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quarta-feira, 25 de março de 2020

O Napoleão de Hospício: Mundo político condena pronunciamento de Bolsonaro contra coronavírus

Foto: Reprodução
Mundo político condena pronunciamento de Bolsonaro contra coronavírus.

Governadores, deputados e senadores se uniram e condenaram as falas de Bolsonaro, que criticou o alarmismo e pediu o fim da quarentena

Pouco tempo depois do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em rede nacional, políticos reagiram ao discurso nas redes sociais. Governadores, deputados e senadores se uniram e condenaram as falas de Bolsonaro, que criticou o alarmismo da imprensa e pediu o fim da quarentena por conta do coronavírus.

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que disputou a presidência com Bolsonaro em 2018, comentou que o presidente apostou milhares de vida e seu cargo neste pronunciamento. “Qualquer que seja o desfecho, vai custar caro ao país”, escreveu.


Entre os governadores, Wilson Witzel (Rio de Janeiro), Flávio Dino (Maranhão), Renato Casagrande (Espírito Santo) e Helder Barbalho (Pará) repudiaram a desinformação de Bolsonaro.




Dino ainda anunciou que manterá as providências preventivas contra o coronavírus no Maranhão, contrariando o pedido presidencial de acabar com a quarentena. “Em respeito à vida dos maranhenses”, justificou.


Entre os deputados, o tom também seguiu crítico. Além de nomes da oposição, como Marcelo Freixo, o assunto também repercutiu negativamente entre os antigos aliados de Jair Bolsonaro, caso de Alexandre Frota, Joice Hasselmann e Kim Kataguiri.





No senado, além do presidente Davi Alcolumbre, que pediu uma liderança séria ao país, outros senadores também se pronunciaram, entre eles Anastasia e Angelo Coronel.



Até mesmo os partidos se posicionaram logo após o desastroso discurso. PT e PSDB foram alguns partidos que reagiram à Bolsonaro.



Fonte: cartacapital

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

“Arrogante, cheio de bile, desastroso: me dá pena do Brasil”, diz repórter

Foto: Reprodução
Jornal GGN – O primeiro discurso de Jair Bolsonaro na Assembleia Geral das Nações Unidas despertou “pena do Brasil” no repórter Tom Phillips, correspondente do jornal The Guardian. No Twitter, ele escreveu que nem nos seus “piores pesadelos” os diplomatas brasileiros poderiam imaginar que o discurso seria tão “arrogante, cheio de bile e desastroso para o lugar do Brasil no mundo”.

Em artigo no The Guardian, Phillips acrescentou que a expectativa da comunidade internacional era de que Bolsonaro pudesse pelo menos adotar um “tom mais conciliatório” nesta primeira aparição na ONU. Mas foi só o presidente abrir a boca para que todos ficassem “desapontados”.

Bolsonaro abriu o discurso afirmando que estava apresentando ao mundo um “novo Brasil”. “Não é um Brasil do qual o mundo vai gostar muito”, disparou Phillips.

“Em seu discurso de 33 minutos – aparentemente escrito por alguns de seus conselheiros mais duros e falcões – Bolsonaro ofereceu um snapshot [resumo rápido] da administração introvertida, obcecada por conspiração e profundamente arrogante que agora governa a quarta maior democracia do mundo”, descreveu o repórter.

“Bolsonaro começou com um ataque Trumpiano aos males do socialismo que, segundo ele, quase dominou o Brasil sob o governo de centro-esquerda de seu inimigo Luiz Inácio Lula da Silva. Em seguida, ele atacou a França sob Emmanuel Macron e as ‘mentiras’ da mídia que supostamente faz ‘sensacionalismo’ sobre as queimadas em curso na Amazônia, que ele falsamente descreveu como uma região ‘praticamente intocada’”, acrescentou o jornalista.





“Para o deleite de seus apoiadores pentecostais da linha-dura, ele [Bolsonaro] se opôs aos progressistas politicamente corretos e ímpios” ao discursar sobre ideologia nas escolas e a “perversão” das crianças a partir da confusão sobre identidade de gênero, que deve definida pelo sexo biológico, na visão bolsonarista.

Segundo Phillips, foi com “muitos olhando perplexos” que Bolsonaro encerrou o discurso “com sua citação favorita da Bíblia: ‘Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará’.”

“Os aplausos abafados não deixaram dúvidas de que muitos delegados mal podem esperar para se libertar do líder do Brasil.”

