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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Google enfrenta nova pressão para atrasar fim dos cookies

Imagem: reprodução

Novo relatório do IAB questiona diversos pontos do Privacy Sandbox, mas o Google diz que o documento conta com imprecisões.

O Privacy Sandbox do Google, que representa uma revisão da tecnologia de publicidade de toda a web, recebeu diversos questionamentos de alguns participantes da indústria. Eles estariam preocupados com a maneira como a plataforma poderia quebrar o atual modelo de negócios da Internet.

A IAB Tech Lab divulgou um relatório na terça-feira, 6, alegando uma série de deficiências no Privacy Sandbox. A organização examinou dezenas de novos protocolos de anúncios que alteram partes do ecossistema de tecnologia que são vitais para publishers e anunciantes.

O relatório analisa os efeitos da política do Google em mensuração e atribuição, na mudança da dinâmica dos leilões de anúncios e no forte impulso tecnológico imposto às empresas para construir o novo ecossistema.

O que a nova política significa

Privacy Sandbox é uma plataforma ambiciosa desenvolvida pela equipe do Google Chrome para refazer a publicidade programática sem cookies de terceiros e outros rastreadores que utilizam dados de navegação on-line dos usuários. O Google quer desativar os cookies de terceiros até o final do ano, mas o IAB Tech Lab questiona esse cronograma.

“A indústria precisa de mais tempo”, disse Anthony Katsur, CEO do IAB Tech Lab, ao Ad Age após o lançamento do relatório.

O Google respondeu dizendo que o IAB Tech Lab não entendeu como funcionam partes do Privacy Sandbox. A nova plataforma é baseada em APIs (interfaces de programação de aplicativos) que movem leilões de anúncios diretamente para o navegador Chrome. Isso evitará que dados pessoais vazem para players do mercado. Contudo, o problema para publishers e anunciantes é que alguns desses dados também são úteis para suas operações.

“Sempre recebemos contribuições da indústria. No entanto, o relatório do IAB Tech Lab inclui dezenas de erros fundamentais, imprecisões e casos de informações incompletas”, afirmou um porta-voz do Google por e-mail.

O Google tem se mantido firme em cumprir sua meta de desativação dos cookies e reiterou isso na terça-feira. “Continuamos avançando com nossos planos de eliminar gradualmente os cookies de terceiros no segundo semestre de 2024, sujeito a abordar quaisquer preocupações de concorrência remanescentes da Autoridade da Concorrência e de Mercados (CMA) do Reino Unido”, comentou o porta-voz em um comunicado. “Estamos confiantes de que a indústria poderá fazer a transição em 2024”.

Os impactos do Privacy Sandbox

O projeto do Google representa uma grande mudança para a publicidade na Internet, afetando publishers, fornecedores de adtech em oferta e demanda, bem como anunciantes. A proposta da big tech muda a forma como os profissionais de marketing farão a mensuração de anúncios, atingirão o público-alvo e gerenciarão suas campanhas na Internet. Ademais, muda a forma como os veículos se envolvem em leilões on-line e exibem anúncios em seus sites.

Dado o domínio do Google como empresa de publicidade digital, a empresa está sendo monitorada por reguladores. Entre eles está a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido, que supervisiona como o Privacy Sandbox afeta as empresas que dependem da open web.

Alguns da indústria parecem simpatizar com a situação do Google, que realiza um ato de equilíbrio entre manter anúncios na open web e preservar a privacidade. A companhia está envolvida em um debate tecnológico sobre publicidade e tem criticado algumas soluções alternativas que basicamente reinventam os cookies junto com seus problemas de privacidade.

“Todo mundo quer criticar o Sandbox, e é claramente um trabalho em andamento”, apontou Brian Lesser, CEO da InfoSum. “Mas ninguém mais está propondo soluções que funcionem sem o uso de cookies ou substitutos deles”.

Alguns pontos-chave levantados pelo IAB Tech Lab são:

Atribuição e relatórios

“Todas as chaves de publicidade estão fora da atribuição”, disse Katsur, acrescentando que o Privacy Sandbox e sua API de relatórios de atribuição limitam a capacidade dos anunciantes de executar operações publicitárias de rotina.

Por exemplo, o IAB Tech Lab afirmou que o Privacy Sandbox não oferece suporte à atribuição de anúncios de custo por ação, que são anúncios destinados a gerar cliques ou vendas em um site. O anunciante paga “por ação”. As APIs do Google usam uma técnica para injetar um “ruído” nos dados a fim de ocultar informações pessoais em sinais falsos. Isso tornará impossível atribuir com precisão os anúncios de custo por ação.

A organização lista algumas métricas de faturamento e técnicas de atribuição que seriam degradadas ou apenas “suportadas temporariamente” sob a proposta do Google.

Formatos de anúncio

Também existem preocupações sobre os tipos de anúncios que os publishers podem veicular por meio do Privacy Sandbox. A infraestrutura atual “degrada severamente” a capacidade de veicular anúncios em vídeo, de acordo com especialistas do IAB Tech Lab.

“É uma grande mudança na forma como os editores fazem vídeos digitais hoje”, disse Katsur. “Não é trivial.”

O mesmo se aplica aos blocos de anúncios nativos, que são anúncios personalizados para o site de cada editor para se adequarem ao conteúdo. “A partir de agora, quando analisamos os casos de uso, a renderização de anúncios nativos não é suportada”, exlicou o CEO do IAB Tech Lab.

Em uma postagem de “perguntas frequentes” em seu site, o Google abordou alguns dos pontos levantados pelo IAB Tech Lab, incluindo anúncios nativos e em vídeo. A resposta foi que os anunciantes poderiam usar padrões de anúncios já estabelecidos para mover anúncios nativos e em vídeo por meio da API Protected Audience do Privacy Sandbox.

Lance duplo

Os anunciantes se preocupam com as ineficiências nos lances de anúncios na API Protected Audience, incluindo lances contra si mesmos pela mesma impressão de anúncio.

O IAB explicou da seguinte forma: No Privacy Sandbox, os anunciantes fazem lances em “grupos de interesse”, compostos por consumidores associados a determinadas características. Um anunciante poderia acabar definindo lances para a mesma impressão várias vezes, porque detectou vários grupos de interesse que se sobrepõem ao seu público-alvo.

Os insights limitados sobre a dinâmica do leilão também colocam em risco o limite de frequência, rastreando a frequência com que um anúncio foi veiculado. Além disso, restringem a capacidade dos anunciantes de definir o ritmo e o orçamento das campanhas.

Dúvidas sobre cloud

Outra dúvida que o grupo de tecnologia tinha sobre os planos do Google girava em torno dos serviços em nuvem. Grande parte do desenvolvimento do Privacy Sandbox envolve fazer mudanças na forma como as empresas de tecnologia de publicidade interagem com o navegador Chrome. Mas existem serviços em nuvem que precisam ser implantados para certas soluções mais avançadas de publicidade, no que o Google chama de Ambientes de Execução Confiáveis.

O IAB Tech Lab criticou o Google por certificar apenas o Google Cloud e o Amazon Web Services como parceiros confiáveis. “A exigência de exigir um ambiente de execução confiável, ao mesmo tempo em que restringe os TEEs apenas ao Google e à Amazon, garante que um duopólio possa ditar os termos comerciais”, apontou o relatório, “uma configuração altamente improvável de resultar em preços competitivos”.

O Google disse em seu FAQ esta semana que está aberto a trabalhar com a indústria em propostas de nuvem. “Esperamos oferecer suporte a outros provedores de nuvem no futuro”, disse a gigante da tecnologia.

Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Acessibilidade em serviços de 'streaming' está na pauta da CCDD

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Projeto que obriga serviços de streaming e plataformas de compartilhamento de vídeos pela internet a oferecer recursos de acessibilidade — como janela de Libras (língua brasileira de sinais), closed caption (legenda oculta) e audiodescrição — pode ser votado pela Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) nesta quarta-feira (7), a partir de 9h30. A CCDD tem 14 itens na pauta.

Da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), a proposta (PL 247/2022) aplica aos serviços de streaming e às plataformas de compartilhamento as mesmas regras de acessibilidade que o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015) determina para as emissoras de televisão. Para isso, acrescenta um parágrafo ao artigo 67 da lei.

Mara Gabrilli destaca o aumento da relevância das plataformas de streaming e vídeo na distribuição de conteúdo audiovisual nos últimos anos. A senadora destaca que no Brasil o tempo de consumo de vídeo pela internet já representa mais de 75% daquele dedicado à TV. Pelo projeto, a nova regra valerá apenas para serviços e plataformas de finalidade econômica, para evitar sobrecarregar provedores de aplicações mantidos de forma não comercial.

O relator, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), apresentou parecer favorável, confirmando o substitutivo já aprovado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH). Caso aprovado, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados.

Violência nas escolas

A comissão também pode analisar o projeto de lei (PL) 2.264/2023, do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 1990) e o Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014) para definir regras para a divulgação de crimes cometidos com uso de violência no ambiente escolar. 

O texto estabelece que a cobertura jornalística de crimes violentos cometidos em ambiente escolar deverá respeitar as diretrizes de protocolo a ser adotado pelos veículos de comunicação. Caso as regras sejam desrespeitadas, o infrator será penalizado com multa de 20 a 100 salários de referência. Em caso de reincidência, a multa será duplicada, sujeito a suspensão da programação da emissora por até dois dias.

Entre as regras está a não divulgação de nome, imagem ou qualquer outro elemento que permita a identificação do autor do fato ou do suspeito de sua autoria, salvo quando de interesse para a respectiva investigação; a não divulgação de carta, manifesto, imagem, vídeo, postagem de rede social, ou qualquer outro tipo de documento ou conteúdo em que o autor do fato ou suspeito descreva a motivação ou as razões para o cometimento do crime e a não divulgação de arma, roupa, acessório de vestuário ou qualquer outro adereço utilizado no cometimento do crime.

Em relação ao ambiente digital, o texto ainda obriga o provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdos gerados por terceiros a adotar medidas semelhantes para restringir a disseminação de conteúdos que incentivem a prática de crimes com uso de violência em ambiente escolar. Em caso de não adoção das regras, o provedor responderá subsidiariamente pelos danos decorrentes da ausência de disciplina. 

O relator, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), apresentou voto favorável. Caso seja aprovada, a matéria será analisada em decisão terminativa pela Comissão de Educação e Cultura (CE). 

Outorgas

A pauta na CCDD ainda traz para a análise dos senadores 11 projetos de decreto legislativo que autoriza ou renova renova a autorização de outorga para executar serviço de radiodifusão em várias cidades do país. 

Fonte: Agência Senado


terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

PIX e Inteligência Artificial foram alvo dos cibercriminosos no último ano, aponta relatório

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Apura lança relatório anual sobre cenário de cibersegurança no mundo, e uso de Inteligência Artificial para realizar ameaças chama a atenção.

Podemos destacar o ano de 2023 pela audácia de grupos de ransomware, que exploraram vulnerabilidades em softwares e dispositivos amplamente utilizados em escala global. É o que pode ser observado no relatório anual da Apura Cyber Intelligence, empresa que monitora as ações de crimes cibernéticos no mundo todo e desenvolve soluções para combater esse tipo de contravenção.

“Esses ataques não apenas causaram prejuízos difíceis de mensurar, mas também paralisaram cidades, comprometendo sistemas críticos e privando cidadãos de serviços essenciais, inclusive os de emergência”, diz Sandro Suffert, CEO da empresa.

Um dos fatores que contribuiu para o crescimento do cibercrime foi o interesse pelas ferramentas de Inteligência Artificiail, ficando assim o ano de 2023 marcado como "O ano da IA". À medida que a utilização do ChatGPT e ferramentas similares ganharam popularidade, a cibercriminalidade acompanhou a tendência, dando origem a casos de uso malicioso e incidentes que se multiplicaram.

E mesmo as tentativas de bloqueio contra o uso mal-intencionado do ChatGPT não impediram os criminosos de inovar. Surgiram variações malignas, como o WormGPT e FraudGPT, explorando a capacidade dessas ferramentas para criar e otimizar códigos maliciosos. Além disso, a IA passou a ser adotada para a personificação através de deep fakes, uma tática amplamente buscada por criminosos interessados em engenharia social, bem como para iludir sistemas de autenticação baseados em voz ou biometria facial, frequentemente empregados em aplicativos financeiros em todo o mundo.

Pix no alvo dos cibercriminosos

No panorama brasileiro, surgiram malwares bancários que exploram o Pix, esvaziando as contas das vítimas automaticamente, por meio de recursos ATS (Automated Transfer System).

Os criminosos estão concentrando sua atenção em dispositivos móveis, especificamente no sistema Android, que facilita a execução de tarefas maliciosas. Entre os malwares identificados no fim de 2022 e ao longo de 2023 estão o PixStealer/MalRhino, BrazKing, PixPirate, BrasDex, GoatRAT, PixBankBot, Brat, GoPIX e o ParaSiteSnatcher.

A principal veiculação destes malwares ocorre por meio de engenharia social, seja via phishing ou pelo chamado golpe da "falsa central de atendimento". Uma vez que conseguem acesso aos dispositivos, os malwares empregam duas táticas: ou possibilitam ao criminoso acesso remoto ao dispositivo, ou manipulam transações Pix simulando interações do usuário. Destes, os mais sofisticados recorrem a um recurso conhecido como ATS (Automated Transfer System), que permite transferências fraudulentas rápidas e automáticas, sem interação do criminoso.

“Ao obterem controle sobre o dispositivo, os malwares alteram parâmetros de valor e chave Pix de destino quando o usuário tenta efetuar uma transferência, enviando o saldo da vítima para uma conta controlada pelo criminoso. Em seguida, esses valores são rapidamente realocados através de uma série de contas intermediárias até serem sacados ou convertidos em criptomoedas, de forma que se torna quase impossível rastreá-los”, explica Suffert.

Nem cidades inteiras escaparam

As gigantes do entretenimento MGM Resorts e Caesars Entertainment foram alvos de ataques cibernéticos de alto impacto em setembro de 2023. A rede de cassinos MGM enfrentou um ataque de ransomware orquestrado pelo grupo BlackCat/ALPHV, que comprometeu vários sistemas e resultou em um prejuízo de cerca de US$ 100 milhões. No mesmo período, a Caesars Entertainment também foi atingida e estima-se que o resgate pago pela Caesars para recuperar os dados roubados tenha sido de cerca de US$ 15 milhões.

Em 2023, as "cidades inteligentes" ficaram ainda mais vulneráveis às ameaças cibernéticas. Cidades americanas como Dallas, Texas, e Oakland, na Califórnia, foram alvo de ataques de ransomware que causaram desastrosos efeitos para os administradores e moradores.

Em maio, Dallas foi alvo de um ataque de ransomware que resultou no desligamento de sistemas de comunicação e TI da polícia local, levando os serviços de emergência a registrar chamadas manualmente, que ficaram comprometidos por mais de 15 dias. Uma das possíveis causas foi uma senha de serviço roubada.

