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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Em sua segunda rodada do ano, Turbi capta mais R$ 45,5MM

 

Imagem: reprodução / divulgação

Liderada pela DOMO.VC, nova captação apoia a locadora de veículos na estruturação da unidade de venda de seminovos e na evolução de soluções em tecnologia

Turbi, empresa 100% digital para aluguel e assinatura de carros, anuncia nova captação de recursos no valor de R$45,5 milhões em equity,  liderada pela DOMO.VC e com participação de Reag Investimentos e Carbyne Investimentos. O valor captado celebra o segundo aporte da locadora apenas em 2024Em janeiro, a Turbi já havia captado R$ 150 milhões para adquirir 1.625 novos veículos.

O novo montante deve ser destinado para a evolução de soluções em tecnologia e aprimoramento de produtos de aluguel oferecidos pela locadora, além do desenvolvimento de uma estrutura de venda de seminovos. “Este novo capital chega no momento ideal para estruturar nossa rede própria de venda de seminovos, que vai transformar a Turbi em um one stop shop de carros para nossos clientes, seja para um aluguel de curta duração por horas, diárias, uma assinatura anual, ou até mesmo a compra de nossos veículos”, destaca o Cofundador da Turbi, Daniel Prado.

“Nós dobramos de tamanho em 2023 e ultrapassamos a marca de 5.200 veículos na plataforma em um crescimento bastante agressivo, com um aumento significativo na demanda. A nova captação deve apoiar na maturação dos nossos serviços e contribuir para uma experiência cada vez mais sólida para nossos clientes, capaz de suprir um leque cada vez maior de suas necessidades com um automóvel”, pontua Prado.

De acordo com Diego Lira, CEO e também Cofundador da Turbi, a captação contribui para posicionar a empresa como quinta maior empresa B2C do país para locação e assinatura de carros. “Essa transação nos permite aumentar nosso leque de investidores e reforçar nosso capital de giro, que será essencial para o desenvolvimento de novas frentes de negócios, inclusive uma futura expansão para outras cidades”, destaca o CEO.

Com o segundo aporte em 2024, a captação de R$ 45,5 milhões liderada pela DOMO.VC se junta aos R$ 150 milhões captados em janeiro para compra de 1.625 veículos. Além destas duas captações, a empresa já havia estruturado um FIDC em maio de 2023, que já soma mais de R$ 120 milhões investidos, assim como emitiu R$ 106 milhões de debêntures em outubro de 2022, totalizando mais de R$400 milhões em investimento nos últimos 16 meses.

Sobre a Turbi

 A Turbi é uma empresa de tecnologia de locação de veículos 100% digital, que surgiu com o objetivo de facilitar e desburocratizar todo o processo de aluguel de carro, mudando o conceito que os usuários possuem com as locadoras tradicionais. Presente nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Santo André, São Caetano, São Bernardo, Osasco, Barueri e Taboão da Serra, todos os estacionamentos com Turbi funcionam 24h por dia, durante os 7 dias da semana, assim é possível que o usuário alugue ou devolva o veículo a qualquer hora do dia.

Fonte: NR-7 ComunicaçãoArtur Lopes

quinta-feira, 28 de março de 2024

Com IA e novos serviços, 'Diferente' mira faturar mais de R$ 60M em 2024

Imagem: reprodução

Após faturar R$ 23 milhões no ano passado, a Diferente está focada em se consolidar como maior mercado online saudável do Brasil

O interesse por uma alimentação saudável e a preocupação ambiental impulsionou o mercado de produtos orgânicos, que promete movimentar mais de R$ 7 bilhões em 2024, segundo a Organis.

Alinhada com as projeções positivas do mercado, a Diferente, principal foodtech de alimentos saudáveis no Brasil, planeja triplicar seu faturamento em 2024, consolidando-se como o maior mercado on-line saudável do país.

Com uma base de milhares de clientes ativos, a marca arrecadou mais de R$ 23 milhões em 2023, representando um aumento de quase 600% em relação a 2022.

Para 2024, a meta é triplicar o número de clientes e atingir mais de R$ 60 milhões em faturamento.

Para isso, a startup aposta no aprimoramento e expansão no uso de sua tecnologia proprietária, baseada em inteligência artificial. A PitaIA, como é denominada inteligência artificial da Diferente, é capaz de aprender as preferências e restrições alimentares de cada cliente, permitindo sugestões personalizadas para cada cesta de compras. 

O objetivo é fazer com que a solução atue como o copiloto de cada família brasileira, auxiliando na tomada de decisões de seu cardápio. A ferramenta não apenas simplifica o processo de montagem da lista de compras, mas também garante uma seleção de itens com alta densidade alimentar, otimizando o tempo do cliente e garantindo uma alimentação saudável por um preço mais acessível. “Nossa conexão com os consumidores está além da experiência de uma loja física. Queremos vender um mindset. Alimentação saudável com um preço acessível na porta da sua casa não deve ser um privilégio para poucos, mas sim para todos”, afirma Eduardo Petrelli, CEO e cofundador da Diferente.


Futuro de desafios

Imagem: reprodução / divulgação

Apesar das projeções positivas, a startup também enfrenta diversos desafios na busca e resgate por alimentos orgânicos considerados “fora dos padrões”. Dentre eles, está a dificuldade em encontrar fornecedores confiáveis e consistentes, especialmente devido à sazonalidade e à variação geográfica, ou a garantia da certificação orgânica, assegurando que os produtos cumpram os padrões estabelecidos para produções livres de agrotóxicos ou fertilizantes químicos.

A partir da ideia de impactar a cadeia de alimentos de ponta a ponta, a Diferente sustenta parcerias com pequenos produtores rurais.

Atualmente, a foodtech trabalha com 166 agricultores cadastrados, sendo 83 ativos nos últimos dois meses.

Destes, 45 são fornecedores, enquanto 38 são distribuidores.

A expectativa é de que o número de profissionais parceiros aumente em 2024.

Além disso, o estigma social associado às frutas e legumes "fora dos padrões convencionais", julgados por suas formas e cores distintas, representa um desafio adicional, sobretudo referente às expectativas dos consumidores em relação à aparência dos alimentos.

