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sexta-feira, 14 de março de 2025

Veja os produtos mais procurados no Dia do Consumidor

 

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Alimentos e bebidas despontam na procura por ofertas, mas smartphones, eletroeletrônicos e vestuários ainda lideram compras; frete grátis e descontos impulsionam compras

Com a alta da inflação, alimentos e bebidas já despontam entre os produtos mais buscados nas promoções do Dia do Consumidor, em 15 de março, aponta um levantamento realizado pelas plataformas Bling (ERP), Tray (e-commerce) e Octadesk (atendimento), pertencentes à LWSA. Contudo, smartphones, eletroeletrônicos, moda e beleza ainda lideram a lista de preferência dos compradores. 

Com descontos vantajosos que atraem os compradores, a semana do consumidor tem se tornado uma data cada vez mais estratégica para o varejo. Segundo Thiago Mazeto, diretor da Tray, a Semana do Consumidor tem ganhado importância nos últimos anos por ser o primeiro evento do ano que permite uma alavancagem nas vendas no varejo. “No início do ano, o consumidor está com aquela ressaca de festas de fim de ano e com os compromissos de início do ano como IPVA, IPTU e material escolar e isso, claro, afeta as vendas para alguns setores. Com o Dia do Consumidor temos uma espécie de Black Friday do começo do ano que permite o avanço nas vendas”, explica. 

As PMEs online, que operam por meio das plataformas Tray e Bling, tiveram um aumento de 18,3% nas vendas de março de 2024, comparadas com igual período de 2023. “Esse é um momento estratégico para o empreendedor alavancar as vendas, mas é essencial que o planejamento comece antes. O Dia do Consumidor, assim como outras datas sazonais do comércio, demanda uma preparação cuidadosa para aproveitar ao máximo o potencial de vendas”, avalia Marcelo Navarini, diretor do Bling.

Em março do ano passado, a plataforma de frete, Melhor Envios, registrou um volume de 1,8 milhão de encomendas enviadas por empreendedores. 

Confira os produtos mais adquiridos no período: 

  • Eletrodomésticos – geladeiras, fogões e máquinas de lavar;
  • Eletrônicos – smartphones, notebooks e televisores;
  • Vestuário, calçados e acessórios – roupas, bolsas, bijuterias e relógios;
  • Alimentos e bebidas;
  • Itens de farmácia, beleza e perfumaria – cosméticos, perfumes e produtos para cuidados pessoais.

Compras online ganham espaço e exigem adaptação do varejo

Outro levantamento, o CX Trends 2025, da Octadesk, destaca que 77% dos consumidores brasileiros preferem comprar online, enquanto a preferência por lojas físicas caiu 3 pontos percentuais em relação ao ano passado, ficando em 64%.

A pesquisa CX Trends 2025 revela que, além da praticidade, fatores como frete grátis (62%), qualidade do produto (56%) e preço competitivo (53%) são determinantes para a escolha do canal de compra. Os principais meios de aquisição incluem lojas online (68%), marketplaces (66%), WhatsApp (30%) e Instagram (28%).

Além disso, a personalização da experiência de compra tem desempenhado um papel essencial. Seis em cada dez consumidores afirmam que a personalização e a inteligência artificial influenciam suas decisões de compra. “Hoje, além de qualidade ou eficiência, o consumidor quer uma experiência que entenda e se conecte às suas necessidades. A tecnologia deve ser usada como aliada para potencializar o atendimento humano, não substituí-lo”, destaca Rodrigo Ricco, fundador e diretor-geral da Octadesk.

Sobre a LWSA

A LWSA é um ecossistema de marcas integradas que oferece soluções digitais completas e modulares para empresas de todos os tamanhos. Nós fornecemos um amplo portfólio de produtos e serviços que auxiliam empreendedores desde o início de sua presença online até o aprimoramento do relacionamento com os clientes. Além disso, oferecemos soluções nas áreas de Commerce, Gestão e ERP, Serviços Financeiros e Presença Digital, tudo de forma integrada. 

Nosso foco é fornecer resultados mensuráveis e promover o crescimento sustentável para nossos clientes. Com uma equipe altamente capacitada e uma abordagem personalizada, estamos comprometidos em trazer a melhor solução para atender às necessidades exclusivas de cada negócio. Para mais informações, acesse.

Fonte: EdelmanRichard Selestrino



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Pix por aproximação: a nova modalidade dos pagamentos no Brasil

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Hugo Garbe, professor de Ciências Econômicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

O Banco Central (BC) anunciou uma novidade que promete tornar as transações financeiras ainda mais rápidas e práticas: o Pix por aproximação. A partir do dia 28 de fevereiro de 2025, os brasileiros poderão realizar pagamentos apenas aproximando seus celulares das maquininhas, sem precisar abrir o aplicativo do banco ou escanear um QR Code. Essa inovação reforça o compromisso do Banco Central com a modernização do sistema financeiro e a inclusão digital.

Desde seu lançamento, em novembro de 2020, o Pix já transformou a maneira como os brasileiros movimentam dinheiro. Hoje, ele é o meio de pagamento mais utilizado no país, superando transferências tradicionais como TED e DOC, além de reduzir a dependência de cartões de crédito e débito. Com o Pix por aproximação, a experiência do usuário ficará ainda mais fluida e intuitiva, seguindo a tendência global de pagamentos contactless (sem contato).

