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sábado, 18 de maio de 2024

Novo Google: Avanço com IA desafia a OpenAI

Imagem: reprodução


Erich Casagrande, Líder de Marketing da Semrush e especialista em SEO, explica sobre as novidades da principal plataforma de buscas.

Há cerca de 25 anos, o Google surgiu, revolucionando a maneira como pesquisamos e esclarecemos nossas dúvidas. Agora, a gigante das buscas está prestes a redefinir essa experiência mais uma vez. Nesta semana, durante o Google I/O 2024, a empresa anunciou a integração da inteligência artificial generativa em seu buscador, oferecendo uma nova maneira de apresentar informações personalizadas e aprimoradas automaticamente. Mas o que mudará com a atualização?

“Na versão anterior, o Google não era capaz de responder a perguntas tão complexas e, frequentemente, exigia que o usuário reformulasse a frase para encontrar uma resposta final entre as diversas opções fornecidas. Agora, teremos a capacidade de ser ainda mais precisos em nossas buscas, recebendo informações compiladas de forma semelhante ao que o ChatGPT faz”, explica Erich Casagrande, Líder de Marketing da Semrush, plataforma SaaS especializada em gerenciamento de visibilidade online, e especialista em SEO. 

O especialista exemplifica: “Suponha que você esteja procurando um restaurante italiano que (1) tenha um ótimo macarrão à carbonara, (2) esteja perto de você e (3) seja bem avaliado pelos clientes. No mecanismo de busca convencional, você precisaria realizar pesquisas separadas para encontrar informações que abordassem todas essas nuances. Com o mecanismo de busca integrado ao Gemini, é possível inserir todos esses critérios em uma única frase de pesquisa. Além de economizar tempo, essa atualização é assertiva”. 

Segundo ele, essa mudança é uma resposta ao sucesso do ChatGPT da OpenAI, que serviu como um alerta para o Google, indicando que é hora de acelerar o ritmo de inovação: “Estamos presenciando uma competição acirrada entre as empresas para oferecer a melhor experiência de busca e interação com a inteligência artificial. O fascinante é que o verdadeiro ganhador dessa competição será o usuário, que terá acesso a tecnologias inovadoras à sua disposição. Para os profissionais de SEO, isso significa a necessidade de se manterem atualizados com as últimas tecnologias e adaptarem suas estratégias conforme o cenário evolui. Estamos testemunhando uma era emocionante de avanços tecnológicos que moldarão o futuro da busca online”. 

Mas as novidades não param por aí. Os demais recursos do “novo Google” permitirão que os usuários recebam planos específicos, respostas em formato de vídeo e até páginas organizadas. “Sem dúvidas, essa é uma das principais atualizações do Google desde a sua criação, lá em 1998. Agora, é aguardar para ver como essas mudanças impactarão a vida dos usuários”, explica Casagrande. 

A nova versão do Google começou a ser disponibilizada esta semana exclusivamente para os usuários nos Estados Unidos. De acordo com a empresa, a atualização será expandida para outros países em breve, embora ainda não tenham sido especificados quais e quando. O objetivo do Google é proporcionar acesso às buscas com IA generativa a mais de 1 bilhão de pessoas até o final de 2024.

Sobre a Semrush

A Semrush é uma plataforma SaaS líder de gerenciamento de visibilidade online que permite que empresas em todo o mundo executem campanhas de otimização de mecanismo de pesquisa, pagamento por clique, conteúdo, mídia social e pesquisa competitiva, obtendo resultados mensuráveis de marketing digital. A empresa oferece insights e soluções para empresas criarem, gerenciarem e medirem campanhas em vários canais de marketing. Com cerca de 108.000 clientes pagantes, a Semrush está sediada em Boston e tem escritórios na Filadélfia, Trevose, Austin, Dallas, Amsterdã, Barcelona, Belgrado, Berlim, Limassol, Praga, Varsóvia e Yerevan.

FonteNR-7 Comunicação / Giulia Martins 


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quinta-feira, 16 de maio de 2024

Dez profissões que serão diretamente impactadas pela revolução da Inteligência Artificial

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Segundo Alan Nicolas, fundador da Comunidade Lendár.I.A, uma mudança significativa está acontecendo no mercado de trabalho, com funções tradicionais sendo substituídas por sistemas automatizados e inteligência artificial

A integração da inteligência artificial no mercado de trabalho está causando uma verdadeira transformação nas mais diversas profissões. Diversos estudos indicam que, até o final desta década, uma fração significativa de profissionais poderá ser substituída por sistemas automatizados e soluções baseadas em IA. 

