terça-feira, 18 de novembro de 2025

Cannes Lions Anuncia Leão Focado em Marcas e Atualiza Categorias para 2026

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Festival de Criatividade introduz o Creative Brand Lion, prêmio para sistemas de marketing criativo, e reforma o Creative Data Lions com foco em dados e inteligência artificial

O Festival Internacional de Criatividade de Cannes, com programação prevista entre 22 e 26 de junho de 2026, anuncia mudanças em seu sistema de premiação. As inscrições para a edição de 2026 terão início em 15 de janeiro.

A principal novidade é a criação do Creative Brand Lion. Esta nova categoria reconhecerá marcas que estabelecem estruturas, culturas e competências que promovem um marketing criativo consistente.

Simon Cook, CEO do Lions, indicou que o prêmio celebra as práticas internas que transformam o potencial criativo em resultado comercial de longo prazo. "Por 70 anos, reconhecemos os trabalhos criativos que geram demanda. Em 2026, faremos uma pergunta diferente: quais são os fatores que possibilitam essas ideias inovadoras desde o início?", complementou o executivo.


Para 2026, o Cannes Lions também implementa atualizações em categorias existentes. O Creative Data Lions passará por reformulação para refletir a evolução do uso de dados no setor. Os trabalhos submetidos à categoria deverão demonstrar a importância dos dados tanto na concepção da ideia quanto na mensuração do impacto nos negócios.

Adicionalmente, será introduzida a subcategoria AI Craft. Ela visa premiar projetos que combinam a criatividade humana com a inteligência artificial para produzir ideias que não seriam alcançadas por meio isolado.

O Festival também acompanhará o crescimento do retail media. Para isso, subcategorias específicas serão adicionadas tanto ao Creative Strategy Lions quanto ao Creative Data Lions, com o objetivo de contemplar a inovação presente neste segmento.


Fonte: ADNEWS

O Dia Nacional da Proteção de Dados é um alerta, não uma celebração

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A data foi escolhida em homenagem ao jurista Danilo Doneda (1970-2022), referência no debate sobre privacidade e proteção de dados. 

O Dia Nacional da Proteção de Dados passa a integrar o calendário oficial do Brasil e será comemorado em 17 de julho. A medida, instituída por meio do Decreto nº 15.254/2025, publicado no Diário Oficial da União (DOU), na última sexta-feira (7.11), estimula a criação de campanhas educativas, ações de sensibilização e debates públicos sobre direitos digitais, privacidade e segurança da informação.

Mais do que cumprir a LGPD, organizações devem assumir um compromisso cultural, que é o de tratar a privacidade como um direito fundamental, não como um obstáculo burocrático.

Bruna Fabiane da Silva, é coautora do livro “LGPD: Muito além da Lei” e sócia da DeServ Academy, especializada em segurança da informação e privacidade de dados

O Brasil deu um passo importante ao sancionar a Lei 15.254, que institui o Dia Nacional da Proteção de Dados. Mas sejamos francos. Essa data não deveria ser vista como uma simples comemoração. É, antes de tudo, um chamado urgente à reflexão sobre como tratamos um dos recursos mais valiosos, e vulneráveis, da era digital: a informação.

Vivemos conectados, compartilhamos dados a cada clique, e muitas vezes ignoramos que, por trás da conveniência, existe um risco real. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada para estabelecer regras claras, mas lei sem prática é letra morta. De que adianta um marco regulatório robusto se cidadãos e empresas continuam agindo como se privacidade fosse opcional?

O Dia Nacional da Proteção de Dados precisa ser mais do que um espaço simbólico. Deve provocar debates, inspirar ações educativas e engajar governos, escolas, universidades e empresas. Porque proteger dados é proteger pessoas, e isso começa com educação digital. Sem conhecimento, não há segurança.

Mais do que cumprir a LGPD, organizações devem assumir um compromisso cultural, que é o de tratar a privacidade como um direito fundamental, não como um obstáculo burocrático. Essa mudança exige diálogo, formação e responsabilidade compartilhada. Afinal, a proteção de dados não é um tema técnico restrito a especialistas; é uma pauta social que impacta cada um de nós.

Que essa efeméride seja um ponto de partida para conversas incômodas, práticas transformadoras e compromissos reais com um futuro digital ético e seguro. Porque, no fim das contas, a pergunta que fica é quanto vale a sua privacidade e quem está cuidando dela?

