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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Novo unicórnio brasileiro começou inserindo lojistas nos marketplaces

Foto: Reprodução
Startups cresceu três vezes em 2021, conectando vendedores a marketplaces como Amazon e Mercado Livre.

O Olist se tornou na quarta-feira (15) o mais novo unicórnio brasileiro. Fundada em 2015, por Tiago Dalvi, a startup conquistou uma avaliação de mercado em dólares bilionária após ter captado R$ 1 bilhão com investidores.

O Olist foi criado com o propósito de digitalizar donos de negócios. A startup começou com o Olist Store, um serviço para colocar lojistas nos marketplaces. A startup conecta vendedores a sites como Amazon (AMZO34), Americanas (BTOW3), Carrefour (CRFB3), Casas Bahia (VVAR3), Extra (PCAR3), Submarino, MadeiraMadeira e Mercado Livre (MELI34).

A startup expandiu para a criação de lojas online em 2020. O Olist Shops permite abrir um e-commerce próprio gratuitamente e em três minutos, com compartilhamento do link da loja nas redes sociais e sistemas integrados de estoque.

Faturamento

O negócio deve fechar este ano com um faturamento de cerca de R$ 250 milhões, um salto sobre os quase R$ 80 milhões do ano passado. Na semana passada, o Olist venceu o prêmio da Endeavor na categoria growth, a startup foi um dos destaques no portfólio da Endeavor.

O Olist se tornou conhecido dos investidores com a Olist Store, vertical que conecta os lojistas aos marketplaces, auxilia os vendedores a aparecer em melhor posição nas buscas e otimiza a gestão de estoques. A startup também conta com uma ferramenta (o Olist Shops) que permite aos lojistas montarem uma loja virtual própria em poucos minutos.

Desde o fim do ano passado, o Olist também adquiriu PAX (de logística) e Clickspace. A aposta agora é ganhar tração no México, onde os primeiros resultados chamaram a atenção dos investidores.

2022

Em 2022, a startup inaugura seu primeiro centro de distribuição, na cidade de Barueri, que deve ajudar os vendedores a acelerar as entregas dos produtos. Em outra frente, o Olist quer ampliar o rol de produtos financeiros oferecidos aos seus clientes.

Hoje, a plataforma oferece algumas linhas de crédito para capital de giro, e a ideia é considerar novos produtos, passando a considerar também a gestão de risco financeiro.

Fonte: saoluisdofuturo


terça-feira, 31 de agosto de 2021

Programa de aceleração do Google busca startups do segmento de varejo

Imagem: Reprodução
A plataforma NuvemShop (avaliada em US$ 1 bilhão) fez parte do programa de aceleração do Google.

Por meio do programa Google for Startups, o Google pretende apoiar startups voltadas ao varejo e comércio eletrônico. De acordo com o diretor do Google for Startups para a América Latina, André Barrence, esse é um setor super importante, onde é possível ver um crescimento espetacular nos últimos meses, especialmente pós-pandemia.

Um dos unicórnios (avaliados em mais de US$ 1 bilhão) do comércio eletrônico passou pelo programa da empresa, a plataforma Nuvemshop, além dela também estão Creditas, Loft, Loggi, Nubank e QuintoAndar, todas fizeram parte do Google for Startups.

A iniciativa passou a existir em 2016, desde esse período, foram 150 startups apoiadas e um total de R$ 35 bilhões em investimentos e fundos e outros agentes financeiros.

Fábio Coelho, que é presidente do Google Brasil relata que naquela época, tinham 5 mil startups no Brasil e nenhum unicórnio. A equipe já ultrapassou ecossistemas consolidados da Alemanha, Inglaterra e Israel.

Unicórnios brasileiros

Dados apurados pela Associação Brasileira de Startups, atualmente, o Brasil possui 20 unicórnios entre mais de 13 mil startups em 692 cidades no país.

Segundo a plataforma de inovação aberta Distrito, entre o período de janeiro a julho, o país bateu o recorde de US$ 5,2 bilhões investidos em startups. Mesmo diante do bom resultado, ainda há muito espaço de crescimento.

O volume de venture capital investido no Brasil representa 3% do total investido globalmente e uma fatia de 0,7% a 0,6% do PIB (Produto Internet Bruto).

Se comparado ao ano de 2016, neste ano, o investimento médio levantado pelas startups integrantes do programa foi de R$ 4,5 milhões, 86% superior àquele ano. Para Barrence, é nítido que alguns fundos concentram investimentos em algumas startups.

Segmentos de interesse do Google

Barrence observa que agronegócio, finanças, saúde e educação também são segmentos de interesse do Google, bem como empresas que atuam em ganho de eficiência em setores como jurídico e contábil.

Ele diz acreditar que as startups terão um papel protagonista na retomada da economia. Tudo o que foi visto de transformação digital vai continuar nos próximos anos.

O relatório do Google aponta que o investimento inicial, ou anjo, representou 17% de todo o investimento levantado pelas integrantes do programa de aceleração em 2020, com avanço de 71% ao ano na soma de aportes de investidores anjo desde 2016.

Barrence acrescenta que pretendem aumentar a distribuição regional de startups, além de cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis e Recife. Maceió, Manaus e na região Centro-Oeste estão nos planos para os novos polos de startups.

Fonte: saoluisdofuturo

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Grupos tradicionais aceleram parcerias com startups em busca de inovação

Imagem: Reprodução

Entre maio de 2020 e junho deste ano, o número de acordos desse tipo praticamente dobrou.

A aposta das empresas tradicionais em parcerias com startups para avançar no campo da inovação vem crescendo. Entre maio de 2020 e junho deste ano, o número de acordos desse tipo praticamente dobrou, saindo de 13.433 para 26.348. O valor total de contratos fechados subiu de R$ 800 milhões para R$ 2,2 bilhões – um crescimento de 175%, segundo a plataforma 100 Open Startups.

“A aproximação das empresas com os empreendedores vem crescendo ano após ano, mas ganhou ainda mais impulso com a pandemia e a necessidade de digitalização”, diz o cofundador da plataforma de inovação, Rafael Levy.

Esses números mostram uma clara mudança de perfil. Se, no passado, o desenvolvimento de novos produtos e de soluções vinham de programas de P&D e laboratórios criados dentro das companhias, hoje boa parte das inovações adotadas vem de fora.

A velocidade das mudanças tecnológicas tem sido um dos motores desse movimento. Nos últimos anos, as empresas entenderam que, se ficassem fechadas em seus ambientes, teriam mais dificuldades para inovar e poderiam perder competitividade diante dos concorrentes. Normalmente, o tempo e o dinheiro gastos dentro dos centros de pesquisa das empresas são maiores quando comparados à exploração do ecossistema de startups, formado por mais de 15 mil empresas, dizem especialistas.

