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quarta-feira, 26 de julho de 2023

Cinco motivos pelos quais é hora de as marcas priorizarem os dados primários

Imagem: reprodução

O engajamento digital do cliente é mais importante do que nunca. De fato, as marcas que investem nisso não apenas melhoram seu sucesso em campanhas de marketing, mas também seu desempenho comercial geral. Uma pesquisa recente da Twilio, plataforma de engajamento do cliente que oferece experiências personalizadas em tempo real para as principais marcas da atualidade, apoiou essa afirmação, revelando que 92% das organizações que investiram no engajamento digital do cliente viram as receitas crescerem em média 90%. 

Além disso, seis em cada 10 empresas relataram que o investimento no engajamento digital do cliente melhorou sua capacidade de atender às mudanças nas necessidades dos clientes.

Para maximizar seus investimentos e gerar retorno sobre o investimento (ROI), as marcas agora estão se voltando para dados primários ou dados coletados diretamente dos consumidores com seu consentimento. Aqui estão cinco razões pelas quais essa estratégia provavelmente trará bons resultados para as marcas nos próximos meses e anos:

Os dados primários são mais precisos - Como os dados primários vêm diretamente dos consumidores, eles são mais precisos e refletem melhor a demanda atual. Isso, por sua vez, aumenta a capacidade da empresa de criar uma personalização mais significativa e relevante. Por fim, as marcas que usam seus próprios dados primários poderão ter uma imagem mais clara da jornada de um cliente em seus sites e outros pontos de contato.

Uma personalização mais forte levará a uma maior lealdade - Os consumidores de hoje estão mais atentos do que nunca, e sua demanda por experiências personalizadas em tempo real cresce a cada dia. De fato, a maioria (86%) dos consumidores diz que experiências personalizadas aumentam sua fidelidade às marcas, e as pessoas gastam em média 21% a mais em marcas que personalizam a jornada do cliente. Com muita incerteza no clima macroeconômico, as empresas não podem se dar ao luxo de subestimar a importância dos dados primários para envolver os consumidores com experiências personalizadas, o que levará a relacionamentos de longo prazo mais fortes com seus públicos.

Eles abordarão questões de confiança do consumidor - Dados e desconfiança muitas vezes parecem andar de mãos dadas. No entanto, há potencial para escapar dessas águas turvas e não confiáveis por meio do uso de dados primários. Ao coletarem informações consensualmente, diretamente de seus clientes e serem mais transparentes sobre como planejam usar e armazenar esses dados, as marcas podem começar a reconstruir e aumentar a confiança.

Os consumidores estão exigindo uma transição mais rápida para um futuro sem cookies - Quase um terço (31%) dos consumidores sempre ou frequentemente rejeita cookies em sites, enquanto mais de dois terços (67%) preferem que as marcas usem apenas dados primários para personalizar suas experiências. Os consumidores desejam cada vez mais compartilhar dados em seus termos e não estão convencidos do valor para eles de serem rastreados na web. As empresas que se esforçam para atender a essa expectativa do consumidor provavelmente melhorarão o engajamento e o tempo gasto em suas plataformas.

A morte dos cookies de terceiros está se aproximando - Os cookies de terceiros são conhecidos há muito tempo por rastrear as sessões de navegação na internet de um site para outro. No entanto, como uma boa notícia para os consumidores, a Apple declarou o fim dos Identificadores para Anunciantes (IDFA) - o equivalente da empresa aos cookies no aplicativo - há mais de dois anos, e o Google também prometeu substituir o uso de cookies de terceiros em seu navegador Chrome até 2024. As marcas que se prepararem agora terão uma vantagem pioneira e alcançarão o maior ROI de marketing.

Com os dados primários também apresentando oportunidades claras de crescimento de negócios, o fim dos cookies de terceiros não deve ser o único motivo para as marcas fazerem uma mudança. Ao fazer essa transição, as empresas poderão personalizar melhor o envolvimento com os clientes e gerar maiores receitas, lealdade e ROI.

Em última análise, as marcas que possuem os melhores dados e sabem como usá-los entenderão melhor as mudanças nas necessidades dos clientes. Eles podem, então, fornecer as experiências que as pessoas esperam e desejam — e entregar resultados de negócios robustos.

*Texto adaptado do original publicado na Fortune.

Sobre a Twilio    

As empresas líderes da atualidade confiam na Plataforma de Engajamento do Cliente (CEP) da Twilio para construir relacionamentos diretos e personalizados com seus clientes em todo o mundo. As principais APIs de comunicação da Twilio permitem que as empresas se envolvam com seus clientes por meio de voz, conversas, mensagens, vídeo e e-mail. O Twilio Segment, a principal plataforma de dados do cliente, permite que as empresas criem interações altamente personalizadas e perfis automatizados de clientes com base em dados primários de vários canais. A Twilio permite que as empresas usem comunicações e dados para adicionar inteligência a cada etapa da jornada do cliente, de vendas a marketing, crescimento, atendimento ao cliente e muitos outros casos de uso de engajamento, de maneira flexível e programática. Em 180 países, milhões de desenvolvedores e centenas de milhares de empresas usam a Twilio para criar experiências mágicas para seus clientes.  

Para saber mais, acesse o site.  

Redes Sociais:  


Fonte: Sing Comunicação

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Reforma tributária: o que está em discussão

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Instituído na década de 1960 e modificado com a Constituição de 1988, o modelo brasileiro de tributação sobre o consumo tornou-se, ao longo do tempo, complexo, disfuncional, ineficiente, desequilibrado e injusto. Pelo menos desde 1995, o Brasil vive sucessivas tentativas de reforma – todas envolvendo um ponto de consenso: o sistema tributário nacional precisa ser simplificado.

Uma nota técnica dos consultores legislativos Fabiano da Silva Nunes, José Evande Carvalho Araujo e Marco Antônio Oliveira discute os problemas do nosso sistema e explica as propostas atualmente em tramitação no Congresso Nacional.

O QUE A REFORMA MUDA:

Substitui todos os tributos sobre o consumo por um imposto sobre o valor agregado, pago pelo consumidor final, cobrado de forma não cumulativa em todas as etapas da cadeia produtiva

Os cinco tributos atuais sobre o consumo – IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS – são substituídos por um ou dois impostos sobre consumo (IBS e CBS) e por um Imposto Seletivo (IS).


