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terça-feira, 14 de maio de 2024

Mais uma vez, Salesforce aposta em Matthew McConaughey para falar de IA

Foto: reprodução / divulgação

Campanha posiciona empresa de tecnologia como parceira confiável em ambiente suscetível a roubo de dados; marca e ator trabalham juntos desde 2022.

Matthew McConaughey disse, em entrevista ao Ad Age, que marcas precisam se preocupar na confiabilidade da IA, em vez de colocar o lucro em primeiro lugar (Crédito: Reprodução/YouTube)

A Salesforce volta a fazer parceria com Matthew McConaughey, no mesmo ambiente do Velho Oeste, desta vez para alertar as empresas sobre roubos de dados.

A campanha “Ask More of AI” inclui dois comerciais de 30 segundos em que o ator interpreta um xerife caubói que combate ladrões de dados meio à “corrida de Ouro da IA”.

“Não seja roubado pelo cara mau da IA”, diz ele, para na sequência afirmar que a Salesforce AI nunca rouba ou compartilha dados do consumidor das empresas que atende.

A Salesforce trabalha com McConaughey, conselheiro da marca, desde o início de 2022. “Muitos negócios estão se voltando para a IA e se perguntando como lucrar. Bom, a IA lucrativa sem a IA confiável será um jogo de curto prazo com sentença futura de morte”, disse o ator em entrevista concedida ao Ad Age no ano passado.

Fonte: meioemensagem



quinta-feira, 9 de maio de 2024

Agências gaúchas relatam pausas em projetos e mobilização de funcionários

Imagem: reprodução

Sediadas em Porto Alegre, Escala, Suno Paim e W3haus compartilham movimentos internos e em relação a entregas para clientes em meio à catástrofe que assola o Rio Grande do Sul.

Na manhã de quarta-feira (8), o número de mortos pelos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para cem, de acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil do estado. Segundo o relatório mais recente, mais de 1,3 milhão de pessoas foram afetadas e 155 mil pessoas estão desalojadas.

Desde o início desta semana, diversas empresas vêm anunciando medidas para assistir a população afetada pelas chuvas, como Ambev, Claro, Gol, BRF, iFood e Sicredi.

Enquanto isso, empresas como Arezzo, Chandon, Riachuelo e Salton, que produzem na região, estão remanejando suas operações e, sobretudo, adotando medidas de assistência às suas respectivas equipes.

De maneira similar estão operando as agências de publicidade cujas sedes ficam em Porto Alegre: a prioridade é, no momento, ajudar pessoas da equipe que ficaram desabrigadas, que tiveram suas casas inundadas ou que têm familiares nessas situações.

Na Escala, duas pessoas foram diretamente afetadas, enquanto outras 12 foram impactadas de forma indireta. Já na Suno Paim, cinco colaboradores perderam a casa e cerca de 50 tiveram que deixar suas casas por medidas de precaução. A sede da empresa, localizada no Instituto Caldeira, um espaço de inovação, está inundado.

Plano de contingência

“Já na quarta-feira de 1º de maio foi um dia com muita chuva e, na quinta-feira, reunimos lideranças do nosso time para entender o que faríamos dali para frente, vimos que o quadro começaria a se agravar. Então pessoas tiveram que deixar para trás suas casas alagadas às pressas. É um dano material e emocional muito grande”, relata Mateus Gobbi, head de pessoas e cultura da Suno Paim.

Ele e as lideranças da empresa colocaram em ação um plano que inclui vaquinha para instituições parceiras, com o intuito de custear itens básicos para aqueles que perderam todos os seus bens. Além disso, também entraram em contato com uma fundação para prestar auxílio psicológico para os colaboradores.

Renata Schenkel, CEO da Escala, conta que a agência está focada em preservar os empregos e equilibrar apoio emocional e financeiro à equipe, que hoje conta com 75 pessoas. “Muitas pessoas se afastaram do trabalho, inclusive as que tiveram parentes próximos afetados. Temos de respeitar isso”, diz.

Tanto na Escala quanto na Suno Paim, assim como na W3haus, partes das equipes estão totalmente focadas em outro job que não o publicitário: assumiram a função integral como voluntárias em diferentes regiões metropolitanas para ajudar as vítimas a ter acesso a itens básicos, como água, alimentos e itens de higiene.

“Alguns desenvolvedores do grupo Stefanini, em conjunto com profissionais de outras empresas de tecnologia, atuaram no desenvolvimento de um app que faz a gestão dos abrigos de Porto Alegre e região, com cadastros de desabrigados, necessidades de cada um e um dashboard com disponibilidade de vagas”, afirma Guilherme Stefanini, CMO global da holding que da qual a W3haus faz parte.

O app mencionado pelo executivo está sendo utilizado pela prefeitura de Porto Alegre, pelo Ministério Público e pela Defesa Civil.

Outro tipo de job

“Hoje, temos um grupo de 70 pessoas da agência fazendo voluntariado. Hoje mesmo fizemos uma grande doação de insulina. Nesse meio tempo, nós, que continuamos no dia a dia da operação, estamos negociando com todos os nossos clientes, que atuam por todo o Brasil”, detalha Mateus, da Suno Paim.

Na Escala, a parte do time que não foi impactada pelas chuvas está se debruçando sobre o suporte à comunicação de clientes, que precisam mudar suas estratégias no curto e médio prazo. As Lojas Colombo, um dos clientes da agência, teve seis lojas danificadas e 500 funcionários afetados.

Outro cliente, a cooperativa Santa Clara, de laticínios, doou 50 toneladas de leite para evitar que determinadas áreas do Rio Grande do Sul não sofra com o desabastecimento de derivados de leite.

Nos casos de campanhas maiores, como as de Dia das Mães, a veiculação foi pausada ou cancelada. “Pausamos todas as mídias no Rio Grande do Sul nesses casos, porque não há clima”, afirma Renata.

Novos planos de comunicação

Parte das entregas para os clientes têm girado em torno do combate às fake news sobre o que está acontecendo na região – sobretudo no que diz respeito ao envio de doações para entidades de cunho duvidoso e para criar canais certeiros, com o objetivo de fazer com que os mantimentos cheguem aos locais corretos. Segundo Mateus, da Suno Paim, há uma confusão na questão logística que tem demandado muita atenção.

Porém, enquanto clientes com atuação local estão concentrados em priorizar as pessoas e, com isso, os planos de comunicação estão suspensos, algumas marcas de atuação nacional continuam veiculando mensagens otimistas e bem-humoradas na região, o que vem gerando repercussão negativa.

“Está soando super mal. Ninguém vai pensar em comprar presente para a mãe nesse momento. Além de ser de uma tremenda falta de sensibilidade, é um desperdício de investimento”, diz Renata.

