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terça-feira, 1 de agosto de 2023

Neurocientista brasileira, cofundadora de edtech, é selecionada para representar Brasil no Fórum BRICS

Foto: reprodução

Convidada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Natália Mota, cofundadora e cientista-chefe da edtech Motrix, participará de discussões da área "The Future of Education, Mindset and Skillset"

O Brasil será representado no BRICS Young Scientists Forum (YSF) 2023 por uma neurocientista brasileira. Natália Mota foi selecionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para a área de “The Future of Education, Mindset and Skillset”. O encontro acontece entre 31 de julho e 3 de agosto em Conclave, África do Sul, e tem o objetivo de engajar os jovens cientistas dos países do grupo. 


“Estou muito honrada de ter sido indicada pela Academia Brasileira de Ciências (ACB) e escolhida pelo MCTI. Essa conquista é a resposta de muitos anos de investimento em políticas públicas e ciência que promovem acesso à pesquisa de qualidade no Brasil. Levo comigo trabalho de tantas e tantos brasileiros dedicados a pensar em soluções para nossos problemas que sejam baseadas em evidências geradas nos nossos cenários”, declara Natália. 

 

Natália Mota é pioneira e internacionalmente reconhecida no recente campo da psiquiatria computacional. Cria algoritmos para análise do discurso aplicado a estratégias para rastreio de sinais de sofrimento mental e é autora do projeto que consegue reduzir o tempo do diagnóstico da esquizofrenia por meio de um software, a fim de antecipar tratamentos e controlar o distúrbio. Ela também é cofundadora da edtech Motrix que desenvolve soluções baseadas em neurociência computacional fortemente integradas em currículos multidimensionais para o dia a dia das escolas.

Antes de propor um uso desses indicadores para aspectos de saúde mental, é importante saber como eles naturalmente se desenvolvem e as bases cognitivas que apoiam esse desenvolvimento. Durante o BRICS YSF 2023, Natália pretende apresentar as descobertas realizadas nessa última década que mostram como esses indicadores se desenvolvem em paralelo com aspectos cognitivos e acadêmicos, mostrando um forte impacto da educação sobre a fala.


“O LitMetrix é uma ferramenta desenvolvida pela Motrix que deriva dessa linha de pesquisa, que investigou como a contação de histórias feitas por uma criança de maneira bem espontânea pode revelar várias características sobre o desenvolvimento cognitivo, inclusive, com a capacidade de poder indicar a performance futura”, explica Natália. 

 

Ainda segundo a cientista, a ideia é que indicadores como os do LitMetrix possam auxiliar no planejamento de políticas públicas, oferecer aos educadores acesso a avaliações em tempo real, para planejar onde realocar mais recursos, ferramentas, etc. Desenvolvido para escolas públicas e privadas, o projeto já está em fase de testes nas instituições de ensino. 


“Esta é minha primeira vez participando de um fórum de um bloco econômico, então acredito que seja um evento misto e espero conhecer pessoas não apenas do setor da ciência, mas também com lideranças diversas, ter acesso a debates… Estou bem motivada pra entender o que que vai acontecer por lá!”, finaliza Natália.

 

Será possível acompanhar a cobertura da cientista por meio de seu perfil no Instagram

Sobre Natália Mota

Psiquiatra e neurocientista com pós-doutorado pelo Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natália é pioneira internacionalmente reconhecida no recente campo da psiquiatria computacional, criando algoritmos para análise do discurso aplicado a estratégias para rastreio de sinais de sofrimento mental. Desenvolve estudos principalmente em psicoses, demências e efeitos agudos da pandemia do COVID-19, além do desenvolvimento cognitivo e do aprendizado (aquisição de leitura e bilinguismo). 

Natália é Membro da Schizophrenia International Research Society (SIRS), vencedora do Global Awards 2023 pela mesma sociedade, no comitê da rede Discourse in Psychosis, alumni da LASchool for Education. Também é Vencedora e indicada a prêmios nacionais e internacionais como os das revistas científicas Nature - Inspiring Scientist em 2019 e da lista FORBES das “20 Mulheres Mais Poderosas do Brasil” em 2020.

Atualmente, Natália é professora da Faculdade de Medicina, Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a cientista-chefe da Motrix Techknowledge, onde desenvolve soluções baseadas em neurociência computacional fortemente integradas em currículos multidimensionais para o dia a dia das escolas.

Sobre a MOTRIX Techknowledge

A Motrix Techknowledge é uma startup de educação fundada em 2021 pela SQUARE Knowledge Ventures. A Motrix é especializada no desenvolvimento de soluções inovadoras para o desenvolvimento de experiências de aprendizagem híbridas, baseadas em evidências e em inteligência curricular. O objetivo maior da Motrix é que as escolas sejam protagonistas de seus processos de ensino e aprendizagem, podendo adaptar as soluções pedagógicas à realidade e de seus alunos, sempre contando com soluções de avaliação que instrumentalizem o professor a poder agir de forma precisa, prática e eficiente.


Fonte: pressmanager.net


quinta-feira, 27 de julho de 2023

"Rebranding do Twitter é estratégico, simples e brilhante", diz especialista em marca

Imagem: reprodução
CEO da consultoria de marca e experiência Gad, Luciano Deos, destaca os três pontos mais importantes da mudança para a marca X.

A nova marca do Twitter, agora chamado X, tem causado muita polêmica e debates digitais desde o seu anúncio, com opiniões diversas. Mas para o especialista em marca Luciano Deos, CEO da consultoria de marca e experiência Gad, o rebranding está alinhado a uma mudança disruptiva na estratégia de negócio do empresário Elon Musk e deve confirmar o brilhantismo da trajetória de sucesso do empresário.


“Marca é negócio. Quando uma empresa deve mudar uma marca? Quando há uma mudança significativa na estratégia de negócio. Portanto, Elon Musk está deixando muito claro, com esta mudança de marca, que ele está transformando o Twitter em um outro negócio: um super aplicativo no modelo do chinês WeChat, que é uma plataforma de infinitas interações, sejam financeiras, sociais, de ideias, de conteúdo, imagens e vídeos”, diz Luciano Deos.