Tendo resgatado mais de 1.706 toneladas de alimentos considerados “fora do padrão” desde o início das suas operações, em 2022, a empresa também planeja superar a marca de 20 milhões de kg salvos e entregues em suas cestas nos próximos quatro anos. 

Sobre a Diferente

Lançada no início de 2022, a Diferente é a principal foodtech de alimentos saudáveis do Brasil. A startup envia para a casa dos clientes uma cesta com diversas frutas, verduras, temperos, legumes, entre outros itens. Por atuar diretamente com mais de 200 produtores rurais, a marca se diferencia da concorrência por resgatar alimentos fora do padrão comercial que, de outra forma, poderiam ser descartados. Com isso, combate o desperdício alimentar e, ao mesmo tempo, proporciona uma alimentação saudável e acessível a todos os brasileiros de uma maneira conveniente.

REDES: PINTEREST - LINKEDIN - INSTAGRAN


Fonte: motim.cc / Renato Caliman


quarta-feira, 13 de março de 2024

Investidores e especialistas se reúnem em Brasília para desvendar o futuro da Web3 no Angel 3.0

Imagem: reprodução

Evento oferece imersão completa com painéis, networking e insights de especialistas como o deputado federal Lafayette de Andrada, o juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima Esdras Benchimol, o advogado especialista em blockchain, Artêmio Picanço, entre outros

No dia 20 de março, no espaço BRBLAB, o Centro de Inovação Tecnológico, localizado no Parque Tecnológico Biotic, em Brasília, acontece o evento Angel 3.0, uma imersão especialmente desenvolvida para investidores tradicionais de startups que buscam compreender e adentrar no emergente ecossistema das empresas Web3. Com o objetivo de conectar investidores-anjo, gestores de portfólio e diretores de venture capital, a imersão promete ser um marco na compreensão e expansão do mercado.

O Angel 3.0 é uma iniciativa da Web3Valley, a primeira aceleradora brasileira focada em startups da Web3 - liderada por CEO, Guto Farias, e pelo co-fundador, Daniel Constantino. O evento conta com uma programação diversificada, incluindo painéis com especialistas e momentos de networking, tudo voltado para proporcionar uma imersão completa e valiosa aos participantes.

"O Angel 3.0 é uma oportunidade única para investidores e especialistas se conectarem e explorarem as oportunidades emergentes no mercado da Web3. Estamos comprometidos em criar uma comunidade forte e capacitada para impulsionar o desenvolvimento desse ecossistema na América Latina", destacou Guto Farias.

Constantino reforça que a missão com o Angel 3.0 vai além de simplesmente oferecer conhecimento. “Queremos criar um ambiente propício para a colaboração e o crescimento mútuo. Este evento é uma etapa fundamental para educar e capacitar investidores e gestores de venture capital sobre os desafios e oportunidades da Web3", completa.

A missão do Angel 3.0 é clara: criar a maior comunidade de investidores-anjo, analistas de portfólio e gestores de Ventures Capital, fornecendo educação e informações essenciais para potencializar os investimentos no promissor mercado da Web3.

Durante o evento, os participantes terão a oportunidade única de interagir e aprender com alguns dos maiores nomes do ecossistema de startups Web3 da atualidade. 

O cronograma do evento foi cuidadosamente elaborado para proporcionar uma experiência enriquecedora. Às 14h30, o Painel 1 "Entendendo o estágio atual do mercado de startups Web3" contará com a participação de Guto Farias e Daniel Constantino, ambos da Web3Valley, trazendo uma perspectiva valiosa sobre o panorama atual do setor. Em seguida, às 15h10, no Painel 2 "Como encontrar projetos promissores na Web3", os participantes terão insights valiosos de Ana Westfal, da Consensys, Gilberto Albuquerque, da Kadmotec Ventures, e Diego Dias, Head da America Latina da Solana Foundation. 

O evento continua com discussões sobre “O impacto do Drex no desenvolvimento de novos modelos de negócio”, no Painel 3, com Fabio Araújo, do Banco Central; e a “Regulamentação em pauta: o que de fato esperar”, no Painel 4, que contará com a participação de nomes de peso como o deputado federal Lafayette de Andrada; o juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima Esdras Benchimol, o advogado especialista em blockchain, Artêmio Picanço, que atuou no conhecido caso do ‘Faraó dos Bitcoins’ e detém hoje uma das maiores cartelas de clientes do país em processos que envolvem golpes financeiros dessa natureza; e a CEO do Núcleo de Direito Digital Presidente Comissão IA e Inovação do Instituto dos Advogados Brasileiros, Ana Amelia Barreto. O último painel será a apresentação de cases de startups de sucesso na Web3.

O encontro não apenas proporciona acesso a conhecimento de ponta, mas também representa uma oportunidade única de networking, possibilitando aos participantes estabelecer conexões valiosas com outros investidores e especialistas no campo da Web3. 

Além de Brasília, o Angel 3.0 tem edições programadas em várias cidades do Brasil ao longo do ano, incluindo São Carlos, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. 

“A Web3Valley, comprometida em impulsionar o desenvolvimento do ecossistema da Web3 na América Latina, tem se destacado ao apoiar startups em estágio inicial, oferecendo suporte desde a concepção da ideia até a captação de recursos. Vamos percorrer as principais cidades do Brasil com o evento e estar cada vez mais perto dos personagens centrais desse ecossistema”, detalha Guto Farias. 

Constantino enfatiza que o Angel 3.0 em Brasília representa mais um avanço significativo nessa jornada, reunindo investidores e especialistas para explorar e impulsionar o potencial do mercado da Web3. "Este evento é uma oportunidade única para compartilhar conhecimento e experiências, além de fortalecer as conexões dentro dessa comunidade em expansão", reforça o executivo.

 SERVIÇO:

  •  Angel 3.0 
  • Data: 20 de Março de 2024
  • Local: BRBLAB - Centro de Inovação Tecnológico, Parque Tecnológico Biotic, Brasília, DF
  • Endereço: Parque Tecnológico de Brasília, Edifício de Governança Bloco A - Residência Oficial da Granja do Torto - Lote 4 - Brasília, DF
  • Informações: Angel 3.0 - Brasília · Luma

Fonte: Virei Notícia / Pedro Cunha


terça-feira, 14 de novembro de 2023

Divisão de inovação da Allos lança iniciativa para startups

Imagem: reprodução

As inscrições seguem até 30 de novembro

A Allostech, divisão de inovação e tecnologia da Allos, abriu inscrições para o Desafio Allos. A iniciativa tem como objetivo gerar e acelerar o desenvolvimento de soluções que resolvam dores de negócio da helloo, empresa de mídia OOH (Out of Home). As inscrições seguem até 30 de novembro.