ESG e humanidade

A profissional sugere que as marcas nacionais se unam às locais para que haja solidariedade e benefícios reais para a população. “Deem descontos relevantes, não de apenas 5%. Fala-se tanto em ESG, este é o momento de evitar o greenwashing e de adotar iniciativas reais de ESG, pois esse episódio foi impulsionado pelo gás de efeito estufa. Quem ainda não fez nada, está atrasado e precisa correr”, alerta.

Mateus, da Suno Paim, relembra que o papel fundamental das agências – ajudar clientes a desenvolverem suas histórias ao longo do tempo – não pode ser executado sem as pessoas que compõe o negócio. “Que a gente olhe para nossa comunidade, porque a comunicação não é nada sem as pessoas. Se não tivermos pessoas alimentadas, hidratadas e um lugar para morar, não adianta. O cuidado agora é com as pessoas”.


Fonte: meioemensagem


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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Humanização dos processos e tecnologia: o que é a indústria 5.0?

Imagem: reprodução

Considerada a quinta revolução industrial, indústria 5.0 representa uma evolução da automatização dos processos a partir da conexão com a capacidade humana.

A indústria 4.0  – ou a quarta revolução industrial – diz respeito à integração de tecnologias digitais nos mais diferentes processos de produção. Na prática, trata-se da construção de fábricas inteligentes e altamente automatizadas a partir da interconexão de sistemas e máquinas capazes de decisões autônomas com base em dados e com pouca interferência humana.

Os pilares desse estágio industrial incluem big data, robôs com autonomia, internet das coisas (IoT), computação em nuvem e realidade aumentada (AR). O termo indústria 4.0 foi usado pela primeira vez em 2011. Apesar disso, o mercado lida com novas necessidades e, por isso, em âmbito global, a indústria 5.0 já é real.

Se a quarta revolução fala de uma indústria puramente tecnológica, a quinta se volta para a humanização dos processos. Em outras palavras, os avanços digitais e automatizados se unem ao ser humano e todo o potencial criativo. São pessoas e máquinas em prol de resultados ainda mais completos.

Segundo estudo da Research Nester, citado durante o Mobile World Congress (MWC) deste ano, o tamanho da indústria 5.0 chegou a US$ 183 bilhões em 2023. Porém, a projeção é que chegue a R$ 866 bilhões nos próximos 12 anos, com crescimento médio anual de 20%. Além disso, até 2025, devem estar em operação mais de 30 bilhões de devices interconectados.

Indústria 5.0 e novas possibilidades

Mesmo que a fase anterior, 4.0, ainda esteja em andamento, especialmente na realidade de pequenas e médias empresas, companhias como Apple e Tesla já vivenciam o novo momento. A indústria 5.0 ganhou contorno e força a partir de avanços em 5G, edge computing, além da inteligência artificial (IA), ainda mais popular e amigável.

Kathleen Mitford, corporate VP e global industry marketing da Microsoft, considerou que o avanço da IA generativa (GenAI) promoverá fábricas transformadas pelas oportunidades ao redor da junção entre IA, dados e pessoas. E, nesse contexto, setores público, privado e empresas de tecnologia devem atuar em conjunto para manter dados seguros.

“Em certos elementos, como criatividade e intuição, os robôs não são bons. A IA fará as tarefas chatas para podermos nos concentrar no que queremos fazer e ainda não conseguimos. A indústria 5.0 proporciona maior customização e personalização”, acrescentou Thierry Klein, presidente da Bell Labs Solutions Research, da Nokia.

A transição para a nova fase da indústria busca, de acordo com Klein, além da produtividade, segurança e sustentabilidade. Entre os exemplos estão equipamentos, e até roupas, com IA embarcada, uma tendência que se desenha no horizonte.

E o futuro da indústria 5.0, para Jackie Jung, VP, global operations strategy & corporate sustainability da Western Digital Corporations, será o metaverso. “A indústria se move do físico para o virtual, com dados em tempo real”, pontuou, ao se referir do conceito de gêmeos digitais. Na prática, é quando uma planta física tem o equivalente virtual no qual os gestores conseguem visualizar processos e identificar problemas e melhorias.

Metaverso em campo

A perspectiva é que o metaverso industrial, a partir de novas tecnologias como gêmeos digitais, alcance um montante de US$ 100 bilhões até 2030. Em essência, essas aplicabilidades são consideradas universos de convergência entre a representação virtual e o mundo real.

Dessa forma, essa conexão permite a realização de inúmeros testes, treinos de equipes e simulações de novos produtos. Tudo isso no digital, antes do físico, garantindo os resultados e reduzindo gastos. Além disso, passa a ser possível maior colaboração e compartilhamento de informações, vencendo limitações geográficas.

Também no MWC, Ingrid Cotores, vice-presidente de engenharia de tecnologia para dispositivos da Meta, falou sobre possíveis ganhos. “Podemos encontrar problemas, fazer diagnósticos e achar soluções de maneira mais rápida, e impulsionar a sustentabilidade”, disse.

Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 25 de abril de 2024

Google proíbe anúncios de conteúdo político no Brasil

Imagem: reprodução


A partir das eleições municipais deste ano, a publicidade relacionada a candidatos políticos não poderá mais ser impulsionada pelo Google Ads.

Após decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Google proibiu que campanhas políticas sejam impulsionadas pela ferramenta de anúncios.

Assim, tanto o buscador quanto o seu portal de vídeos YouTube não poderão mais divulgar materiais relacionados à política. As novas políticas da plataforma passam a valer a partir de 1º. de maio e valem para eleições de todas as esferas políticas nacionais.

De fato, o Google emitiu nota sobre isso: “As eleições são importantes para o Google e, ao longo dos últimos anos, temos trabalhado incansavelmente para lançar novos produtos e serviços para apoiar candidatos e eleitores. Para as eleições brasileiras deste ano, vamos atualizar nossa política de conteúdo político do Google Ads para não mais permitir a veiculação de anúncios políticos no país. Essa atualização acontecerá em maio, tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”.

Novos critérios do Google

Até o momento, na plataforma de políticas do Google Ads, era necessário que os organizações e pessoas tivessem verificação para poder impulsionar conteúdo eleitoral que envolvessem partidos, candidatos ou ocupantes de cargos.

Portanto, com a mudança, a verificação não será mais necessária e o relatório de transparência do Google não existirá mais.

A receita oriunda de campanhas publicitárias, segundo o relatório de transparência, foi de mais R$ 130 milhões com veiculação de quase 60 mil anúncios. Em comparação, a Alphabet, empresa controladora dos produtos Google, registrou lucro líquido de US$ 20 bilhões apenas no último trimestre de 2023.