 

Outro ponto é que, em termos de escolha de Naming, a mudança faz muito sentido na história e no conjunto de negócios do empresário, que já havia mudado o nome corporativo do Twitter para X Corp no começo do ano.


“Todo empreendedor que se move por seus motivos próprios, mas que, fundamentalmente, é muito arrojado, traz em si a capacidade de fazer movimentos mais disruptivos. E esse é mais um movimento disruptivo de Musk e um alinhamento dessa marca e desse negócio com os outros empreendimentos dele, como o Space X, o carro Tesla Model X e o pioneiro banco digital X.com, rebatizado como PayPal”, comenta Luciano Deos, reforçando que o novo nome também gera um distanciamento da rede criada pela Meta, o Threads.


O terceiro ponto de destaque é que a mudança de uma marca digital é muito diferente da que ocorre em um negócio físico.


“O rollout de mudança de uma marca digital é basicamente apertar um botão. Não é preciso mudar centenas de milhares de lojas, de produtos ou de fábricas. O rebranding é estratégico, simples e brilhante. E muito mais fácil e ‘barato’, já que gera muita mídia espontânea e engajamento, com um custo muito baixo. Podemos ter certeza de que, daqui alguns meses, o X vai estar totalmente incorporado, confirmando que o rebranding foi mais uma iniciativa corajosa e disruptiva de Musk”, completa.


Sobre o Gad

“Brand is business”: com esse posicionamento, o Gad é uma consultoria de marca e experiência que atua há mais de 38 anos no mercado brasileiro e internacional com o diferencial de trabalhar marca como negócio, de forma mais permanente, com uma atuação focada na construção da jornada da marca à experiência.

Com mais de mil marcas e projetos desenvolvidos no portfólio, a empresa já ajudou a posicionar e reposicionar grandes companhias como B3, BB seguros, Claro, CPFL,  Eletrobras, Fleury,  Gerdau, EMS, GRU Airport, Postos BR, Panvel, Vivo, entre outras. Sob o comando do fundador e CEO Luciano Deos, a consultoria conquistou mais de 300 prêmios, como no London International Awards, no Cannes Lions, no Brasil Design Award, além de ser reconhecida como uma empresa Great Place to Work (GPTW) pelo quarto ano consecutivo.

Redes sociais: Instagran / Linkedin

Por Luciano Deos


Fonte: presswht.net



Emana, marca de alimentos saudáveis do Rodrigo Hilbert, expande no varejo através da rede Bio Mundo e lançam campanha "Você na Cozinha com Rodrigo"

Imagem: reprodução

A nova campanha da Bio Mundo se une, de forma inédita, a nova marca Emana, estrelada por Rodrigo Hilbert

Brasil, julho de 2023: A Bio Mundo, rede de lojas de produtos naturais e alimentação saudável, lança neste mês, a campanha publicitária que apresenta a sua nova parceira: Emana, marca de Rodrigo Hilbert.

A parceria, estrelada pelo apresentador Rodrigo Hilbert, sócio da Emana, conta com estratégia multicanal e tem o objetivo de mostrar a diversidade do portfólio de seus produtos existentes no mercado.

Toda a campanha busca reforçar a naturalidade e qualidade das marcas Bio Mundo e Emana, com valores que tornam seus respectivos produtos, diferentes de qualquer outra marca e dão ao consumidor aquilo que ele quer e precisa para manter uma alimentação saudável, conquistar saúde e bem-estar.


“Desde 2015, com seu nascimento, a Bio Mundo está desenvolvendo um trabalho sólido focado em educar o consumidor brasileiro quanto à alimentação. A cada ano, exploramos um asset diferente, atendendo uma demanda direta do consumidor apurada em pesquisas de mercado”, explica Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo, que se sente muito feliz em fechar a parceria com uma marca potencial e ainda ter o Rodrigo participando do projeto.

 

A campanha ficará no ar durante o 2° semestre de 2023 com diversos conteúdos em vídeo e fotos. A ação tem ainda comerciais e merchan nas redes sociais, ativações em digital nas redes oficiais das marcas Bio Mundo e Emana.

A estratégia também inclui pílulas virtuais abertas ao público, ensinando aos consumidores diferentes formas de se usar os produtos da marca. O challenge “Bio e Emana Respondem” tem dicas exclusivas sobre rotina, como usar os produtos de maneira fácil e saudável, protagonizado pelo próprio Rodrigo.

Além disso, a Bio Mundo conseguiu exclusividade para a venda dos produtos em lojas físicas apenas enquanto durar a collab, ou seja, nos meses de julho e agosto, qualquer pessoa pode comprar os produtos Emana em uma das lojas Bio Mundo participantes.

A novidade da campanha acompanha a promoção “Você na cozinha com Rodrigo Hilbert”. Ela inicia no dia 07 de julho, vai até o dia 22 de agosto e a divulgação do vencedor será no dia 06 de setembro.  As regras da campanha se resumem a ir até uma das lojas Bio Mundo, adquirir um produto Emana e postar uma foto bem criativa com o produto.  Na foto é necessário marcar o @lojabiomundo junto com a hashtag #souemananabiomundo.

A foto mais criativa será selecionada e o participante escolhido terá a oportunidade de ir a um estúdio exclusivo e cozinhar ao lado do Rodrigo Hilbert, utilizando os produtos Emana.

Confira o regulamento completo 




Sobre a Bio Mundo

A Bio Mundo, rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, foi fundada em 2015, em Brasília, pelo empresário Edmar Mothé ao lado dos filhos Rafael, Bruna e Adriana. Suas filhas, em especial, já consumiam e "faziam parte" do universo mais saudável e fitness, o que colaborou e incentivou o início de toda a criação.