Os desafios abrangem diversos temas relacionados à área de mídia, como tecnologia, data analytics, otimização de processos, produção de conteúdo, além de outras soluções disruptivas.

“Temos histórico de investir em ações de inovação e parcerias com startups para desenvolver novos negócios. O Desafio Allos é uma oportunidade de impulsionarmos o tema de mídia, que é extremamente estratégico para a companhia”, destaca Pedro Villarino, diretor de Produtos Digitais e Novos Negócios da Allos.

O desafio é realizado em parceria com a Dealist, empresa focada em soluções de Corporate Venture Capital. Ao longo de novembro, as startups interessadas devem preencher o formulário de inscrição e enviar os materiais solicitados na página do Desafio Allos.

Em dezembro, ocorrerá a apresentação das soluções em formato online, possibilitando que startups de todo o país participem desse desafio.

Maior shopping da Allos

Com maior foco em entretenimento, serviços, lojas e gastronomia, o Parque D. Pedro Shopping, em Campinas, agora passa a se chamar apenas Parque Dom Pedro.

A nova marca faz parte do processo de reestruturação do centro comercial, iniciado com uma revitalização em março de 2022 e com previsão de ser concluído em 2025.

“A nova marca do Parque Dom Pedro é uma síntese visual de seu propósito, que é desvendar um universo de vivências e experiências para cada um dos nossos visitantes”, explica Taís Tavares, gerente de marketing da operação.

Moderno e plural

A escolha pela simplificação do nome traz mais consistência e assertividade sobre a proposta de valor da marca. O rebranding e a nova identidade visual do Parque Dom Pedro foram feitos em parceria com a FutureBrand São Paulo.

“Quando pensamos nas expressões visuais, nos orientamos pela premissa de proporcionar aos públicos do Parque Dom Pedro uma experiência imersiva e encantadora. Desta forma, proximidade e jornada multicanal foram os cernes estratégicos para a nossa criação” explica Filippo Vidal, diretor e sócio da FutureBrand São Paulo.

Maior shopping do Grupo Allos, com 126,5 mil m², o Parque Dom Pedro conta com 400 lojas e uma média mensal de público de 1,6 milhão de consumidores.

Fonte: mercadoeconsumo


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

GreenV levará para 'Intersolar South America' soluções em tecnologia e carregamento de veículos elétricos

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Durante o evento, a startup também vai apresentar o catálogo de cursos da GreenV Academy, centro de ensino online, dedicado ao treinamento e estudo da eletromobilidade

A GreenV, mobilitytech que desenvolve tecnologias inteligentes em mobilidade elétrica e líder nacional em instalação de pontos de recarga, será uma das empresas participantes da feira Intersolar South America, que acontecerá dentro do evento ‘The smarter E South America,’ nos dias 29, 30 e 31 de agosto, no Expo Center Norte (Vila Guilherme), em São Paulo. A agenda do evento inclui temas como instalação de carregadores de veículos elétricos, aterramento de usinas solares e as instalações elétricas em canteiros de obras.

Para o ‘Intersolar South America’, a GreenV apresentará todo seu ecossistema de eletromobilidade, que engloba desde as tecnologias de gestão - como no caso do Charging Management System (CMS), sistema de gerenciamento inteligente que, junto aos carregadores, fornece dados precisos em tempo real - até os produtos voltados à infraestrutura de recarga - como seus carregadores portáteis e wallbox com portfólio de 3,6kW à 22kW e o Connect Plus, tomada inteligente que permite aos condomínios um maior controle do uso energético de seus condôminos. Além disso, a GreenV Academy, centro de ensino online da GreenV dedicado à propagação do conhecimento sobre eletromobilidade no Brasil, também estará presente com cursos dedicados a profissionais, executivos, gestores e times que tenham interesse em se desenvolver e garantir resultados nesse mercado de rápido crescimento. Por fim, cabe ressaltar que a feira também contará com condições especiais para o mais novo lançamento da GreenV: um programa de afiliados tanto para o Academy quanto para o E-commerce da empresa. Essa será uma grande oportunidade para todos aqueles que buscam atuar neste segmento em ascensão.  


“O Intersolar South America será uma oportunidade singular, tanto para observar e analisar o que há de melhor e mais inovador na área de energia, quanto para apresentar projetos e soluções para players importantes do mercado. Levaremos para o evento soluções em tecnologia para o carregamento de veículos elétricos, mostrando os avanços que temos conseguido com nossos produtos, auxiliando nossos parceiros e clientes na jornada da mobilidade elétrica”, destaca Junior Miranda, CEO da GreenV. 

 

Sócios: Marcos Nogueira e Junior Miranda - Foto: Marco Torelli - Divulgação

Além da ‘Intersolar South America’, voltada para o setor de energias renováveis com enfoque na solar, o evento também contará com outras duas feiras: a ‘ees South America’, voltada para o setor de baterias e sistemas de armazenamento de energia, e a ‘Eletrotec + EM-Power South America’, voltada para o setor de estrutura e gestão energética. Dessa forma, o evento trará um amplo espaço de debate sobre o futuro da energia, destacando como geração, armazenamento, distribuição e uso podem se articular de forma inteligente.

Sobre a GreenV

Fundada em 2021, a GreenV é hoje referência em eletromobilidade no Brasil, líder nacional em instalação de pontos de recarga e detentora de tecnologia própria para diversas soluções voltadas para a mobilidade elétrica. A companhia já foi responsável pela instalação de mais de 2.500 pontos de recarga, em 24 Estados brasileiros. Depois de receber um aporte de R$22 milhões de um fundo norte americano – o maior já recebido por uma mobilitytech -, a companhia passou a focar exclusivamente em soluções inteligentes para mobilidade elétrica. Recentemente, a GreenV fechou parcerias importantes, com a Volkswagen Caminhões, com a Intelbras, a Indigo Brasil, uma das maiores empresas do setor de estacionamentos privados do país, além do Grupo Safira e a gigante do mercado de alimentos, Unilever. A empresa também foi responsável pelo lançamento do primeiro centro de ensino online, a GreenV Academy, dedicado ao treinamento e estudo da eletromobilidade. Além dos planos de ampliação dos pontos de recarga por todo o país, a startup já tem em seu planejamento estratégico de desenvolvimento mais de 70 inovações que serão lançadas no mercado brasileiro até 2025, com base na Metodologia da Aceleradora de startups 10X Digital.