Em novembro, a cidade de Long Beach enfrentou um grave incidente de segurança cibernética, que levou à retirada do ar do site principal da cidade, interrupção de processos de pagamento, do call center, do departamento de serviços públicos, além de outros serviços.

O contra-ataque

Embora o cenário de cibersegurança de 2023 tenha sido marcado pelo aumento intenso de ciberataques e ousadia de grupos de ransomware, o poder de reação e eficácia das forças da lei em todo o mundo não foram desprezíveis. As vitórias na batalha contra a cibercriminalidade incluíram inúmeros feitos, como a suspensão de fóruns e infraestruturas criminosas, bem como a captura e prisão de atores-chave.

Instituições como a Europol, o FBI, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal do Brasil e a INTERPOL foram protagonistas nestes sucessos. Dentre as operações de destaque estão a desarticulação do grupo de ransomware Hive, realizada pela Europol e que economizou US$ 130 milhões em pagamentos de resgate, e a prisão do administrador do fórum de cibercrimes Breached pelo FBI. Além disso, também merece atenção a operação "Africa Cyber Surge II", que resultou na prisão de 14 suspeitos e na identificação de mais de 20 mil redes suspeitas em 25 países africanos.

“Embora desafiador, o combate ao cibercrime tem demonstrado sua efetividade, exibindo sinais de progresso em um cenário que precisa cada vez mais de ações contundentes”, diz o CEO da Apura.

Fonte: APURAEngenharia de Comunicação

Navegando entre o Direito de Expressão Online e a Responsabilidade Social no Século XXI

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Patricia Punder, advogada e CEO da Punder Advogados

No século XXI, a sociedade está cada vez mais imersa no ambiente virtual, moldando nossas interações, opiniões e até mesmo nossa noção de realidade. O direito de expressão sempre foi uma pedra angular das sociedades democráticas, reconhecido como um princípio fundamental que sustenta a liberdade individual. Em sua essência, esse direito assegura que os indivíduos têm o poder de articular suas ideias, opiniões e perspectivas sem o temer retaliações do governo ou de outros setores da sociedade.

Independentemente do instrumento, pois as plataformas digitais são apenas novos instrumentos disponibilizados para a sociedade, a liberdade de expressão nunca foi absoluta. Esse direito está sujeito a limitações necessárias para preservar o equilíbrio entre a liberdade individual e o bem-estar coletivo. Ou como é dito popularmente: “o meu direito termina onde começa o direito do outro”. Afinal, em teoria, na sociedade os cidadãos possuem os mesmo direitos e obrigações.

Nenhuma pessoa, em sociedade ou usuário de uma plataforma digital, possui o direito de expressar opiniões agressivas, ofensivas, racistas, preconceituosas ou falsas. Emitir opiniões nas redes sociais pode impactar a saúde mental das pessoas, bem como afetar negativamente a reputação das empresas. Além disso, essas opiniões podem impactar a reputação pessoal e profissional de outros usuários, contribuindo para a disseminação de informações falsas ou incompletas.

Significa dizer que deve existir responsabilidade pelos impactos da disseminação de opiniões, pois podem ocorrer consequências negativas a outros usuários ou para a sociedade. Portanto, encontrar um equilíbrio entre a liberdade individual e o bem comum é essencial para preservar uma sociedade democrática.

No contexto acima, limitações legitimas devem ser impostas para prevenir a disseminação de informações falsas, evitar difamação e qualquer tipo de preconceito, combater o discurso de ódio e impedir a incitação a violência. Essas restrições são necessárias para manter um ambiente virtual saudável para todos os usuários e para toda a sociedade, uma vez que o que acontece no mundo virtual sempre irá se refletir no mundo físico, seja para o bem ou para o mal.

As plataformas digitais têm um papel central na criação de um ambiente virtual saudável. A responsabilidade das plataformas inclui a moderação eficaz de conteúdos, a promoção de normas éticas e a transparência nas práticas. Contudo, tristemente, as plataformas digitais não conseguem cumprir com tais responsabilidades de forma efetiva, o que tem levado muitos países a regulamentar este novo modelo econômico.

É importante frisar que regulamentação não significa censura. Uma regulamentação adequada, ética e transparente define direitos e obrigações para todos – usuários e plataformas digitais. Não existe nada de novo em regulamentar uma nova atividade econômica, como aconteceu com a regulamentação dos mercados de ações, ou do mercado livre de energia elétrica e agora estamos na iminência de regulamentar o mercado de carbono no Brasil

Concluindo, o direito a um ambiente virtual saudável é essencial para o bem-estar da sociedade moderna. Ao equilibrar o direito com a responsabilidade, proteger a privacidade, combater o cyberbullying e garantir a responsabilidade das plataformas, podemos construir um ambiente online que contribua para o florescimento individual e coletivo na era digital. A defesa desse direito é um compromisso coletivo para garantir que o ciberespaço seja um reflexo saudável e positivo da sociedade que aspiramos ser.

Por Patricia Punder, - advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. 

Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patricia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br

Fonte: Punder Advogados


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Golpe do Hotel: Fique atento para ameaças cibernéticas durante o carnaval

Imagem: composição - DB / reprodução

Akamai explica como os cibercriminosos agem nesse tipo de golpe e formas de evitá-lo ao reservar hotéis

Nos dias de hoje, a praticidade proporcionada pelos sites de reservas de hotéis é inegável, oferecendo aos viajantes a comodidade de encontrar e reservar acomodações de forma rápida e eficiente. No entanto, por trás dessa conveniência, escondem-se diversos perigos relacionados a abusos online, que vão desde a criação de sites falsos até ataques sofisticados de phishing.

Segundo Helder Ferrão, Gerente de Marketing para as Indústrias da Akamai na América Latina, um dos principais riscos enfrentados pelos usuários é a presença de sites fraudulentos que se passam por plataformas legítimas de reservas de hotéis. “Esses sites falsos são projetados para enganar os visitantes, muitas vezes replicando a interface e o design de sites confiáveis. Ao cair nesse golpe, os usuários podem fornecer informações pessoais e de pagamento, as quais são, então, exploradas por cibercriminosos”, explica.

Outro tipo de ataque comum é o phishing, que utiliza técnicas enganosas para roubar dados sensíveis. E-mails fraudulentos, muitas vezes disfarçados como ofertas extremamente vantajosas ou de confirmações de reserva, induzem os usuários a clicarem em links maliciosos. Helder complementa: “Esses links podem redirecionar para páginas falsas que solicitam informações confidenciais, como números de cartão de crédito e detalhes de identificação, comprometendo a segurança dos hóspedes.”

Um exemplo desses golpes foi um caso envolvendo o Booking.com, plataforma online de reservas de hospedagem, que sofreu ataques por meio de e-mails phishing. Essa abordagem sofisticada começou com a enganação dos funcionários dos hotéis, fazendo-os clicar em links que instalaram programas de malware em seus sistemas. Esse malware foi projetado para identificar clientes que realizaram reservas por meio do Booking.com.

Com os dados dos alvos, os hackers entraram em contato diretamente com os clientes, e os pagamentos realizados, ao invés de beneficiarem os hotéis, foram desviados para as mãos dos criminosos.

Diante desse cenário e levando em conta a chegada do carnaval em que as demandas de reservas aumentam, Helder Ferrão dá alguns insights de medidas preventivas para que os clientes possam garantir uma experiência segura e sem contratempos. 