Neste ano, o número de companhias que buscou startups para fazer parcerias saltou de 2.825 para 4.982 – aumento de 76%. “Ficamos bem impressionados com o crescimento. E agora percebemos que não são só multinacionais e grandes corporações. Começamos a ver médias empresas iniciando esse processo”, diz Levy.

Isso traz mais competitividade para o mercado, cria novas oportunidades e incentiva a abertura de startups. É um círculo virtuoso.

Jornada da inovação

Os números evidenciam que, daqui para frente, a jornada da inovação não será feita mais sozinha. Os executivos e empresários descobriram que é mais fácil inovar junto do que separado, e que o caminho é mais curto. “Hoje acredito que quase a totalidade das empresas de médio porte para cima vai ter uma experiência com startup nos próximos meses”, avalia Luiz Ponzoni, sócio da PwC Brasil.

No caso da gigante das bebidas Ambev, essa experiência se repetiu mais de 200 vezes no ano passado, o dobro dos contratos fechados nos cinco anos anteriores. A empresa ficou em primeiro lugar no ranking da 6.ª edição do “100 Open Corps 2021” como a companhia que teve o maior engajamento com as startups – em 2020, a campeã foi a Natura.

“Essa liderança vem de um contexto de transformação dentro da companhia, seja digital ou cultural. Estamos num mundo em que precisamos ter as portas abertas para a inovação”, diz o diretor de tecnologia da Ambev, Eduardo Horai.

Ele afirma que a Ambev tem hoje 11 programas de parcerias, aceleração e inovação. Num deles, a estratégia foi ouvir o que as startups tinham a oferecer de soluções, sem limitações de áreas e temas.

Em outro, chamado de Aceleradora 100+, o objetivo é focado em ESG – sigla em inglês para as práticas ambientais, sociais e de governança.

As startups precisam trazer soluções envolvendo questões de mudanças climáticas, agricultura sustentável, embalagem circular e gestão de água. Só nos dois programa, 26 empresas foram escolhidas para continuar desenvolvendo as soluções, diz Horai.

O executivo conta que a ideia de fazer as lives de música no ano passado, durante o isolamento social, surgiu da parceria com a startup Winnin. “Por meio de inteligência artificial, ela ajuda a dar insights que permitem acompanhar o que está ocorrendo no mundo. Foi a partir daí que tivemos a ideia de fazer as lives.”

Contratação aumentou de valor

Na Ambev, como em todo o mercado, não há um modelo padrão de parceria com as startups. Horai diz que, às vezes, as empresas só querem um suporte para desenvolver seus produtos e ideias. Mas pode ser uma cocriação e um acordo comercial também. Há ainda outras opções, como prestação de serviço e aquisição do produto.

Segundo a “100 Open Startup”, cerca de 80% dos acordos de inovação aberta (com parcerias) implicam transferência de recursos da empresa maior à startup. O valor médios dos contratos aumentou de R$ 140 mil em 2020 para R$ 270 mil neste ano.

“Esse processo é simples, genial e dinâmico. Mas exige não só acompanhamento como uma integração maior com a startup”, diz Marcus Ayres, diretor de indústria e inovação da consultoria Roland Berger.

Segundo ele, a inovação aberta tem um caminho de forte crescimento no Brasil nos próximos anos. Isso porque, até então, esse era um mundo limitado a grandes corporações e que agora começa a ser descoberto por mais empresas. Para muitas delas, no entanto, o modelo terá de ser um pouco diferente, diz Ayres.

Nem todas as companhias têm condições de montar estruturas grandes para isso. “Mas temos Sebrae, Fapesp e Senai, além das câmaras de comércio, que podem ser um canal para encontrar parceiros.” Além disso, completa ele, é possível procurar outros grupos que tenham o mesmo problema e tentar uma solução em conjunto. O importante é buscar a inovação.

Rodolfo Santos, presidente do BMG Uptech, braço de inovação do Grupo BMG, concorda. “Temos de unir forças e aproveitar o melhor de cada um. Uma grande empresa é como um transatlântico, difícil de manobrar. A startup é como um iate, mais flexível.”

A empresa, que ocupa a terceira posição do ranking da 100 Open Corp pelo segundo ano consecutivo, já investiu em mais de 80 startups. E deve continuar nesse ritmo nos próximos anos.

Essa também é a previsão da siderúrgica ArcelorMittal. A empresa manteve a segunda posição no ranking com soluções focadas nos problemas dos clientes, como crédito; em logística para varejo; e também na área de saúde para os funcionários.

Segundo Paula Harraca, diretora de Estratégia, ESG, Inovação e Transformação do Negócio da companhia na América Latina e Mineração Brasil, hoje 70% das inovações feitas em parcerias são voltadas para o “core business” da empresa. Outros 30% estão relacionados a novos mercados e fronteiras de negócios.

Fonte: mercadoeconsumo


sábado, 21 de agosto de 2021

Nuvemshop, plataforma de e-commerce, vira unicórnio com aporte de R$ 2,6 bilhões

Foto: Reprodução
Plataforma de e-commerce passou a ser avaliada em US$ 3,1 bilhões, ou R$ 16 bilhões.

A plataforma de e-commerce Nuvemshop é o mais novo unicórnio da América Latina. Em nova rodada de investimentos, a empresa levantou US$ 500 milhões (o equivalente a R$ 2,6 bilhões) e passou a ser avaliada em US$ 3,1 bilhões (R$ 16 bilhões).

Com o dinheiro novo, a empresa quer acelerar o crescimento de sua base de clientes – na maior parte, pequenos e médios varejistas -, lançar ferramentas próprias em soluções financeiras, logística e também ampliar a presença em outros países além de Brasil e Argentina, como México, Peru, Chile e Colômbia. O Brasil é, de longe, o principal mercado da empresa fundada, há 11 anos, na Argentina.

“Foi um aporte inesperado, pois no nosso último aporte, realizado em março, pensávamos que o interesse dos fundos iria diminuir, mas só aumentou”, afirma Santiago Sosa, fundador e presidente da Nuvemshop. “Um dia eu acordei e pensei que estava sendo cabeça-dura em não ouvir novas propostas.”

A empresa também vai usar o aporte para contratar mais pessoas, algo que tem feito de maneira acelerada desde o início da pandemia. No início do ano passado, a companhia tinha 100 funcionários e, agora, chegou a 600. Na visão de Sosa, a empresa chegará aos 5 mil empregados nos próximos anos.

