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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Evolução digital, a transformação necessária

Imagem: reprodução

No mundo dos negócios, ainda me surpreende a evolução das empresas para o digital. A virada de chave para a inovação é parte de uma jornada desafiadora e essencial para a sustentabilidade das empresas em todo o mundo; já é o presente, quem dirá o futuro. O tema me remete a um vídeo que assisti de uma palestra realizada na IFA (International Franchise Association) sobre evolução digital.

Durante essa palestra, executivos renomados, como Mac Srinivasan, Presidente de Mercados Globais da BNI; Sean Fernandes, Diretor da Scion Social, agência global de marketing digital, e Rich Wilson, CEO da Paul Davis, empresa americana que presta serviços de restauração de emergências em residências e estabelecimentos comerciais, trouxeram insights preciosos sobre o assunto. Eles compartilharam suas experiências sobre como as organizações nas quais atuam, através da necessidade – e urgência, passaram por transformações significativas, abraçando a inovação digital.

Tecnologias disruptivas: eficiência, satisfação e lucro

Uma das lições foi a importância de adotar tecnologias disruptivas. Rich Wilson mencionou o uso da tecnologia Matterport para otimizar a estimativa de danos nas propriedades, através da captura de imagens em 360º, sem a necessidade de técnico no local, o que acelerou o processo e aumentou a eficiência.

E a incorporação de inteligência artificial nas operações comerciais foi outra estratégia importante para o sucesso do processo. O uso da IA para aprimorar as estimativas humanas, identificando erros de subavaliação ou superavaliação, mostrou-se eficaz para melhorar a precisão dos relatórios, acrescentou Rich.

E as estratégias renderam bons resultados. A produtividade subiu 100% e a velocidade dos serviços aumentou 75%, gerando 2% de aumento nos lucros, dados que com orgulho, Rich dividiu com os presentes. Isso demonstra como a IA pode complementar o trabalho humano e permitir que as empresas atinjam níveis de produtividade anteriormente inalcançáveis, aumentando a satisfação de clientes e seguradoras, e proporcionando crescimento.

Comunicação e dados para processos ágeis

Interessante também foi ouvir e aprender com o que Mac Srinivasan compartilhou com os espectadores. A pandemia forçou muitas empresas a se adaptarem rapidamente a um ambiente virtual, reconfigurando suas operações. Mas como agilizar esse cenário? O ensinamento que Mac trouxe foi a relevância de observar e aprender com os processos e dados que já tinham em seu BNI, dentro de “casa”, acelerando os caminhos a serem seguidos.

Um ponto importante que Srinivasan explicou foi a relevância da comunicação constante e a colaboração como fatores determinantes para o sucesso da operação, onde equipes atuaram juntas para identificar as melhores ferramentas e estratégias. E isso se deu por incluírem na operação alguns dos empreendedores e master franquias filiados, para o desenvolvimento da própria plataforma de comunicação, a Charlotte, dando continuidade à expansão dos negócios dos membros-empreendedores.

Em um mercado onde quase 90% dos afiliados da BNI dependem do funcionamento do business, não dá para ficar parado, pois a responsabilidade é grande. E foi o que a BNI fez. O que antes acontecia em mais de 8.000 locais presenciais, conectando 250 mil empreendedores em mais de 70 países, mudou para o digital, provando que sim, é possível fazer acontecer. Resultado: aumento de 3 bilhões de dólares no valor que a organização ajudou a gerar em negócios de referência, comparando o modelo de encontros presenciais, em 2019, com o online, em dezembro de 2022, contou Mac. Isso serve como um lembrete de que a inovação não é um evento único, mas uma busca que deve ser contínua.

Olhando para o futuro

Outra questão importante foi a que Sean Fernandes abordou durante a sua fala, destacando as vantagens de olhar para o futuro e antecipar as próximas mudanças. A Scion Social já estava comunicando seus clientes sobre a necessidade da transformação digital. Então, quando a pandemia chegou, essa conversa se inverteu: os clientes procuraram a empresa em busca de soluções. E a agência conseguiu atender, compartilhando algumas práticas já em uso, tanto internamente, como as práticas de alguns clientes mais adiantados no caminho do digital.

Um exemplo foi o case da Microsoft, cliente de Sean na Scion Science, que na época precisava incrementar o online. A solução foi um programa intensivo de treinamento para a área de marketing do Sudeste Asiático, ajudando-os com e-mail marketing, mídia social, sistemas digitais, sites, landing pages e melhorando a capacitação da equipe.

No geral, a mensagem que fica é que a transformação digital não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para as empresas que desejam prosperar e se perpetuar em ambientes em constantes transformações. Em meus anos na Bittencourt, tenho percebido evoluções interessantes nas empresas que passam a ser mais ativas quando o quesito é inovação.

Existe a necessidade de investimento financeiro e inteligência humana para seguir nessa jornada, uma vez que a inovação não é apenas uma resposta aos desafios do agora, mas um processo contínuo para a busca da excelência nos negócios e, consequentemente, melhores margens e resultados.

Por Lyana Bittencourt - CEO do Grupo Bittencourt


Fonte: mercadoeconsumo


terça-feira, 31 de outubro de 2023

Golpe desvia pagamentos via Pix em compras online feitas nos computadores; veja como se proteger

Imagem: reprodução

Identificado em dezembro de 2022, o esquema já foi bloqueado mais de 10 mil vezes.

Mais um golpe que desvia pagamentos feitos pelos Pix, agora em pagamentos feitos por computadores, foi identificado pela Equipe de Investigação e Análise da Kaspersky, empresa de segurança digital. A fraude, com versão similar em celulares, redireciona os valores para criminosos e o vírus infecta equipamentos de consumidores e empresas.

Segundo a Kaspersky, a técnica não é nova, mas é a primeira vez que é usada para esquemas fraudulentos de pagamentos envolvendo o Pix. Identificada em dezembro de 2022, a fraude já foi bloqueada mais de 10 mil vezes.

O esquema anterior, também denunciado pela empresa de segurança, visava transações instantâneas realizadas pelo celular. Já o novo malware, nomeado de GoPix, infecta desktops e notebooks e usa uma técnica diferente para redirecionar pagamentos online.

Compras online

Segundo Fabio Assolini, diretor da Kaspersky para a América Latina, o novo golpe afeta também empresas públicas e privadas. “Verificamos que ele não atua em transferência entre indivíduos, mas apenas em pagamentos de compras online”. Diz.

Nessa modalidade, o lojista gera uma cobrança via Pix para o pagamento. O mais comum é o cliente copiar e colar o código e é nesse momento que é feita a troca da chave para redirecionar o dinheiro para os golpistas.

A disseminação do GoPix ocorre por meio de anúncios maliciosos na internet, usando links patrocinados em buscas no Google feitas com erro de ortografia para WhatsApp Web. Por exemplo, se o usuário escreve WatsApp. Também houve fraudes usando o dos Correios, no mesmo esquema de links patrocinados.