Possui mais de 150 lojas espalhadas em 18 estados do Brasil em apenas 7 anos de história. Conta com 3.000 produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel.

É a vencedora do Prêmio Líderes do Brasil, com case de expansão regional e nacional e dona do Selo de Excelência em Franchising pela Associação Brasileira de Franchising - ABF.

Fonte: clacri.com


quarta-feira, 26 de julho de 2023

Prefeitura de São Luís e TJ-MA promovem exposição sobre Maria Firmina dos Reis na Galeria Trapiche

Imagem: reprodução / divulgação
A Prefeitura de São Luís, por meio da Coordenadoria Municipal de Promoção da Igualdade Racial, com apoio da Vice-prefeitura de São Luís, da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e da parceria com o Comitê de Diversidade do Tribunal de Justiça do Maranhão, promove a exposição ‘Maria Firmina dos Reis - 200 anos inspirando humanidades’, nesta quinta-feira (27), a partir das 17h, na Galeria Trapiche.

A exposição, que é de autoria do Comitê de Diversidade e do Museu do Tribunal de Justiça do Maranhão, remete ao bicentenário da primeira escritora brasileira e já passou por outros lugares, como a sede do Tribunal de Justiça do Maranhão, o Fórum Desembargador Sarney Costa, o Museu Desembargador Lauro de Berredo Martins e a Feira do Livro de São Luís.

No novo espaço, ela marca, simbolicamente, o final do mês de julho, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, e ficará aberta para visitações até o dia 11 de agosto.

Para o evento de abertura, foram convidados representantes dos órgãos e entidades envolvidas, assim como representantes dos movimentos ligados à pauta racial e feminina, na cidade de São Luís.

Maria Firmina dos Reis é natural de Guimarães e é considerada um dos nomes mais influentes da literatura nacional, por ter sido pioneira e revolucionária, além de ser destaque por suas obras abolicionistas que teciam críticas incisivas ao sistema escravocrata.

SERVIÇO

  • O QUÊ: Abertura da Exposição Maria Firmina dos Reis - 200 anos
  • QUANDO: Dia 27 de julho, quinta-feira, às 17h
  • ONDE: Galeria Trapiche, Avenida Dom Pedro II, nº 241, Centro Histórico







Fonte: agenciasaoluis


terça-feira, 25 de julho de 2023

O que a CEO Linda Yaccarino pensa sobre a mudança do Twitter para X e por que Elon Musk resolveu trocar logo do Twitter?

Imagem: reprodução

"Não é sempre que você tem a oportunidade de causar uma primeira impressão pela segunda vez", disse a CEO, em e-mail enviado aos funcionários. "Gostamos de nos mover na velocidade da luz e, quando o fazemos, é X!", disse.

O Twitter está passando por uma grande reformulação. No fim de semana, Elon Musk mudou o nome da plataforma para X, surpreendendo admiradores e haters: seria a mudança mais um passo rumo à derocada da plataforma?

Em um memorando enviado aos funcionários da empresa na segunda-feira (24), a CEO Linda Yaccarino abordou a mudança. No e-mail, obtido pela CNBC, Yaccarino escreveu que a empresa tem “uma mentalidade inovadora” e gosta de “se mover na velocidade da luz”. A transição do Twitter para o X reflete um passo importante em direção ao objetivo de Musk de transformar a plataforma no que ele chama de “aplicativo para tudo”.

Daqui para frente, escreveu a CEO, X continuará a desenvolver experiências em vídeo, áudio, mensagens, serviços bancários e pagamentos que irão “encantar” os usuários. Yaccarino acrescentou que ela e Musk planejam trabalhar com todas as equipes para manter “toda a comunidade atualizada”.

Confira o e-mail completo abaixo.

'Oi equipe,

Que fim de semana importante. Como eu disse ontem, não é sempre que você consegue, seja na vida ou nos negócios, causar uma primeira impressão pela segunda vez. É isso que estamos vivendo juntos, em tempo real. Reserve um momento para colocar tudo em perspectiva.

Há 17 anos, o Twitter deixou uma marca duradoura no mundo. A plataforma mudou a velocidade com que as pessoas acessavam as informações. Criou uma nova dinâmica de como as pessoas se comunicavam, debatiam e respondiam às coisas que aconteciam no mundo. O Twitter introduziu uma nova maneira de pessoas, figuras públicas e marcas construírem relacionamentos duradouros. De uma forma ou de outra, todos aqui são uma força motriz nessa mudança. Mas, igualmente, todos os nossos usuários e parceiros constantemente nos desafiaram a sonhar alto, inovar mais rápido e atingir todo o nosso grande potencial.

Com o X iremos ainda mais longe para transformar essa 'praça da cidade global' - e impressionar o mundo novamente.

Nossa empresa tem a capacidade única de tornar isso possível. Muitas empresas dizem que querem se mover rapidamente - mas gostamos de nos mover na velocidade da luz e, quando o fazemos, é X. Em nosso núcleo, temos uma mentalidade de inovador - aprendendo constantemente, testando novas abordagens, mudando para acertar e, finalmente, ter sucesso.

Com o X, atendemos toda a nossa comunidade de usuários e clientes trabalhando incansavelmente para preservar a liberdade de expressão e escolha, criar interatividade ilimitada e um mercado que permite o sucesso econômico de todos os seus participantes.

A melhor notícia é que estamos bem encaminhados. Todos devem se orgulhar do ritmo da inovação nos últimos nove meses - desde conteúdo de formato longo até a monetização do criador e enormes avanços nas proteções de segurança da marca. Nosso uso está sempre alto e continuaremos a encantar toda a nossa comunidade com novas experiências em áudio, vídeo, mensagens, pagamentos, serviços bancários - criando um mercado global de ideias, bens, serviços e oportunidades.

Por favor, não tome este momento como garantido. Você está escrevendo a história e não há limite para nossa transformação. E todos, estão convidados a construir X conosco.