A nova funcionalidade permitirá que qualquer pessoa que tenha um celular com tecnologia NFC (Near Field Communication) e uma carteira digital compatível, como o Google Pay, possa pagar apenas encostando o dispositivo na maquininha. Inicialmente, o recurso estará disponível apenas para dispositivos Android, mas há expectativa de que, no futuro, seja expandido para Apple Pay e Samsung.

O grande diferencial do Pix por Aproximação é a agilidade. Hoje, para fazer um Pix, o usuário precisa abrir o aplicativo do banco, autenticar a transação e escanear um QR Code ou digitar a chave Pix do destinatário. Com a nova tecnologia, esse processo será instantâneo: bastará aproximar o celular da maquininha e a transação será concluída automaticamente.

Para os comerciantes, essa mudança representa uma redução no tempo de pagamento, o que melhora o fluxo de atendimento, especialmente em estabelecimentos com grande volume de clientes, como supermercados e restaurantes. Além disso, a diminuição do uso de dinheiro físico aumenta a segurança dos lojistas e reduz os custos operacionais com transporte e armazenamento de cédulas.

A chegada da aproximação no Pix traz impactos positivos tanto para os consumidores quanto para o mercado financeiro. Com transações mais simples e rápidas, há um incentivo ao consumo, o que pode aquecer o varejo e o setor de serviços. Além disso, a inclusão de mais pessoas no sistema financeiro digital ajuda a reduzir a informalidade e facilita o acesso a produtos bancários, como crédito e investimentos.

No entanto, alguns desafios ainda precisam ser superados. Nem todas as maquininhas de pagamento aceitam NFC, o que pode exigir uma atualização dos terminais em muitos estabelecimentos. Além disso, a segurança das transações será um ponto de atenção, exigindo mecanismos robustos de autenticação para evitar fraudes e garantir a confiança dos usuários.

O lançamento dessa modalidade de pagamento reforça o protagonismo do Brasil na inovação financeira. O BC já indicou que pretende expandir ainda mais o Pix, incluindo novas funcionalidades como pagamentos internacionais e integração com carteiras digitais estrangeiras. Essas mudanças colocam o país na vanguarda dos sistemas de pagamento digital, tornando as transações mais acessíveis, baratas e eficientes.

Se o Pix já revolucionou a forma como os brasileiros lidam com dinheiro, o Pix por aproximação chega para tornar essa experiência ainda mais natural e intuitiva. É um passo importante rumo a um futuro em que os pagamentos acontecem com um simples toque – ou, melhor ainda, sem toque nenhum.

*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.

Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie 

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foi eleita como a melhor instituição de educação privada do Estado de São Paulo em 2023, de acordo com o Ranking Universitário Folha 2023 (RUF). Segundo o ranking QS Latin America & The Caribbean Ranking, o Guia da Faculdade Quero Educação e Estadão, é também reconhecida entre as melhores instituições de ensino da América do Sul. Com mais de 70 anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pela UPM contemplam Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.

Fonte:  Agência Race de Comunicação /   Imprensa | Mackenzie

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Petrobras anuncia entrada no mercado de criptomoedas com mineração de Bitcoin

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Petrobras irá entrar no mercado de criptomoedas. A empresa anunciou um projeto para a mineração de Bitcoin usando gás natural associado como fonte de energia. A ideia é usar esse subproduto do processo de extração de petróleo que frequentemente é queimado ou descartado, como fonte de energia para alimentar os data centers onde os Bitcoins serão minerados. Esse processo, conhecido como “mineração verde”, busca reduzir a pegada de carbono ao transformar um resíduo em energia limpa para operações digitais.

Em uma movimentação inesperada, a Petrobras, uma das maiores empresas de energia do mundo, anunciou sua entrada no mercado de criptomoedas com um projeto voltado para a mineração de Bitcoin.

A iniciativa marca a primeira incursão da estatal brasileira no universo das moedas digitais, demonstrando uma estratégia de diversificação alinhada às tendências globais de inovação tecnológica e sustentabilidade.


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O projeto de mineração de Bitcoin

A Petrobras planeja utilizar o gás natural associado — um subproduto do processo de extração de petróleo que frequentemente é queimado ou descartado — como fonte de energia para alimentar os data centers onde os Bitcoins serão minerados.

Esse processo, conhecido como “mineração verde”, busca reduzir a pegada de carbono ao transformar um resíduo em energia limpa para operações digitais.

De acordo com a companhia, o projeto inicial será implementado em algumas plataformas offshore, onde o gás associado é mais abundante. A ideia é aproveitar uma fonte de energia que já está disponível, reduzindo desperdícios e criando uma nova forma de receita.

Por que a mineração de Bitcoin?

O mercado de criptomoedas vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, atraindo tanto investidores quanto grandes corporações interessadas em explorar suas possibilidades.

A mineração de Bitcoin é uma atividade lucrativa, mas também altamente intensiva em energia, o que tem levantado preocupações ambientais. Com o uso do gás natural associado, a Petrobras espera transformar um problema histórico da indústria petrolífera em uma solução sustentável.

A empresa também enxerga a mineração como uma oportunidade de diversificar seus negócios, reduzindo sua dependência do petróleo bruto em um momento em que o mundo está caminhando para uma transição energética.

