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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

IA no direito: 300 mil advogados no Brasil já adotam ferramentas especializadas para otimizar trabalho, diz pesquisa

imagem: reprodução

Um levantamento realizado pela Joori indica que mais de 300 mil advogados no Brasil já utilizam ferramentas de inteligência artificial (IA) especializadas no setor para trabalhar, representando aproximadamente 20% dos profissionais registrados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O levantamento consolidou o número de usuários do país nas principais ferramentas de IA para o setor. A informação reflete o papel crescente da tecnologia no setor jurídico, promovendo maior eficiência e competitividade em um mercado altamente dinâmico.

A adoção de IA no setor jurídico tem ganhado força devido à sua capacidade de automatizar processos, reduzir custos e aumentar a produtividade. Ferramentas de IA gerativa estão sendo amplamente aplicadas para simplificar pesquisas jurídicas, oferecendo acesso rápido a precedentes, jurisprudências e informações atualizadas. Tecnologias avançadas também têm facilitado a criação de documentos legais e a revisão automatizada de contratos, otimizando tarefas que antes exigiam horas de trabalho manual. "A automação não substitui o profissional jurídico, mas o capacita a focar em questões estratégicas e atendimento personalizado, elevando o valor dos serviços", afirma João Canesin, líder do projeto Joori.

Pesquisas de organizações renomadas corroboram o impacto transformador da IA no setor jurídico. Um estudo da McKinsey & Company revela que 70% das empresas globalmente adotaram IA em suas operações, com 65% utilizando IA generativa para automação de processos. No setor jurídico, essa automação contribui diretamente para maior eficiência e qualidade nos serviços prestados.

“Embora o Brasil esteja em estágios iniciais de adoção, o ritmo de crescimento observado em países como o Reino Unido sugere que a tendência é de rápida expansão. Lá, a adoção de IA no setor jurídico saltou de 11% em 2023 para 41% em 2024. O Brasil pode alcançar patamares semelhantes, com uma taxa de utilização de ferramentas de IA estimada entre 40% e 50% até 2025”, comenta Canesin.

Joori surge como principal assistente de IA para no direito brasileiro

A Joori é uma assistente de inteligência artificial desenvolvida pela Alore, uma startup brasileira especializada em soluções de blockchain e IA. Lançada em 2024, a plataforma foi criada ao longo de dois anos com um investimento de R$ 3 milhões, sob a liderança de João Canesin, especialista em IA. 

A Joori foi projetada para reduzir o tempo gasto em tarefas operacionais no setor jurídico, permitindo que advogados e escritórios de todos os tamanhos concentrem seus esforços em atividades estratégicas.

Entre suas funcionalidades estão análises automatizadas de audiências, pesquisas jurídicas avançadas, criação de peças jurídicas e organização de processos. A plataforma é totalmente adaptada à legislação brasileira e já trouxe resultados notáveis para escritórios como o Brandão & Costa Advogados, que relatou uma redução de 95% no tempo de resposta aos clientes. "Nosso objetivo é democratizar o acesso a soluções de IA para o setor jurídico, transformando a maneira como os profissionais trabalham", explica João Canesin.

A inteligência artificial está redefinindo o cenário jurídico brasileiro. Com a capacidade de economizar tempo, reduzir custos e aumentar o valor agregado dos serviços prestados, a IA se consolida como um pilar fundamental para a transformação digital no setor. O futuro da advocacia será moldado pela integração entre a expertise humana e o poder da tecnologia.

Fonte: OVO Com / Base Comunica


quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Startup revoluciona os cuidados com a saúde de diabéticos

Imagem: reprodução

Aplicativo da LookInside prevê em 60 segundos o risco de amputações em diabéticos - Incubada no Tiradentes Innovation Center startup reforça a importância do diagnóstico precoce

A LookInside, startup incubada no Tiradentes Innovation Center, em Aracaju, Sergipe, está transformando o cenário de cuidados com a saúde de diabéticos com o lançamento de um aplicativo inovador capaz de prever, em apenas 60 segundos, o risco de amputações no pé de pacientes com diabetes. Este avanço tecnológico que reforça a importância do diagnóstico precoce no combate às complicações da doença chega em um momento crucial, coincidentemente durante as ações do Dia do Exame do Pé, promovido pela LookInside no Complexo do Centro de Especialidades em Saúde da Universidade Tiradentes (Unit).

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, mais de 540 milhões de pessoas vivem com diabetes em todo o mundo, e uma das complicações mais graves da doença é a má circulação sanguínea, que pode levar à necessidade de amputações. Segundo o médico sergipano e fundador da LookInside, Hermílio Carvalho Júnior, "em 85% dos casos, a amputação pode ser evitada com diagnóstico precoce e intervenções rápidas".

O aplicativo, que pode ser baixado gratuitamente por qualquer pessoa, utiliza inteligência artificial para analisar imagens do pé do paciente – tiradas com um celular – e identificar riscos de complicações graves. O processo é simples e rápido: duas fotos (uma da parte superior e outra da inferior do pé) são suficientes para que o software forneça uma análise detalhada em apenas um minuto.

Carvalho explica que a ferramenta não substitui os exames médicos tradicionais, mas funciona como um aliado estratégico, permitindo que profissionais da saúde concentrem esforços em pacientes com maior necessidade de atenção.

Impacto e Resultados da LookInside

Fundada em 2022, a LookInside já preveniu 120 amputações graças à sua tecnologia pioneira. A startup vem atraindo atenção internacional, participando do Web Summit de Lisboa com o apoio da ApexBrasil e Sebrae.

“A presença internacional busca obter conhecimento tecnológico e regulatório e oferecer o produto à União Europeia. Nosso objetivo é tornar a LookInside uma referência global na prevenção de complicações relacionadas à diabetes”, afirma Carvalho, que recentemente recebeu um convite do Instituto Pedro Nunes, em Portugal, para explorar parcerias na área de software médico.

