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terça-feira, 23 de setembro de 2025

Latam Retail Show celebra uma década de inovação e traça o futuro do varejo e do consumo

Imagem: reprodução

Principal evento de varejo da América Latina reuniu grandes lideranças do setor, apresentou pesquisas e realizou debates sobre tendências, tecnologia e o papel da AI como principal ferramenta transformadora do setor

Latam Retail Show sponsored by IBM encerrou sua 10ª edição consolidado como o principal evento B2B de varejo, consumo e serviços da América Latina. Realizado de 16 a 18 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, o congresso reuniu cerca de 3.800 visitantes, mais de 250 palestrantes nacionais e internacionais, 100 horas de conteúdo e teve apresentação de 17 pesquisas inéditas, abordando temas estratégicos como inovação, transformação digital, experiência do consumidor, eficiência operacional e inteligência artificial.

Com o tema “Retail Metafusion: 10 Years Ahead”, o evento promoveu debates sobre a evolução do varejo, comportamento do consumidor, inteligência artificial, eficiência operacional, omnicanalidade e inovação tecnológica, reunindo painéis que abordaram desde transformação digital e performance operacional até o futuro do foodservice, onde o uso de tecnologia foi destaque como motor de crescimento so setor.

Além da plenária principal, o congresso contou com três Arenas com programações segmentadas com diversos painéis onde foram abordados temas nos segmentos de luxo, mercado de material de construção, tecnologia, gestão e foodservice, ampliando as discussões e possibilitando uma experiência de aprendizado mais direcionada.

O congresso também apresentou 17 pesquisas inéditas, com temas que vão desde comportamento e tendências de consumo até inovação e performance operacional. Entre os estudos, destaque para o “Censo Brasileiro de Strip Malls”, “Varejo e Serviços – Do cenário econômico aos resultados das empresas”, “WGSN Shopper Priorities: As Prioridades de Compras nos Próximos Anos”, “A Revolução da Conveniência” e “Construcheck Macrotrends - Gouvêa Inteligência”

O Latam Retail Show teme um painel inédito transmitido simultaneamente entre São Paulo e Paris, conectando a principal plataforma de conteúdo de varejo e consumo da América Latina com a primeira edição da NRF Europa. O encontro internacional reuniu Marcos Gouvêa, diretor-geral do Gouvêa Ecosystem, e Fábio Adegas Faccio, CEO da Lojas Renner com Selvane Mohandas Du Menil, diretor executivo da International Association of Department Stores (IADS), que da França trouxe uma perspectiva europeia sobre os impactos das mudanças e ajustes exigidos pelo novo cenário global.


Imagens: reprodução - divulgação

A programação contou ainda com nove eventos paralelos gratuitos, incluindo o 1º Encontro Latino-Americano de Strip Malls, o 1º Luxury Retail & Services Summit,  a 5ª edição do Fórum IDV – ESG no Varejo e Consumo, a 3ª edição do Retail Design Meeting (RDI Brasil), a 3ª Fashion Retail Arena, a 1ª edição do Retail CX Forum by SoluCX, o 1º Fórum de Líderes do E-commerce e Digital (LED), o Foodservice Meeting e o Fórum Matcon. Esses espaços permitiram debates aprofundados sobre tendências, inovação, sustentabilidade, experiência do cliente, digitalização, integração das cadeias de valor e expansão dos negócios.

O congresso foi encerrado com o painel histórico “10 anos de Latam + 10 years ahead: A Visão de Futuro de 10 Grandes Lideranças do Varejo e Consumo”, comandado por Marcos Gouvea que reuniu executivos como Luiza Helena Trajano (Magalu), Belmiro Gomes (Assaí), Sergio Zimerman (Petz), Andre Farber (Riachuelo), Peter Furukawa (Lojas Quero-Quero) e Paula Andrade (Natura).

Outros destaques foram o Prêmio Abilio Diniz – Líder que Inspira Líderes, entregue por Luiza Trajano (Magalu) para seu filho Fred Troiano e o Prêmio Retail Tech Awards – 10 Years Ahead, entregue para a startup Sinatra que venceu as 10 empresas classificadas por apresentarem soluções inovadoras capazes de transformar o futuro do varejo.

Segundo Marcos Gouvêa, diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, “Chegar aos 10 anos do Latam Retail Show é a confirmação de que o varejo brasileiro está em constante evolução. Este evento reúne as principais lideranças para discutir desafios, compartilhar experiências e inspirar soluções que vão moldar os próximos anos. O Latam Retail Show é um espaço para as pessoas que atuam em diferentes frentes do varejo acessarem conteúdos estratégicos, interagirem e se prepararem para o que vem pela frente.”, acrescenta.

Organizado pela Gouvêa Experience, o Latam Retail Show chega aos dez anos como referência em tendências, inovação e transformação digital no varejo da América Latina, consolidando-se como ponto de encontro de líderes, especialistas e profissionais que buscam antecipar o futuro do setor.

Os patrocinadores da edição de 2025 foram E-goi, Onebet, IBM, Active Campaign, 4Yousee, Beeviral, TOTVS, Espaço Laser, Capture Digital, Meta, Braze, Kadeh Varejo, Sonda, Estúdio Jacarandá, Nestlé, TNS, Awin, Omnilogic e The LED.

Sobre a Gouvêa Experience

A Gouvêa Experience integra a Gouvêa Ecosystem e atua na vertical de experiências de marca, eventos e relacionamento com as principais lideranças do setor varejista no Brasil e no exterior. Suas missões internacionais e eventos proporcionam acesso direto às inovações e tendências que moldam o varejo global.

Sobre a Gouvêa Ecosystem

A Gouvêa Ecosystem é um ecossistema de consultorias, soluções e serviços que atua em todas as frentes do setor de consumo, varejo e distribuição. Fundada em 1988, é referência no Brasil e no mundo por sua visão estratégica, atuação prática e profunda compreensão do setor. É membro do Ebeltoft Group, consórcio global de consultorias especializadas em varejo.