Elon e eu estaremos trabalhando com todas as equipes e parceiros para trazer o X ao mundo. Isso inclui manter toda a nossa comunidade atualizada, garantindo que todos tenhamos as informações necessárias para seguir em frente.

Agora, vamos causar a próxima grande impressão no mundo, juntos.

Linda'


Por que Elon Musk resolveu trocar logo do Twitter por 'X'?


Imagem: reprodução

A CEO do Twitter, Linda Yaccarino, revelou o novo logo da plataforma de rede social — um X branco sobre um fundo preto — que vai substituir o icônico pássaro azul.

A forma de se referir aos "tuítes" também será substituída, de acordo com o proprietário da plataforma, Elon Musk, e as postagens serão chamadas de "Xs".

Musk mudou sua foto de perfil, colocando a imagem do novo logo, e adicionou "X.com" à sua bio no Twitter.

O empresário quer criar um "superaplicativo" chamado "X" — um novo tipo de plataforma de rede social que ele vem falando em criar há meses.

No domingo (23/7), o bilionário havia afirmado, pela plataforma, que queria mudar o símbolo do Twitter. "Em breve, daremos adeus à marca Twitter e, gradualmente, a todos os pássaros", tuitou.

Depois, ele compartilhou uma foto da nova marca "X" projetada na lateral da sede do Twitter em San Francisco, nos EUA.

Musk, que mudou o nome da empresa para X Corp, disse que a troca "deveria ter sido feita há muito tempo".

Ele postou uma imagem de um "X" cintilante no Twitter e, mais tarde, em um chat de áudio no Twitter Spaces, respondeu "sim" quando perguntado se o logo do Twitter mudaria.

Yaccarino escreveu na plataforma que a reformulação da marca era uma nova oportunidade empolgante.

"O Twitter causou uma grande impressão e mudou a forma como nos comunicamos", ela tuitou.

"Agora, o X vai mais longe, transformando a praça da cidade global."

O pássaro azul se chama Larry, o que o cofundador do Twitter, Biz Stone, disse, em 2011, ser uma homenagem ao astro do basquete e lenda do Boston Celtics, Larry Bird.

Os superaplicativos

Para algumas pessoas na Ásia, superaplicativo, incluindo o PayTM da Índia e o GoJek da Indonésia, têm sido uma parte vital da vida cotidiana nos últimos anos, com seus sistemas de pagamento digital.

Os aplicativos permitem que os usuários paguem por serviços por meio de um sistema financeiro.

O WeChat é uma plataforma de troca de mensagens e rede social que evoluiu para um dos maiores aplicativos da região em termos de variedade de serviços e número de usuários.

No ano passado, estima-se que havia 1,29 bilhão de usuários só na China.

O site do Twitter diz que seu logotipo, um pássaro azul, é "nosso ativo mais reconhecido". "É por isso que o protegemos tanto", acrescenta.

A empresa substituiu temporariamente o logo em abril pelo cachorro da raça Shiba Inu, da Dogecoin, ajudando a aumentar o valor de mercado da criptomoeda, que faz referência a um popular meme do cachorro japonês.

Mais tarde, Musk foi acusado de insider trading por um grupo de investidores da Dogecoin, que alegou que ele havia lucrado ao aumentar o valor da criptomoeda.

No início deste mês, a empresa foi criticada por usuários e profissionais de marketing quando Musk anunciou que haveria um limite no número de tuítes que vários tipos de contas podem ler por dia.

Os limites diários contribuíram para o crescimento da plataforma concorrente Threads, de propriedade da Meta, que teve mais de 100 milhões de contas cadastradas em cinco dias de lançamento.

A polêmica mais recente envolvendo o Twitter foi uma ação judicial aberta na última terça-feira, alegando que a empresa deve pelo menos US$ 500 milhões em indenizações a ex-funcionários.

Desde que Musk comprou a plataforma, a companhia demitiu mais da metade de sua força de trabalho.

Fonte: epocanegocios



sexta-feira, 30 de junho de 2023

Homem mais rico do Brasil busca US$ 500 mi para startups

Imagem: reprodução

Interesse da B Capital Group é investir em startups, especialmente em fintechs e startups de tecnologia.

Aos 41 anos, o paulistano Eduardo Saverin superou a família Safra e se tornou a pessoa mais rica do Brasil. A origem da riqueza, estimada em US$ 17,6 bilhões, está no campus da Universidade Harvard: foi lá que ele criou, ao lado de Mark Zuckerberg, o Facebook. Segundo a Forbes, isso o transforma num integrante do clube dos cem mais ricos do mundo.

Saverin e sua gestora, a B Capital Group, estão em negociações para levantar US$ 500 milhões para investir em startups, especialmente em fintechs e startups de tecnologia. A B Capital Group quer criar um novo fundo de risco em startups em estágio inicial, as chamadas early stage.

Saverin é recluso, concede raras entrevistas, mas em janeiro deu uma mostra que revelava que, sim, ele poderia investir em startups. “A história tem mostrado que os tempos voláteis oferecem um terreno fértil para novas ideias e inovações revolucionárias”, disse.

O interesse ocorre em um momento muito desafiador para startups e empresas de tecnologia: há dificuldades para captar mais recursos, uma onda de demissões e até o colapso do maior dos bancos das startups, o SVB, com sede na Califórnia.


Fonte: revistaoeste

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Diva além do rock ‘n’ roll: as contribuições de Tina Turner à publicidade

Imagem: reprodução
Comunicado da morte da artista foi feito na quarta-feira, 22; Tina deixa legado de sua influência na música aliada à parceria com marcas.

O anúncio da morte de Tina Turner abalou não só fãs da cantora, mas todo o mundo da música. A artista faleceu aos 83 anos de idade em sua casa em Küsnacht, na Suíça. Ainda que a informação tenha sido confirmada na última quarta-feira, 25, a causa do óbito não foi divulgada.