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 Serviço:

  • Intersolar South America / The smarter E South America
  • Data: 29, 30 e 31 de agosto
  • Local: Expo Center Norte
  • Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - SP
  • Horário: 12h - 20h

Mais informações


sexta-feira, 30 de junho de 2023

Homem mais rico do Brasil busca US$ 500 mi para startups

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Interesse da B Capital Group é investir em startups, especialmente em fintechs e startups de tecnologia.

Aos 41 anos, o paulistano Eduardo Saverin superou a família Safra e se tornou a pessoa mais rica do Brasil. A origem da riqueza, estimada em US$ 17,6 bilhões, está no campus da Universidade Harvard: foi lá que ele criou, ao lado de Mark Zuckerberg, o Facebook. Segundo a Forbes, isso o transforma num integrante do clube dos cem mais ricos do mundo.

Saverin e sua gestora, a B Capital Group, estão em negociações para levantar US$ 500 milhões para investir em startups, especialmente em fintechs e startups de tecnologia. A B Capital Group quer criar um novo fundo de risco em startups em estágio inicial, as chamadas early stage.

Saverin é recluso, concede raras entrevistas, mas em janeiro deu uma mostra que revelava que, sim, ele poderia investir em startups. “A história tem mostrado que os tempos voláteis oferecem um terreno fértil para novas ideias e inovações revolucionárias”, disse.

O interesse ocorre em um momento muito desafiador para startups e empresas de tecnologia: há dificuldades para captar mais recursos, uma onda de demissões e até o colapso do maior dos bancos das startups, o SVB, com sede na Califórnia.


Fonte: revistaoeste

sexta-feira, 2 de junho de 2023

REVOLUCIONÁRIO! e-Fuel, conheça a gasolina que não depende do preço do petróleo

Foto: reprodução

Com o vai e vem no preço da gasolina, cresce em todo o mundo um movimento preocupado em criar alternativas mais sustentáveis (e baratas) para o combustível proveniente do petróleo. Uma empresa chilena, por exemplo, desenvolveu o e-Fuel, que promete ser um substituto viável para a gasolina convencional.

Inclusive, ele pode ser utilizado em motores de carros, navios e aviões atuais, sem a necessidade de modificações tecnológicas.

O novo combustível é uma criação da HIF (Highly Innovative Fuels). A produção da gasolina sintética é feita sem utilizar o petróleo, tendo como matéria-prima apenas o ar e a água.

Para isso, são utilizados eletrolisadores, responsáveis por dividir a água em oxigênio e hidrogênio, por meio do uso de energia eólica. A partir daí, o dióxido de carbono capturado da atmosfera é filtrado e combinado com o hidrogênio da água para produzir o metanol sintético, que é convertido no eFuel. O processo é explicado no vídeo abaixo.



A gasolina que não vem do petróleo

Por enquanto, a produção do combustível é considerada cara demais. Porém, ela surge como uma potencial alternativa, por não depender das oscilações da cotação internacional do petróleo. E, no futuro, quando as reservas do combustível fóssil baixarem, o e-Fuel pode dar uma sobrevida aos carros movidos a combustão.

A Fórmula 1, por exemplo, já avalia a adoção do e-Fuel nos seus carros de corrida já a partir de 2025. A ideia é manter a propulsão híbrida de motores já adotada, porém com o novo combustível e mais eletrificação.

A migração para o eFuel também seria interessante sob o ponto de vista ambiental, pois ajuda a frear as emissões de carbono e reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

Segundo a startup, outra vantagem é que os postos de gasolina convencionais não precisariam ser alterados, pois, os consumidores podem simplesmente acessar as bombas existentes e encher seus tanques da maneira tradicional. Além disso, o eFuel pode ser transportado pelo mundo da mesma forma que outros combustíveis de hoje em dia.


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Startup quer produzir 550 milhões de litros de eFuel até 2027

Por mais que as grandes montadoras estejam empenhadas em desenvolver carros elétricos, marcas como Volkswagen, Audi e Bosch estão apostando no desenvolvimento de combustíveis sintéticos e de zero carbono. Recentemente, a Porsche e outras empresas anunciaram o investimento de US$ 260 milhões na produtora chilena.

No final do ano passado, a HIF iniciou oficialmente a produção do eFuel. A expectativa é alcançar durante a fase piloto uma produção de cerca de 130 mil litros da gasolina sintética por ano. A ideia é capturar mais de 25 milhões de toneladas por ano de CO2 da atmosfera, produzindo cerca de 150 mil barris por dia de e-Fuel.


Foto: reprodução

Para os próximos anos, esse montante deve subir até 55 milhões de litros de eFuel até 2025, e alcançar 550 milhões de litros até 2027.

A startup escolheu o norte do Chile para iniciar o projeto, pois esta região conta com ventos que sopram durante cerca de 270 dias por ano. Isso permite manter as turbinas eólicas em plena capacidade. A fábrica também está localizada próximo do Estreito de Magalhães, o que facilita a exportação do combustível.

[O eFuel] é a nossa resposta ao desafio global das mudanças climáticas e descarbonização, que exige uma solução global, tornando nossa expansão em mercados internacionais uma parte crucial da nossa estratégia”, afirmou César Norton, Presidente e CEO da HIF Global.

Por Hemerson Brandão


Fonte: gizmodo


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sábado, 26 de novembro de 2022

STARTUPS: Leoparda Electric fecha parceria com Riba e inicia operação no Brasil com novo conceito de bateria para motos elétricas

Os fundadores da Leoparda Electric
 Jack Sarvary (à esq) e Billy Blaustein
Foto: Reprodução
Leoparda Electric captou US$ 8,5 milhões em uma rodada anjo liderada pela Monashees e Construct Capital, com participação do novo fundo do ex-Softbank para América Latina, Marcelo Claure.

