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Imagem: reprodução |
Estratégia alia uso de capital de terceiros à previsibilidade de longo prazo, atraindo brasileiros preocupados com a insuficiência da Previdência Social
Com o valor médio das aposentadorias do INSS em R$ 1.766, segundo dados do Ministério da Previdência Social, cresce entre os brasileiros a busca por alternativas que garantam renda futura e preservem o padrão de vida na velhice. Entre essas opções, o consórcio imobiliário tem ganhado destaque como ferramenta de alavancagem patrimonial acessível e livre de juros, segundo o especialista em investimentos Juciel Oliveira, autor do livro Receita de Sucesso e CEO da Monteo Investimentos.
“O consórcio imobiliário é uma forma segura e acessível de criar uma fonte de renda futura, sem precisar comprometer o capital atual”, afirma Oliveira. Ele alerta que confiar apenas na aposentadoria pública pode ser um erro estratégico. “O consórcio permite utilizar recursos de terceiros, via carta de crédito, para adquirir imóveis que futuramente podem gerar receita com aluguéis ou valorização.”
A modalidade tem atraído cada vez mais interessados. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o volume de créditos comercializados no setor imobiliário ultrapassou R$ 191,3 bilhões em 2024, crescimento de 35% em relação a 2023. O número de novas adesões chegou a 511 mil cotas no mesmo período, com ticket médio de aproximadamente R$ 215 mil.
De acordo com Oliveira, a estratégia mais comum entre os investidores consiste em utilizar os rendimentos de aplicações em fundos imobiliários (FIIs) ou renda fixa para custear as parcelas do consórcio. “É possível ter uma carteira de R$ 500 mil rendendo mensalmente e direcionar parte desses ganhos para pagar uma carta de crédito de R$ 1 milhão. Quando contemplado, esse imóvel pode ser alugado, gerando mais uma fonte de renda”, exemplifica.
Dados da B3 mostram que os fundos imobiliários ultrapassaram R$ 234 bilhões em ativos sob gestão em 2024, com mais de 2,4 milhões de investidores pessoa física. Essa combinação, FIIs e consórcio, tem se consolidado como alternativa eficiente de diversificação e geração de renda passiva.
Além da previsibilidade e segurança, o consórcio oferece flexibilidade: a carta de crédito permite que o investidor escolha o melhor momento para a compra do imóvel, otimizando as chances de valorização. “Ao contrário do financiamento, o consórcio não impõe juros e permite que o bem seja adquirido em condições mais favoráveis, de acordo com o planejamento de cada um”, explica o fundador da Monteo.
A falta de acompanhamento, no entanto, pode prejudicar o retorno esperado. Oliveira ressalta que esquecer da cota ou perder o timing de uso do crédito são erros comuns, evitáveis com orientação adequada. “Não se trata apenas de acumular capital, mas de formar um portfólio que gere renda e valor no futuro. A aposentadoria começa a ser construída hoje”, aponta.
Para quem está começando, a escolha da administradora de consórcio exige atenção redobrada. O primeiro passo, segundo Oliveira, é verificar se a empresa é autorizada e fiscalizada pelo Banco Central, o que garante a legalidade da operação e a segurança do consumidor. “Existem dezenas de administradoras no país, mas nem todas seguem as regras exigidas. O selo de autorização do Bacen deve ser o primeiro critério de avaliação”, orienta.
Além da regulamentação, o histórico da administradora e sua solidez financeira também devem ser levados em conta. É importante analisar o tempo de atuação no mercado, o número de grupos ativos, a reputação entre os clientes e o nível de transparência na comunicação. “Evite empresas que prometem contemplações rápidas ou fora das regras oficiais. O consórcio é um instrumento de médio e longo prazo, e promessas de ganho rápido costumam esconder riscos”, adverte o CEO da Monteo.
Acompanhar o andamento da cota também é parte essencial do processo. O ideal, segundo Oliveira, é solicitar à administradora o acesso a uma plataforma digital com login individualizado, onde seja possível consultar boletos, posição no grupo, histórico de assembleias e andamento da contemplação. “Manter os dados atualizados, abrir e-mails da administradora e participar ativamente das assembleias aumenta as chances de contemplação e evita esquecimentos que podem comprometer o planejamento”, finaliza.
Sobre Juciel Oliveira
Juciel Oliveira é fundador e CEO da Monteo Investimentos, referência nacional em estratégias de alavancagem financeira e patrimonial através de consórcios. Criador e host do Receita de Sucesso Podcast, autor do livro Receita de Sucesso: Os Pilares dos Empresários Bem-Sucedidos, Juciel é especialista em formação e liderança de times de vendas de alta performance. Iniciou sua trajetória como vendedor porta a porta e, com visão estratégica e execução consistente, construiu uma empresa que ultrapassa 300 milhões de reais em vendas anuais.
Fonte: Lara Comunicação / Carolina Lara