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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Starlink, de Elon Musk, trabalha em serviço de telefonia celular via satélite

Imagem: reprodução

Serviço permitirá que usuários de smartphones LTE tenham conectividade celular mesmo em áreas remotas sem cobertura de rede terrestre.

A SpaceX, empresa de Elon Musk, está preparando um novo serviço de telefonia celular via satélite chamado Starlink Direct to Cell. O serviço oferecerá conectividade celular a celulares LTE existentes, com cobertura global.

A SpaceX publicou uma nova página web para promover o Starlink Direct to Cell, que ainda está em desenvolvimento. A página informa que o serviço inicialmente será limitado a serviços de SMS em 2024, com funcionalidade de voz e dados seguindo em 2025, juntamente com suporte para dispositivos IoT.

“O Direct to Cell funciona com telefones LTE existentes onde quer que você possa ver o céu. Nenhuma alteração no hardware, firmware ou aplicativos especiais é necessária, fornecendo acesso contínuo a texto, voz e dados“, diz o site da SpaceX.

A SpaceX anunciou planos para o serviço no ano passado ao lado da parceira americana T-Mobile. O serviço provavelmente será relativamente lento para os padrões terrestres, com velocidades estimadas entre dois e quatro megabits por segundo, mas seu benefício estará na amplitude da cobertura. O comunicado de imprensa da T-Mobile do ano passado diz que o serviço estará disponível “praticamente em todos os lugares nos Estados Unidos continentais, Havaí, partes do Alasca, Porto Rico e águas territoriais, mesmo fora do sinal da rede da T-Mobile“.


Imagem: reprodução / Starlink

Tendência no mercado: conexão via satélite

A conectividade via satélite tem sido uma tendência crescente para smartphones nos últimos anos. A Apple adicionou um recurso SOS de emergência aos seus telefones no ano passado que permite que os dispositivos iPhone 14 e mais novos enviem mensagens limitadas e informações de localização via satélite em situações de emergência. Enquanto isso, a AST SpaceMobile, uma empresa de satélite celular apoiada pela AT&T, anunciou que fez a primeira chamada de satélite sobre 5G de um smartphone não modificado no mês passado.

O Starlink Direct to Cell tem o potencial de revolucionar a telefonia celular, fornecendo conectividade global a pessoas em áreas remotas ou que vivem sem acesso a redes terrestres. O serviço também pode ser útil para viajantes internacionais e pessoas que vivem em áreas com baixa cobertura celular.

A SpaceX ainda não divulgou os preços do Starlink Direct to Cell, mas é provável que seja um serviço caro, pelo menos inicialmente. No entanto, à medida que a tecnologia se tornar mais difundida, os preços devem cair, tornando-se mais acessível para uma gama mais ampla de usuários.



O Starlink Direct to Cell é um serviço promissor que tem o potencial de mudar a forma como nos comunicamos. Com sua cobertura global e compatibilidade com telefones LTE existentes, o serviço pode fornecer conectividade celular a pessoas em todo o mundo, mesmo nas áreas mais remotas.

Fonte: mundoconectado / via starlink




quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Com o crescimento do streaming, TVCoins transforma o mercado através de nova forma de monetização aos criadores de conteúdo

Imagem: reprodução

Gustavo Marra, presidente da empresa, participa do evento SET Regionais para detalhar mercado brasileiro e tendências para 2024

Ao longo de 2023, a TVCoins atuou com grandes criadores de conteúdo para produzir novos serviços de streaming. Em parceria com a TV Cultura foi criado o Cultura Play, com o melhor da programação da emissora. Já o Amazon Sat trouxe a cultura da região norte para todo o Brasil. 

Ampliando ainda mais sua presença no Brasil, trabalhando com Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, Rede Massa / Massa News, O Povo, Rede Brasil, Abluba TV e muito mais, a TVCoins desenvolveu um modelo que, apesar de bastante técnico, é bastante interativo. e amigável que disponibiliza todo o conteúdo produzido pelos criadores de conteúdo.

Acompanhando as tendências do mercado, a TVCoins estará presente no evento SET Regionais | Nordeste, no dia 19 de outubro. Gustavo Marra, presidente da empresa, estará no painel "Streaming e monetização", trazendo insights do mercado e como a empresa se posiciona no setor. 

Contando ainda com a participação de Ronald Almeida, Gerente Técnico – Engenharia de O Povo, Luiz Bitencourt, Video Lead - Google Brasil, e moderado por Jair Ventura, Gerente de Tecnologia de TV e Rádio do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, o painel fornecerá insights relevantes de como o setor evoluiu em 2023 e o que esperar para o próximo ano. 




TVCoins aborda novas formas de monetização

O Ad-Supported Video on Demand, popularmente conhecido como AVOD, e o Free Ad-Supported TV, também conhecido como FAST, são as novas formas de consumir conteúdo digitalmente a um custo menor. Estes formatos permitem ao espectador escolher o que quer ver e quando, usufruindo assim de um maior nível de independência e flexibilidade em comparação com os serviços de cabo tradicionais.

A TVCoins ganhou espaço neste mercado emergente ao permitir publicidade dinâmica para conteúdo sob demanda e ao vivo por meio de uma plataforma de streaming gratuita e de marca branca para proprietários de conteúdo e empresas de mídia. Esta é uma solução que permite aos canais lançar um serviço de streaming sem a necessidade de infraestrutura ou desenvolvimento dispendioso – e com custos reduzidos, maior segurança, suporte dedicado e escalabilidade robusta. A TVCoins faz parceria com seus clientes para transformar sua oferta de conteúdo, disponibilizando-a nas principais lojas de aplicativos.



Um dos maiores diferenciais da TVCoins é o desenvolvimento e manutenção completos dos aplicativos que ela constrói. A TVCoins disponibiliza uma equipe de engenheiros e profissionais focados na área de plataformas de streaming de vídeo para criar uma interface de usuário que melhor se encaixe nos padrões do cliente. 