Fonte: Notícia dos Blogs


terça-feira, 30 de julho de 2019

Bolsonaro: ‘Se o presidente da OAB quiser saber como o pai dele desapareceu no período militar, eu conto’

Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro reclamou nesta segunda-feira (29), da atuação da OAB na investigação sobre Adélio Bispo, autor da facada no então candidato do PSL, em setembro de 2018. Em sua fala, Bolsonaro disse que poderia explicar ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, como o pai dele sumiu em fevereiro de 1974, durante a ditadura militar.

“Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele. Não é minha versão. É que a minha vivência me fez chegar nas conclusões naquele momento. O pai dele integrou a Ação Popular, o grupo mais sanguinário e violento da guerrilha lá de Pernambuco e veio desaparecer no Rio de Janeiro”, disse o presidente.

Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira foi preso junto com seu amigo Eduardo Collier Filho por agentes do DOI-CODI, no Rio de Janeiro. Ele era estudante de direito e funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica em São Paulo e integrante da Ação Popular Marxista-Leninista. Segundo relatório da Comissão da Verdade, Fernando tinha, na época, “emprego e endereço fixos e, portanto, não estava clandestino ou foragido dos órgãos de segurança”. A família de Fernando e do amigo tentaram, sem sucesso, descobrir o paradeiro dos dois.

No relatório da Comissão Nacional da Verdade, responsável por investigar casos de mortos e desaparecidos na ditadura, não há registro de que Fernando tenha participado da luta armada.

O documento, inclusive, ressalta que Fernando à época do seu desaparecimento “tinha emprego e endereço fixos e, portanto, não estava clandestino ou foragido dos órgãos de segurança”.

O texto da Comissão da Verdade também revela que a família escreveu cartas à primeira-dama dos Estados Unidos, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a dom Helder Câmara, entre outras pessoas influentes.



Repercussão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse na segunda (29/7), repudiar declarações do presidente sobre o desaparecimento do pai do presidente da OAB.

Dino, que participava de uma reunião dos governadores do Nordeste em Salvador, classificou a fala do presidente como execrável, por “evocar um ato de tortura e desaparecimento”.

“É realmente impactante, chocante e execrável sob todos os aspectos a declaração sobre o presidente do Conselho Federal da OAB […] Um dano familiar tão grave não deve ser evocado por ninguém em nome de interesses políticos”, disse o governador.

Dino ainda afirmou que as declarações de Bolsonaro configuram “uma gravíssima agressão familiar e pessoal” e refletem um método adotado pelo mandatário. “Esperamos que o presidente abandone essa postura.”

Quem foi Fernando de Santa Cruz Oliveira

Militante da Ação Popular (AP), grupo marxista ligado à juventude católica fundado em 1962, o pai do atual presidente da OAB foi visto pela última vez por seus familiares em 23 de fevereiro de 1974, segundo o relatório da Comissão Nacional da Verdade.

Fernando de Santa Cruz Oliveira havia saído de casa para encontrar um amigo de infância e havia dito à família que, caso não voltasse até as 18 horas daquele dia, “provavelmente teria sido preso”.

A Comissão Nacional da Verdade, criada pelo Estado para fazer um registro oficial dos crimes do regime militar, relata que Fernando e seu amigo – Eduardo Collier Filho, também militante contra a ditadura – provavelmente foram presos por agentes do DOI-Codi no Rio.

O relatório narra a partir daí o esforço dos familiares dos dois para descobrir, sem sucesso, o paradeiro de Fernando e Eduardo.

A mãe de Fernando chegou a ir ao quartel-general do 2º Exército, em São Paulo, quando recebeu a informação, de um agente do local, de que seu filho e Eduardo estavam naquelas dependências. Ao retornar, pouco dias depois, recebeu de outro funcionário uma informação diferente: a de que ocorrera um equívoco e que Fernando e Eduardo não estavam no 2º Exército.

Os familiares seguiram com as buscas, ainda de acordo com o relatório da Comissão Nacional da Verdade. Foram enviadas cartas ao comandante do 2º Exército e ao general Golbery do Couto e Silva, que em março de 1974 assumiu a chefia da Casa Civil do governo Ernesto Geisel.

Presidente da OAB vai ao STF

Felipe Santa Cruz - Foto: Reprodução
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, afirmou que irá ingressar com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro preste explicações sobre o paradeiro de seu pai, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, que desapareceu em 1974, após ser preso por agentes da ditadura militar no Rio de Janeiro.

