituições como; NUBANK, NEON, INTER, C6, PAGBANK, PICPAY ETC.

Essas pessoas poderiam ser alvo de uma maior fiscalização, o famoso 'pente fino' sobre aqueles que fazem uso destas novas instituições digitais, que são a grande maioria dos trabalhadores informais e pessoas sem renda fixa ou vínculo empregatício

Já os assalariados, via de regra, ou por imposição, possuem contas apenas em 'bancos tradicionais', onde o imposto é retido na fonte, como é o caso do funcionalismo público nacional.

Em suma, o Governo Federal teria uma maior arrecadação com a fiscalização de transações por meio de usuários de 'bancos digitais' e pessoas que utilizam 'cartões de crédito emitidos por estas instituições', mediante informações de transações, fornecidas por estes bancos, que até então, não tinham a obrigação de informar os valores dessas transações à Receita Federal. 

De um lado temos um ministro da fazenda que tenta desesperadamente encontrar novas fontes de arrecadação para cobrir, o 'rombo das das contas públicas', do outro, um governo que não sabe conter, nem cortar gastos públicos, o que acaba por gerar uma equação, que no fim das contas, não fecha. 

Não à toa, estão permitindo; Bets, legalização do jogo do bicho, legalização de cassinos, e plataformas de celular, que estão destruindo, diga-se de passagem, a vida de muitas famílias brasileiras. ARRECADAR É O QUE IMPORTA! E quanto mais o governo gasta, mais FONTE DE ARRECADAÇÃO ele precisa, só que tudo tem limite, né? Não no Brasil!

O alvo do governo não era o PIX, nem taxação do PIX, até porque seria inconstitucional, mas sim, fiscalizar 'os usuários dos bancos digitais e seus gastos com cartões de crédito' e 'movimentações financeiras', por CPF e CNPJ.

E, agora é que vem a parte interessante, lembram que o governo que aí está, prometeu isenção de IRPF para quem ganha até R$ 5.000,00? 

À PARTIR DE QUAL VALOR MESMO FOI ESTABELECIDO que os 'bancos digitais' deveriam informar movimentações semestralmente à Receita Federal? Isso mesmo, valores acima de R$ 5.000,00 para pessoa física. Estes, entrariam no 'pente fino' do Leão! 

PERGUNTA RETÓRICA: ALGUÉM AI SE LEMBRA, COMO ERA DIFÍCIL ABRIR UMA CONTA BANCÁRIA HÁ 20 ANOS, NESSE PAÍS? E RECEBER SALÁRIO... SÓ HAVIA SEIS OPÇÕES DE BANCOS.


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