Fonte: Materia PrimmaRenata Rebesco

sábado, 6 de setembro de 2025

Reforma Tributária: 3 passos para as empresas de tecnologia se prepararem

Imagem: reprodução

 Especialista da Engineering Brasil esclarece que a transição exige uma adequação antecipada das companhias para um cenário de maior automação, fiscalização em tempo real e governança baseada em dados

A promulgação da Emenda Constitucional nº 132/2023, conhecida como Reforma Tributária, já é uma realidade que iniciou uma contagem regressiva para as empresas brasileiras e traz um momento para repensar processos, sistemas e estratégias. Com ela, vem uma transformação profunda na forma como as companhias lidam com seus tributos. A reforma unifica cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de âmbito federal, e no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de gestão compartilhada entre estados e municípios. Com um período de transição que se estende de 2026 a 2032, a adaptação vai além da alteração de alíquotas, podendo demandar uma revisão de toda a arquitetura fiscal e operacional das organizações. 

Olhando para o setor de tecnologia, o desafio é ainda maior. Ajustes em sistemas internos e ERPs serão necessários para que eles se mantenham alinhados com as novas exigências fiscais, estando aptos para lidar com diferentes regras, alíquotas e formas de apuração. Ou seja, as empresas de tecnologia precisam se preparar para o novo momento. 

“Mais do que acompanhar as mudanças na legislação, é essencial que as empresas de tecnologia encarem a reforma como uma oportunidade para repensar processos e buscar maior eficiência operacional. Investir agora em planejamento tributário, automação e integração de sistemas poderão transformar uma obrigação em vantagem competitiva, fortalecendo sua posição no mercado”, analisa o Head de Produtos Tax da Engineering Brasil, companhia global de tecnologia da informação e consultoria especializada em transformação digital, Rodrigo Felix. 

Pensando nisso, Felix criou uma lista dos três próximos passos essenciais para que essa adaptação ocorra de maneira estratégica e assertiva. Confira: 

1- Antecipar e estruturar uma arquitetura de dados unificada 

A mudança tributária vai além da substituição de alíquotas, já que representa um redesenho da cadeia de valor fiscal do país. “As organizações devem antecipar a necessidade de uma arquitetura de dados unificada. A tecnologia deixa de ser um instrumento de suporte para se tornar o alicerce da governança e da operação fiscal”, afirma Rodrigo. 

2- Implementar tecnologia para rastreamento e processamento em tempo real 

O novo modelo elimina a cumulatividade dos impostos e introduz controles sobre o valor agregado e a utilização de créditos fiscais. Para o head, a implementação de um sistema de pagamento automático, que repassará os valores de CBS e IBS aos cofres públicos no momento da transação, reforça a exigência por sistemas capazes de rastrear e processar informações em tempo real.  

3- Usar plataformas fiscais digitais integradas 

Atualmente, o investimento em uma estrutura fiscal digital se converte em vantagem para a estratégia de negócio, já que ela tem o poder de mitigar riscos, prevenir possíveis penalidades e trazer otimização para a operação. “Portanto, é preciso que as empresas estejam preparadas. O uso de plataformas, como a Smart Tax Platform, da Engineering Brasil, pode ser uma solução pelo fato de conectar os dados fiscais da companhia, automatizar o envio de obrigações acessórias e monitorar a conformidade fiscal. Hoje, cerca de 70 empresas de médio e grande porte já utilizam nossa solução fiscal para estarem em conformidade com suas obrigatoriedades fiscais”, conclui Rodrigo. 

Sobre a Engineering Brasil   

A Engineering Brasil, parte do Grupo Engineering, é uma companhia global de Tecnologia da Informação e consultoria especializada em Transformação Digital, com sede na Itália, mais de 80 escritórios e aproximadamente 14.000 colaboradores na Europa, América do Sul e América do Norte.

A companhia apoia organizações no desenvolvimento de sua vantagem competitiva por meio de uma abordagem orientada aos negócios, evoluindo em jornadas de API, Dados e IA, com soluções completas para reconfigurar e inovar a cadeia de valor, a fim de gerar novos modelos de negócio e aprimorar a experiência do cliente.

Presente há 17 anos no Brasil, sendo responsável por transformar operações como TIM, Claro, Sabesp, Eletrobras, Nestlé, Volvo, Pfizer, entre outras. Com mais de 800 colaboradores, a Engineering Brasil é uma das maiores e mais inovadoras empresas presentes no país e considerada um dos melhores lugares para se trabalhar.

Fonte: Motim / Mayara Sakumoto

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Embalagens conectadas: cases de sucesso demonstram o potencial das inovações na experiência do consumidor

Imagem: reprodução / divulgação

Tecnologias de RFID e NFC, desenvolvidas por empresas como a Avery Dennison, impulsionam rastreabilidade, autenticidade e sustentabilidade em diferentes setores

Alinhado aos aspectos de estética e proteção do produto, o conceito de conexão, aplicado às embalagens, vem se consolidando como uma das principais tendências globais no setor de consumo, unindo o mundo físico e o digital para criar novas experiências e gerar valor em toda a cadeia produtiva. Ao integrar tecnologias como RFID (Identificação por Radiofrequência) e NFC (Comunicação por Campo de Proximidade), produtos ganham uma identidade digital única, permitindo rastreamento preciso, interações personalizadas e maior transparência para o consumidor.

Mais do que inovação tecnológica, Alexander Modro, gerente de desenvolvimento de mercado RFID da Avery Dennison para a América Latina, explica que essas soluções têm se mostrado ferramentas estratégicas para promover a sustentabilidade. Ao oferecer visibilidade total sobre o ciclo de vida de um item, do ponto de origem ao consumo final, é possível otimizar recursos, prolongar a vida útil das embalagens, reduzir desperdícios e apoiar modelos de economia circular.

“A aplicação dessas tecnologias traz mudanças sistêmicas, desde a maior precisão de estoque, prevenção de perdas e combate à falsificação, até o engajamento direto com o consumidor e o fortalecimento da reputação da marca. Além disso, contribuem para modelos de negócio mais sustentáveis, com visibilidade da cadeia”, aponta o executivo.