Tina protagonizou hits de sucesso do rock e do pop entre as décadas de 1960 e 1980, como I Don´t Wanna Lose You, The Best e Proud Mary. Sua trajetória na música é um sucesso inegável: ao longo de sua carreira, ganhou 12 Grammys, vendeu mais de 180 milhões de álbuns globalmente e entrou para o Hall da Fama. Sua fama também fez parte do cinema, ao estrelar o longa Mad Max – Além da Cúpula do Trovão.

A potência de Tina Turner chamou a atenção das marcas. Um dos destaques foi um esforço global da Pepsi de aliar estratégias multinacionais e locais. Ademais, a Pepsi foi patrocinadora da turnê “Break Every Rule”, de Tina. A peça We Got The Taste foi ao ar estrelada pela cantora:



Ao lado de diversos ícones, como David Bowie, a artista participou do filme “The Creation” em 1987, desenvolvido pela Ogilvy & Mather. A peça circulou por diversos países, entre eles o Brasil. Confira:



Como parte da mesma campanha, a diva do rock gravou um comercial para a mesma marca junto ao brasileiro Evandro Mesquita:



A estrela teve um papel fundamental no rugby australiano. A então denominada New South Wales Rugby League (NSWRL), recrutou Tina em 1989 para dar uma nova face à modalidade, a partir de um tom de modernidade e diversificação de audiência.



Segundo o The Guardian, a liga deixou de ser apenas um jogo e evoluiu para um negócio. Ela, inclusive, se apresentou ao vivo no jogo da final de 1993. Nos dois anos seguintes, ela voltou a aliar-se comercialmente à NSWRL:



Em 2020, a National Rugby League da Austrália relançou uma versão atualizada da campanha Simply the Best mantendo o protagonismo de Tina Turner para a temporada seguinte do esporte.



Saindo do campo das campanhas e materializando-se em produto, Turner foi homenageada pela Mattel em 2022, com uma versão da Barbie inspirada na cantora. A referência foi o look usado pela cantora no clipe da música What’s Love Got to Do With It.



Fonte: meioemensagem




quarta-feira, 10 de maio de 2023

Rita Lee, rainha do rock brasileiro, morreu aos 75 anos

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Uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil, ela morreu na segunda (8). Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra doença.

Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu na segunda-feira (8), aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.

A família da cantora divulgou um comunicado nas redes sociais dela: "Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou". O velório foi aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, nesta quarta-feira (10), das 10h às 17h.

Rita, a padroeira da liberdade

Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.

Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira. O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” - preferia “padroeira da liberdade”.


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Rita Lee Jones nasceu em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947. O pai, Charles Jones, era dentista e filho de imigrantes dos EUA. A mãe, a italiana Romilda Padula, era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs. 

Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e fez apresentações amadoras em festas de escolas. O cantor e produtor Tony Campello descobriu as cantoras e as chamou para participar de gravações como backing vocals.

Os Mutantes

Em 1964 ela entrou em um grupo de rock chamado Six Sided Rockers que, depois de algumas mudanças de formações e de nomes, deu origem aos Mutantes em 1966. O grupo foi formado inicialmente por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. 

Eles foram fundamentais no tropicalismo, ao unir a psicodelia aos ritmos locais, e se tornaram o grupo brasileiro com maior reconhecimento entre músicos de rock do mundo, idolatrados por Kurt Cobain, David Byrne, Jack White, Beck e outros.

O trio acompanhou Gilberto Gil em “Domingo no parque” no 3º Festival de Música Popular Brasileira da Record, em 1967, e Caetano Veloso em “É proibido proibir” no 3º Festival Internacional da Canção, da Globo em 1968, dois marcos da tropicália.

Os Mutantes também participaram do álbum “Tropicália ou Panis et Circensis”, de 1968, a gravação fundamental do movimento. 

Ela fez parte dos Mutantes no período mais relevante e criativo da banda, de 1966 a 1972. Gravou “Os Mutantes” (68), “Mutantes” (69), “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” (70), “Jardim Elétrico” (71) e “Mutantes e Seus Cometas no País dos Bauretz” (72).

O fim do relacionamento com Arnaldo Baptista coincidiu com a saída dela dos Mutantes. O primeiro álbum solo foi “Build up”, ainda antes de deixar a banda, em 1970. Ela também lançou “Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida”, em 1972, ainda gravado com o grupo.

A carreira solo

A carreira pós-Mutantes tomou forma com o grupo Tutti Frutti, no qual ela gravou cinco álbuns, com destaque para “Fruto proibido”, de 1975, que tinha a música “Agora só falta você”.

A partir de 1979, ela começou a trabalhar em parceria com o marido Roberto de Carvalho, e se firmou de vez na carreira solo. Ela escreveu e gravou canções de pop rock com grande sucesso.

Um dos álbuns mais bem sucedidos foi “Rita Lee”, de 1979, com “Mania de Você”, “Chega mais” e “Doce Vampiro”. No disco de mesmo título do ano seguinte, ela segue na direção mais pop e faz ainda mais sucesso com “Lança perfume” e “Baila comigo”. 

Ela era uma roqueira popular antes e depois de o gênero se tornar um fenômeno comercial no Brasil em meados dos anos 80. Entre os álbuns de destaque estiveram “Saúde” (1981) e “Rita e Roberto” (1985), com o qual os dois subiram ao palco do primeiro Rock in Rio. 

Por volta de 1991, ela começou um período de quatro anos separada de Roberto de Carvalho. O retorno foi em 1995, na turnê do álbum “A marca da Zorra”, quando ela também abriu os shows dos Rolling Stones no Brasil. No ano seguinte, eles se casaram no civil após 20 anos juntos. 

Em 1996, ela caiu da varanda do seu sítio, sob efeito de remédios, e quebrou o recôndito maxilar. Rita começou a tentar largar o álcool e as drogas, mas disse ao “Fantástico” que só conseguiu fazer isso em janeiro de 2006. 

Em 2001, RIta Lee ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa com “3001”. Ela ainda teria mais cinco indicações ao prêmio, e receberia em 2022 o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra.