A empresa acaba de anunciar parceria com a Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência de 10 anos operando frotas. A aliança marca o início da operação no País poucos meses após receber US$ 8,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos de fundos como Monashees, Construct Capital e Claure Capital.

Com modelo de negócios que consiste na troca de baterias descarregadas por outras para uso imediato, a Leoparda Electric inicia as operações em novembro atendendo clientes da Riba em três estações espalhadas por São Paulo

São Paulo, novembro de 2022 - A Leoparda Electric, startup que traz ao Brasil um modelo diferenciado de troca de baterias para motos elétricas, acaba de anunciar  parceria com a Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência de 10 anos operando frotas. A aliança marca o início da operação no País poucos meses após receber US$ 8,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos de fundos como Monashees, Construct Capital e Claure Capital.

Por meio do acordo, agora os clientes da Riba passam a contar com a praticidade do modelo de negócios da Leoparda, que oferece a troca de baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato em pontos de troca espalhados pela cidade, poupando tempo e recursos dos motociclistas. A operação tem previsão de início em novembro por meio de três estações próprias em regiões importantes da cidade de São Paulo. O número aumentará em dezembro, ampliando a capilaridade do serviço aos clientes da Riba;  a estrutura oferecida pela Leoparda vai garantir aos clientes e principalmente aos entregadores de aplicativo uma maior rede de troca de baterias e, com isso, mais segurança para a adoção dos veículos elétricos. No longo prazo, essa mudança vai gerar duas grandes economias: uma financeira para o entregador e outra para o planeta, na redução na emissão de carbono.   

“Apostamos que junto com a Leoparda conseguiremos oferecer ainda mais comodidade e mobilidade por meio da abertura de novos pontos de troca de bateria e novas tecnologias aos nossos clientes. Estamos bem otimistas e acreditamos no propósito do time. É só o começo", afirma Gabriel Fernandes, COO & Growth da Riba.

A parceria faz parte do plano estratégico da Leoparda Electric de permitir que empresas como a Riba, possam escalar de forma ágil a rede de recarga de baterias elétricas, uma vez que a startup é responsável pela gestão e compra das baterias, reduzindo os investimentos de capital na operação por parte do parceiro.

“Esta aliança marca o início da nossa operação, exemplificando ao mercado como empresas de transporte podem oferecer uma frota cada vez mais sustentável, sem se preocuparem com a operação de recarga das baterias, além de beneficiar os clientes com economia no tempo de troca e ampliar os pontos de troca”, explica Billy Blaustein, cofundador e COO da Leoparda Electric

Já Jack Sarvary, cofundador e CEO da Leoparda Electric diz que, no início, a empresa espera abranger cerca de 100 motocicletas da Riba, número que deve crescer exponencialmente a partir daí. Além disso, o executivo enxerga que a parceria das duas companhias irá alavancar os negócios de sua empresa. “Escolhemos estrategicamente a Riba por ser referência no Brasil e estar em constante evolução. Com isso, a Leoparda Electric será capaz de implementar um modelo de negócios totalmente inédito no país de forma mais efetiva e rápida. Sem um parceiro tão bom quanto esse, o caminho seria mais trabalhoso”, pondera o executivo. “Temos certeza que mais pessoas conhecerão o nosso trabalho, o que vai ser ótimo para o nosso crescimento e estabelecimento no Brasil e América Latina”, complementa.

Ainda de acordo com o executivo, a parceria também vai ajudar a democratizar cada vez mais o uso da motocicleta elétrica por parte do brasileiro, algo que ainda está em passos lentos no país, pois existem hoje cerca de 50 milhões de motos nas ruas da América Latina, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante. “No entanto, apenas 1% delas são elétricas, o que mostra atraso em relação a outras regiões como Europa, com 25% do total de motocicletas vendidas no ano passado sendo elétricas; e da China, cuja porcentagem sobe para 40%”, finaliza Sarvary. 

Recentemente a Riba Brasil anunciou um investimento para expandir a fabricação de motos elétricas na sua unidade em Varginha, no Sul de Minas.

A operação tem previsão de início ainda em novembro de 2022 por meio de três estações próprias em regiões importantes da cidade de São Paulo. O número aumentará em dezembro, ampliando a capilaridade do serviço aos clientes da Riba.

Jack e Billy decidiram começar os trabalhos na América Latina não por acaso. Existem hoje cerca de 50 milhões de motocicletas pelas ruas do continente, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante. No entanto, apenas 1% delas são elétricas, segundo dados da Mckinsey.

Como funciona a Leoparda Electric?

O modelo de negócios da Leoparda Electric consiste em oferecer uma rede de troca de baterias que permite que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato (ou seja, completamente recarregadas) a um baixo custo de assinatura mensal. 

“As motocicletas elétricas não foram amplamente utilizadas na América Latina até hoje porque são caras e têm autonomia limitada. Usar um veículo desse hoje significaria que muitos usuários teriam que parar por aproximadamente 5 horas no meio do dia para recarregar, o que torna o modelo inviável para o trabalho. Com a gente, os usuários vão poder trocar sua bateria descarregada para uma nova completamente carregada em menos tempo do que abastecer com gasolina”, afirma Sarvary. Trocas ilimitadas de baterias recarregáveis e toda a manutenção está incluída para o usuário na assinatura mensal.

Sobre a Leoparda Electric

Fundada por Jack Sarvary, ex-Rappi, e Billy Blaustein, ex-Tesla, a Leoparda chega para revolucionar o mercado de motocicletas elétricas na América Latina. Com a missão de reduzir as emissões de carbono e tornar a mobilidade mais acessível, seu modelo de negócios consiste no fornecimento de motocicletas elétricas e uma rede de estações que permitem que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato a um baixo custo de assinatura mensal.

A Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento
e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência
de 10 anos operando frotas. - Foto: Reprodução

Sobre a Riba

A Riba Brasil é uma startup que facilita o acesso a scooters elétricas de forma flexível. Foi a primeira a oferecer o compartilhamento de scooters elétricas no país em 2018. A empresa oferta assinatura mensal de scooters elétricas e suporte operacional de troca de baterias, a fim de garantir o sucesso dos clientes. Suas scooters elétricas são conectadas por meio de um IOT a uma plataforma online que facilita a gestão das scooters, troca de baterias, manutenção e acompanhamento operacional.