Fundos

O investimento foi liderado pelos fundos Insight Partners e Tiger Global Management, que já investiram em Twitter e Uber, respectivamente, e também teve a entrada de outros novos acionistas como Alkeon, Owl Rock, Sunley House Capital e VMG Partners. Os atuais investidores, como os fundos Accel e Kaszek, também fizeram parte da rodada.

Esse investimento é o quarto maior já realizado em uma empresa da América Latina, atrás somente dos aportes de Nubank (US$ 1,15 bilhão) e Loft (US$ 525 milhões), concretizados neste ano, além do realizado na colombiana Rappi (US$ 1 bilhão), em 2019.

Fonte: mercadoeconsumo

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Startup cria colmeia robótica capaz de monitorar até 2 milhões de abelhas

Foto: Reprodução
O cuidado ininterrupto com os insetos é necessário para minimizar o risco de colapso das colônias de abelhas.

Uma colmeia de última geração foi desenvolvida pela startup israelense Beewise para monitorar abelhas 24 horas com o uso de inteligência artificial. A empresa afirma que o cuidado ininterrupto com os insetos é necessário para minimizar o risco de colapso das colônias de abelhas.

Segundo a Beewise, houve uma queda drástica no número de abelhas em todo o mundo, em grande parte devido à agricultura intensiva, o uso de pesticidas, pragas e mudanças climáticas. Por isso, ela e outras empresas têm buscado diferentes tecnologias para tentar retardar a extinção em massa das colônias.

Tecnologias

Para tanto, a Beewise cita a implantação de sensores em colmeias de madeira tradicionais ou métodos para lidar com a perda de abelhas, como a polinização artificial. Só a startup já arrecadou US$ 40 milhões em financiamento de investidores privados e mais de 100 de seus sistemas estão sendo utilizados em Israel e nos EUA.

Assim, a israelense está buscando uma solução não só “pensando fora da caixa”, mas também “repensando a caixa”. A Beewise criou uma colmeia totalmente automatizada, movida por inteligência artificial e robótica, que permite monitoramento remoto constante e reduz drasticamente a perda anual de colônias.

Beehome

Uma após a outra, a “Beehome” examina pilhas de favos que, juntas, ao contrário da caixa de madeira tradicional, podem abrigar até dois milhões de abelhas – inspecionando-as em busca de doenças, monitorando pesticidas e relatando em tempo real quaisquer perigos que ameacem a colônia.

Além da inteligência artificial, um robô instalado dentro da colmeia inclui um braço que desliza pelo corredor entre as sub-colônias, removendo favos de mel – assim como um apicultor faz, mas também capturando fotos e vídeos que são traduzidos em dados pelo software. As colmeias robóticas reduzam as perdas anuais de 40% para 7,59%.

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Startups brasileiras captam US$ 484,4 milhões com 44 rodadas de investimento em julho

Imagem: Reprodução

Startups de tecnologia para o varejo foram as que tiveram o maior volume de investimentos.

As startups brasileiras captaram US$ 484,4 milhões (quase R$ 2,5 bilhões) em 44 rodadas de venture capital durante o mês de julho de 2021. O valor é 35% maior em relação a julho do ano passado (US$ 356 milhões) e 75% menor em relação a junho de 2021 (US$ 2 bilhões), quando o mercado contou com rodadas maiores para startups late-stage (estágio avançado). Os dados são do relatório Inside Venture Capital.

Segundo o levantamento elaborado pela plataforma Distrito, as rodadas em retailtechs (startups de tecnologia para o varejo) tiveram o maior volume de investimentos (US$ 191,6 milhões), com as principais captações de Daki – que oferece serviço de delivery em 15 minutos – e ABC da Construção.

“Há intensificação da disputa pelo mercado de entregas rápidas e o e-commerce se beneficia disso”, afirmou Gustavo Gierun, cofundador e sócio da Distrito, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 2.

Em seguida vêm as fintechs, com US$ 174,8 milhões em investimentos, sendo as maiores rodadas de Blu, Will.Bank e Nomad. “O segmento de serviços financeiros ainda é um dos mais importantes. Vemos um número de investimentos bem grande, o que mostra que a indústria continua crescendo e oferece diversas possibilidades”, diz Gierun.

Avanço das startups de saúde e educação

O cofundador da Distrito ainda destaca o avanço das startups de saúde e educação (healthtechs e edtechs), que captaram US$ 33,1 milhões e US$ 13,8 milhões em julho, respectivamente. “Esses setores não eram grandes nos últimos dois anos, mas figuram como as principais teses de 2021”, explica.

Neste ano, as movimentações em venture capital já totalizam US$ 5,6 bilhões investidos por meio de 412 aportes.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Softbank destina aporte milionário para a plataforma brasileira Mercado Bitcoin

Imagem: Reprodução
Foram investidos R$ 1 bilhão na Mercado Bitcoin, a colocando assim na oitava posição entre unicórnios mais valiosos da América Latina.

Uma nota divulgada dentro do mercado de criptomoedas revelou o maior investimento já realizado do fundo no setor na América Latina. Um aporte de US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) foi destinado à plataforma de criptomoedas brasileira Mercado Bitcoin, o valor foi investido pelo fundo Softbank.

Na lista de unicórnios mais valiosos da América Latina, o Mercado Bitcoin alcança a oitava posição. Com o aporte milionário, passa a ser avaliado em US$ 2,1 bilhões.

Acelerar o crescimento

Com a entrada deste valor, o próximo passo agora é buscar profissionais até o fim deste ano. Além disto, já é discutida a questão do crescimento de empresas do grupo, como a carteira digital Meubank e a Bitrust. Vale informar que as duas empresas aguardam aprovação pelo Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários (CVM), respectivamente.

Entre o período de janeiro e abril, a Mercado Bitcoin ganhou 700 mil novos clientes, com isso, empresa de criptomoeda acumula 2,8 milhões clientes em sua plataforma. Em valor transacionado, o período também registrou 25 bilhões em volume, essa marca supera todo o valor registrado nos sete primeiros anos do negócio.

Preço de ações

O investimento “respingou” em outras gigantes do mercado, a XP, por exemplo, atualizou seu preço-alvo para a GD2 Investiments para R$ 9 por ação, antes do aporte cada uma valia R$ 7.

Analistas da XP pontuam alguns motivos para essa alteração, eles dizem acreditar que a empresa deve negociar com zero de deságio em relação ao NAV, devido ao alto potencial de crescimento da carteira.

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 7 de julho de 2021

Market4u compra concorrente e quer se tornar próximo unicórnio brasileiro

Imagem: Reprodução
Empresa adquiriu a Numemu, que também atua no segmento de mercados autônomos

A rede de mercados autônomos Market4u acaba de adquirir uma de suas concorrentes, a Numenu, que tem forte atuação em São Paulo. Com a compra total da marca, a Market4u passa a atender mais de 1.500 condomínios. A expectativa é faturar R$ 100 milhões até o final de 2021.