Verificação do site

Antes de efetuar uma reserva, é essencial realizar uma análise detalhada para verificar a legitimidade do site escolhido. Garantir que a página esteja protegida por certificados de segurança, identificados pelo protocolo "https://" na barra de endereços, é o primeiro passo para assegurar uma conexão segura. A verificação adicional inclui a busca por indicadores visuais de autenticidade. 

"Em um ambiente online propenso a ameaças, a certificação de uma conexão segura é crucial", explica Helder. Ao incorporar essas práticas, os clientes podem proteger efetivamente seus dados pessoais, estabelecendo uma base sólida para uma experiência de reserva confiável.

Pesquisa de avaliações

É fundamental consultar as opiniões de outros usuários sobre o site de reserva e o hotel específico. Essas avaliações reais constituem uma fonte valiosa de insights que abrangem desde a confiabilidade do serviço oferecido pelo site até experiências anteriores no próprio hotel. Essa abordagem permite que os clientes obtenham uma compreensão mais abrangente antes de efetuarem suas reservas, proporcionando uma base informada para a tomada de decisões.

Confirmação direta

Ao optar pela confirmação direta, é recomendável que, após realizar a reserva online, os clientes entrem em contato diretamente com o hotel para validar e confirmar todos os detalhes. Essa medida adicional desempenha um papel crucial na prevenção de possíveis surpresas desagradáveis, proporcionando uma camada extra de segurança e garantindo que as informações fornecidas durante o processo de reserva coincidam com os registros do hotel. 

Essa prática simples, mas eficaz, contribui para uma experiência de reserva mais tranquila e confiável, como explica Helder. “Esse cuidado extra evita prejuizos financeiros além do estresse psicológico, pois há casos de pessoas que chegaram ao destino e descobriram que não havia reserva em seu nome”. 

Utilização de métodos de pagamento seguros

Quando se trata de pagar pelas reservas, é uma boa prática dar preferência a métodos de pagamento seguros, como cartões de crédito, pois oferecem camadas extras de proteção contra fraudes, o que significa mais segurança ao realizar transações online. 

Os cartões geralmente vêm com medidas de segurança robustas e programas de proteção ao consumidor, proporcionando uma experiência de pagamento mais tranquila e protegida. “Ao escolher métodos de pagamento confiáveis, o cliente não só facilita o processo de pagamento, mas também se resguarda contra atividades fraudulentas, garantindo maior segurança nas suas transações online”, completa Helder.

Atualização contínua

Ao efetuar atualizações regulares em seus dispositivos, os clientes fortalecem sua defesa contra ameaças virtuais. Essa prática não só melhora o desempenho dos sistemas, mas também integra correções de segurança essenciais, elevando a resistência contra possíveis ataques cibernéticos. 

Ao manter os dispositivos e softwares atualizados, os clientes adotam uma abordagem proativa na preservação da integridade e segurança de seu ambiente digital.

“Em um mundo cada vez mais digital, a segurança cibernética torna-se uma prioridade. Ao adotar precauções e permanecer alerta, os clientes podem desfrutar das facilidades oferecidas pelos sites de reservas de hotéis sem comprometer a segurança de suas informações pessoais e financeiras”, conclui Helder.

Sobre a Akamai

A Akamai impulsiona e protege a vida online. Empresas líderes em todo o mundo escolhem a Akamai para construir, entregar e proteger suas experiências digitais - ajudando bilhões de pessoas a viver, trabalhar e brincar todos os dias. A Akamai Connected Cloud, uma plataforma de nuvem e borda distribuída em massa, coloca aplicativos e experiências mais próximos dos usuários e afasta ameaças. Saiba mais sobre as soluções de computação em nuvem, segurança e entrega de conteúdo da Akamai em akamai.com e akamai.com/blog, ou siga a Akamai Technologies no X, anteriormente conhecido como Twitter, e LinkedIn.

Fonte: Sherlock Communications

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

O melhor dos dois mundos: Star+ se une ao Disney+ e Heineken transforma lojas do Pão de Açúcar em ambientes imersivos

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O Star+, serviço de streaming responsável por distribuir produções da antiga Fox, como as séries ‘American Horror Story’ e ‘The Walking Dead’, além de oferecer os esportes da ESPN, será integrado ao Disney+ na América Latina no segundo trimestre de 2024. O anúncio veio por meio da The Walt Disney Company, que informou que o intuito é oferecer o amplo acervo dos dois streamings em um único lugar.

“Esta integração permitirá que a força inigualável de nossos conteúdos esteja disponível em um só aplicativo, proporcionando uma experiência melhorada e superior, além de um acesso simplificado aos assinantes, que estão sempre no centro de nossas estratégias”, comentou Diego Lerner, presidente da The Walt Disney Company Latin America.

Apesar de muitos internautas acharem inimaginável uma integração dos dois conteúdos, tendo em vista que o Disney+ é direcionado para os públicos infantil e infanto-juvenil, enquanto o Star+ é dedicado ao público adulto, os primeiros sinais da integração já existem há um certo tempo.

A Disney está amadurecendo uma parte de seu conteúdo ao não somente integrar opções diferentes em seu catálogo, como as séries ‘Demolidor’ e ‘Justiceiro’, anteriormente distribuídas pela Netflix, mas também produzir conteúdos adultos próprios, como a série ‘Echo’. A produção, que está com estreia marcada para 10 de janeiro, revelou ser mais violenta do que as demais da Disney/Marvel, se juntando aos conteúdos que podem ser acessados de acordo com o controle de classificação indicativa de cada perfil.

Além disso, a oferta Combo+, na qual o consumidor pode assinar os dois streamings pelo valor único de R$ 55,90, também é um sinal dessa aproximação dos dois serviços. Apesar de já existir o valor do combo, ainda não foi divulgado se o Disney+ sofrerá alterações no preço após a integração dos conteúdos do Star+.


Heineken transforma lojas do Pão de Açúcar em ambientes imersivos


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Com o intuito de aprimorar as estratégias de atendimento e de aproximação ao consumidor nos pontos de venda e apresentar o grande portfólio de produtos para clientes e consumidores de forma inovadora, o Grupo Heineken lança, em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, o projeto Heineken Experience Shop.

O Heineken Experience Shop, idealizado em parceria com a agência Outpromo, é um espaço dentro de lojas selecionadas do Pão de Açúcar que destaca as principais marcas do portfólio de Heineken proporcionando uma jornada imersiva e uma experiência inovadora criada para facilitar o processo de compras dos consumidores recorrentes da rede e a visualização de todo o portfólio do Grupo, que abrange desde não alcoólicos até uma ampla variedade de cervejas.

O projeto terá início ainda em 2023 com a inauguração de três espaços exclusivos até o final de dezembro, sendo eles no Pão de Açúcar Brasília, Pão de Açúcar do Morumbi, em São Paulo, e no Pão de Açúcar do Leblon, no Rio de Janeiro (RJ).

Fonte: ADNEWS


quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

As principais tendências tecnológicas que impactarão as empresas em 2024

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ManageEngine, divisão de gerenciamento de TI corporativo da Zoho Corporation, elenca os cinco principais destaques que devem moldar o próximo ano no setor

Assim como em 2023, no próximo ano o setor de Tecnologia da Informação (TI) deve passar por mais transformações, com tecnologias existentes e inovações, revolucionando a maneira como as organizações trabalham. 2024 deve chegar trazendo uma gama de tendências promissoras e inovadoras que irão moldar, principalmente, o cenário empresarial e comercial. De novas abordagens de segurança cibernética a avanços na inteligência artificial, as organizações estão caminhando para um futuro digital mais ágil e eficiente.