“Vou ao STF interpelar para que ele esclareça”, destacou Santa Cruz. O advogado da ação será o ex-presidente da OAB, Cezar Britto.

Santa Cruz já constituiu o advogado Cesar Brito para entrar com uma ação na STF “para que o presidente diga o que sabe” sobre a morte de Fernando Santa Cruz, ocorrida em março de 1974.

“O mandatário da República deixa patente seu desconhecimento sobre a diferença entre público e privado, demostrando mais uma vez traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia. É de se estranhar tal comportamento em um homem que se diz cristão”, disse Santa Cruz em nota.

“Se o presidente sabe, por ‘vivência’, tanto sobre o presente caso quanto com relação aos de todos os demais “desaparecidos”, nossas famílias querem saber”, destaca o texto.

Fonte: SRZD


domingo, 21 de julho de 2019

Bolsonaro chama Nordeste de ‘Paraíba’ e critica governador do Maranhão

Foto: Reprodução
Nove governadores do Nordeste assinaram, na noite de sexta-feira (19), uma carta criticando o comportamento de Jair Bolsonaro após o presidente deixar a entender que pretende retaliar os estados do Maranhão e Paraíba.

Sem saber que seu áudio estava aberto em uma transmissão ao vivo, Bolsonaro conversava informalmente com Lorenzoni, segundos antes do início de entrevista coletiva a correspondentes de veículos de imprensa estrangeiros durante café da manhã, quando declarou:

“Daqueles governadores de… Paraíba, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara” — disse Bolsonaro para o ministro. Pelo áudio da transmissão — distribuída pela TV Brasil, que pertence ao governo federal — não é possível saber o contexto da conversa. O Palácio do Planalto informou que não vai comentar o episódio.




Quando Bolsonaro citava “um picareta” e um “ex-deputado”, a fala foi interrompida pelo porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, que fez uma saudação aos correspondentes estrangeiros que participaram do encontro.

Na carta, os governadores dizem que receberam com espanto a manifestação do presidente e que esperam respeito ao pacto federativo, onde é exigido que os governos mantenham diálogos e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas.

A nota pede esclarecimentos por parte do Presidente em relação ao conteúdo divulgado além de reiterarem a defesa da Federação e da democracia.



Pelo Twitter, o governador do Maranhão, Flávio Dino escreveu que, “independentemente de suas opiniões pessoais, o presidente da República não pode determinar perseguição contra um ente da Federação”. “Seja o Maranhão ou a Paraíba ou qualquer outro Estado. ‘Não tem que ter nada para esse cara’ é uma orientação administrativa gravemente ilegal”, argumentou.

O governador João Azevêdo da Paraíba, disse condenar “qualquer postura que venha ferir os princípios básicos da unidade federativa e as relações institucionais deles decorrentes. A Paraíba e seu povo, assim como o Maranhão e os demais estados brasileiros, existem e precisam da atenção do governo federal independentemente das diferenças políticas existentes. Estaremos, neste sentido, sempre dispostos a manter as bases das relações institucionais junto aos entes federativos, vigilantes à garantia de tudo aquilo a que tem direito”.

Em 200 dias de governo, Bolsonaro ainda não visitou os dois estados. No Nordeste, foi apenas a Pernambuco — para o Recife e Petrolina, no mesmo dia, no fim da maio. Na próxima terça-feira, o presidente deve fazer a segunda incursão à região como presidente para inaugurar um aeroporto em Vitória da Conquista, no interior da Bahia, a convite do governador Rui Costa do PT.

Abaixo o inteiro teor da carta:

Carta dos Governadores do Nordeste
19 de Julho de 2019

Nós governadores do Nordeste, em respeito à Constituição e à democracia, sempre buscamos manter produtiva relação institucional com o Governo Federal. Independentemente de normais diferenças políticas, o princípio federativo exige que os governos mantenham diálogo e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas visando sempre melhorar a vida da população.

Recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República transmitindo orientações de retaliação a governos estaduais, durante encontro com a imprensa internacional. Aguardamos esclarecimentos por parte da presidência da República e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia.

RENAN FILHO – Governador do Estado de Alagoas

RUI COSTA – Governador do Estado da Bahia

CAMILO SANTANA – Governador do Estado do Ceará

FLÁVIO DINO – Governador do Estado do Maranhão

JOÃO AZEVÊDO – Governador do Estado da Paraíba

PAULO CÂMARA – Governador do Estado de Pernambuco

WELLINGTON DIAS – Governador do Estado do Piauí

FÁTIMA BEZERRA – Governadora do Rio Grande do Norte


Fonte: SRZD


quarta-feira, 3 de abril de 2019

AS VISITAS DO MANDATÁRIO BRASILEIRO

Tem sido um verdadeiro desastre as recentes visitas oficiais do nosso circense presidente e as declarações oficiais dele, e da sua prole nas redes sociais, em caráter oficioso.