O modelo tem ganhado espaço no Brasil em especial após a chegada do coronavírus ao País e as restrições de deslocamento. A Market4u tem registrado crescimento superior a 35% ao mês. com presença em mais de 84 cidades e 22 Estados brasileiros.

“Nosso modelo de negócio depende diretamente de escala. Nós temos planos ambiciosos. Queremos ser o próximo unicórnio brasileiro e atingir a meta de 10 mil unidades em operação até o final de 2021. Para isso, estamos de olho na movimentação do nosso segmento para agir de forma estratégia. Sabemos que estamos inseridos em um setor que está em plena expansão, onde crescer com operações já maduras tende a ser muito promissor”, afirma o CEO Eduardo Córdova.

A aquisição da Numenu foi feita com capital próprio do Market4u e sem intervenção de fundo de investimento. A expectativa é que o retorno financeiro da compra retorne em menos de um ano. Além do modelo tradicional, que se baseia em disponibilizar os principais itens de um supermercado dentro de condomínios e empresas, a marca está lançando um marketplace dentro do aplicativo que vai disponibilizar produtos e serviços na modalidade de delivery aos clientes.

“Nosso foco sempre foi levar os melhores produtos e serviços aos consumidores, unindo toda praticidade e tecnologia que temos disponíveis. Desenvolvemos um modelo de negócio extremamente eficiente, pensando nas necessidades dos nossos clientes. Da mesma forma, pensamos naqueles que querem empreender e buscam por um negócio validado, que cumpre a legislação e seja um verdadeiro case de sucesso, como é o caso do Market4u. Caminhamos a passos largos e temos muito a transformar e a oferecer para o mercado através do ecossistema que temos construído e fortalecido”, finaliza Córdova.

Fonte: mercadoeconsumo


terça-feira, 29 de junho de 2021

Qualicorp e Inter firmam parceria em plano de saúde

Imagem: Reprodução
Os planos de saúde comercializados pelo acordo serão coletivos por adesão.

A Qualicorp e o Banco Inter acabam de lançar uma parceria para comercialização de planos de saúde coletivos por adesão em uma iniciativa inédita para o setor.

A combinação entre as duas companhias vai permitir que os mais de 11 milhões de clientes da instituição financeira contratem produtos do portfólio da operadora de saúde de forma digital por meio do aplicativo do banco.

“Sem perder o foco no principal canal de distribuição da Qualicorp, que conta hoje com mais de 40 mil corretores de seguros, o acordo com o Banco Inter representa mais um passo importante na transformação da companhia em uma empresa multiplataforma e multicanal.

Desta maneira, a Qualicorp passa a ter mais um importante parceiro em sua missão de ampliar o acesso à saúde de boa qualidade”, diz o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Frederico Oldani.

Os correntistas interessados na contratação do plano poderão, de maneira simples, escolher produtos oferecidos na plataforma da Qualicorp por mais de 20 operadoras de saúde, como Amil, Bradesco, Grupo NotreDame Intermédica, Hapvida, SulAmérica, empresas do sistema Unimed, entre outras opções.

Caso não seja filiado a nenhuma entidade profissional, o cliente poderá realizar digitalmente sua filiação a uma associação de classe, informa a Qualicorp.

Inicialmente, será possível se filiar, por meio do aplicativo da empresa, a sete entidades ligadas a profissionais liberais, servidores públicos, estudantes, consultores empresariais, administradores, advogados e bacharéis em Direito.

A filiação às demais categorias profissionais, por enquanto, vai requerer suporte fora do aplicativo da companhia.

Fonte: mercadoeconsumo


quarta-feira, 16 de junho de 2021

Startup indiana cria couro vegano feito com água de coco

Imagem: Divulgação
Feito com material biocomposto, a empresa afirma que o produto tem a aparência e até a textura do couro comum.

Dois jovens ativistas conseguiram criar um couro vegano feito com água de coco e sem qualquer sofrimento de animais. A ideia inicial de Zuzana Gombosova e Susmith C Suseelan era reduzir o impacto ambiental da pecuária e, com o couro vegano, eles encontraram a solução que pode revolucionar o mundo da moda.

Sediada na Índia, a Malai Biomaterials Design é uma startup com foco no desenvolvimento de produtos veganos. Após mais de 150 testes, os empreendedores desenvolveram um material que pode substituir o couro animal na confecção de bolsas, sapatos e carteiras, e é produzido a partir de resíduos da água de coco. Feito com material biocomposto, eles afirmam que tem a aparência e até a textura do couro comum.

Para a confecção do “couro”, a bebida é esterilizada e depois inserida em uma cultura bacteriana. Após 14 dias de fermentação, o líquido é refinado e misturado a fibras de banana, sisal e cânhamo. O produto é resistente à água e já está sendo vendido na Europa e nos Estados Unidos, além da Índia. Cerca de 4 mil litros de água produzem 320 metros quadrados do produto – é a produção diária da Malai.

Foto: Divulgação

Os corantes usados nos produtos também são naturais e os itens são biodegradáveis e se decompõem em cerca de 150 dias após o início do uso. De acordo com Gombosova, em entrevista ao The Better India, com profunda preocupação com o meio ambiente, a dupla passou quase um ano aperfeiçoando o produto.

Fonte: saoluisdofuturo

sábado, 12 de junho de 2021

Startups brasileiras já receberam US$ 3,2 bilhões em 2021

Até agora, o setor que captou mais investimento em 2021 ainda é o de fintechs.

Apesar do cenário de incertezas devido à pandemia de Covid-19, o ano tem se mostrado um período extremamente positivo para o mercado de venture capital no Brasil. As startups brasileiras levantaram US$ 3,2 bilhões em investimento até o fim de maio de 2021 – valor representa 90% do total investido em 2020 -, segundo dados do hub de inovação Distrito.

Fintechs captam mais

Quando comparados aos dados do mesmo período, de janeiro a maio de 2020, os resultados são ainda mais surpreendentes: é observado um aumento de 293% dos aportes nas empresas do Brasil. Até agora, o setor que captou mais investimento em 2021 ainda é o de fintechs, com US$ 1,1 bilhão, em 57 aportes. Em seguida, aparece o mercado de real state, com US$ 825 milhões, em quatro aportes.

Na terceira posição, retailtech, com US$ 632 milhões em 24 aportes. No mês de maio, o setor de destaque foi o de real state, em razão da rodada Série E de R$ 300 milhões, levantada pelo QuintoAndar, o que posicionou a empresa como a segunda maior startup do Brasil. Outro grande investimento no mesmo mês contemplou o aporte de US$ 190 milhões na Cloudwalk.