A atribuição de IDs digitais exclusivos por meio dessas soluções, ainda segundo Modro, cria um ecossistema de dados que impulsiona a eficiência operacional e permite estratégias ambientais mais consistentes. Produtos podem ser recuperados, reutilizados ou reciclados de forma mais eficiente, reduzindo a pegada de carbono e fortalecendo compromissos de ESG. “Estamos falando de criar conexões reais e confiáveis, que unem o físico ao digital. Isso não só melhora a experiência do cliente, como amplia a competitividade e ajuda a acelerar a transição para uma economia mais responsável”, reforça o executivo da Avery Dennison.

Tradição e inovação no ciclo do leite – o case da Modern Milkman

Com a missão de reduzir resíduos plásticos, a companhia inglesa The Modern Milkman é um caso prático das vantagens sustentáveis proporcionadas pela tecnologia. A marca resgatou o uso de garrafas de vidro retornáveis para a distribuição de leite, que podem ser reutilizadas até 30 vezes antes da reciclagem.

O desafio, entretanto, era levar esse modelo tradicional para a era digital. E ele foi superado com a aplicação de etiquetas RFID da Avery Dennison: cada garrafa passou a ser rastreada com precisão, permitindo acompanhar todo o seu ciclo de vida. A partir dessa estratégia, a Modern Milkman afirma ter evitado que mais de 85 milhões de garrafas plásticas poluíssem o planeta.

Segundo Alexander Modro, esse tipo de aplicação abre novas possibilidades para modelos de economia circular. “O RFID permite não apenas saber onde está cada item, mas também entender seu histórico completo. No caso da Modern Milkman, isso significa garantir que cada garrafa cumpra sua função sustentável com máxima eficiência e transparência.” O resultado é um clássico revisitado, onde a tecnologia reforça a proposta ambiental e conecta o consumidor à história por trás de cada entrega.

Autenticidade e experiência imersiva aplicadas pela Cachaçaria Roma

Outro caso de sucesso que evidencia o potencial da conexão aplicada às embalagens é o da Cachaçaria Roma. Situada na região do Rio Manso, em Mato Grosso, a marca nasceu do desejo de oferecer uma experiência genuinamente brasileira ao público. Para garantir autenticidade ao seu produto premium e criar um elo direto com o cliente, a marca incorporou a tecnologia NFC às suas garrafas.

Com isso, ao aproximar o smartphone da embalagem, o consumidor é transportado para a fazenda, conhece o processo artesanal, a fermentação lenta e as madeiras utilizadas no envelhecimento da bebida. Além de eliminar riscos de falsificação, a solução oferece à marca dados valiosos sobre hábitos de consumo — sempre em conformidade com a LGPD.

“O NFC combina autenticidade e proximidade, e é algo que tem sido adotado cada vez mais pelas marcas. Ele garante segurança, mas também abre espaço para contar histórias e envolver o consumidor de um jeito que antes não era possível”, afirma Modro. “A experiência proporcionada pela Cachaçaria Roma fortalece o posicionamento de exclusividade e reforça o cuidado com cada detalhe da bebida”, complementa.

Sabor, impacto social e conexão: como o NFC foi aplicado por Las Quinas

Dedicada à produção de alimentos de triplo impacto, a marca argentina de mel, geleias e doces de leite Las Quinas também buscava meios de transmitir sua história de sustentabilidade e impacto social em um mercado competitivo. Com a tecnologia NFC da Avery Dennison, integrada à plataforma da startup Cellr, cada frasco de geleia da marca passou a oferecer uma experiência imersiva.

Aplicado o conceito de embalagem conectada, ao escanear o produto com o celular, o consumidor pode conhecer o trabalho das Mulheres de La Cañada, comunidade beneficiada pelo projeto, descobrir detalhes da produção e entender o valor cultural e ambiental por trás do produto.

“O NFC aqui vai além da conexão digital, ele cria um elo emocional entre o consumidor e o propósito da marca. É a tecnologia trabalhando a favor de histórias que merecem ser contadas”, comenta Modro. “A iniciativa resgata tradições, gera renda e diferencia a marca no mercado, mostrando como inovação e impacto social podem caminhar juntos”, completa.

Pensando nos próximos anos e fazendo uma breve previsão para o futuro das embalagens conectadas, o executivo da Avery Dennison acredita que a aplicação de tecnologias como o RFID e o NFC acontecerá em escala muito maior, indo de alimentos e bebidas a produtos de beleza, moda e até medicamentos.

“As embalagens, de forma geral, deixarão de ser apenas recipientes e se tornarão pontos de contato estratégicos para relacionamento, transparência e circularidade das marcas. É o que já estamos testemunhando nos dias de hoje, mas veremos tudo isso em maiores proporções. Quem souber usar bem essa conexão e aplicá-la o quanto antes, terá uma vantagem competitiva real”, conclui Alexander Modro.

Fonte: ATDC Group / Rodolfo Milone

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Quem tem dívidas deve fazer investimentos?

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Especialista da Recovery explica quando manter aplicações financeiras, mesmo com dívidas

Enquanto o número de brasileiros com algum tipo de investimento financeiro deve crescer em quatro milhões até 2025, segundo o Raio X do Investidor Brasileiro (Anbima e Datafolha), a maioria da população (63%) ainda está fora desse universo. Entre os que aplicam dinheiro, a poupança segue sendo o destino mais comum. Uma dúvida entre os endividados é: faz sentido começar (ou continuar) a investir, mesmo tendo dívidas ativas?

A resposta, como quase tudo na vida financeira, é: depende. “Avaliar a natureza da dívida, os juros envolvidos e o tipo de aplicação faz toda a diferença para tomar a melhor decisão”, comenta Camila Poltronieri Flaquer, Head de Cobrança Digital (B2C) da Recovery.

Quando vale a pena reservar dinheiro, mesmo com dívidas? 

Quem está com o orçamento apertado pode imaginar que investir é um luxo, mas ter uma pequena reserva pode ser justamente o que impede o endividamento de virar uma bola de neve. “Dentro do possível, é importante manter uma quantia mínima reservada para emergências. Essa quantia pode evitar que imprevistos gerem dívidas”, explica Camila. Segundo ela, “guardar R$ 20 ou R$ 30 por mês já é um começo. Além de trazer segurança, essa prática ajuda a criar o hábito do planejamento financeiro”.