De acordo com Alan Nicolas, referência no mercado digital e fundador da Comunidade Lendár.I.A, as profissões com maior probabilidade de substituição por IA são:

97% | Caixas e bilheteiros

Um estudo realizado pela Universidade de Oxford, em 2020, e outro feito pela Consultoria Gartner, estimam que 97% dos empregos de caixas e bilheteiros estão em alto risco de serem automatizados até 2030. 

Segundo o especialista, esse cenário ficou ainda mais evidente, durante uma viagem que fez aos EUA, quando observou que boa parte dos estabelecimentos comerciais já contam com atendimento automatizado. “Fiquei 15 dias com um Tesla e, em nenhum momento, precisei falar com alguém, sequer para passar um cartão. A maioria dos supermercados dispõem de caixas e até mesmo carrinhos inteligentes, em que o comprador não precisa ser atendido e as compras são debitadas rapidamente”, revela o empresário.

96% | Assistente administrativo/financeiro

Em 2020, a Universidade de Oxford (2020) previu que 89% das tarefas administrativas, contábeis e financeiras estão sob risco de automação. Enquanto isso, um estudo da OECD indicou que cerca de 96% dos empregos administrativos têm alto potencial de automação por Inteligência Artificial. “Em minhas empresas, por exemplo, boa parte das atividades são potencializadas por IA, enquanto outros setores estão crescendo sem aumentar seu time administrativo por conta das automações e da inteligência que ganharam com essas ferramentas”, declara.

95% | Call center/telemarketing/suporte ao cliente

Um estudo publicado em 2023 pela Consultoria Gartner estima que 95% dos empregos em call centers nos Estados Unidos serão automatizados. “O mesmo deve acontecer aqui no Brasil. A implementação de IA em centrais de atendimento aumenta muito a eficiência e a produtividade, uma vez que essas soluções não precisam de descanso, de um computador, de uma mesa, décimo terceiro ou férias. Além disso, não exige constantes treinamentos, tendo em vista que a rotatividade nos setores de call center é bem alta”, relata.

A Inteligência Artificial pode, rapidamente, pesquisar em uma base de conhecimento e fornecer as respostas necessárias, o que melhora a capacidade de lidar com situações de forma rápida e eficaz. “Além disso, pode prever possíveis problemas e resolvê-los de forma proativa, analisando dados históricos e padrões de comportamento do cliente. A IA que substitui 20 pessoas, é a mesma que substitui 2.000”, pontua.

85% | Gestor de tráfego da web

Segundo Nicolas, a IA pode analisar dados de tráfego da web com mais precisão do que os humanos, o que pode levar a insights mais profundos sobre o comportamento do usuário. “Além disso, pode automatizar tarefas que, atualmente, são realizadas de forma manual, fazendo com que os gestores de tráfego possam se concentrar em obrigações cada vez mais estratégicas”, revela.

O aumento do volume, complexidade e disponibilidade de dados está fazendo empresas investirem cada vez mais em soluções inteligentes e automatizadas de tráfego. Como consequência, grandes instituições de pesquisa, como a Gartner, apontam que até 85% das profissões de gestor de tráfego podem desaparecer nos próximos anos e, mesmo as instituições mais conservadoras, apontam para um número entre 60% e 70%.

O especialista acredita que as previsões sobre a automação da análise de tráfego são consistentes. “Profissionais de Marketing Digital já notaram isso e migraram para funções mais estratégicas, delegando ou automatizando o tráfego. Conheço empresas que criaram integrações com diferentes IAs, com o tráfego 100% automatizado, e alcançaram um retorno sobre anúncios quatro vezes maior do que quando um humano fazia o tráfego. Essa é uma tendência que está chegando com força não só para gestores, mas para todos os profissionais de marketing digital”, alerta.

75% | Analistas de pesquisas

Uma pesquisa da Universidade de Harvard sugere que analistas e planejadores que usaram o ChatGPT como assistente melhoraram a qualidade de seus relatórios em cerca de 40% em comparação com aqueles que não utilizaram a ferramenta. “Soluções como ChatGPT, Copilot, Gemini, Claude e Perplexy maximizam a produtividade e facilitam o trabalho para esses profissionais”, declara.