A tendência é que em 2024, as empresas continuem a implementar atualizações adicionais nas soluções tecnológicas que já possuem, com o objetivo de criar um ambiente digital melhor para todos. A avaliação é da ManageEngine, divisão de gerenciamento de TI corporativo da Zoho Corporation, empresa multinacional de tecnologia. 


“Ainda que a necessidade de implementar uma experiência digital tenha sido constante, os métodos pelos quais isso pode ser realizado variam periodicamente. Em 2024, acreditamos que as organizações devem se beneficiar de uma abordagem unificada para implementar novas tecnologias, focando em aspectos exigentes dos negócios, como privacidade, LLMs (Large Language Model) e automação", disse Rajesh Ganesan, Presidente da ManageEngine.

 

No Brasil, as tendências giram em torno da regulamentação de serviços baseados em Inteligência Artificial e como essa utilização pode se adequar à Lei de Proteção de Dados vigente. Tonimar Dal Alba, gerente técnico da ManageEngine no Brasil, ressalta a importância do equilíbrio entre a utilização da tecnologia e os aspectos legais. “A interseção entre os avanços da IA e as regulamentações de proteção de dados estão se tornando cada vez mais importante. Considerando que a LGPD do Brasil é semelhante ao GDPR da UE, é preciso um tratamento cuidadoso dos dados pessoais, o que será uma consideração crucial para as implementações de IA no Brasil.”, disse.

Para enfatizar o tema da IA e a LGPD, é importante reconhecer que o crescimento da IA deve ser equilibrado com a necessidade de proteger dados pessoais, conforme exigido pela LGPD. “O mercado brasileiro provavelmente verá uma tendência em direção ao desenvolvimento de soluções de IA que sejam não apenas inovadoras, mas também compatíveis com as leis de proteção de dados. Isso poderia envolver investimentos em tecnologias de IA que priorizem a segurança e privacidade de dados, assim como um foco em iniciativas de treinamento e capacitação nessas áreas para atender efetivamente aos requisitos regulatórios”, acrescenta Tonimar.

Aqui estão as cinco principais previsões da empresa para 2024, que ajudarão as organizações a se estabelecerem nesta nova era de trabalho.

1 - A privacidade e a governança da IA se tornarão uma prioridade máxima para os negócios - Embora 2023 tenha testemunhado numerosas regulamentações em várias localidades, incluindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, o AI Act da UE, a Lei de Proteção de Dados dos Emirados Árabes Unidos e a Lei de Proteção de Dados Pessoais Digitais da Índia (DPDP), esses são indicadores de que um novo influxo de políticas similares é iminente. Com a IA sendo integrada em todos os aspectos dos negócios, tecnologias disruptivas (como deepfakes e realidade aumentada) ameaçam a privacidade e apresentam riscos significativos. Essas tecnologias devem ser observadas de perto tanto para uso público quanto privado. Como esforço para garantir o uso ético, transparente e justo da tecnologia, a governança da IA se tornará de vital importância para as empresas. Acredita-se também que a privacidade será o cerne de todos os negócios no futuro, e protegê-la se tornará responsabilidade de cada indivíduo na organização.

2 - As empresas estarão atentas em se adaptar a LLMs (Large Language Model) específicas em vez de LLMs de propósito geral - Desde o surgimento da IA, as empresas têm aproveitado suas capacidades para realizar análises preditivas e automatizar tarefas que demandam menos habilidade. No entanto, as aplicações limitadas da IA e suas imensas dificuldades de engenharia requerem modelos de treinamento de IA que possam atender a todos os aspectos de um negócio. Os modelos de LLMs focados em empresas auxiliam tanto os funcionários quanto os clientes a obter conversas profundas com as ofertas da empresa e se alinhar melhor com as ferramentas de software em evolução. Ao adaptar esses modelos, as empresas estarão mais aptas a utilizar seu vasto conhecimento para lidar tanto com suas cargas de trabalho criativas quanto redundantes. Isso também capacitará as organizações a proteger seus dados, reduzir o viés nos  dados e fornecer relatórios de auditoria detalhados para entender as decisões da IA.

3 - A força da automação se estenderá por toda a empresa - Recentemente, muitos negócios têm buscado a transformação digital para realizar suas funções principais online. Essa transição apresentou o desafio da fragmentação - dividindo dados em silos organizacionais e prejudicando o fluxo de informações. As empresas provavelmente irão superar o problema da fragmentação aproveitando o poder da orquestração, que permite a construção de tubulações digitais interconectadas que levam à automação de fluxo de trabalho e operações simplificadas. Ao adotar essa tecnologia amigável e acessível, as organizações estarão preparadas para tornar tarefas complexas atingíveis e sobreviver no mundo digital.

4 - A experiência digital em primeiro lugar evoluirá para a experiência digital segura em primeiro lugar - Após migrarem das metodologias tradicionais de trabalho, as organizações devem integrar ferramentas contemporâneas de gerenciamento de TI para oferecer uma jornada digital holística e segura. Em 2024, as empresas também devem adotar uma abordagem centrada na identidade, garantindo que apenas indivíduos autorizados tenham acesso e permissões, protegendo, portanto, suas identidades e dados. Indo além, a gestão de infraestrutura em nuvem e de autorizações será implementada para aumentar a visibilidade granular e minimizar ameaças, fornecendo uma visão abrangente de identidades e autorizações em diversos ambientes de nuvem. Juntas, tais soluções irão fortalecer a segurança e possibilitar uma experiência digital tranquila para os usuários finais.

5 - A resiliência cibernética se tornará um diferencial forte para os negócios - O cenário tecnológico atual apresenta uma série de desafios que limitam o progresso. Esses desafios incluem o clima geopolítico, a disrupção tecnológica, ameaças cibernéticas, pressão competitiva, entre outros fatores, todos os quais podem ser enfrentados com mais facilidade quando planos estratégicos estão em vigor. Em 2024, veremos empresas investindo ativamente nesses planos, trazendo as ferramentas, soluções e cultura necessárias para aprimorar sua postura geral de resiliência cibernética. Consequentemente, a resiliência cibernética emergirá como um diferencial chave nos negócios, permitindo que as organizações tenham sucesso no complexo mercado global.

“Na ManageEngine, imaginamos que essas previsões de TI ajudarão as organizações a acompanharem perfeitamente uma iminente transformação na cultura de trabalho. Ao permanecerem sintonizadas com tendências emergentes e tecnologias, as organizações serão capacitadas a aproveitar oportunidades e permanecer competitivas nesse ecossistema digital em constante evolução”, finalizou Ganesan.

Sobre a ManageEngine

A ManageEngine é a divisão de gerenciamento de TI corporativo da Zoho Corporation, atendendo a uma ampla gama de empresas, MSPs e MSSPs. Empresas estabelecidas e emergentes, incluindo 9 em cada 10 organizações Fortune 100, contam com as ferramentas de gerenciamento e segurança de TI em tempo real da ManageEngine para garantir o desempenho ideal de sua infraestrutura de TI, incluindo redes, servidores, aplicativos, dispositivos e muito mais. A ManageEngine possui escritórios em todo o mundo, incluindo Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Holanda, Índia, Colômbia, México, Brasil, Cingapura, Japão, China, Austrália e Reino Unido, além de mais de 200 parceiros globais para ajudar as organizações a alinhar estreitamente seus negócios e TI. Para mais informações, visite manageengine.com/br; siga o blog da empresa e no LinkedIn, Facebook e Twitter.