Repercussão do mercado

O anúncio gerou grande repercussão tanto no mercado financeiro quanto no setor de tecnologia. Especialistas destacaram a ousadia da Petrobras em abraçar um segmento considerado disruptivo e ainda relativamente novo para muitas empresas tradicionais.

Por outro lado, algumas críticas apontam para os desafios regulatórios e a volatilidade associada ao mercado de criptomoedas.

“A entrada de uma gigante como a Petrobras no mercado de Bitcoin é um indicativo de que a mineração pode se tornar mais sustentável e atrair outras grandes corporações”.

O futuro da Petrobras no universo cripto

Embora o projeto ainda esteja em fase inicial, a Petrobras demonstrou que está comprometida em explorar novas tecnologias e fontes de receita.

A mineração de Bitcoin pode representar um marco para a estatal e abrir caminho para outras empresas seguirem uma abordagem semelhante.

A empresa também anunciou que divulgará mais detalhes sobre a iniciativa durante os próximos meses, incluindo os resultados dos primeiros testes e o impacto ambiental do projeto.

Fonte: publicitárioscriativos


quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O boom da IA: tempos difíceis ou revolucionários para o Marketing?


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Estudos e eventos sobre IA, como a NRF 2025, levantam questões importantes sobre a aplicação da tecnologia nas diferentes frentes do marketing. É essencial ir além da experiência de um evento, vivê-la in loco para entender, na prática, como o marketing pode ser impactado positivamente ou negativamente pelas grandes inovações propostas pela inteligência artificial.

Vamos olhar para a NRF, o maior evento de varejo do mundo. Para fugir do básico, dos clichês das “10 tendências para o varejo via NRF” e dos temas mais bombados, é interessante focar em insights reais, com comparações in loco, usando dados do mercado e a realidade vivida tanto nos EUA quanto no Brasil. Do lado de fora vale observar a Target, dentro da feira a Loja Amazon Go, que são conceitos diferentes, mas que na ponta oferecem uma experiência rápida, eficiente e realmente satisfatória.

Tudo começa com um visual limpo nas lojas, sem muitas informações, placas de desconto ou vendedores oferecendo algo. Quem entra ali já sabe o que precisa, tem pouco tempo, provavelmente é um comprador frequente e certamente voltará. E por que tantas certezas? Porque existe um valor agregado nas marcas. A Target e a Amazon refletem dois conceitos de jornada completa. A queridinha da sacola vermelha e branca oferece bons preços, grande variedade de produtos e checkout facilitado. Aliás, o caixa sem atendente não é mais tendência nos EUA há muitos anos; trata-se de economia de tempo, dinheiro e garantia de uma jornada sem ruídos. Já a Amazon, conhecida mundialmente pela entrega rápida e eficaz, seja em serviços de nuvem, segurança ou entregas, traz no conceito Amazon Go uma experiência de loja que envolve tecnologia em toda a jornada: biometria facial logo na entrada, distribuição impecável de produtos nas prateleiras e pagamento em pouquíssimos cliques. O resultado? É possível realizar uma compra no local em até 2 minutos.

Agora, o que realmente está em pauta para qualquer discussão dentro ou fora da NRF, no Brasil ou nos EUA, é a IA. Ela faz parte dos exemplos citados acima: está no autoatendimento da Target, ajudando a identificar produtos dentro e fora da sacola, ou sugerindo um desconto via aplicativo ou cartão. E, claro, também está na Amazon Go, onde, em poucos segundos, tudo foi integrado: biometria do comprador, dados do cartão e gerou transação de compra concluída rapidamente, quase que instantânea.

O legado da NRF, com todas as experiências in loco proporcionadas dentro e fora do evento, na cidade de Nova York, é a sensação de que o consumidor está cada vez mais conectado, vivendo uma grande transformação digital e tornando-se também mais exigente, incluindo as novas gerações. Tudo isso exige uma estratégia de marketing mais assertiva, que precisa "abraçar" a IA para alcançar o sucesso. 

Para quem é do time dos mais “velhos” podemos dizer que estamos vivendo atualmente a transição e evolução do conceito do uso dos dados. Para exemplificar, há poucos anos, era necessário cruzar enormes planilhas e navegar em ERPs complexos para entender o perfil de um cliente, lançar um produto ou preparar uma base para uma grande campanha de CRM. Hoje, a IA entrega, em poucos momentos, dados precisos de toda a jornada do cliente. Claro, no Brasil ainda temos muito a evoluir. Questões como a troca de dados de forma segura e a LGPD também entram em cena. Vale reforçar que, embora a IA continue a ser uma das vanguardas da inovação em 2025, o progresso ainda enfrenta obstáculos, como já mencionado, a integração complexa com sistemas existentes e preocupações com a privacidade dos dados.

Mais MKT em pauta: novidades no e-commerce tradicional

live shopping vem ganhando força nos últimos anosEm 2025, deve explodir. Fala-se muito sobre como os consumidores, além de uma jornada de compras completa, querem experiências e entretenimento. O live shopping combina os dois, permitindo que varejistas e marcas se conectem com os clientes de forma mais pessoal. No marketing, essa abordagem de vendas cria um senso de urgência e exclusividade, além de fortalecer as conexões entre marcas e produtos. Em um ambiente de varejo multicanal, onde cada ponto de contato é uma ferramenta poderosa para obter insights, o live shopping pode fornecer dados valiosos para ações de marketing.