Conexão com o Tiradentes Innovation Center

A LookInside é mais um exemplo de sucesso incubado no Tiradentes Innovation Center, hub de inovação do Grupo Tiradentes. O centro oferece suporte estratégico a startups e empreendedores, conectando-os a investidores, tecnologias emergentes e mercados globais.

"Iniciativas como a LookInside demonstram como a tecnologia pode transformar vidas e criar impacto social positivo. Este é o tipo de inovação que buscamos fomentar no Tiradentes Innovation Center", destaca Domingos Sávio Alcântara Machado, presidente do Tiradentes Innovation Center.

Sobre a LookInside

A LookInside é uma empresa especializada em tecnologias médicas de visão computacional e inteligência artificial centradas no paciente, dedicada a transformar o cuidado com a saúde de diabéticos por meio da tecnologia. Fundada em 2022, a empresa já obteve resultados expressivos e está em expansão global, com a missão de reduzir amputações e melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas.

Sobre o Tiradentes Innovation Center

O Tiradentes Innovation Center (TIC), inaugurado em outubro de 2019, é parte do ecossistema do Grupo Tiradentes, um dos principais grupos educacionais do Nordeste brasileiro, reconhecido por sua excelência em ensino, pesquisa, extensão e responsabilidade social. Sediado no campus Aracaju Farolândia da Universidade Tiradentes, onde sua trajetória teve início, o Centro tem como pilares a inovação, a gestão de qualidade e um corpo docente altamente capacitado.

 O TIC, pioneiro na América Latina, foi criado com o propósito de experimentar, fomentar, investir e desenvolver projetos e ideias relacionadas ao futuro da educação e às novas profissões.

O Centro atua como um hub para conectar pessoas e instituições, promovendo a cultura da criatividade, inovação e empreendedorismo. Seu objetivo é desenvolver soluções inovadoras, negócios e tecnologias que gerem impactos positivos na economia, na sociedade e no futuro da educação. Parcerias estratégicas com empresas como Santander Universidades, Google For Education, Cisco, Samsung, Fortinet, TLD, Meta e outras, consolidam o TIC como um espaço de excelência e inovação, reafirmando o compromisso do Grupo Tiradentes com a transformação da educação e o impacto positivo na sociedade.

Desde sua inauguração, o Tiradentes Innovation Center vem alcançando números expressivos:

  • Mais de 20 edtechs incubadas;
  • +240 pessoas capacitadas em cursos e oficinas makers;
  • +920 eventos e ações no último ano;
  • Capacitação de mais de 1.000 docentes nas ferramentas da plataforma Google For Education;
  • +63.700 acessos de visitantes em 2023.
Fonte: Fato Relevante ComunicaçãoRosana Duda



terça-feira, 8 de outubro de 2024

Conheça a GuruMatch, startup que quer ser o "Tinder" da Educação

Imagem: reprodução
 

Em três anos de existência, edtech estabeleceu parcerias com mais de 50 empresas no Brasil de diversos segmentos, como laboratórios farmacêuticos, escolas e Universidades, empresas de tecnologia, associações, cooperativas e muitas outras.

Nos últimos anos a educação digital tornou-se essencial na profissionalização e treinamento contínuo de equipes. Observando esse movimento, a GuruMatch, edtech brasileira, para o impulsionamento do aprendizado, surge como uma solução inovadora e a proposta de ser o “Tinder” da Educação. 

Com apenas três anos de existência, a startup se destaca como a nova força na Creator Economy, mercado que conta atualmente com cerca de 7 milhões de brasileiros monetizando conteúdos digitais e deve dobrar de tamanho até 2027, atingindo a marca de US$ 480 bilhões, conforme previsto pelo Goldman Sachs, ao disponibilizar uma plataforma de ensino única que conecta criadores de conteúdo, denominados Gurus, a aprendizes de forma altamente interativa e personalizada. 

Além disso, a plataforma de aprendizagem oferece um modelo white label flexível, permitindo a personalização completa da interface e funcionalidades para empresas, instituições educacionais e profissionais que oferecem cursos online. “Oferecemos uma infraestrutura robusta e escalável capaz de se integrar eficientemente a diversos sistemas via API, garantindo uma experiência educativa de alta qualidade e sob medida”, detalha Ari Martire, Fundador e Diretor de Marketing, Growth e Estratégia do GuruMatch.

O crescimento do ensino a distância é outro fator que impulsiona a relevância do GuruMatch no setor. Entre 2011 e 2021, o EAD cresceu 474%, e, em 2023, o mercado de e-learning no Brasil movimentou mais de US$ 4,5 bilhões, conforme dados do PagSeguro. Esse contexto reforça a necessidade de soluções inovadoras na educação digital, como a oferecida pela edtech.

“Nós percebemos essa lacuna existente no mercado, com muitas pessoas e empresas não podendo contar com  um ambiente virtual de aprendizagem adequada para o treinamento de equipes, comercialização de cursos e até se conectar a professores e especialistas em determinadas atividades e cursos. Nosso propósito é fazer com que esse conteúdo chegue às pessoas utilizando o melhor da tecnologia para criar trilhas de aprendizagem personalizadas onde cada um recebe um treinamento específico alinhado com suas funções e que as empresas sejam ambientes que fomentem a educação”, reforça Ari.

Desde sua fundação, a startup  estabeleceu parcerias estratégicas com empresas e instituições renomadas, já são mais de 50 clientes na cartela. Essas colaborações destacam a capacidade da GuruMatch em romper barreiras e promover tanto o desenvolvimento profissional quanto o pessoal. 

Em seu ambiente virtual, a startup oferece ferramentas de treinamento corporativo com gamificação na plataforma de LMS (learning management software) proporcionando aos aprendizes uma experiência única e personalizada, se consolidando não apenas como uma plataforma de ensino digital, mas uma solução completa e estratégica que une conhecimento e desejo em um ambiente virtual de aprendizagem interativo e adaptável. 