Entre as alternativas para quem deseja dar os primeiros passos estão produtos como o Tesouro Direto, que aceita aplicações a partir de R$ 30, e a poupança, que tem rendimento menor. Na dúvida, vale priorizar investimentos que permitem resgatar o valor total ou parcial aplicado com rapidez e segurança, caso seja necessário em caso de emergência.

Se a dívida tem juros altos, é melhor pagar o quanto antes

O apego ao dinheiro investido pode atrapalhar decisões racionais, afinal, ver o saldo da aplicação crescer é motivador. No entanto, se a pessoa tem dívidas com juros muito altos, como o cheque especial ou o rotativo do cartão de crédito, priorizar o investimento pode custar mais caro. 

Os juros dessas modalidades costumam ultrapassar os rendimentos médios de qualquer aplicação conservadora, e até mesmo de algumas mais arriscadas. Nesse caso, sacar o valor aplicado para quitar a dívida tende a ser a opção mais vantajosa.

Quando vale mais a pena investir do que antecipar parcelas?

Financiamentos de longo prazo, como os de veículos ou imóveis, geralmente apresentam juros mais baixos que outras modalidades de crédito. Com isso, ao receber um valor extra (como o 13º salário), pode surgir a dúvida: é melhor aplicar o dinheiro ou antecipar parcelas?

scolha dependerá de alguns fatores: o financiamento oferece desconto ao antecipar parcelas? A antecipação ajudaria a diminuir o valor final pago ou traria tranquilidade financeira no curto prazo? Por outro lado, se o investimento escolhido render mais que o custo da dívida, mesmo considerando o imposto de renda sobre o rendimento, talvez valha mais deixar o dinheiro aplicado.

“Comparar a taxa de juros da dívida com o rendimento estimado do investimento, incluindo os impostos descontados, é essencial. Com isso, dentro do possível, a dica é priorizar o pagamento das dívidas, já que manter pendências financeiras pode comprometer parte da renda mensal das famílias, além de gerar a negativação em órgãos de proteção ao crédito e outras dores de cabeça futuras”, conclui a especialista.

Sobre a Recovery

A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 132 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, mais de 30.7 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base.

Fonte: Hercog Comunicação e Estratégia / Bruno Costa

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Comentário Copom: vejam o que pensam Tatiana Pinheiro e Flávio Serrano

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O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros em 0,25% na reunião desta quarta-feira, 18 de junho. De acordo com a nova definição, a taxa básica de juros passou a ser de 15% ao ano. 

Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galapagos Capital, fez uma análise sobre a decisão:

"Como esperávamos, em decisão unânime, o Banco Central elevou a Selic em 25 pontos-base, para 15% ao ano – o maior nível desde 2006 – e sinalizou uma pausa no ciclo de alta para avaliar os efeitos acumulados do aperto já implementado. Em nossa leitura, esta foi a última elevação do ciclo, que totalizou 450 pontos-base desde setembro. A taxa real ex-ante Swap-DI de 1 ano menos expectativa de inflação 12 meses à frente) está em 9,5%, bem acima do juro neutro estimado pelo próprio Bacen (5%), caracterizando um aperto monetário relevante. Em nossa opinião a comunicação adotou um tom duro, ao reforçar a estratégia de manter os juros elevados por um período “bastante” prolongado, além do compromisso com a convergência da inflação à meta de 3%, quando explicita nova alta de juros se o cenário divergir do esperado por eles. Com relação aos riscos para a inflação, a avaliação é de que tanto os de alta quanto de baixa seguem mais elevados do que o usual, sem mencionar assimetria ou simetria. Em nossa opinião, o Copom vê os riscos ainda assimétricos, porém em menor grau do que em decisões anteriores. 

Dito isso, apesar do encerramento do ciclo, o cenário atual permanece desafiador: expectativas desancoradas, projeções de inflação ainda elevadas, economia resiliente e mercado de trabalho pressionado. Isso implica que, principalmente, a atividade econômica será avaliada com profundidade a cada dado divulgado até que a inflação corrente dê sinais contundentes de convergência à meta no horizonte relevante. Acreditamos que os efeitos da política monetária começarão a se materializar ao longo do segundo semestre, com desaceleração da atividade e recuo da inflação corrente contribuindo para a reancoragem das expectativas. A projeção do Banco Central para 2026, em 3,6%, ainda está acima da meta, mas tende a recuar nos próximos meses. O cenário externo seguirá complexo no curto prazo e o impacto desinflacionário sobre os emergentes das novas tarifas comerciais impostas pelos EUA também deve ocorrer apenas na segunda metade do ano. Com isso, reforçamos a necessidade de prudência na condução de política monetária no curto prazo para a configuração da nossa previsão de início de cortes em dezembro de 2025, com uma redução inicial de 50 pontos base. Projetamos uma trajetória gradual de afrouxamento, com Selic atingindo 10,5% até julho de 2026."

Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galapagos Capital


Comentário do economista-chefe do Bmg sobre a definição do Copom

Flávio Serrano, economista-chefe do Banco Bmg, fez uma análise sobre a decisão:

“O Copom decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 15,00% a.a., contrariando nossas expectativas. Acreditávamos que o BC manteria a taxa estável em 14,75% a.a. nesse encontro de junho.

Apesar da alta, a sinalização prospectiva aponta para uma interrupção no ciclo de elevação da Selic, em se confirmando o cenário esperado daqui até a próxima reunião. Os membros querem agora examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado e, assim, avaliar se o nível atual é suficiente para assegurar a convergência da inflação para a meta. O comitê, como sempre, enfatizou que seguirá vigilante e que a taxa básica poderá ser ajustada e não hesitará em prosseguir no ajuste caso julgue apropriado. Acreditamos que esse movimento marcou o final do processo de ajuste da taxa básica de juros, que seguirá estável provavelmente até o final de 2025.”

Fonte: Nova PR - Stephanie Van Sebroeck


terça-feira, 8 de abril de 2025

Inteligência artificial e a economia digital: Como a IA está Impulsionando novos modelos de negócios

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A Inteligência Artificial (IA) tem se consolidado como uma das principais forças de transformação no mercado global. Não apenas automatizando processos e otimizando resultados, a IA também está possibilitando a criação de novos modelos de negócios, especialmente no contexto da economia digital. Para entender melhor como essa tecnologia tem impulsionado as empresas, Cristina Boner, empresária e pioneira em soluções de TI,  compartilha sua visão sobre os impactos da IA e os desafios e oportunidades que ela oferece para os empreendedores.