Fonte: Sherlock Communications


terça-feira, 14 de novembro de 2023

Como as plataformas de cibersegurança ajudam a gerir a proteção contra ameaças em aplicativos

Especialista da Appdome explica como funciona essa tecnologia e quais são os seus benefícios para as empresas

Entender o que de fato importa para uma gestão eficiente de programas de segurança é um dos desafios que o profissional da área de tecnologia e cibersegurança e as empresas enfrentam na atualidade. Frente a uma ampla gama de ameaças, utilizar diversas ferramentas desconexas, sem integração e comunicação entre si, não se adequa ao cenário complexo para rápida prevenção, detecção e resposta. 

A necessidade de ferramentas que ofereçam um substancial ganho de maturidade de segurança a longo prazo contribuem para o crescimento na demanda por plataformas integradas. Chris Roeckl, diretor de produtos da Appdome, o one-stop shop para defesa de aplicativos móveis, ressalta que “o uso de plataformas de cibersegurança que ofereçam a defesa em camadas e incorporando tecnologias avançadas, permite que os profissionais de TI estabeleçam uma estratégia abrangente de segurança, identificando e neutralizando ameaças antes que causem danos significativos”.

A importância de trabalhar junto a uma plataforma de cibersegurança

Para oferecer praticidade e garantir mais segurança aos dados e informações às empresas, as plataformas de cibersegurança desempenham um papel crucial na detecção e resposta a incidentes, permitindo que as organizações ajam rapidamente para conter e remediar qualquer violação de segurança em todos os vetores: nuvem, endpoint, servidores, e-mail, rede, dispositivos móveis, web e IOT.

Além de proteger contra ameaças conhecidas, as plataformas de cibersegurança também são essenciais na identificação de ameaças emergentes. Com a capacidade de analisar padrões de tráfego e comportamento de sistemas, elas podem detectar atividades suspeitas que escapariam à detecção humana, fator fundamental frente à constante evolução das ameaças. O especialista da Appdome enfatiza que “investir em soluções de cibersegurança robustas é uma medida prudente e necessária na era da informação”.

Entre os benefícios de trabalhar com uma plataforma de cibersegurança, o fator financeiro é um ponto importante a ser considerado. O investimento na ferramenta pode ser o grande alicerce para evitar prejuízos financeiros reais e estrondosos causados por invasões e vazamentos de dados ou até pela interrupção forçada dos serviços da organização. Além disso, estar preparado para os riscos é um fator demonstrativo de profissionalismo perante ao mercado, o que pode refletir em uma confiança maior na imagem da empresa por parte de clientes, colaboradores e parceiros.

Soluções eficazes com ferramentas de defesa e monitoramento 

Para uma investigação ainda mais rápida e profunda dos dados de ciberataques e fraudes provenientes do canal móvel, a fim de capacitar as marcas móveis a visualizar esses dados a partir de um contexto de negócios, a Appdome lançou recentemente novas ferramentas de avaliação de ameaças dentro do ThreatScope™ Mobile XDR, capaz de coletar milhares de sinais de ameaças  dentro de aplicativos móveis implantados e traduzir esses dados em visões relevantes para a marca.

“As novas ferramentas de avaliação incluem o Threat-Inspect, para inspeção aprofundada de ameaças, o Threat-Views™, para criar perspectivas de monitoramento salváveis por aplicativo, dispositivo, sistema operacional, ataques e outros parâmetros, e o Threat-Snapshots, para facilitar relatórios e colaboração.” apresenta Roeckl. O ThreatScope Mobile XDR é pré-integrado com a plataforma de Automação de Defesa Cibernética da Appdome para aplicativos Android e iOS, para resposta imediata a qualquer ataque cibernético ou de fraude e, de acordo com o diretor de produtos, elevam o nível da inteligência de riscos e ameaças interativa para aplicativos móveis.

Sobre a Appdome

Appdome, o one-stop shop para defesa de aplicativos móveis, está em uma missão para proteger todos os aplicativos móveis do mundo e as pessoas que usam aplicativos móveis em suas vidas e no trabalho. A Appdome fornece a única plataforma de automação de defesa cibernética para aplicativos móveis do setor, equipada com mecanismo de codificação baseado em inteligência artificial patenteado, Threat-EventsThreat-Aware UX/UI Control e ThreatScope™ Mobile XDR. Usando a Appdome, as marcas móveis eliminam a complexidade, economizam dinheiro e oferecem mais de 300 certificados de segurança de aplicativos móveis Secure™, antimalware, antifraude, antibot móvel, antitrapaça, prevenção de ataque MiTM, ofuscação de código e outras proteções no Android e aplicativos iOS com facilidade, dentro do DevOps móvel e do pipeline de CI/CD. As principais marcas financeiras, de saúde, governamentais e de comércio eletrônico usam o Appdome para proteger aplicativos Android e iOS, clientes móveis e negócios móveis em todo o mundo. A Appdome detém várias patentes, incluindo as patentes dos EUA 9.934.017 B2, 10.310.870 B2, 10.606.582 B2, 11.243.748 B2 e 11.294.663 B2. Patentes adicionais pendentes.

Fonte: pressmanager


terça-feira, 7 de novembro de 2023

Chatbot Grok promete competir com outros chatbots populares ao abraçar o sarcasmo e responder a perguntas desafiadoras

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Elon Musk, proprietário da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, implementou o novo chatbot de IA chamado Grok na plataforma. Até o momento, a novidade está disponível somente para usuários selecionados.

“Em alguns aspectos importantes, é o melhor que existe atualmente”, postou Musk em sua conta oficial do Twitter antes do lançamento.

A confiança de Elon Musk no novo chatbot Grok se baseia no fato dessa nova ferramenta “adorar o sarcasmo” e ser capaz de responder a perguntas com “um pouco de humor”. No entanto, apesar desse diferencial, os primeiros sinais indicam que o Grok fornece resultados semelhantes a outros chatbots de inteligência artificial, incluindo a ocorrência de dados incorretos.

Enquanto modelos como o Chat GPT da OpenAI e a Bard da Google prontamente se recusam a responder a perguntas que fornecem conselhos criminosos, Elon Musk alegou que o Grok responderia a “perguntas ousadas que são rejeitadas pela maioria dos outros sistemas de IA”. Como teste, foi solicitado que ele fornecesse um guia passo a passo para produzir cocaína. A resposta inicial foi humorística, mas em seguida, o Grok forneceu informações generalizadas, combinadas com sugestões sarcásticas, antes de alertar contra a ideia, alinhando-se com o estilo de respostas de outros chatbots.

No entanto, em outro teste, um erro relevante foi observado quando o Grok sugeriu incorretamente que o júri levou oito horas para avaliar o caso do criptoempreendedor Sam Bankman-Fried, acusado de fraude, quando na realidade o julgamento foi concluído em menos de cinco horas. Isso destaca as preocupações em relação às ferramentas de IA generativa, que podem transmitir desinformação por meio de textos altamente convincentes em termos de escrita.

Além do bom humor

De acordo com Musk, a nova inteligência artificial, desenvolvida pela xAI, empresa intimamente ligada ao X e à fabricante de carros elétricos Tesla, tem como objetivo ser “uma IA máxima na busca pela verdade que tenta entender a natureza do universo”.

O dono do Twitter adicionou que o grande diferencial de seu novo chatbot é que ele tem acesso a informações atualizadas da plataforma X, embora respostas cada vez mais atualizadas também estejam disponíveis para clientes pagantes em outras ferramentas de IA.