Mas e as lojas físicas?

No Brasil, as lojas físicas de varejo continuarão seu renascimento em 2025. Por aqui, ainda são fundamentais para aumentar a retenção, a aquisição de clientes, a identidade da marca e fidelidade. As lojas físicas "do hoje" precisam oferecer experiências imersivas que não podem ser replicadas online e exibir identidades únicas. Esses espaços criam confiança e lealdade por meio de interações autênticas, promovem conexões pessoais e criam uma comunidade em torno da marca. À medida que os consumidores buscam conexões significativas, as lojas físicas oferecem o ambiente perfeito.

Muito se falou na NRF, em palestras de grandes marcas, sobre a expectativa de que mais marcas sigam o conceito das lojas boutique e de luxo, investindo mais fortemente em serviços e experiências dentro das lojas. Esses serviços não são apenas um extra agradável; eles também geram receita. Um exemplo clássico é a Sephora, que oferece o melhor em produtos de beleza, disponibiliza amostras e a experiência de testes grátis em todas as lojas, e, se você ainda tiver sorte, pode curtir uma trilha sonora com DJ ao vivo durante suas compras.

A reflexão que fica de tudo isso, com tantas informações e uma transformação acelerada, é que o trabalho dos profissionais de marketing será ainda mais desafiador nos próximos meses. Vai ser preciso agir com cautela, usar a IA com moderação, investir em ações e estratégias consistentes e reais, ter cuidado com a superexposição das marcas e, mais do que tudo, fazer o uso dos dados de maneira ética e segura.

 Por Carolina Franco - Graduação em Jornalismo e Pós-Graduação em MKT para Negócios. Experiência de 18 anos em comunicação e MKT, com 4 anos de vivência no mercado internacional. 

Atuação em grandes empresas como TV Record, Portal R7, PepsiCo, Banco Carrefour, Banco BS2, entre outras, onde desenvolveu projetos de comunicação interna, assessoria de imprensa, gestão de conteúdo, produção de eventos e campanhas de MKT.


Fonte: Mandoni PressYasmin Galdino


quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Elon Musk ameaça lançar smartphone da Tesla caso Apple e Google não mudem postura

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Elon Musk está pronto para revolucionar mais uma indústria! O bilionário ameaçou lançar um smartphone da Tesla caso Apple e Google não mudem suas políticas de controle sobre as lojas de apps.

Elon Musk, o dono da Tesla, SpaceX, X (antigo Twitter) e outras inovações tecnológicas, voltou a causar burburinho ao insinuar que a Tesla pode entrar no mercado de smartphones.

A declaração veio após tensões com a Apple e o Google sobre suas políticas de controle nas lojas de aplicativos, que vêm sendo amplamente criticadas por desenvolvedores e empresas de tecnologia.

O Cenário das Big Techs e a Crítica de Musk

Atualmente, Apple e Google dominam o mercado de aplicativos com suas plataformas App Store e Google Play, cobrando taxas de até 30% sobre transações realizadas dentro dos apps. Essa prática tem sido amplamente contestada por Musk e outros líderes do setor, que consideram a taxa excessiva e prejudicial à inovação.

Recentemente, Musk criticou abertamente as políticas das lojas de aplicativos, sugerindo que, caso as big techs não adotem uma abordagem mais justa, ele estaria disposto a criar uma solução alternativa: um smartphone da Tesla.


Imagem: reprodução / divulgação

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Tesla Phone: Realidade ou Blefe?

Embora a ideia de um smartphone Tesla possa soar como uma provocação, muitos especulam que Musk pode estar falando sério. A Tesla é conhecida por desafiar indústrias estabelecidas, como a automotiva e aeroespacial, trazendo inovações disruptivas para o mercado.

Mesmo sem um modelo oficialmente anunciado, o designer italiano Antonio De Rosa, desenvolveu um conceito de como ele imagina que seria o smartphone e chamou o modelo de Object-X.

Um “Tesla Phone” poderia seguir o mesmo caminho, alavancando tecnologias já existentes na empresa, como:

  • Integração com os veículos Tesla: Controle total do carro através de um smartphone dedicado.
  • Conexão com Starlink: Internet de alta velocidade em qualquer lugar do mundo via a rede de satélites da SpaceX.
  • Sistemas operacionais independentes: Uma plataforma que não dependa de Apple ou Google.
  • Tecnologias sustentáveis: Bateria de longa duração, utilizando inovações da própria Tesla.

Impacto no Mercado

Se Musk realmente seguir em frente com o projeto, o impacto no mercado seria significativo. A entrada da Tesla no setor de smartphones representaria uma ameça direta à hegemonia da Apple e do Google, forçando-as a repensar suas políticas.

Por outro lado, o desafio de competir em um mercado tão saturado também não seria fácil, exigindo uma estratégia altamente inovadora e um diferencial claro.

Provocação ou Próximo Passo?



Essa não é a primeira vez que Elon Musk lança ideias audaciosas que inicialmente pareceram improváveis, mas que se tornaram realidade.

Enquanto o “Tesla Phone” ainda é apenas uma possibilidade, é evidente que Musk está disposto a pressionar as grandes empresas do setor a reconsiderarem suas práticas.