Cristina Boner, reconhecida por sua atuação no setor de tecnologia, destaca que a IA não é uma simples tendência, mas uma verdadeira mudança de paradigma. "A Inteligência Artificial está criando novas oportunidades para negócios de diferentes portes, permitindo que as empresas se adaptem ao ambiente digital e se mantenham competitivas em um mercado em constante evolução", afirma. Segundo a especialista, a adoção da IA já se tornou fundamental para as empresas que desejam se destacar no mercado globalizado.

Um dos principais benefícios que a IA oferece às empresas é a automação de processos repetitivos, como atendimento ao cliente, logística e análise de grandes volumes de dados. Isso permite que os colaboradores se concentrem em tarefas mais estratégicas e criativas. "Automatizar processos não significa substituir o trabalho humano, mas sim liberar o time para se dedicar a atividades mais complexas e inovadoras", explica Boner. Para ela, esse ganho de produtividade resulta em mais tempo para que as empresas invistam em novas soluções e continuem a inovar, o que pode gerar uma vantagem competitiva importante.

A IA também está revolucionando a forma como as empresas se relacionam com os consumidores, permitindo a personalização de produtos e serviços com base em dados em tempo real. A análise de grandes volumes de informações oferece insights valiosos sobre os comportamentos e preferências dos clientes, o que pode ajudar as empresas a melhorar a experiência do usuário e a aumentar a fidelidade do cliente. Cristina Boner vê nisso uma grande oportunidade para a criação de novos modelos de negócios. "Com a IA, as empresas podem criar novas fontes de receita e oferecer uma experiência única para cada consumidor, o que pode acelerar o crescimento dos negócios", afirma.

No entantoCristina Boner também alerta para os desafios que a implementação de IA pode trazer. A adoção dessa tecnologia exige um investimento significativo em infraestrutura, treinamento e adaptação cultural dentro das empresas. "Não basta apenas adotar a IA, é necessário que as empresas se preparem para a transformação, capacitando seus colaboradores e ajustando seus processos para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma eficaz", destaca. Além disso, a empresária ressalta que questões como segurança de dados e privacidade precisam ser tratadas com extremo cuidado, para que a IA seja implementada de forma ética e segura.

Para Cristina Boner, os empreendedores que souberem aproveitar as oportunidades trazidas pela IA terão uma vantagem competitiva significativa. Ela acredita que, mesmo diante dos desafios, a tecnologia oferece um caminho claro para o crescimento e a inovação nos negócios. "Embora existam obstáculos, a IA é uma ferramenta fundamental para aqueles que querem se destacar no mercado digital. As empresas que souberem utilizar essa tecnologia de forma estratégica estarão mais bem posicionadas para liderar o futuro", conclui.

Em um cenário econômico onde a digitalização é cada vez mais essencial, a IA surge como uma poderosa aliada para transformar as empresas. Desde a automatização de processos até a criação de novos modelos de negócios e a melhoria da experiência do consumidor, a IA pode proporcionar um grande diferencial competitivo. Com o apoio de especialistas como Cristina Boner, os empreendedores podem entender os desafios e as oportunidades dessa revolução tecnológica, posicionando suas empresas para prosperar no futuro.

Fonte: Boost Assessoria de Imprensa Michele Rocha


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sexta-feira, 14 de março de 2025

Veja os produtos mais procurados no Dia do Consumidor

 

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Alimentos e bebidas despontam na procura por ofertas, mas smartphones, eletroeletrônicos e vestuários ainda lideram compras; frete grátis e descontos impulsionam compras

Com a alta da inflação, alimentos e bebidas já despontam entre os produtos mais buscados nas promoções do Dia do Consumidor, em 15 de março, aponta um levantamento realizado pelas plataformas Bling (ERP), Tray (e-commerce) e Octadesk (atendimento), pertencentes à LWSA. Contudo, smartphones, eletroeletrônicos, moda e beleza ainda lideram a lista de preferência dos compradores. 

Com descontos vantajosos que atraem os compradores, a semana do consumidor tem se tornado uma data cada vez mais estratégica para o varejo. Segundo Thiago Mazeto, diretor da Tray, a Semana do Consumidor tem ganhado importância nos últimos anos por ser o primeiro evento do ano que permite uma alavancagem nas vendas no varejo. “No início do ano, o consumidor está com aquela ressaca de festas de fim de ano e com os compromissos de início do ano como IPVA, IPTU e material escolar e isso, claro, afeta as vendas para alguns setores. Com o Dia do Consumidor temos uma espécie de Black Friday do começo do ano que permite o avanço nas vendas”, explica. 

As PMEs online, que operam por meio das plataformas Tray e Bling, tiveram um aumento de 18,3% nas vendas de março de 2024, comparadas com igual período de 2023. “Esse é um momento estratégico para o empreendedor alavancar as vendas, mas é essencial que o planejamento comece antes. O Dia do Consumidor, assim como outras datas sazonais do comércio, demanda uma preparação cuidadosa para aproveitar ao máximo o potencial de vendas”, avalia Marcelo Navarini, diretor do Bling.

Em março do ano passado, a plataforma de frete, Melhor Envios, registrou um volume de 1,8 milhão de encomendas enviadas por empreendedores. 

Confira os produtos mais adquiridos no período: 

  • Eletrodomésticos – geladeiras, fogões e máquinas de lavar;
  • Eletrônicos – smartphones, notebooks e televisores;
  • Vestuário, calçados e acessórios – roupas, bolsas, bijuterias e relógios;
  • Alimentos e bebidas;
  • Itens de farmácia, beleza e perfumaria – cosméticos, perfumes e produtos para cuidados pessoais.

Compras online ganham espaço e exigem adaptação do varejo

Outro levantamento, o CX Trends 2025, da Octadesk, destaca que 77% dos consumidores brasileiros preferem comprar online, enquanto a preferência por lojas físicas caiu 3 pontos percentuais em relação ao ano passado, ficando em 64%.