A Leoparda se inspira na taiwanesa Gogoro, que abriu capital na Nasdaq no início do ano e hoje vale US$ 1 bilhão, e chega para competir com a Voltz, empresa de moto elétrica que acaba de inaugurar uma fábrica na Zona Franca de Manaus.


Gogoro domina o mercado de scooters elétricos em Taiwan
 - Foto: Reprodução


Foto: Divulgação

A dupla planeja se lançar no mercado até o fim do ano com uma linha de motocicletas elétricas de baixo custo voltada para entregadores de aplicativos e preços a partir de R$ 10 mil, sem a bateria. Mas o grande negócio da Leoparda será fazer a gestão de uma rede de estações de troca de baterias — num formato parecido com o de vending machines — onde assinantes do serviço poderão trocar baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato. — O modelo de trocas de bateria é o que vai permitir escalar a mobilidade elétrica na América Latina. Mas será preciso ter centenas de máquinas espalhadas por postos de gasolina, estacionamentos, dark kitchens e locais onde os motoqueiros circulam — diz Sarvary, que se mudou recentemente para São Paulo e diz ter conversas com o Rappi para oferecer planos para a base de motoristas do aplicativo.


Imagem: Reprodução


A Leoparda estima uma mensalidade de R$ 300 a R$ 400 pela assinatura das baterias, num pacote que inclui ainda a manutenção. — O custo para um motoqueiro rodar numa elétrica é um décimo do custo de um motor a combustão — diz o fundador da Leoparda.

“Mudando para o modelo elétrico, essas pessoas vão economizar bastante, já que R$ 10 de gasolina equivale ao mesmo número de quilômetros percorridos que um entregador pode ir com só R$ 1 de energia elétrica”, acrescenta Billy. Para essa iniciativa, a Leoparda já estuda parcerias com todos grandes players do mercado. 

A Leoparda Electric espera fechar seu primeiro ano de atuação com ao menos US$ 1 milhão de receita anual e mais de 1.000 clientes. A ideia é, mais para a frente, expandir o negócio para toda a América Latina.


Fonte: Comunicação da Leoparda Electric / oglobo / motoeletricabrasil / startups.com


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Ranking aponta as martechs mais atraentes de 2022

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Segundo levantamento da 100 Open Startups, martechs fecharam 118 contratos de inovação aberta. Corporações de bens de consumo e alimentação são as principais parceiras.

Na noite de terça-feira (8), a 100 Open Startups apresentou a edição 2022 do seu Ranking 100 Open Startups, que reconhece as startups mais atraentes para o mercado corporativo. Realizada desde 2016, a lista leva em consideração as relações estabelecidas entre empresas e startups ao longo do ano.

Em 2020, no total, foram registradas mais de 25 mil startups cadastradas, com 3.821 contratos de inovação aberta validados. O número representa um aumento de 36% na comparação com o ano passado, quando 2.414 contratos foram apresentados.

No universo das martechs, startups que unem serviços de marketing e tecnologia, 118 empresas tiveram contratos de inovação aberta validados com corporações. Número 84% maior que o registrado no ano anterior. Ao todo, foram mais de R$ 180 milhões transacionados entre empresas e martechs ao longo deste ano.

A intensidade nos relacionamentos desenvolvidos também cresceu 46%. As tendências mais exploradas pelas martechs analisadas foram big data & analytics, experiência do consumidor e inteligência artificial. Por sua vez, as indústrias que mais interagiram com as martechs são as de bens de consumo e alimentação (18,9%), varejo e distribuição (2,8%) e serviços de saúde (2,6%).

Entre as martechs mais bem colocadas, o destaque ficou com Rede Parcerias, pelo segundo ano consecutivo, seguida pela Instanteaser e Driva. Confira o ranking completo:



“O Ranking não avalia as soluções em si, mas destaca as inovações mais queridas pelo mercado. Então, são as startups em etapa inicial que estão conseguindo executar melhor suas estratégias e crescer junto às grandes corporações, explorando melhor a Open Innovation como sua estratégia de crescimento”, explica Bruno Rondani, CEO da 100 Open Startups.

O executivo também analisa os desafios do setor para o próximo ano. “Os principais desafios das martechs em geral em um ano em que houve uma queda no mercado de investimentos de Venture Capital é encontrar fontes de recursos alternativos para crescerem. E as corporações, têm sido grandes parceiros nesse sentido. Aprender a trabalhar e desenvolver modelos de negócios ganha-ganha com as corporações é o desafio das martechs”, aponta Rondani.

Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Investidor-anjo: como mudanças na lei impactam as startups

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Projeto de Lei Complementar 102/2022 está em avaliação nas comissões da Câmara e quer limitar a remuneração desses investidores.

Em agosto, o deputado federal Euclydes Pettersen (PSC-MG) apresentou na Câmara dos Deputados Projeto de Lei Complementar (PLP 102/2022) que alteraria o artigo 61-A do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, além da Lei Complementar nº 123/2006 e os artigos 146 e 149 do Código Penal, para limitar a remuneração dos investidores-anjo.

O investidor-anjo é a pessoa que aplica patrimônio próprio a startup ou pequena empresa, com alto potencial de retorno. O investidor- anjo não é considerado sócio e não tem direito a voto ou à administração da empresa. Com as alterações propostas, a remuneração periódica do investidor passa a ser limitada, no final de cada período, a 50% de toda a receita obtida pela companhia em razão das atividades em que o dinheiro foi investido. Além disso, a proposta tipifica como crime de constrangimento ilegal a imposição de cláusulas abusivas nesses contratos. A justificativa do deputado, autor do texto, é justamente inibir imposições desproporcionais e buscar equilíbrio nos contratos.

Silvana Melo, advogada empresarial do Urbano Vitalino Advogados, enxerga desafios no texto. “Entendo que é importante assegurar o equilíbrio nas relações contratuais e proteger as microempresa e empresa de pequeno porte, sem prejudicar a prosperidade do negócio fomentado pelo aporte de capital. No entanto, vejo com reservas as alterações sugeridas em matéria de Direito Penal”, opina.

