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Bom, primeiramente vamos verificar as razões do porquê ele não serve para governar o Maranhão. Para tanto vamos fazer um exercício que a maioria dos brasileiros e brasileiras não costumam fazer ao escolher um candidato para qualquer cargo que seja da administração municipal, estadual ou federal, vamos analisar o currículo pregresso deste candidato nos últimos 20 anos.
Já tendo respondido a diversos processos em várias instâncias do poder judiciário, Weverton já respondeu ou está respondendo por acusações de peculato, improbidade administrativa e corrupção ativa e passiva. E acredite se quiser, livrou-se de muitas delas por morosidade da justiça ou prescrição.
Se este aqui fosse um país sério, um sujeito com um passado desses já estaria atrás das grades, e com os direitos políticos cassados, e não com mandato de senador ou pré-candidato a governador.
BIOGRAFIA
Nascimento: 08/10/1979
Naturalidade: Imperatriz, MA
Formação: Administrador
Sua carreira de "desvio de finalidade", começa aos 18 anos, quando ainda era dirigente da União Nacional dos Estudantes Secundaristas (UMES).
Ano: 1998-2000
Cargo eletivo: Dirigente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES)
Acusação: Desvio de Dinheiro
N° do processo: 0026051-93.2003.8.10.0000 (1°)
Onde: Justiça Estadual do Maranhão.
Situação: Arquivado
Ano: 2007-2008
Cargo: Secretário Extraordinário da Juventude
Acusação: Improbidade Administrativa, Fraude no processo licitatório e Peculato
Prejuízo aos cofres públicos: ultrapassa R$ 5,38 milhões.
Onde: 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão
Situação: A denúncia foi aceita pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2017, quando ele ainda era deputado federal. Remessa para o juízo de primeira instância, em razão da perda do foro especial por prerrogativa de função. O processo tem 9 volumes e 11 apensos.
Ano: 2009-2011
Cargo: Assessor Especial, Ministério do Trabalho e Emprego, Brasília, DF
Acusação: Enriquecimento ilícito
Prejuízo aos cofres públicos: R$ 17,3 milhões em convênios firmados com o Ministério do Trabalho e Emprego
Onde: 6ª Vara da Seção do Judiciário do Distrito Federal
Situação: O Ministério Público Federal reiterou na quarta-feira (12/05/21) pedido pela condenação do senador Weverton Rocha (PDT) na ação de improbidade sobre suposto enriquecimento ilegal no recebimento de benesses. O MP quer, dentre outras coisas, a perda da função pública, suspensão temporária dos direitos políticos e ressarcimento do dano.
A ação ajuizada pela Procuradoria da República já dura quase 10 anos. O caso chegou às alegações finais em fevereiro de 2021.
Ano: 2011-2015-2019
Partido: PDT, MA
Cargo eletivo: Deputado Federal
Disparate: Em 2016, em seu segundo mandato como deputado federal, Weverton Rocha foi o autor do principal destaque ao projeto da lei das “10 Medidas contra a corrupção”. Nele, propôs que magistrados e integrantes do Ministério Público respondam por crime de abuso de autoridade quando atuarem com conduta incompatível com o cargo.
Nesse período entre o primeiro e segundo mandato como Deputado Federal é que a evolução patrimonial começa a ficar estranha.
Weverton Rocha – Bens Declarados
2014 – R$ 325.760,07
2018 – R$ 2.468.312,29
Como estará 4 anos depois, agora em 2022, quando fizer a declaração para o pleito deste ano? Será que ele adicionará os postos de gasolina no Araçagi, ou a nova mansão em Barreirinhas, a frota de Hilux ou até mesmo o posto em Paço do Lumiar e a TV e Rádio Difusora, que atribuiu-se mais recentemente, como sendo bens de sua propriedade?
Ano: 2019 a 2027
Partido: PDT, MA
Cargo eletivo: Senador
Manobras vergonhosas: Réu por enriquecimento ilícito, Weverton Rocha acelerou mudança de lei para beneficiá-lo. Senador pelo Maranhão, pedetista colocou texto em votação sem que tenha sido feito nenhum debate aprofundado e sem acolher nenhuma emenda.
Relator na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do projeto que altera a Lei de Improbidade Administrativa de modo a tornar ainda mais fácil aos gestores públicos desviarem recursos do erário.
Weverton foi escolhido relator da matéria no Senado, apresentou seu relatório em 24 horas, e tentou liquidar a fatura sob alegação de que o texto já havia sido debatido nos estados.
Só não conseguiu concretizar a artimanha na ocasião, por mobilização de procuradores, membros do Ministério Público e dos senadores Lasier Martins (Podemos-RS) e Álvaro Dias (Podemos-PR).
O pedetista responde a processo de improbidade no qual é acusado pelo MPF, dentre outras suspeitas, de enriquecimento ilícito. As alterações nas regras de punição da lei podem beneficiá-lo, inclusive de ser livrado de eventual enquadramento na Lei da Ficha Limpa.
Jabutis na Lei de Improbidade
Entre os pontos encaminhados por Weverton está a que barra a perda do cargo em casos em que o acusado não ocupa mais o posto que motivou o processo, excetuando apenas casos “de caráter excepcional”.
O senador, por exemplo, se condenado na ação em que é réu na Justiça Federal por improbidade, não perderia o mandato em decorrência de um fato da época em que foi assessor especial no Ministério do Trabalho e Emprego.
Agora, para punir um gestor público por desvio de recursos ou enriquecimento ilícito, no malabarismo retórico de Weverton Rocha, passará a ser preciso primeiro provar que as irregularidades foram cometidas com dolo ou má-fé.
Desrespeitar a LAI (Lei de Acesso à Informação), como o pedetista vem fazendo em relação a pedidos em seu gabinete no Senado, por exemplo, deixará de ter punição, porque não está mais listado como ato ilícito na nova lei.
Com relação a projeto concretamente falado para governar o estado, seu discurso se restringiu a Turismo (em plena pandemia), infraestrutura e Industrialização. É claro, como ele pretende fomentar tudo isso, não revelou ou não soube dizer. O que fica claro é que, com um currículo desses, eu não o elegeria nem para tomar conta de galinheiro, quanto mais de um Estado.
Só no Brasil, as pessoas acham normal um cidadão assumir um mandato eletivo de 4 anos, com uma declaração inicial de bens de milhares de reais, e terminar o mandato milionário, com um patrimônio superlativo, e ainda se reeleger.
Então eleitor, tendo em vista todos esses fatos, será que o Maranhão seria "mais feliz" com um elemento desses governando o Estado?
Fonte: jornalitaquibacanga / Atual7/Blog do Antonio Martins/ Blog do Neto Ferreira
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