Em 2012, ela anunciou que deixaria de fazer shows por causa da fragilidade física. “Me aposento dos shows, mas da música nunca”, ela escreveu no Twitter. 

Em 28 de janeiro daquele ano, no Festival de Verão de Sergipe, ela fez o show anunciado como último da carreira, quando ela discutiu com um policial. Ela foi acusada de desacato à autoridade, levada à delegacia e liberada em seguida. 

Rita Lee realmente nunca mais fez uma turnê. Mas ainda fez um show no Distrito Federal no fim de 2012, em que abaixou a calça para o público, e cantou no aniversário de São Paulo em 2013, ovacionada pelo público de sua cidade.

Seu último álbum de canções inéditas em estúdio saiu em abril de 2012. “Reza” era, então, seu primeiro trabalho de inéditas em nove anos. A faixa-título foi a música de trabalho, definida por ela como “reza de proteção de invejas, raivas e pragas”.

Ao todo foram 40 álbuns, sendo 6 dos Mutantes, 34 na carreira solo.


Imagens: reprodução

Livros e autobiografias

Em 2016, ela lançou “Rita Lee: uma autobiografia”. Uma das revelações do livro foi que ela foi abusada sexualmente aos seis anos de idade por um técnico que foi consertar uma máquina de costura de sua mãe em casa.

No livro, um sucesso de vendas, ela também falou com sinceridade sobre episódios da carreira, como quando foi expulsa dos Mutantes em 1972, e da vida pessoal, como a luta contra o alcoolismo.

Além da autobiografia, Rita Lee tem uma longa trajetória como escritora. A série “Dr. Alex” é de 1983, mas foi relançada em 2019 e 2020 e tem foco na luta pela causa animal e ambiental da cantora. Em março de 2023, ela anunciou "Outra Autobiografia", que está em pré-venda.

Ela também escreveu “Amiga Ursa: Uma história triste, mas com final feliz” na literatura infantil. “FavoRita”, “Dropz”, “Storynhas” e “Rita Lírica” são outros livros escritos pela cantora.

Na TV, Rita participou das novelas “Top Model”, “Malu Mulher”, “Vamp” e “Celebridade” em participações especiais.

Diagnóstico de câncer

Em maio de 2021, Rita Lee foi diagnosticada com câncer de pulmão. Ela seguiu tratamentos de imunoterapia e radioterapia.

Quatro meses depois, ela lançou o último single da carreira, “Changes”, em parceria com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto.

Em abril de 2022, seu filho Beto Lee escreveu que ela estava curada do câncer.

Nos últimos anos, ela viveu em um sítio no interior de São Paulo com a família. Ela deixa três filhos: Roberto, João e Antônio.

Fonte: G1

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Dia do Jornalista – Homenagem a Leonardo Monteiro – Meu Pai!

Foto: arquivo pessoal

É neste dia especial, da profissão daqueles que a honram, que venho a vocês lembrar de alguém que por mais de 20 anos esteve a frente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do MA. E por boa parte de minha vida, teve grande influência na minha formação, em Comunicação Social.

Léo Monteiro, como era carinhosamente conhecido na sociedade ludovicense, faleceu às 22hs do dia 25 de maio de 2013.

Sua trajetória como jornalista começava na primeira turma de jornalismo da UFMA - Universidade Federal do Maranhão, quando em 1974, formou-se como jornalista, profissão que há muito almejava e que por tempos, enquanto bancário, cursava.

Meu pai tinha o dom da comunicação e uma inteligência social, que ao longo de minha vida aprendi a admirar, pois sou pouco hábil na última.

Minha timidez social talvez tenha me impedido, por vezes, na juventude, de desenvolver o talento nato para a comunicação que ele me passara.

Às vezes penso que se tivesse metade de sua habilidade e, inteligência social, teria alçado caminhos mais vastos na política, campo que muito me interessa e até me atrevo a opinar neste blog, tendo em vista o que já vivi e testemunhei, mas que pouco me fez querer enveredar à frente do palco, apenas nos bastidores, devido a essa minha falta de vocação para estar diante das "Luzes da Ribalta" que a função requer, como de forma maestral fazia meu pai.

Proveniente da cidade de Rosário, a 70 km de São Luís, começou a vida sindical como menor aprendiz, na firma Pinheiro Gomes Representações S.A, vinculando-se ao Sindicato dos Comerciários de São Luís. Depois, foi bancário e presidiu o Sindicato dos Bancários do Maranhão durante o período da Ditadura Militar.

Sua trajetória profissional como jornalista, se deu "com décadas de dedicação ao ofício de escrever", ofício este, que transmitiu ainda em minha adolescência, e também quando o ajudava a escrever sua saudosa “coluna jornalística”, na novidade de 1997 chamada PC – (Computador Pessoal), adquirido pela primeira vez naquele ano, daí em diante foi até o iPad, última paixão tecnológica que o vi manusear.

Durante seus últimos anos, assinava semanalmente a ‘Coluna Sindical’, do Jornal “O Estado do Maranhão”, publicada todas as quartas-feiras, até sua partida, em maio de 2013. Foi fiel representante da categoria maranhense de jornalistas, honrosamente cumprindo suas obrigações para com o ‘Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Maranhão’, até seus últimos dias de vida.

Até breve, pai!


Por Antonio Daniel Braz Monteiro



terça-feira, 7 de março de 2023

O bom filho a casa torna, Felipe Camarão de volta a pasta da Educação!

Foto: Reprodução

O retorno de Camarão a pasta da Educação, onde esteve à frente da mesma, durante 6 anos do Governo Flávio Dino, é por si só garantia de continuidade da "Revolução Educacional" iniciada naquela gestão exitosa.

Camarão traz consigo toda experiência e bagagem acumuladas e a competência de um time que permaneceu na SEDUC durante sua ausência, devido ao pleito eleitoral de 2022.