Fonte: Compliance Comunicação


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Quatro lições para entender como encontrar o sentido da vida

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Clóvis de Barros e Lúcia Helena Galvão mostram caminhos possíveis para evoluir com mais consciência e propósito

O que significa viver bem? O que faz uma vida ter propósito? Essas perguntas ganham novas camadas no diálogo entre os pensadores Lúcia Helena Galvão e Clóvis de Barros Filho, no livro O valor e o sentido da vida (Papirus 7 Mares).  

A obra propõe um mergulho profundo em reflexões que transitam entre a filosofia, a sabedoria oriental e os dilemas do nosso tempo. Ao aprofundarem temas de interesse comum, os autores expõem a complexidade de afirmar quem somos e quem queremos ser.  

Ambos mostram que essa resposta vai muito além de um rótulo como “quero ser alguém bom”, pois exige clareza sobre comportamentos, escolhas, limites e prioridades. É uma pergunta que acompanha toda a existência, como uma bússola a ser ajustada de tempos em tempos. 

Aqui, destacamos quatro lições essenciais compartilhadas por Clóvis e Lúcia Helena que podem transformar a maneira como enxergamos nossa própria jornada. 

  1. Torna-te quem tu és

Inspirados na filosofia, os autores lembram que a vida boa exige autoconhecimento. Só ao compreender nossa essência é possível florescer em plenitude e atualizar nossas potencialidades. 

  1. O ideal como norte

Para Lúcia Helena, cada ser humano carrega um “grau ótimo” a ser alcançado: um ideal que orienta escolhas, valores e identidade. O verdadeiro sentido da vida está em se aproximar continuamente dessa visão de si mesmo. 

  1. Resistir à tirania social

Clóvis alerta para a pressão de um modelo de sucesso que valoriza status e bens materiais. O desafio está em sustentar nossa própria essência, mesmo quando ela contraria expectativas sociais. 

  1. Escutar as inquietudes

Lúcia Helena defende que as inquietações não são defeitos a serem silenciados, mas sinais de que algo em nós busca nascer. Dar atenção a essas “gravidezes da alma” é abrir caminho para uma vida mais autêntica e significativa. 




Mais do que oferecer respostas prontas, O valor e o sentido da vida convida à reflexão. Afinal, como lembram os autores, a verdadeira vitória não está em seguir protocolos, mas em encontrar o que realmente vale a pena viver. 

 Fonte: LC - Agência de ComunicaçãoCaroline Arnold

O papel da verdade nas relações de consumo

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Vamos conversar sobre um assunto que faz toda a diferença na relação entre empresas e clientes: a verdade e a informação clara

Sabe aquela sensação boa de confiar em alguém porque a pessoa fala a verdade, sem enrolação? É exatamente isso que o cliente espera de uma empresa. A verdade, nesse relacionamento, vai muito além de simplesmente “não mentir” — ela se constrói em três pilares: transparência, consistência e responsabilidade. Ser transparente é explicar tudo de forma simples, objetiva e sem esconder nada. É mostrar o cenário completo, não só o que é bonito ou conveniente, mesmo que isso signifique perder uma venda naquele momento. Imagine que você vai comprar uma jaqueta em uma loja online e, antes de finalizar a compra, o site já informa o material da peça, as medidas exatas, as instruções de lavagem e até se o caimento é mais justo ou mais solto. Você compra sabendo exatamente o que esperar — sem surpresas desagradáveis quando a peça chega em casa. Agora pense no contrário: você compra uma roupa e, só depois, descobre que o tecido é diferente do que imaginava ou que a modelagem não tem nada a ver com a descrição. Frustrante, né? Além de gerar desconfiança, isso pode fazer com que o cliente nunca mais volte. E, em tempos de redes sociais, uma experiência ruim se espalha muito rápido.

Será que as empresas entendem o valor da consistência nos serviços que prestam e nos produtos que vendem? Manter a postura de ser honesto em qualquer situação, não omitir detalhes só para não perder a venda.

