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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

McFish retorna ao cardápio do Méqui, por tempo limitado

Imagem: reprodução / divulgação

Após inúmeros pedidos de fãs brasileiros, Méqui traz sanduíche de peixe de volta ao seu cardápio, por tempo limitado; venda antecipada começa dia 17.

Após muitos pedidos dos consumidores brasileiros, o McFish está de volta ao cardápio do Méqui, mas por tempo limitado. O retorno do sanduíche de peixe da rede de fast-food era um dos mais pedidos pelos fãs do restaurante, ao lado do CBO.

Em um post misterioso nas redes sociais, o Méqui afirmou que a venda antecipada do McFish estará disponível a partir desta quarta-feira, 17, e que a compra acumulará pontos no seu programa de fidelidade Meu Méqui.

A data em que o McFish, sanduíche feito de filé de peixe, queijo, pão, picles e molho tártaro, será vendido ainda não foi revelada oficialmente pelo Méqui. Porém, o anúncio de sua volta já está gerando comoção nas redes sociais, inclusive com a interação de outras hamburguerias, como a Patties, que recentemente fez uma parceria com a rede de fast-food. Veja abaixo:


Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Tendências na publicidade em 2024: IA, TikTok, Netflix, Google e mais

Imagem: reprodução

Ad Age lista oito tendências a serem observadas em tecnologia de publicidade neste ano.

Pegando emprestada uma citação de Yogi Berra: “É difícil fazer previsões, especialmente sobre o futuro” – da IA, da Apple, da Netflix, do TikTok e do mundo sem cookies do Google. Mas o Ad Age tentou fazer exatamente isso, com a sua visão anual do que está por vir para os anunciantes em 2024.

Neste ano, a IA trará mais surpresas para os anunciantes, como a produção de vídeos com mais perfeição, além de outras melhorias. Haverá grandes mudanças no cenário da TV conectada, especialmente com Amazon, Netflix e Apple desenvolvendo seus negócios de publicidade.

Enquanto isso, o TikTok aumentará sua capacidade de compras, mas não é certo se permanecerá entre os consumidores norte-americanos. A plataforma viral também está investindo em vídeos de formato mais longo, mas ainda não se sabe se isso funcionará para um aplicativo conhecido pelos vídeos curtos.

Além disso, o Google está correndo para cumprir o prazo do fim dos cookies no Chrome até o final de 2024, o que deverá ser um processo difícil para os editores e seus fornecedores de tecnologia de publicidade.

Os líderes publicitários estão de olho em todas essas tendências, especialmente na IA, com a qual as marcas ainda se atrapalham. No ano passado, vimos surgir chatbots de IA, criadores de imagens e anúncios feitos com inteligência artificial generativa.

“Como seres humanos, temos dificuldade em imaginar como seria uma mudança exponencial”, disse Henry Cowling, diretor de inovação da Media.Monks. “Em 2024, a IA vai surpreender a todos novamente.”

1. Os avanços da IA ​​continuarão…

Assistentes virtuais e de vídeo serão as próximas tendências de IA generativa. As marcas já viram a diversão que é usar o ChatGPT para criar textos e geradores de imagens para criar imagens divertidas, mas o vídeo tem sido instável.

Em 2024, a conversão de texto em vídeo se tornará ainda mais acessível, e isso levará a um boom de marcas experimentando a tecnologia. Todas as principais plataformas estão trabalhando nisso, incluindo OpenAI, Google, Meta, Amazon e Microsoft.

Prevê-se algumas experimentações peculiares em vídeo, mas, assim como os geradores de imagens, resultará em um boom de criativos medíocres. “Veremos muito mais conteúdo [lixo], baldes e baldes de [lixo] gerado por IA”, afirmou Enda Conway, vice-presidente sênior e chefe de estratégia de conexões da BBDO.

Porém, a IA generativa dará a todas as empresas uma maneira de fazer campanhas publicitárias com mais rapidez e facilidade, e isso dará às “mães e papais” a chance de ter resultados criativos no mesmo nível das grandes marcas, pontuou Conway. Isso significa que as grandes marcas terão que melhorar ainda mais o seu jogo para competir com as novas empresas em espaços de publicidade digital.

O papel mais importante da IA ​​na publicidade será a criação de campanhas de marketing de performance com o apertar de um botão. Google, Meta, Amazon e TikTok já mostraram como a IA generativa pode ser usada para fazer anúncios e definir planos de mídia para performance máxima.

O Google tem um produto de IA chamado PMax que assume muitas facetas da função dos planejadores de mídia. A ascensão da IA ​​nesta área levará a mais tensão na publicidade, já que algumas agências não querem abrir mão de muito controle sobre o processo.

“Veremos a IA superar, certamente, equipes exclusivamente humanas”, disse Cowling. “Em nosso espaço, de criatividade e criação de conteúdo, já estamos vendo a IA superar as equipes de marketing de performance.”

“O que precisamos ver é a mudança do setor para um novo modelo comercial e uma proposta de valor que priorize a IA”, acrescentou Cowling.

Assistentes de IA generativa surgirão este ano, com mais marcas tentando incorporar chatbots que sejam realmente úteis, mas a previsão é que eles serão um pouco inúteis. Os consumidores conversarão com assistentes de IA mais sofisticados para reservar viagens, comprar mantimentos e ter outras experiências, mas a inteligência dessas conversas terá limites. Espere ver uma marca experimentar um novo chatbot que falhe espetacularmente quando testado.

2. Mas há sinais de alerta pela frente

Apesar do otimismo em torno da IA ​​em 2024, ainda existem alguns sinais de alerta. Algumas marcas serão pegas numa dança delicada de querer treinar modelos de IA com todos os seus dados, mas os reguladores e os vigilantes estarão atentos.

Na verdade, as marcas mais conservadoras terão medo de usar quaisquer dados do consumidor ou dados de fontes questionáveis ​​para construir ferramentas de IA.

“A principal prioridade para as marcas, neste momento, é o que quer que seja [na IA], como podem garantir que seja seguro ou privado”, opinou Jenny Kelly, chefe de conteúdo da Deloitte Digital.

A Deloitte entrevistou recentemente 650 organizações de marketing e descobriu que um quarto delas está implantando IA generativa, atualmente, disse Jenny. Mas “isso terá de aumentar à medida que as marcas se sentem pressionadas a fazer mais e a tomar medidas de redução de custos”, complementou.

Esse é o dilema de 2024: as marcas não querem ser as últimas no grupo da IA, para não perderem uma vantagem importante de serem pioneiras. Na verdade, na semana passada, o The New York Times tornou-se o primeiro grande meio de comunicação nos EUA a processar a OpenAI e a Microsoft por supostamente usarem a sua profunda riqueza de informações para treinar os seus modelos. Isso é um prenúncio para que mais entidades lutem sobre a propriedade intelectual e a IA.

Especialmente, as editoras estão preocupadas de que os motores de busca de IA generativa regurgitem sua mídia sem compensação. Se os motores de busca não puderem usar as fontes de informação mais confiáveis ​​para seus chatbots, isso também poderá limitar sua utilidade.

Deepfakes são um dos alertas mais assustadores no que diz respeito à IA, especialmente com o surgimento do vídeo generativo. Com as eleições presidenciais dos EUA este ano, haverá, sem dúvida, algumas das mais sofisticadas campanhas de desinformação em vídeo deepfake que o mundo já viu. As marcas precisam estar atentas às travessuras eleitorais da IA ​​nas redes sociais, e isso pode afetar seus planos de mídia.

3. Eliminação e colaboração

O streaming de TV continua a ocupar uma parcela cada vez maior da visualização linear. Em seu último relatório de lucros, Roku observou que em julho a TV linear caiu abaixo de 50% do uso total de TV pela primeira vez, “enquanto o streaming atingiu um recorde, 38,7% de todo o uso de TV”.