Se o mundo está pronto para um smartphone da Tesla, ainda não sabemos. Mas, vindo de Musk, qualquer desafio às estruturas tradicionais é algo a ser acompanhado de perto.

Fonte: publicitarioscriativos

sábado, 18 de janeiro de 2025

Reforma tributária: o que muda para os brasileiros?


Especialista responde a dúvidas sobre novas regras de cobrança de impostos no país

O presidente Luís Inácio Lula da Silva sancionou, na quinta-feira (16), o principal projeto de regulamentação da reforma tributária, com texto aprovado em 2024 pelo Congresso Nacional. Muito aguardadas por diversos setores da sociedade brasileira, mudanças nas regras de tributação devem trazer mais segurança jurídica e simplificar a forma como o Estado cobra os impostos da população. Mas de que forma essas mudanças afetam o dia a dia e o bolso dos brasileiros comuns?

Para o professor do MBA em Controladoria e Finanças da Universidade Positivo (UP) e controller do Grupo Positivo, Marco Aurélio Pitta, as alterações na legislação tributária devem ser positivas para o país e para a sociedade. “A expectativa é de que haja uma diminuição do litígio tributário e da insegurança jurídica para as empresas. Esse movimento ajuda, por exemplo, a atrair mais investimentos para o Brasil, o que é muito importante para a economia e, como consequência, para os cidadãos”, explica. Ele responde a algumas dúvidas de pessoas comuns sobre as novas regras.

1. Quais os principais pontos de mudança dessa reforma?

“Teremos a substituição de cinco tributos por outros três. Saem de cena o PIS, o FINSS, ICMS, ISS e IPI, porém este ainda fica na zona franca de Manaus. Também teremos a entrada de três novos tributos, CBS e IBS, que compõem o IVA, e o imposto seletivo, também conhecido como imposto do pecado. Os novos tributos terão um modelo mais moderno e mais simplificado. A expectativa é de que essa alteração possa desburocratizar toda a cadeia produtiva, facilitando muito os controles das empresas e também do próprio governo. Com menos legislações e alíquotas mais padronizadas, a população em geral terá mais facilidade para compreender toda essa dinâmica, o que obviamente beneficia muito a nossa economia.”

2. O Brasil vai passar a ter um IVA, como em alguns países da Europa? Se sim, o que isso significa para os brasileiros?

“Sim, o Brasil passará a ter um IVA nos moldes de países europeus, mas aqui, por ser um país muito grande, de dimensões continentais, será necessário ter um IVA dual, ou seja, dois IVAs. Mesmo assim, o avanço, na minha opinião, é enorme, principalmente sobre o viés de simplificação e transparência. Para o brasileiro, ter maior clareza nos tributos é facilitar muito na compreensão do que ele paga sobre mercadorias e serviços.”

3. Vamos pagar menos ou mais impostos, como pessoa física?

“Depende. A expectativa é de que a cadeia industrial tenha uma redução de carga tributária, mas comércio e principalmente serviços devem sofrer um aumento de preços, o que impacta a pessoa física diretamente, pois ela é o final da cadeia. Isso também pode variar de um setor para outro. Alguns terão, inclusive, benefícios, como os itens de cesta básica, que serão totalmente desonerados. Tudo dependerá das alíquotas, que ainda serão debatidas e implementadas em uma fase de transição que vai até 2033.”

4. Tenho uma empresa que é optante pelo Simples Nacional. Minha renda provém dela e é essa renda que declaro no meu imposto de renda. Depois que pago o DAS, o que sobra é isento de IR para minha pessoa física. Isso vai mudar?

“É importante frisar que o Simples Nacional é um regime simplificado de tributação para as empresas em que são consolidados cerca de oito tributos que se referem a consumo, renda e previdência. A Reforma Tributária atual só altera uma parte desses tributos, que são os tributos sobre consumo. As empresas do Simples poderão optar por aderir a esse novo regime ou manter o regime atual, mas somente sobre tributos relacionados a bens e serviços. A relação de um empresário com a empresa do Simples Nacional não muda nada neste momento, mas obviamente poderá sofrer impactos futuros na reforma do imposto de renda, que deve ser discutida este ano, e não faz parte dessa reforma atual, que é apenas sobre consumo.”

5. Que impactos a Reforma Tributária terá na aposentadoria?

“Nenhum impacto. Tratam-se de mudanças relacionadas a impostos que estão vinculados aos preços de produtos e serviços, e não à aposentadoria.

6. Me disseram que agora não basta o recibo para o Imposto de Renda, tem que ser nota fiscal. É verdade?

“A Reforma não deve afetar essa regra, visto que não há vinculação com o imposto de renda, mas sim com os impostos sobre consumo. Ou seja, quando se compra uma mercadoria ou um serviço, por exemplo.”

7. A reforma muda algo no imposto de renda?

“Neste momento, não, pois trata-se somente de uma reforma sobre bens e serviços sobre consumo. A reforma da renda será debatida ainda em 2025 e há, por exemplo, uma expectativa de maior faixa de isenção. O governo prevê isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês, sendo esse rombo coberto pela maior tributação para pessoas físicas de alta renda, com tributação direta dos dividendos. Provavelmente os empresários devem sofrer mais com a reforma tributária do imposto de renda, que deve passar a vigorar em 2026.”