70% | Contabilidade

Um estudo publicado em 2023, pela empresa de inteligência artificial UiPath, estima que 70% dos empregos em contabilidade e processamento de dados financeiros entre 2024 e 2030 serão substituídos por IAs.

70% | Diagnóstico e atendimento médico

Um estudo recente da Universidade da Califórnia, em São Francisco, descobriu que o ChatGPT4 foi capaz de fornecer respostas mais precisas e detalhadas a perguntas médicas quando comparadas aos próprios médicos.

Os autores compararam respostas de médicos e da IA a quase 200 perguntas, e descobriram que aproximadamente 80% das respostas do ChatGPT eram mais sutis, precisas e detalhadas do que as compartilhadas pelos médicos. Enquanto menos de 5% das respostas dos médicos foram consideradas “empáticas” ou “muito empáticas”, esse número subiu para 45% nas respostas fornecidas pela IA.

Outros estudos, realizados pela Universidade de Oxford e pelo McKinsey Global Institute, apontam que os empregos médicos estão entre os mais propensos a serem automatizados, com 70% dos empregos em medicina sendo considerados automatizáveis, estimando que 20% dos trabalhos na área poderiam ser automatizados até 2025. “Se alguém acha que uma IA não seria tão competente quanto um médico, se enganou”, declara Alan Nicolas.

A revista Nature Medicine, em 2022, descobriu que um modelo de IA foi capaz de diagnosticar o câncer de mama com uma precisão de 99%, superando a precisão de 97% dos radiologistas humanos.

Enquanto isso, um estudo publicado na revista Radiology apontou que um modelo de IA foi capaz de diagnosticar a doença de Alzheimer com uma precisão de 95%, superando a precisão de 85% dos patologistas humanos. “Existem muitos outros estudos como esses. Em todos eles, a IA ultrapassou a precisão humana. São centenas de pesquisas que validam isso”, ressalta.

Quando o assunto é doenças raras, a IA brilha ainda mais. “Um exemplo claro disso foi o caso de uma criança que passou por 17 médicos que não identificaram seu quadro, até sua mãe fazer uma pesquisa no ChatGPT e descobrir a doença rara que 17 médicos não conseguiram. Existem outros casos relatados de pessoas que descobriram patologias por meio do ChatGPT”, pontua.

Outras profissões:

68,8% | Profissionais de Marketing (copywriters/SEO/estrategistas)

65% | Designer gráfico/editor de vídeos

42% | Escritores criativos e de ficção

Um estudo do Ipea prevê que até 56% das ocupações de emprego formal no Brasil poderão ser afetadas pela automação e IA nos próximos cinco anos. Enquanto isso, um levantamento do Goldman Sachs aponta que até 1/4 de todo o trabalho mundial já poderia ser realizado 100% por inteligência artificial. “Estamos falando de aproximadamente 600 milhões de empregos que poderiam desaparecer hoje mesmo, se as empresas tivessem capacidade técnica ou consciência do que já é possível fazer com IA. Este cenário está se tornando uma realidade cada vez mais presente”, finaliza.

Sobre Alan Nicolas

Alan Nicolas é empresário e referência no mercado digital, ele está redefinindo como pessoas e empresas interagem e se beneficiam da inteligência artificial na vida cotidiana. Sua habilidade em construir e liderar empresas rumo ao sucesso reflete sua visão de que a tecnologia, quando usada corretamente, pode ser uma poderosa alavanca para crescimento pessoal, profissional e financeiro.

Fundador da Comunidade Lendár.I.A, um ambiente colaborativo repleto de trocas, conexões e evolução exponencial, Alan criou um espaço onde entusiastas, profissionais e curiosos podem se unir para explorar o universo de possibilidades desse novo momento. Essa comunidade não é apenas um fórum para discussão; é um ecossistema onde a aprendizagem e a inovação ocorrem de maneira orgânica e contínua.

Alan se destaca por sua abordagem focada em fundamentos. Ele acredita firmemente que a compreensão profunda dos princípios básicos é essencial para maximizar o potencial da inteligência artificial. Para ele, não se trata apenas de dominar as ferramentas tecnológicas, hacks ou atalhos, mas de entender os alicerces sobre os quais essas ferramentas são construídas e principalmente como aplicá-las de forma inteligente no nosso dia a dia.