O Brasil, um país tradicionalmente pragmático em sua diplomacia, tem sido vítima dos posicionamentos visivelmente desorientados da comitiva mais desastrosa já vista em visitas internacionais de um mandatário brasileiro.

Nos Estados Unidos vimos algo inédito na diplomacia de qualquer país, o “alinhamento incondicional” de uma nação a outra. A Tietagem da comitiva brasileira para com o presidente americano foi algo surreal. Visita a CIA? Mas o líder nacional-populista brasileiro, em sua declarada sintonia ideológica com o bilionário republicano e pretendendo ser o principal parceiro sul-americano, foi aos EUA com um pacote prontinho para Donald Trump.

Nele estavam o aluguel da base de Alcântara, já tido como certo, a isenção de vistos para turistas norte-americanos, o apoio na luta contra o Governo de Nicolás Maduro, sem falar na decisão brasileira de abrir mão do status de país em desenvolvimento nas negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio).

Em contrapartida, recebeu apoio público do norte-americano para entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e para receber o status de aliado preferencial fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Atualmente, 17 países possuem este status, dentre eles Argentina e Colômbia. Teoricamente isto daria acesso especial a políticas de cooperação, transferência de tecnologias e recursos na área de defesa, além de vantagens em licitações para compras de armamentos e equipamentos militares. Já o Brasil, teria que sair do grupo de países em desenvolvimento, favorecido pela Organização Mundial do Comércio (OMC) com vantagens e flexibilidade em acordos comerciais. A concessão acabou confirmada no documento final do encontro.

A OTAN reúne países que têm estado ao lado dos Estados Unidos em conflitos internacionais, “Como a expressão indica, um aliado militar é alguém que vai apoiar os EUA em relação a inimigos comuns, hoje em dia, são países como Afeganistão, Iraque, Líbia, para onde estes aliados têm que se engajar, mandando tropas, apoiando decisões americanas em organismos internacionais”, como a ONU. Para os EUA, ser um aliado, significa seguir os EUA nas posturas que eles adotam.

A agenda dos EUA é contra a China Rússia, Irã, países que são grandes clientes de exportações do Brasil”. Os EUA estão envolvidos atualmente, com o terrorismo internacional, isso não tem relação direta com o Brasil, e só traz perda de autonomia. O Brasil deve como nação, "ter prudência e tirar vantagem do que for possível da relação com qualquer nação, e não optar por apoio incondicional deste ou daquele país.

Foto: Reprodução

Em Israel parece ter nos trazido melhores acordos e com certeza é um país que tem muito a oferecer ao Brasil em termos de tecnologia, mas nosso mandatário não podia deixar de cometer algumas gafes antológicas quando ao fim de sua visita ao Museu do Holocausto, o Yad Vashem, onde havia uma exposição de fotografias sobre o extermínio de mais de seis milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, já na saída, quando questionado a respeito da declaração de seu chancelar, Ernesto Araújo, que há poucos dias disse que o nazismo era "de esquerda", solta: “Não há dúvida, né? Partido Socialista, como é que é? ”, contradizendo o museu visitado por ele, que diz no próprio site que o Partido Nazista da Alemanha era um entre vários "grupos radicais de direita".

Em seu último compromisso da viagem, Bolsonaro também anuncia a criação de um escritório de negócios em Jerusalém (em vez de uma embaixada), contradizendo seu outro filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, que dissera em tom oficioso: "não é questão de se a embaixada de Israel vai mudar para Jerusalém, mas quando". Jair se torna o primeiro chefe de Estado a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém Oriental, acompanhado de um primeiro-ministro israelense.

Tal gesto, evitado durante décadas por outros chefes de estado e condenado pela Autoridade Palestina, pode ser interpretado diplomaticamente como o reconhecimento implícito a soberania israelense sobre Jerusalém Oriental.