“Utilizamos da tecnologia para a capacitação, treinamento e gestão de pessoas e isso tem dado muito certo! Nossos clientes têm números impressionantes de engajamento e de melhoria significativa na vida de seus colaboradores. Todas as empresas têm um processo de onboarding e isso define a jornada do colaborador, estamos aqui para impulsionar carreiras e melhorar a experiência do funcionário”, finaliza Martire.

Sobre o GuruMatch

A GuruMatch é uma plataforma de Ensino Digital projetada para conectar criadores de conteúdo (Gurus) a usuários (Aprendizes) de maneira interativa e eficiente. Fundada há três anos, a plataforma tem como objetivo democratizar o acesso ao aprendizado de alta qualidade, oferecendo uma experiência educacional moderna e tecnologicamente avançada. 

Com foco em simplificar a experiência do usuário, garantindo segurança e escalabilidade, a marca se destaca pela flexibilidade, do seu modelo whitelabel, que permite uma personalização completa e facilitando a integração com diversos sistemas via API e  adaptando-se às necessidades de empresas, escolas, associações e profissionais que comercializam cursos online. 

Com mais de 50 clientes, a edtech tem o compromisso de superar as barreiras da educação digital e da educação corporativa, impulsionando o desenvolvimento pessoal e profissional por meio do aprendizado.

Fonte: Like LeadsVerônica Andrade

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Em sua segunda rodada do ano, Turbi capta mais R$ 45,5MM

 

Imagem: reprodução / divulgação

Liderada pela DOMO.VC, nova captação apoia a locadora de veículos na estruturação da unidade de venda de seminovos e na evolução de soluções em tecnologia

Turbi, empresa 100% digital para aluguel e assinatura de carros, anuncia nova captação de recursos no valor de R$45,5 milhões em equity,  liderada pela DOMO.VC e com participação de Reag Investimentos e Carbyne Investimentos. O valor captado celebra o segundo aporte da locadora apenas em 2024Em janeiro, a Turbi já havia captado R$ 150 milhões para adquirir 1.625 novos veículos.

O novo montante deve ser destinado para a evolução de soluções em tecnologia e aprimoramento de produtos de aluguel oferecidos pela locadora, além do desenvolvimento de uma estrutura de venda de seminovos. “Este novo capital chega no momento ideal para estruturar nossa rede própria de venda de seminovos, que vai transformar a Turbi em um one stop shop de carros para nossos clientes, seja para um aluguel de curta duração por horas, diárias, uma assinatura anual, ou até mesmo a compra de nossos veículos”, destaca o Cofundador da Turbi, Daniel Prado.

“Nós dobramos de tamanho em 2023 e ultrapassamos a marca de 5.200 veículos na plataforma em um crescimento bastante agressivo, com um aumento significativo na demanda. A nova captação deve apoiar na maturação dos nossos serviços e contribuir para uma experiência cada vez mais sólida para nossos clientes, capaz de suprir um leque cada vez maior de suas necessidades com um automóvel”, pontua Prado.

De acordo com Diego Lira, CEO e também Cofundador da Turbi, a captação contribui para posicionar a empresa como quinta maior empresa B2C do país para locação e assinatura de carros. “Essa transação nos permite aumentar nosso leque de investidores e reforçar nosso capital de giro, que será essencial para o desenvolvimento de novas frentes de negócios, inclusive uma futura expansão para outras cidades”, destaca o CEO.

Com o segundo aporte em 2024, a captação de R$ 45,5 milhões liderada pela DOMO.VC se junta aos R$ 150 milhões captados em janeiro para compra de 1.625 veículos. Além destas duas captações, a empresa já havia estruturado um FIDC em maio de 2023, que já soma mais de R$ 120 milhões investidos, assim como emitiu R$ 106 milhões de debêntures em outubro de 2022, totalizando mais de R$400 milhões em investimento nos últimos 16 meses.

Sobre a Turbi

 A Turbi é uma empresa de tecnologia de locação de veículos 100% digital, que surgiu com o objetivo de facilitar e desburocratizar todo o processo de aluguel de carro, mudando o conceito que os usuários possuem com as locadoras tradicionais. Presente nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Santo André, São Caetano, São Bernardo, Osasco, Barueri e Taboão da Serra, todos os estacionamentos com Turbi funcionam 24h por dia, durante os 7 dias da semana, assim é possível que o usuário alugue ou devolva o veículo a qualquer hora do dia.

Fonte: NR-7 ComunicaçãoArtur Lopes

quinta-feira, 28 de março de 2024

Com IA e novos serviços, 'Diferente' mira faturar mais de R$ 60M em 2024

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Após faturar R$ 23 milhões no ano passado, a Diferente está focada em se consolidar como maior mercado online saudável do Brasil

O interesse por uma alimentação saudável e a preocupação ambiental impulsionou o mercado de produtos orgânicos, que promete movimentar mais de R$ 7 bilhões em 2024, segundo a Organis.

Alinhada com as projeções positivas do mercado, a Diferente, principal foodtech de alimentos saudáveis no Brasil, planeja triplicar seu faturamento em 2024, consolidando-se como o maior mercado on-line saudável do país.

Com uma base de milhares de clientes ativos, a marca arrecadou mais de R$ 23 milhões em 2023, representando um aumento de quase 600% em relação a 2022.

Para 2024, a meta é triplicar o número de clientes e atingir mais de R$ 60 milhões em faturamento.

Para isso, a startup aposta no aprimoramento e expansão no uso de sua tecnologia proprietária, baseada em inteligência artificial. A PitaIA, como é denominada inteligência artificial da Diferente, é capaz de aprender as preferências e restrições alimentares de cada cliente, permitindo sugestões personalizadas para cada cesta de compras. 