Fonte: Sherlock Communications


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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

EBC apresenta nova marca e identidade visual de seus veículos

Imagem: reprodução / divulgação

Além da nova identidade, a TV Brasil prepara estreias para o segundo semestre

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) tem uma nova marca. A identidade visual da empresa e dos seus quatro veículos – TV Brasil, Rádio Nacional, Rádio MEC e Agência Brasil – foi lançada na terça-feira (1º).

O projeto foi desenvolvido pelos profissionais da casa e busca traduzir a diversidade brasileira e os conteúdos produzidos e veiculados pelas emissoras. A nova identidade conecta os veículos, respeitando a vocação individual de cada um. A tipologia, cores e símbolos trazem mais leveza e proximidade da marca com o público.

A campanha da nova identidade conta com a participação de empregadas e empregados e inclui imagens produzidas pelos fotógrafos da EBC. “Queremos marcar a mudança, deixar claro essa nova fase”, afirmou o diretor-presidente, Hélio Doyle, no evento interno de apresentação da marca.

Desde o fim de julho, com o lançamento do Canal Gov, responsável pelas notícias do Governo Federal, os veículos da EBC, e em especial a TV Brasil, reassumiram integralmente o caráter público, com programação cultural e educativa, dedicada à promoção da cidadania e dos valores democráticos.

Além da nova identidade, a TV Brasil prepara estreias para o segundo semestre, como a volta do Sem Censura, com novo formato, e um programa diário sobre o debate público no ambiente digital, o Voz nas Redes.

A diretora de Conteúdo e Programação, Antonia Pellegrino, ressaltou que o cinema nacional volta com força para a grade da TV Brasil, e as emissoras de rádio ganham novos programas, já em setembro, produzidos a partir de pitching interno.

Por sua vez, a diretora de Jornalismo, Cida Matos, destacou o fortalecimento do jornalismo público e apresentou a nova dupla de âncoras que vai estar à frente do principal jornal da TV: o Repórter Brasil. Ainda neste mês, os jornalistas Maria Paula Sato e Luiz Carlos Braga assumem o noticiário que vai ao ar de segunda a sábado, às 19h.


Imagens: reprodução / divulgação

Sobre a EBC

Criada em 2008, a EBC é uma empresa pública federal responsável por importantes veículos de comunicação do país. Ela dá efetividade ao princípio constitucional de complementaridade entre o sistema público, privado e estatal de comunicação. Além da função de prestadora de serviços, contribui para o objetivo de ampliar o debate público sobre temas nacionais e internacionais, com uma programação educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa e científica, com foco no cidadão.

TV Brasil

Atualmente entre as cinco emissoras de mais assistidas do país, a TV Brasil foi criada para complementar e ampliar a oferta de conteúdos em sinal aberto, oferecendo uma programação de natureza informativa, cultural, artística e educativa. Referência em programação infantil e com conteúdos jornalísticos premiados em sua grade, a emissora tem um papel importante no fortalecimento da comunicação pública do país e está presente em 2,6 mil municípios por meio de suas afiliadas, além da estrutura própria.

Agência Brasil

Com 33 anos de história, a agência pública de notícias publica diariamente cerca de 80 matérias, além de conteúdos áudio e fotos, que são reproduzidos por milhares de sites e veículos impressos de todo o país – e também do exterior, com textos traduzidos para inglês e espanhol. Sua cobertura abrange temas de impacto no cenário nacional como política, economia, educação, direitos humanos, pesquisa e, inovação, cultura e saúde, entre outros.

Rádio Nacional

A marca faz parte da história do país e conta, atualmente, com sete emissoras principais. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro está presente na memória afetiva da população e é reconhecida como referência de programação plural e popular. Em Brasília, a Rádio Nacional AM foi criada em 1958 para apoiar a construção da capital e, em 1976, estreou na frequência FM – a primeira a operar no Distrito Federal. Já a Rádio Nacional da Amazônia transmite em ondas curtas para a região da Amazônia Legal, com cobertura de mais da metade do território brasileiro. Alcança, potencialmente, 60 milhões de habitantes. Sintonizada desde 2006, a Rádio Nacional do Alto Solimões mistura informação local e nacional com protagonismo para a região de fronteira. Em 2021 e 2002, São Paulo, Recife e São Luís ganharam sua emissora Nacional.

Rádio MEC

Conhecida como "A Rádio de Música Clássica do Brasil", a Rádio MEC é consagrada pelo público por sua vocação direcionada à música erudita. A emissora dedica 80% de sua programação à música clássica e leva ao ar compositores brasileiros e internacionais de todos os tempos. Sinônimo de educação, arte e cultura, a MEC foi a primeira emissora radiofônica do país. Sucessora da Rádio Sociedade, criada em 1923 por Edgard Roquette-Pinto e Henrique Morize, guarda a história da música brasileira. Em 5 de julho de 2022, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do Rio de Janeiro.

Fonte: presswht.net.br


terça-feira, 18 de julho de 2023

Após solicitação de Neto Evangelista, comissão parlamentar discute serviço de operadoras de telefonia com Ministério das Comunicações

Foto: reprodução

Após solicitar a formação de uma comissão parlamentar na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Neto Evangelista ((União Brasil) reuniu-se com o ministro das Comunicações, Juscelino filho, com o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, e com representantes das três operadoras de telefonia que operam no estado. O objetivo da reunião era tratar dos serviços de telefonia móvel. 

Segundo Neto Evangelista, as reclamações sobre o serviço das operadoras eram recorrentes, especialmente em São Luís, o que motivou o parlamentar a formar a comissão e ir até Brasília buscar as providências cabíveis.


“Em São Luís, as pessoas não conseguem acreditar que possa existir 5G, uma vez que o 4G não funciona em plenitude na cidade. Você não consegue fazer uma ligação de dois minutos no Whatsapp sem que a ligação entre no modo ‘reconectando’”, disse o deputado.