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Em ambas as propostas, o IBS e CBS têm como características:

• São cobrados sobre todas as operações com bens materiais ou imateriais e serviços;

• São cobrados em todas as etapas da cadeia produtiva, dando direito ao crédito do tributo pago anteriormente (não cumulatividade);

• Não são cobrados nas exportações;

• São cobrados nas importações;

• Adotam o princípio do destino (alíquota e arrecadação vinculadas ao local do consumo);

• Preveem alíquota única para todos os bens e serviços consumidos em cada localidade;

• Devido às particularidades de determinados setores, são previstos regimes diferenciados de tributação para:

º PEC 45: serviços financeiros, imóveis, combustíveis, aquisições pelo setor público

º PEC 110: imóveis, combustíveis, aquisições pelo setor público, produtos do fumo e intermediação financeira

• Há previsão de tratamentos especiais visando diminuir o impacto da alteração do modelo:

º PEC 45: tratamento diferenciado temporário para:

– Atividades agropecuárias, agroindustriais, pesqueiras e florestais

– Educação

– Transporte público coletivo e rodoviário de carga

– Serviços de saúde

– Entidades beneficentes de assistência social

º PEC 110: lei complementar definirá os setores que terão tratamento diferenciado;

• Preveem a manutenção da carga tributária global sobre o consumo;

• Torna a tributação sobre consumo menos injusta, pois adotam a possibilidade de devolução do imposto (cashback). Desse modo, a concessão do benefício fiscal é focalizada naqueles que mais precisam, em contraste com a opção por isenções por tipo de mercadoria;

• Preservam o Simples Nacional e o tratamento favorecido à Zona Franca de Manaus;

• Mantêm as vinculações e partilhas constitucionais, como Saúde e Educação;

• Contêm regras de transição, mais curtas para a sociedade em geral (regime de tributação) e mais longas e suaves para a partilha com estados e municípios (sistema de partilha).

O Imposto Seletivo será cobrado para desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais

à Saúde e ao Meio Ambiente, como bebidas alcoólicas, cigarros e poluentes.

POR QUE FAZER A REFORMA TRIBUTÁRIA?

Sistema atual muito complexo

• Tributação sobre consumo com cinco impostos, de três competências diferentes

• A União, os 26 Estados, o Distrito Federal e cada um dos 5.568 municípios têm competência para ter uma legislação diferente sobre tributos

 Essa complexidade torna impossível afirmar o exato montante tributário embutido no preço cobrado do consumidor no final da cadeia

• Insegurança jurídica na definição de operações que geram crédito tributário ao adquirente e no enquadramento de operações como mercadorias ou serviços

• Complexidade afasta investimentos estrangeiros: multinacionais relatam ter escritório tributário em outros países com um a dois funcionários, enquanto no Brasil necessitam de mais de 100 funcionários para lidar com a burocracia

• Arrecadação tributária é dispendiosa, com estruturas administrativas paralelas em três níveis de governo

Guerra fiscal

• Estados concedem benefícios fiscais para atrair investimentos, gerando corrosão da arrecadação, ineficiência nos investimentos e legislação mais complexa

• Para compensar desonerações, Estados acabam onerando mais fortemente produtos consumidos por grande parte da população e em relação aos quais há pouca alternativa de substituição por outros. Assim, combustíveis, telecomunicações e energia elétrica acabam muito tributados, o que gera injustiça tributária e impacta toda a cadeia produtiva.

Cumulatividade

• Há tributação cumulativa tanto considerando isoladamente tributos incidentes sobre o consumo, como

PIS/Cofins na modalidade cumulativa e o ISS, quanto na análise da incidência entre eles, pois ISS, ICMS,

Pis/Cofins e IPI não geram crédito entre si e acabam se tornando custo.

• Mesmo nos tributos não cumulativos, como o ICMS, o IPI e o PIS/Cofins não cumulativos, a legislação proíbe

o creditamento de diversos tipos de insumos, o que gera cumulatividade.

Setor de serviços menos tributado

• Serviços geralmente são menos tributados que mercadorias, pois as alíquotas do ISS são menores que as do ICMS. Isso traz certa injustiça tributária, já que serviços são proporcionalmente mais consumidos por famílias de renda superior.

• Muitos municípios pequenos não cobram o ISS, pois não possuem estrutura administrativa suficiente para essa cobrança.

• Como a tendência observada nos tribunais brasileiros é que a economia digital seja tributada como serviço, sua expansão acentua a diferenciação existente na tributação de bens e serviços hoje na economia, corroendo a base tributária do consumo.

IMPACTOS PREVISTOS

A Reforma Tributária possui o potencial de gerar crescimento adicional da economia (PIB) superior a 12% em 15 anos. Hoje, isso representaria R$ 1,2 trilhão a mais no PIB de 2022.

Todos os setores da economia seriam beneficiados pela reforma.


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Redução das desigualdades sociais por meio de uma tributação mais justa, beneficiando parcelas mais pobres da população.

Impostos passam a ser cobrados “por fora”

Uma característica peculiar da tributação brasileira é que a incidência das alíquotas de alguns tributos é feita “por dentro”. A alíquota efetiva (real), que corresponde ao valor que o contribuinte realmente paga, é maior do que seu valor nominal, pois o imposto compõe sua própria base de cálculo . A Reforma pretende dar mais transparência ao consumidor sobre esse valor pago, ao definir que a alíquota será calculada “por fora”, ou seja, o valor da alíquota informada será equivalente ao cobrado do contribuinte. Não haverá imposto “escondido”.

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Conheça a Informação Técnica sobre Reforma Tributária, de autoria dos consultores Fabiano da Silva Nunes, José Evande Carvalho Araujo, Marco Antônio Oliveira


Confira quadros comparativos das propostas em discussão:

• Quadro comparativo entre as propostas de Reforma Tributária em discussão no Congresso Nacional;

• Quadro comparativo Constituição Federal com a PEC 45/2019;

• Quadro comparativo Constituição Federal com a PEC 110/2019, do Senado Federal.


Fonte: Agência Câmara de Notícias


quarta-feira, 26 de abril de 2023

Aprovado US$ 1 bi do banco do BRICs para pequenas e microempresas

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O Senado aprovou, na terça-feira (25), o projeto de resolução que autoriza o Brasil a contratar operação de crédito de até US$ 1 bilhão com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) — conhecido como o Banco do Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O dinheiro deve ser usado para o financiamento parcial de programa emergencial de acesso a crédito executado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De autoria da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o PRS 44/2023, que teve origem em pedido da Presidência da República, será encaminhado à promulgação.

O projeto de resolução foi relatado pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que apresentou voto favorável à autorização para contratar o crédito, avaliando que se encontra de acordo com a legislação em vigor.

Os recursos captados destinam-se ao financiamento parcial do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI), executado pelo BNDES. O programa foi instituído pela Lei 14.042, de 2020, com o objetivo de facilitar o acesso ao crédito e de preservar agentes econômicos em razão dos impactos econômicos decorrentes da pandemia da Covid-19, para a proteção de empregos e da renda.