Fonte: Central Press

INSTRUÇÃO NORMATIVA! Qual era o verdadeiro propósito do Governo?

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Essa não é a primeira crise do governo envolvendo aumento de tributação. Em 2023, por exemplo, uma série de memes que chamavam Haddad de “Taxad” circularam nas redes sociais, em meio aos debates da Reforma Tributária e da taxação de compras online internacionais de até US$ 50 em sites, como Shein e Shopee.

Em vez de ter comunicado a decisão da Receita Federal de forma clara quando ela passou a valer, o governo tentou reagir à desinformação sobre o Pix, que ganhou tração nas redes sociais.

Nova norma de fiscalização

A Receita Federal publicou em 17 de setembro de 2024 a Instrução Normativa nº 2.219/24, que ampliou a fiscalização sobre as transações financeiras e o limite do valor a ser reportado pelas instituições ao Fisco. A norma entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025.

As operadoras de cartão de crédito, 'bancos digitais' e as instituições de pagamento passaram a ser obrigadas a repassar informações semestralmente à Receita Federal de movimentações que ultrapassem R$ 5.000 mensais (pessoa física) e R$ 15 mil mensais (pessoa jurídica). 

Os bancos tradicionais (públicos e privados, como Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil) já faziam isso desde 2003. Os dados eram repassados, aliás, em movimentações menores: R$ 2.000 mensais (pessoa física) e R$ 6.000 mensais (pessoa jurídica).

Ou seja, qualquer pessoa que movimentasse numa conta pessoal de um 'banco tradicional' mais de R$ 2.000, por exemplo, tinha esses dados repassados à Receita Federal. 

Com a norma da Receita que passou a valer em 2025, quem movimenta a quantia de R$ 5.000 (pessoa física) e R$ 15 mil (pessoa jurídica), seja em bancos tradicionais, seja em operadoras de cartão de crédito, seja 'bancos digitais', seja em instituições de pagamento, 'passou a ter os dados repassados para a Receita Federal'.


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Mas e o Pix?

A norma não trata especificamente de transferência via Pix, cuja transação já era informada para quem usava o sistema 'via banco tradicional' — quem usava via banco digital (como Nubank e Banco Inter) não tinha a movimentação informada.

A atualização de monitoramento passou, na verdade, a se referir a todas as movimentações financeiras — via Pix, TED, saques, depósitos, cartões de crédito e 'moedas eletrônicas' —, sem discriminação da modalidade, e valendo para 'todo tipo de banco' (tradicional ou digital), para operadoras de cartão de crédito e para instituições de pagamento.

Para evitar sonegação

Leonardo Pessoa, advogado tributarista e professor de direito tributário do Ibmec-RJ, afirmou que a norma da Receita afeta empresários e micro e pequenos empreendedores que não declaram corretamente os tributos. “Impacta aqueles que por desconhecimento ou por vontade sonegam imposto”, explicou.

Ao identificar movimentações suspeitas, a Receita pode abrir processo de fiscalização, com possível cobrança do imposto não pago corretamente, além de aplicação de multa e investigação por crime de sonegação fiscal.

Pessoa destacou que, enquanto advogado, lida com empresários que usavam instituições de pagamento não monitoradas para burlar o sistema tributário. Ele lembrou, porém, que micros e pequenos empreendedores ou trabalhadores informais, como motoristas e entregadores de aplicativo, também usam essas plataformas no dia a dia.

As instituições de pagamento são empresas que oferecem cartões de crédito, cartões pré-pagos e credenciamento de maquininhas de pagamento, como Mercado Pago, PicPay e Nu Pagamento, por exemplo. Elas não precisavam reportar as transações à Receita Federal até então. 

O tributarista afirmou que, diante da Constituição, a Receita deveria ter as informações econômicas de todos os brasileiros para que possa cobrar corretamente os impostos dos contribuintes. Ele acrescentou que, por falta de mão de obra e de capacidade tecnológica, a autoridade tributária estabeleceu patamares para limitar a produção de dados.


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Dados do Pix e da informalidade

Criado em 2020, o Pix é o meio de pagamento mais usado entre os brasileiros, muitos dos quais trabalham na informalidade. O sistema de pagamento eletrônico ajudou a aumentar a bancarização no país.

  • 38,8% - é a taxa de informalidade no país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),  em pesquisa divulgada em novembro de 2024
  • 76,4% - é a porcentagem da população que usa Pix, segundo pesquisa do Banco Central, divulgada em dezembro de 2014
  • 187 - milhões de transações por dia via Pix em média, segundo Banco Central
  • 103% - é o crescimento de usuários ativos do sistema financeiro nacional entre 2018 e 2023, segundo o Banco Central — que credita ao Pix, criado em 2020, esse aumento

Nas redes sociais, tem circulado relatos de trabalhadores informais e micro e pequenos empreendedores dizendo que vão parar de aceitar Pix e que vão usar apenas dinheiro em espécie para evitar o monitoramento do Fisco.

Medida provisória como vacina

O governo acredita que, com a medida provisória anunciada na quarta (15) é possível blindar a ampliação da fiscalização contra a 'fake news' da taxação. 'O Congresso vai precisar chancelá-la'.

A desinformação, segundo Haddad, abriu espaço para golpes levados adiante por criminosos que começaram a fazer cobranças indevidas das pessoas que usam Pix.