De fato, o Google discriminará o que é conteúdo político-eleitoral de material que tem relação com os projetos e campanhas governamentais, como campanhas contra a dengue.

Assim, a empresa passa a distinguir promessas políticas de programas de governo, por exemplo. A empresa está agindo em conformidade com a legislação sobre campanhas políticas desde 2021 e, por avaliação interna, decidiu extinguir essa fonte de receita.

Qual é o contexto da decisão do Google?

Desde 2019, a Justiça Eleitoral definiu uma série de leis que definem o que é conteúdo político-eleitoral e como poderia ser feita essa divulgação.

Em fevereiro, o TSE exigiu que as plataformas digitais que têm serviços de impulsionamento de anúncios precisavam atender a um conjunto de requisitos.

Entre esses requisitos, estava a manutenção de um banco de dados com todos os materiais de campanha. Além disso, a plataforma deveria ser de fácil acesso por qualquer cidadão.

Asim, devido à complexidade, a big tech decidiu encerrar com a modalidade ao entender que tal processo seria complexo e caro.

Portanto, a partir desses novos parâmetros legais, o Google avaliou que seria inviável moderar mais de cinco mil municípios em período eleitoral nesse ano.

No site do Google é possível consultar todos os países que podem ou não impulsionar campanhas políticas na plataforma.


Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 11 de abril de 2024

Anunciantes perdem dinheiro de publicidade para bots

Imagem: reprodução

Prática de automatização faz com que os anunciantes desperdicem até 20% do orçamento de publicidade digital.

Os clicksbots, que são ações fraudulentas na internet, executam tarefas automatizadas, repetidas e pré-definidas. Essa prática gera prejuízos aos anunciantes que investem em publicidade digital.

Dessa forma, segundo a pesquisa mundial State of Fake Traffic Report, da empresa de tecnologia Cheq, essas ferramentas chegaram a 18% no mundo. O que representa aumento de 58% em relação ao ano anterior.

Ainda, a análise utilizou base de dados de 34 bilhões de cliques recebidos por milhares de domínios para gerar o relatório.

Com isso, a empresa identificou o crescimento de 32% nos bots maliciosos e 20% no uso de sistemas de automação em comparação ao ano anterior.

Portanto, esses dados geram consequências diretas aos anunciantes.

De fato, exemplo disso é a distorção do real comportamento do consumidor.

“Dentre as principais consequências dos bots estão o desperdício. Esse valor pode chegar a até 20% do orçamento de publicidade digital (pay-per-click) com tráfego falso”, avalia Michel Bekhor da SmartClick, parceira da Cheq no Brasil.

Assim, empresas do setor financeiro, marketing, manufatura e e-commerce são as que mais sentem as consequências das ações desses bots.

Ainda, isso acontece por terem os canais digitais como mais relevantes na geração de receita.

Além disso, segundo o relatório, 4,1% das interações no tráfego pago são falsas.

De fato, isso que significa que a cada R$1 mil investidos, a empresa perde R$41 drenando recursos que poderiam ser utilizados.

No entanto, Bekhor explica que é possível reduzir essas ações fraudulentas.

“É importante usar ferramentas que se utilizem de inteligência artificial para distinguir entre cliques humanos e os gerados por robôs e que ainda possam agir em tempo real para bloquear o tráfego automatizado antes que grandes prejuízos sejam feitos aos anunciantes”, diz.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 5 de abril de 2024

Brasileiros confiam mais nas empresas do que nas inovações

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Edição de 2024 da Edelman Trust Barometer mostra que a população vê as companhias mais capazes de gerar inovação do que ONGs, a mídia e o governo.

As pessoas são mais propensas a confiar nas empresas e em diferentes setores econômicos do que na inovação que eles são capazes de gerar. Essa é uma das principais conclusões extraídas da pesquisa Edelman Trust Barometer 2024.

O estudo ouviu mais de 32 mil pessoas, em 28 diferentes países – entre eles, o Brasil – com a proposta de identificar a percepção da sociedade em relação ao avanço das tecnologias e inovações.

De forma geral, a Edelman detectou disparidade entre a confiança nas empresas e nas inovações que já foram criadas. No Brasil, por exemplo, 79% dos entrevistados acreditam que as empresas de tecnologia são confiáveis. Porém, somente 53% dizem confiar na inteligência artificial.

Uma relação semelhante foi registrada em relação às empresas de saúde: 70% confiam nos negócios dessas companhias, mas somente 56% confiam nos desdobramentos da medicina genética.

A maior diferença entre os entrevistados do Brasil foi registrada no segmento de alimentos e bebidas. Entre os pesquisados, 75% confiam nas empresas desse setor, enquanto apenas 31% confiariam em experimentar alimentos geneticamente modificados.

Quem é mais confiável para implementar as inovações na sociedade?

A Edelman Trust Barometer 2024 também avaliou a percepção da sociedade em relação às instituições responsáveis por implementar as inovações.

Nesse quesito, as empresas aparecem como as mais confiáveis, sendo citadas por 63% como a instituição mais confiável. As organizações não-governamentais (ONGs) aparecem na sequência, com 52% de confiança. A mídia vem em seguida, com 36% de confiança.

Entre os brasileiros, 56% avaliam que os reguladores do governo não entendem sobre inovação de forma adequada e que, portanto, não são capazes de regulá-las de maneira efetiva.

Confiança em relação à ciência no Brasil

A pesquisa também apontou que a maior parte da população brasileira acredita que o governo e as organizações que financiam as pesquisas acabam tendo muito influência na forma como a ciência é trabalhada e difundida.

Em relação a esse assunto, ainda, 57% se mostram preocupados ao notar que a ciência acabou se tornando um tema politizado no Brasil.

Os cientistas ainda são a classe de quem mais se espera a implementação de inovações (82%). Na sequência, foram citados os acadêmicos e os especialistas técnicos, ambos com 75% das citações.

O poder das empresas de implementar a inovação

Entre os entrevistados brasileiros, a maior parte (55%) confiam que as empresas são capazes de gerar inovação com base na tecnologia se atuarem em conjunto com o governo. Em 2015, esse percentual era 49%.

Já globalmente, foram 65% o percentual de entrevistados que acreditam que as empresas são capazes de promover inovação se atuarem em conjunto com os governos.


Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 27 de março de 2024

Marcas incluem restrições de IA aos contratos com agências

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Com maior uso da IA, anunciantes estão impondo restrições a agências parceiras; especialistas comentam o movimento.

Marcas estão exigindo cláusulas mais rígidas sobre o uso da IA ​​em seus contratos com agências de publicidade.

O movimento vem criando tensão entre as agências, que estão na corrida pela adoção da IA generativa. Já os clientes, estão preocupados com todas as formas como a tecnologia pode ser usada para o mal.