O objetivo é fazer com que a solução atue como o copiloto de cada família brasileira, auxiliando na tomada de decisões de seu cardápio. A ferramenta não apenas simplifica o processo de montagem da lista de compras, mas também garante uma seleção de itens com alta densidade alimentar, otimizando o tempo do cliente e garantindo uma alimentação saudável por um preço mais acessível. “Nossa conexão com os consumidores está além da experiência de uma loja física. Queremos vender um mindset. Alimentação saudável com um preço acessível na porta da sua casa não deve ser um privilégio para poucos, mas sim para todos”, afirma Eduardo Petrelli, CEO e cofundador da Diferente.


Futuro de desafios

Imagem: reprodução / divulgação

Apesar das projeções positivas, a startup também enfrenta diversos desafios na busca e resgate por alimentos orgânicos considerados “fora dos padrões”. Dentre eles, está a dificuldade em encontrar fornecedores confiáveis e consistentes, especialmente devido à sazonalidade e à variação geográfica, ou a garantia da certificação orgânica, assegurando que os produtos cumpram os padrões estabelecidos para produções livres de agrotóxicos ou fertilizantes químicos.

A partir da ideia de impactar a cadeia de alimentos de ponta a ponta, a Diferente sustenta parcerias com pequenos produtores rurais.

Atualmente, a foodtech trabalha com 166 agricultores cadastrados, sendo 83 ativos nos últimos dois meses.

Destes, 45 são fornecedores, enquanto 38 são distribuidores.

A expectativa é de que o número de profissionais parceiros aumente em 2024.

Além disso, o estigma social associado às frutas e legumes "fora dos padrões convencionais", julgados por suas formas e cores distintas, representa um desafio adicional, sobretudo referente às expectativas dos consumidores em relação à aparência dos alimentos.

Tendo resgatado mais de 1.706 toneladas de alimentos considerados “fora do padrão” desde o início das suas operações, em 2022, a empresa também planeja superar a marca de 20 milhões de kg salvos e entregues em suas cestas nos próximos quatro anos. 

Sobre a Diferente

Lançada no início de 2022, a Diferente é a principal foodtech de alimentos saudáveis do Brasil. A startup envia para a casa dos clientes uma cesta com diversas frutas, verduras, temperos, legumes, entre outros itens. Por atuar diretamente com mais de 200 produtores rurais, a marca se diferencia da concorrência por resgatar alimentos fora do padrão comercial que, de outra forma, poderiam ser descartados. Com isso, combate o desperdício alimentar e, ao mesmo tempo, proporciona uma alimentação saudável e acessível a todos os brasileiros de uma maneira conveniente.

REDES: PINTEREST - LINKEDIN - INSTAGRAN


Fonte: motim.cc / Renato Caliman


quarta-feira, 13 de março de 2024

Investidores e especialistas se reúnem em Brasília para desvendar o futuro da Web3 no Angel 3.0

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Evento oferece imersão completa com painéis, networking e insights de especialistas como o deputado federal Lafayette de Andrada, o juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima Esdras Benchimol, o advogado especialista em blockchain, Artêmio Picanço, entre outros

No dia 20 de março, no espaço BRBLAB, o Centro de Inovação Tecnológico, localizado no Parque Tecnológico Biotic, em Brasília, acontece o evento Angel 3.0, uma imersão especialmente desenvolvida para investidores tradicionais de startups que buscam compreender e adentrar no emergente ecossistema das empresas Web3. Com o objetivo de conectar investidores-anjo, gestores de portfólio e diretores de venture capital, a imersão promete ser um marco na compreensão e expansão do mercado.

O Angel 3.0 é uma iniciativa da Web3Valley, a primeira aceleradora brasileira focada em startups da Web3 - liderada por CEO, Guto Farias, e pelo co-fundador, Daniel Constantino. O evento conta com uma programação diversificada, incluindo painéis com especialistas e momentos de networking, tudo voltado para proporcionar uma imersão completa e valiosa aos participantes.

"O Angel 3.0 é uma oportunidade única para investidores e especialistas se conectarem e explorarem as oportunidades emergentes no mercado da Web3. Estamos comprometidos em criar uma comunidade forte e capacitada para impulsionar o desenvolvimento desse ecossistema na América Latina", destacou Guto Farias.

Constantino reforça que a missão com o Angel 3.0 vai além de simplesmente oferecer conhecimento. “Queremos criar um ambiente propício para a colaboração e o crescimento mútuo. Este evento é uma etapa fundamental para educar e capacitar investidores e gestores de venture capital sobre os desafios e oportunidades da Web3", completa.

A missão do Angel 3.0 é clara: criar a maior comunidade de investidores-anjo, analistas de portfólio e gestores de Ventures Capital, fornecendo educação e informações essenciais para potencializar os investimentos no promissor mercado da Web3.

Durante o evento, os participantes terão a oportunidade única de interagir e aprender com alguns dos maiores nomes do ecossistema de startups Web3 da atualidade. 

O cronograma do evento foi cuidadosamente elaborado para proporcionar uma experiência enriquecedora. Às 14h30, o Painel 1 "Entendendo o estágio atual do mercado de startups Web3" contará com a participação de Guto Farias e Daniel Constantino, ambos da Web3Valley, trazendo uma perspectiva valiosa sobre o panorama atual do setor. Em seguida, às 15h10, no Painel 2 "Como encontrar projetos promissores na Web3", os participantes terão insights valiosos de Ana Westfal, da Consensys, Gilberto Albuquerque, da Kadmotec Ventures, e Diego Dias, Head da America Latina da Solana Foundation. 