São inegáveis os avanços educacionais obtidos pelo Maranhão durante o Governo Flávio Dino, e o retorno de Camarão a pasta, nos dá a certeza de que eles continuarão durante a gestão de Carlos Brandão. Sua indicação e posse no último sábado (04), foi um gesto de compromisso do governador, para com a promessa de continuar a investir pesadamente para a melhoria dos indicadores educacionais do Estado, e também na melhoria das condições de trabalho dos professores do Maranhão.


Vice-governador e secretário de Educação, Felipe Camarão
e governador do MA, Carlos Brandão - Foto: reprodução

Felipe chega a pasta tendo que se deparar, com uma greve de professores da rede estadual, meio que incompreensível, tendo em vista que a categoria de professores do estado, são os profissionais que mais se beneficiaram com melhorias salariais durante o Governo de Flávio Dino, tendo hoje o 2° maior piso da categoria no Brasil para a jornada de 40h (R$ 6.867,68), ficando atrás apenas do estado do Mato Groso do Sul (R$ 10.318,18). Os salários informados são referentes ao ano de 2023.

Sabe-se que os desafios educacionais do Estado são enormes, e para a árdua tarefa, nada melhor do que o jogador mais bem preparado e com o melhor time para a função. Camarão recentemente concluiu o seu Doutorado em Direito, trabalha como professor da UFMA – Universidade Federal do Maranhão e tem compromisso com a categoria de professores desde a sua última gestão à frente da pasta. Certamente não terá problemas em chegar a um consenso com o sindicato da categoria.

O Maranhão pode ter esperança novamente! A esperança de que tempos melhores para os indicadores educacionais do estado, terão melhorias profundas e significativas, pois temos o homem certo, no lugar certo, com o time certo e a certeza de que só podemos mudar a realidade e as desigualdades sociais de um povo, estado, pátria ou nação, através de “EDUCAÇÃO DE QUALIDADE”.

Boa sorte, secretário!

 

Por Daniel Braz


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Glória Maria, jornalista e ícone da TV, morreu no Rio

Foto: Reprodução
Na Globo desde 1970, a carioca foi a 1ª repórter a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional. De 1998 a 2007, ela apresentou o Fantástico e, desde 2010, integrava a equipe do Globo Repórter. Pioneirismo é reconhecido como inspiração para mais de uma geração de mulheres negras.

A jornalista Glória Maria, ícone da TV brasileira, morreu no Rio de Janeiro na quinta-feira (2). 

Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão e fez um bem-sucedido tratamento com imunoterapia. Tempos depois, ocorreu metástase no cérebro, e a jornalista teve de passar por cirurgia, que também teve êxito.

“Em meados do ano passado [2022], Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio”, afirma o comunicado da emissora.

Primeira jornalista a entrar ao vivo e em cores no Jornal Nacional, Glória Maria foi pioneira inúmeras vezes. Esse pioneirismo é reconhecido como inspiração para mais de uma geração de mulheres negras.

Ao longo de cinco décadas de carreira, Glória Maria mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos. Entrevistou chefes de Estado e celebridades como Michael Jackson e Madonna.

Também cobriu a Guerra das Malvinas, em 1982; a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista, em 1996; os Jogos Olímpicos de Atlanta, também em 1996; e a Copa do Mundo de 1998, na França.

Na TV Globo deste 1970, passou ainda por Bom Dia Rio, RJTV, Jornal Hoje, Fantástico e Globo Repórter, último programa do qual fez parte (veja, mais abaixo, detalhes sobre a trajetória da jornalista).

“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar para pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade para ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa", disse sobre seu trabalho.

Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. "Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola", lembrou em entrevista ao Memória Globo.

A jornalista deixa duas filhas: Maria, de 15 anos, e Laura, de 14, adotadas em 2009.

LEIA MAIS EM G1

Fonte: G1


sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

MORRE O EDSON! - Coroado por Nelson Rodrigues, Pelé foi 'o maior jogador que apareceu, assim no céu como na terra'

Imagem: Reprodução

Na máquina de escrever do cronista, o Rei chovia, ventava, trovejava, relampejava e viveu 60 séculos.

O melhor jogador de futebol de todos os tempos teve o melhor cronista esportivo de todos os tempos.

Se só os profetas enxergam o óbvio, foi Nelson Rodrigues (1912-1980) o primeiro ser iluminado a observar a evidente, clara, manifesta, inequívoca e gritante realeza de Pelé (1940-2022).

Ficou para a história que o menino se tornou rei na Copa do Mundo de 1958, aos 17 anos, ao fazer três gols na França, castigar a Suécia na final e ser assim chamado pela revista Paris Match. Em março daquele ano —portanto alguns meses antes do Mundial—, alguém já havia registrado a realidade ululante.

"Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope", escreveu Nelson na Manchete Esportiva, encantado com o que havia feito o adolescente na vitória do Santos sobre o America.

"Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: – a de se sentir rei, da cabeça aos pés. Quando ele apanha a bola, e dribla um adversário, é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento", descreveu.


Pelé ainda era um menino quando Nelson enxergou o óbvio - 12.mai.67/Xinhua
- Foto: Reprodução

Não que as hipérboles, as metáforas extravagantes e a estética barroca —como classifica o pesquisador José Carlos Marques, autor da dissertação de mestrado "O Futebol em Nelson Rodrigues"— fossem direcionadas apenas a Pelé. Mas não parece haver dúvida de que nenhum jogador (nem mesmo o ídolo Castilho, que "fazia defesas sobrenaturais", ou Garrincha, que era "santo, sim, sem efeito de retórica, sem arranjo literário, tão santo como um são Sebastião seminu e flechado") tenha enchido tanto os olhos míopes do jornalista pernambucano.

Na máquina de escrever de Nelson, "Pelé era uma força da natureza". "Ele chovia, ventava, trovejava, relampejava. Seus passos eram límpidos, exatos, macios. Ou fazia ou dava os gols", descreveu, antes de pôr em palavras o que o craque dizia no pé: "O que eram certas jogadas de Pelé se não cínicos e deslavados milagres?".