“A infecção ocorre em etapas”, afirma Assolini. Após a instalação do GoPix, o malware entra em um estágio de espera aguardando que a vítima realize um pagamento digital via Pix. Segundo ele, desde janeiro, a ameaça já foi bloqueada 10.443 vezes em produtos brasileiros.

Como evitar o golpe

Anúncios falsos: priorize resultados de buscas orgânicos e baixe apenas sites oficiais. A infecção ocorre quando o usuário acessa sites falsos

Pagamento digital: revise o nome do destinatário do Pix para verificar se é o do vendedor. Muitas vezes são usados nomes de ‘laranja’ para receber o pagamento

Segurança: Tenha um bom antivírus instalado, pois o GoPix consegue identificar alguns dos dispositivos e desviar o vírus para uma pasta compactada, por exemplo em formato zip

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo 


sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Campanhas da Semana: um papo na cozinha

Imagem: reprodução / divulgação

Dona Benta traz o ambiente seguro e democrático da cozinha, enquanto a Vigor traz receitas que ficam melhores com seus produtos.

Dona Benta apresenta a campanha #EssaConversaVaiPraCozinha, criada pela Execution. A marca busca reforçar que esse é ambiente democrático para que conversas importantes aconteçam.




Com criação da DM9, a Vigor incentiva combinações com o requeijão em diferentes alimentos. A marca reforça que seu produto deixa os alimentos mais gostosos.



Danone se une à VLMY&R e JCDecaux para levar as embalagens do Activia Leite Fermentado para as ruas de São Paulo. O produto em tamanho ampliado foi instalado em diversos pontos da cidade. Além das peças de OOH, a campanha conta, ainda, com três filmes, criados pela Oliver, protagonizados por Cauã Reymond e Rafa Kalimann.


Imagem: reprodução / divulgação

Para apresentar o seu produto com base em Whey, a Piracanjuba lança um trabalho com o conceito “Viver é um esporte”. O filme foi criado pela Ampfy.



A Petz divulga seu reposicionamento que busca se conectar com os tutores da “geração P”, além de reforçar as lojas como o local para encontrar tudo o que os pets precisam. A criação é da Ginga.



Já a ONG Ampara, com a Amithiva, incentiva denúncias sobre violência doméstica contra animais.



Para o Halloween, o Espaçolaser apresenta “Minha História de Terror — O Pesadelo da Lâmina”. Com criação da Jotacom, a marca conta uma história de medo e oferece um cupom de desconto.



A Sallve lança uma linha de protetor solar com cor e, para apresentar os dez tons do produto, investe em mídia out of home (OOH) e no conceito “A cor ideal é a sua”. A criação é da MGNT.



Para conscientizar sobre a prevenção do câncer de mama, o SBT do Bem lança a campanha “Um Toque de Saúde”. Em formato de pegadinha, a ação criada pela WMcCann explica a importância de como fazer o autoexame.



Com objetivo de diminuir a mortalidade causada pelo câncer de mama, o Instituto Protea veicula uma campanha que tem como mote “Muitos anos de vida”. O filme criado pela Galeria traz Ana Furtado, embaixadora do instituto, como protagonista.



Celebrando seus 70 anos, Casas Bahia resgata ofertas e histórias reais de consumidores com a marca. A campanha foi criada pela Pullse.



A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcóolicas (ABIR) em parceria com Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) e Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) lançam a campanha “#CarrinhoLivre: por uma reforma tributária que respeite a sua liberdade de escolha”, que tem como objetivo ampliar a participação da população na discussão sobre a reforma.



Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Ministério lança programa com diretrizes para melhoria da cobertura de banda larga móvel

Imagem: reprodução
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, disse no evento que o programa vai influenciar a vida de toda a população.

O Ministério das Comunicações assinou no sábado, 21, a portaria que implementa o Programa Nacional de Melhoria da Cobertura e da Qualidade da Banda Larga Móvel, chamado de ConectaBR. O objetivo é a definição de diretrizes para ampliar a cobertura e o acesso à banda larga móvel no País.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, disse no evento que o programa vai influenciar a vida de toda a população. “O governo se une a todos os atores envolvidos para entregar um serviço de melhor qualidade para a população brasileira”, afirmou.

De acordo com a portaria do ConectaBR, o índice atual de 80% de cobertura das prestadoras de serviço com níveis de qualidade adequados passa a ser de 95%. O novo indicador passará a ser verificado após a implementação das metas determinadas no programa.


“É uma ampliação significativa que vai impor às operadoras investimentos em infraestrutura, melhorias no serviço, garantindo uma velocidade mínima da tecnologia 4G de cerca de 10 Megabytes por segundo, e no 5G, uma velocidade mínima de 100 Megabytes por segundo”, ressaltou o ministro.

 

O ConectaBR exige solução para as falhas de conexão e baixos índices de desempenho, além de prever sanções após prazos que serão definidos por meio de regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).


“Eu tenho certeza que todas as operadoras têm interesse em prestar um serviço de qualidade para a população para manter os seus clientes. Aquelas operadoras que solucionarem os problemas terão o seu reconhecimento por meio de um selo de qualidade do ConectaBR”, disse o titular das Comunicações.

 

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo


terça-feira, 24 de outubro de 2023

Arrecadação cai pela 4ª vez e chega a R$ 174,31 bi em setembro

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Queda foi de 0,34% em relação a mesmo mês do ano passado.

A arrecadação total das Receitas Federais fechou o mês de setembro em R$ 174,31 bilhões, informou hoje (24) a Secretaria da Receita Federal. O valor representa queda de 0,34% em relação a setembro de 2022, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No período acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação alcançou o valor de pouco mais de R$ 1,6 trilhões. Segundo o Ministério da Fazenda, o valor apresentou acréscimo de 0,64%, descontada a inflação do período.

Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado em setembro foi de R$ 168 bilhões, representando um acréscimo real de 0,19%. No período acumulado de janeiro a dezembro, a arrecadação alcançou R$ 2,09 trilhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 6,64%.

Causas da queda

De acordo com o Ministério da Fazenda, o resultado da arrecadação pode ser explicado, principalmente, por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, especialmente do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). A pasta disse ainda que, descontados os fatores, o crescimento real seria de 3,49% na arrecadação do período acumulado e um acréscimo real de 0,31% na arrecadação mês de setembro.

A Fazenda informou que, em relação ao PIS/Pasep e Cofins, a arrecadação conjunta foi de R$ 36,78 bilhões, representando crescimento real de 7,71%.

O desempenho é explicado pela combinação do aumento real de 3,60% no volume de vendas e de 0,90% no volume de serviços, entre agosto de 2023 e agosto de 2022, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) e da modificação da tributação incidente sobre o diesel, gasolina e álcool.