Considero que a verdade precisa estar em tudo: no site, no atendimento, nas redes sociais, no pós-venda… Quando a comunicação é coerente e constante, o cliente sente segurança. É igual amizade: confiança se constrói repetindo boas atitudes, dia após dia. Responsabilidade é ter coragem de assumir quando algo dá errado e agir rápido para resolver. Nenhuma empresa é perfeita, mas a diferença está em como ela lida com as falhas. Se uma loja envia um produto errado, por exemplo, assumir o erro, pedir desculpas e resolver de forma ágil pode transformar um problema em uma oportunidade de fidelizar o cliente. A clareza na comunicação não é só uma questão de “ser bonzinho” — é respeito. É tratar o cliente como um parceiro, alguém que merece saber exatamente o que está levando para casa. Isso inclui explicar prazos, condições, limitações e até riscos, sempre de forma fácil de entender. Imagine uma empresa de turismo que avisa com antecedência que determinada atração pode ser cancelada por causa do clima? Postura correta, com certeza está evitando frustrações e mostrando cuidado com o cliente. O resultado dessa atitude? Clientes mais satisfeitos, que confiam, voltam a fazer negócio e ainda indicam a empresa para amigos e familiares. É um ciclo positivo: a honestidade gera confiança, que gera fidelidade, que gera crescimento. No fim das contas, ser transparente e verdadeiro não é só uma questão ética — é também uma estratégia poderosa para construir uma marca forte e duradoura

Num mundo onde a informação corre na velocidade da luz, uma mentira custa caro, mas a verdade multiplica o valor da empresa no longo prazo. Então, guarda isso: verdade é clareza — explicar tudo, inclusive riscos e limitações; é constância — manter coerência sempre; é coragem — assumir é corrigir erros. Empresas que escolhem a verdade não vendem só produtos ou serviços, elas constroem relações de respeito e confiança. E, no fim das contas, é a verdade que mantém tudo de pé.

Fonte: meioemensagem

ABSURDOS DO BRASIL! Professores podem ter porte de arma liberado em ambiente escolar

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Projeto do deputado Marcos Pollon (PL-MS) inclui profissionais de educação básica, média e superior.

O deputado Marcos Pollon (PL-MS) apresentou projeto que prevê a concessão de porte de arma para professores (5.784/2025). Pollon é recordista em propostas de flexibilização do porte de armas para grupos sociais e categorias profissionais. Nos últimos seis meses, foram dez projetos apresentados pelo parlamentar.

Segundo o texto de Pollon, instituições públicas e privadas terão acesso à concessão, com objetivo de incentivar defesa pessoal e proteção do ambiente escolar. Profissionais de educação básica, média e superior estão incluídos no texto.

Com validade de cinco anos, o texto estabelece critérios para autorização, como:

  • Exercício da função docente em instituição de ensino registrada no Ministério da Educação ou órgãos públicos competentes;
  • Apresentação de certidões negativas criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;
  • Comprovante de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, mediante laudo emitido por psicólogo credenciado pela Polícia Federal;
  • Comprovante de capacidade técnica para o uso seguro da arma de fogo, mediante curso de tiro ministrado por instrutor credenciado pela Polícia Federal;
  • Comprovante de residência fixa.

Em caso de detenção ou abordagem em estado de embriaguez, sob efeito de substâncias químicas ou prática de qualquer conduta incompatível com o exercício responsável do porte, a autorização é revogada automaticamente.

Segundo Pollon, o objetivo é responder ao aumento dos casos de violência contra professores e às ocorrências de ataques dentro de escolas, com novos mecanismos de proteção diante do que o autor considera falhas do Estado em garantir segurança adequada.

"A proposta não busca transformar escolas em ambientes armados, mas sim garantir ao docente o mesmo direito de autodefesa já reconhecido a outras categorias. O controle estatal será mantido integralmente: cada requerente deverá comprovar idoneidade, capacidade técnica e aptidão psicológica, além de vínculo efetivo com instituição de ensino."

Na Câmara, o texto aguarda distribuição para comissões.

Fonte: congressoemfoco

Comissão aprova mudar o termo "agrotóxico" para "defensivo agrícola"

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Proposta é de autoria do deputado Henderson Pinto (MDB-PA)

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 2.556/2025, que propõe a substituição do termo "agrotóxico" por "defensivo agrícola" na Lei dos Agrotóxicos (14.785/2023).

De autoria do deputado Henderson Pinto (MDB-PA), a proposta também visa estabelecer que o termo "defensivo agrícola" abranja conceitos como pesticida, praguicida, produto fitossanitário e produto fitofarmacêutico.

O relator, deputado Nelson Barbudo (PL-MT), apresentou parecer favorável ao texto, justificando que o projeto de lei propõe uma atualização necessária e que o termo agrotóxico "reflete uma realidade que não corresponde mais aos produtos modernos".

"Ao abandonarmos uma palavra que carrega uma conotação negativa e ideológica, abrimos espaço para a valorização da ciência, da inovação e do trabalho árduo de nossos produtores rurais."

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será submetido à análise das comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A aprovação em ambas as Casas do Congresso Nacional é necessária para que a proposta se converta em lei.

Confira a íntegra da proposta.

Fonte: congressoemfoco