Para mais informações, visite o canal no Youtube, Instagram ou X.


Fonte: Lara Comunicação / Carolina Lara



terça-feira, 14 de maio de 2024

Mais uma vez, Salesforce aposta em Matthew McConaughey para falar de IA

Foto: reprodução / divulgação

Campanha posiciona empresa de tecnologia como parceira confiável em ambiente suscetível a roubo de dados; marca e ator trabalham juntos desde 2022.

Matthew McConaughey disse, em entrevista ao Ad Age, que marcas precisam se preocupar na confiabilidade da IA, em vez de colocar o lucro em primeiro lugar (Crédito: Reprodução/YouTube)

A Salesforce volta a fazer parceria com Matthew McConaughey, no mesmo ambiente do Velho Oeste, desta vez para alertar as empresas sobre roubos de dados.

A campanha “Ask More of AI” inclui dois comerciais de 30 segundos em que o ator interpreta um xerife caubói que combate ladrões de dados meio à “corrida de Ouro da IA”.

“Não seja roubado pelo cara mau da IA”, diz ele, para na sequência afirmar que a Salesforce AI nunca rouba ou compartilha dados do consumidor das empresas que atende.

A Salesforce trabalha com McConaughey, conselheiro da marca, desde o início de 2022. “Muitos negócios estão se voltando para a IA e se perguntando como lucrar. Bom, a IA lucrativa sem a IA confiável será um jogo de curto prazo com sentença futura de morte”, disse o ator em entrevista concedida ao Ad Age no ano passado.

Fonte: meioemensagem



terça-feira, 30 de abril de 2024

Ética e IA no marketing: um desafio para além da proteção de dados

Imagem: reprodução

Profissionais devem priorizar a transparência e a proteção de dados para garantir o uso correto das informações

O uso da inteligência artificial (IA) no campo do marketing tem sido transformadora, mas traz consigo uma série de desafios éticos que demandam nossa atenção. Enquanto exploramos os benefícios e potenciais da IA nas estratégias de marketing, é imperativo que também consideremos suas implicações éticas e sociais.

Alguns desafios rondam esse dilema. Como substituição potencial do trabalho humano pela automação alimentada pela IA, replicação de padrões indesejados pela IA e, talvez o mais importante, as preocupações sobre privacidade e autodeterminação.

Neste último, a interconectividade de dados possibilitada pela IA pode representar um risco para a privacidade dos consumidores e sua capacidade de tomar decisões informadas. Os profissionais de marketing e as marcas precisam priorizar a transparência e a proteção dos dados dos consumidores, garantindo que suas informações sejam utilizadas de maneira responsável e ética. Quando usadas de maneira incorreta, em todo caso, toda a responsabilidade jurídica recairá naquele que é o dono da campanha, independentemente do meio utilizado.

Em relação à legislação, é fundamental respeitar os direitos de informação estabelecidos pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e pelo Direito do Consumidor. Embora o uso da IA em campanhas de marketing possa não exigir informações adicionais, é essencial garantir que os consumidores estejam cientes do tratamento de seus dados e das tecnologias utilizadas.

No que diz respeito ao uso de dados pessoais, também deve-se adotar uma abordagem ética. As empresas devem coletar dados apenas com o consentimento adequado e utilizá-los exclusivamente para os fins declarados. Além disso, a anonimização de dados pode ser uma medida preferível para garantir a privacidade dos consumidores e evitar possíveis violações da LGPD.

De fato, a integração da IA no marketing oferece oportunidades emocionantes, mas deve ser usada de forma responsável. Os profissionais de marketing precisam garantir que as práticas comerciais sejam transparentes e respeitosas aos direitos dos consumidores, usando apenas dados realmente necessários. Ao fazer isso, é possível aproveitar todo o potencial da IA para impulsionar o sucesso das estratégias de marketing, ao mesmo tempo em que se protege e respeita os valores éticos fundamentais.