Já o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) de residentes no exterior apresentou uma arrecadação de R$ 4,93 bilhões, resultando em um crescimento real de 32,96%.

“O resultado deveu-se aos acréscimos nominais de 81,11% na arrecadação do item Juros e Comissões em Geral, de 231,25% na arrecadação do item Juros sobre Capital Próprio, e de 22,48% na arrecadação do item Royalties e Assistência Técnica", informou a Fazenda.

Receita Previdenciária

A Receita Previdenciária apresentou arrecadação de R$ 49 bilhões, com crescimento real de 1,97%. O desempenho pode ser explicado pelo crescimento real de 8,30% da massa salarial. Além disso, houve crescimento de 32% nas compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18.

As outras receitas administradas pela Receita Federal apresentaram arrecadação de R$ 3,15 bilhões, com acréscimo real de 14,25%. O resultado decorreu, principalmente, do aumento nominal de 53,64% na arrecadação da Code-Remessas ao Exterior e pela arrecadação do programa de redução de litigiosidade (+321 milhões).

Ainda segundo o ministério, o IRRF sobre rendimentos do trabalho apresentou arrecadação de 142,5 bilhões, representando crescimento real de 5,37%. O resultado está relacionado aos acréscimos reais na arrecadação dos itens Rendimentos do Trabalho Assalariado (+6,56%) e Participação nos Lucros ou Resultados – PLR (+21,12%), combinados com o decréscimo no item Aposentadoria do Regime Geral ou do Servidor Público (-6,27%).

A Fazenda também informou que a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 437,23 bilhões, com crescimento real de 5,67%.

“Esse desempenho é explicado pelo crescimento real de 8,76% da massa salarial. Além disso, houve crescimento de 36% nas compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18”, disse o ministério.

Fonte: mercadoeconsumo / via Agência Brasil


terça-feira, 17 de outubro de 2023

Governo trabalha para calibrar alíquota do e-commerce ainda em 2023

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Dario Durigan reafirmou que o trabalho não tem sido fácil, pois demanda adaptação logística da Receita Federal e outros órgãos reguladores.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta terça-feira, 17, que o governo tentará calibrar a alíquota do imposto de importação do e-commerce ainda este ano.


“Vamos poder calibrar uma alíquota do e-commerce que dê isonomia ao varejo nacional. A nossa preocupação é com o varejo nacional e, principalmente, com o emprego no setor”, afirmou, ao chegar no período da manhã em evento da Zetta sobre o futuro dos meios de pagamento. “Eu tenho dito ao varejo que não é possível chegar a uma solução no curto prazo sem ter os números na mão para ter uma decisão correta”, completou.

 

Durigan reafirmou que o trabalho não tem sido fácil, pois demanda adaptação logística da Receita Federal e outros órgãos reguladores.


“Temos uma regra no Brasil da década de 1990 que definia 60% de imposto de importação, mas ninguém nunca pagou nada. É uma solução desafiadora que o governo está encarando de frente. Todas as grandes empresas de e-commerce entraram no programa e estão nos passando as informações”, acrescentou o secretário-executivo.

 

Ajustes

O governo federal, por meio do Ministério da Fazenda, diz que negocia possíveis ajustes na medida que prevê isenção do Imposto de Importação para compras de até US$ 50 em sites internacionais. A isenção passou a valer em 1º de agosto e tem sido alvo de críticas intensas do varejo nacional.

Antes, essa isenção valia apenas para remessas feitas de físicas para outras pessoas físicas. No caso das compras feitas de pessoas jurídicas, a regra previa a cobrança de um Imposto de Importação numa alíquota de 60% – algo que, segundo executivos do varejo nacional, já não ocorria na maior parte dos casos.

Para estarem isentas, as empresas de e-commerce precisam aderir ao programa Remessa Conforme da Receita Federal. que estabelece um tratamento aduaneiro mais rápido e econômico. Outros impostos, como os 17% do ICMS, são cobrados antecipadamente.

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo




sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Quando iremos para uma nova fase?

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Como nos games, parece que, enquanto não aprendermos, não passamos para a outra fase.

Desde 1950, a população mundial cresce em um ritmo mais lento. Mesmo assim, há uma projeção, segundo o relatório World Population Prospects 2002, da ONU, de que teremos 9,7 bilhões de pessoas no globo terrestre. Especialistas sempre comentam sobre o desequilíbrio que causamos com a natureza, trazendo também desigualdade social. Milhões de pessoas ainda passam fome em pleno século 21, com a tecnologia presente, a distribuição de renda, mais equânime, ausente.

E como atuante no Instituto Mulheres do Varejo, não poderia deixar de citar esses dados: até quando falamos sobre a fome, as mulheres são impactadas. Segundo relatório sobre gênero do Inquérito Nacional de Insegurança Alimentar (VIGISSAN) 2022, 6 em cada 10 lares comandados por mulheres convivem com a insegurança alimentar. Depois da pandemia, nestes lares, a fome passou de 11,2%, em 2020, para 19,3%, em 2022, enquanto nos comandados por homens, a fome passou de 7% para 11,9% no mesmo período.

E eu me pergunto: quando vamos mudar nosso mindset de privilegiados (eu me considero também) para promover mudanças? Outro dia conversando com a minha irmã, ela me disse algo que faz sentido: “dá a impressão de que estamos num game e, enquanto não adquirirmos as habilidades, a gente não passa para outra fase”. Acho que é bem isso. Fico me perguntando se nosso pilar de educação não deveria ser mantido como foco principal para transformar nossa sociedade.

Li uma vez a entrevista da ativista e naturalista Jane Goodhall em que dizia que começaram a dar bolsas na comunidade em que ela atuava, para manter as meninas na escola. E à medida que elas estudavam, o planejamento familiar também melhorava e o tamanho das famílias começaram a diminuir.

Além disso, Jane Goodhall traz outro ponto bem interessante, que é o de trazer esperanças. Eu acredito que podemos sair desse looping e avançar para a próxima fase. Fico pensando se não é justamente o skill da 'esperança' que nos falta, pois, sem ela, ficamos paralisados.


“Não vou conseguir mudar o mundo, então nem entro em discussão”, como já ouvi várias vezes. Não vou negar que já me senti abatida várias vezes, mas hoje compreendo que não posso me dar ao luxo de não me movimentar. Sou responsável pelos meus atos e consequências para a futura geração. Se não for para fazer algo, para que viver?

 

Temos meios de promover a educação, principalmente com o avanço da tecnologia, e tê-la como pilar fundamental do País. Da forma em que estamos, não podemos continuar. Já destruímos boa parte de biodiversidade do planeta, alterando o clima, como pudemos ver as ondas de calor recentemente em pleno inverno.

A era da regeneração tem de começar aqui e agora, com cada um de nós contribuindo com a sua parte. E o varejo pode fazer parte disso, afinal é o responsável pela comercialização dos alimentos presentes em nossas casas.