Do mesmo modo, o negócio de anúncios da Netflix é o que deve ser observado este ano, e os líderes da indústria preveem que ela fará uma grande aquisição em tecnologia de publicidade para desenvolver a sua própria plataforma de anúncios. Isso poderia levá-la ao rompimento com a Microsoft, que tinha direitos exclusivos para vender anúncios da Netflix desde 2022.

Provavelmente haverá muito potencial para as gigantes do streaming se fundirem ou, pelo menos, cooperarem. Nas últimas semanas, Apple TV+ e Paramount+ anunciaram um acordo de “pacote”, onde os assinantes podem obter ambos os serviços com desconto. A mudança mostrou que o streaming está seguindo o caminho da TV a cabo, na qual os aplicativos serão agrupados em pacotes à medida que os consumidores se cansarem das assinaturas. Mais plataformas sentirão pressão para se unirem se quiserem distribuir amplamente seus aplicativos suportados por anúncios.

No mês passado, a Paramount e a Warner Bros. Discovery estavam, supostamente, em negociações para uma fusão, o que foi outro sinal de que o legados das emissoras e das gigantes de TV a cabo precisam se unir para competir com Netflix, Amazon e YouTube.

Os estúdios de entretenimento também estão demonstrando disposição para licenciar mais conteúdo que antes detinham para compartilhar exclusivamente em seus próprios aplicativos.

No que diz respeito aos anúncios da Apple, a empresa tem desenvolvido uma plataforma de anúncios que ainda não tomou forma no streaming de TV. A Apple tem anúncios de pesquisa em sua loja de aplicativos, mas avançou lentamente com uma rede de anúncios mais ampla.

Na verdade, o acordo com a Paramount+ não mencionava parcerias publicitárias. Mas, neste ano, espera-se que a Apple anuncie um nível de suporte de anúncios para a Apple TV+, e com seus relacionamentos existentes, como o da Paramount+, isso poderia estender os anúncios a mais aplicativos em seu ecossistema.

E 2024 é o ano em que a Amazon Prime Video lançará sua versão totalmente suportada por anúncios. A indústria observará como os espectadores reagem quando são inscritos automaticamente no plano com anúncios e se pagam para evitá-los.

4. Do comercial ao carrinho

As compras terão destaque no streaming de TV em 2024. Até agora, há sinais de varejo na TV, como o jogo Black Friday NFL da Amazon, que levou os consumidores dos comerciais diretamente para os negócios, que aconteceu no ano passado.

Além disso, o Disney+ possui links para vendas de produtos diretamente em seu aplicativo. Roku tem acordos com parceiros de mídia de varejo, incluindo Kroger, Instacart e Walmart.

A Netflix também será um player improvável no varejo. Em novembro, o retorno de “The Crown” à Netflix mostrou como funciona a compra viral no streaming de TV. As vendas de réplicas de roupas icônicas usadas pela princesa Diana dispararam.

A Netflix está provando ser tão cultural e comercialmente ressonante quanto o TikTok quando se trata de compras virais.

Este ano, as plataformas de streaming descobrirão como passar do comercial ao carrinho de maneira ainda mais integrada. Enquanto isso, outra tendência no streaming: mais canais FAST de nicho, especialmente de criadores populares e estrelas da mídia social.

FAST significa “streaming de TV gratuito suportado por anúncios”. Os canais podem ser dedicados a um programa, como “The Walking Dead” da AMC ou “Baywatch” repetidos repetidamente. MrBeast, também conhecido como Jimmy Donaldson, tem um canal no Roku e mais criadores farão o mesmo. Principalmente o YouTube tem a chance de lançar canais em seu aplicativo ou no YouTube TV totalmente dedicados ao conteúdo do criador.

5. TikTokers irão às compras

O TikTok tem potencial para vencer em uma área que nenhum outro aplicativo de mídia social conseguiu: as compras. A TikTok Shop foi lançada nos EUA em 2023, dando às estrelas dos vídeos curtos uma maneira de vender bens de consumo diretamente no aplicativo.

No entanto, é difícil prever se o TikTok conseguirá ativar seu canal de comércio eletrônico com sucesso. É, sem dúvida, um local onde os produtos são promovidos e se tornam virais, gerando vendas. Mas será que um número suficiente de consumidores dos EUA está disposto a vincular seus dados financeiros ao aplicativo? E as grandes marcas também aderirão?

A previsão é que o TikTok atraia uma série de bens de consumo populares e de fast fashion para sua plataforma de e-commerce e, em seguida, promova fortemente os vídeos desses comerciais na página “For You”.

O que o TikTok precisa é de um momento como o das vestes da Princesa Diana da Netflix para fornecer uma faísca para ajudar o TikTok Shop a criar raízes. O aplicativo também precisa da adesão de um grande varejista, como o Walmart. O Walmart já realizou eventos de vendas no TikTok, direcionando as pessoas para sua loja online, mas não disponibilizou produtos diretamente no TikTok Shop.

Também há sinais de que os usuários do TikTok estão frustrados com a enxurrada de vendas abertas em vídeos, especialmente durante a temporada de férias. O TikTok terá que ter cuidado para não estragar o que tornou o aplicativo divertido em favor da comercialização.

Para combater o TikTok, os aplicativos rivais estão fazendo mais parcerias no varejo, especialmente com a Amazon. A Amazon recentemente fechou acordos com o Instagram e o Snap para veicular anúncios de produtos nos quais as pessoas podem clicar e comprar nos aplicativos, que estão vinculados às suas contas Amazon Prime.

No entanto, a Amazon teve dificuldade em criar sua própria experiência de mídia social, mas 2024 pode ser o ano em que conseguirá fazer isso, já que é proprietária do Prime Video, Twitch e Amazon Live, o site de vídeos de compras ao vivo. A Amazon também poderia aliar-se mais estreitamente às plataformas de mídia social, incluindo Snap e Pinterest, para construir o ecossistema de mídia social.

6. TikTok vai investir em vídeos mais longos

Outra área na qual o TikTok está tentando dar um impulso maior é o vídeo de formato mais longo. Em outubro, a plataforma passou de 10 minutos como o tempo de execução de vídeo mais longo para 15 minutos.

No entanto, não está claro se os usuários do TikTok permanecerão com vídeos mais longos. O aplicativo é melhor consumido em uma rolagem rápida e foi isso que o tornou popular. Mas aumentar a duração dos vídeos permitirá ao TikTok um lugar melhor para veicular comerciais, como o YouTube.

“Eu me preocupo um pouco com a tentativa do TikTok de entrar em assuntos de 15 minutos”, disse Conway, da BBDO. O impulso poderia levar criadores e parceiros de mídia a se concentrarem na produção desses vídeos mais longos e a investirem dinheiro e recursos neles, com poucos resultados. Já vimo isso antes, quando uma plataforma quer inspirar um novo tipo de comportamento, os parceiros giram para acomodá-lo e depois fracassam. “Meu instinto diz que [o TikTok] não vai a lugar nenhum”, disse Conway.

7. Social estará em destaque durante a eleição

O TikTok ainda está sob supervisão governamental nos EUA. Este ano eleitoral nos Estados Unidos aumentará a pressão sobre a empresa, que é propriedade da ByteDance, com sede na China. Será dada muita atenção a como o TikTok está influenciando a votação e qual conteúdo recebe mais publicidade no aplicativo.

Espere pelo menos algumas tendências que atraiam a ira de candidatos de todo o espectro. Nenhum político quer enfrentar a ira de dezenas de milhões de TikTokers, portanto, uma proibição total do aplicativo é improvável em breve, mas após as eleições dos Estados Unidos de novembro, o TikTok poderá ficar sob pressão novamente.

Outra plataforma a ser observada na época das eleições estadunidenses é o X, antigo Twitter, agora administrado por Elon Musk. O proprietário bilionário não tem medo de garantir que a plataforma seja um local para conversas políticas e anúncios.

Os anunciantes já estão preocupados com o fato de o X poder ser muito controverso para o marketing, mas também é difícil igualar a influência da plataforma no debate cultural mais amplo. Musk, no entanto, tem uma propensão para atrair os holofotes e lutar com inimigos de diferentes convicções políticas, o que certamente estará em jogo durante todo o ano eleitoral estadunidense.