Em seu barroquismo, Rodrigues brincava com a ordem estabelecida e via no "crioulo" "o maior jogador que apareceu assim no céu como na terra". Note que não era assim na Terra como no céu, tal qual se aprende no pai-nosso. "É um jogador humano e divino ou mais divino que humano."


Alguns dos gols de Pelé, escreveu o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues,
"mereciam todo um romance de oitocentas páginas"
 - Aroldo Chiorino - jun.66/Folhapress - Foto: Reprodução

Até a "grã-fina das narinas de cadáver" percebeu isso. A personagem era aquela que surgia nas crônicas do jornalista perguntando quem era a bola. Mas mesmo a caricatura que não entendia nada de futebol era fascinada pelo camisa 10 do Santos e apareceu no Maracanã em 1969 para ver o gol mil, cruzando o caminho de Nelson.

"Na fila dos elevadores, o meu primeiro olhar descobriu a grã-fina das narinas de cadáver. Vocês entendem? Ela continua não sabendo quem é a bola. Mas o que a magnetizava era Pelé como homem, mito e herói", escreveu, observando em seguida o furor no momento do pênalti que concretizou a marca histórica.

"E, então, 100 mil pessoas, na gigantesca cadência coral, começaram a exigir: – ‘Pelé, Pelé, Pelé!’. Uma das que mais se esganiçavam era a grã-fina das narinas de cadáver. Uma louríssima suspirou, arrebatada: – ‘Com esse eu me casava!’."


Pelé celebra gol mil, observado pela grã-fina cadavérica - Arquivo - 19.nov.69/Ag.
O Globo - Foto: Reprodução

Não surpreende que Nelson tenha partido em defesa de Pelé nos raros momentos de questionamento.

Fortemente influenciado pelo escritor russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881), o pernambucano frequentemente evocava o personagem Raskólnikov, de "Crime e Castigo", que indaga: "Se a alma é mortal e Deus não existe, tudo é permitido?".

Em escárnio com o amigo Otto Lara Resende, Rodrigues lhe atribuiu a observação: "O mineiro só é solidário no câncer". Era uma versão pão de queijo do dito de Raskólnikov. Se o mineiro só era solidário no câncer, como teria falado Otto —que sempre negou a frase, para delírio debochado de Nelson—, era possível abrir mão de todos os princípios éticos. É em torno disso que gira uma das mais famosas peças brasileiras, "Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas Ordinária", adaptada múltiplas vezes ao cinema.

No futebol, o equivalente à inexistência de Deus ou à solidariedade limitada ao momento do câncer era o questionamento a Pelé. Em 1966, quando houve vaias ao camisa 10 e a toda a seleção em uma vitória por 1 a 0 sobre o Chile, no Rio de Janeiro, na preparação para a Copa, o cronista demonstrou sua indignação.

"Pois bem. Se Dostoiésvski estivesse anteontem no Maracanã havia de bramar: – ‘Se Pelé pode ser vaiado, tudo é permitido!’", escreveu, em O Globo. "Apuparam o negro. E se Pelé pode ser crucificado em vaias, cessam todos os valores morais. Podemos invadir berçários e esganar criancinhas."

Não que o craque precisasse de ajuda para lidar com detratores e adversários.

"Quero crer que a sua maior virtude é, justamente, a imodéstia absoluta. Põe-se por cima de tudo e de todos. E acaba intimidando a própria bola, que vem aos seus pés com uma lambida docilidade de cadelinha", escreveu Rodrigues, ainda em 1958, na primeira crônica em que observou a realeza de Pelé.


Pelé beija a bola após marcar seu milésimo gol no Maracanã, em 19 de novembro de 1969.
- Foto: Reprodução

Copa do Mundo, 1968 Pelé e companheiros da seleção, ao lado de Paulo Machado de
Carvalho, com a taça Jules Rimet 1958. - Foto: Reprodução

Abraçado pelos dirigentes do Santos, Athiê Jorge Cury (à esq) e Modesto Roma, Pelé
comemora a goleada do Santos sobre o Corinthians por 6 a 1, pelo Campeonato Paulista
de 1958 - Folhapress. - Foto: Reprodução



O tempo passou. A realeza, não.

Nelson insistia que "o tempo é uma convenção que não existe nem para o craque, nem para a mulher bonita", "existe para o perna-de-pau e para o bucho". Se, "na intimidade da alcova, ninguém se lembraria de pedir à rainha de Sabá, a Cleópatra, uma certidão de nascimento", questionar se Pelé estava velho aos 30 não fazia sentido.

De novo, em uma inversão do tipo "assim no céu como na terra", o jornalista não disse que Pelé era mais jovem do que apontava sua idade. Era mais velho.

"Os seus trinta anos, que parecem valer quarenta, são, em verdade, muito mais. A autoridade com que domina a bola, o adversário e o juiz depende, direi mesmo, de séculos ou, até, de milênios. O sublime crioulo tem de futebol, nem trinta nem quarenta anos, mas 6 mil. Aí está o seu mistério: – é a experiência, é a sabedoria de sessenta séculos."

"O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma", observou Nelson. Daí que o Rei continue rei, ainda que seu corpo tenha parado. Pieguice sem tamanho, mas evitar a pieguice é difícil diante do "maior jogador que apareceu assim no céu como na terra"


Cigarro na boca, Nelson usou dois dedos para bater sobre Pelé:
"Ponham-no em qualquer rancho e a sua majestade dinástica há de ofuscar
toda a corte em derredor" - Foto: Reprodução

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Foi com afetação também que Nelson Rodrigues sugeriu que se assistisse à despedida de Pelé da seleção brasileira, em 1971, para ele dramática como "Love Story", tragédia que fizera sucesso no cinema em 1970.

"Choremos no adeus, como no Love story. Amém."

Fonte: Folha