E como disse outro dia o futurista Carlos Piazza, fazendo uma metáfora sobre o feminino: “Só quem gera, regenera”. Por isso, também bato na tecla da diversidade. Precisamos ter vozes diferentes para regenerar o planeta. Visões diferentes provocam discussões interessantes e expandem nossa consciência. As trocas nos fazem até mesmo aprender como sair dessa fase e passar para a próxima e vencer o jogo!

Que tal começarmos agora?

Por Sandra Takata - presidente do Instituto Mulheres do Varejo.


Fonte: mercadoeconsumo


quarta-feira, 4 de outubro de 2023

“A Inteligência Artificial está pronta para transformar o cenário do varejo”

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Para Michelle Grant, da Salesforce, tecnologia deixou de ser apenas mais um 'gasto necessário'.

Num momento de desafios econômicos como o atual, em que consumidores convivem com orçamento apertado e a concorrência é acirrada no varejo, ferramentas que coletam insights para melhorar a qualidade do serviço e antecipam as necessidades dos clientes podem fazer toda a diferença. A Inteligência Artificial (IA) pode ser usada para criar experiências de compra personalizadas, otimizar a gestão de estoque e ajudar os clientes por meio de assistentes de compras digitais conversacionais.


“A Inteligência Artificial (IA) está pronta para transformar o cenário do varejo”, sentencia Michelle Grant, diretora de Insights de Indústria da Salesforce, em entrevista à Mercado&Consumo. “Insights orientados por IA podem melhorar a tomada de decisões, permitindo que os varejistas ofereçam produtos e serviços adaptados às preferências individuais, aumentando, assim, a satisfação e a fidelidade do cliente.”

 

Pesquisa da própria Salesforce mostra que os compradores brasileiros são mais adeptos do digital do que os do resto do mundo. Sites e aplicativos de e-commerce são os canais mais populares para compras online no Brasil: 71% dos compradores do País relatam ter feito uma compra nas mídias sociais – acima da média global de 59% e dos 36% que o país registrou na última edição da pesquisa, em 2021.

Segundo o estudo, feito com 2.400 compradores e 1.125 tomadores de decisão no mundo todo, os brasileiros também usam mais aplicativos de mensagens para consumir produtos (60% no País versus 36% no mundo). A discrepância é ainda maior quando se fala de serviços: 37% dos brasileiros adquirem serviços nas redes sociais versus 18% no mundo, enquanto 53% adquirem serviços em aplicativos de mensagens contra 18% no mundo.

A Inteligência Artificial generativa, aponta a pesquisa, já foi usada por 31% dos compradores brasileiros para inspiração (no mundo, a média foi de 17%). Além disso, 69% estão interessados em usar a tecnologia para inspiração de pesquisas para comprar roupas e 77% para adquirir eletrodomésticos e eletrônicos. Ao mesmo tempo, 96% dos varejistas brasileiros dizem que estão investindo mais do que nunca em IA.

A IA tem sido usada por 30% dos varejistas para criar pacotes de produtos personalizados. Além disso, 50% já usam a tecnologia para criar um assistente de compras digital conversacional para ajudar os compradores a encontrar o produto ou serviço certo e 52% para recomendar produtos para os associados da loja usarem. No mundo, as taxas são de respectivamente 51%, 52% e 59%.

Desafios e oportunidades

A inflação é uma das principais preocupações dos varejistas brasileiros. Isso porque ela pode impactar o poder de compra e a confiança dos consumidores, levando a condições de negócios incertas. O segundo maior motivo de preocupação é a mudança de hábitos de consumo. Ela pode exigir ajustes nas ofertas de produtos e estratégias de marketing. Mas também representa, em si, uma oportunidade.


“Os brasileiros estão muito familiarizados com tecnologia e social selling, e esse é um ponto de atenção para os varejistas que devem buscar boas experiências de consumo abordando esses fatores”, diz Kishan Chetan, vice-presidente sênior e gerente-geral de Varejo & Bens de Consumo da Salesforce.

 

Para o executivo, o foco no e-commerce, a melhoria do atendimento ao cliente, a personalização e o aumento da produtividade são oportunidades para o crescimento dos negócios. “As empresas de serviços podem ajudar os varejistas a capitalizar essas oportunidades, fornecendo soluções de tecnologia que dimensionam plataformas de comércio eletrônico, otimizam os serviços de entrega e permitem experiências personalizadas para os clientes”, complementa.

Mais do que apenas um ‘gasto necessário’

A Salesforce diz que está integrando a tecnologia de Inteligência Artificial generativa em várias de suas soluções voltadas para os setores de varejo e comércio eletrônico. Com a Commerce AI, os clientes da empresa podem gerar e traduzir descrições e promoções de produtos de forma dinâmica, definir metas e receber orientações geradas de forma individual para alcançá-las, além de entregar resultados de pesquisas na web mais personalizados e mais rapidamente para os compradores das lojas.


“No cenário atual do varejo, a tecnologia não é mais vista apenas como um gasto necessário, mas sim como um investimento estratégico. A tecnologia toca todos os aspectos de negócio do varejo, e o que a alimenta são os dados”, diz Michelle Grant.

 

A Inteligência Artificial pode, por exemplo, automatizar processos como gestão de estoque e previsão de demanda, levando à redução de custos e de desperdício. Ela também pode alimentar chatbots e assistentes virtuais que fornecem suporte ao cliente em tempo real, melhorando o engajamento e a satisfação. Além disso, os varejistas podem aproveitar a análise de dados para obter insights sobre as preferências dos consumidores, permitindo a personalização de estratégias de marketing e de ofertas de produtos.


“Ao adotar a tecnologia como um investimento, os varejistas se mantêm competitivos em um setor que está mudando rapidamente. A capacidade de aproveitar insights orientados por dados e fornecer experiências perfeitas e personalizadas pode representar um diferencial e gerar mais fidelidade nos clientes.”

 

Muitos desses insights podem vir das redes sociais, que têm o potencial de engajar consumidores e impulsionar vendas – gerando, consequentemente, fidelização. Algumas estratégias sugeridas são uso de chatbots para suporte fora do horário de expediente, anúncios direcionados, colaborações de influenciadores e conteúdo gerado pelo usuário. Tudo com consistência e monitoramento.


“Os varejistas devem escolher qual vai ser a sua plataforma ao identificar quais são as mais populares entre seu público-alvo e estabelecer uma forte presença nessas redes. Em seguida, eles devem executar ativamente estratégias para se envolverem com os seguidores, respondendo comentários, mensagens e feedbacks e usando ferramentas de social listening para monitorar as menções à marca. Para isso, é fundamental ter uma estratégia de conteúdo consistente. A personalização também é imprescindível nas redes sociais e na estratégia de conteúdo. Ser capaz de adaptar o conteúdo e as ofertas para corresponder às preferências e comportamentos do público das mídias sociais é uma grande vantagem competitiva”, finaliza Michelle Grant.