8. Última chance para os cookies

A previsão mais ousada de 2024: o Google finalmente descontinuará 100% dos cookies de terceiros no Chrome.

O Google disse que esse é o plano desde 2022, mas muitos líderes publicitários estão céticos. Desde 2019, o Google vem testando iniciativas de Privacy Sandbox e já atrasou o cronograma anterior. A correção dos anúncios do Google precisa resistir ao escrutínio regulatório do Reino Unido e de outros lugares. O Google não pode ser visto preferindo seu próprio modelo de publicidade, alimentado por seus dados proprietários, quando desativa dados para editores e rivais de tecnologia de publicidade.

Haverá alguns provedores de tecnologia de publicidade lutando o ano todo para trabalhar com o Privacy Sandbox, e o Google acabará cumprindo seu prazo.

A transição este ano não será fácil, portanto, esperamos que os editores e algumas partes do ecossistema de tecnologia de publicidade, plataformas de oferta e provedores de identidade, desabafem publicamente sobre problemas com as APIs do Privacy Sandbox – as interfaces de programação de aplicativos – que eles precisam usar em vez dos cookies para direcionar e medir campanhas publicitárias.

O modelo de publicidade da Apple é um curinga aqui. A fabricante do iPhone tem retardado o lançamento de uma plataforma de demanda totalmente funcional que poderia veicular anúncios móveis em seu ecossistema de aplicativos. Houve vários críticos da Apple, incluindo Meta, que disseram que a empresa encerrou o compartilhamento de dados em iPhones e navegadores Safari, e agora tem seu próprio negócio de publicidade.

Enquanto o Google está sob os holofotes, tomando medidas semelhantes restringindo o compartilhamento de dados em dispositivos Chrome e Android, a Apple verá uma oportunidade para ser agressiva em seu modelo publicitário.

Além disso, assim que o Google eliminar os cookies no Chrome, a próxima grande mudança chegará aos dispositivos Android. Em 2024, a conversa mudará para o ecossistema móvel do Google, e os desenvolvedores e profissionais de marketing verão uma repetição do que aconteceu nos iPhones quando a Apple ativou medidas de transparência de rastreamento de aplicativos. A luta entre privacidade e publicidade está apenas começando.

Fonte: meioemensagem


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Regulamentação das bets: o que pode e o que não pode na publicidade

Imagem: reprodução

Conar publica Anexo com diretrizes para os anúncios e comunicação de casas de apostas no Brasil.

O Diário Oficial da União do dia 30 de dezembro trouxe a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que regulamenta a atuação das empresas de apostas no mercado nacional.

O texto do projeto havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 21/12, após ter sido submetido ao Senado e a diversos debates na própria Câmara.

Com a regulamentação, o Governo Federal espera ampliar a arrecadação mediante a tributação dos valores investidos nas apostas e sobre os prêmios. As bets passam a ser obrigadas a pagar uma taxa de 12% sobre seu faturamento ao governo.

Já os apostadores terão de arcar com a taxa de 15% sobre os valores dos prêmios recebidos. O texto aprovado pela Câmara previa que o imposto não fosse cobrado sobre prêmios cujo valor fosse inferior a R$ 2.112. Porém, o trecho foi vetado na sanção presidencial.

Conar publica anexo sobre publicidade de empresas de apostas

Logo após a sanção presidencial à regulamentação das casas de apostas, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) publicou o Anexo X, que determina as regras para as mensagens publicitárias desse tipo de empresa.

O documento havia sido preparado pelo Conar no último dia 11 e o a entidade aguardava a sanção presidencial para a publicação.

Durante a tramitação do Projeto de Lei, o Senado e a Câmara determinaram que o Conar teria a missão de elaborar um conjunto de princípios éticos para os anunciantes do segmento de apostas. O órgão de autorregulamentação já tinha, inclusive, publicado uma lista de recomendações para as mensagens publicitárias de empresas do segmento esportivo.

Quais são as regras para a publicidade de casas de apostas?

Segundo o Conar, o Anexo X “apresenta um conjunto de regras proporcionadas, baseadas nas principais referências internacionais e calibradas de acordo com cada formato publicitário, que servem ao propósito central de melhorar o ambiente de comunicação comercial do segmento de apostas.”

O texto considerou a experiência da publicidade de apostas em diversos países e baseia-se em cinco princípios: identificação publicitária; veracidade e informação; proteção a crianças e adolescentes; responsabilidade social e jogo responsável.

De início, seguindo o princípio do Código geral do Conar, as mensagens publicitárias de empresas de apostas precisam ter o teor comercial identificado. Ou seja, não é permitido publicidade velada dos anunciantes do segmento.

O Conar também determina que as bets precisam detalhar, de forma verdadeira, os resultados possíveis das atividades divulgadas, para que os consumidores possam tomar decisões baseadas em elementos reais. Nesse ponto, ficam vedadas as mensagens que façam promessas de ganhos e resultados certos, bem como a divulgação de informações irrealistas sobre a probabilidade de ganhos.

Além disso, o Anexo X estipula uma série de restrições de conteúdo e direcionamento de publicidade a crianças e adolescentes menores de 18 anos. Dessa forma, passa a ser necessária a inserção do símbolo “18+” ou do aviso “proibido para menores de 18 anos”’. As bets também não podem usar em seus anúncios qualquer elemento que faça alusão ao universo infantil ou que possa despertar a atenção das crianças.

Da mesma forma, fica proibida a participação de crianças e adolescentes nas campanhas de casas de apostas. Os atores e profissionais contratados para comerciais e mensagens publicitárias precisam, segundo o Conar, “ter e parecer ter” mais de 21 anos. É preciso, ainda, que os influenciadores escolhidos para divulgar as bets tenham, majoritariamente, um público adulto.

Impactos financeiros e psicológicos da publicidade de apostas

O Anexo X também contempla que as empresas de apostas deixem claro aos consumidores os possíveis impactos psicológicos dos jogos, prevendo a vedação ao estímulo ou exagero de práticas irresponsáveis de apostas.

Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Retrospectiva 2023: os temas que dominaram o ano

Imagem: reprodução

Corrida pela inteligência artificial, a supremacia dos vídeos curtos e a onda rosa trazida pelo live action da Barbie estão entre os assuntos que ganharam a mídia e as conversas em 2023.

Dois temas, notadamente, marcaram 2023: as mudanças climáticas e a inteligência artificial (IA). No Brasil, o clima esquentou e bateu recordes: em novembro, a cidade de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG), marcou 44,80C, a maior temperatura já registrada até agora no País.

Outro assunto que ajudou a aquecer o ano foi a inteligência artificial. Até então morno, o assunto ganhou propulsão em janeiro, quando a Microsoft anunciou investimentos de US$ 10 bilhões na OpenAI, responsável pela ferramenta de IA ChatGPT.

Dali em diante, a IA subiu feito foguete. As reações vieram imediatamente: houve protestos, expressos em carta de grandes nomes da indústria e política norte-americanas contra o rápido avanço da IA (embora o signatário Elon Musk tenha, em seguida, lançado sua própria IA), e o Google correu para anunciar o Bard e, agora, no final do ano, complementou a ferramenta com o Gemini.

– Retrospectiva 2023: O que CEOs e personalidades disseram ao Meio & Mensagem

Para aliviar um pouco todo o calor provocado por esses fatos, houve um momento do ano em que o mundo ficou rosa, em vez de alaranjado pela crise climática. A Warner Bros. Pictures mirou e acertou com o live action Barbie, que arrecadou mais de US$ 1 bilhão só em bilheteria e promoveu a onda temática pink, com varejistas que investiram em coleções baseadas na boneca da Mattel. Com o sucesso, a empresa já encomendou novos filmes. A Mattel, inclusive, ficou em primeiro lugar no ranking das principais marcas do Ad Age justamente por causa de Barbie.