O Grok está atualmente em formato de teste ou “beta”, mas estará disponível posteriormente para assinantes premium do X. Musk comentou que o chatbot será integrado ao aplicativo X, mas também será disponibilizado como um aplicativo independente.

Quanto a origem do nome do chatbot, a xAI disse que o Grok foi modelado a partir do “Guia do Mochileiro das Galáxias”, sendo destinado a responder quase tudo e até sugerir quais perguntas podem ser feitas.

Fonte: ADNEWS


quarta-feira, 1 de novembro de 2023

10 motivos para migrar sua empresa para a nuvem

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Modernização tecnológica garante mais eficiência, sustentabilidade e escalabilidade para negócios de todos os segmentos.

Em busca de aumentar a competitividade e agregar valor, empresas de todos os portes apostam na modernização de processos e sistemas por meio da aplicação de inovações tecnológicas e mecanismos que oferecem melhores resultados. Neste sentido, a migração para a nuvem tem se mostrado uma das estratégias favoritas, já que potencializa a eficiência em 62% e reduz custos em 31%, comprovado por um estudo da Fostering Business and Organizational Transformation to Generate Business Value with Amazon Web Services. 

De acordo com dados da Nextios, que atua no mercado B2B com soluções em infraestrutura, datacenter e cloud, atentas a essa realidade, empresas de informação e comunicação aumentaram os investimentos em nuvem em mais cinco vezes entre 2021 e 2023. Já as empresas de atividades financeiras, seguros e serviços relacionados, em mais de 20 vezes.

“A migração para a nuvem continuará ganhando espaço por oferecer transformações evidentes e com percepção em tempo real em todos os setores. Acompanhamos uma empresa que suporta operações de apostas esportivas e que necessitava de alta resiliência, escalabilidade e compliance. Com a migração, houve aumento de performance impossível no ambiente tradicional”, disse o head da Nextios, André Amorim.

Com vantagens evidentes, Amorim separou 10 motivos para empresas migrarem para a nuvem e usufruírem da estratégia para potencializar resultados:

Mais mobilidade

Nos últimos tempos, os modelos de trabalho híbrido e home office ganharam força em todo o mundo. Para acompanhar a nova realidade, as empresas precisam oferecer acesso a dados e aplicativos de forma facilitada. Ao migrar para a nuvem, informações necessárias para execução do trabalho podem ser visualizadas a qualquer hora ou lugar. 

Integração de equipes

Diversas pessoas podem trabalhar em um mesmo projeto ao mesmo tempo, promovendo maior agilidade e eficiência.

Escalabilidade

Como a tecnologia em nuvem é totalmente adaptável, a empresa pode dimensionar os recursos conforme a necessidade, arcando apenas com os custos daquilo que usam. Isso significa também que há uma capacidade instantânea para lidar com picos de tráfego ou demanda de recursos computacionais.

Mais segurança

Na nuvem, uma empresa garante mais segurança de diversas formas. Além da proteção efetiva de informações por meio de tecnologias próprias, há backups automáticos que minimizam a perda de arquivos. Outro ponto importante é que, em caso de desastres ou falhas, a recuperação é feita rapidamente.

Contribui com a conformidade

Em geral, os provedores atendem às regulamentações de segurança e privacidade, facilitando a conformidade específicas da indústria e ferramentas de governança. 

Sustentabilidade

Ao utilizar processos mais tecnológicos, é possível reduzir o consumo de energia e a pegada de carbono. 

Implementação e atualização rápida

Implementação de novos serviços e aplicativos é mais rápida na nuvem, assim como as atualizações, que são automáticas e frequentes. O maior impacto disso é que uma organização pode lançar produtos e serviços mais rapidamente. 

Redução de carga de trabalho

Como a manutenção e atualização é feita pelo provedor, com um suporte técnico especializado, as equipes de TI diminuem a carga de trabalho e conseguem focar em atividades principais. 

Maior competitividade

Como empresas em nuvem são mais ágeis conseguem evoluir constantemente e com alto desempenho, tornando-se mais competitivas no mercado. 

Análise de dados

 Os recursos avançados de análise de dados ajudam a obter insights valiosos, que podem mudar os rumos do negócio. 

Sobre a Nextios

A Nextios é uma unidade de negócios da Locaweb Company que atua no mercado B2B desde 2003. Com um portfólio de serviços focado nos principais segmentos do mercado, como serviços, finanças, varejo, indústrias e outros, ajuda centenas de empresas a prover novas experiências e resultados com seus clientes finais, por meio de soluções de tecnologia. A Nextios tem a missão de conduzir o mercado para um futuro mais digital, eficiente e sustentável.

Fonte: NR-7 Comunicação


terça-feira, 31 de outubro de 2023

Golpe desvia pagamentos via Pix em compras online feitas nos computadores; veja como se proteger

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Identificado em dezembro de 2022, o esquema já foi bloqueado mais de 10 mil vezes.

Mais um golpe que desvia pagamentos feitos pelos Pix, agora em pagamentos feitos por computadores, foi identificado pela Equipe de Investigação e Análise da Kaspersky, empresa de segurança digital. A fraude, com versão similar em celulares, redireciona os valores para criminosos e o vírus infecta equipamentos de consumidores e empresas.

Segundo a Kaspersky, a técnica não é nova, mas é a primeira vez que é usada para esquemas fraudulentos de pagamentos envolvendo o Pix. Identificada em dezembro de 2022, a fraude já foi bloqueada mais de 10 mil vezes.

O esquema anterior, também denunciado pela empresa de segurança, visava transações instantâneas realizadas pelo celular. Já o novo malware, nomeado de GoPix, infecta desktops e notebooks e usa uma técnica diferente para redirecionar pagamentos online.

Compras online

Segundo Fabio Assolini, diretor da Kaspersky para a América Latina, o novo golpe afeta também empresas públicas e privadas. “Verificamos que ele não atua em transferência entre indivíduos, mas apenas em pagamentos de compras online”. Diz.

Nessa modalidade, o lojista gera uma cobrança via Pix para o pagamento. O mais comum é o cliente copiar e colar o código e é nesse momento que é feita a troca da chave para redirecionar o dinheiro para os golpistas.

A disseminação do GoPix ocorre por meio de anúncios maliciosos na internet, usando links patrocinados em buscas no Google feitas com erro de ortografia para WhatsApp Web. Por exemplo, se o usuário escreve WatsApp. Também houve fraudes usando o dos Correios, no mesmo esquema de links patrocinados.

“A infecção ocorre em etapas”, afirma Assolini. Após a instalação do GoPix, o malware entra em um estágio de espera aguardando que a vítima realize um pagamento digital via Pix. Segundo ele, desde janeiro, a ameaça já foi bloqueada 10.443 vezes em produtos brasileiros.

Como evitar o golpe

Anúncios falsos: priorize resultados de buscas orgânicos e baixe apenas sites oficiais. A infecção ocorre quando o usuário acessa sites falsos

Pagamento digital: revise o nome do destinatário do Pix para verificar se é o do vendedor. Muitas vezes são usados nomes de ‘laranja’ para receber o pagamento

Segurança: Tenha um bom antivírus instalado, pois o GoPix consegue identificar alguns dos dispositivos e desviar o vírus para uma pasta compactada, por exemplo em formato zip

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo 


quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Jusfy lança espaço virtual para interconectar advogados de todo país

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JusConecta é um ambiente colaborativo on-line, gratuito e gamificado, premiando no final do ano o profissional com a maior pontuação dentro da comunidade

A advocacia é uma área que está em constante crescimento no Brasil. De acordo com a Ordem dos Advogados (OAB), atualmente, o país tem 1,3 milhão de advogados inscritos, o que representa um profissional para cada 164 brasileiros. É a maior concentração de advogados do mundo. Desta maneira, acaba sendo inevitável a falta de comunicação entre estes profissionais em um espaço integrado e colaborativo, visto que estimativas apontam a existência de pelo menos duas mil faculdades espalhadas por todo território nacional.  Com foco nesta questão, a Jusfy, software jurídico com mais de dez soluções na mesma assinatura e que já ajudou mais de 40 mil advogados desde 2021, lança a JusConecta - primeiro espaço online 100% gratuito para advogados tirarem dúvidas e trocarem conhecimentos e informações.