 

Neto Evangelista citou, ainda, problemas de clientes com a extinta operadora Oi, que foram absorvidos por outras operadoras, incluindo a queda na qualidade do sinal e recusa em atendimentos ao cliente.


“No caso da Vivo, o cidadão entra em contato via telefone e não consegue. Ele procura uma loja física e os atendentes dizem que só resolvem questões relacionadas a contas pós-pagas. O cliente ainda é sugerido a migrar para um plano pós-pago a fim de obter o atendimento que deseja”, denunciou. 

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, relatou que havia a impressão que o Maranhão podia contar com um bom serviço de 4G. “Quando chegou o 5G, a expectativa era de ter um serviço ainda melhor, mas o 4G começou a não funcionar como antes”, afirmou o ministro, que também destacou que a quinta geração de redes móveis já conta com a limpeza da faixa de 3,5GHz concluída em 26 municípios maranhenses. 

Soluções

A comissão parlamentar fará um levantamento prévio dos locais que serão analisados com a ajuda de equipamentos (antenas, medidores instantâneos de sinal, etc) da Anatel, com visitas técnicas, conjuntas, in loco e pontuais, que serão feitas para verificar as reclamações dos usuários das operadoras. Todo o trabalho será coordenado pelo Ministério das Comunicações.

O ministro Juscelino Filho solicitou às operadoras o planejamento de investimento e ampliação da rede móvel previstos ainda para este ano.

A operadora Claro informou que está prevista a instalação de 191 novos sites (antenas) para o Maranhão em 2023, computando a instalação de 46 até o momento. A operadora TIM afirmou que fez 19 ampliações (em 18 municípios) do 4G em 2023 no Maranhão, e que estão previstas outras 52 (em 34 municípios) até dezembro.

O representante da Vivo justificou que após a absorção de clientes da extinta Oi, a operadora passou para dois milhões de linhas móveis em todo o Maranhão. Ele afirmou ainda que a Vivo instalou 51 novas torres em 2022 para reforçar a capacidade de atendimento no estado. Além disso, ele disparou comunicados às gerências regional e estadual da operadora determinando que todo cliente seja atendido, seja em loja própria ou franquiada.

Além de Neto Evangelista, a comissão parlamentar foi formada pelos deputados estaduais Cláudio Coutinho, Júnior Cascaria, Davi Brandão, Osmar Filho, Florencio Neto e Ricardo Rios, que também estiveram presentes na reunião.

Fonte: ALMA


sexta-feira, 7 de julho de 2023

Runtime.tv chega ao Brasil prometendo superar Netflix e Prime Video

Imagem: reprodução
Além de distribuir filmes e séries, a plataforma Runtime.tv fechou parceria com a Record News para a transmissão de notícias em tempo real.

Já imaginou assistir seus filmes e séries favoritos sem pagar mensalidade? Parece um sonho, não é mesmo? Mas, tudo indica que acaba de virar realidade! Parecida com a Netflix e com o Amazon Prime Video, já está funcionando no Brasil uma nova plataforma de streaming que inova por ser 100% gratuita. Além de distribuir séries e filmes, a Runtime.tv também aposta em notícias em tempo real, por meio de parceria com a Record News.

O objetivo do streaming, de acordo com o CEO Arman Oner, é deixar de ser um hub exclusivamente de séries e filmes para atender também uma parcela dos usuários interessada no consumo de informações. A Runtime.tv está no Brasil há pouco mais de um ano, e conta com cerca de 8 milhões de usuários em todo o mundo, sendo que quase 40% desse público é composto por brasileiros.


“A nossa grande aposta neste ano é distribuir serviços de comunicação não apenas no Brasil, mas em outros países. Ao longo de 2023, vamos adicionar mais marcas na plataforma da Runtime. No México, por exemplo, temos canais da TV Azteca e adicionamos conteúdos de língua espanhola, em parcerias com outras companhias”, revela Oner.

 

Como a plataforma é gratuita, um fator que pode ser questionado é a maneira como ela recebe dinheiro. A resposta para essa pergunta, de acordo o colunista Julio Wiziack, do Painel S.A., é que a renda vem dos anúncios inseridos ao longo da programação. Eles são exibidos em momentos específicos no player, totalizando oito minutos de publicidade ao longo de uma hora da transmissão.


Plataforma reúne filmes, séries, notícias e até canais ao vivo.
(Foto: Reprodução/Runtime.tv)


Felizes pela cobrança?

A chegada da Runtime.tv é bem-vinda no Brasil, especialmente em um cenário onde muitos estão insatisfeitos com a taxação pelo compartilhamento de assinaturas que a Netflix impôs a partir deste ano. Mas, nos Estados Unidos, por exemplo, a história parece ser diferente.

De acordo com a empresa de análises Antenna, as assinaturas da plataforma aumentaram bastante desde o anúncio da nova política do Tudum por lá. Após a Netflix enviar um e-mail formal aos seus clientes, em 23 de maio, comunicando a taxação, a Antenna registrou os dias com maiores volumes de assinaturas no serviço de streaming nos EUA.

A empresa afirma que a Netflix teria registrado uma média de 73 mil inscrições diárias entre os dias 25 e 28 de maio, representando um aumento de 102% em relação aos 60 dias anteriores.

Apesar do olhar positivo, os cancelamentos de planos da Netflix nesse mesmo mercado também aumentaram. Ainda de acordo com a Antenna, a proporção de inscrições para cancelamentos desde 23 de maio subiu 25,6% em comparação com o período anterior de 60 dias.

Já no Brasil, a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de diferentes estados tem notificado o streaming para entender como será executada essa cobrança extra por compartilhamento de senhas.


Fonte: ADNEWS


quinta-feira, 18 de maio de 2023

Quatro tendências para o futuro das telecomunicações

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Cerca de 231,4 milhões de mensagens de e-mail são enviadas globalmente a cada minuto. Só no Brasil, houve um total de 248,38 milhões de conexões sob o código do país +55 em 2021. Entre eles estavam 219,66 milhões de telefones celulares, o que corresponde a uma média de 1,0 por pessoa. Esses números apenas comprovam o papel que a internet desempenha no dia a dia de pessoas e empresas, diante de um mundo cada vez mais digital.