Por Fagner Souza, gerente jurídico da SIS Innov & Tech


Fonte: novapr / Isabela Kalil


sábado, 20 de abril de 2024

Em ano de eleição, IAS amplia medição de segurança e adequação de marcas em anúncios digitais para evitar desinformação

 

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Tecnologia da Integral Ad Science (IAS), parceira das maiores plataformas globais, utiliza IA para detectar vinculação de publicidade a postagens falsas e tópicos correlatos

A Integral Ad Science (IAS), plataforma líder global em análise e otimização de mídia, acaba de anunciar que está expandindo sua ferramenta de Brand Safe and Suitability para os anúncios digitais veiculados com postagens de stories e de reels no Facebook e no Instagram. As melhorias contemplam a detecção de conteúdos classificados como desinformação segundo os critérios da GARM¹ (Aliança Global para Mídia Responsável, da sigla em inglês).

As duas redes sociais já proíbem a exibição de publicidade junto a conteúdos que sejam rotulados como desinformação pelas equipes terceirizadas de checagem de fatos, ou que violem suas respectivas políticas de serviço. Entretanto, profissionais do marketing sempre buscaram exercer um controle maior sobre os tópicos abordados pelas postagens às quais seus anúncios são associados. 

As ferramentas da IAS já permitiam aos anunciantes verificarem se suas mídias eram associadas a  conteúdos potencialmente inadequados, conforme a GARM. Agora, os publicitários poderão revisar também uma eventual vinculação de suas peças comerciais a conteúdos que tratem do mesmo assunto das desinformações. 

A proteção é fornecida pela ferramenta Total Media Quality (TMQ), da IAS. Trata-se de uma tecnologia de Brand Safe and Suitability, baseada em inteligência artificial, que combina sinais de imagem, áudio e texto, com uma abrangente análise de vídeo quadro a quadro, para classificar com precisão os conteúdos no feed, em escala. A TMQ fornece uma garantia adicional de que as campanhas estejam sendo divulgadas junto a conteúdos que as marcas considerem adequados. 

“Estamos empolgados com a melhoria da nossa solução, TMQ, para incluir a categoria de desinformação GARM, que aprimora o controle dos profissionais de marketing sobre a reputação das marcas anunciantes, principalmente neste momento que antecede as eleições nos EUA”, afirma Lisa Utzschneider, CEO da IAS. “Estamos inovando continuamente e construindo parcerias com as maiores plataformas do mundo, como a Meta, promovendo confiança aos nossos clientes e garantindo, ao mesmo tempo, que eles obtenham resultados melhores a partir das  das tecnologias e dos dados da IAS”.

A Meta tem um política abrangente e abordagem à desinformação — remover a desinformação sempre que ela seja passível de contribuir diretamente para o risco de iminentes danos físicos e estabelecer parcerias com a maior rede mundial terceirizada de fact-checking, para rotular e reduzir a distribuição de desinformação. Anúncios não aparecem ao lado de conteúdos identificados como desinformação ou de qualquer publicação que viole as políticas da Meta. Além disso, o IAS monitora se os anúncios apareceram próximos a conteúdos que discutam ou tenham relação com a categoria de desinformação da GARM.

A IAS classifica o conteúdo de acordo com a definição de Brand Safe and Suitability da GARM, e fornece relatórios para que os anunciantes personalizem suas configurações de adequação na Meta. Os relatórios de conteúdo fornecidos pela IAS permitem que os anunciantes tenham uma visão completa e precisa dos assuntos e dos conteúdos aos quais seus anúncios estão sendo associados, e ajustem suas campanhas conforme os perfis de riscos desejados. 

A IAS também está lançando novos recursos e funcionalidades para anunciantes no Feed e Reels do Facebook e Instagram:

  • Transparência aprimorada a nível de conteúdo: IAS Signal, a plataforma unificada de relatórios da empresa que fornece dados e insights necessários para anunciantes gerenciarem facilmente suas campanhas digitais, agora produz relatórios aprimorados, a nível de conteúdo, alinhados à definição GARM, para toda publicação detectada que seja divulgada paralelamente aos anúncios nas seções de Feed e Reels do Facebook e Instagram.
  • Experiência de usuário simplificada: os anunciantes agora podem acessar recursos visuais para entenderem facilmente o desempenho de suas campanhas nas definições GARM, permitindo que os profissionais validem ou ajustem os controles de adequação das campanhas conforme necessário.
  • Relatórios  aprimorados: o IAS Signal agora permite que os anunciantes acompanhem visualmente performance de Brand Safe and Suitability da marca ao longo do tempo, proporcionando uma visão clara da eficácia da estratégia de ajustes. Esse recurso garante que anunciantes possam identificar o impacto das alterações, otimizando o alinhamento da marca e os resultados da campanha de forma precisa.