Ao Ad Age, o CEO de uma agência independente apontou que, na conquista de três novos negócios, todos estabeleceram em contrato que não davam permissão para utilizar IA de qualquer tipo sem autorização prévia. “Isso significa que eles não querem que usemos IA para ajudar a trabalhar em conceitos, e não apenas em qualquer coisa que seja veiculada”, disse.

Termos do tipo estão sendo cada vez mais comuns, segundo líderes da indústria publicitária. No ano passado, a Associação de Anunciantes Nacionais atualizou as suas orientações para as marcas, aconselhando-as a incluir cláusulas sobre IA e consentimento em seus acordos com agências.

“Há uma justaposição de agências aumentando seu conhecimento e uso de IA e, em seguida, clientes restringindo isso”, disse o CEO da agência.

Ascensão da IA generativa

No ano passado, big techs começaram a lançar ferramentas de IA mais generativas, seguindo a popularidade do ChatGPT da OpenAI. Google, Meta, Microsoft, Amazon e outros também têm desenvolvido suas próprias ferramentas de geração de texto e imagem. Contudo, as principais agências e holdings estão desenvolvendo serviços para marcas com base nestes grandes modelos de linguagem.

As principais ferramentas de big techs estão enfrentando desafios. Em fevereiro, o chatbot Gemini, do Google, criou imagens embaraçosas quando foi aberto ao público. No ano passado, o The New York Times processou a OpenAI e seu principal investidor, a Microsoft, alegando que o grande modelo de linguagem do ChatGPT foi treinado com base em seus arquivos.

No início deste mês, a Under Armour iniciou um debate no mercado após lançar um comercial que usou IA generativa treinada em ativos. A marca criou novos visuais e narrações do boxeador Anthony Joshua, tudo sem filmar novas imagens. Os criativos questionaram a ética de reaproveitar trabalhos antigos.

Uso da IA na criatividade

Ainda assim, a IA tornou-se uma tecnologia útil na maioria das agências. Compradores de mídia usam a IA para analisar estratégias de campanha e os criativos a utilizam para debater ideias. As marcas estão trabalhando com suas principais agências parceiras para treinar grandes modelos proprietários de linguagem adequados às suas identidades de marca específicas.

Para proteger seus dados, agências e parceiras de tecnologia estão construindo sistemas fechados.

Grandes anunciantes, como Coca-Cola e Hyundai, têm utilizado IA generativa nas suas campanhas. Elas proporcionam aos consumidores formas de gerar conteúdo personalizado. O uso está presente também nas plataformas de anúncios do Google e Meta, que são automatizadas para criar e direcionar ações.

Cuidadosas demais

Porém, as marcas podem estar sendo cautelosas demais ao dizer às agências que precisam de autorização para cada uso de IA. Há uma distinção entre ferramentas generativas de IA para criação de anúncios e aplicativos de aprendizado de máquina. Estes, são amplamente usados ​​para analisar dados, direcionar anúncios e mensurar campanhas. As informações são de Ashwini Karandikar, vice-presidente executivo de mídia, tecnologia e dados da 4A’s.


Fonte: meioemensagem


terça-feira, 19 de março de 2024

Com o Terra, Future Hacker quer ir além das megatrends

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Em parceria com o portal, projeto prevê alcançar quase 80 milhões de usuários e democratizar acesso à inovação além do mainstream.

O Future Hacker anunciou parceria com o portal Terra e disponibilizará conteúdo sobre inovação além das tendências mainstream para 78 milhões de usuários únicos.

O think thank, que surgiu sob o formato de podcast em 2020, hoje já está presente no YouTube e outros canais com conteúdos em inglês, português e espanhol. Atualmente, sua audiência está presente em mais de 100 países. No Brasil, são cerca de 21 milhões de ouvintes por meio do canal Markket da Box Brasil.

“Nosso grande objetivo agora é democratizar esse acesso a esse tipo de conteúdo”, diz André Chaves, fundador e host do Future Hacker, ao Meio & Mensagem. Segundo ele, o momento é propício para estar em um portal de grande envergadura como o Terra, uma vez que o projeto de marca já atingiu certa maturidade.

De início, a proposta da parceria será voltada para a apresentação do projeto e dos conteúdos, que debatem os mais diversos temas como singularidade, inteligência artificial, energia limpa, educação, etc. Na sequência, introduzirão quinzenalmente conteúdos multimídia em português para entrar na linha de entretenimento, a qual André julga ser um caminho para a expansão e aumento de audiência.

“É esse futuro que nos interessa: o que está sendo construído hoje. Estou falando de biomimética, medicina genômica e vários outros temas de futuro que estão sendo apagados pelas buzzwords, como o metaverso, mercado cripto, blockchain”, declara Chaves. O fundador salienta, ainda, que o mais importante do Future Hacker é difundir termos que não fazem parte do cotidiano do público. Isso a fim de aguçar o senso crítico e construir o futuro que almejam.

Em nota, Manoela Pereira, head de conteúdo do Terra, afirma que o portal quer amplificar o debate acerca de tais temas, bem como despertar reflexões sobre o futuro e as tendências de inovação.

Fonte: meioemensagem

sábado, 16 de março de 2024

Fim dos cookies: como anunciantes se preparam?

Imagem: reprodução

Empresas de publicidade adotam medidas mais ativas para se ajustar às mudanças de dados e ao fim dos cookies do Chrome, aponta estudo do IAB.

Do Ad Age

A indústria de publicidade digital tem adotado medidas mais concretas para se manter no topo da transição para um mundo sem cookies.

Isso é consequência do fato de que o Google planeja desativar os rastreadores de internet até o final deste ano.

Fim dos cookies: 80% treinam equipes

De fato, quase 80% dos anunciantes têm treinado, ou planejam treinar, suas equipes em tópicos relacionados a dados e privacidade, em parte como resultado do fim pendente dos cookies.

Isso foi apurado de acordo com relatório anual de dados publicado nesta quinta-feira, 14, pelo IAB.

Quase metade (48%) dos anunciantes têm contratado especialistas para aconselhar sobre tecnologias de anúncios pós-cookies, e 49% têm criado equipes dedicadas pelo mesmo motivo.

Desativação dos cookies

O Google começou a desativar os cookies de terceiros no início do ano e tem desenvolvido novas formas de veicular anúncios programáticos nos navegadores Chrome por meio do projeto Privacy Sandbox.

A legislação de privacidade e a perda de sinal, ou a diminuição da capacidade de atribuir dados aos clientes, já impactaram as operações de mais de 80% das organizações de publicidade.

Isso de acordo com o relatório, que entrevistou mais de 500 especialistas em publicidade e dados de marcas, agências e publishers.