 

Fonte:  Mercado&Tech / via mercadoeconsumo


terça-feira, 26 de setembro de 2023

Agência cria ‘selo’ para propaganda feita com inteligência artificial

Imagem: reprodução
A ideia é que a ferramenta fique disponível para download e seja compartilhado por membros da comunidade criativa.

Diante da ascensão das ferramentas de Inteligência Artificial Generativa (IA), a internet foi inundada com imagens de todo o tipo, do “Papa fashion” à suposta prisão do ex-presidente americano Donald Trump. Em comum essas publicações traziam a dúvida: essa imagem é real ou é uma montagem?

No mundo da publicidade, o uso dessas plataformas também levantou as discussões sobre o tema depois que a cantora Elis Regina foi “revivida” em uma campanha da Volkswagen para cantar “lado a lado” com sua filha Maria Rita.

Para ajudar no debate e, principalmente, na identificação do uso dessas ferramentas de produção dentro da propaganda, a agência Live decidiu criar um “selo indicativo” para avisar os espectadores sobre o uso das ferramentas.

A ferramenta de transparência sobre o uso de ferramentas é uma iniciativa gratuita e que pode ser utilizada por qualquer pessoa, ou agência. Conforme divulgado pela empresa, a ideia é que o selo fique disponível para download e seja compartilhado por diversos membros da comunidade criativa para “avisar” clientes e consumidores sobre a presença da Inteligência Artificial generativa em alguma parte do processo criativo.


“Nós temos a visão humana de contar que nós, como criadores, usamos a inteligência artificial para criar aquela peça”, diz a presidente da Live, Aline Rossin.

 

Para Luiz Lara, presidente do Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário (Cenp-Meios) e “chairman” da Lew’Lara/TBW, a iniciativa do selo pode ser positiva para o mercado e para os consumidores no momento em que todo o mundo começa a discutir sobre o impacto dessas ferramentas dentro da propaganda.


“Fato é que estamos diante de um novo mercado regido por tecnologia e AI é um ponto de inflexão, mas a comunicação é viva, sempre se reinventou e incorporou inovações para se manter contemporânea e conectada com diferentes audiências”, afirma o especialista.

 

Aline, da Live, explica que uma das inspirações para a criação do selo indicativo se deu após o lançamento da campanha criada pela agência AlmapBBDO para a Volkswagen, que utilizou ferramentas de IA para criar um encontro de gerações entre Elis Regina e Maria Rita, em que mãe e filha cantavam juntas a música “Como nossos pais”.


“Depois da repercussão da campanha da AlmapBBDO veio o insight. E se tivesse um selo que mostrasse aos consumidores, algo como o ‘imagem meramente ilustrativa’, muito da repercussão negativa não teria ocorrido se houvesse um selo”, afirma a executiva.

 

Sobre a divulgação da iniciativa, a expectativa da presidente da agência de publicidade é de que o selo ganhe adesão de outros nomes do mercado. Para que isso aconteça, ela tem realizado encontros com outros executivos e proposto que a ferramenta seja integrada ao processo criativo dessas agências.

“Eu tenho conversado com outros líderes de mercado para transformar esse selo em um movimento, para ser transparente com o consumidor final e com os nossos clientes”, diz.

Fonte: mercadoeconsumo / via estadaoconteudo


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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Você está protegendo seus dados de vendas?

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Dados comerciais são um dos conjuntos de informação mais sensíveis que existem em uma empresa – e, por incrível que pareça, são os menos protegidos. Vou dar um exemplo que ilustra bem isso: digamos que um dos gerentes de vendas da sua empresa saia para assumir um posto no concorrente. O comportamento esperado é o profissional “levar” com ele todo o relacionamento efetuado com clientes e prospects ao longo do tempo que ele trabalhou na empresa. Mas você pode garantir que esse profissional não vai conseguir levar também os seus dados?

Infelizmente, você provavelmente não saberá se ele levar as informações, muito menos sua equipe de segurança da informação. Por quê? Provavelmente, você mantém seus dados de vendas na nuvem há algum tempo e pode presumir que eles estão seguros nesses aplicativos. Essa é uma suposição perigosa. Os provedores de nuvem são responsáveis ​​por tudo que entrega suas aplicações (por exemplo, seu data center). É sua responsabilidade proteger os dados contidos nele.

Como as companhias estão lidando com a responsabilidade de proteger suas informações na nuvem? Em uma corporação global, um grupo de prestadores de serviços teve acesso ao Salesforce da empresa. Meses mais tarde, após o término de seus projetos, os ex-terceiros ainda podiam fazer login e acessar os registros.

Pense nos dados dentro de um sistema CRM. Os dados de vendas não apenas contêm informações pessoais e regulamentadas que devem ser protegidas (combinações de nomes, endereços, números de telefone e e-mails), mas também as chaves do seu pipeline de vendas. É difícil imaginar um conjunto de dados mais crucial, especialmente porque as organizações usam seus sistemas de CRM para todos os tipos de fluxos de trabalho críticos, que incluem contratos, descontos, cotações, casos de clientes, informações de pagamento e outros documentos confidenciais.

Ninguém quer pensar no que aconteceria se ladrões cibernéticos roubassem detalhes pessoais de seus clientes e os vazassem. Mas temos que considerar isso. Além de comprometer o seu pipeline, a reputação da sua empresa pode ser prejudicada e você pode incorrer em multas por violações de privacidade.

Pensar em proteger os dados de CRM não é fácil: muitos aplicativos em nuvem se tornaram tão sofisticados que exigem um alto nível de conhecimento para serem compreendidos, e as ferramentas de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) são alguns das mais complexas. Como foram projetados para facilitar a criação, o compartilhamento e a análise de dados de vendas, a segurança vem em segundo lugar.

Por que é difícil proteger seus dados críticos de vendas

Os aplicativos em nuvem não facilitam a resposta a perguntas sobre proteção de dados. Cada um leva por um caminho diferente quando você começa a perguntar: “Quem pode acessar nossos dados confidenciais? O que nosso ex-funcionário acessou antes de sair? Nossa instância está configurada corretamente?”

Tomemos o Salesforce como exemplo. É essencialmente um banco de dados extenso e complexo com muitos tipos de registros, como contas de organizações em potencial, contato de profissionais com os quais você deseja entrar em contato e de oportunidades de negócios nos quais você está trabalhando. Cada um deles possui vários campos associados, como de endereço, notas, custos e referências a pessoas na conta. Os controles de acesso que determinam quem tem acesso a quais tipos de registros no Salesforce são como as camadas de uma cebola: há muitas camadas sobrepostas, e retirá-las pode fazer você querer chorar.