Porém, para viabilizar tais conexões, o segmento de telecomunicações também foi obrigado a se transformar e revolucionar a forma como transmite dados, convivendo com um ecossistema de equipamentos e acessos cada vez mais amplo, robusto e complexo.

Essa evolução implica uma demanda por maior disponibilidade, velocidade e desempenho por parte dos sistemas. Enquanto nos primeiros anos do século a velocidade média da Internet girava em torno de 100 kilobits por segundo, duas décadas depois esse número aumentou quase dez vezes, derivado não apenas de um maior número de usuários conectados, mas também de um maior volume no universo de dados sendo transmitidos. Com isso em mente, a AMD compartilha quatro tendências que moldarão o futuro da indústria de telecomunicações:

1. Ambientes de rede diversos em coexistência

A conectividade evoluiu adicionando links móveis ao ecossistema de redes fixas. Dentro desse espectro, as novas gerações de conectividade vêm aperfeiçoando a navegação sem fio para proporcionar maior agilidade no download de dados. Uma das grandes promessas é o 5G, que deve atingir 18% de adoção nas redes neste ano.

Para a infraestrutura de rede, isso significa implantar diferentes protocolos e padrões de conectividade, gerenciar o acesso para dispositivos mais antigos e fornecer experiências ideais para equipamentos mais novos que podem aproveitar as novas gerações de redes, o que implica em maior escalabilidade de TI, gerando uma gestão diversificada que permite garantir o acesso independentemente do ponto de origem da conexão.

2. Ecossistema de dispositivos em constante expansão

Atualmente, estima-se que 86,9% da população mundial possua um smartphone. Além dos equipamentos de uso pessoal, o número de conexões também aumentou com a implantação de sensores e dispositivos inteligentes, a chamada Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).

Essa situação faz com que os provedores de serviços tenham arquiteturas elásticas e de baixa latência que possam suportar picos de demanda sem afetar a disponibilidade de informações ou estender os tempos de resposta.

3. Segurança

Com a adoção de sistemas virtuais, o perímetro de proteção fica desfocado, exigindo recursos avançados de segurança. Com a massificação das estratégias de digitalização, grande parte das organizações mudou parcial ou totalmente seus processos para plataformas, serviços e tecnologias em nuvem, no entanto, durante o último ano, foi relatado que cerca de 80% das empresas experimentaram pelo menos um incidente de segurança na nuvem.

Com esse crescimento na demanda por recursos de nuvem, os sistemas modernos precisam de soluções integradas de detecção e mitigação, com recursos de defesa em camadas, incluindo firmware, hardware e software, minimizando assim o risco latente.

4. Conectividade sustentável

Reduzir o impacto ambiental tornou-se uma prioridade para empresas de todos os setores, e as organizações de telecomunicações não são exceção. Estima-se que esta indústria represente entre 3% e 4% das emissões globais de carbono, portanto tomar medidas de produção responsável e de conservação ambiental é cada vez mais urgente.

Diante desse cenário, um fator fundamental para minimizar essa situação está no consumo de energia, principalmente na infraestrutura dos data centers que suportam as redes de comunicação que concentram cerca de 1% dos gastos globais com eletricidade. Para tal, é fundamental apostar em hardware com menor consumo e maior eficiência energética, permitindo reduzir significativamente o impacto ambiental.

De olho nessas 4 tendências, os Processadores AMD EPYC garantem a eficiência, disponibilidade e resiliência das redes necessárias que possibilitam novas e melhores experiências de conectividade para os usuários. Ao mesmo tempo, os sistemas de telecomunicações podem se beneficiar de tecnologias como AMD Infinity Guard, que oferece soluções de proteção para proteger as empresas contra ataques internos e externos, mantendo as informações seguras e criptografadas dos dados que trafegam por suas redes.

Por  Giulia Rossi


FonteEdelman

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

As tendências de telecomunicações para 2023

Foto: reprodução
A segunda onda do 5G, desejo dos consumidores, velocidade, metaverso, XR, computação de borda e ESG estão no foco da indústria.

Embora o contágio da Covid-19 tenha rescindido e a população já esteja de volta às ruas, a instabilidade econômica e a inflação estão mais presentes do que nunca no dia a dia dos consumidores. Além de estar exposta a esses fatores, a indústria de telecomunicações enfrenta grandes mudanças, à medida que o 5G se expande, a digitalização cresce e as empresas adotam um modelo operacional sustentável.

No relatório “Global Mobile Trends 2023”, realizado pela GSMA, associação que representa os interesses das teles no mundo e que organiza o Mobile World Congress, é possível identificar as tendências de telecomunicações para 2023.

A segunda fase do 5G

Em 2022, o 5G alcançou 1 bilhão de conexões, atingindo, globalmente, cerca de 12% de penetração na base de clientes móveis. A penetração é muito maior em mercados pioneiros, como Estados Unidos e Coreia do Sul (mais de 40%).

Oferta e demanda unem-se

A aceitação do 5G, traduzida em 1 bilhão de conexões, ocorreu dois anos mais rápido do que a do 4G. Isso é reflexo de fatores relacionados à oferta, ou seja, a cobertura de rede, e à demanda, a vontade de os consumidores se manterem atualizados.

Tarifas altas e desejo dos consumidores

Quão bem as operadoras podem monetizar o consumidor 5G e, crucialmente, os segmentos corporativos, dado que o crescimento geral da receita móvel ainda está na casa dos dígitos baixos, em regiões de alta renda? As tarifas de 5G existentes, geralmente, custam mais que as do 4G e os consumidores estão dispostos a pagar, o que afasta em dois a três anos a oferta de novos serviços, que busca justificar o poder de permanência dos clientes, ao público-alvo.