Como tramita o PL?

O Projeto de Lei Complementar que limita a remuneração dos investidores-anjo ainda não está aprovado. No momento, a proposta está sendo avaliada pela comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) e ainda passará pela comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Depois, ele seguirá para aprovação em Plenário.

Caso aprovado, o PL passa para a casa revisora, o Senado, que pode sugerir alterações no texto ou aprová-lo. A aprovação exige maioria absoluta de votos favoráveis. Por fim, o projeto seguirá para sanção ou veto do Presidente da República.

O que, de fato, muda?

Para André Ghignatti, CEO da WOW, aceleradora de startups independente, o texto não reflete o ecossistema de startups. “O investidor anjo, pelo menos o típico, busca retorno financeiro pelo crescimento e valorização da startup, e não na forma de dividendos ou participação no faturamento. Um dos fundamentos para definir um empreendimento ser ou não uma startup é justamente a capacidade de ele crescer seu faturamento muito mais rápido que seus custos operacionais”, aponta o CEO da aceleradora.

Ghignatti continua: “Assim, é mais inteligente para o investidor deixar a empresa usar o caixa gerado para sustentar crescimento, investindo para estruturar a empresa, predominante em marketing e vendas, do que retirar na forma de dividendos. Por isso, ainda que conceitualmente esteja correta, por proteger o empreendedor e a empresa, dentro do ecossistema de startups entendo que a proposta seja inócua”, explica.

Fonte: meioemensagem / via proxxima


sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Tecnologia para um futuro mais bonito

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Não chega a ser uma novidade quando se diz que a inovação e a transformação digital estão provocando mudanças em vários segmentos de negócios. Ainda assim, vale ressaltar que tais tecnologias melhoram e ampliam a experiência do consumidor e o engajamento dele com as marcas. Com as chamadas beautytechs, startups voltadas para o universo da beleza, isso não é nada diferente.

Grandes empresas têm criado programas e investido fortemente em soluções nessa seara, principalmente para envolver os consumidores e fortalecer conceitos de personalização, com a possibilidade de elevar experiências durante a compra e a utilização dos produtos e, consequentemente, no relacionamento com a organização.

Marcas de maquiagem e de produtos para pele, por exemplo, têm utilizado realidade aumentada e inteligência artificial para ajudar na escolha, experimentação e diagnóstico do melhor produto, tudo de acordo com as características da pele de cada cliente. Assim, podem recomendar o melhor produto para cada cliente.

Da mesma maneira, quem está inseguro pode hoje testar digitalmente inúmeros produtos, com cores e estilos diferentes, até para saber qual combina mais com sua personalidade. Esse benefício, possível graças ao incremento da tecnologia, se estende a setores tão diversos, que vão desde cabelo e unha a assessórios como óculos, brincos, anéis e relógios.

Com a popularização da chamada experimentação virtual, por exemplo, clientes que frequentam salões de beleza há anos e nunca pensaram em cortes e cores diferentes nos cabelos, passaram a apostar em visuais mais ousados, já confiantes dos resultados. Nas redes sociais, o mesmo acontece: filtros e opções para fotos e vídeos trazem diversão, confiança e geram maior democratização da beleza.

Nesse sentido, para o comércio virtual, tais ferramentas auxiliam na taxa de conversão, que pode ser até 2,5 vezes maior do que antes. Além disso, os novos hábitos influenciam também no modelo de lojas físicas, que contam agora com espaços de testes.

Estudos indicam que esse tipo de ação gera experiências inovadoras aos consumidores, que passam mais tempo em sites e lojas durante a jornada de compra e estão dispostos a pagarem mais em suas cestas de compras. Outro ponto relevante das beautytech é a possibilidade de redução da pegada de carbono, uma vez que se reduz a experimentação física de produtos – o que colabora ainda com as iniciativas de ESG das empresas.

Nos últimos anos, surgiram no Vale do Silício – berço das empresas de tecnologia –startups voltadas especificamente para tecnologias de reconhecimento facial, realidade aumentada e inteligência artificial. O Brasil, quarto maior mercado global no segmento de beleza, é um dos países com maior potencial de se beneficiar destas tecnologias.

Seja por vaidade, seja por senso de oportunidade, vem aí um futuro mais bonito.

Fonte: mercadoeconsumo


quinta-feira, 19 de maio de 2022

Petrobras lança edital de R$ 20 milhões com 30 desafios para startups

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Os vencedores da etapa final recebem investimento financeiro e mentoria para projetos e modelo de negócios.

A Petrobras lançou na terça-feira (17), o quarto edital do Módulo Startups, do Programa Petrobras Conexões para Inovação, no valor de R$ 20 milhões. O edital traz 30 desafios distribuídos em sete verticais tecnológicas: robótica, redução de carbono, tecnologias digitais, armazenamento e geração de energia, corrosão, modelagem geológica e tecnologias de inspeção.

O investimento nos projetos depende do nível de complexidade dos desafios. No final da seleção, as empresas vencedoras podem receber valores até R$ 500 mil, para os desafios “soft tech”, ou até R$ 1,5 milhão para os “deep tech”.

“A companhia é uma das principais investidoras em inovação aberta do País, com cerca de R$ 36 milhões em investimento ao longo de três anos apenas no Módulo Startups do programa Petrobras Conexões para Inovação”, afirma o diretor de Tecnologia Digital e Inovação da Petrobras, Juliano Dantas.

Segundo o executivo, o programa contribui para o desenvolvimento de tecnologias e serviços inovadores, acelerando a incorporação de inovações na empresa.

“Nas edições anteriores do Módulo Startups, objeto deste edital, selecionamos 37 empresas para desenvolvimento de soluções, acelerando a incorporação de inovações na empresa e, ao mesmo tempo, abrindo portas para as startups em uma indústria cada vez mais intensiva em Inovação”, completou.

As empresas selecionadas contam com o apoio do Sebrae – parceiro da Petrobras nesse módulo do programa – e o corpo técnico da companhia para atividades como adequação das propostas selecionadas na primeira etapa e preparação para o pitch day (apresentação para banca final de jurados).