O evento continua com discussões sobre “O impacto do Drex no desenvolvimento de novos modelos de negócio”, no Painel 3, com Fabio Araújo, do Banco Central; e a “Regulamentação em pauta: o que de fato esperar”, no Painel 4, que contará com a participação de nomes de peso como o deputado federal Lafayette de Andrada; o juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima Esdras Benchimol, o advogado especialista em blockchain, Artêmio Picanço, que atuou no conhecido caso do ‘Faraó dos Bitcoins’ e detém hoje uma das maiores cartelas de clientes do país em processos que envolvem golpes financeiros dessa natureza; e a CEO do Núcleo de Direito Digital Presidente Comissão IA e Inovação do Instituto dos Advogados Brasileiros, Ana Amelia Barreto. O último painel será a apresentação de cases de startups de sucesso na Web3.

O encontro não apenas proporciona acesso a conhecimento de ponta, mas também representa uma oportunidade única de networking, possibilitando aos participantes estabelecer conexões valiosas com outros investidores e especialistas no campo da Web3. 

Além de Brasília, o Angel 3.0 tem edições programadas em várias cidades do Brasil ao longo do ano, incluindo São Carlos, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. 

“A Web3Valley, comprometida em impulsionar o desenvolvimento do ecossistema da Web3 na América Latina, tem se destacado ao apoiar startups em estágio inicial, oferecendo suporte desde a concepção da ideia até a captação de recursos. Vamos percorrer as principais cidades do Brasil com o evento e estar cada vez mais perto dos personagens centrais desse ecossistema”, detalha Guto Farias. 

Constantino enfatiza que o Angel 3.0 em Brasília representa mais um avanço significativo nessa jornada, reunindo investidores e especialistas para explorar e impulsionar o potencial do mercado da Web3. "Este evento é uma oportunidade única para compartilhar conhecimento e experiências, além de fortalecer as conexões dentro dessa comunidade em expansão", reforça o executivo.

 SERVIÇO:

  •  Angel 3.0 
  • Data: 20 de Março de 2024
  • Local: BRBLAB - Centro de Inovação Tecnológico, Parque Tecnológico Biotic, Brasília, DF
  • Endereço: Parque Tecnológico de Brasília, Edifício de Governança Bloco A - Residência Oficial da Granja do Torto - Lote 4 - Brasília, DF
  • Informações: Angel 3.0 - Brasília · Luma

Fonte: Virei Notícia / Pedro Cunha


terça-feira, 14 de novembro de 2023

Divisão de inovação da Allos lança iniciativa para startups

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As inscrições seguem até 30 de novembro

A Allostech, divisão de inovação e tecnologia da Allos, abriu inscrições para o Desafio Allos. A iniciativa tem como objetivo gerar e acelerar o desenvolvimento de soluções que resolvam dores de negócio da helloo, empresa de mídia OOH (Out of Home). As inscrições seguem até 30 de novembro.

Os desafios abrangem diversos temas relacionados à área de mídia, como tecnologia, data analytics, otimização de processos, produção de conteúdo, além de outras soluções disruptivas.

“Temos histórico de investir em ações de inovação e parcerias com startups para desenvolver novos negócios. O Desafio Allos é uma oportunidade de impulsionarmos o tema de mídia, que é extremamente estratégico para a companhia”, destaca Pedro Villarino, diretor de Produtos Digitais e Novos Negócios da Allos.

O desafio é realizado em parceria com a Dealist, empresa focada em soluções de Corporate Venture Capital. Ao longo de novembro, as startups interessadas devem preencher o formulário de inscrição e enviar os materiais solicitados na página do Desafio Allos.

Em dezembro, ocorrerá a apresentação das soluções em formato online, possibilitando que startups de todo o país participem desse desafio.

Maior shopping da Allos

Com maior foco em entretenimento, serviços, lojas e gastronomia, o Parque D. Pedro Shopping, em Campinas, agora passa a se chamar apenas Parque Dom Pedro.

A nova marca faz parte do processo de reestruturação do centro comercial, iniciado com uma revitalização em março de 2022 e com previsão de ser concluído em 2025.

“A nova marca do Parque Dom Pedro é uma síntese visual de seu propósito, que é desvendar um universo de vivências e experiências para cada um dos nossos visitantes”, explica Taís Tavares, gerente de marketing da operação.

Moderno e plural

A escolha pela simplificação do nome traz mais consistência e assertividade sobre a proposta de valor da marca. O rebranding e a nova identidade visual do Parque Dom Pedro foram feitos em parceria com a FutureBrand São Paulo.

“Quando pensamos nas expressões visuais, nos orientamos pela premissa de proporcionar aos públicos do Parque Dom Pedro uma experiência imersiva e encantadora. Desta forma, proximidade e jornada multicanal foram os cernes estratégicos para a nossa criação” explica Filippo Vidal, diretor e sócio da FutureBrand São Paulo.

Maior shopping do Grupo Allos, com 126,5 mil m², o Parque Dom Pedro conta com 400 lojas e uma média mensal de público de 1,6 milhão de consumidores.

Fonte: mercadoeconsumo


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

GreenV levará para 'Intersolar South America' soluções em tecnologia e carregamento de veículos elétricos

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Durante o evento, a startup também vai apresentar o catálogo de cursos da GreenV Academy, centro de ensino online, dedicado ao treinamento e estudo da eletromobilidade

A GreenV, mobilitytech que desenvolve tecnologias inteligentes em mobilidade elétrica e líder nacional em instalação de pontos de recarga, será uma das empresas participantes da feira Intersolar South America, que acontecerá dentro do evento ‘The smarter E South America,’ nos dias 29, 30 e 31 de agosto, no Expo Center Norte (Vila Guilherme), em São Paulo. A agenda do evento inclui temas como instalação de carregadores de veículos elétricos, aterramento de usinas solares e as instalações elétricas em canteiros de obras.