A pesquisa CX Trends 2025 revela que, além da praticidade, fatores como frete grátis (62%), qualidade do produto (56%) e preço competitivo (53%) são determinantes para a escolha do canal de compra. Os principais meios de aquisição incluem lojas online (68%), marketplaces (66%), WhatsApp (30%) e Instagram (28%).

Além disso, a personalização da experiência de compra tem desempenhado um papel essencial. Seis em cada dez consumidores afirmam que a personalização e a inteligência artificial influenciam suas decisões de compra. “Hoje, além de qualidade ou eficiência, o consumidor quer uma experiência que entenda e se conecte às suas necessidades. A tecnologia deve ser usada como aliada para potencializar o atendimento humano, não substituí-lo”, destaca Rodrigo Ricco, fundador e diretor-geral da Octadesk.

Sobre a LWSA

A LWSA é um ecossistema de marcas integradas que oferece soluções digitais completas e modulares para empresas de todos os tamanhos. Nós fornecemos um amplo portfólio de produtos e serviços que auxiliam empreendedores desde o início de sua presença online até o aprimoramento do relacionamento com os clientes. Além disso, oferecemos soluções nas áreas de Commerce, Gestão e ERP, Serviços Financeiros e Presença Digital, tudo de forma integrada. 

Nosso foco é fornecer resultados mensuráveis e promover o crescimento sustentável para nossos clientes. Com uma equipe altamente capacitada e uma abordagem personalizada, estamos comprometidos em trazer a melhor solução para atender às necessidades exclusivas de cada negócio. Para mais informações, acesse.

Fonte: EdelmanRichard Selestrino



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Pix por aproximação: a nova modalidade dos pagamentos no Brasil

Imagem: reprodução


Hugo Garbe, professor de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

O Banco Central (BC) anunciou uma novidade que promete tornar as transações financeiras ainda mais rápidas e práticas: o Pix por aproximação. A partir do dia 28 de fevereiro de 2025, os brasileiros poderão realizar pagamentos apenas aproximando seus celulares das maquininhas, sem precisar abrir o aplicativo do banco ou escanear um QR Code. Essa inovação reforça o compromisso do Banco Central com a modernização do sistema financeiro e a inclusão digital.

Desde seu lançamento, em novembro de 2020, o Pix já transformou a maneira como os brasileiros movimentam dinheiro. Hoje, ele é o meio de pagamento mais utilizado no país, superando transferências tradicionais como TED e DOC, além de reduzir a dependência de cartões de crédito e débito. Com o Pix por aproximação, a experiência do usuário ficará ainda mais fluida e intuitiva, seguindo a tendência global de pagamentos contactless (sem contato).

A nova funcionalidade permitirá que qualquer pessoa que tenha um celular com tecnologia NFC (Near Field Communication) e uma carteira digital compatível, como o Google Pay, possa pagar apenas encostando o dispositivo na maquininha. Inicialmente, o recurso estará disponível apenas para dispositivos Android, mas há expectativa de que, no futuro, seja expandido para Apple Pay e Samsung.

O grande diferencial do Pix por Aproximação é a agilidade. Hoje, para fazer um Pix, o usuário precisa abrir o aplicativo do banco, autenticar a transação e escanear um QR Code ou digitar a chave Pix do destinatário. Com a nova tecnologia, esse processo será instantâneo: bastará aproximar o celular da maquininha e a transação será concluída automaticamente.

Para os comerciantes, essa mudança representa uma redução no tempo de pagamento, o que melhora o fluxo de atendimento, especialmente em estabelecimentos com grande volume de clientes, como supermercados e restaurantes. Além disso, a diminuição do uso de dinheiro físico aumenta a segurança dos lojistas e reduz os custos operacionais com transporte e armazenamento de cédulas.

A chegada da aproximação no Pix traz impactos positivos tanto para os consumidores quanto para o mercado financeiro. Com transações mais simples e rápidas, há um incentivo ao consumo, o que pode aquecer o varejo e o setor de serviços. Além disso, a inclusão de mais pessoas no sistema financeiro digital ajuda a reduzir a informalidade e facilita o acesso a produtos bancários, como crédito e investimentos.

No entanto, alguns desafios ainda precisam ser superados. Nem todas as maquininhas de pagamento aceitam NFC, o que pode exigir uma atualização dos terminais em muitos estabelecimentos. Além disso, a segurança das transações será um ponto de atenção, exigindo mecanismos robustos de autenticação para evitar fraudes e garantir a confiança dos usuários.

O lançamento dessa modalidade de pagamento reforça o protagonismo do Brasil na inovação financeira. O BC já indicou que pretende expandir ainda mais o Pix, incluindo novas funcionalidades como pagamentos internacionais e integração com carteiras digitais estrangeiras. Essas mudanças colocam o país na vanguarda dos sistemas de pagamento digital, tornando as transações mais acessíveis, baratas e eficientes.

Se o Pix já revolucionou a forma como os brasileiros lidam com dinheiro, o Pix por aproximação chega para tornar essa experiência ainda mais natural e intuitiva. É um passo importante rumo a um futuro em que os pagamentos acontecem com um simples toque – ou, melhor ainda, sem toque nenhum.

*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.

Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie 

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foi eleita como a melhor instituição de educação privada do Estado de São Paulo em 2023, de acordo com o Ranking Universitário Folha 2023 (RUF). Segundo o ranking QS Latin America & The Caribbean Ranking, o Guia da Faculdade Quero Educação e Estadão, é também reconhecida entre as melhores instituições de ensino da América do Sul. Com mais de 70 anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pela UPM contemplam Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.

Fonte:  Agência Race de Comunicação /   Imprensa | Mackenzie

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Petrobras anuncia entrada no mercado de criptomoedas com mineração de Bitcoin

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Petrobras irá entrar no mercado de criptomoedas. A empresa anunciou um projeto para a mineração de Bitcoin usando gás natural associado como fonte de energia. A ideia é usar esse subproduto do processo de extração de petróleo que frequentemente é queimado ou descartado, como fonte de energia para alimentar os data centers onde os Bitcoins serão minerados. Esse processo, conhecido como “mineração verde”, busca reduzir a pegada de carbono ao transformar um resíduo em energia limpa para operações digitais.