As mudanças refletem o fato de que a preocupação, antes distante, se tornou realidade para a publicidade digital.

Domínio do Chrome

O navegador Chrome do Google responde por mais de 60% do mercado de navegadores e suas mudanças de cookies terão efeitos de amplo alcance sobre publishers, anunciantes e fornecedores de tecnologia de anúncios.

O plano do Google para eliminar os cookies havia estagnado no passado, o que atrasou a linha do tempo e criou menos urgência na indústria para adotar alternativas.

Mas o relatório do IAB mostra que as partes interessadas, agora, têm levado a sério a evolução da tecnologia de anúncios.

Em contraste, em seu relatório de dados de 2022, o IAB descobriu que a maioria da indústria não havia tomado as medidas necessárias para adaptar suas abordagens e operações de dados.

Agora, quase nove em cada dez compradores de mídia têm mudado as táticas de personalização, investimentos em anúncios e estratégias de dados,.

Esses compradores esperam mais perda de sinal e legislação de privacidade este ano.

TV conectada e retail media

Também estão investindo mais com anúncios em canais que não dependem de rastreamento alimentado por cookies, como TV conectada, retail media, buscas e redes sociais, de acordo com o IAB.

Mais da metade (55%) dos entrevistados espera que as interrupções contínuas de dados dificultem o rastreamento de conversões, atribuam desempenho de campanhas e canais e meçam o retorno sobre o investimento (ROI).

Ainda, mais players do setor de publicidade estão investindo em soluções de dados primários, que se tornaram prioridade para os anunciantes à medida que os cookies desaparecem.

First-data

Assim, mais de 70% das marcas, agências e publishers estão crescendo, ou planejam crescer, conjuntos de first-data em comparação com os 41% que estavam fazendo isso há dois anos, quando o IAB fez a pergunta pela última vez.

Dessa forma, até agora, o Google cortou os cookies em 1% do tráfego que chega por meio de seu navegador e quer atingir a depreciação total no segundo semestre do ano.

Contudo, os anunciantes não estão confiantes na linha do tempo.

Menos da metade (42%) dos entrevistados espera que a depreciação total ocorra este ano, segundo o IAB.

Privacy Sandbox

Portanto, essa pode ser uma das razões pelas quais alguns anunciantes não estão testando o Privacy Sandbox, a plataforma de anúncios pós-cookie do Google.

O IAB descobriu que 57% dos anunciantes estão usando ou planejam usar o sistema este ano.

Mas, o Privacy Sandbox está longe de ser a única alternativa de cookie disponível.

Grandes empresas de tecnologia de anúncios, como The Trade Desk e LiveRamp, estão desenvolvendo IDs de publicidade alternativos.

Esses IDs  dependem de dados primários para permitir a segmentação e a medição de anúncios sem cookies.

Além disso, canais sem cookies, como mídia de varejo e TV conectada, continuam a engolir gastos.

E táticas de medição mais antigas, como modelos de mix de marketing, estão registrando ressurgimento.

O Google lançou este mês uma plataforma de código aberto chamada Meridian que aproveita esse método.

Apple

Em comparação com o Google, a Apple foi mais abrupta em sua transição para longe de rastreadores desatualizados.

A fabricante do iPhone baniu totalmente terceiros no Safari a partir de 2017, e as repercussões ainda estão sendo sentidas por empresas dependentes de anúncios, como Snap e Meta.

Assim, os anunciantes parecem estar cautelosos com o ecossistema da Apple.

A maioria dos anunciantes que fizeram compras de iOS em 2023 não aumentará os gastos em 2024, de acordo com o relatório do IAB.

Ainda, cerca de 70% esperam a contínua depreciação de sinais e identificadores, e 61% esperam capacidade reduzida de personalizar mensagens no Apple iOS.

Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 13 de março de 2024

As marcas mais criativas do mundo, segundo o ranking da Warc

Imagem: reprodução / divulgação

Empresa, que faz parte da organizadora do Cannes Lions, divulgou a lista dos anunciantes que mais se destacaram nos festivais internacionais no último ano.

Por mais um ano, a Warc, empresa que faz parte do grupo organizadores do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, divulgou a lista das marcas, agências e redes de publicidade que mais se destacaram em eventos e premiações de criatividade no último ano.

O ranking de 2024 do Warc Creative 100 combina os resultados das premiações globais e regionais de publicidade, realizadas no ano passado, para avaliar as campanhas, marcas e redes de agências que mais se destacaram em termos de avaliação criativa.

As marcas mais criativas do Warc Creative 100

De acordo com o ranking Warc Creative 100, o Burger King angariou o primeiro lugar entre as marcas mais premiadas e criativas do mundo.

Esta é a sexta consecutiva vez que a rede e fast food ocupa a primeira posição no ranking.


Veja, abaixo, a lista das 20 marcas mais criativas, segundo o ranking:



Fonte: meioemensagem


quarta-feira, 6 de março de 2024

Investimentos globais com publicidade quase dobrarão em 2024

Imagem: reprodução

O crescimento de apenas 4% do ano passado marcou a taxa de aumento mais lenta desde 2015, indica a PQ Media.

Depois de um 2023 sem brilho, espera-se que os investimentos com publicidade aumentem significativamente este ano.

A aposta é fruto de uma previsão da PQ Media, empresa de estudos de mercado. A companhia prevê um aumento de 7,7% nos gastos globais com publicidade e marketing. O número representa quase o dobro do crescimento de 4% do ano passado em relação a 2022, subindo para US$ 1,631 trilhão.

Eventos de grande escala, como o Super Bowl, bem como as Olimpíadas, que acontecerão em Paris, estão alimentando o crescimento deste ano. Isso acontece à medida que os profissionais de marketing investem mais nesses eventos para promover suas mensagens. Além disso, espera-se que as eleições políticas nos EUA atraiam gastos tradicionais com TV.

“Se a audiência do Super Bowl de 2024 for uma indicação dos hábitos de visualização do consumidor, acreditamos que as marcas gastarão muito dinheiro para serem incluídas também na cobertura aérea, digital e de streaming dos Jogos Olímpicos de Verão de Paris”, afirmou Patrick Quinn, CEO da PQ Media, em comunicado. Ele observa que os primeiros dados de 2024 mostram que as marcas estão aumentando seus orçamentos.

Histórico de investimentos com publicidade

Na verdade, o Super Bowl do mês passado teve uma audiência recorde de 123,4 milhões de pessoas em todas as plataformas, segundo dados da Nielsen. O estoque de anúncios quase esgotou em novembro e várias marcas também desembolsaram extras em anúncios, que custaram cerca de US$ 4 milhões.