Muitas equipes de segurança descrevem os aplicativos em nuvem como “caixas pretas”. Ninguém sabe como funciona. Ao se aprofundar, você descobrirá que existem configurações organizacionais amplas, recursos de acesso baseados em funções, hierarquias organizacionais, modelos de vendas (território versus produto) e controles de acesso ajustados até os níveis de objeto e campo. Existem também configurações de aplicativos, sistema e compartilhamento.

Conversamos com administradores do Salesforce que criam e mantêm planilhas enormes apenas para tentar rastrear quem tem acesso a quê. Compreender as mudanças, encontrar dados confidenciais e regulamentados e rastrear atividades são igualmente desafiadores e exigem módulos e configurações adicionais adicionais e toneladas de experiência.

Não é realista esperar que uma equipe de segurança acompanhe todas as opções de configuração e mecânica de cada aplicativo SaaS e serviço de infraestrutura em nuvem que, sem dúvida, viabiliza seus negócios. Também não é realista esperar que especialistas em aplicações mantenham planilhas enormes e as expliquem aos responsáveis ​​pela conformidade e segurança uma vez por trimestre.

Como proteger seus dados de vendas

Para proteger quaisquer dados críticos, especialmente de vendas, sua empresa deve ser capaz de mapear quem pode acessá-los e onde estão suas informações mais confidenciais. Com esses ingredientes, você pode triangular e priorizar os riscos.

As avaliações de risco revelam uma grande quantidade de informações confidenciais que são amplamente acessíveis, mas raramente usadas, como uma cópia completa do banco de dados de vendas que foi criada para testes, mas nunca desativada. Outro ponto é o permissionamento de dados. Se mais de 10% dos seus usuários tiverem direitos administrativos no seu sistema CRM, provavelmente esse valor é muito alto. Ou seja, uma visão holística sobre quem acessa seus dados e quais as informações acessadas é um bom ponto de partida para corrigir esse problema.

Logicamente que fazer esse trabalho manualmente não é fácil: existem soluções de mercado que hoje dão conta dessa tarefa de maneira automatizada, fornecendo uma visão completa para uma gestão assertiva das equipes de segurança.

Os sistemas de CRM são complicados – proteger os dados internos não precisa ser assim. Garanta que apenas as pessoas certas sempre tenham acesso aos dados corretos e que os utilizem da maneira correta.

Às vezes, proteger o seu CRM começa com uma simples pergunta: Como estamos protegendo nossos dados de vendas?

Por Carlos Rodrigues - VP Latam da Varonis.


Fonte: mercadoeconsumo


terça-feira, 19 de setembro de 2023

Tesla mira securitização de pelo menos US$ 1 bi lastreado em veículos elétricos arrendados

Imagem: reprodução

O montante da securitização pode ser elevado a critério do administrador fiduciário responsável pela transação.

A Tesla prepara uma securitização de pelo menos US$ 1,021 bilhão de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês) associados a um conjunto de arrendamentos de carros elétricos produzidos pela empresa, de acordo com documento da Fitch Ratings, no qual a agência de avaliação de risco detalha como pretende conceder as notas de créditos para os papéis envolvidos da operação. O montante da securitização pode ser elevado a critério do administrador fiduciário responsável pela transação, segundo o documento da Fitch.

As notas serão garantidas por pagamentos de um conjunto de arrendamentos de veículos elétricos (EV) fabricados pela Tesla. Todos os arrendamentos foram originados através da Tesla Finance LLC (TFL), uma subsidiária integral da Tesla que também atuará como prestadora de serviços, segundo a Fitch.

A agência diz que esta é a oitava emissão de títulos lastreados em ativos de arrendamento de automóveis da Tesla desde 2018. A estrutura de capital da operação inclui cinco classes de ativos distribuídas em prazos de vencimentos que vão de 2024 e 2027.

O pool dos ativos subjacentes consiste em mutuários fortes e com boa qualidade de crédito, segundo a Fitch. O pool apresenta maior risco de concentração de modelos em comparação com outras plataformas de locação de luxo devido à linha limitada de modelos da Tesla, já que os três principais modelos da montadora representam 90% do pool.

A Tesla começou a originar leasing de automóveis em 2014 com a criação da TFL, a empresa financeira da Tesla na América do Norte. Portanto, a Fitch observou que os dados empíricos para fins de análise de risco são limitados e a agência complementou a avaliação do desempenho gerenciados pela Tesla com dados proxy de uma plataforma semelhante de locação de veículos de luxo com motor de combustão interna (ICE, na sigla em inglês) para derivar expectativas de perda de crédito e valor residual, o equivalente ao valor contratual garantido em um arrendamento. Mesmo assim, a agência considera que as perdas de crédito e valores residuais da TFL demonstraram um desempenho forte e estável desde o início.

De acordo com a Fitch, as recentes reduções de preços da Tesla, impactando principalmente os Modelos S e X (entre 15%-20%), podem gerar valores residuais mais baixos para a transação 2023-B, mas esses modelos combinados representam 22,0% da base dos ativos. No entanto, a Fitch acredita que o grau de impacto é mitigado pela proteção estrutural e pelas premissas conservadoras de perda adotadas pela agência.

Fonte: mercadoeconsumo / via  Estadão Conteúdo


terça-feira, 12 de setembro de 2023

A magia dos restaurantes temáticos

Imagem: reprodução
A tematização de um restaurante transcende o alimento. Ela inclui treinamento diferenciado para o time de atendimento, playlist, iluminação, arquitetura e ambientação absolutamente envolventes, além de souvenires e uma riqueza de detalhes ligados ao tema que permitam aos fãs viajarem naquela ideia e, por que não, levar itens para casa.

Mas, qual é o público-alvo desse tipo de conceito? Imediatamente pensamos nas crianças e suas famílias, porém, eles têm atingido um público cada vez maior.

Fãs de games, livros, jogos de tabuleiro, séries, gênero musical, filmes, esportes e quadrinhos, de todas as idades, são seduzidos por vivenciar as experiências propostas por conceitos temáticos. No Brasil surgem unidades únicas como a Le Burguer, Taverna Medieval, Books & Beer, entre outras, e conceitos que passam a ser replicados em redes como Vassoura Quebrada, Hello Kit by EatAsia e Mundo Animal.

Pelo mundo, os Estados Unidos são famosos pelos restaurantes temáticos como os da Disney World (Cinderela, 50’s Prime Time Café, Sci-Fi Dine-In Theatre Restaurant), o bem-humorado Heart Attack Grill de Las Vegas, Hard Rock Cafe, entre tantos outros. Existem restaurantes temático em Dubai, Singapura, México, China, Japão, entre tantos outros países, mas quero destacar também um que fica em Taiwan e se chama The Modern Toilet – sim, os pratos são servidos em miniaturas de louças de banheiro e toda a decoração envolve o tema, bem estranho.

No Brasil, o consumo de alimentos preparados fora de casa é de 34% (dados Crest). Em países como Estados Unidos e Japão, esse número é superior a 50%, então, a busca pela atenção do cliente torna-se bastante acirrada.