Flavio apagou, mas tem print (Foto: Reprodução/Twitter)

Para completar, o outro filho de Jair Bolsonaro, o senador pelo RJ, Flávio Bolsonaro, em resposta à notícia sobre um pedido do movimento radical palestino Hamas, para que o governo brasileiro se retrate à visita do presidente ao Muro das Lamentações, tuíta, ao compartilhar a reportagem do site da revista Exame, “Quero que vocês se EXPLODAM!!!”, e depois apaga a postagem. Não é por nada não, mas uma declaração dessas é capaz até de estimular ataques terroristas em solo Brasileiro.



Do Twitter de Ciro Gomes:



"O senado tem que levar este irresponsável à comissão de ética! Este mentecapto, filho de um presidente totalmente despreparado, prejudica o Brasil em 2 frentes: o comércio exterior (mundo árabe compra mais de U$10bi de proteínas (empregos); e a paz interna".

Bolsonaro deve ficar em Israel até hoje, quarta-feira (3), quando embarca para Las Palmas e, de lá, volta para Brasília, tomara!

Por Daniel Braz

quarta-feira, 6 de março de 2019

Bolsonaro posta vídeo obsceno sobre carnaval e causa indignação e polêmica

O presidente Jair Bolsonaro publicou em seu perfil do Twitter, nesta terça-feira, um vídeo que mostra uma cena pornográfica, com o intuito de "expor a verdade para a população" sobre o que estaria se tornando o carnaval no país. Essa atitude causou polêmica entre usuários da rede social, incluindo alguns famosos. O vídeo já recebeu cerca de 2 milhões de visualizações.

"Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conslusões (sic)", escreveu o presidente.

Bolsonaro usou as imagens para criticar blocos de rua, como se fosse algo habitual se despir e tocar as partes íntimas em público ou urinar na cabeça de outra pessoa, conforme ocorre no vídeo, feito no desfile do Blocu, em São Paulo, na última segunda-feira.

Um alerta de "conteúdo sensível" foi inserido no post, devido ao seu caráter pornográfico, para que o internauta concorde em acessá-lo. Os vídeos postados na rede social podem ser vistos automaticamente, dependendo do que retratam.

"Nós não podemos te mostrar tudo!", diz o aviso do Twitter. "Ocultamos automaticamente vídeos com possível conteúdo sensível ou impróprio".

O assunto configura entre os mais comentados da rede social nesta quarta-feira. As três primeiras hashtags dos Trending Topics são #ImpeachtmentBolsonaro, #BolsonaroTemRazão e #goldenshowerpresident, sendo esta última uma referência ao momento em que um homem urina em outro.

Procurado, o Twitter informou que não comenta sobre "contas específicas", mas disse que "tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos na plataforma, e eventuais violações estão sujeitas às medidas cabíveis".

A rede social não permite a publicação de pornografia em vídeos ao vivo e em imagens de perfil. Mídias com tema adulto podem aparecer no feed desde que tenham um aviso de "conteúdo sensível".

No dia seguinte a primeira postagem, Bolsonaro voltou a comentar o tema e perguntou aos internautas "o que é golden shower", em referência à prática sexual registrada no vídeo.

Estado de degeneração

O assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Filipe Martins, saiu em defesa de Bolsonaro após das duas publicações. Ele comparou a postura do presidente a de Theodore Roosevelt (presidente dos Estados Unidos entre 1933 e 1945).

"Roosevelt dizia que a Presidência da República é um 'bully pulpit', uma posição pública que permite falar com clareza e com força sobre qualquer problema. Foi o que o Presidente @jairbolsonaro fez ao expor o estado de degeneração que tomou nossas ruas nos últimos dias", escreveu Martins.

Fonte: EXTRA


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

TRAVESSURAS: Governo estuda plano onde trabalhadores abrem mão de férias e 13º

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) estuda plano de incluir na Reforma da Previdência – que é conduzida pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes – um dispositivo que permitiria que trabalhadores abram mão no ato da contratação de direitos como férias, FGTS e 13º salário, como aponta matéria do O Globo.

Como a reportagem explica, esses direitos são considerados cláusula pétrea, não podendo o estado acabar com eles. A alternativa encontrada pelo governo seria dar condições para que o próprio empregado opte por abrir mão deles, ficando de fora da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A base legal que será usada para isso é a reforma trabalhista, vigente há pouco mais de um ano, que permite que o acordo entre patrão e funcionário prevaleça sobre o legislado.

A intenção do governo com esse plano seria reduzir encargos para empregadores e estimular a geração de emprego, especialmente para os jovens, que também devem ser enquadrados no modelo de capitalização, no qual cada trabalhador contribui para sua própria aposentadoria.

Fonte: Catraca Livre