Em fevereiro, o IAS anunciou a disponibilidade de seu monitoramento de Brand Safe and Suitabiity, Total Media Quality (TMQ), orientada por IA nos Feeds e Reels do Facebook e Instagram em parceria com a Meta, para oferecer aos anunciantes  uma pioneira solução avançada de monitoramento.


Sobre Integral Ad Science

A Integral Ad Science (IAS) é uma plataforma líder global de medição e otimização de mídia que fornece os dados mais acionáveis do setor para gerar resultados superiores para os maiores anunciantes, editores e plataformas de mídia do mundo. O software da IAS fornece dados abrangentes e enriquecidos que garantem que os anúncios sejam vistos por pessoas reais em ambientes seguros e adequados, ao mesmo tempo que melhora o retorno sobre os gastos com publicidade para os anunciantes e o rendimento para os editores. Nossa missão é ser referência global em confiança e transparência na qualidade da mídia digital. Para mais informações visite integralads.com.

Fonte:  Sherlock Communications / Ricardo Bunduky

terça-feira, 16 de abril de 2024

Descubra sete formas pelas quais a IA pode facilitar a vida das pessoas em qualquer lugar

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A inteligência artificial é muito mais do que uma ferramenta de escritório para trabalhadores ou um software de produtividade para empresas. Afinal, as pessoas também podem recorrer à IA para obter respostas rápidas quando estiverem fora de casa, tendo ajuda para obter ideias, informações e inspirações onde quer que estejam. 

Uma maneira simples para usar a IA é baixar o Microsoft Copilot gratuitamente em seu telefone iOS ou Android. A ferramenta é capaz de resumir as informações de toda a web e gerar texto e imagens com base em suas solicitações, ou “prompts”, facilitando a pesquisa, o planejamento e a criatividade em tempo real. Abaixo, estão sete maneiras pelas quais a IA pode ajudar a economizar tempo e facilitar o seu dia. 

1. Aprenda sobre as coisas legais que você vê em tempo real 

Digamos que você esteja fotografando flores desconhecidas em uma caminhada ou olhando para a Golden Gate Bridge de São Francisco e queira aprender mais. Normalmente, a pessoa usaria um mecanismo de busca tradicional, descreveria as flores e, em seguida, clicaria em um monte de links até encontrar o que está procurando. 

Com a IA Generativa, é possível economizar tempo e esforço ao tirarem uma foto e fazer perguntas como “quantos anos tem essa ponte?” ou “que tipo de flores são essas?”. O Copilot consolidará as fontes da internet em uma única resposta rápida e fornecerá links de onde obteve as informações, caso você queira se aprofundar mais. Além disso, como o aplicativo é baseado em bate-papo, é fácil fazer novas perguntas com base no que foi apresentado, sem ter que iniciar uma nova pesquisa. 

2. Obtenha inspiração culinária durante as compras de supermercado 

Ao fazerem compras no mercado, as pessoas podem se deparar com promoções inesperadas de peixe específicos e vegetais frescos. O problema, diante da surpresa, é que a pessoa pode não saber as melhores maneiras de preparar aquele ingrediente desconhecido e não ter tempo para pesquisar blogs e vídeos de comida durante as compras no mercado para se inspirar. 

Com o assistente de cozinha do Copilot, é possível obter receitas e planejamento de cardápio através do upload de uma imagem dos ingredientes em seu carrinho ou na prateleira. Basta escrever ou dizer: “Sou um cozinheiro iniciante. O que posso fazer para o jantar com esses ingredientes?” e o Copilot pode criar uma refeição personalizada de acordo com seu nível de habilidade e preferências alimentares. 

O Copilot também pode te ajudar com informações nutricionais e ideias para substituições de ingredientes. Além disso, em casa, é possível usar a ferramenta para obter uma receita com base em uma foto do que está na sua geladeira. 