Para o ‘Intersolar South America’, a GreenV apresentará todo seu ecossistema de eletromobilidade, que engloba desde as tecnologias de gestão - como no caso do Charging Management System (CMS), sistema de gerenciamento inteligente que, junto aos carregadores, fornece dados precisos em tempo real - até os produtos voltados à infraestrutura de recarga - como seus carregadores portáteis e wallbox com portfólio de 3,6kW à 22kW e o Connect Plus, tomada inteligente que permite aos condomínios um maior controle do uso energético de seus condôminos. Além disso, a GreenV Academy, centro de ensino online da GreenV dedicado à propagação do conhecimento sobre eletromobilidade no Brasil, também estará presente com cursos dedicados a profissionais, executivos, gestores e times que tenham interesse em se desenvolver e garantir resultados nesse mercado de rápido crescimento. Por fim, cabe ressaltar que a feira também contará com condições especiais para o mais novo lançamento da GreenV: um programa de afiliados tanto para o Academy quanto para o E-commerce da empresa. Essa será uma grande oportunidade para todos aqueles que buscam atuar neste segmento em ascensão.  


“O Intersolar South America será uma oportunidade singular, tanto para observar e analisar o que há de melhor e mais inovador na área de energia, quanto para apresentar projetos e soluções para players importantes do mercado. Levaremos para o evento soluções em tecnologia para o carregamento de veículos elétricos, mostrando os avanços que temos conseguido com nossos produtos, auxiliando nossos parceiros e clientes na jornada da mobilidade elétrica”, destaca Junior Miranda, CEO da GreenV. 

 

Sócios: Marcos Nogueira e Junior Miranda - Foto: Marco Torelli - Divulgação

Além da ‘Intersolar South America’, voltada para o setor de energias renováveis com enfoque na solar, o evento também contará com outras duas feiras: a ‘ees South America’, voltada para o setor de baterias e sistemas de armazenamento de energia, e a ‘Eletrotec + EM-Power South America’, voltada para o setor de estrutura e gestão energética. Dessa forma, o evento trará um amplo espaço de debate sobre o futuro da energia, destacando como geração, armazenamento, distribuição e uso podem se articular de forma inteligente.

Sobre a GreenV

Fundada em 2021, a GreenV é hoje referência em eletromobilidade no Brasil, líder nacional em instalação de pontos de recarga e detentora de tecnologia própria para diversas soluções voltadas para a mobilidade elétrica. A companhia já foi responsável pela instalação de mais de 2.500 pontos de recarga, em 24 Estados brasileiros. Depois de receber um aporte de R$22 milhões de um fundo norte americano – o maior já recebido por uma mobilitytech -, a companhia passou a focar exclusivamente em soluções inteligentes para mobilidade elétrica. Recentemente, a GreenV fechou parcerias importantes, com a Volkswagen Caminhões, com a Intelbras, a Indigo Brasil, uma das maiores empresas do setor de estacionamentos privados do país, além do Grupo Safira e a gigante do mercado de alimentos, Unilever. A empresa também foi responsável pelo lançamento do primeiro centro de ensino online, a GreenV Academy, dedicado ao treinamento e estudo da eletromobilidade. Além dos planos de ampliação dos pontos de recarga por todo o país, a startup já tem em seu planejamento estratégico de desenvolvimento mais de 70 inovações que serão lançadas no mercado brasileiro até 2025, com base na Metodologia da Aceleradora de startups 10X Digital.

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 Serviço:

  • Intersolar South America / The smarter E South America
  • Data: 29, 30 e 31 de agosto
  • Local: Expo Center Norte
  • Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme - SP
  • Horário: 12h - 20h

Mais informações


sexta-feira, 30 de junho de 2023

Homem mais rico do Brasil busca US$ 500 mi para startups

Imagem: reprodução

Interesse da B Capital Group é investir em startups, especialmente em fintechs e startups de tecnologia.

Aos 41 anos, o paulistano Eduardo Saverin superou a família Safra e se tornou a pessoa mais rica do Brasil. A origem da riqueza, estimada em US$ 17,6 bilhões, está no campus da Universidade Harvard: foi lá que ele criou, ao lado de Mark Zuckerberg, o Facebook. Segundo a Forbes, isso o transforma num integrante do clube dos cem mais ricos do mundo.

Saverin e sua gestora, a B Capital Group, estão em negociações para levantar US$ 500 milhões para investir em startups, especialmente em fintechs e startups de tecnologia. A B Capital Group quer criar um novo fundo de risco em startups em estágio inicial, as chamadas early stage.

Saverin é recluso, concede raras entrevistas, mas em janeiro deu uma mostra que revelava que, sim, ele poderia investir em startups. “A história tem mostrado que os tempos voláteis oferecem um terreno fértil para novas ideias e inovações revolucionárias”, disse.

O interesse ocorre em um momento muito desafiador para startups e empresas de tecnologia: há dificuldades para captar mais recursos, uma onda de demissões e até o colapso do maior dos bancos das startups, o SVB, com sede na Califórnia.


Fonte: revistaoeste

sexta-feira, 2 de junho de 2023

REVOLUCIONÁRIO! e-Fuel, conheça a gasolina que não depende do preço do petróleo

Foto: reprodução

Com o vai e vem no preço da gasolina, cresce em todo o mundo um movimento preocupado em criar alternativas mais sustentáveis (e baratas) para o combustível proveniente do petróleo. Uma empresa chilena, por exemplo, desenvolveu o e-Fuel, que promete ser um substituto viável para a gasolina convencional.

Inclusive, ele pode ser utilizado em motores de carros, navios e aviões atuais, sem a necessidade de modificações tecnológicas.

O novo combustível é uma criação da HIF (Highly Innovative Fuels). A produção da gasolina sintética é feita sem utilizar o petróleo, tendo como matéria-prima apenas o ar e a água.

Para isso, são utilizados eletrolisadores, responsáveis por dividir a água em oxigênio e hidrogênio, por meio do uso de energia eólica. A partir daí, o dióxido de carbono capturado da atmosfera é filtrado e combinado com o hidrogênio da água para produzir o metanol sintético, que é convertido no eFuel. O processo é explicado no vídeo abaixo.