De acordo com o relatório, em relação ao número de fusões e aquisições (M&As) realizadas até maio deste ano, foram concluídas, no total, 91 operações em 2021 – sendo 16 negócios somente em maio. O valor representa 53% do total do ano passado. Em 2020, o período de janeiro a maio contou 42 negócios fechados.

Mercado super aquecido

Para o cofundador do Distrito, Gustavo Gierun, o volume aportado nas startups no ano passado deve ser alcançado ainda neste mês. Já o total de investimentos ao longo deste ano pode atingir algo entre US$ 4,5 bilhões (R$ 23 bilhões) ou US$ 5 bilhões (R$ 25,5 bilhões). Para ele, não é absurdo dizer que o Brasil pode fechar 2021 com mais de US$ 5 bilhões investidos em startups.

Em coletiva de imprensa, o executivo afirmou que o mercado está super aquecido com fundos capitalizados, tecnologia e inovação cada vez mais presentes nas grandes empresas. Sobre os aportes, Gierun destaca que o Brasil vive uma “explosão de investimentos”. Um crescimento não só em volume, mas em número de transações, explicou o managing partner.

Os dados comprovam que o mercado de venture capital tem seguido uma direção contrária aos impactos econômicos provocados pela Covid-19. Gierun destacou a transformação digital que vem ocorrendo no Brasil, que é esse é um dos pontos que explicam o crescimento de fintechs, edtechs, medtechs e de empresas que tenham como alicerces inovação e tecnologia.

Fonte: saoluisdofuturo


terça-feira, 1 de junho de 2021

Startup desenvolve solução que mapeia obras em todo o Brasil e fatura R$ 3 milhões

Imagem Reprodução

Em 2020, faturamento da companhia cresceu 90% na comparação com 2019.

A startup paulista Prospecta Obras desenvolveu uma solução que mapeia obras em todo o Brasil e indica os potenciais clientes para outras empresas do segmento. O objetivo é integrar os elos dessa cadeia para aumentar o faturamento e ser mais produtivo. Para fazer o mapeamento, a plataforma usa big data para encontrar obras em qualquer região do país. 

Com essa informação estratégica, as lojas não precisam ficar esperando o cliente entrar pela porta – vão atrás deles com o melhor preço e condições para fechar o negócio. A plataforma tem mais de 750 mil obras catalogadas. O acesso aos dados vem da Lei de Acesso à Informação, que permite que pessoas físicas e jurídicas saibam onde está sendo feita uma obra que tenha mudanças estruturais. 

O empresário Wanderson Leite afirmou que a startup faz uma ponte de quem está construindo, seja qualquer tipo de obra, seja uma reforma, uma construção, com quem vende produtos e serviços para essa construção. Segundo ele, as empresas que têm interesse em saber onde estão as obras em andamento em todo o país fazem a contratação da plataforma em forma de mensalidade.

O faturamento da startup foi mais de R$ 3 milhões em 2020 – aumento de 90% em relação a 2019. Para Leite, o setor de construção civil é um dos mais atrasados em relação à transformação digital e a pandemia de Covid-19 parece ter alterado o curso dessa história.

Fonte: soaluisdofuturo


sábado, 24 de abril de 2021

Startup Loft fecha o maior aporte do Brasil

Foto: Reprodução

Valor será usado para comprar mais apartamentos, reformá-los e vendê-los aos clientes.

Após receber um aporte de US$ 425 milhões em março, a startup de compra, reforma e venda de imóveis Loft está aumentando a rodada: a empresa anunciou ontem que recebeu mais US$ 100 milhões. Com o “chorinho”, a Loft agora soma US$ 525 milhões recebidos em 2021 e, de quebra, registrou a maior rodada de investimentos da história entre startups do Brasil. Com o montante, a empresa atingiu avaliação de mercado de US$ 2,9 bilhões.

O fundo Baillie Gifford participa do novo aporte, junto com investidores tradicionais da startup, como Caffeinatted, Flight Deck e Tarsadia. Empreendedores conhecidos no mercado, como os fundadores da Better Mortgage, GoPuff, Instacart, Kavak e Sweetgreen, também participaram desta quarta rodada de investimento, que eleva o valor total do patrimônio líquido da startup para US$ 800 milhões.

Segundo a empresa de inovação Distrito, esse é o maior cheque do ano, superando os US$ 400 milhões recebidos pelo Nubank, os US$ 212 milhões da Loggi, os US$ 190 milhões do MadeiraMadeira e também os US$ 125 milhões da Hotmart.

De acordo com a Distrito, é também o maior cheque da história do ecossistema brasileiro de startups. O valor supera o investimento série G do iFood (US$ 500 milhões) e série G do Nubank (US$ 400 milhões).

Os fundadores e CEOs da Loft, Mate Pencz e Florian Hagenbuch, falaram em compromisso com o longo prazo. “Esses investimentos vão nos permitir executar os nossos planos de forma mais rápida. Estamos felizes e satisfeitos porque temos investidores altamente experientes e comprometidos com o longo prazo na Loft, pela segunda vez em um mês”, disse Pencz.

Expansão

A startup afirma que o cheque será utilizado inicialmente para comprar mais apartamentos em São Paulo e Rio de Janeiro, capitais em que a empresa atua comprando imóveis, bancando reformas e vendendo para os clientes. Esse processo é turbinado com o que a empresa chama de “modelo de avaliação automatizada”, em que uma inteligência artificial é abastecida com diversos dados locais e ajuda a precificar o preço do imóvel.

Há, também, planos de chegar a outras capitais do Brasil até o final do ano. “Vamos seguir investindo em tecnologia para melhorar a operação e, para isso, prevemos um forte volume de contratações nos próximos meses”, afirma Pencz.

Além disso, desde 2020 a Loft oferece ferramentas de financiamento, movimentando R$ 2 bilhões em crédito imobiliário – em setembro, a Loft comprou a Invest Mais, que aproxima clientes de opções de financiamento imobiliário.

Porém, a Loft ainda não fala de planos de IPO. “É preciso levar em consideração que ser uma empresa privada possibilita, muitas vezes, ser mais ágil nas decisões. Por meio desta rodada, já foi possível atrair montante e base de investidores que não deixam a desejar na comparação com um IPO”, afirma o CEO da startup.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo


sexta-feira, 9 de abril de 2021

Hub de inovação chega a 500 startups residentes que empregam mais de 4 mil pessoas

Imagem: Reprodução

Relatório mostrou que empresas levantaram US$ 28 milhões nos últimos anos.