Esse são alguns dos assuntos que dominaram as conversas e o noticiário de Meio & Mensagem ao longo de 2023. Relembre, abaixo, algumas dessas movimentações:

CLIMA IMPACTA EVENTOS E CONSUMO

Com os debates da agenda de governança ambiental, social e corporativa (ESG) já incorporados pelo mercado, as mudanças climáticas foram um dos temas de maior relevância em praticamente todos os setores. Segundo cientistas do observatório europeu Copernicus, novembro registrou o sexto mês consecutivo de recordes de calor no planeta, o que faz deste ano o mais quente já registrado na história. Esse foi o pano de fundo da Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP 28), que terminou na semana passada, em Dubai. As altas temperaturas marcaram vários acontecimentos, como a morte de uma fã durante um dos shows da The Eras Tour, de Taylor Swift, no RJ, fato que desencadeou séria crise com a organizadora T4F. O calor excessivo influenciou as vendas do varejo na Black Friday. O Google Shopping apontou que o ar-condicionado esteve entre os termos mais buscados no mês passado.

CORRIDA PELA IA GEN ACELERA EMPRESAS

No início do ano, o grande sucesso do ChatGPT, da OpenAI, despertou a atenção do mundo para a inteligência artificial generativa (IA Gen). A ferramenta responde a perguntas de usuários com base em milhões de dados da internet e foi uma das responsáveis por acelear a corrida pela IA. Para concorrer com o ChatGPT, o Google lançou o Bard. A Amazon apresentou o Amazon Q, IA generativa voltada ao ambiente de trabalho. Elon Musk, proprietário do X, anunciou, recentemente, que a empresa xAI deverá lançar o primeiro modelo proprietário de IA. Apesar dos benefícios, o ChatGPT passou por diversas polêmicas e debates. Em março, a ferramenta chegou a ser banida temporariamente da Itália. No mesmo mês, bilionários e especialistas em tecnologia assinaram carta na qual pediam a pausa em pesquisas sobre IA. O documento cobrava transparência e alegava que a tecnologia trazia riscos para a sociedade e a civilização.

– Retrospectiva 2023: as 10 maiores polêmicas do ano

GERAÇÃO Z E ALFAS NA ERA DA POLICRISE

A primeira metade do século XXI tem sido caracterizada pela era das policrises, marcada pela sobreposição de crises políticas, ambientais, sociais, econômicas e geopolíticas. Nesse contexto, em que uma crise não pode ser analisada sob perspectiva única, o medo e a ansiedade são importantes propulsores emocionais das necessidades do consumidor. Entender essas expectativas com empatia e autenticidade é fundamental para empresas. Diante disso, compreender as gerações Z e Alpha é crucial para a estratégia das marcas. A geração Z, com mais de dois bilhões de indivíduos, representa cerca de 40% dos consumidores. Em 2031, sua renda deve alcançar US$ 33 trilhões, superando a dos millennials. Os Alfas devem se tornar centrais na tomada de decisão de suas famílias até 2030. Essas gerações apresentam novos valores, cobram transformações e geram novas demandas de mercado.

VIDA LONGA AOS VÍDEOS CURTOS

Dancinhas, challenges, tutoriais ou clipes musicais. Os vídeos curtos se consolidaram como prioridade das grandes plataformas que intensificaram seus investimentos em ferramentas que incentivam os usuários a criar e consumir o formato. Ainda que a popularização tenha ocorrido a partir do crescimento do TikTok, outras redes, como Instagram, Kwai, YouTube e Facebook, fomentaram o conteúdo rápido em guerra pela atenção do usuário. Por proporcionar consumo ágil e dinâmico, esses vídeos passaram a integrar mais as estratégias de marketing das marcas, sobretudo com a missão de se conectarem com a geração Z. O relatório Mídias Sociais 360º, da Faap, apontou o Reels como o formato preferido das marcas no Instagram, sendo utilizado em 36,9% dos posts no terceiro trimestre deste ano. Foi a primeira vez que a ferramenta ultrapassou os demais formatos nos perfis das empresas.

CTV E CANAIS FAST CRESCEM RÁPIDO

TV + internet: a combinação une os dois meios mais populares entre os brasileiros e é responsável pela escalada do streaming. O dispositivo que fez esse mix acontecer é a TV conectada (CTV). Isso se deve, sobretudo, à oferta de aparelhos que saem das fábricas de LG, Sony, TCL, Samsung e outros com conectividade embutida. Se estima que o tamanho global do mercado de smart TVs seja de US$ 269 bilhões. Em 2028, poderá chegar a mais de US$ 300 bilhões via TV e CTV. Com esse movimento, chegaram os canais Free Ad-Supported Streaming Television (Fast), ou canais gratuitos suportados por anúncios, também já embutidos de fábrica. A Globo tem quatro canais: o Receitas Fast, GE Fast, e mais dois canais, um focado em novelas e outro direcionado às crianças. O eMarketer prevê que a receita de anúncios de canais Fast chegará a US$ 506 milhões em 2027.

– Retrospectiva 2023: os 10 principais fatos do ano

RETAIL MEDIA: A 3a ONDA DO DIGITAL

O retail media foi um dos principais motores de crescimento para a publicidade e tem sido caracterizado como a terceira onda de mídia digital. Projeção de junho deste ano, do GroupM, indicou que a modalidade deve alcançar valor global de US$ 125,7 bilhões em 2023. A consolidação se deu em função da pandemia, quando consumidores mudaram hábitos e as plataformas de e-commerce e marketplaces se fortaleceram com novos comportamentos de compra. Um marco para a indústria foi a Unlimitail, retail media da joint venture entre o Publicis Groupe e o Carrefour no ano passado e estruturada neste ano. A unidade opera no Brasil, Europa e Argentina. Além disso, grandes players do varejo online internacional deram destaque ao retail media, como é o caso da Amazon, que concentra 75% do investimento em anúncios nos marketplaces, de acordo com a Insider Intelligence.

PLATAFORMAS CRIAM OPÇÕES CROSSMEDIA

Resultado de parceria entre Kantar Ibope Media e Meio & Mensagem, o painel Marketing Trends identificou que, entre os CMOs, o planejamento crossmedia se torna difícil pelo tempo gasto em diversas plataformas para diferentes canais e contextos, pela inexistência de métricas unificadas, pouca confiabilidade dos dados etc. Assim, empresas de mensuração investem para facilitar o planejamento de campanhas crossmedia. A Comscore dispõe da plataforma Comscore Total Digital; a Kantar Ibope Media oferece tanto o Cross-Media Performance quanto o Cross Platform View; e a Nielsen tem a proposta Nilsen One, não disponível no Brasil. Associações globais de anunciantes trabalham em projetos nesse sentido. A World Federation of Advertisers (WFA) criou o framework Origin a partir de debates com anunciantes e mensuradores. A solução está em testes nos EUA e Reino Unido.

AUMENTA A ADESÃO A CLOUD COMPUTING

Um serviço oferecido pelas big techs teve destaque nos resultados das empresas: os serviços de armazenamento em nuvem, ou clouding computing. A divisão de cloud do Google registrou lucro pela primeira vez. A Amazon Web Services (AWS) e a Microsoft apresentaram resultados positivos. O crescimento reflete a meta das empresas de reduzir custos de infraestrutura de armazenamento e a aceleração da transformação digital das empresas. É a terceira onda de cloud computing. A primeira foi liderada por startups e a segunda por fintechs. Nas empresas de mídia, os serviços de nuvem estabeleceram estações de trabalho remotas, agilidade na produção e distribuição de conteúdo, gestão de dados, personalização e expansão de serviços de streaming. Apesar disso, relatório da Palo Alto Networks enfatiza que 90% dos c-levels ainda se preocupam com segurança em nuvem.