A gasolina que não vem do petróleo

Por enquanto, a produção do combustível é considerada cara demais. Porém, ela surge como uma potencial alternativa, por não depender das oscilações da cotação internacional do petróleo. E, no futuro, quando as reservas do combustível fóssil baixarem, o e-Fuel pode dar uma sobrevida aos carros movidos a combustão.

A Fórmula 1, por exemplo, já avalia a adoção do e-Fuel nos seus carros de corrida já a partir de 2025. A ideia é manter a propulsão híbrida de motores já adotada, porém com o novo combustível e mais eletrificação.

A migração para o eFuel também seria interessante sob o ponto de vista ambiental, pois ajuda a frear as emissões de carbono e reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

Segundo a startup, outra vantagem é que os postos de gasolina convencionais não precisariam ser alterados, pois, os consumidores podem simplesmente acessar as bombas existentes e encher seus tanques da maneira tradicional. Além disso, o eFuel pode ser transportado pelo mundo da mesma forma que outros combustíveis de hoje em dia.


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Startup quer produzir 550 milhões de litros de eFuel até 2027

Por mais que as grandes montadoras estejam empenhadas em desenvolver carros elétricos, marcas como Volkswagen, Audi e Bosch estão apostando no desenvolvimento de combustíveis sintéticos e de zero carbono. Recentemente, a Porsche e outras empresas anunciaram o investimento de US$ 260 milhões na produtora chilena.

No final do ano passado, a HIF iniciou oficialmente a produção do eFuel. A expectativa é alcançar durante a fase piloto uma produção de cerca de 130 mil litros da gasolina sintética por ano. A ideia é capturar mais de 25 milhões de toneladas por ano de CO2 da atmosfera, produzindo cerca de 150 mil barris por dia de e-Fuel.


Foto: reprodução

Para os próximos anos, esse montante deve subir até 55 milhões de litros de eFuel até 2025, e alcançar 550 milhões de litros até 2027.

A startup escolheu o norte do Chile para iniciar o projeto, pois esta região conta com ventos que sopram durante cerca de 270 dias por ano. Isso permite manter as turbinas eólicas em plena capacidade. A fábrica também está localizada próximo do Estreito de Magalhães, o que facilita a exportação do combustível.

[O eFuel] é a nossa resposta ao desafio global das mudanças climáticas e descarbonização, que exige uma solução global, tornando nossa expansão em mercados internacionais uma parte crucial da nossa estratégia”, afirmou César Norton, Presidente e CEO da HIF Global.

Por Hemerson Brandão


Fonte: gizmodo


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sábado, 26 de novembro de 2022

STARTUPS: Leoparda Electric fecha parceria com Riba e inicia operação no Brasil com novo conceito de bateria para motos elétricas

Os fundadores da Leoparda Electric
 Jack Sarvary (à esq) e Billy Blaustein
Foto: Reprodução
Leoparda Electric captou US$ 8,5 milhões em uma rodada anjo liderada pela Monashees e Construct Capital, com participação do novo fundo do ex-Softbank para América Latina, Marcelo Claure.

A empresa acaba de anunciar parceria com a Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência de 10 anos operando frotas. A aliança marca o início da operação no País poucos meses após receber US$ 8,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos de fundos como Monashees, Construct Capital e Claure Capital.

Com modelo de negócios que consiste na troca de baterias descarregadas por outras para uso imediato, a Leoparda Electric inicia as operações em novembro atendendo clientes da Riba em três estações espalhadas por São Paulo

São Paulo, novembro de 2022 - A Leoparda Electric, startup que traz ao Brasil um modelo diferenciado de troca de baterias para motos elétricas, acaba de anunciar  parceria com a Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência de 10 anos operando frotas. A aliança marca o início da operação no País poucos meses após receber US$ 8,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos de fundos como Monashees, Construct Capital e Claure Capital.

Por meio do acordo, agora os clientes da Riba passam a contar com a praticidade do modelo de negócios da Leoparda, que oferece a troca de baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato em pontos de troca espalhados pela cidade, poupando tempo e recursos dos motociclistas. A operação tem previsão de início em novembro por meio de três estações próprias em regiões importantes da cidade de São Paulo. O número aumentará em dezembro, ampliando a capilaridade do serviço aos clientes da Riba;  a estrutura oferecida pela Leoparda vai garantir aos clientes e principalmente aos entregadores de aplicativo uma maior rede de troca de baterias e, com isso, mais segurança para a adoção dos veículos elétricos. No longo prazo, essa mudança vai gerar duas grandes economias: uma financeira para o entregador e outra para o planeta, na redução na emissão de carbono.   

“Apostamos que junto com a Leoparda conseguiremos oferecer ainda mais comodidade e mobilidade por meio da abertura de novos pontos de troca de bateria e novas tecnologias aos nossos clientes. Estamos bem otimistas e acreditamos no propósito do time. É só o começo", afirma Gabriel Fernandes, COO & Growth da Riba.

A parceria faz parte do plano estratégico da Leoparda Electric de permitir que empresas como a Riba, possam escalar de forma ágil a rede de recarga de baterias elétricas, uma vez que a startup é responsável pela gestão e compra das baterias, reduzindo os investimentos de capital na operação por parte do parceiro.