A AGU (Advocacia-Geral da União) informou que vai acionar a Polícia Federal para que investigue os 'golpistas', além dos 'responsáveis por espalhar desinformação'.

Fonte: NEXOJORNAL


Comentário

De certa forma, haveria uma maior arrecadação por parte da Receita Federal, tendo em vista que, com a nova medida, os 'bancos digitais' ou 'fintechs' que não informam a Receita Federal sobre tais movimentações, seriam obrigados a informar e tendo em vista que grande parte dos 'trabalhadores informais' fazem uso desses 'bancos digitais' que também são 'emissores de cartão de crédito', entrariam na cesta de fiscalização da Receita Federal.

Grande parte dos brasileiros (TRABALHADORES INFORMAIS E PESSOAS QUE NÃO TINHAM CONTAS BANCÁRIAS) aderiram ao sistema bancário digital e gratuito, 'sem tarifas' e sem cobrança de 'anuidade em cartões de crédito'. Os informais, fazem uso massivo de transações através de instituições como; NUBANK, NEON, INTER, C6, PAGBANK, PICPAY ETC.

Essas pessoas poderiam ser alvo de uma maior fiscalização, o famoso 'pente fino' sobre aqueles que fazem uso destas novas instituições digitais, que são a grande maioria dos trabalhadores informais e pessoas sem renda fixa ou vínculo empregatício

Já os assalariados, via de regra, ou por imposição, possuem contas apenas em 'bancos tradicionais', onde o imposto é retido na fonte, como é o caso do funcionalismo público nacional.

Em suma, o Governo Federal teria uma maior arrecadação com a fiscalização de transações por meio de usuários de 'bancos digitais' e pessoas que utilizam 'cartões de crédito emitidos por estas instituições', mediante informações de transações, fornecidas por estes bancos, que até então, não tinham a obrigação de informar os valores dessas transações à Receita Federal. 

De um lado temos um ministro da fazenda que tenta desesperadamente encontrar novas fontes de arrecadação para cobrir, o 'rombo das das contas públicas', do outro, um governo que não sabe conter, nem cortar gastos públicos, o que acaba por gerar uma equação, que no fim das contas, não fecha. 

Não à toa, estão permitindo; Bets, legalização do jogo do bicho, legalização de cassinos, e plataformas de celular, que estão destruindo, diga-se de passagem, a vida de muitas famílias brasileiras. ARRECADAR É O QUE IMPORTA! E quanto mais o governo gasta, mais FONTE DE ARRECADAÇÃO ele precisa, só que tudo tem limite, né? Não no Brasil!

O alvo do governo não era o PIX, nem taxação do PIX, até porque seria inconstitucional, mas sim, fiscalizar 'os usuários dos bancos digitais e seus gastos com cartões de crédito' e 'movimentações financeiras', por CPF e CNPJ.

E, agora é que vem a parte interessante, lembram que o governo que aí está, prometeu isenção de IRPF para quem ganha até R$ 5.000,00? 

À PARTIR DE QUAL VALOR MESMO FOI ESTABELECIDO que os 'bancos digitais' deveriam informar movimentações semestralmente à Receita Federal? Isso mesmo, valores acima de R$ 5.000,00 para pessoa física. Estes, entrariam no 'pente fino' do Leão! 

PERGUNTA RETÓRICA: ALGUÉM AI SE LEMBRA, COMO ERA DIFÍCIL ABRIR UMA CONTA BANCÁRIA HÁ 20 ANOS, NESSE PAÍS? E RECEBER SALÁRIO... SÓ HAVIA SEIS OPÇÕES DE BANCOS.


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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Nordeste lidera crescimento econômico e reafirma representatividade nacional

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Região se consolida como protagonista da economia brasileira em 2025

O Nordeste brasileiro, conhecido por suas belezas naturais, riqueza cultural e patrimônio histórico, assume em 2025 o papel de protagonista no cenário econômico nacional. De acordo com projeções do Banco do Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) da região deve crescer 3,4% em 2025, superando a média nacional de 3%. A Paraíba, em especial, desponta como destaque nacional, consolidando-se como um dos motores desse crescimento. Mais do que números, este avanço reflete a resiliência e a transformação econômica de uma região que reafirma sua representatividade no desenvolvimento do Brasil.

“Graças ao crescente empreendedorismo e à expansão de negócios na região, a economia do Nordeste sempre está aquecida, se destacando com um mercado consumidor em ascensão. Além disso, políticas públicas voltadas para incentivos fiscais e programas de apoio ao pequeno e médio empreendedor têm fomentado a criação de novas empresas, principalmente nos setores de gastronomia, comércio e agronegócio. Esse cenário é impulsionado pela rica diversidade cultural e econômica da região, que oferece oportunidades únicas para produtos e serviços adaptados ao mercado regional e nacional", explica Jorge Gonçalves, conselheiro empresarial e CEO da Gonçalves Consultoria.

O turismo segue como um dos grandes pilares da economia nordestina, atraindo milhões de visitantes anualmente. As praias paradisíacas, o rico patrimônio histórico e os eventos culturais tornam o Nordeste um dos destinos mais procurados do país, gerando empregos e fomentando negócios locais. Redes como a Loucos Por Coxinha, referência no segmento de fast-food, e a ATW Delivery Brands, holding de dark kitchen, são exemplos de empresas que se beneficiam diretamente da movimentação turística, expandindo sua atuação e fortalecendo a economia regional.