Na avaliação de Omar Aziz, os financiamentos ocorridos no âmbito do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI) foram importantes para aumentar a oferta de financiamento às pequenas e microempresas durante os meses mais críticos da pandemia da Covid. Em 2022, a Medida Provisória 1.114, posteriormente convertida na Lei 14.462, de 2022, determinou a reabertura do FGI-PEAC, para contratação de novas operações com garantia do programa até o final de dezembro de 2023.

“A concretização da operação de crédito permitirá, portanto, maior financiamento para as pequenas e microempresas, o que é essencial nesse cenário de estagnação econômica, onde necessitamos utilizar todos os instrumentos possíveis para reanimar a economia e, com isso, potencializar a geração de empregos”, conclui Omar Aziz no seu relatório.

O projeto foi aprovado com o voto contrário do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), por entender que o acréscimo de meio circulante provoca aumento da inflação e da taxa de juros. O senador Cleitinho (Republicanos-MG) também apresentou voto contrário à proposição.

Fonte: Agência Senado


quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Grãos tokenizados prometem otimizar processos e levar melhorias para o agronegócio

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A tecnologia blockchain possibilita que produtores rurais possam vender de forma antecipada sua safra nacional ou no mercado internacional de modo mais simples, com qualidade e menor custo.

A tokenização de ativos tem sido um dos assuntos mais falados nos últimos anos, se tornando uma tendência de mercado de diversos segmentos, dentre eles o mercado agropecuário. Enxergando todo esse potencial para o mercado brasileiro, a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), deu destaque a essas discussões durante a última edição do Fintouch, maior evento do calendário focado no mercado de fintechs da associação, realizado em setembro deste ano contou com a participação José Angelo Mazzillo Júnior (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) entre outros especialistas do mercado. 

Na ocasião, os especialistas tiveram um importante papel em contextualizar o cenário atual do mercado, ganhos expressivos na produção agrícola, a oportunidade levada pela inovação para as startups do setor e a influência das empresas de tecnologia com soluções financeiras ou operacionais para as fazendas. Esses fatores  têm sido determinantes para que o setor possa caminhar para uma direção de democratização, acompanhado paralelamente com a criação de tokens financeiros que podem ser atrelados ao preço de commodities agrícolas permitindo a realização de investimentos com mais facilidade e assertividade.



O que são tokens?

Os tokens são nada mais nada menos que chaves eletrônicas, ou pedaços de códigos, que representam algum tipo de ativo. Essa tecnologia surgiu a partir dos blockchains desenvolvidos em 1991 por Stuart Haber e W. Scott Stornetta. O primeiro projeto da dupla consistia em proteger algumas informações de documentos e artigos científicos através de blocos de informações que não pudessem ser alterados e nem identificados por terceiros.

Com a constante evolução tecnológica, esse conceito de blockchain foi passando por mudanças até chegar à atual tecnologia: um serviço de registros distribuídos de pessoa para pessoa de forma segura e descentralizada. 

Hoje, existem diversos tipos de ativos que podem ser tokenizados, é o caso dos: imóveis; empreendimentos da economia real; obras de arte; metais preciosos e outros produtos. Entretanto, ainda temos alguns ativos que são intangíveis, esse é o caso de: propriedades intelectuais,, moedas digitais dos bancos centrais (CBDCs), patentes,  royalties, ações de empresas e outros produtos.

Existem ainda os  Non-fungible tokens, também conhecidos como NFTs. Assim como as propriedades intelectuais, esses tokens não podem ser trocados por algo da mesma espécie, como acontece com o dinheiro, por exemplo. Eles são ativos originais insubstituíveis e por isso garantem a autenticidade e confiabilidade do token.

Como as empresas podem se beneficiar da tokenização de ativos?

Além de garantir uma enorme eficiência e agilidade através da transferência instantânea de bens e ativos tokenizados, temos ainda a vantagem de conseguir registrar de forma clara e imutável todas as informações relacionadas a cadeia de produtividade de uma empresa, desde a sua construção, até chegar aos consumidores. 

Isso significa que todo ativo de uma empresa apresentarão as mesmas características e valores, possibilitando a expansão acessível do mercado de bens e ativos. Confira alguns dos principais objetivos abaixo:

Redução de custos: o processo de tokenização de ativos funciona de maneira automatizada o que permite que a maioria das suas manutenções aconteça de forma ágil e transparente, permitindo assim a redução de custos voltados para a emissão de títulos e a captação de recursos. 

Transparência com os órgãos regulatórios: uma das principais dores de cabeça dos empreendedores é conseguir passar a transparência dos seus processos para garantir a conformidade com os órgãos regulatórios. Entretanto, a transparência e fungibilidade dos blockchains permite um maior acesso às movimentações por todos os envolvidos, sem precisar arriscar a segurança da organização. 

Dessa forma, a tecnologia de tokenização promove ainda a redução dos riscos voltados ao gerenciamento de conformidades diretamente pelo token, gerando a transparência exigida pelos órgão regulatórios. 

Maior conexão com os consumidores: através dos NFTs diversas grandes marcas como a Gucci e a Nike conseguiram ganhar uma maior relevância e conexão com seus consumidores ao lançarem campanhas com acesso limitado a produtos NFTs. Isso permite que a empresa garanta uma melhor visibilidade da sua marca frente aos seus consumidores, ao promover um produto exclusivo e moderno aos seus clientes. 

A inovação é uma tecnologia inovadora impulsionada pelos ecossistemas de inovação e que é capaz de trazer inúmeros benefícios aos empreendedores. Espero que esse conteúdo tenha sido útil para te ajudar a compreender melhor o que é a tokenização e como esse processo pode garantir estabilidade, transparência e segurança ao seu modelo de negócios.

“A desmaterialização dos títulos de crédito do agronegócio, como por exemplo, a transformação de Cédulas de Produto Rural (CPRs) de um documento “físico” para um “eletrônico”, abriu porta para que essas transações também se transformassem em Ativos Digitais, logo chamando a atenção de empresas tokenizadoras, que  perceberam o potencial de atuação no agronegócio. Atualmente, a CPRs representa até 1/3 de todo o crédito cedido na cadeia de insumos, este valor atualmente pode chegar a R$ 50 bilhões anualmente, ou seja, qualquer fração transformada em tokens para investidores traria e pode trazer um bom volume de novo capital para o setor”, comenta Jônatas Couri, membro da vertical de agtech da ABFintechs.