Em uma movimentação inesperada, a Petrobras, uma das maiores empresas de energia do mundo, anunciou sua entrada no mercado de criptomoedas com um projeto voltado para a mineração de Bitcoin.

A iniciativa marca a primeira incursão da estatal brasileira no universo das moedas digitais, demonstrando uma estratégia de diversificação alinhada às tendências globais de inovação tecnológica e sustentabilidade.


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O projeto de mineração de Bitcoin

A Petrobras planeja utilizar o gás natural associado — um subproduto do processo de extração de petróleo que frequentemente é queimado ou descartado — como fonte de energia para alimentar os data centers onde os Bitcoins serão minerados.

Esse processo, conhecido como “mineração verde”, busca reduzir a pegada de carbono ao transformar um resíduo em energia limpa para operações digitais.

De acordo com a companhia, o projeto inicial será implementado em algumas plataformas offshore, onde o gás associado é mais abundante. A ideia é aproveitar uma fonte de energia que já está disponível, reduzindo desperdícios e criando uma nova forma de receita.

Por que a mineração de Bitcoin?

O mercado de criptomoedas vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, atraindo tanto investidores quanto grandes corporações interessadas em explorar suas possibilidades.

A mineração de Bitcoin é uma atividade lucrativa, mas também altamente intensiva em energia, o que tem levantado preocupações ambientais. Com o uso do gás natural associado, a Petrobras espera transformar um problema histórico da indústria petrolífera em uma solução sustentável.

A empresa também enxerga a mineração como uma oportunidade de diversificar seus negócios, reduzindo sua dependência do petróleo bruto em um momento em que o mundo está caminhando para uma transição energética.

Repercussão do mercado

O anúncio gerou grande repercussão tanto no mercado financeiro quanto no setor de tecnologia. Especialistas destacaram a ousadia da Petrobras em abraçar um segmento considerado disruptivo e ainda relativamente novo para muitas empresas tradicionais.

Por outro lado, algumas críticas apontam para os desafios regulatórios e a volatilidade associada ao mercado de criptomoedas.

“A entrada de uma gigante como a Petrobras no mercado de Bitcoin é um indicativo de que a mineração pode se tornar mais sustentável e atrair outras grandes corporações”.

O futuro da Petrobras no universo cripto

Embora o projeto ainda esteja em fase inicial, a Petrobras demonstrou que está comprometida em explorar novas tecnologias e fontes de receita.

A mineração de Bitcoin pode representar um marco para a estatal e abrir caminho para outras empresas seguirem uma abordagem semelhante.

A empresa também anunciou que divulgará mais detalhes sobre a iniciativa durante os próximos meses, incluindo os resultados dos primeiros testes e o impacto ambiental do projeto.

Fonte: publicitárioscriativos


quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O boom da IA: tempos difíceis ou revolucionários para o Marketing?


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Estudos e eventos sobre IA, como a NRF 2025, levantam questões importantes sobre a aplicação da tecnologia nas diferentes frentes do marketing. É essencial ir além da experiência de um evento, vivê-la in loco para entender, na prática, como o marketing pode ser impactado positivamente ou negativamente pelas grandes inovações propostas pela inteligência artificial.

Vamos olhar para a NRF, o maior evento de varejo do mundo. Para fugir do básico, dos clichês das “10 tendências para o varejo via NRF” e dos temas mais bombados, é interessante focar em insights reais, com comparações in loco, usando dados do mercado e a realidade vivida tanto nos EUA quanto no Brasil. Do lado de fora vale observar a Target, dentro da feira a Loja Amazon Go, que são conceitos diferentes, mas que na ponta oferecem uma experiência rápida, eficiente e realmente satisfatória.

Tudo começa com um visual limpo nas lojas, sem muitas informações, placas de desconto ou vendedores oferecendo algo. Quem entra ali já sabe o que precisa, tem pouco tempo, provavelmente é um comprador frequente e certamente voltará. E por que tantas certezas? Porque existe um valor agregado nas marcas. A Target e a Amazon refletem dois conceitos de jornada completa. A queridinha da sacola vermelha e branca oferece bons preços, grande variedade de produtos e checkout facilitado. Aliás, o caixa sem atendente não é mais tendência nos EUA há muitos anos; trata-se de economia de tempo, dinheiro e garantia de uma jornada sem ruídos. Já a Amazon, conhecida mundialmente pela entrega rápida e eficaz, seja em serviços de nuvem, segurança ou entregas, traz no conceito Amazon Go uma experiência de loja que envolve tecnologia em toda a jornada: biometria facial logo na entrada, distribuição impecável de produtos nas prateleiras e pagamento em pouquíssimos cliques. O resultado? É possível realizar uma compra no local em até 2 minutos.

Agora, o que realmente está em pauta para qualquer discussão dentro ou fora da NRF, no Brasil ou nos EUA, é a IA. Ela faz parte dos exemplos citados acima: está no autoatendimento da Target, ajudando a identificar produtos dentro e fora da sacola, ou sugerindo um desconto via aplicativo ou cartão. E, claro, também está na Amazon Go, onde, em poucos segundos, tudo foi integrado: biometria do comprador, dados do cartão e gerou transação de compra concluída rapidamente, quase que instantânea.

O legado da NRF, com todas as experiências in loco proporcionadas dentro e fora do evento, na cidade de Nova York, é a sensação de que o consumidor está cada vez mais conectado, vivendo uma grande transformação digital e tornando-se também mais exigente, incluindo as novas gerações. Tudo isso exige uma estratégia de marketing mais assertiva, que precisa "abraçar" a IA para alcançar o sucesso. 

Para quem é do time dos mais “velhos” podemos dizer que estamos vivendo atualmente a transição e evolução do conceito do uso dos dados. Para exemplificar, há poucos anos, era necessário cruzar enormes planilhas e navegar em ERPs complexos para entender o perfil de um cliente, lançar um produto ou preparar uma base para uma grande campanha de CRM. Hoje, a IA entrega, em poucos momentos, dados precisos de toda a jornada do cliente. Claro, no Brasil ainda temos muito a evoluir. Questões como a troca de dados de forma segura e a LGPD também entram em cena. Vale reforçar que, embora a IA continue a ser uma das vanguardas da inovação em 2025, o progresso ainda enfrenta obstáculos, como já mencionado, a integração complexa com sistemas existentes e preocupações com a privacidade dos dados.