“Esta aliança marca o início da nossa operação, exemplificando ao mercado como empresas de transporte podem oferecer uma frota cada vez mais sustentável, sem se preocuparem com a operação de recarga das baterias, além de beneficiar os clientes com economia no tempo de troca e ampliar os pontos de troca”, explica Billy Blaustein, cofundador e COO da Leoparda Electric

Já Jack Sarvary, cofundador e CEO da Leoparda Electric diz que, no início, a empresa espera abranger cerca de 100 motocicletas da Riba, número que deve crescer exponencialmente a partir daí. Além disso, o executivo enxerga que a parceria das duas companhias irá alavancar os negócios de sua empresa. “Escolhemos estrategicamente a Riba por ser referência no Brasil e estar em constante evolução. Com isso, a Leoparda Electric será capaz de implementar um modelo de negócios totalmente inédito no país de forma mais efetiva e rápida. Sem um parceiro tão bom quanto esse, o caminho seria mais trabalhoso”, pondera o executivo. “Temos certeza que mais pessoas conhecerão o nosso trabalho, o que vai ser ótimo para o nosso crescimento e estabelecimento no Brasil e América Latina”, complementa.

Ainda de acordo com o executivo, a parceria também vai ajudar a democratizar cada vez mais o uso da motocicleta elétrica por parte do brasileiro, algo que ainda está em passos lentos no país, pois existem hoje cerca de 50 milhões de motos nas ruas da América Latina, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante. “No entanto, apenas 1% delas são elétricas, o que mostra atraso em relação a outras regiões como Europa, com 25% do total de motocicletas vendidas no ano passado sendo elétricas; e da China, cuja porcentagem sobe para 40%”, finaliza Sarvary. 

Recentemente a Riba Brasil anunciou um investimento para expandir a fabricação de motos elétricas na sua unidade em Varginha, no Sul de Minas.

A operação tem previsão de início ainda em novembro de 2022 por meio de três estações próprias em regiões importantes da cidade de São Paulo. O número aumentará em dezembro, ampliando a capilaridade do serviço aos clientes da Riba.

Jack e Billy decidiram começar os trabalhos na América Latina não por acaso. Existem hoje cerca de 50 milhões de motocicletas pelas ruas do continente, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante. No entanto, apenas 1% delas são elétricas, segundo dados da Mckinsey.

Como funciona a Leoparda Electric?

O modelo de negócios da Leoparda Electric consiste em oferecer uma rede de troca de baterias que permite que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato (ou seja, completamente recarregadas) a um baixo custo de assinatura mensal. 

“As motocicletas elétricas não foram amplamente utilizadas na América Latina até hoje porque são caras e têm autonomia limitada. Usar um veículo desse hoje significaria que muitos usuários teriam que parar por aproximadamente 5 horas no meio do dia para recarregar, o que torna o modelo inviável para o trabalho. Com a gente, os usuários vão poder trocar sua bateria descarregada para uma nova completamente carregada em menos tempo do que abastecer com gasolina”, afirma Sarvary. Trocas ilimitadas de baterias recarregáveis e toda a manutenção está incluída para o usuário na assinatura mensal.

Sobre a Leoparda Electric

Fundada por Jack Sarvary, ex-Rappi, e Billy Blaustein, ex-Tesla, a Leoparda chega para revolucionar o mercado de motocicletas elétricas na América Latina. Com a missão de reduzir as emissões de carbono e tornar a mobilidade mais acessível, seu modelo de negócios consiste no fornecimento de motocicletas elétricas e uma rede de estações que permitem que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato a um baixo custo de assinatura mensal.

A Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento
e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência
de 10 anos operando frotas. - Foto: Reprodução

Sobre a Riba

A Riba Brasil é uma startup que facilita o acesso a scooters elétricas de forma flexível. Foi a primeira a oferecer o compartilhamento de scooters elétricas no país em 2018. A empresa oferta assinatura mensal de scooters elétricas e suporte operacional de troca de baterias, a fim de garantir o sucesso dos clientes. Suas scooters elétricas são conectadas por meio de um IOT a uma plataforma online que facilita a gestão das scooters, troca de baterias, manutenção e acompanhamento operacional.

A Leoparda se inspira na taiwanesa Gogoro, que abriu capital na Nasdaq no início do ano e hoje vale US$ 1 bilhão, e chega para competir com a Voltz, empresa de moto elétrica que acaba de inaugurar uma fábrica na Zona Franca de Manaus.


Gogoro domina o mercado de scooters elétricos em Taiwan
 - Foto: Reprodução


Foto: Divulgação

A dupla planeja se lançar no mercado até o fim do ano com uma linha de motocicletas elétricas de baixo custo voltada para entregadores de aplicativos e preços a partir de R$ 10 mil, sem a bateria. Mas o grande negócio da Leoparda será fazer a gestão de uma rede de estações de troca de baterias — num formato parecido com o de vending machines — onde assinantes do serviço poderão trocar baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato. — O modelo de trocas de bateria é o que vai permitir escalar a mobilidade elétrica na América Latina. Mas será preciso ter centenas de máquinas espalhadas por postos de gasolina, estacionamentos, dark kitchens e locais onde os motoqueiros circulam — diz Sarvary, que se mudou recentemente para São Paulo e diz ter conversas com o Rappi para oferecer planos para a base de motoristas do aplicativo.


Imagem: Reprodução


A Leoparda estima uma mensalidade de R$ 300 a R$ 400 pela assinatura das baterias, num pacote que inclui ainda a manutenção. — O custo para um motoqueiro rodar numa elétrica é um décimo do custo de um motor a combustão — diz o fundador da Leoparda.

“Mudando para o modelo elétrico, essas pessoas vão economizar bastante, já que R$ 10 de gasolina equivale ao mesmo número de quilômetros percorridos que um entregador pode ir com só R$ 1 de energia elétrica”, acrescenta Billy. Para essa iniciativa, a Leoparda já estuda parcerias com todos grandes players do mercado. 

A Leoparda Electric espera fechar seu primeiro ano de atuação com ao menos US$ 1 milhão de receita anual e mais de 1.000 clientes. A ideia é, mais para a frente, expandir o negócio para toda a América Latina.


Fonte: Comunicação da Leoparda Electric / oglobo / motoeletricabrasil / startups.com