A PQ Media espera que as compras de meios de comunicação políticos ultrapassem US$ 14 bilhões – quase o dobro das eleições de 2016. À época, os gastos foram de US$ 7 bilhões.

O crescimento morno de 4% em 2023 marcou a taxa de aumento mais lenta desde 2015, observou a PQ Media. A empresa cita fatores como a inflação e o receio de uma recessão. Há um ano, a empresa previa que os investimentos em publicidade em 2023 aumentariam 5,3%.

O relatório concluiu que a publicidade global aumentou 2,6% no ano passado, para US$ 732,89 bilhões de dólares. Já o valor desembolsado em atividades de marketing global definidas de forma mais ampla aumentou 5,1%, para US$ 897,69 bilhões. O crescimento foi liderado pela mídia digital e alternativa global, que subiu 10,4%. Por outro lado, os gastos com mídia tradicional caíram 1,9%.

A publicidade externa de influenciadores, de experiência e digitais cresceu em percentagens de dois dígitos em 2023. A previsão é de que o crescimento se repita neste ano.

Além disso, o relatório destacou que os EUA continuam na liderança como o maior mercado de mídia do mundo. No país, os gastos com publicidade e marketing subiram 3,7% no ano passado, atingindo US$ 645,08 bilhões.

Este é o 11º ano que a PQ Media publica sua previsão global de gastos com publicidade e marketing.

Fonte: meioemensagem


sexta-feira, 1 de março de 2024

TSE regulamenta o uso de inteligência artificial nas eleições

Imagem: reprodução / composição - DB

Tribunal Superior Eleitoral proibiu a veiculação de deepfakes em propaganda eleitoral e estabeleceu que o uso da IA deve ser identificado.

Com proposta feita pela ministra Cármen Lúcia, e aceita por demais membros, ficou estabelecida a proibição do uso de deepfakes em propaganda eleitoral. A votação apontou a necessidade de identificar conteúdo sintético multimídia com rótulos. Entram na pauta materiais em áudio e vídeo, bem como conteúdos manipulados.

Caso a IA seja utilizada fora do padrão estabelecido pelo TSE, o candidato poderá ter mandato e registro cassados. As medidas fazem parte do esforço de combater a desinformação a partir do uso ilícito da IA, sobretudo durante o período eleitoral.

O artigo veda a utilização de: "conteúdo fabricado ou manipulado para difundir fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados com potencial para causar danos ao equilíbrio do pleito ou à integridade do processo eleitoral”.

De acordo com o presidente Alexandre de Moraes, a inteligência artificial pode acarretar problemas e até mesmo alterar o resultado das eleições. De acordo com ele, a resolução dá ferramentas para que a Justiça Eleitoral tenha “instrumentos eficazes para combater o desvirtuamento nas propagandas eleitorais, nos discursos de ódio, fascistas, antidemocráticos e na utilização de IA para colocar na fala de uma pessoal algo que ela não disse”, indica o TSE.

A preocupação não acontece só no contexto brasileiro. Outros países e regiões, como os Estados Unidos e Europa, buscam soluções para regulamentar a aplicação da IA em conteúdos eleitorais. Nesta semana, a Meta anunciou a formação de uma equipe para combater conteúdo falso fruto de inteligência artificial nas eleições parlamentares da União Europeia.

Vetos em tecnologia

Fica vetado também a aplicação de chatbots e outras ferramentas, como avatares, para realizar a interlocução com outras partes, entre candidatos e outros. Não deve-se aplicar as soluções para intermediar a comunicação de campanhas eleitorais.

Entre as demais decisões está a vedação da transmissão e retransmissão de lives eleitorais por canais na Internet ou veículos de rádio e TV. Isso acontece uma vez que tais transmissões ao vivo constituem ato de campanha eleitoral.

Mais decisões do TSE

O debate sobre o conteúdo eleitoral se estendeu, ainda, à cota de tempo de tela. O TSE decidiu que candidaturas indígenas deverão contar com distribuição proporcional de recursos financeiros do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), bem como cota de tempo de tela em rádio e TV.

A mesma medida já é aplicada à candidatura de pessoas negras.

Diferentemente das medidas envolvendo a IA, esta depende de estudos de impacto para ser regularizada. A Presidência da Corte fará a análise da possibilidade de implementação a tempo das Eleições de 2024 ou do pleito de 2026.

Fonte: meioemensagem

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Google integra novos recursos de IA generativa ao PMax

Imagem: reprodução


Big tech anunciou soluções para melhorar a geração de ativos a partir da IA, permitir a criação de imagens com indivíduos em ação e firma parceria de integração com o Canva.

O Google anunciou na última terça-feira, 20, novos recursos tecnológicos para o Performance Max (PMax), solução que permite que anunciantes acessem todo o inventário do Google Ads a partir de uma única campanha. A big tech realizou o anúncio durante coletiva restrita à imprensa e convidados.

Para esta nova etapa, o principal potencializador dos novos recursos que fomentam a criatividade será o Gemini, o novo modelo de IA do Google.

Um dos anúncios é a geração de imagens de lifestyle com indivíduos em atividades cotidianas. Isso acontecerá assim que o Imagen 2, tecnologia de IA de conversão de texto para imagem, receber atualizações para adaptá-la ao Google Ads.

A ferramenta é capaz de fornecer resultados fotorrealistas de alta qualidade, agora disponíveis aos anunciantes por meio do PMax. Também será possível gerar e incluir fundos com pessoas não identificáveis. Caso o anunciante tenha uma imagem que já funcione, a IA poderá gerar imagens semelhantes.

À medida em que a companhia potencializa ferramentas a partir da inteligência artificial, avança também em recursos de segurança e responsabilidade. Além de adicionar barreiras de proteção que impedem a geração de imagens contrárias às políticas do Google Ads e diretrizes de uso da IA, como prompts com informações de identificação pessoais e conteúdo obsceno, as imagens por IA serão identificadas com uma marca d’água digital para a identificação.

Segundo Pallavi Naresh, group product manager para o Google Ads, o Google está “continuamente melhorando nossas capacidades nesta área”.

Novas possibilidades em mídia

As recomendações serão estendidas a mais recursos de site, biblioteca e banco de imagens do Google. As novas peças geradas por IA poderão incrementar ativos já existentes. Como exemplo, a tecnologia expandirá uma imagem quadrada para paisagem.

No âmbito de parcerias, o Google firmou um acordo com o Canva para a integração de conteúdos entre a plataforma e o PMax. Atualmente, o Canva se comporta como um dos principais players de design gráfico disponível ao público e já utilizado por anunciantes. A parceria é uma facilitadora para a integração: será possível publicar imagens da plataforma diretamente nas campanhas.

A big tech informou que acrescentará em breve modelos personalizados para PMax a fim de garantir que as especificações criativas necessárias para maximizar a variedade de recursos sejam atendidas, informou.