O setor tem apresentado um crescimento de 3% ao ano em produtividade impulsionado por novas tecnologias e pesquisas, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio chegou a quase R$ 2 trilhões ou 26,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020. Esses números mostram a grande chance do Brasil em se tornar o celeiro de tecnologia para o agronegócio no mundo e é um segmento fertil para a inovação e atuação das fintechs que crescem na esteira do potencial econômico do campo. 

“As expectativa é que com a Internet das Coisas (IoT) trazendo rastreabilidade nos milhares de armazéns de commodities agrícolas espalhados no Brasil, o poder de conexão do produtor rural por meio de diversos aparelhos e a abertura do mercado de capitais para o amplo leque de títulos do agronegócio com potencial de tokenização, atraia cada vez mais as empresas do setor financeiro que ofereçam produtos e serviços financeiros e soluções mais ágeis como também a possibilidade da utilização de tokenização de ativos”, complementa Bonora.

Sobre a ABFintechs

A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), fundada em 2016 por empreendedores de quatro fintechs, possui mais de 500 associadas e tem como missão garantir que o maior número possível de Fintechs se tornem realidade como negócio, além de fazer do Brasil uma referência em inovação no setor financeiro, passando a ser um fornecedor para o mundo de inovação disruptiva em finanças. Com importante papel no desenvolvimento de questões regulatórias, a Associação realiza um trabalho próximo a Agências Reguladoras e Autarquias como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central do Brasil (BCB), Superintendência de Seguros Privados (Susep), Ministério da Economia, dentre outras, com importantes conquistas alcançadas até o momento como a Instrução CVM 588, Resolução 4656 do BC e Sandbox regulatório. Conta com representantes no Comitê Nacional de Iniciativas de Apoio a Startups, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, foi indicado como órgão oficial na estrutura de governança do Open Banking no Banco Central.

Fonte: VCRP / ABFIN TECHS / closedgap


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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Aprovada PL de regulamentação de criptoativos

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Projeto de Lei estabelece diretrizes gerais para a prestação de serviços de ativos virtuais.

A Câmara dos Deputados aprovou o texto base do projeto de regulação dos criptoativos. Agora, os deputados analisam destaque ao texto. A matéria já havia passado na Casa, mas foi alterada quando foi votado no Senado.

Se houver rejeição do destaque e a aprovação for concluída na Câmara, o PL segue para sanção presidencial. O presidente da República terá a prerrogativa de apontar o regulador do mercado, mas é provável que a responsabilidade fique com o Banco Central.

O projeto aprovado estabelece diretrizes gerais para a prestação de serviços de ativos virtuais, como a livre concorrência e atenção às regras de prevenção à lavagem de dinheiro, e para a regulamentação das prestadoras de serviços de ativos virtuais. O projeto ainda inclui os crimes relacionados à negociação de criptoativos no Código Penal.

Hoje, a negociação de criptomoedas é permitida no Brasil, mas não há nenhuma legislação específica sobre o tema. Com o crescimento do mercado – e também das fraudes envolvendo esses ativos -, o debate sobre regulação ganhou força no ano passado, o que acelerou a tramitação da matéria no Congresso.

Desde junho, em meio à campanha eleitoral e a divergências no texto, o projeto estava parado no plenário da Câmara para votação. Só voltou à mesa de discussões após os problemas envolvendo a corretora de criptomoedas global FTX.

O projeto é de autoria do deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e foi aprovado conforme o relatório do deputado Expedito Netto (PSD-RO). Em seu parecer, o relator retirou pontos incorporados no Senado que colocavam em lados opostos as empresas brasileiras e estrangeiras do setor, como a segregação patrimonial entre os ativos de clientes e da corretora cripto. Netto destacou durante a sessão que o projeto oferece previsibilidade, segurança e modernidade ao País.

As exchanges locais, instituições do mercado financeiro tradicional e advogados defendiam que a segregação estivesse na lei, para dar mais robustez à regra, mas as estrangeiras, como a líder global Binance, achavam a descrição vaga no projeto e advogavam que fosse constituído um fundo, nos moldes do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) dos bancos.

A questão ganhou novo fôlego após o caso da FTX, que usou recursos de clientes para aplicações próprias – algo que seria evitado pela segregação.

Para destravar o projeto, porém, a Coalização pela Criptoeconomia, que envolve, por exemplo, ABCripto, ABFintechs e Zetta, cedeu e agora defende tratar do tema na regulamentação infralegal a ser feita pelo órgão regulador.

A avaliação agora é que é melhor ter um marco regulatório já, mesmo que sem a segregação patrimonial, uma vez que, se ficar para o ano que vem, a matéria teria de esperar o calendário de votações da nova legislatura e a formação de comissões.

Na semana passada, um acordo foi fechado em uma reunião com as partes interessadas, inclusive o BC. Segundo fontes, a autoridade monetária também abriu mão da segregação na lei.

Conforme mostrou o Broadcast, com o entendimento jurídico de que o Legislativo não teria poder para definir um regulador, o projeto apontou a responsabilidade para o Executivo, mas a expectativa é de que o BC e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sejam indicados pelo Planalto, a depender do ativo a ser considerado.

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo

sábado, 26 de novembro de 2022

STARTUPS: Leoparda Electric fecha parceria com Riba e inicia operação no Brasil com novo conceito de bateria para motos elétricas

Os fundadores da Leoparda Electric
 Jack Sarvary (à esq) e Billy Blaustein
Foto: Reprodução
Leoparda Electric captou US$ 8,5 milhões em uma rodada anjo liderada pela Monashees e Construct Capital, com participação do novo fundo do ex-Softbank para América Latina, Marcelo Claure.

A empresa acaba de anunciar parceria com a Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência de 10 anos operando frotas. A aliança marca o início da operação no País poucos meses após receber US$ 8,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos de fundos como Monashees, Construct Capital e Claure Capital.

Com modelo de negócios que consiste na troca de baterias descarregadas por outras para uso imediato, a Leoparda Electric inicia as operações em novembro atendendo clientes da Riba em três estações espalhadas por São Paulo

São Paulo, novembro de 2022 - A Leoparda Electric, startup que traz ao Brasil um modelo diferenciado de troca de baterias para motos elétricas, acaba de anunciar  parceria com a Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência de 10 anos operando frotas. A aliança marca o início da operação no País poucos meses após receber US$ 8,5 milhões em sua primeira rodada de investimentos de fundos como Monashees, Construct Capital e Claure Capital.