Estimular o cliente a gastar mais torna-se um desafio quando ele facilmente pode comparar os produtos e serviços de uma cafeteria, bar ou restaurante tradicional com um outro ali da esquina.

Em um ambiente temático, essa referência é rompida. A proposta ali é divertida, instagramável e inesperada. No cardápio, os pratos têm nome de personagens ou são abstratos, não dá para comparar com outro local. Em nenhum lugar existe uma cerveja espumosa dos bruxos, por exemplo, como tem no Vassoura Quebrada.

E, claro, quando o cliente se diverte, se preocupa menos com preço e foca em valor percebido por ele ou pelo grupo que o está acompanhando. Existem modelos que são quase que parques que oferecem alimentação e outros que são alimentação com diversão. Tudo depende da concepção e da estrutura operacional projetada.

Os desafios de gestão desses modelos de negócios são os mesmos dos negócios de alimentação tradicionais. Porém, sobrevivem por mais tempo os que fazem isso com uma gestão altamente profissionalizada.

Como grande desvantagem, os espaços temáticos, especialmente no Brasil, têm a atenção dos clientes em dias especiais (comemorações) ou aos finais de semana, gerando ociosidade, que nem sempre é compensada com o ticket médio maior.

Outro ponto é o envelhecimento do conceito, seja pelo aparecimento de novos personagens, fatos ou elementos que captem a atenção do público, seja pela concorrência. Lembrando que isso pode ser relativo, especialmente, se bem trabalhadas estratégias alinhadas com os movimentos da indústria do entretenimento.

Positivamente a favor está o potencial de faturamento de um negócio temático comparado a um tradicional que é de 2,5 a 3 vezes maior. Se bem equilibrado com os investimentos para implantação, somado a um ótimo plano de marketing, o modelo se paga em tempo abreviado e permite o retorno aos investidores de forma saudável.

Assim, além de divertir clientes de todas as idades, os restaurantes temáticos podem ser um complemento interessante para o portfólio de muitas redes de alimentação. #ficaadica

Por Cristina Souza - CEO da Gouvêa Foodservice


Fonte: mercadoeconsumo


quinta-feira, 7 de setembro de 2023

illycaffè e Instituto Assaí combatem o desperdício alimentar fornecendo refeições a pessoas socialmente vulneráveis

Imagem: reprodução
illycaffè se une a Food For Soul para combate ao desperdício e a insegurança alimentar

O apoio vai ajudar a desenvolver novos espaços comunitários e expandir o número de refeições servidas a comunidades.

A illycaffè vai passar a apoiar a Food For Soul, uma organização sem fins lucrativos fundada pelo chef Massimo Bottura e Lara Gilmore. Com compromisso firmado por quatro anos, a empresa apoiará os esforços da organização como “Curadora do Amanhã”, fornecendo ajuda financeira para a expansão do projeto Refettorio.

A iniciativa da Food For Soul foi criada em 2015 para reduzir o desperdício e a insegurança alimentar, recuperando alimentos globalmente para fornecer refeições nutritivas para pessoas socialmente vulneráveis.

O apoio da illycaffè vai ajudar a desenvolver novos espaços comunitários e expandir o número de refeições servidas a comunidades, evitando o desperdício de mais de 60 toneladas de alimentos por ano. A marca também vai doar café e outros produtos para a Rede de Aprendizagem da iniciativa, criada para facilitar o diálogo e a troca de ideias entre os parceiros da organização em todo o mundo.


“Estamos entusiasmados com o fato de a illy se juntar à família global de apoiadores da Food For Soul. Os seus compromissos sociais e ambientais contínuos, juntamente com os nossos valores partilhados, irão alimentar o nosso trabalho de desenvolvimento, expandir o nosso impacto e contribuir para o avanço da cultura”, comemora Lara Gilmore, presidente da Food For Soul.

 

Crescimento

A tradicional torrefadora italiana illycaffè registrou receita consolidada de 567,7 milhões de euros (cerca de US$ 618 milhões) em 2022, um aumento recorde de 13,6% em comparação com 2021, a maior taxa de crescimento em dez anos, apesar do contexto macroeconômico incerto e complexo.

Com a inflação crescente, 2022 também apresentou aumentos nos custos das matérias-primas, informa a companhia em comunicado. O resultado líquido do grupo foi de 14,2 milhões de euros (US$ 15,25 milhões), um aumento de 18,9% em relação a 2021, excedendo as expectativas.

Instituto Assaí soma mais de mil toneladas de alimentos doados no primeiro semestre

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Quantidade é suficiente para ajudar a compor mais de 2 milhões de refeições.

O Instituto Assaí, organização responsável pelo investimento social do Assaí Atacadista, soma mais de mil toneladas de alimentos doados no primeiro semestre deste ano. A quantidade é suficiente para contribuir com a composição de mais de 2 milhões de refeições.

As doações foram destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social por meio da parceria do atacadista com ONGs nas cinco regiões brasileiras, que são responsáveis pela distribuição dos alimentos, especialmente nas comunidades do entorno onde estão localizadas as suas mais de 270 lojas.

Apenas no Estado de São Paulo, onde o Assaí conta com 104 lojas em funcionamento, foram doadas entre janeiro e junho mais de 480 toneladas de alimentos.

Atuação do Instituto Assaí

O Instituto Assaí foi criado há quase um ano e atua em três frentes de trabalho: Empreendedorismo, Segurança Alimentar e Esportes.

Os produtos, além de serem destinados a famílias impactadas por situações emergenciais, como é o caso de catástrofes naturais, também contribuem com o incremento das refeições em creches, asilos e outras entidades sociais, por meio do Programa Destino Certo, projeto da companhia que visa separar frutas, verduras e legumes sem valor comercial, mas em perfeito estado para consumo. Assim, os alimentos auxiliam tanto para o combate à fome, quanto na redução do desperdício alimentar.

Ainda no pilar de Segurança Alimentar, o Instituto Assaí planeja dar início nos próximos meses a um projeto de fortalecimento das cozinhas comunitárias para distribuição de refeições prontas, com organizações sociais nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste do País.

Na frente de Empreendedorismo, o instituto encerrou a fase regional da 6ª Edição do Prêmio Academia Assaí, voltado para micro e pequenos empreendedores do ramo alimentício. O prêmio visa desenvolver e capacitar os pequenos negócios a se tornarem mais estruturados e perenes. Dos mais de 20 mil inscritos, foram selecionados 6 vencedores em cada uma das cinco regiões brasileiras. Agora, os 30 vencedores regionais se classificaram para a etapa nacional, que será realizada em São Paulo, no mês de outubro.

No eixo de Esportes, o Instituto Assaí lançou, no mês passado, seu primeiro Edital “Esporte e Cidadania”, com o objetivo de possibilitar que, a partir do apoio, as organizações selecionadas sejam capazes de fortalecerem suas práticas e articularem novas parcerias para consolidar e manter a continuidade das atividades. As inscrições foram encerradas e agora o edital irá selecionar até 50 instituições das regiões Norte e Nordeste e da Região Metropolitana de São Paulo.