BARBIE DOMINADORA: O MUNDO FICOU ROSA

O live action Barbie, lançado em julho pela Warner Bros. Pictures, levou multidões aos cinemas. Estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling, vendeu mais de US$ 1 bilhão em bilheteria e retomou a tendência Barbiecore entre o público. A cor rosa e a temática dominaram coleções de varejistas como Renner, C&A, Riachuelo, Melissa e Ipanema, e até mesmo alimentos, como foi o caso do Burger King, que desenvolveu combo exclusivo da boneca. Nas redes sociais, Barbie gerou mais de 1 milhão de posts em português, segundo dados do Buzzmonitor Trends. No Brasil, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pediu a suspensão da exibição de um dos trailers do filme com foco no público infantil. A decisão aconteceu por conta da cena em que garotinhas quebram suas bonecas ao ver uma figura gigante de Barbie. Posteriormente, a liminar do Conar foi suspensa.

LIMITES DA ECONOMIA DA ATENÇÃO

O termo economia da atenção define o processo em que o foco e a atenção passam a ser encarados como mercadoria. Ao contrário do conteúdo e das informações, a atenção humana é limitada. Uma série de dados e estímulos são deixados de lado para que outras informações ganhem espaço na atenção dos usuários. Em 2021, estudo do Instituto Gartner, com a Domo, apontou que, em um ano, o mundo havia gerado mais de 40 trilhões de gigabytes de dados. O conceito ganhou força por materializar a disputa pela atenção do consumidor. À frente dessa corrida, estão as plataformas de mídia e entretenimento, que sofisticam recursos com algoritmos e estudos de comportamento para determinar o que há de mais relevante para cada perfil. Conquistar a atenção não significa só vender mais assinaturas ou produtos, mas também se tornar a plataforma mais atrativa para os anunciantes.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Confira as principais tendências de mídia programática para 2024

Imagem: reprodução

Eduardo Sani, da Adsplay, Santi Darmandrail, da Retargetly e Tiago Cardoso, da Criteo, citam tendências do setor para o ano que vem.

Os investimentos em mídia programática devem atingir a marca de US$ 115,23 bilhões, neste ano, e mais de 90% de todos os dólares de anúncios de exibição digital serão transacionados de forma programática, segundo a eMarketer.

Além disso, os investimentos mundiais em publicidade programática devem atingir US$ 314 bilhões até 2026, conforme dados da Technavio. De olho neste crescimento, convidamos três especialistas na área para elencarem tendências de mídia programática para 2024. Confira abaixo:

Eduardo Sani, CEO da Adsplay

Convergência entre mídia programática e marketing de influência: Em 2024, veremos uma maior colaboração entre o marketing de influência e a compra de mídia programática esquematizada em duas etapas (desenvolvidas paralelamente). A primeira, consistindo em oferecer duração e visibilidade às campanhas ao expô-las novamente (e de diferentes formas) às audiências, para assegurar a memorização/lembrança de marca. Já a segunda, por sua vez, ampliando o alcance ao garantir a visibilidade para mais pessoas por meio da extensão da audiência, segundo, claro, os objetivos e propósitos da marca.

Aumento da compra de OOH por meio da mídia programática: O DOOH é a adequação da mídia exterior à tecnologia. O que difere o DOOH “raiz”, digamos assim, para o DOOH Programático é o processo de compra da mídia: sem intermediários ou pedidos de inserção, por exemplo, os anúncios são vendidos por meio de plataformas/softwares, e exibidos em questão de minutos em qualquer tela do País que seja ofertada. As transações programáticas permitem que o anunciante defina condições específicas com base em dados externos. É possível adequar o criativo ao clima, à hora do dia ou algum outro evento externo, por exemplo. Outra vantagem do DOOH Programático é a sua imunidade a bloqueadores de anúncios, ao contrário da mídia digital, que sofreu uma perda significativa em CTRs (taxas de cliques) pelo excesso de anúncios.

Fim dos cookies e estratégias de contextualização e geolocalização: O adiamento do fim dos cookies trouxe um certo alívio para os anunciantes que ainda dependem da tecnologia para segmentar as campanhas online. No entanto, também é algo tido como inevitável pela própria indústria, que vem há muitos anos enfatizando a preocupação com a privacidade dos usuários. A utilização de novas estratégias, sobretudo as de contextualização e geolocalização, serão uma forte tendência na mídia programática para 2024.

Santi Darmandrail, COO da Retargetly

Modelos Impulsionados por IA e Soluções Sem Cookies: Com a eliminação gradual dos cookies de terceiros, no terceiro trimestre de 2024, modelos sofisticados impulsionados por IA ganharão destaque. Esses modelos preveem os interesses dos usuários usando pontos de dados não intrusivos, como comportamento de busca e histórico de navegação, garantindo privacidade. Soluções sem cookies, como a API de Audiência Protegida do Privacy Sandbox, o CORE ID da Epsilon e o Unified ID 2.0 do The Trade Desk, que surgiram nos últimos anos, acelerarão significativamente.

Aquecimento das Redes de Retail Media: nos EUA, as redes de Retail Media capturaram cerca de 17% do gasto digital total. Na América Latina, a participação total é muito menor, mas com o lançamento de Mercado Ads, Unlimitail e a aceleração do Amazon Ads, espero que o espaço se aqueça e a participação de gastos da mídia de varejo dobre ou até triplique no próximo ano.

Maior Penetração de CTV e DOOH: com mais inventários disponíveis em canais programáticos e um maior foco das agências e marcas em garantir que seus gastos com publicidade sejam mais eficazes e direcionados ao público, a TV Conectada (e outros formatos de TV endereçáveis) e o Digital Out of Home capturarão uma maior porcentagem de gastos, o que, em minha opinião, prejudicará o YouTube em alguns casos, mas principalmente a mídia offline não endereçável.

Canais In-Game e In-App: o gaming, tanto em consoles quanto em dispositivos móveis, é uma indústria que explodiu nos últimos anos e, atualmente, supera as receitas de toda a indústria de filmes e música. Com as aquisições da Xandr e da Activision-Blizzard pela Microsoft, e a integração dessas na Microsoft Advertising, isso só aquecerá o espaço e se expandirá para mais empresas no setor.

Maior Especialização de Agências e Marcas: o mercado de mídia e publicidade brasileiro é altamente único, pois a maioria das agências oferece serviços completos e é menos especializada em áreas como programática. Vimos essa mudança recentemente, mas de forma um pouco lenta. No entanto, dado os desafios muito específicos que o digital, os dados e o programático enfrentarão em 2024, é provável que isso acelere. Veremos mais grupos de holdings lançando equipes especializadas e mais agências digitais programáticas independentes sendo criadas.

Tiago Cardoso, Managing Director da Criteo para América Latina

Migração para estratégias baseadas em dados first-party: Essa transição enfatiza a importância da addressability baseada em dados first-party, permitindo que profissionais de marketing continuem oferecendo anúncios altamente personalizados, embora sem a dependência dos cookies de terceiros. Profissionais de marketing de vários setores devem priorizar a flexibilidade para acompanhar as mudanças em constante evolução, ao mesmo tempo em que fortalecem suas estratégias de dados de primeira parte para garantir que possam continuar ampliando seu público e crescimento de monetização. Além disso, estratégias como retail e commerce media permitirão que continuem servindo anúncios personalizados e sob medida na internet aberta sem o uso de cookies.

Ascensão do commerce media no universo programático: O commerce media redefine a forma como marcas e varejistas se conectam com os consumidores na mídia programática, pois esse movimento permite que setores adjacentes, como entrega de alimentos, viagens e hotéis, monetizem tanto suas presenças digitais quanto físicas da mesma maneira que os varejistas tradicionais vêm fazendo nos últimos anos. Em 2024, veremos mais indústrias adotando estratégias de commerce media, o que dará às marcas mais oportunidades de alcançar seus públicos-alvo específicos dentro de setores especializados, criando conexões mais profundas e impactantes com consumidores interessados em categorias ou serviços específicos.