Mais do que velocidade

As velocidades não sustentarão o crescimento da receita, o que é necessário para atrair novos clientes ou incentivar os existentes a gastar mais. A realidade estendida (XR) é uma candidata, pois tem o potencial de inaugurar uma nova era de experiências imersivas ao consumidor, que se beneficiam dos recursos avançados do 5G, em termos de velocidade, latência e capacidade. Porém, ainda é cedo para o metaverso. Sem evidências de mudança de indicadores-chave (incluindo propriedade de fone de ouvido ou taxas de anexação de serviço a tarifas 5G), é difícil obter ganhos.

Explorando as verticais da empresa

As empresas respondem por cerca de 30% da receita geral do setor de telecomunicações — há alguns anos, esse número era 20%. Redes privadas, computação de borda e internet das coisas estão ganhando ritmo com os compradores corporativos. É recomendável procurar parcerias de cloud em telecomunicações em serviços de empresas de setores díspares.

A contribuição do metaverso e XR

Em 2023, prevê-se um ganho líquido de 500 milhões de clientes. Isso significa que o valor pago pela contratação da quinta geração de tecnologia móvel deve começar a alimentar o crescimento geral da receita de telecomunicações, de forma significativa. O metaverso e o XR também deve contribuir com esse dado, mesmo diante da baixa adesão aos fones de ouvido de realidade virtual doméstica e da falta de compreensão sobre o que essas tecnologias, realmente, são.

Computação de borda para baixa latência

À medida que o 5G privado alimenta-se da computação de borda para ajudar na demanda de baixa latência, a receita das empresas deve aumentar. Um barômetro importante será até que ponto as operadoras divulgam os resultados dos negócios 5G. Até agora, houve muito pouca divulgação.

ESG e a pressão dos investidores

Muitos investidores passaram a incluir requisitos ESG como parte de suas decisões de alocação de ativos, conferindo uma urgência adicional aos grupos de gerenciamento para tornar os objetivos de governança ambiental, social e corporativa claros para o domínio público. Cerca de 40% dos consumidores pagariam a mais para teles com certificação neutra em carbono.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 2 de julho de 2021

Os planos de Elon Musk com a Starlink

Foto: Divulgação
Braço de internet por satélite da SpaceX deve iniciar oficialmente suas operações em agosto e já conta com duas parceiras da indústria de telecomunicação.

O fim do segundo dia de evento da edição 2021 do Mobile World Congress (MWC) foi marcado pela presença de Elon Musk. O motivo que levou o empresário, fundador da Tesla e CEO da SpaceX, ao MWC tem nome e deve começar suas operações oficialmente em agosto, a Starlink. A proposta da Starlink é ser um braço da SpaceX que oferece internet via satélite para as operações aeroespaciais e regiões afastadas no mundo, que não têm acesso fácil à comunicação.

“Bem, há uma necessidade de conectividade em lugares onde as redes não chegam ou a atividade é muito limitada e cara”, explicou Musk. No evento, o fundador da Tesla revelou que já conta com mais de 1,5 mil satélites no ar e espera alcançar cerca de 30 Terabytes por segundo em dados. Ele também afirmou que a companhia já está pronta para operar em 12 países e que segue acrescentando nações em sua lista. O objetivo é cobrir áreas de baixa e média densidade.

Quando questionado sobre o patamar de investimento necessário para a operação da Starlink, a resposta de Musk foi ampla. O executivo estima investimento de, pelo menos, US$ 5 bilhões, mas que pode avançar até os US$ 30 bilhões para viabilizar o braço de internet via satélite.

Em busca de parceiros

A presença do CEO da SpaceX no MWC não tinha como único objetivo posicionar a Starlink no ecossistema de tecnologia móvel. Havia também uma dúvida se a companhia pretendia, potencialmente, competir com outras empresas de telecomunicações. Ao lado dos principais players da indústria, Musk afastou essa possibilidade e apresentou sua tecnologia como “bom complemento para a fibra e o 5G”, afirmou.

Musk apontou que sua estrutura pode ser útil para as empresas de telecomunicações, como backhaul, porção da rede responsável por fazer a conexão entre o núcleo e as sub-redes periféricas. Nesse sentido, sem citar detalhes, anunciou que a Starlink já conta com parceiras no setor. “Temos duas parcerias significativas com grandes empresas de telecomunicações”, afirmou, dizendo que continua conversando com outras companhias em busca de novos nomes.

Na entrevista, Justin Springham, publisher do Mobile World Live, questionou o executivo sobre outras tentativas falhas de empresas que, no passado, apostaram em internet por satélite. Muskrebateu: “O que acontece frequentemente com a tecnologia espacial é que, ironicamente, tende a ser a tecnologia que já existe em solo. As empresas têm sido muito conservadoras”, disse. O executivo aposta em novas soluções tecnológicas, diferentes das que já foram testadas em órbita. “Adotamos a abordagem oposta e faremos uma tecnologia que é, em alguns aspectos, pelo menos mais avançada do que a que está no solo e com a chance de se mostrar mais resiliente”, acrescentou

A SpaceX já lançou mais de 1.500 satélites e conta com mais de 69 mil usuários ativos do seu serviço de conexão à internet em 12 países. O bilionário afirmou que, até agosto, haverá 72 dispositivos orbitais ativos e que, dentro de seis meses, a empresa vai ser capaz de fechar as brechas que ainda possui na cobertura.

A expectativa de Musk é que, em um ano, alcance 500 mil usuários ativos, quase dez vezes mais que o número atual. Sem revelar detalhes, ele também disse que a Starlink tem duas parcerias significativas com grandes empresas de telecomunicações.

Fonte: meioemensagem/saoluisdofuturo

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Câmara aprova MP que iguala encargos de internet e de serviço móvel

Imagem: Reprodução
Texto aprovado também isenta serviços como Netflix de tributo.