Por meio do acordo, agora os clientes da Riba passam a contar com a praticidade do modelo de negócios da Leoparda, que oferece a troca de baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato em pontos de troca espalhados pela cidade, poupando tempo e recursos dos motociclistas. A operação tem previsão de início em novembro por meio de três estações próprias em regiões importantes da cidade de São Paulo. O número aumentará em dezembro, ampliando a capilaridade do serviço aos clientes da Riba;  a estrutura oferecida pela Leoparda vai garantir aos clientes e principalmente aos entregadores de aplicativo uma maior rede de troca de baterias e, com isso, mais segurança para a adoção dos veículos elétricos. No longo prazo, essa mudança vai gerar duas grandes economias: uma financeira para o entregador e outra para o planeta, na redução na emissão de carbono.   

“Apostamos que junto com a Leoparda conseguiremos oferecer ainda mais comodidade e mobilidade por meio da abertura de novos pontos de troca de bateria e novas tecnologias aos nossos clientes. Estamos bem otimistas e acreditamos no propósito do time. É só o começo", afirma Gabriel Fernandes, COO & Growth da Riba.

A parceria faz parte do plano estratégico da Leoparda Electric de permitir que empresas como a Riba, possam escalar de forma ágil a rede de recarga de baterias elétricas, uma vez que a startup é responsável pela gestão e compra das baterias, reduzindo os investimentos de capital na operação por parte do parceiro.

“Esta aliança marca o início da nossa operação, exemplificando ao mercado como empresas de transporte podem oferecer uma frota cada vez mais sustentável, sem se preocuparem com a operação de recarga das baterias, além de beneficiar os clientes com economia no tempo de troca e ampliar os pontos de troca”, explica Billy Blaustein, cofundador e COO da Leoparda Electric

Já Jack Sarvary, cofundador e CEO da Leoparda Electric diz que, no início, a empresa espera abranger cerca de 100 motocicletas da Riba, número que deve crescer exponencialmente a partir daí. Além disso, o executivo enxerga que a parceria das duas companhias irá alavancar os negócios de sua empresa. “Escolhemos estrategicamente a Riba por ser referência no Brasil e estar em constante evolução. Com isso, a Leoparda Electric será capaz de implementar um modelo de negócios totalmente inédito no país de forma mais efetiva e rápida. Sem um parceiro tão bom quanto esse, o caminho seria mais trabalhoso”, pondera o executivo. “Temos certeza que mais pessoas conhecerão o nosso trabalho, o que vai ser ótimo para o nosso crescimento e estabelecimento no Brasil e América Latina”, complementa.

Ainda de acordo com o executivo, a parceria também vai ajudar a democratizar cada vez mais o uso da motocicleta elétrica por parte do brasileiro, algo que ainda está em passos lentos no país, pois existem hoje cerca de 50 milhões de motos nas ruas da América Latina, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante. “No entanto, apenas 1% delas são elétricas, o que mostra atraso em relação a outras regiões como Europa, com 25% do total de motocicletas vendidas no ano passado sendo elétricas; e da China, cuja porcentagem sobe para 40%”, finaliza Sarvary. 

Recentemente a Riba Brasil anunciou um investimento para expandir a fabricação de motos elétricas na sua unidade em Varginha, no Sul de Minas.

A operação tem previsão de início ainda em novembro de 2022 por meio de três estações próprias em regiões importantes da cidade de São Paulo. O número aumentará em dezembro, ampliando a capilaridade do serviço aos clientes da Riba.

Jack e Billy decidiram começar os trabalhos na América Latina não por acaso. Existem hoje cerca de 50 milhões de motocicletas pelas ruas do continente, sendo que o Brasil concentra boa parte desse montante. No entanto, apenas 1% delas são elétricas, segundo dados da Mckinsey.

Como funciona a Leoparda Electric?

O modelo de negócios da Leoparda Electric consiste em oferecer uma rede de troca de baterias que permite que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato (ou seja, completamente recarregadas) a um baixo custo de assinatura mensal. 

“As motocicletas elétricas não foram amplamente utilizadas na América Latina até hoje porque são caras e têm autonomia limitada. Usar um veículo desse hoje significaria que muitos usuários teriam que parar por aproximadamente 5 horas no meio do dia para recarregar, o que torna o modelo inviável para o trabalho. Com a gente, os usuários vão poder trocar sua bateria descarregada para uma nova completamente carregada em menos tempo do que abastecer com gasolina”, afirma Sarvary. Trocas ilimitadas de baterias recarregáveis e toda a manutenção está incluída para o usuário na assinatura mensal.

Sobre a Leoparda Electric

Fundada por Jack Sarvary, ex-Rappi, e Billy Blaustein, ex-Tesla, a Leoparda chega para revolucionar o mercado de motocicletas elétricas na América Latina. Com a missão de reduzir as emissões de carbono e tornar a mobilidade mais acessível, seu modelo de negócios consiste no fornecimento de motocicletas elétricas e uma rede de estações que permitem que usuários possam trocar suas baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato a um baixo custo de assinatura mensal.

A Riba, referência no serviço de venda, compartilhamento
e aluguel de motocicletas elétricas no país e com experiência
de 10 anos operando frotas. - Foto: Reprodução

Sobre a Riba

A Riba Brasil é uma startup que facilita o acesso a scooters elétricas de forma flexível. Foi a primeira a oferecer o compartilhamento de scooters elétricas no país em 2018. A empresa oferta assinatura mensal de scooters elétricas e suporte operacional de troca de baterias, a fim de garantir o sucesso dos clientes. Suas scooters elétricas são conectadas por meio de um IOT a uma plataforma online que facilita a gestão das scooters, troca de baterias, manutenção e acompanhamento operacional.

A Leoparda se inspira na taiwanesa Gogoro, que abriu capital na Nasdaq no início do ano e hoje vale US$ 1 bilhão, e chega para competir com a Voltz, empresa de moto elétrica que acaba de inaugurar uma fábrica na Zona Franca de Manaus.


Gogoro domina o mercado de scooters elétricos em Taiwan
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A dupla planeja se lançar no mercado até o fim do ano com uma linha de motocicletas elétricas de baixo custo voltada para entregadores de aplicativos e preços a partir de R$ 10 mil, sem a bateria. Mas o grande negócio da Leoparda será fazer a gestão de uma rede de estações de troca de baterias — num formato parecido com o de vending machines — onde assinantes do serviço poderão trocar baterias descarregadas por outras prontas para uso imediato. — O modelo de trocas de bateria é o que vai permitir escalar a mobilidade elétrica na América Latina. Mas será preciso ter centenas de máquinas espalhadas por postos de gasolina, estacionamentos, dark kitchens e locais onde os motoqueiros circulam — diz Sarvary, que se mudou recentemente para São Paulo e diz ter conversas com o Rappi para oferecer planos para a base de motoristas do aplicativo.