Integração omnichannel e experiência do consumidor na programática: A interseção entre os mundos online e off-line se tornará primordial na mídia programática. Marcas que oferecem experiências coesas e relevantes, independentemente do canal, se destacam na conquista e fidelização dos consumidores. Provavelmente veremos varejistas aproveitando displays digitais na loja para criar momentos únicos que reflitam suas campanhas digitais e capturem a atenção dos consumidores. Também veremos um aumento na adoção de tecnologia que permite aos profissionais de marketing acompanhar o Retorno sobre os Gastos com Anúncios dentro das lojas. Essa abordagem de marketing omnichannel significará que marcas e agências podem planejar e executar efetivamente suas campanhas offline de maneira integrada e mensurável, enquanto os varejistas ganham oportunidades adicionais de monetização que impulsionam e geram mais receita.

IA generativa e anúncios programáticos mais contextuais: Os profissionais de marketing utilizarão a IA para criar anúncios hiper-relevantes adaptados aos clientes ao longo de sua jornada de compras – tanto nos sites de varejistas quanto na internet aberta – resultando em uma base de clientes maior e mais fiel. Em segundo lugar, a IA está ajudando os profissionais de marketing a encontrar o equilíbrio entre personalização e privacidade na esteira da eliminação de cookies de terceiros. Além de fornecer novos públicos, novos formatos de anúncios, soluções de comprovação de identidade e personalização aprimorada do usuário dedicada a melhorar o desempenho, a tecnologia atualizada de IA melhorará recomendações de produtos e modelos de aquisição de tráfego.

Monetização estratégica e mensuração de resultados para publishers programáticos: Os publishers estão buscando estratégias cada vez mais eficazes para monetizar seu inventário programático em um mercado altamente competitivo. Eles buscam soluções que não apenas ofereçam resultados mensuráveis, mas também garantam um impacto tangível na publicidade digital. Essas abordagens são fundamentais para sustentar e impulsionar o sucesso contínuo do mercado programático, permitindo que os publishers não só rentabilizem de forma eficiente seu espaço publicitário, mas também demonstrem de maneira precisa o valor proporcionado aos anunciantes.

Fonte: meioemensagem / via proxxima


terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Qual é o impacto da sinalização de conteúdo gerado por IA?

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Profissionais de criação explicam importância de diretriz da Meta para o próximo ano e abordam a situação da IA para agências e usuário final.

A partir do ano que vem, conteúdos publicitários gerados digitalmente ou por inteligência artificial (IA) deverão ter sinalização no Facebook e Instagram. Com a diretriz, o objetivo da Meta é auxiliar usuários no entendimento de anúncios sobre questões sociais, políticas e eleições.

O anúncio, feito em novembro, acontece em meio à ascensão desenfreada da inteligência artificial. Seu uso e desdobramentos vêm proporcionando diversos benefícios à publicidade, uma vez que é capaz de acelerar processos e ampliar olhares e possibilidades criativas. Por outro lado, pode colocar em xeque a veracidade de conteúdos com a evolução e sofisticação da tecnologia.

Neste sentido, Sthefan Ko, diretor-executivo de criação na iD\TBWA, aponta que é importante entender a diretriz da Meta no contexto das eleições presidenciais nos Estados Unidos. A ação chega para minimizar a criação de conteúdos que possam confundir a população e ampliar o impacto das fake news. “Entendo que essa movimentação da plataforma visa proteger de alguma forma o consumidor. Porque, ao mesmo tempo em que a IA é maravilhosa e inspiradora, mal utilizada pode ser perigosíssima”, endossa.

Nos últimos meses, imagens falsas com toque de realidade — graças à inteligência artificial no âmbito político — viralizaram nas redes. Foi o caso da foto da falsa prisão de Donald Trump e um vídeo deep fake do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. No início do mês passado, Biden emitiu uma ordem executiva sobre inteligência artificial. O propósito é dar destaque à mitigação de riscos e ao desenvolvimento responsável da tecnologia.

“Em tempos de fake news e deep fake, ter essa sinalização é um movimento necessário, ainda mais sabendo como as pessoas compartilham conteúdos nas redes sem nenhum questionamento prévio”, afirma Sabrina Villar, diretora de criação da Wunderman Thompson. Para ela, a importância de informar os usuários sobre a origem dos conteúdos é a transparência.

Sinalização de IA: grande público X indústria

A IA alcançou a sociedade na mesma medida em que chegou às empresas. O ChatGPT democratizou o acesso à tecnologia. Na sequência, o Google criou o Bard sinalizando para a corrida das big techs para ter a liderança no segmento. Nas redes sociais, usuários trouxeram à tona diversas outras plataformas que utilizam a IA para os mais variados fins, como edição de vídeos, criação de imagens, apresentações etc.

Enquanto a indústria já tem um olhar mais treinado e aprofundado para o conteúdo originado por IA, para o grande público, muitos detalhes passam despercebidos. O efeito cascata leva à disseminação de notícias falsas podendo gerar pânico e especulações, entre outros. “Já vi diversas vezes pessoas no grupo da família compartilhando deep fakes como se fossem reais. Quem nunca passou por isso?”, indaga Ko, da iD\TBWA. “O aviso que a Meta está nos dando, principalmente em alguns segmentos de serviço e consumo, e pensando no futuro, é essencial”, acrescenta.

Quando questionados sobre o cunho educacional acerca dos usos da IA na publicidade, os profissionais de mídia apontam que o movimento pende mais para a conscientização. “É menos sobre educar o público e mais sobre garantir que tenha consciência do que está consumindo, assim como foi com os posts pagos, em que os influenciadores passaram a deixar nítido o que é publicidade e o que não é”, exemplifica Alvin Shiguefuzi, diretor de criação da Wunderman Thompson.

Já Ko, da iD\TBWA, confessa que não é papel da indústria ensinar as pessoas a fazerem essa distinção, mas é necessário criar meios de informar ao grande público que nem tudo é 100% real. “Esse, sim, é um papel importante da indústria”, diz.

Tendência pontual?

Além da Meta, a Microsoft anunciou medidas para auxiliar no combate à desinformação nos Estados Unidos. Ainda em novembro, a big tech de Bill Gates comunicou que oferecerá serviços que ajudem políticos norte-americanos a se protegerem contra criações de IA, como os deep fakes.

Em postagem no blog oficial, a Microsoft aponta que os candidatos à eleição “devem ser capazes de afirmar quando o conteúdo provém da sua campanha e ter recurso quando a sua imagem ou conteúdo for distorcido pela IA com o propósito de enganar o público durante uma eleição”.

Entre as medidas, está o fornecimento de marca d’água que identifique a origem do conteúdo de indivíduos e demais organizações. Isso protegeria a veracidade do conteúdo e auxiliaria na identificação de possíveis adulterações.

Para Shiguefuzi, da Wunderman Thompson, é bem provável que outras plataformas adotem medidas semelhantes de sinalização de IA. Ao mesmo tempo, o diretor de criação da iD|TBWA afirma que esse é um movimento necessário. “Estamos lidando com algo muito rico de possibilidades e que, mal utilizado, pode criar grandes estragos. Como sabemos, o poder das fake news é gigantesco e, com as ferramentas da IA generativa, os cuidados precisam ser redobrados”, alerta.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

As 10 tendências de marketing para 2024, segundo a Kantar

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Relatório elaborado pela consultoria aponta a inteligência artificial, sustentabilidade e desafio ao status quo como pontos cruciais para as marcas no próximo ano.

Inteligência artificial atuando no processo criativo, maior disputa por atenção e engajamento da audiência e inovação voltada à criação de negócios não apenas rentáveis, mas sustentáveis. Essas são algumas das principais tendências de marketing apontadas para o ano de 2024, de acordo com a Kantar.

Os insights fazem parte do Marketing Trends, relatório anual feito pela consultoria, que visa orientar os anunciantes, agências e profissionais de veículos a aproveitarem de forma mais eficiente as transformações tecnológicas e a mudança no comportamento dos consumidores.

Veja, abaixo, as 10 principais tendências de marketing para 2024, de acordo com a Kantar:

1- Inteligência artificial no processo criativo

A Kantar cita pesquisa que aponta que 67% dos profissionais de marketing se sentem animados com as possibilidades da IA generativa e que será fundamental a compreensão da efetividade do uso dessa tecnologia.