O Distrito, maior ecossistema independente de startups do Brasil, alcançou a marca de 500 startups residentes, aponta o relatório “Comunidade Distrito Report”. As empresas, que estão espalhadas em 21 estados brasileiros, juntas, empregam mais de 4 mil pessoas e levantaram US$ 28 milhões nos últimos anos.

O relatório aponta que a maior parte das startups residentes são healthtechs, fintechs e martechs. Das startups, 72% foram fundadas entre 2016 e 2020. Do total, 20% de todas as residentes do Distrito ainda estão em fase de ideação. De acordo com o levantamento, ainda há um alto volume de aportes iniciais nas residentes, como investimento-anjo (35,3%), pré-seed (25,5%) e seed (29,4%). 

Concentração e diversidade

Há uma concentração das startups residentes em São Paulo, já que o estado abriga 60% delas, seguido pelo Paraná, com 14% – os dois hubs físicos do Distrito estão localizados nas capitais dos dois estados. Quanto à diversidade, o quadro de sócios é predominantemente masculino: 81,3% deles são homens, antes 18,7% de mulheres, segundo o relatório.

O hub de inovação afirmou que reforça iniciativas que ampliem e diversifiquem a sua base. Entre elas, por exemplo, está o “Female Scale” – programa de inovação dedicado inteiramente a mulheres de todo o país.

Nova plataforma

Recentemente, o Distrito anunciou que irá se unir a outros hubs de inovação para criar o Hub2hub – plataforma que irá fomentar o ecossistema brasileiro. O projeto irá organizar eventos, lives, desafios e cursos para empreendedores e startups.

O programa contará com três pilares: posicionamento nacional e bilateral, com programas que atraiam mais investidores e corporações; a conexão real entre hubs, unindo iniciativas para discussões e criação de parceria; e o apoio para startups, ajudando a desenvolver os ecossistemas de empresas de inovação locais e viabilizando o acesso a mais recursos.

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 17 de março de 2021

Startup brasileira cria spray que reduz 99% das cepas do coronavírus nas roupas

Imagem: Divulgação

Produto criado pela Visto.Bio diminui a necessidade de lavar as roupas ao voltar para casa.

A startup Visto.bio surgiu com o propósito de mudar o mundo da moda com um spray que evita mau cheiro das roupas e descarta a necessidade da lavagem com água. A startup recebeu em janeiro de 2019 um aporte de R$ 1,2 milhão e se preparava para a expansão. Com a pandemia de Covid-19, o negócio, como falam entre startups, teve que pivotar.

Sem deixar de lado seu spray carro-chefe, a Visto.bio observou uma oportunidade e lançou durante a pandemia um novo spray capaz de eliminar o coronavírus das roupas, da pele e do cabelo. Lançado em abril de 2020, o projeto foi premiado pela Singularity University, uma das mais importantes do Vale do Silício, no Pandemic Challenge, nos Estados Unidos.

Tecnologia patenteada

Criada em 2014, a Visto.Bio é dona de uma tecnologia patenteada que usa uma combinação de ativos de óleos essenciais para fazer a assepsia de tecidos. O projeto começou a partir de uma pesquisa de mestrado em Engenharia Têxtil com Bioquímica defendida na Universidade de São Paulo por Renan Serrano, fundador da startup.

Serrano criou o spray líquido para fixar no tecido sem causar manchas ou odores. À princípio, o propósito era economizar o tempo dos clientes na lavação de roupas. Com a ideia já patenteada, a Visto.Bio recebeu um aporte de 1,2 milhão de reais da Anjos do Brasil, em 2019. Os primeiros clientes foram grifes como Natalie Klein e Farm.

Nova formulação

Após ser aplicado em tecidos e no corpo, o spray mata bactérias e vírus. Com isso, a startup começou a trabalhar em uma formulação nova para obter a validação de que seu produto poderia ser utilizado para inativar o coronavírus. Em testes laboratoriais, o produto conseguiu eliminar o vírus causador da Covid-19 em cerca de 99% dos casos. 

O spray, feito a partir de uma combinação entre álcool e óleo de uma erva brasileira, recebeu a certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e começou a ser vendido como antisséptico, com a proposta de ser menos prejudicial para a pele do que o álcool gel. Um frasco de 45 ml, que rende cerca de 200 aplicações, custa 150 reais. 

Em 2020, a Visto.bio faturou R$ 2,5 milhões. Atualmente, a startup vende seus produtos somente no ambiente digital, com entrega para todo o Brasil. O modelo de negócio deve mudar logo, visto que a startup já fechou parcerias com empresas como Kimberly-Clark e Philip Morris para formatar o negócio e levá-lo a pontos físicos de venda.

Investimento

Segundo Serrano, o valor do faturamento foi totalmente reinvestido no negócio, na contratação de pessoas e no desenvolvimento de pesquisas, além de apoiar startups parceiras. De acordo com o empresário, duas startups foram investidas pela Visto.bio em 2020, a Crop, focada em pesquisas para a produção de insumos que reduzam riscos associados às doenças crônicas, e a Flori.tech, startup de coleta inteligente de resíduos.

Fonte: saoluisdofuturo


sábado, 13 de março de 2021

Startup brasileira que monitora ameaças florestais recebe investimento de R$ 750 mil

O aporte foi realizado por investidores da Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos.

A Quiron, startup especializada no monitoramento remoto da qualidade da produção florestal, recebeu um aporte de R$ 750 mil de investidores da entidade Anjos Brasil. O investimento servirá para dar continuidade e aprimorar o serviço que a startup já realiza, que é usar tecnologia de visão computacional para fazer o monitoramento de ameaças.

Fundada em 2018, com o desafio de atuar no processo de transformação digital de florestas, o objetivo da Quiron é dar aos gestores maior assertividade em suas tomadas de decisão em operações a campo. A tecnologia utilizada serve para monitorar, gerar alertas e dimensionar os impactos de uma determinada ocorrência de forma totalmente remota, proporcionando que os gestores tenham maiores subsídios para tomada de decisão.

O CMO da Quiron, Diogo Machado, afirma que, este trabalho, normalmente, é feito com pessoas em campo. Mas, em casos de empresas que possuem milhões de hectares de florestas plantadas, é inviável colocar pessoas para fazer esse monitoramento. Em 2020, a startup atingiu R$ 100 mil em faturamento, mas a meta é crescer 10 vezes.

Probabilidades de incêndio

O serviço chegou ao mercado recentemente, somente no segundo semestre de 2020. Machado acrescenta que já existe uma segunda solução a caminho, um algoritmo que auxilia na previsão de incêndios florestais, em Portugal, que conseguiram entregar com sete dias de antecedência as áreas que têm maiores probabilidades de incêndio.