Além do turismo, o crescimento econômico do Nordeste é impulsionado por marcas que representam a essência empreendedora da região. A Acuidar, voltada para serviços de saúde domiciliar, e a Seguralta, com forte presença no setor de seguros, exemplificam a capacidade de inovar e atender às demandas locais com excelência. No setor de serviços, empresas como a Mary Help, rede de intermediação de serviços domésticos, e a Tem Jeito, rede especializada em serviços de costura, destacam-se por gerar empregos e fomentar o mercado interno.

No varejo, marcas como a Love Gifts, que aposta em presentes criativos e personalizados, mostram como o Nordeste é berço de negócios com grande apelo nacional. Já no setor industrial, a Essanto, fábrica de móveis planejados, se destaca como uma das maiores geradoras de empregos no segmento, consolidando a representatividade industrial nordestina.

O desempenho do Nordeste não é apenas um reflexo de expansão econômica, mas um exemplo de como a região reafirma sua importância no cenário nacional. Empresas que nasceram e prosperaram no Nordeste, como as mencionadas, agora representam o estado e a região em outros pontos do país, mostrando que a força empreendedora nordestina é um modelo a ser seguido.

A Paraíba, como destaque na projeção de crescimento do PIB, se posiciona como símbolo desse protagonismo. O estado, assim como toda a região, demonstra que sua representatividade vai além de paisagens deslumbrantes e cultura rica: é também uma força econômica essencial para o Brasil.

Com esse cenário, o Nordeste reafirma sua relevância e se consolida como um dos principais motores econômicos do país, transformando desafios em oportunidades e inspirando o Brasil a olhar para o futuro com um novo foco: o de valorizar e investir na riqueza que essa região oferece.

Fonte: Lucky ComunicaçãoMichelly Soares 

COMUNICAÇÃO INEFICIENTE E INEFICAZ! Saiba o que muda com a revogação do monitoramento do Pix

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A Receita Federal voltou atrás, na quarta-feira (15), e revogou a instrução normativa que estabelecia monitoramento de transações por Pix superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. A retirada da norma se deu após uma onda de desinformação sobre uma possível taxação da modalidade. 

Além disso, o Fisco justificou a revogação como forma de evitar golpes em que pessoas eram cobradas um valor a mais por compras feitas por Pix. Na quinta-feira (16), o governo editou medida provisória que reforça o sigilo, a ausência de taxação do Pix e a equiparação do pagamento instantâneo à vista ao pagamento em espécie. 

O que muda com a revogação?

Na prática, as fintechs e outras soluções de pagamento e transferência, como as carteiras digitais e moedas eletrônicas, não vão precisar informar ao Fisco as movimentações globais dos valores estipulados. No entanto, a obrigatoriedade de bancos físicos apresentarem essas informações à Receita Federal permanece, uma vez que já acontecia antes desta instrução normativa revogada. 

Portanto, nada mudaria para o consumidor, apenas para as fintechs e instituições de pagamento, categorias que também teriam que informar à Receita, como já fazem outras instituições financeiras.

Conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos brasileiros e cooperativas de crédito já são obrigados a “fornecer as informações para a Receita Federal desde 2015, quando foi definido que as instituições financeiras deveriam apresentar informações sobre transações”. 

O montante, porém, era diferente. Eram monitoradas operações em cartões e depósitos superiores a R$ 2 mil para pessoas físicas, e R$ 6 mil para pessoas jurídicas. A obrigatoriedade das instituições financeiras informarem à Receita Federal movimentações por Pix já está em vigor desde 2022, por decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária.

Com a revogação, ficam mantidos esses valores para os 'bancos físicos' enviarem relatórios com o monitoramento. Enquanto, as outras categorias que a norma acrescentava ficam sem obrigatoriedade de informar a Receita sobre as transações.


“Voltar atrás no Pix foi um segundo erro”, diz ex-marqueteiro do PT


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À CNN, publicitário Chico Malfitani disse que a esquerda "não entende de comunicação" e classificou caso como um "erro crasso", mas elogiou Sidônio Palmeira.

Responsável pela primeira grande vitória do PT — que foi a eleição de Luiza Erundina à Prefeitura de São Paulo em 1988 — e por diversas campanhas da sigla, o marqueteiro Chico Malfitani disse à CNN que o recuo do governo federal, sobre a norma de fiscalização do Pix, foi um “segundo erro”.

“Essa medida [fiscalização do Pix] foi um erro do Haddad, que é ótimo ministro, mas não entende de comunicação. Mas voltar atrás foi um segundo erro que deu margem para as fake news”, disse Malfitani, que, em 2000, comandou a campanha de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura.

Para Malfitani, a esquerda “não entende de comunicação”.

“Falo isso com dor no coração, porque esse é um governo excelente, mas a esquerda não entende de comunicação. Vai ser difícil a vida do Sidônio [Palmeira], assim como seria a minha se estivesse lá”, afirmou.

O ex-marqueteiro petista ressaltou que Sidônio tem uma carreira de sucesso e vitórias importantes.

“Fiquei muito contente que ele entrou. A comunicação agora deve melhorar, mas isso do Pix abriu um flanco desnecessário”, concluiu.

Fonte: congressoemfoco / CNNBrasil


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