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A Leoparda estima uma mensalidade de R$ 300 a R$ 400 pela assinatura das baterias, num pacote que inclui ainda a manutenção. — O custo para um motoqueiro rodar numa elétrica é um décimo do custo de um motor a combustão — diz o fundador da Leoparda.

“Mudando para o modelo elétrico, essas pessoas vão economizar bastante, já que R$ 10 de gasolina equivale ao mesmo número de quilômetros percorridos que um entregador pode ir com só R$ 1 de energia elétrica”, acrescenta Billy. Para essa iniciativa, a Leoparda já estuda parcerias com todos grandes players do mercado. 

A Leoparda Electric espera fechar seu primeiro ano de atuação com ao menos US$ 1 milhão de receita anual e mais de 1.000 clientes. A ideia é, mais para a frente, expandir o negócio para toda a América Latina.


Fonte: Comunicação da Leoparda Electric / oglobo / motoeletricabrasil / startups.com


Governador Carlos Brandão faz reuniões em Brasília e prospecta investimentos na infraestrutura aeroportuária

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O governador do Maranhão, Carlos Brandão, participou, na quarta-feira (23), de uma série de reuniões em Brasília (DF) para dialogar sobre investimentos na infraestrutura dos aeroportos regionais do Maranhão. 

Na ocasião, esteve acompanhado dos secretários de Estado de Indústria e Comercio (Seinc), Cassiano Pereira Junior, e o de Turismo (Setur), Paulo Henrique Campos Matos, além do gestor do Departamento de Aeroportos da Seinc, Shirlei Aparecido Alves. 

“O Maranhão tem importantes destinos turísticos e, também, de relevância socioeconômica, que alavancam nossa capacidade de crescimento, gerando trabalho e renda. Com estes diálogos, ampliamos o leque de possibilidades para um estado que tem, cada vez mais, valorizado a economia e sua potencialidade no turismo”, destacou Carlos Brandão.

A primeira das reuniões ocorreu com gestores da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Na ocasião, o Governo do Estado reuniu com o presidente Hélio Paes, que apresentou proposta comercial de soluções aeroportuárias para o Maranhão pela Infraero. 

“O Governo do Estado aponta as cidades com viabilidade de ter seus aeródromos transformados em aeroportos regionais, como ocorreu com Barreirinhas. E a Infraero é responsável pela análise técnica, o que envolve desde futuros voos comerciais até a sugestão de onde conseguir recursos para investimentos ou parcerias público-privadas. Uma busca constante de melhoria é uma característica forte do Governo Brandão”, analisou Cassiano Pereira Junior. 

Em seguida, durante reunião na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), com Marcos Roberto Eurich, gerente de Controle e Fiscalização, e equipe, o Governo do Maranhão dialogou sobre as tratativas para o registro dos helipontos nas cidades que possuem hospitais regionais do Governo do Estado, com foco no transporte aéreo de pacientes - entre outros assuntos debatidos. 

Ao fim da tarde, os representantes do Governo do Estado reuniram, ainda, com a gestores da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), no Ministério da Infraestrutura (Minfra) - representada pelo diretor do Departamento de Investimentos, Eduardo Henn Bernardi, e pelo coordenador-geral de Projetos Aeroportuários, Marcio Maffili Fernandes.


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Visando a atração de recursos para 2023/2024 na infraestrutura aeroportuária do Maranhão, a reunião destacou pautas como o planejamento de investimentos nos aeroportos e aeródromos regionais do estado - como no Aeroporto de Barreirinhas - e, também, com foco para a transformação de aeródromos em aeroportos, tais como o de Barra do Corda, Balsas e Bacabal, além da restruturação dos aeródromos de Colinas e Chapadinha, entre outros. 

Durante a reunião, foram sinalizados investimentos no modal aéreo do Maranhão em 2023/2024, no Plano de Expansão de investimentos da SAC, coordenado pela equipe de transição do Ministério de Infraestrutura, sob o comando da ex-ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

“O nosso governo pretende estabelecer um Termo de Compromisso com a finalidade de investimento em equipamentos necessários para a ampliação das operações da aviação regional maranhense. Um passo importante que nos aproxima da SAC e fortalece nosso tráfego aéreo”, acrescentou o governador Brandão.

Para Eduardo Henn Bernardi, diretor do departamento de investimentos da SAC, é importante o diálogo do Governo do Maranhão em busca do desenvolvimento da aviação regional. 

“Estamos dispostos a fornecer todo o suporte técnico necessário, como a análise de projetos, onde já foram mapeados quatro aeroportos no interior do Maranhão onde identificamos viabilidade, com possibilidade real de investimentos da SAC nos próximos anos”, destacou Eduardo Henn Bernardi.

O secretário de Estado do Turismo, Paulo Matos, contou que conectar as necessidades do Estado a nível nacional é necessário para que a cadeia do turismo seja ainda mais ampliada. 

“Reunir com Infraero, ANAC e SAC para buscar parcerias e recursos, é um grande passo para conseguirmos condições adequadas para recebermos os turistas no Maranhão. Temos absoluta convicção de que a cadeia turística, assim como diversas cadeias produtivas, será beneficiada a partir destes diálogos feitos hoje”, pontuou. 

Mais

Atualmente, o Governo do Estado, por meio da Seinc, é o responsável pela gestão, administração e manutenção do Aeroporto de Barreirinhas e dos aeródromos das cidades de Bacabal, Barra do Corda, Balsas, Carolina e o de Santa Inês.

Em curso, existe um projeto de expansão, coordenado pelo governador Carlos Brandão, de novos aeroportos e aeródromos no interior, contemplando 10 municípios ao todo no Maranhão.

Fonte: ma.gov


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Lançado o Observatório Portuário do Maranhão

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De forma virtual, o webinário de lançamento do “Observatório Portuário”, com transmissão pelo Youtube, ocorreu no dia 3 de novembro. A iniciativa é um projeto de inovação criado pelo grupo de pesquisa Labportos, do Departamento de Ciências Contábeis e Administração da Universidade Federal do Maranhão, para contribuir com a elaboração e disseminação de informações qualificadas sobre o setor portuário e transporte aquaviário.

O Observatório conta com o apoio da Agência de Inovação, Empreendedorismo Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização da UFMA (Ageufma), em convênio com a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). Tem como propósito subsidiar com conhecimento qualificado o ecossistema portuário, gestores privados e públicos, empresários, profissionais e academia.

Na mesa de abertura, estiveram presentes o professor e pró-reitor da Ageufma Fernando Carvalho Silva; o docente e coordenador do Observatório Portuário, Sérgio Cutrim; o docente e vice-coordenador do Observatório Portuário, Tadeu Teixeira; a professora e pesquisadora do Observatório, Darliane Cunha; e o docente e pesquisador do Observatório, Léo Tadeu Robles.