2- Valores culturais

Se 80% dos consumidores se dizem dispostos a comprar de empresas que apoiam causas relevantes, será mais ainda importante assegurar que as marcas estejam bem-posicionadas em relação às questões sociais.

3- Controle de mensagem encontra a cultura do cancelamento

Essa exigência de acompanhar as transformações da sociedade exigirá um posicionamento claro por parte das marcas, ainda que isso cause controvérsias. Segundo a Kantar, as empresas que forem autênticas e tomarem partido tendem a construir uma conexão mais forte com seus consumidores.

4- Batalha por atenção e engajamento

Embora a maior parte dos profissionais ainda trabalhe com métricas como visualização, o mercado tende a se voltar à busca de novas formas de mensurar a atenção no ambiente digital, sobretudo com a ajuda da inteligência artificial.

5- A troca para medidas holísticas de sucesso

Assumir compromissos ambientais e métricas de sustentabilidade é importante não apenas do ponto de vista ético como também tende a ser uma estratégia de negócios para as empresas.

6- Inovação disruptiva para negócios rentáveis e sustentáveis

Descobrir maneiras de atuar de forma disruptiva pode ser um diferencial importante para as empresas, já que aquelas que são percebidas como inovadoras pelos consumidores tendem a crescer mais do que as que não são.

7- Marcas que desafiam o status quo

As empresas que buscam, de alguma forma, confrontar conceitos e ideias e procurar novas formas de atuar, com agilidade e rápida tomada de decisões tendem a continuar crescendo.

8- O poder da premiunização

Diante de um cenário de inflação, com consumidores buscando alternativas, o gerenciamento de preço e valor será importante para a manutenção das marcas.

9- Vida além da barra de pesquisa

Com a inteligência artificial potencializando a função dos buscadores, esses pontos de contato entre marcas e consumidores, os anunciantes precisarão ser hábeis em direcionar os investimentos para onde as pessoas estão.

10- Varejo e publicidade

A mídia de varejo (ou retail media) vai se consolidando como um canal essencial par a comunicação com a audiência. A Kantar aponta que 60% dos profissionais de marketing da América Latina tendem em ampliar o investimento em retail media em 2024.


Fonte: meiormensagem



quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Gemini, novo modelo de IA do Google, chega ao Brasil

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Modelo de IA multimodal, com capacidade de organizar, compreender, operar e combinar diferentes tipos de informação, chega a mais de 170 países, inserido no Bard.

O Google anunciou na quarta-feira (6), novo modelo de inteligência artificial (IA), que tem funcionalidades mais avançadas.

É o Gemini. Segundo a empresa, esse é o maior projeto científico e tecnológico que já desenvolveu até agora.

E, para tal, envolveu diversos times, incluindo as equipes do Google DeepMind e Google Research.

O Gemini é um modelo de IA multimodal com várias habilidades, como organizar, compreender, operar e combinar diferentes tipos de informação, incluindo textos, imagens, áudios, vídeos e linguagens de programação.

De acordo com o Google, o novo modelo ” vai melhorar significativamente a forma como os desenvolvedores e empresas constroem e escalam soluções com IA”.

Ademais, a primeira versão do modelo, o Gemini 1.0, é o modelo mais flexível da companhia até agora, capaz de funcionar com eficiência desde dispositivos móveis até data centers.

Com isso, é otimizado para três tamanhos diferentes: Gemini Ultra, maior e mais hábil, para tarefas altamente complexas; Gemini Pro, melhor modelo para escalar grande variedade de tarefas; e Gemini Nano, modelo mais eficiente para realizar tarefas em dispositivos.

Lançamento em fases

O novo modelo está sendo lançado no Bard, na maior atualização até agora, em duas fases.

A primeira começa nesta quarta-feira, 6, com o Google disponibilizando o Bard com Gemini Pro em inglês, para usuários de mais de 170 países e territórios, incluindo o Brasil.

Dessa forma, o Gemini também já está disponível para o smartphone Android Pixel.

O Pixel 8 Pro é o primeiro smartphone projetado para rodar o Gemini Nano, que potencializa  recursos como “Summarize no aplicativo Recorder” e lança o “Smart Reply” no Gboard, começando pelo WhatsApp e, no próximo ano, em mais aplicativos de mensagens.

Próximos meses

Além disso, nos próximos meses, o Google disponibilizará o Gemini em outros produtos e serviços do Google, como Busca, Ads, Chrome e Duet AI.

Já a segunda fase começa no início do próximo ano, quando o Google apresentará o Bard Advanced.

O Bard Advanced dará acesso aos modelos mais avançados, começando pelo Gemini Ultra.

Ainda, o desempenho do Gemini Ultra supera 30 dos 32 pontos das referências acadêmicas  utilizadas na pesquisa e no desenvolvimento de grandes modelos de linguagem.

Recursos para clientes e desenvolvedores

A partir da próxima quarta-feira, 13, desenvolvedores e clientes corporativos poderão acessar o Gemini Pro na API no Google AI Studio ou Vertex AI.

Assim, o Google AI Studio é uma ferramenta gratuita baseada na web que ajuda desenvolvedores e clientes corporativos a criar protótipos e lançar aplicativos rapidamente com  chave de API.

Portanto, a Vertex AI permitirá a personalização do Gemini com controle total de dados, se beneficiando de recursos adicionais do Google Cloud para segurança empresarial, proteção, privacidade e governança e conformidade de dados.

Ademais, os desenvolvedores de Android também poderão criar com o Gemini Nano via AICore, novo recurso de sistema disponível no Android 14, começando em dispositivos Pixel 8 Pro.

Assim, já para o Gemini Ultra, o Google disponibilizará a possibilidade de experimentar e dar feedback antes do lançamento para desenvolvedores e clientes corporativos em 2024.

Isso será feito para um grupo seleto de clientes, desenvolvedores, parceiros e especialistas em segurança e responsabilidade.

Recursos de última geração

Assim, até o momento, o mecanismo padrão para a criação de modelos multimodais envolvia treinar componentes separados para diferentes modalidades.

Depois, o padrão os juntava para imitar algumas dessas funcionalidades.

Contudo, apesar de serem bons na execução de certas tarefas, como descrever imagens, às vezes, esses modelos enfrentam problemas com raciocínios mais conceituais e complexos.

Ademais, para resolver esse problema, o Google projetou o Gemini como modelo multimodal nativo. Isso significa que a IA foi treinada previamente em diferentes modalidades.

Dados multimodais

Ainda, posteriormente, o Google o aperfeiçoou com dados multimodais adicionais para refinar ainda mais a sua eficácia.

Dessa forma, o Gemini consegue compreender e raciocinar perfeitamente sobre todos os tipos de informações desde o começo.


“A nova era dos modelos de IA representa um dos maiores esforços científicos e de engenharia que empreendemos como empresa".

 

“Estou genuinamente animado com o que está por vir e com as oportunidades que o Gemini abrirá para as pessoas em todos os lugares”, disse Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, em nota publicada no blog post da empresa.

Fonte: meioemensagem


terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Conheça os vencedores do Caboré 2023

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Cerimônia de premiação revelou os profissionais e empresas que conquistaram a coruja em 14 categorias.

Na noite de segunda-feira, 4, o Prêmio Caboré revelou os profissionais e empresas vencedores da edição 2023.

Principal premiação da indústria de comunicação do Brasil, o Caboré chega a sua 44a edição como a celebração que marca o fim do ano do mercado publicitário e reconhece os talentos que vem colaborando para a evolução e transformação da indústria.

A cerimônia de premiação foi realizada no Clube Monte Líbano, em São Paulo, e reuniu profissionais de agências de publicidade, veículos, plataformas de mídia, anunciantes e outras empresas que compõem a cadeia da comunicação.

Uma por uma, as 14 categorias da premiação tiveram seus vencedores revelados, em meio a muitas comemorações e discursos de agradecimento dos vencedores.