Os vencedores da etapa final recebem investimento financeiro e mentoria para os projetos e modelo de negócios. Ao final de todo o processo, as empresas contam com a oportunidade de se tornarem fornecedoras da Petrobras, com potencial de escala na indústria nacional e internacional.

As inscrições do edital vão até o dia 29 de junho e a divulgação das selecionadas na primeira etapa do processo está prevista para julho.

Harpia

A startup CTR3SM, selecionada no edital 2020, é um exemplo do potencial do programa. A empresa concluiu neste mês o projeto Harpia, uma plataforma robótica composta por uma aeronave remotamente pilotada, dotada de sensores e câmeras, e um software, que une Inteligência Artificial e Visão Computacional. A tecnologia é capaz de detectar, com precisão, o tipo, o grau de corrosão e necessidades de reparo de uma superfície.

O equipamento, semelhante a um drone, será usado para inspeção de áreas industriais extensas e de difícil acesso. Além da redução de custos e de horas trabalhadas, o recurso evita a exposição de pessoas ao risco. Por conseguir captar imagens inacessíveis aos olhos humanos como as aves de rapina, a plataforma foi batizada de Harpia.

A Petrobras tem, atualmente, uma carteira de mais de R$ 3 bilhões contratada, com mais de 150 parceiros tecnológicos, nas diversas modalidades de contratação e acordos de cooperação, informou a companhia.

Fonte: Estadão Conteúdo / via mercadoeconsumo


quarta-feira, 11 de maio de 2022

Aposta da Embraer, Eve cai 23% em estreia na Bolsa de NY

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O mau começo na Bolsa, na verdade, segue um movimento que se observa já há alguns meses no segmento.

Apesar da forte queda na estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), os sócios da Eve – startup dos “carros voadores” da Embraer – apostam no potencial de longo prazo da companhia, que busca solucionar dois problemas atuais: o trânsito caótico das grandes cidades globais e a necessidade de redução das emissões de carbono. “Em dez anos, a Eve pode ter o tamanho da Embraer hoje”, afirmou o presidente da fabricante aeronáutica brasileira, Francisco Gomes Neto, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Ontem, enquanto executivos e investidores participavam de evento de listagem das ações em Wall Street – com direito a um simulador do eVTOL (sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem vertical) -, as ações da startup estreavam com queda. No fim do dia, os papéis caíram 23,5%, cotados a US$ 8,66.

TENDÊNCIA

O mau começo na Bolsa, na verdade, segue um movimento que se observa já há alguns meses no segmento. Todas as empresas que desenvolvem eVTOLs e abriram o capital registram desvalorização de seus papéis no mercado financeiro. Sem contar a Eve, o recuo, em média, é de 57,5%.

De acordo com o presidente da Embraer, a associação com a companhia de propósito específico (Spac, na sigla em inglês) Zanite ajudará a acelerar o negócio da Eve. Foi essa fusão, aprovada na semana passada, que possibilitou a listagem da Eve em Nova York.

No entanto, o mercado também tem mostrado desconfiança em relação às Spacs. De um total de 199 negócios que se fundiram a empresas de propósito específico para chegar à Bolsa americana, apenas 11% acumulam alta desde a estreia, segundo estudo da Renaissance Capital. Na média, a desvalorização é de 43%.

A Eve só deve entrar em serviço em 2026. A princípio, o eVTOL comportará quatro pessoas, além do piloto. No futuro, porém, a Eve mira um carro voador autônomo, segundo o presidente da Embraer. Mas tal passo deve ser dado apenas depois de 2030, de acordo com o executivo.

DESAFIOS

A forte baixa tem por trás também a perspectiva de longo prazo do negócio. Empresas de eVTOL têm o desafio de viabilizar seus produtos e implementá-los no mercado. Precisam desenvolver as tecnologias necessárias e também conseguir a certificação dos órgãos reguladores, além de criar a infraestrutura dos locais onde as aeronaves vão pousar, decolar e ser recarregadas.

Sobre a certificação, Gomes afirmou que a empresa já está trabalhando com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no Brasil, e com as autoridades nos EUA e na Europa.

A companhia já tem em mãos 1,8 mil cartas de intenção que somam US$ 5,4 bilhões em pedidos, feitos por 17 clientes de diversas regiões do mundo – entre eles, estão operadores de aviação e empresas de leasing.

A Eve possui hoje capital de US$ 380 milhões, recursos considerados suficientes para a empresa se manter até a certificação dos “carros voadores”, o que está previsto para ocorrer em 2025. Ou seja, estão descartadas, ao menos por ora, novas rodadas de investimento.

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Facily levanta US$ 135 milhões e se torna novo unicórnio brasileiro

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Com o aporte, a startup supera a avaliação de mercado de US$ 1,1 bilhão.

A startup Facily, que atua como um hipermercado digital de compras coletivas, anunciou a extensão de mais US$ 135 milhões em uma rodada de investimento levantada originalmente em novembro, quando já havia recebido US$ 250 milhões. Com o aporte, a startup supera a avaliação de mercado de US$ 1,1 bilhão, tornando-se o novo unicórnio brasileiro.

A rodada foi liderada pela Goodwater e Prosus, com a participação da Rise Capital, Emerging Variant, Tru Arrow e outros fundos. A empresa é o primeiro social commerce a chegar a esse marco na América Latina. Atuando como um hipermercado digital, a Facily vende alimentos e produtos de limpeza e deve expandir em breve para as categorias de moda, decoração e eletrônicos.

O objetivo é vender alimentos e outros produtos com preços até 70% menores para famílias de baixa renda, por meio de vendas em grupos e gamificação, tirando as barreiras do e-commerce tradicional. A Faciliy foi fundada em 2018 pelos empreendedores Diego Dzodan (ex-vice-presidente do Facebook para a América Latina), Luciano Freitas (trabalhou na Airbnb e Uber) e Vitor Zaninotto (trabalhou na SAP).

O aplicativo está presente em nove cidades do Brasil, e cresceu durante a pandemia: até outubro, a empresa registrou 7 milhões de pedidos no total, um aumento de 46 vezes em relação a janeiro. O mais novo unicórnio tem um catálogo de 12 mil vendedores cadastrados na plataforma, que já registra 12 milhões de downloads – desses, 10 milhões são usuários ativos.

Fonte: saoluisdofuturo