A Câmara dos Deputados aprovou ontem (20) a Medida Provisória (MP) 1018/20, que reduz encargos incidentes sobre antenas ligadas ao serviço de internet por satélite. O texto iguala essas alíquotas às que já são cobradas do serviço móvel de telecomunicações. Foram 302 votos favoráveis e 59 contrários. Agora, a proposta segue para análise do Senado.

As alterações afetam a legislação relacionada ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), à Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) e à Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) e são referentes a estações do Serviço Suportado por Meio de Satélite, em especial as incidentes sobre estações conhecidas como VSATs, as antenas de comunicação satelital de tamanho reduzido

Segundo a argumentação do Poder Executivo, responsável por editar a MP, os valores de taxas e contribuições modificados impactam negativamente no preço dos serviços de banda larga via satélite e dificultam sua aquisição pela população.

De acordo com o governo, a medida vai estimular o aumento desse tipo de serviço, que hoje conta com 350 mil pontos. A estimativa é chegar a 750 mil estações.

Benefício aos serviços de streaming

Os deputados aprovaram o parecer do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) que, entre outras modificações, isentou plataformas de serviços de streaming de recolher a Condecine, tributo cobrado do setor audiovisual (cinema, TVs aberta e fechada e ´outros mercados').

A redação aprovada estabelece que a oferta de vídeo por demanda não se inclui na definição de ‘outros mercados’. O efeito prático é que plataformas estrangeiras e nacionais, a exemplo da Netflix, Disney Plus e o Amazon Prime Video, não precisam recolher a contribuição.

As alterações propostas pelo relator geraram críticas da oposição, que pediram a votação do texto original da MP. Eles argumentaram que o parecer do relator trouxe inúmeros “jabutis”, como são conhecidas as emendas que contém propostas estranhas à matéria em apreciação.

Os deputados afirmaram ainda que a retirada dos serviços de streaming suprimiria recursos do setor audiovisual, uma vez a arrecadação do Condecine vai para o Fundo Setorial do Audiovisual que fomenta inúmeros projetos no setor.

“Essa MP se transformou no estimulo fiscal para Netflix e Amazon que não precisam ter esse tipo de benefício”, disse a deputada Erika Kokay (PT-DF). “Esse projeto atenta contra o desenvolvimento do nosso cinema, do setor do audiovisual”, criticou.

A consultoria de Orçamento da Câmara elaborou nota técnica em que disse que a medida vai diminuir receitas do Orçamento a União em aproximadamente R$ 46,7 milhões em 2021, R$ 64 milhões para o ano de 2022 e R$ 90 milhões no ano de 2023, “sem as devidas compensações, como determina a legislação vigente”.

Para o deputado Pompeu de Mattos (PDT-RS) o momento não é para a retirada de recursos do setor. O parlamentar disse que diante do cenário da pandemia é preciso medidas de proteção do cinema nacional e do setor de audiovisual.

“Não temos nada contra as plataformas de streaming, não temos nada contra a Netflix, mas eles não precisam do nosso beneplácito, eles andam com as próprias pernas. Quem precisa nesta hora de pandemia onde a cultura ficou para trás, onde o nosso cinema ficou para trás por conta da pandemia, então temos que valorizar o conteúdo nacional, o nosso cinema nacional”, criticou o deputado.

O relator, contudo, argumentou que a proposta promove “reduções pontuais” de arrecadação em verbas que têm destinação certa, “não compondo o montante geral do Tesouro”. “Portanto, por serem verbas 'carimbadas', com destino certo, a redução da arrecadação gera, automaticamente, a redução da despesa à qual essas verbas estão vinculadas, equilibrando assim de forma automática receita e despesa”, afirmou Magalhães.

Mudanças na Lei do Fust

O texto aprovado também altera em diversos pontos da lei do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust). Uma delas é a que alterou a composição do conselho gestor do fundo para aumentar a participação de membros do Ministério das Comunicações. O conselho gestor é responsável por definir onde os recursos do Fust serão aplicados.

Além, disso, o texto também reduz, em até 50%, o recolhimento do Fust das operadoras de telecomunicações que executarem programas de universalização aprovados pelo conselho gestor e com recursos próprios. Também exclui da lei a regra que exige que o fundo priorize investimentos em regiões de zona rural ou urbana com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Outra mudança diz respeito a parcela do Fust aplicada em educação pública. Atualmente, do total dos recursos do fundo, pelo menos 18% são aplicados nessa área. O parecer determina que serão apenas 18% dos recursos da modalidade de apoio não reembolsável.

“Já estamos reiteradamente colocando a necessidade de ampliação da banda larga no país. O projeto prejudica o setor do audiovisual, assim como prejudica a educação brasileira. Isso não é aceitável”, disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Fonte: Ag. Brasil


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Box Brazil cria VOD para audiovisual nacional

Imagem: Reprodução
Serviço tem acervo com mais de 1,5 conteúdos, de mais de 80 produtoras e 20 canais de TV locais.

Na quinta-feira, 4, o Grupo Box Brazil lança o Box Brazil Play, um serviço de vídeo sob demanda que a empresa descreve como o primeiro marketplace dedicado exclusivamente ao audiovisual brasileiro. De acordo com a empresa, a missão do projeto é fomentar o mercado nacional, que foi afetado pela pandemia da Covid-19, e dar uma nova oportunidade de negócios para os produtores como alternativa aos grandes players de streaming.

O VOD será uma mistura de várias modalidades de exibição de conteúdo, cada uma com uma assinatura mensal diferente. O usuário pode optar por assistir conteúdo sob demanda, canais do grupo (Prime Box Brazil, Musica Box Brazil, Travel Box Brazil e Fashion TV Brasil), canais de TV parceiros, como CNN Brasil e COM Brasil, e terá a possibilidade de alugar filmes e séries à parte. A opção de ter sua produção para assinantes ou para aluguel ficará a critério dos donos ou produtores do conteúdo.