A comunidade é gamificada, ou seja, de acordo com a interação de cada advogado dentro da plataforma, os participantes irão somar pontos que poderão ser acompanhados em um rankeamento. E no dia 20 de dezembro, que marca o recesso forense, o advogado que alcançar a primeira posição irá ganhar um MacBook. “A Jusfy aposta que profissionais do direito não precisam ser solitários, nem se enxergar como rivais. Colegas de advocacia podem e devem se ajudar. Esta é a melhor maneira de melhorar o ecossistema dos profissionais da área”, afirma o advogado e CEO da Jusfy, Rafael Bagolin. 

O phydigital é uma das grandes tendências do marketing atual e a JusConecta chega para mostrar um exemplo prático de integração entre o físico e o digital. Muitos profissionais da área acabam exercendo a profissão de forma solitária, além de saírem da faculdade sem contatos, o que acarreta em uma maior dificuldade de atingirem seus objetivos para com os futuros clientes. “Com a JusConecta, o indivíduo poderá se conectar com outros advogados em qualquer lugar do Brasil e poderá, desta forma, trocar sua bagagem de conhecimento. A gamificação, dentro da comunidade, é para reconhecer o esforço daqueles que mais se dedicarem a essa troca de informações e ao exercício da profissão, de alguma forma”, pontua o CEO. 

Além do estreitamento das relações de forma virtual na comunidade, os advogados também terão a oportunidade de participar de encontros presenciais promovidos pela Jusfy ao longo do segundo semestre de 2023. “Iremos proporcionar as melhores experiências para os profissionais. Este é o nosso objetivo”, conclui Rafael Bagolin. 

Multiserviços 

Fundada em 2021, a Jusfy conta hoje com mais de 8.500 usuários ativos. Vale ressaltar que em dezembro do ano passado, a Jusfy foi contemplada com um investimento seed de R$ 7 milhões, tendo grandes nomes envolvidos como a SaaSholic, Harvard Angels, Norte Ventures e investidores anjo como João Costa, da KOVI, Victor Lazarte da Wildlife, entre outros.

Em termos de serviços, é importante destacar que a comunidade é só mais uma das ferramentas que a Jusfy oferece. A lawtech também busca mitigar dores diárias da advocacia, tais como cálculos, consultas de bens, jurisprudência e divisão de arquivos em PDF. O JusRevisional, por exemplo, é uma ferramenta interligada com o BACEN para recalcular contratos de financiamentos com juros abusivos, gerando uma petição inicial pré-preenchida. Já o JusCalc é uma calculadora cível (honorários, correções, danos materiais, danos morais, entre outros) capaz de realizar cálculos simples a cálculos complexos de forma fácil e intuitiva e que conta com recursos exclusivos e especiais para calcular pensão alimentícia, aluguel e FGTS.

O JusFinder é a ferramenta de busca por localização a partir do CPF ou CNPJ, ainda recurso exclusivo de busca a propriedade de veículo pela placa nos bancos de dados jurídicos de todo território nacional. Há também o JusDecision, banco de Jurisprudência de todos os tribunais do Brasil; o JusFile, tenha acesso ao banco de petições da Jusfy, com mais de 40.000 peças disponíveis e o JusMatch, ferramenta que se propõe em aplicar uma lógica semelhante ao Tinder, interligando advogados a clientes de forma segura e transparente que economiza seu tempo para encontrar novos casos; além de ferramenta de assinatura digital e agenda.

Sobre a Jusfy

A Jusfy é a startup jurídica que resolve todas as dúvidas em uma só plataforma e que foi criada justamente para contemplar as ferramentas necessárias para o dia a dia do advogado. Ela é uma LawTech que busca interligar em uma única plataforma, 100% online, de forma leve, rápida e intuitiva, advogados e contadores, principalmente, que precisam de agilidade e assertividade na resolução de questões recorrentes das áreas. Fundada em São Paulo pelo advogado gaúcho Rafael Saccol Bagolin, CEO da empresa, junto do engenheiro de computação e co-fundador, Juliano Lima, e contando com o apoio de Frederico Flores, fundador e CEO da Scaleup, a Jusfy conta com mais de 11.500 usuários.

Fonte: Bendita Imagem


quarta-feira, 18 de outubro de 2023

X, o ex-Twitter, testa cobrança de US$ 1 por ano para usuários postarem

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Segundo a empresa, medida tem como objetivo restringir a presença de bots na rede social.

A rede social social X, anteriormente e ainda mais conhecida como Twitter, vai iniciar testes em breve para cobrar todos os usuários por alguns recursos da plataforma.

Por enquanto, a medida é apenas um teste realizado em Nova Zelândia e Filipinas. Novos usuários cadastrados no serviço terão que pagar US$ 1 — cerca de R$ 5,04 em conversão direta de moeda e na cotação atual — para serem liberados a postar, curtir, responder, citar e salvar publicações.

Ler postagens ainda será liberado para qualquer pessoa, com ou sem o pagamento.

Pagar para usar o X?

Nessa fase inicial de experimento, usuários já cadastrados no X/Twitter não serão afetados. Além disso, quem paga pela assinatura padrão da plataforma, que é o X Premium, não terá essa cobrança acumulada.

O recurso se chama Not-a-Bot e, segundo a companhia, é uma forma de reduzir a quantidade de robôs na plataforma, já que envolveria o pagamento de uma taxa e uma ação mais complexa do que apenas criar uma conta e colocá-la para postar automaticamente.


“Este novo teste foi desenvolvido para reforçar nossos esforços já bem-sucedidos para reduzir spam, manipulação de nossa plataforma e atividade de bot, ao mesmo tempo em que equilibramos a acessibilidade da plataforma com o pequeno valor da taxa. Não é um gerador de lucro”, diz o comunicado.

 

Os termos de uso do programa também já estão no ar, embora disponíveis apenas em inglês. Clique aqui para ler e saber mais a fundo sobre a cobrança.

Cobrança já era esperada

Há algumas semanas, o dono da rede social, Elon Musk, já havia sugerido cobrar de todos os usuários uma taxa pequena para realizar ações simples.

Ele reclama da quantidade de bots na plataforma desde antes mesmo efetuar a compra da plataforma e esse foi um dos argumentos usado pelo empresário para quase desistir da aquisição no ano passado.

Musk, entretanto, não deu mais detalhes sobre como a cobrança vai reduzir os golpes e o spam — várias dessas contas até já pagam a assinatura da rede social, sendo considerados verificados mesmo que propaguem fraudes envolvendo lojas suspeitas ou criptomoedas não confiáveis, por exemplo.

Além disso, apesar do valor baixo, o dinheiro entrando é bem-vindo de qualquer forma para o serviço: a expectativa é que a receita da empresa caia US$ 1,3 bilhão em 2023, muito pela fuga em massa de anunciantes.

Fonte: mundoconectado / via X


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