Mais MKT em pauta: novidades no e-commerce tradicional

live shopping vem ganhando força nos últimos anosEm 2025, deve explodir. Fala-se muito sobre como os consumidores, além de uma jornada de compras completa, querem experiências e entretenimento. O live shopping combina os dois, permitindo que varejistas e marcas se conectem com os clientes de forma mais pessoal. No marketing, essa abordagem de vendas cria um senso de urgência e exclusividade, além de fortalecer as conexões entre marcas e produtos. Em um ambiente de varejo multicanal, onde cada ponto de contato é uma ferramenta poderosa para obter insights, o live shopping pode fornecer dados valiosos para ações de marketing.

Mas e as lojas físicas?

No Brasil, as lojas físicas de varejo continuarão seu renascimento em 2025. Por aqui, ainda são fundamentais para aumentar a retenção, a aquisição de clientes, a identidade da marca e fidelidade. As lojas físicas "do hoje" precisam oferecer experiências imersivas que não podem ser replicadas online e exibir identidades únicas. Esses espaços criam confiança e lealdade por meio de interações autênticas, promovem conexões pessoais e criam uma comunidade em torno da marca. À medida que os consumidores buscam conexões significativas, as lojas físicas oferecem o ambiente perfeito.

Muito se falou na NRF, em palestras de grandes marcas, sobre a expectativa de que mais marcas sigam o conceito das lojas boutique e de luxo, investindo mais fortemente em serviços e experiências dentro das lojas. Esses serviços não são apenas um extra agradável; eles também geram receita. Um exemplo clássico é a Sephora, que oferece o melhor em produtos de beleza, disponibiliza amostras e a experiência de testes grátis em todas as lojas, e, se você ainda tiver sorte, pode curtir uma trilha sonora com DJ ao vivo durante suas compras.

A reflexão que fica de tudo isso, com tantas informações e uma transformação acelerada, é que o trabalho dos profissionais de marketing será ainda mais desafiador nos próximos meses. Vai ser preciso agir com cautela, usar a IA com moderação, investir em ações e estratégias consistentes e reais, ter cuidado com a superexposição das marcas e, mais do que tudo, fazer o uso dos dados de maneira ética e segura.

 Por Carolina Franco - Graduação em Jornalismo e Pós-Graduação em MKT para Negócios. Experiência de 18 anos em comunicação e MKT, com 4 anos de vivência no mercado internacional. 

Atuação em grandes empresas como TV Record, Portal R7, PepsiCo, Banco Carrefour, Banco BS2, entre outras, onde desenvolveu projetos de comunicação interna, assessoria de imprensa, gestão de conteúdo, produção de eventos e campanhas de MKT.


Fonte: Mandoni PressYasmin Galdino


quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Elon Musk ameaça lançar smartphone da Tesla caso Apple e Google não mudem postura

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Elon Musk está pronto para revolucionar mais uma indústria! O bilionário ameaçou lançar um smartphone da Tesla caso Apple e Google não mudem suas políticas de controle sobre as lojas de apps.

Elon Musk, o dono da Tesla, SpaceX, X (antigo Twitter) e outras inovações tecnológicas, voltou a causar burburinho ao insinuar que a Tesla pode entrar no mercado de smartphones.

A declaração veio após tensões com a Apple e o Google sobre suas políticas de controle nas lojas de aplicativos, que vêm sendo amplamente criticadas por desenvolvedores e empresas de tecnologia.

O Cenário das Big Techs e a Crítica de Musk

Atualmente, Apple e Google dominam o mercado de aplicativos com suas plataformas App Store e Google Play, cobrando taxas de até 30% sobre transações realizadas dentro dos apps. Essa prática tem sido amplamente contestada por Musk e outros líderes do setor, que consideram a taxa excessiva e prejudicial à inovação.

Recentemente, Musk criticou abertamente as políticas das lojas de aplicativos, sugerindo que, caso as big techs não adotem uma abordagem mais justa, ele estaria disposto a criar uma solução alternativa: um smartphone da Tesla.


Imagem: reprodução / divulgação

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Tesla Phone: Realidade ou Blefe?

Embora a ideia de um smartphone Tesla possa soar como uma provocação, muitos especulam que Musk pode estar falando sério. A Tesla é conhecida por desafiar indústrias estabelecidas, como a automotiva e aeroespacial, trazendo inovações disruptivas para o mercado.

Mesmo sem um modelo oficialmente anunciado, o designer italiano Antonio De Rosa, desenvolveu um conceito de como ele imagina que seria o smartphone e chamou o modelo de Object-X.

Um “Tesla Phone” poderia seguir o mesmo caminho, alavancando tecnologias já existentes na empresa, como:

  • Integração com os veículos Tesla: Controle total do carro através de um smartphone dedicado.
  • Conexão com Starlink: Internet de alta velocidade em qualquer lugar do mundo via a rede de satélites da SpaceX.
  • Sistemas operacionais independentes: Uma plataforma que não dependa de Apple ou Google.
  • Tecnologias sustentáveis: Bateria de longa duração, utilizando inovações da própria Tesla.

Impacto no Mercado

Se Musk realmente seguir em frente com o projeto, o impacto no mercado seria significativo. A entrada da Tesla no setor de smartphones representaria uma ameça direta à hegemonia da Apple e do Google, forçando-as a repensar suas políticas.

Por outro lado, o desafio de competir em um mercado tão saturado também não seria fácil, exigindo uma estratégia altamente inovadora e um diferencial claro.

Provocação ou Próximo Passo?



Essa não é a primeira vez que Elon Musk lança ideias audaciosas que inicialmente pareceram improváveis, mas que se tornaram realidade.

Enquanto o “Tesla Phone” ainda é apenas uma possibilidade, é evidente que Musk está disposto a pressionar as grandes empresas do setor a reconsiderarem suas práticas.

Se o mundo está pronto para um smartphone da Tesla, ainda não sabemos. Mas, vindo de Musk, qualquer desafio às estruturas tradicionais é algo a ser acompanhado de perto.

Fonte: publicitarioscriativos