No que diz respeito a vídeos, a novidade é a expansão do uso de imagens de feeds de produtos do Google Merchant Center para todas as campanhas do PMax. A ferramenta, incorporada no ano passado, gera automaticamente vídeos que auxiliam na conversão de clientes presentes no YouTube. Quando ativado, o texto também será gerado automaticamente para melhorar a qualidade e a relevância do vídeo.

“Queremos reforçar que a incorporação da IA ​​no processo publicitário não diminui o papel das agências ou dos anunciantes. Mesmo com estas novas ferramentas, os anunciantes continuarão no comando”, explicou Pallava. “O conhecimento de seus clientes, negócios e as informações que eles fornecem permite que eles orientem a IA para alcançar os melhores resultados”.

Funções do PMax

A big tech já utiliza a inteligência artificial na funcionalidade. Entre as principais funcionalidades estão a segmentação por público e por contexto, bem como a otimização em tempo real e simulação de lances para anúncios. Além disso, aplica a tecnologia para detectar fraudes e realizar a otimização de frequência da exibição de anúncios.

“O Performance Max é o melhor exemplo de como estamos usando a inteligência artificial para entregar real valor aos anunciantes”, disse Brandon Kraham, VP of search and commerce para global ad solutions do Google.

Geração de imagem pelo Gemini

O Google anunciou na manhã desta quinta-feira, 22, uma pausa na capacidade de geração de imagens com pessoas a partir do Gemini. Ao que tudo indica, a ferramenta estaria gerando imagens históricas imprecisas, com tentativas de subverter estereótipos raciais e de gênero, indica o The Verge.

O comunicado foi feito por meio do perfil do Google Comms no X. “Já estamos trabalhando para resolver problemas recentes com o recurso de geração de imagens do Gemini. Enquanto fazemos isso, pausaremos a geração de imagens de pessoas e relançaremos uma versão melhorada em breve”, escreveu.

Na última quarta-feira, 22, a mesma conta havia postado que a companhia estava ciente das imprecisões, e que estava trabalhando para “melhorar imediatamente este tipo de representação”. Confira:



Ademais, a gigante da tecnologia também anunciou o lançamento da Gemma. Trata-se de uma plataforma de modelo aberto construída a partir da mesma tecnologia utilizada na criação dos modelos Gemini. O objetivo é fomentar a exploração e criação da IA entre empresas e outros atores.

Fonte: meioemensagem


terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Future First: o que esperar do MWC 2024

Imagem: reprodução

Programação da edição será dividida em seis subtemas que buscam refletir as mais recentes tendências e tecnologias e como elas podem concretizar seu potencial para a sociedade.

A partir do tema Future First, os debates da edição 2024 do Mobile World Congress (MWC) estarão centrados na urgência de unir indústrias, continentes, tecnologias e comunidades para concretizar o potencial do futuro. O evento, organizado pela GSMA, acontece de 26 a 29 deste mês, no Fira Gran Via, em Barcelona.

A programação de palestras inclui 17 palcos e nove pavilhões, com mais de 1,1 mil palestrantes. O tema Future First será explorado em seis subtemas que buscam refletir as mais recentes tendências e tecnologias. São eles: 5G e além, Conectando tudo, Humanizando a IA, Manufatura DX, Game Changers e Nosso DNA digital.

Veja, abaixo, o que esperar de cada um dos seis subtemas.

5G e além

O 5G tem sido um catalisador para a construção de inteligência na borda da rede e, com a próxima fase do 5G Advanced sublinhando a necessidade de integração de IA de ponta a ponta, as futuras gerações móveis aprenderão rapidamente, se auto orquestrarão e abrirão novas possibilidades de como podemos interagir com nossos dispositivos. Seja por meio de comunicações holográficas ou reconhecimento de gestos para suportar aplicações baseadas em realidade estendida, até mesmo o 6G está começando a encontrar sua forma. Mas, à medida que a implantação das gerações móveis fica mais curta, o retorno do investimento leva mais tempo. E como cada geração apresenta novos recursos e uma riqueza de novas oportunidades, é preciso paciência em um momento em que a indústria está acelerando?

Conectando tudo

De acordo com a GSMA Intelligence, até 2030, haverá 6,3 bilhões de assinantes móveis únicos em todo o mundo, com cinco bilhões de conexões 5G. A indústria está realmente conectando a todos, mas com o número de dispositivos IoT conectados prestes a atingir mais de 15 bilhões em dois anos, conectar tudo requer soluções de rede que sejam abertas, perfeitas, sustentáveis e seguras. Agora, mais do que nunca, o crescente ecossistema móvel precisa trabalhar em conjunto; de hiper escala em nuvem, empresas de torre e fibra a provedores de satélite. Somente construindo coletivamente redes mais adaptáveis, automatizadas e econômicas será possível acelerar o desenvolvimento de novas soluções para empresas e consumidores.

Humanizando a IA

O impacto da IA generativa continua a criar manchetes, mas dentro de um cenário de tecnologia em rápida transformação é importante se concentrar através de uma lente prática. Desde o potencial de otimizar processos e ferramentas que podem acelerar a transformação na rede ou na nuvem, até trazer novos níveis de interação natural entre pessoas e computadores que podem oferecer experiências personalizadas para os clientes – o hype em torno da IA generativa está sendo construído em cima de bases valiosas. E no centro disso está o gerenciamento de dados.

Manufatura DX

Os fabricantes estão investindo tempo e dinheiro significativos em suas estratégias digitais. Embora o 5G forneça benefícios para todos os setores econômicos da economia global, a manufatura, impulsionada por aplicações como fábricas e armazéns inteligentes, pode se beneficiar mais com seu cenário natural para redes sem fio privadas e soluções lideradas por dados. As tecnologias estão ampliando o cenário competitivo, fornecendo soluções sustentáveis que aumentam a eficiência da fábrica, melhoram o desempenho da produção e diminuem os custos. Com instituições como a Comissão Europeia e empresas investindo cada vez mais em IA e robótica, o verdadeiro valor da Indústria 4.0 pode finalmente ser capturado.

Game changers

Para onde vai a tecnologia em 2024? Olhar para o futuro é sempre um negócio complicado, especialmente com o surgimento de tecnologias que têm o potencial de mudar fundamentalmente a dinâmica do setor. O big data mudou para pequenos dados, já que a IA permite experiências personalizadas para cada consumidor, com investimento recorde em computação quântica em breve capaz de resolver problemas até 100 milhões de vezes mais rápido do que os computadores tradicionais. A realidade estendida está rompendo as fronteiras entre os mundos digital e físico. E os casos de uso e os ecossistemas continuam a crescer e mudar. O smartphone de amanhã será um fone de ouvido AR/VR ou um assistente de ambiente? A tecnologia de amanhã começa hoje.