O período de finalização dos serviços foi de dois anos. Os investidores da Anjo Brasil foram contatados após o início das vendas dos produtos. Em dezembro, 80 foi foram apresentados para investidores e 35 deles demonstraram interesse.

Captação rápida

A aprovação veio oficialmente no início de janeiro. A startup bateu um recorde na Anjo de ser a captação mais rápida. Foram 60 dias entre o primeiro contato e a assinatura do contrato, revela Machado. Essa não é a primeira vez que a Quiron tenta fechar acordo com outros fundos a fim de obter lucros, mas em nenhum das vezes anteriores teve sucesso.

O executivo reforça que todos gostavam do trabalho realizado, mas pediam tração. Como começaram a fazer vendas no final do ano, ficaram prontos para receber aportes. O foco é atender médias e grandes empresas florestais e também consultorias florestais que possam usar a tecnologia da empresa para agregar valor ao produto final. Além disso, a startup quer incrementar o seu time de pesquisa científica e análise de dados.

Fonte: saoluisdofuturo

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Startups de inteligência artificial batem recorde em captação no Brasil em 2020

Imagem: Reprodução

De acordo com estudo do Distrito, setor atraiu US$ 839 milhões em 274 rodadas de investimento desde 2012.

As startups focadas em soluções de inteligência artificial (IA) tiveram seu melhor desempenho em termos de investimentos desde 2012. Impulsionadas pela transformação digital que marcou 2020 em meio à pandemia de Covid-19, as empresas que usam a tecnologia captaram US$ 365 milhões, maior volume aportado em um ano até agora. 

O Brasil contém 702 startups voltadas para soluções em IA. De 2012 para cá, o segmento atraiu US$ 839 milhões em 274 rodadas de investimento. Em 2020, foram 44 aportes, com destaque para a rodada da startup Unico, que recebeu US$ 109 milhões da General Atlantic e do Softbank. Os dados são do Distrito Inteligência Artificial Report, levantamento realizado pelo Distrito Dataminer em parceria com a KPMG.

Dos 274 aportes, os estágios de pré-seed e seed foram os mais recorrentes, com 61 e 121 negócios fechados, respectivamente. Na sequência, houve 44 rodadas série A e 22 série B. Até hoje, o país recebeu apenas um aporte série D, em 2019, quando a RD Station recebeu US$ 50 milhões da Riverwood Capital e da Redpoint eventures.

Tiago Ávila, líder do Distrito Dataminer, afirmou, em entrevista ao PEGN, que a pandemia mostrou que a ideia de que um negócio é diferenciado porque usa IA foi superada. Segundo o executivo, aplicar IA é uma necessidade, uma vez que a tecnologia está presente em mais processos do que as pessoas imaginam. Para ele, os investimentos apontam que a IA alcançou a maturidade no país e, agora, tende a deslanchar. 

Maiores startups do setor

A pesquisa apontou as dez maiores startups do setor, com base em número de funcionários, visibilidade, investimento captado e faturamento. São elas: RD Station, Cortex, Revelo, Unico, Take, Neoway, Zenvia, Clearsale, Semantix e Solinftec.

Outro ranking do estudo é o de startups que apresentam crescimento acelerado e devem se destacar nos próximos anos. Figuram nessa lista Rebel, InLoco, Quod, Escale, Agrosmart, Konduto, idwall, Pitzi, CyberLabs, Amaro, Hands e Olivia.

Distribuição geográfica

O estudo aborda ainda a distribuição geográfica das 702 startups brasileiras voltadas para soluções em IA. Atualmente, mais de 90% estão concentradas nas regiões Sudeste (70,2%) e Sul (22,5%); seguido do Nordeste (3,7%), Centro-Oeste (3,2%) e Norte (0,3%). O destaque fica para o estado de São Paulo, que sozinho sedia 51,9% do total.

Diversidade

As startups do segmento apresentam uma alta desigualdade de gênero em seus quadros societários. O levantamento apontou que o perfil médio do empreendedor é o homem paulista de 40 anos. Apenas 13,5% dos sócios dessas startups são mulheres.

Fonte: saoluisdofuturo


domingo, 24 de janeiro de 2021

MadeiraMadeira capta US$ 190 mi e se torna o 16º unicórnio brasileiro

Foto: Reprodução
Site de venda de artigos para o lar recebeu um aporte de US$ 190 milhões liderado por SoftBank e Dynamo, chegando ao marco de US$ 1 bilhão em valor de mercado.

A startup curitibana MadeiraMadeira anunciou que fechou uma nova rodada de investimentos de US$ 190 milhões, liderado por SoftBank e Dynamo. Com o aporte, o maior e-commerce de produtos para casa do Brasil foi avaliado em mais de US$ 1 bilhão e entrou para a lista de unicórnios brasileiros, ocupando o 16º lugar.

Criada há 10 anos, a MadeiraMadeira registrou crescimento de 120% no ano passado, favorecida tanto pela maior procura por itens para a casa como pelo avanço do comércio eletrônico. Além disso, os dois segmentos saíram beneficiados em meio à pandemia de Covid-19. Segundo a empresa, o novo aporte será usado para investimentos em logística, desenvolvimento de marcas próprias e na expansão de suas guide shops.

Com amplo destaque no mercado on-line, a startup tem se esforçado para expandir sua presença física. Além disso, com cerca de 1.300 funcionários, a MadeiraMadeira também tem planos de crescer seus negócios por meio de aquisições. Para isso, montou uma equipe específica para avaliar oportunidades e empresas.

Unicórnios brasileiros

A startup é o primeiro unicórnio de 2021. O Brasil tem outras 15 empresas que atingiram o mesmo marco. A primeira delas foi a 99, em 2017. Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Brasil chegou a 13.380 startups em 2020. Em 2017, quando a 99 atingiu o valor de US$ 1 bilhão, havia 5.147 empresas do tipo cadastradas na Abstartups.

Confira a lista:


  1. 99 (2017)
  2. Nubank (2018)
  3. Stone Pagamentos (2018)
  4. PagSeguro (2018)
  5. Arco Educação (2018)
  6. Movile/iFood (2018)
  7. Gympass (2019)
  8. Wildlife (2019)
  9. Ebanx (2019)
  10. Loggi (2019)
  11. QuintoAndar (2019)
  12. Creditas (2020)
  13. Loft (2020)
  14. Vtex (2020)
  15. C6 Bank (2020)
  16. MadeiraMadeira (2021)

Fonte: saoluisdofuturo

sábado, 23 de janeiro de 2021

Jovem brasileira é cofundadora do Latitud, projeto que quer criar rede latina de startups

Foto: Reprodução

Latitud fortalece conexão entre empreendedores da América Latina

Gina Gotthilf, de 34 anos, é brasileira, mas vive há mais de 15 anos nos Estados Unidos, onde estudou filosofia e neurociência na Universidade Brandeis, e chegou a ser vice-presidente de marketing e growth na Duolingo e integrou a equipe executiva. Neta de sobreviventes do Holocausto — que emigraram da Polônia e da Alemanha para o Brasil —, Gotthilf estudou em uma escola bilíngue no Morumbi, em São Paulo. Aos 18 anos, migrou para os EUA em busca de um leque maior de possibilidades de trabalho. 