O pró-reitor Fernando Carvalho relatou que acompanha o projeto de inovação do Observatório portuário e disse que essa é uma ação muito importante. “Nós não tínhamos algo assim no Maranhão, que terá diversos indicadores que vão auxiliar na Emap e no Porto do Itaqui, nas ações em relação ao seu planejamento estratégico e outras, até mesmo com questões de responsabilidade social, de interação com a comunidade, por isso que acho que vai trazer um ganho muito grande não só para a UFMA, mas também para própria Emap, que vai ter essas ferramentas de avaliação, de indicadores que podem ajudar no desenvolvimento do Porto de forma sustentável” analisou.

Também presente, a professora Deborah Baesse, gerente de Comunicação e Inovação do Porto do Itaqui, representando o presidente da Emap, Ted Lago. “Esse lançamento e a constituição do nosso apoio ao Observatório Portuário se inserem em um bloco de iniciativas, um programa que convencionamos a chamar de ‘Porto do Futuro’ aqui no Itaqui. Vem na perspectiva de fomentar e fazer a nossa contribuição para estreitar essas relações e aproximar, cada vez mais, o universo acadêmico e o universo portuário”, afirmou.

O professor Sérgio Cutrim fez uma breve apresentação sobre o Observatório, explicando sobre os conflitos existentes que dificultam a relação entre Porto e cidade. “Efetivamente, nós estamos fundando o primeiro observatório nacional, publicado, dedicado 100% ao tema portuário. Grupos de pesquisa existem vários, não só aqui no Maranhão, em todo o complexo portuário, mas nós estamos dando início ao primeiro Observatório, no sentido completo da palavra, que nasce com foco em analisar o complexo portuário do Maranhão”, explicou.


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Na sequência, o vice-coordenador e responsável pela coordenação técnica do Observatório, o professor Tadeu Teixeira, destacou alguns processos a serem realizados. “A nossa ideia aqui no Observatório Portuário é trabalhar com um processo de compilação, de sistematização e de apresentação desses dados para subsidiar um processo de tomada de decisão, e também para que a sociedade conheça o que está sendo realizado no setor portuário, seu desempenho, seu resultado, para que isso possa chegar à população de maneira mais ampla. Nós já temos quatro relatórios, que estão disponíveis, nós trabalhamos com dados públicos que estão disponibilizados on-line em repositórios institucionais ou sites institucionais”, detalhou.

Na ocasião, a pesquisadora do Observatório Darliane Ribeiro Cunha, especialista na temática sustentabilidade e que atua há mais 15 anos na área, mostrou quais são os indicadores e a diferença de crescimento entre as capitais. “Apresentamos, nesse relatório das cidades sustentáveis e portuárias, o PIB, a pontuação geral do próprio índice, indicadores relacionados ao analfabetismo, domicílios com acesso à energia elétrica e ao Índice de Gini, em que todos esses dados vinculamos a esses indicadores que o próprio estudo contemplava, dos indicadores com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis”, destacou.

Em seguida, o pesquisador Léo Robles, comentou que a proposta dos relatórios é sempre avaliar um produto especial, que tenha destaque ou que tenha destacado interesse na atividade portuária. “Estabelecemos um perfil marítimo e logístico e a contribuição para o comércio exterior brasileiro”, explicou, sobre sua apresentação ao Observatório.

Fonte: ALMA / via UFMA


terça-feira, 1 de novembro de 2022

Porto do Itaqui tem primeira movimentação de etanol de milho

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O Porto do Itaqui movimentou, no mês de outubro, a primeira carga de etanol anidro de milho, biocombustível usado na composição da gasolina. Um volume de 440 metros cúbicos dessa carga, originária de Sorriso, no Mato Grosso (da empresa FS Bio), foi recebido pela Granel Química e chegou ao porto público do Maranhão por meio de uma logística que envolveu os modais rodoviário e ferroviário. Primeiro, de Sorriso a Porto Nacional (TO) e depois via ferrovia Norte-Sul, até chegar ao Porto do Itaqui.

“A movimentação de etanol anidro de milho pelo Porto do Itaqui demonstra o enorme potencial do nosso porto e também amplia a abrangência de sua área de influência. Essa é uma carga importante vinda do Mato Grosso, que vem crescendo ao longo dos anos, e o Itaqui está preparado para exportar essa produção aos mercados internacionais”, afirma o presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago.

“Esta operação pioneira representa possibilidade de novas cargas para o Itaqui, uma vez que a produção de etanol de milho vem aumentando 30% ao ano e com projeção de crescimento exponencial até 2030”, informa o gerente regional da Granel Química, Sílvio Aguiar.

Até setembro deste ano a produção de etanol a base de milho na safra 2022/23 na região centro-sul chegou a mais de 1 milhão de litros, de acordo com a União da Indústria da Cana de Açúcar e Bioenergia (Unica). Desse volume, 70,16% é de etanol hidratado e 29,84% de etanol anidro. 

O total de etanol à base de milho produzido no Brasil representa 23,78% do total estimado para toda a safra de biocombustível. Relatório da União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), projeta uma produção de 4,5 milhões de litros no país, o que representa um aumento de 31,20% em relação à safra passada.

Atualmente, 17 usinas de etanol de milho estão em operação, sendo 10 em Mato Grosso, 5 em Goiás, uma no Paraná e outra em São Paulo. A produção desse biocombustível a partir do milho representa um avanço para a cadeia produtiva do grão, ampliando seu valor agregado, gerando mais empregos e renda ao longo dessa cadeia.

Fonte: ma.gov


quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Porto do Itaqui ganha prêmio internacional por desenvolvimento da infraestrutura portuária

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O Porto do Itaqui venceu o Prêmio de Excelência da Indústria Portuária 2022 na categoria Desenvolvimento de Infraestrutura Portuária, concedido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e Delegação Latino-Americana da Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA). O porto público do Maranhão foi reconhecido “por expandir sua infraestrutura física portuária com impactos econômicos positivos (locais) concretos e mensuráveis”.

Esta é a segunda edição do Prêmio, que neste ano avaliou 24 autoridades portuárias públicas e privadas da América do Norte, América Latina e Caribe. De acordo com a comissão organizadora, “foram premiadas instituições que demonstraram grande compromisso com a excelência em suas operações, melhorando as condições econômicas de suas comunidades e economias e promovendo alianças estratégicas com os principais interessados em seus países”.