O pacote de entrada somente com o SVOD equivale a RS 14,90; o SVOD e os canais do grupo tem o preço de R$ 16,90 por mês; e a assinatura de R$ 19,90 inclui canais parceiros, além do SVOD e dos canais Box Brazil. A empresa afirma que são mais de 1.500 conteúdos sob demanda de mais de 80 produtoras parceiras e 20 canais de televisão nacionais. Por ora, o modelo de negócio não inclui espaços publicitários na plataforma, mas o grupo não descarta essa possibilidade no futuro.

O lançamento envolverá publicações nos perfis de redes sociais dos canais do grupo e possivelmente nos canais digitais de parceiros de conteúdo. Para o segundo semestre do ano, a empresa planeja campanhas em demais veículos de comunicação.

De acordo com José Wilson Fonseca, vice-presidente do Grupo Box Brazil, a intenção do Box Brazil Play não é disputar mercado com os grandes streamings, e sim se consolidar como uma plataforma de conteúdo nacional, como ocorre em outros países.

“Uma plataforma como essa é muito necessária. O conteúdo nacional é extremamente valorizado pela audiência local em qualquer lugar do mundo, mas isso só acontece de maneira plena e perene se o produtor local tiver várias opções de plataformas para negociar. É exatamente o que acontece em países como Coreia do Sul, Índia, Taiwan e Japão, entre outros. Na Coréia do Sul, por exemplo, mais de 60% dos filmes vistos no cinema são produções locais”, coloca.

Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Nokia foi escolhida pela Nasa para instalar internet 4G na Lua

Foto: Reprodução
A empresa finlandesa vai construir a primeira rede de celular na Lua.

Na segunda-feira (19), a empresa finlandesa Nokia anunciou que foi escolhida pela Nasa, agência espacial dos EUA, para construir, no final de 2022, a primeira rede de celular na lua.

O primeiro sistema de comunicação de banda larga sem fio no espaço será construído antes que humanos voltem para lá. A Nasa pretende mandar pessoas novamente à Lua até 2024, trabalhando, por meio do programa Artemis, para uma presença de longo prazo no satélite  

Para entregar o equipamento na Lua por meio de módulo lunar, a Nokia vai trabalhar em parceria com a Intuitive Machines, uma empresa privada de design de naves espaciais sediada no Texas. A rede vai se configurar sozinha e estabelecerá um sistema de comunicações  4G/LTE na Lua. O objetivo, é mudar para 5G, futuramente.

Segundo reportagem do G1, a instalação da rede “dará aos astronautas capacidades de comunicação por voz e vídeo e permitirá a troca de dados biométricos e telemétricos para mediação e a comunicação de informações entre sistemas, bem como a implantação e o controle remoto de veículos lunares e outros dispositivos robóticos”. 

A rede vai ser projetada para suportar as condições extremas de lançamento e pouso lunar e para operar no espaço. Os equipamentos enviados à Lua terão que ter uma forma compacta para atender às restrições de tamanho, peso e energia das cargas espaciais. 

A empresa disse que utilizará a rede 4G/LTE – em vez das mais recentes tecnologias 5G – em razão do maior conhecimento e confiabilidade sobre a primeira. A Nokia também “buscará aplicações espaciais da tecnologia sucessora do LTE, o 5G”.

Fonte: saoluisdofuturo

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Claro anuncia rede 5G comercial no Brasil, mas como isso é possível já que não teve nem leilão?

Foto: Reprodução
Na quinta-feira (2), a Motorola iniciou a pré-venda do Moto Edge e Moto Edge+, dois smartphones premiumClaro com rede 5G comercial no Brasil.Mas como isso é possível já que não teve nem leilão com tecnologia 5G? É sabido que no Brasil não temos ainda redes desse tipo, o fato é que a Claro anunciou a implementação da primeira rede 5G comercial no Brasil ontem.

Pode parecer complicado mas a explicação para a Claro lançar sua rede 5G no País tem relação com a compra da Nextel em 2019 e algumas mudanças promovidas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Conforme explica o Teletime, uma resolução da agência fez com que a operadora acumulasse espectro de frequência após a aquisição da concorrente que tinha as faixas de 850 MHz, 2,1 GHz e 2,8 GHz.

“Com mais espectro e performance superior da rede 4.5G, a Claro tem condições únicas para fazer o compartilhamento da rede com o 5G DSS, garantindo mais qualidade de experiência e ainda contando com o 4.5G para complementar a cobertura onde o 5G DSS ainda não está disponível”, informa a operadora em comunicado.

Além disso, a Anatel fez uma atualização de requisitos técnicos, o que possibilitou a certificação e comercialização de equipamentos 5G no Brasil.

O 5G da rede da Claro funciona por meio da tecnologia DSS (Dynamic Spectrum Sharing, ou Compartilhamento Dinâmico de Espectro). Então, de forma simplificada, a operadora usará um espectro de frequência que funciona nos aparelhos atuais (4G) e que também será compatível com novos modelos 5G — a operadora só não detalhou direito quais frequências usará para a 5ª geração.

De acordo com a Claro, o 5G DSS será parte de um processo de transição. Após os leilões, a operadora também implementará a tecnologia no espectro de 3,5 GHz e nas faixas de onda milimétricas (acima de 6 GHz) — à título de curiosidade, os Moto Edge conta com 5G sub-6, portanto no espectro abaixo de 6 GHz, não compatível com ondas milimétricas.

Apesar de o leilão de frequências estar marcado para o segundo semestre deste ano, a Claro dá a entender que esta sua solução deve vigorar por um tempo. Até porque a aquisição de espectros com frequência alta, fará com que as operadoras tenham de instalar mais antenas: a regra geral de telecomunicações é quanto maior a frequência, maior deve ser a instalação de antenas para disponibilização de cobertura de qualidade.

Ainda que o papo de 5G exista já há um tempo, na prática a tecnologia permite velocidade de download até 12 vezes maiores que as atuais, menor latência e conta com uma série de aplicações que necessitam de conexão constante, como carros inteligentes, por exemplo.