Nosso DNA Digital

Em todo o ecossistema de telecomunicações, a sustentabilidade, a diversidade e a atração de novos talentos se estenderam além da responsabilidade social corporativa para se tornarem prioridades estratégicas centrais. A escala e o escopo da evolução tecnológica significam que o negócio de atração e retenção de talentos deve crescer duas vezes mais rápido nos próximos dez anos. No entanto, o número de mulheres em cargos de liderança de tecnologia caiu significativamente no ano passado. E embora os intervenientes da indústria adotem uma abordagem mais circular para operar de formas cada vez mais sustentáveis e energeticamente eficientes, ainda estamos aquém de atingir as nossas metas da ONU. Nosso futuro digital está surgindo e é vital implementar mudanças, tornando a mudança social parte de nosso DNA. Nosso DNA digital.

Fonte: meioemensagem

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Amazon, Netflix, Disney+: quais streamings que já exibem publicidade?

Imagem: reprodução

Com a entrada do Prime Video nos modelos de assinatura com inserções comerciais, maiores empresas do segmento passam a ter no mercado publicitário a expectativa de incremento de receitas.

Na segunda-feira, 29 a Amazon ingressou na esfera da publicidade no ambiente do streaming ao estrear a versão de anúncios no Prime Video. Por enquanto, a nova modalidade estará disponível apenas para assinantes dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Canadá.

Diferentemente de outras gigantes do streaming, como a Netflix, que inseriram a modalidade de assinatura com exibição de publicidade e, outras, sem a veiculações comerciais (porém, mais caras), o Prime Video adotou estratégia diferente. As veiculações de anúncios publicitários foram inseridas em toda a base de assinantes nesses quatro mercados.

Dessa forma, quem quiser continuar pagando o valor atual da assinatura começará, junto do conteúdo, a ver inserções de publicidade. Quem não quiser ver anúncio terá de pagar um valor adicional de US$ 2,99 por mês.

Inserir publicidade em meio ao conteúdo de filmes, séries e documentários é uma forma de as gigantes do streaming tentarem encontrar novas fontes de receitas em um cenário cada vez mais competitivo. Até então, a única forma dessas plataformas conseguirem faturamento era por meio de assinatura, modelo que não tem mais se mostrado tão rentável como na fase inicial das operações.

A inserção de conteúdo publicitário, ainda, pode representar também uma maneira de atrair assinantes, uma vez que os planos com tais inserções costumam ter um valor mais barato do que os demais. A Netflix, por exemplo, reportou nos últimos dias que teve, no último trimestre de 2023, seu melhor desempenho após a pandemia, com a inclusão de 13,1 milhões de novos assinantes.

Veja, abaixo, como cada uma das maiores plataformas de streaming do mundo está se abrindo ao mercado publicitário – e como estão esses planos no mercado brasileiro.

Netflix

Entre as gigantes do streaming, a Netflix foi a primeira a inserir anúncios de publicidade em meio ao seu conteúdo, criando uma modalidade de assinatura específica para isso.

A empresa deu início ao modelo em novembro de 2022, lançando o serviço em mercados como Brasil, Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México e Reino Unido. No Brasil, atualmente, o plano com anúncios sai pelo valor mensal de R$ 18,90.

Assim que o modelo de assinatura completou um ano, a Netflix relatou, em seu blog oficial, que já tinha mais de 15 milhões de clientes, no mundo, que faziam uso do plano.

Para as agências e anunciantes, a Netflix firmou parceria com a Microsoft Advertising, responsável pela elaboração do modelo de anúncios e formatos oferecidos pela plataforma.

Disney+

A Disney também correu atrás para buscar uma fonte de receitas junto ao mercado publicitário e lançou seu plano com anúncios para o Disney+ em dezembro de 2022, nos Estados Unidos.

O serviço substitui o então plano básico da companhia e chegou ao mercado pelo preço de US$ 7,99 ao mês. Quem não desejasse visualizar os anúncios tinha de assinar a versão premium, pelo valor de 10,99 ao mês.

A companhia fez o lançamento da versão no mercado dos Estados Unidos. Quase um ano depois, a Disney também levou a modalidade ao Canadá e ao mercado europeu. A companhia ainda não detalhou planos de trazer o serviço a América Latina e Brasil.

MAX (HBO Max e Discovery+)

O Max, nova plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery que une os catálogos das gigantes HBO Max e Discovery+ já chegou ao mercado dos Estados Unidos, em maio de 2023, com uma versão suportada por anúncios publicitários.

Na semana passada, a companhia anunciou que o novo streaming já tem data para chegar ao Brasil: dia 27 de fevereiro, em substituição ao HBO Max.

E o serviço já chegará à América Latina oferecendo aos assinantes a versão com publicidade. Segundo informações divulgadas pela Warner Bros. Discovery, o plano básico do Max, com a inserção de publicidade, terá o valor mensal de R$ 29,90. No plano No plano anual, a assinatura fica em R$ 225,90.

Os usuários do Max que não desejarem ver publicidade terão a opção do Plano Standard modalidade de assinatura com valor mensal de R$ 39,90 (sendo R$ 357,90 no plano anual).

Prime Video

Mais recente plataforma a abrir as portas à publicidade, o Prime Video terá como teste o mercado dos Estados Unidos, além de Reino Unido, Alemanha e Canadá, para avaliar a receptividade do público à versão com anúncios.

Os quatro mercados começaram a visualizar anúncios nesta semana, em meio ao conteúdo oferecido pela plataforma da Amazon. A companhia já avisou que, nos próximos meses, o modelo será estendido à França, Itália, Espanha, México e Austrália.

No caso da Amazon, todos os clientes do plano básico passam, automaticamente, a receber as inserções de publicidade. Quem não desejar ver os anúncios terá de pagar uma taxa adicional de US$ 2,99 ao mês.

Por enquanto, a companhia não revelou planos e pretensões de estender o modelo para a América Latina.

Paramount+

A Paramount também já aderiu à publicidade em seus negócios. No ano passado, em novembro, a companhia apresentou o que classificou como plano Premium, com conteúdos adicionais, e sem anúncios de publicidade. No Brasil, esse plano tem o valor de R$ 34,90 (mensal) ou R$ 309,90 (anual).

Junto ao anúncio, a empresa disse que o Paramount+ terá uma versão com anúncios, em alguns mercados internacionais (como Brasil, Austrália, Canadá e outros), ao longo de 2024.  Por enquanto, o Brasil, continua com o plano Básico do Paramount+, pelo valor de R$ 14.90.

Fonte: meioemensagem