Ficamos honrados e orgulhosos pelo reconhecimento internacional ao nosso Porto do Itaqui, que tem crescido nos últimos anos, graças a investimentos públicos e privados em infraestrutura e tecnologia. Saímos de 18 milhões de toneladas de cargas movimentadas em 2014 e chegamos a 31 milhões de toneladas em 2021”, afirmou o presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago. “Para dar continuidade a esse crescimento, as obras de infraestrutura garantem melhorias às nossas operações, mais segurança na ampliação da capacidade de movimentação de carga e mais desenvolvimento para a região”, completou.

O porto público do Maranhão vive um momento de plena expansão de infraestrutura, tecnologia e logística, voltado para atender à crescente demanda do mercado e fortalecer as diversas cadeias produtivas movimentadas. 

Investimentos

Entre janeiro de 2019 até o momento, os investimentos em infraestrutura no Porto do Itaqui somam R$ 2,7 bilhões, entre recursos públicos e privados.

Neste ano foi iniciado um conjunto de obras que somam mais de R$ 500 milhões em investimento da EMAP – Empresa Maranhense de Administração Portuária. A iniciativa integra o plano estratégico da empresa, com o objetivo de elevar a capacidade de movimentação de cargas do porto acima dos 40 milhões de toneladas/ano até 2025.

São obras de dragagem de aprofundamento, construção de um novo berço (98), requalificação de prédios de apoio operacional e portarias, infraestrutura viária e esgotamento sanitário da poligonal do porto, além do alargamento das rampas dos terminais de ferryboat da Ponta da Espera e do Cujupe.

A partir de um novo patamar, representado pelo volume de 31 milhões de toneladas de cargas movimentadas em 2021, o Porto do Itaqui consolida o Maranhão como um grande hub logístico para o Centro-Norte do país, atraindo negócios que desenvolvem o estado e toda a área de influência, gerando emprego e renda por meio da atividade portuária.

A cerimônia de premiação será realizada em 30 de novembro, durante o 30º Congresso Latino-Americano de Portos, em Santos (SP).

Fonte: ma.gov


quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Nubank cria página para clientes anunciarem seus negócios de forma gratuita

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Por meio da plataforma Páginas Roxas, empreendedores que são clientes da fintech poderão divulgar seus produtos e serviços.

Com a proposta de incentivar os negócios de sua base de clientes que são empreendedores, o Nubank criou a plataforma Páginas Roxas, plataforma pela qual as pessoas, que são clientes da fintech, poderão anunciar gratuitamente seus produtos e serviços.

De acordo com o Nubank, de sua base total de clientes, 2 milhões são Pessoa Jurídica e, além disso, 8 milhões de clientes individuais empreendem de alguma maneira. A ideia, com a iniciativa, é oferecer um espaço para que essas pessoas divulguem suas marcas e empresas e, com isso, fomentem seus negócios.

De acordo com a diretora de marca do Nubanck, Isabela Abbes, as Páginas Roxas foram pensadas como uma forma de dar protagonismo a esses empresários, oferecendo-lhes o alcance dos canais do Nubank.

A plataforma Páginas Roxas funciona como um catálogo de mercadorias, que permite a visualização das empresas ali anunciadas e também a conexão entre pessoas interessadas. Não será possível fazer compras de produtos diretamente pela plataforma mas, ao clicar nas empresas listas, as pessoas serão direcionadas ao site ou páginas próprias daqueles empreendimentos.

Para ampliar a divulgação do projeto, a cantora Anitta, que também é embaixadora global do Nubank, bem como a empreendedora e a jornalista Monique Evelle, terão listas de empresas escolhidas dentro da plataforma.

Fonte: meioemensagem


terça-feira, 13 de setembro de 2022

Um guia para comprar criptomoedas

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Para uma pessoa que quer comprar cripto pela primeira vez, existem algumas precauções obrigatórias que se deve tomar porque este mercado tende a variar violentamente, indo de extremos altos a extremos baixos.

É possível obter enormes lucros nestes mercados se você souber o que está fazendo, mas da mesma forma, também é possível perder muito se você não tomar algumas precauções simples. 

Coisas para estar atento ao comprar cripto

A primeira e mais importante precaução é ter um portfólio composto por diferentes criptomoedas para que seus investimentos não dependam de uma única cripto. Ao fazer estes investimentos, você precisa fazer uma grande quantidade de pesquisas sobre cada criptomoeda que você está pensando em investir. 

Há muitas pessoas que acreditam fanaticamente em uma determinada cripto e você deve ignorar os artigos que você lê on-line que elogiam demais o potencial de uma determinada criptomoeda. Tente acessar as criptomoedas com base em pesquisas equilibradas e esteja muito ciente de que algumas criptos são na verdade apoiados por golpistas. 

Especialmente importante é não comprar criptomoedas com valores inflados. É comum ouvir falar de criptomoedas que sobem por exemplo, em 25% no decorrer de alguns dias. Tais relatos são geralmente uma espécie de golpe, emitidos pelos financiadores da própria criptomoeda, e são melhor evitadas. O que acontecerá se você comprar essa cripto a preços tão artificialmente inflados é que você pagaria muito por uma pequena quantia dessa criptomoeda em particular, e é muito provável que ela caia drasticamente num futuro próximo, causando-lhe imensas perdas. 

Tenha em mente o valor intrínseco das criptomoedas

Também é importante lembrar que a subida e a queda das criptomoedas se baseiam não apenas em seu valor intrínseco, mas também no que as pessoas consideram que seja seu valor é. Isto significa que as criptomoedas são muito suscetíveis a reportagens na imprensa. Alguns relatos positivos sobre uma cripto podem causar um aumento considerável em seu valor, mas como não se baseia em valor intrínseco, é uma bolha que logo irá estourar. 

Isto não impede que muitas pessoas se fixem nas tendências e invistam grandes quantias em cripto, o que, naturalmente, faz com que elas aumentem ainda mais de valor, interessando assim ainda mais pessoas. Mas o resultado final é que muitas pessoas investem em algo que na verdade tem um valor intrínseco muito mais baixo e que acaba caindo nesse valor, fazendo com que os consumidores percam seu dinheiro. É aconselhável verificar sites como o Crypto Market para descobrir os valores reais. 

Como evitar perder dinheiro ao comprar cripto

Pesquise bem cada cripto que você está pensando em investir, e somente invista naquelas que demonstrem estabilidade e valor a longo prazo. Tenha cuidado com as ofertas de compra de criptomoedas que parecem ser boas demais para ser verdade. Embora esta seja uma regra geral para evitar fraudes em qualquer área da vida, ela se aplica especialmente às criptos. Por exemplo, algumas plataformas podem permitir que você faça um empréstimo para mais de 95% de seu investimento, prometendo que a cripto subirá em breve, permitindo que você não apenas pague seu empréstimo, mas que tenha lucro.

Fonte: publicitarioscriativos