  • Confira, abaixo, os vencedores do Caboré 2023

Dirigente da Indústria da Comunicação
  • Alexandre Guerrero (Eletromidia)
  • (Disputou com Ezra Geld, do IPG Mediabrands e Paulo Samia, do UOL)

Agência de Comunicação
  • Africa Creative
  • (Disputou com AKQA e BETC Havas)

Anunciante
  • Itaú
  • (Disputou com Mercado Livre e Unilever)

Profissional de Marketing
  • Marina Daineze (Vivo)
  • (Disputou com Alvaro Garcia, da Mondelez e Cecília Preto Alexandre, da Kraft Heinz)

Profissional de Criação
  • Keka Morelle (Ogilvy)
  • (Disputou com Marco Giannelli “Pernil”, da AlmapBBDO w Rafael Ziggy, da Soko)

Profissional de Estratégia
  • Chiara Martini (Coca-Cola)
  • (Disputou com Gisele Bambace, da Gut
  • e Levis Novaes, do Mooc)

Profissional de Atendimento e Negócios
  • Raquel Virgínia (Nhaí)
  • (Disputou com Ana Coutinho, da Galeria e Flavia Cortes, da DPZ)

Profissional de Mídia
  • Paula Marsilli (Natura)
  • (Disputou com Andreia Abud, da WMcCann e  Heloisa Goldman, da Leo Burnett TM)

Plataforma de Conteúdo
  • CazéTV
  • (Disputou com Podpah e Valor Econômico)

Plataforma de Comunicação
  • Globoplay
  • (Disputou com JCDecaux e WhatsApp)

Profissional de Veículo
  • Marco Bebiano (Google)
  • (Disputou com Alarico Naves, da Record, e Celia Goldstein, da Amazon Ads)

Profissional de Inovação
  • Paula Puppi (WPP)
  • (Disputou com Gilson Rodrigues, do G10 Favelas e Leonardo Queiroz, da Cogna)

Serviço de Marketing
  • Dream Factory
  • (Disputou com Corebiz e Mesa)

Produção
  • Boiler
  • (Disputou com Floresta e NWB

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Conheça os vencedores do Profissionais do Ano de 2023

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Galeria conquista dois dos sete troféus da Classe Nacional, que também premiou AlmapBBDO, FCB Brasil, Publicis, David e Ampla.

Na noite de quinta-feira, 30, a Globo revelou os vencedores da edição de 2023 do Profissionais do Ano (PPA). Realizada em São Paulo, a cerimônia, mais uma vez, destacou as agências e anunciantes que veicularem trabalhos criativos nos veículos do universo Globo ao longo do último ano.

De acordo com a empresa, a 45ª edição da premiação registrou um aumento de 45% nas inscrições em comparação com o ano passado.

Desta vez, a noite de premiação revelou, além dos vencedores das sete categorias da classe Nacionais, os trabalhos vencedores na classe Regional da premiação. Nessa etapa regional, o Profissionais do Ano elegeu vencedores em três diferentes categorias: Filme, Campanha e Ações de Conteúdo.

Veja os vencedores da classe Nacional do Profissionais do Ano

Assim como nos anos anteriores, o Profissionais do Ano premiou os trabalhos de agências e anunciantes em sete diferentes categorias. A proposta é contemplar a diversidade de ideias criadas não somente em formato de filmes comerciais, que marcaram a origem da premiação, como também em forma de ações de conteúdo multiplataforma.

Nessa etapa, a Galeria foi a agência mais premiada. Dos sete troféus da classe Nacional, a agência conquistou dois: um na categoria Campanha, com uma série de comerciais para o McDonald`s, e outro na divisão Ações de Conteúdo, pelo trabalho de merchandising feito para a Natura na novela Todas as Flores.

Uma das campanhas publicitárias mais comentadas 2023, o filme “Gerações”, criado pela AlmapBBDO para a Volkswagen – que promoveu um dueto entre a cantora Maria Rita e sua mãe, Elis Regina, recriada por meio de tecnologia de inteligência artificial – foi vencedor na categoria “Filme 30+”.

A David conquistou o prêmio na categoria Filme 30 segundos, por um comercial criado para a Petlove no Dia da Mentira. A Publicis Leon foi a vencedora na categoria Filme até 15 segundos pela peça criada para o medicamento Advil, do laboratório Haleon.

Com uma ação que incentivava as atletas que entravam em quadra menstruadas, a Intimus e a FCB Brasil conquistaram o Profissionais do Ano na categoria Integrada. Por fim, a categoria Valor Social premiou a campanha Recife Limpa, criada pela agência Ampla para a Prefeitura de Recife.

Veja, abaixo, a lista dos Vencedores da Etapa Nacional;

Categoria Filme até 15”

  • Título: Neuza
  • Anunciante: Haleon Brasil
  • Agência: Publicis Leon

Categoria Filme 30”

  • Título: Dia da Mentira
  • Anunciante: Petlove
  • Agência: David

Categoria Filme 30”+

  • Título: Gerações
  • Anunciante: Volkswagen
  • Agência: AlmapBBDO

=

Categoria Campanha

  • Título: Méqui te pega
  • Anunciante: McDonald’s
  • Agência: Galeria

Categoria Ações em Conteúdo

  • Título: Natura e ‘Todas as Flores’
  • Anunciante: Natura
  • Agência: Galeria

Categoria Integrada

  • Título: Jogando com Intimus
  • Anunciante: Kimberly-Clark
  • Agência: FCB Brasil - Veja aqui


Categoria Valor Social

  • Título: Recife Limpa
  • Anunciante: Prefeitura do Recife
  • Agência: Ampla


Vencedores Regionais do Profissionais do Ano

Na mesma noite de premiação, o Profissionais do Ano também celebrou os trabalhos vencedores na etapa Regional, com a ideia de destacar a criatividade de diferentes partes do Brasil.

Em Ações de Conteúdo – Regional, o trabalho vencedor foi o projeto “Cafézinho com Escobar”, criado pela agência Hiperzoom, de Niterói (RJ) para a rede de supermercados Supermarket.

Confira, abaixo, as peças premiadas na Classe Regional do Profissionais do ano, que dividiu as escolhas nas áreas Norte/Nordeste, Sudeste-Capitais, Sudeste-Interior, Leste-Oeste e Sul.

Categoria Ações em Conteúdo

  • Título: Cafézinho com Escobar
  • Anunciante: Rede Supermarket
  • Agência: Hiperzoom (Niterói – RJ)

Categoria Filme

  • Norte-Nordeste
  • Título: Brisa Mães CSC
  • Anunciante: Brisanet
  • Agência: Temprano/Delantero (Fortaleza – CE)

Leste-Oeste

  • Título: Fato
  • Anunciante: Brasil 247
  • Agência: Propeg Comunicação (Brasília – DF)

Sudeste Interior

  • Título: Oficina
  • Anunciante: DS Peças Automotivas
  • Agência: F&MD (São José do Rio Preto – SP)

Sudeste Capitais

  • Título: Bud Zero – Qualquer dia é dia
  • Anunciante: Budweiser Brasil
  • Agência: Africa Creative (São Paulo – SP)

Sul

  • Título: O Natal nos ilumina
  • Anunciante: Grupo Zaffari
  • Agência: Matriz (Porto Alegre – RS)

Categoria Campanha


Norte-Nordeste

  • Título: Pontinhos
  • Anunciante: São Lucas Day Hospital
  • Agência: Gente Propaganda (Vitória da Conquista – BA)

Leste-Oeste

  • Título: Campo Grande Saneada
  • Anunciante: Águas Guariroba
  • Agência: 80 20 Marketing (Campo Grande – MS)

Sudeste Interior

  • Título: Braza5 Institucional
  • Anunciante: Braza5
  • Agência: BTA Creative (Mogi das Cruzes – SP)

Sudeste Capitais

  • Título: Crush é série
  • Anunciante: Kellogg’s
  • Agência: f+e/cyranos (São Paulo – SP)

Sul

  • Título: Vem que o SESC tem
  • Anunciante: Sesc – SC
  • Agência: Ezcuzê Propaganda (Florianópolis – SC)


Fonte: meioemensagem