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Imagens: reprodução / composição |
Uma das acusações mais recentes partiu do vereador Douglas Pinto, que denunciou (na Sessão Ordinária - 12/08/2025) a existência de mais de 600 cargos comissionados na Câmara, mais especificamente 685 assessores, que contemplam R$ 30 milhões em salários de um orçamento anual de R$ 166 milhões da Câmara Municipal, sem qualquer transparência quanto à identidade ou função dos nomeados. Para Pinto, a gestão de Paulo Victor estaria abrindo espaço para um verdadeiro “cabide de empregos”, prática que fere a confiança da população e transforma o Legislativo em balcão de negócios.
- São salários que vão de R$ 1.200 a R$ 10.000 reais e que somam mais de R$ 2.3 milhões por mês.
A denúncia ganhou força porque, até agora, a presidência não apresentou respostas claras. A opacidade levanta suspeitas de que os cargos estariam sendo usados como moeda de troca política.
Presidência questionada
Apesar de acumular dois mandatos e tentar se projetar como pré-candidato a deputado estadual, o desgaste de Paulo Victor é evidente. Sua eleição é considerada improvável, pois está politicamente desacreditado. Ele já não conta mais com o apoio de líderes do governo do Estado, e sua base política se enfraquece a cada dia.
Além disso, servidores concursados afirmam ser prejudicados pela atual gestão, enquanto o prédio da Câmara apresenta sérios problemas estruturais, reflexo do fiasco administrativo de sua gestão. Sua reeleição para a presidência foi classificada por opositores como “constrangedora”, diante do fato de responder a ações por corrupção. Para críticos, a Câmara vive hoje sob uma gestão que prefere o improviso e a blindagem a um projeto sério de fortalecimento institucional.
As denúncias devem ampliar o debate sobre a necessidade de maior controle dos gastos públicos e de responsabilização dos envolvidos em eventuais irregularidades no Legislativo municipal.
Fonte: Vinhais/Bequimão e Regiões
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