terça-feira, 10 de agosto de 2021

Startup cria colmeia robótica capaz de monitorar até 2 milhões de abelhas

Foto: Reprodução
O cuidado ininterrupto com os insetos é necessário para minimizar o risco de colapso das colônias de abelhas.

Uma colmeia de última geração foi desenvolvida pela startup israelense Beewise para monitorar abelhas 24 horas com o uso de inteligência artificial. A empresa afirma que o cuidado ininterrupto com os insetos é necessário para minimizar o risco de colapso das colônias de abelhas.

Segundo a Beewise, houve uma queda drástica no número de abelhas em todo o mundo, em grande parte devido à agricultura intensiva, o uso de pesticidas, pragas e mudanças climáticas. Por isso, ela e outras empresas têm buscado diferentes tecnologias para tentar retardar a extinção em massa das colônias.

Tecnologias

Para tanto, a Beewise cita a implantação de sensores em colmeias de madeira tradicionais ou métodos para lidar com a perda de abelhas, como a polinização artificial. Só a startup já arrecadou US$ 40 milhões em financiamento de investidores privados e mais de 100 de seus sistemas estão sendo utilizados em Israel e nos EUA.

Assim, a israelense está buscando uma solução não só “pensando fora da caixa”, mas também “repensando a caixa”. A Beewise criou uma colmeia totalmente automatizada, movida por inteligência artificial e robótica, que permite monitoramento remoto constante e reduz drasticamente a perda anual de colônias.

Beehome

Uma após a outra, a “Beehome” examina pilhas de favos que, juntas, ao contrário da caixa de madeira tradicional, podem abrigar até dois milhões de abelhas – inspecionando-as em busca de doenças, monitorando pesticidas e relatando em tempo real quaisquer perigos que ameacem a colônia.

Além da inteligência artificial, um robô instalado dentro da colmeia inclui um braço que desliza pelo corredor entre as sub-colônias, removendo favos de mel – assim como um apicultor faz, mas também capturando fotos e vídeos que são traduzidos em dados pelo software. As colmeias robóticas reduzam as perdas anuais de 40% para 7,59%.

Fonte: saoluisdofuturo