Fonte: mercadoeconsumo


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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Grandes marcas do foodservice promovem ativações e lançamentos no The Town

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O evento conta com shows de grandes nomes da música mundial, tais como Bruno Mars, Demi Lovato, Ludmilla, entre outros.

O festival de música The Town, dos mesmos criadores do Rock in Rio, realiza sua primeira edição no Autódromo de Interlagos entre dias os 2, 3, 7, 9 e 10. O evento conta com shows de grandes nomes da música mundial, tais como Bruno Mars, Demi Lovato, Ludmilla, entre outros.

Além disso, grandes marcas do setor de foodservice marcam presença no evento e trazem, além de ativações, lançamentos exclusivos.


Imagens: divulgação / reprodução

O iFood, patrocinadora oficial do festival, inaugurou o restaurante temporário “Vontade de The Town – Peça iFood Já”. Em parceria com os artistas DJ Alok, Pabllo Vittar e Luisa Sonza, a empresa lançou três sabores de pizza, disponíveis para compra através do aplicativo, tanto para os participantes do festival quanto para quem estiver em casa.


“O nosso restaurante ‘Vontade de The Town – Pede iFood Já’ vai unir comida e música, para proporcionar experiências memoráveis para os nossos clientes durante o festival e também dentro do aplicativo do iFood”, declara Ana Gabriela Lopes, diretora de Marketing do iFood.

 

Imagem: divulgação / reprodução

Para a primeira edição da celebração musical, o McDonald’s, que é apoiador do evento, lançou o McMelt The Town que apresenta uma receita inédita com onion rings. Além disso, em sua composição, o sanduíche traz carne bovina, molho lácteo de sabor cheddar e um pão macio com gergelim.


“Se estamos levando o Méqui que todos conhecem para o The Town, também queremos levar o gostinho desse momento que é a cara da marca para os nossos restaurantes no país inteiro, estar onde o cliente está”, afirma Sérgio Eleutério, diretor de Marketing do McDonald’s no Brasil.

 

Imagem: divulgação / reprodução

A Seara, que também é uma das marcas patrocinadoras do The Town, irá promover diversas ações durante o festival. A marca terá ambientes instagramáveis e promoverá interação com o público.

Os lounges da Seara terão iluminações de LED, cenários tecnológicos e interativos, com diversos espaços onde o público poderá tirar fotos para as redes sociais. A marca também irá contar com um mezanino com vista para o palco The One, além de áreas VIP e de degustação.


“Estamos entusiasmados com a oportunidade de oferecer novos espaços com momentos surpreendentes e únicos das marcas Seara e Seara Gourmet para o cenário do The Town 2023, unindo os elementos de música e entretenimento com sabor e inovação”, conta Tannia Bruno, diretora de Marketing da Seara.

 

A Seara Gourmet também terá o espaço Bacon Hits Remix, com degustação do menu Bacon Hits – o bacon Seara Gourmet, feito com 100% carne suína e defumado, coberto com novos molhos, inspirados em receitas consagradas de São Paulo, “Bacon Hits SP Edition” e o “Bacon Hits Street Market”.


Imagem: divulgação / reprodução

A Coca-Cola é o refrigerante oficial do festival e leva ao The Town o conceito do Coke Studio, em uma estrutura de 250m² e capacidade para 250 pessoas, com programação inédita de 60 horas de música e line-up poderoso composto por 30 artistas nacionais, incluindo DJ’s, dançarinos e cantores. Essas ações reforçam a filosofia global da marca, “A Magia Acontece” – que busca encontrar a verdadeira magia em momentos inesperados, transformando “algo cotidiano em extraordinário”.

O espaço da marca no festival dá vida a plataforma global de música da Coca-Cola, que apoia o desenvolvimento de novos talentos e utiliza a linguagem universal da música para transcender fronteiras, unir e conectar as pessoas no mundo por meio de diferentes estilos e gêneros musicais. Para o The Town 2023, preparou um line-up com collabs de diferentes artistas, DJ’s (em duplas) e dançarinos. Estão confirmados nomes como: BaianaSystem, Poesia Acústica, Pocah, Thiago Pantaleão, Johnny Hooker, Àttooxxá, Rachel Reis. Os artistas se apresentarão em pocket shows, alguns formando duplas, criando uma collab musical produzida especialmente para o Coke Studio no festival. Alguns DJ’s que garantiram presença são: Tamy Reis, Ruxell, Boss in Drama, Fresh Prince da Bahia, TropiCals e Rapha Lima, entre outros.


“Desenvolvemos globalmente a plataforma do Coke Studio para ser um espaço para criação e colaboração verdadeiramente sem fronteiras entre artistas de todo o mundo. Durante o festival, estamos dando vida a esse conceito para criar conexões entre as pessoas de diferentes lugares e culturas, fãs de diferentes estilos musicais, envolvidos pela música”, destaca Ted Ketterer, diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil.

 

O arquiteto brasileiro Muti Randolph assina a estrutura, que conta com mais de 1 km de LED e um software áudio reativo, desenvolvido exclusivamente para o espaço. Por meio desse software, o visual do espaço muda completamente conforme a música que é tocada. A Coca-Cola também estará presente nos cinco dias de festival oferecendo sampling, brindes e experiências imersivas.


Imagem: divulgação / reprodução

Adotando uma nova estratégia de marketing, a Cup Noodles, apoiadora do festival, lançou um filme disponível no Instagram, Facebook, TikTok e YouTube. O projeto foi desenvolvido pela Dentsu Creative e apresenta um artista de rua criando música usando apenas pratos e panelas. O filme é uma contagem regressiva para a presença da marca no evento.


“Estamos empolgados com essa produção e mais ainda com a possibilidade de proporcionar uma experiência completa ao público, garantindo muito sabor, conveniência e momentos inesquecíveis”, compartilha Ana Fossati, gerente de Marketing da Nissin Foods do Brasil.

 

A Red Bull leva ao The Town o novo Red Bull Summer Edition – Figo & Maçã. Durante os cinco dias do festival, o público terá a oportunidade de experimentar em primeira mão o novo sabor, que estará disponível em todo o Brasil a partir do início de outubro.


Imagem: divulgação / reprodução

Ao longo dos dias do The Town 2023, a Red Bull fará parte de uma ação inédita do festival de copos reutilizáveis, que tem como objetivo reduzir 10 toneladas de resíduos. A operação incentiva o consumo consciente, o reuso dos materiais e o descarte correto.

Além disso, ela ainda irá beneficiar os fãs que entrarem na onda sustentável com um desconto nas bebidas pela reutilização do seu copo em um nova compra do mesmo produto.

Fonte: mercadoeconsumo / via Mercado&Food