A Claro promete dar mais detalhes sobre o 5G DSS na próxima semana, especificando como a tecnologia será implementada, as áreas de cobertura inicial e, muito provavelmente, se haverá algum plano específico para a tecnologia.

Fonte: GIZMODO

quinta-feira, 12 de março de 2020

Vivo e Tim podem ser as próximas donas da Oi Móvel

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O anúncio da possível compra da Oi Móvel foi feito na terça (10), pela dona da Vivo, a Telefônica Brasil

Na terça-feira (10), houve o anúncio da possível compra da da rede móvel da operadora OI. A transação está sob análise entre a dona da Vivo, a Telefônica Brasil e a Tim. As informações de possível compra foram passadas aos acionistas das duas companhias e ao Bank of America Merrill Lynch, assessor financeiro do Grupo Oi, que está em recuperação judicial.

Desenvolvimento e competitividade do setor de telecomunicações brasileiros

O comunicado ressalta que, havendo sucesso entre as partes, os negócios adquiridos serão divididos entre as empresas. Em nota enviada à imprensa foi esclarecido o seguinte, a transação, se concretizada, criará valor para nossos acionistas e cliente através de maior crescimento, geração de eficiências operacionais e melhorias na qualidade do serviço. Além disso, contribuirá para o desenvolvimento e competitividade do setor de telecomunicações brasileiros.


Problemas judiciais

Desde 2016 a Oi enfrenta problemas judiciais, com isso, os prejuízos são percebidos até hoje. O Valor Econômico apurou que, devido isso, a empresa chegou a contratar assessores financeiros para avaliar a operação de telefonia móvel. O valor em dívidas já atingiu o total de R$ 65,4 bilhões.

Analistas do Bradesco BBI acreditavam em um melhor cenário para empresa, as expectativas giravam em torno de captações podendo alcançar cerca de R$ 8 bilhões. Além do valor de captações, se esperava bons resultados em parcerias,como a perspectiva do negócio angolano, e um empréstimo-ponte de R$ 1,5 bilhões.

Fonte: saoluisdofuturo

sábado, 29 de fevereiro de 2020

Xiaomi cria novo tipo de cartão que une telefonia e armazenamento; entenda

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Tecnologia une SIM Card e armazenamento num único chip. Projeto foi patenteado na China, mas não tem previsão de lançamento comercial.

A Xiaomi trabalha em um novo tipo de chip de operadora que funciona também como cartão de memória. Uma patente registrada pela empresa na China descreve um dispositivo com circuito duplo que carrega as informações de uma linha telefônica com 5G de um lado e armazenamento de dados no outro.

A invenção permitiria manter uma única entrada no smartphone e, ainda assim, permitir expansão de memória. Seria uma solução bem-vinda a lançamentos recentes da fabricante, como o Mi Note 10, que não permite aumentar o armazenamento nativo de 128 GB.

Em aparelhos com suporte a dois chips, a tecnologia seria uma alternativa à bandeja híbrida, que obriga o usuário a escolher entre um segundo número de telefone e um cartão microSD. A novidade também teria potencial para substituir o eSIM, linha virtual presente a partir do iPhone XS e que poupa espaço por não precisar de entrada física, mas não pode ser trocado facilmente pelo usuário.

Segundo o site chinês IT Home, a tecnologia exigiria smartphones com uma bandeja especial capaz de ler informações dos dois lados do mesmo chip. Além disso, o site revela que o armazenamento seria desenvolvido com base em um padrão proprietário ao deixar de lado o tradicional microSD adotado em larga escala pela indústria.



As características limitariam a compatibilidade do novo chip apenas a celulares da Xiaomi. Algo parecido já acontece com telefones da Huawei, que costumam permitir expansão de armazenamento apenas com cartões no formato Nano Memory Card (NM Card), que é menor que o chip de armazenamento padrão, mas não traz a proposta de substituir o chip de telefonia.

Apesar do registro da patente, a Xiaomi ainda não revelou planos para, de fato, lançar um chip com essas características.

Fonte: TechTudo / Via: GizmoChina


sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Projeto de lei obriga validade de um ano para crédito do pré-pago

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Projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados; atualmente, Anatel obriga que recarga mínima seja válida por 30 dias

O projeto de lei 618/2007, de autoria do deputado Lincoln Portela (PL/MG), prevê que os créditos de celulares pré-pagos tenham validade mínima de um ano. A proposta foi aprovada na quinta-feira (31/10) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

No entanto, o texto foi rejeitado pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e perdeu o caráter conclusivo, o que obriga a votação em plenário pelos deputados. O texto deve ir ao plenário na Câmara e, depois, seguir para aprovação no Senado, para então ser sancionado ou vetado pelo presidente.

Segundo a proposta, o celular pré-pago só pode ser bloqueado para receber chamadas depois de, pelo menos, um ano da ativação do último crédito. As operadoras que não cumprirem a lei poderão sofrer penalidades como advertência, multa e suspensão temporária.

A regulamentação atual da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabelece que as operadoras não podem oferecer créditos com validade inferior a 30 dias. Há, ainda, a opção de validade igual ou superior a 90 ou 180 dias. As empresas também são obrigadas a renovar os créditos vencidos na recarga seguinte, bem como comunicar os clientes quando o saldo estiver prestes a acabar.





As operadoras de telefonia móvel no Brasil têm validades mínimas e máximas diferentes entre si, a depender do valor da recarga. Na Claro, são 30 dias (R$ 10) e 180 dias (R$ 100). A Oi oferece prazo de validade entre 30 (para recargas abaixo de R$ 20) e 180 dias (recargas a partir de R$ 100). A TIM, por sua vez, tem entre 30 (R$ 15) e 180 dias (R$ 100). Já na Vivo, a validade vai de 30 (R$ 15) a 730 dias (R$ 300).

Fonte: olhardigital / via Portal Câmara dos Deputados