Atualmente, ao lado de Brian Requarth, cofundador do marketplace de imóveis Viva Real, e Yuri Danilchenko, executivo da startup de compras inteligente Escale, Gotthilf é cofundadora da rede de empreendedorismo Latitud. O projeto fornece mentorias a startups latino-americanas e ajuda na conexão de empreendedores da região. 

Em entrevista a Folha de São Paulo, Gotthilf explicou que a ideia surgiu durante um curso que fez com Brian no Vale do Silício, quando os dois se perguntaram quais motivos, além do capital, faziam com que menos startups unicórnios — aquelas cujo valor de mercado ultrapassa US$ 1 bilhão — saíssem da América Latina do que do Vale. 

Segundo Gotthilf, latinos entendem e pensam em problemas de escala global. Problemas que pessoas do Vale nem imaginam que existem. Só que estão desenvolvendo soluções para cada país. O Latitud vem como uma forma de unir essas pessoas e criar uma rede para fortalecer e aumentar a chance de que grandes startups surjam da região.

O projeto da Latitud já recebeu a primeira turma com aproximadamente 100 empreendedores latinos que, por um mês, tiveram mentoria virtual gratuita com tutores de diversos países. A segunda turma já tem data definida para começar a receber mentoria. Em 1º de fevereiro, 50 empreendedores embarcam nas formações da Latitud. 

Para Gotthilf, o maior problema para iniciar startups em países emergentes, como os latino-americanos, é a falta de acesso a mentoria e dicas de quem já criou ou trabalhou em startups que deram muito certo, uma vez que a maioria das startups de sucesso estão fora desses países e a maior parte dos funcionários não fala português ou espanhol. 

Outro desafio é o acesso à capital. Não só porque existe menos capital sendo investido em startups no Brasil do que nos Estados Unidos, por exemplo, mas também porque a maioria dos empreendedores não têm a oportunidade de conversar com investidores e outros empreendedores para receber dicas de como fazer um pitch. De acordo com ela, o mundo de investidores ainda é bastante fechado para “insiders”. 

Também falta uma comunidade de empreendedores para trocar conhecimentos, além de fornecer apoio já que a jornada é difícil e solitária.

Segundo ela, empreendedores na América Latina têm muitos obstáculos parecidos: burocracia, problemas de infraestrutura, ter que começar muito mais “do zero” para solucionar problemas comparado a startups americanas, ou acesso limitado aos melhores conteúdos por conta da falta de conhecimento do inglês ou até porque cursos nos EUA são caros demais pra quem ganha em real ou peso. 

Outra similaridade é a tendência de olhar muito para o próprio país como mercado, em vez de enxergar necessidades similares em outras partes do mundo. Apesar de nos EUA e na Europa, existir muita desigualdade em termos de quem considera o empreendedorismo como opção, na América Latina esse problema é mais grave.

A dica de Gotthilf para quem está começando a empreender é bem simples: encontrar um problema antes de inventar uma solução. O novo empreendedor deve pensar “qual é o problema que essa startup vai resolver?”. Também é preciso ter foco e clareza em relação ao que se está fazendo, as prioridades da empresa, as métricas que importam, e tentar não desviar a atenção, mesmo que pareça existir oportunidades de todos os lados. A vontade de abraçar o mundo destrói muitas startups.

Ela aconselha o empreendedor a levar a parte de tecnologia e engenharia da startup a sério. Se não souber desenvolver produto, é importante contratar alguém ou virar sócio de quem já tem experiência – ou criar um negócio que não seja um aplicativo.

Por outro lado, para quem está bem no começo e não tem acesso a engenharia, existem cada vez mais recursos “no-code”, que permitem criar protótipos e sites sem conhecimento técnico para avaliar as ideias antes de recrutar.

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Startup desenvolve película adesiva que evita o contágio do coronavírus em superfícies

Imagem: Reprodução
O material é feito à base de cobre e pode ser aplicado em vários tipos de superfície, como maçanetas, corrimãos e puxadores.

Depois da Covid-19, tocar em um objeto ficou arriscado, uma vez que ele pode estar contaminado e, ao colocar a mão no rosto, a pessoa pode se contaminar também. Para resolver o problema, a startup Biocobre Biotecnologia desenvolveu uma película que mata o vírus em dois minutos, evitando o contágio do vírus em superfícies.

Com o objetivo de diminuir os riscos da contaminação, eles investiram cerca de R$ 120 mil em pesquisas para o desenvolvimento do biocobre. O biocobre é o único revestimento adesivo a base de íons de cobre com capacidade antimicrobiana capaz de inativar 99.9% dos fungos, bactérias e vírus como a MERS e o H1N1, essencial contra a Covid-19.

A Biocobre efetuou estudos com o Sars-Cov-2 junto ao Laboratório QuasarBio, que realizou testes em laboratório com nível 3 de biossegurança, totalmente apto para a manipulação desse tipo de vírus. A película adesiva é feita à base de cobre e solta um elétron que se liga à molécula do coronavírus e o destrói.

Em dois minutos, ela perde mais 77% dos vírus. Então, vai sobrar uma quantidade mínima de vírus que é incapaz de causar uma infecção sintomática em um indivíduo suscetível, explicou a microbiologista Ana Paula Dores Ramos. O produto elimina vírus, fungos e bactérias e pode ser aplicado em quase todo tipo de superfície.

A eficácia do cobre na defesa contra superbactérias também foi apoiada por outros estudos. Uma pesquisa financiada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos descobriu que o uso de cobre em superfícies de hospitais reduz as infecções relacionadas com a assistência à saúde, chamadas de infecções hospitalares, em 58%.

Com a reabertura do comércio e de outros estabelecimentos, a necessidade de manter-se seguro passou a ser uma preocupação. Em três meses de operação, a empresa vendeu 1.500 metros da película. O valor da instalação varia de acordo com a área. Em um par de maçanetas, por exemplo, custa R$ 110. Em um corrimão de dois andares, R$ 1.800.

Fonte: saoluisdofuturo