3. Transforme seu telefone em uma agência de viagens 

Você e seus amigos se reúnem para planejar uma viagem internacional muito esperada para fazer compras, comer e beber com qualidade sem estourar o orçamento. O planejamento em grupo pode ser cansativo, mas o Copilot facilita a criação de ideias de itinerário enquanto você curte o momento com seus amigos. Basta dizer ao Copilot os seus critérios: “Vamos a Itália durante seis dias e adoramos arte e carros desportivos. Planeje nossa viagem”, por exemplo, e ele criará rapidamente um itinerário personalizado. A ferramenta também pode dar instruções sobre como reservar bilhetes, fazer reservas e fornecer uma lista de bagagem personalizada. É possível também obter instruções sobre os locais onde deseja ir mesmo quando já estiverem na estrada. 

4. Faça compras sem estresse! 

Imagine que você esteja testando carros em uma concessionária e se pergunte sobre características do veículo que o vendedor não lhe disse. Ou esteja em uma loja de departamentos tentando descobrir se uma máquina de café expresso   é mais barata em outro lugar. O Copilot pode ajudar você a pesquisar especificações, comparar preços e eliminar a sobrecarga de informações estressantes. 

Você pode pedir para que a ferramenta “crie uma tabela dos carros compactos mais bem avaliados classificados por preço e recursos”. Ou que analise uma foto daquela máquina de café expresso, ou qualquer item que deseja comprar, e forneça uma lista de preços e lugares para comprá-la ou produtos semelhantes. O Copilot também pode responder a perguntas específicas sobre um produto e fornecer resumos do que outras pessoas estão dizendo sobre ele online. 

O Copilot também pode criar ideias de presentes para quando você estiver no shopping, como jogos populares para sua sobrinha ou presentes econômicos para o seu amigo que ama ao ar livre. 

5. Faça suas tarefas mais rapidamente

As pessoas têm uma longa lista de tarefas em casa, como consertar uma torneira com vazamento ou remover uma mancha de óleo da camisa, mas não têm certeza de como fazer isso da melhor forma possível. O Copilot em seu telefone é um guia de bolso útil, esteja você em uma loja de utensílios ou muito ocupado em casa para sentar com um laptop. 

Você pode obter instruções claras e um passo a passo para tarefas comuns apenas perguntando “Como faço para trocar o óleo do meu carro?” ou “Como faço para remover um parafuso desgastado?”. É possível pedir instruções específicas para a marca e o modelo do seu carro, e o Copilot irá revisar e resumir o conteúdo para que você não tenha que ir atrás do manual. Ele também incluirá links, artigos, imagens e vídeos, caso você quiser mais informações. 

É possível também usar fotos para resolver problemas, como descobrir o que há de errado com sua planta murcha. Basta enviar uma foto e o Copilot fará previsões treinadas para identificar a planta, o que a deixou doente e como cuidar dela até que ela recupere sua saúde. 

6. Aumente seu desempenho nas redes sociais 

Imagine que você esteja na praia tirando fotos incríveis para compartilhar nas redes sociais, mas não consegue criar uma legenda interessante. Ou você está lendo uma longa notícia em um café e quer postar sobre isso, mas gostaria de usar um resumo rápido. 

O Copilot pode despertar sua criatividade escrevendo sugestões de legendas para fotos e resumindo artigos. Você pode pedir que ele escreva uma linha espirituosa para uma foto de seu gato, uma hashtag irônica sobre o clima do dia ou um resumo de uma frase de um artigo que você acabou de ler. 

Com prompts simples como “torne divertido” ou “seja mais descritivo”, eles podem refinar facilmente seu conteúdo para tom, humor e mensagem sempre que sentirem vontade de ser criativos. 

7. Obtenha ajuda para escrever uma mensagem de texto ou e-mail complicado 

Você está em um restaurante esperando por seu amigo que está sempre atrasado e tenta escrever uma mensagem no tom certo sobre sua preocupação e aborrecimento. Ou está viajando a trabalho e precisam enviar um e-mail cuidadosamente redigido para seu chefe sobre um projeto que deu errado. 

Quando escrever parecer difícil, o Copilot pode ajudá-lo a começar e polir suas palavras. É possível dizer à ferramenta o que quer dizer e ela iniciará um rascunho para você. Ou é possível incluir o que você já escreveu e pedir ao Copilot para verificar a gramática e a ortografia, ou torná-lo mais casual, profissional, engraçado ou o tom que deseja. 

É claro que a IA não é capaz de esticar o tempo para seu amigo, ou lavar roupa e fazer o jantar, mas pode tirar algumas tarefas tediosas da sua frente, para que você tenha mais tempo e energia para aproveitar as coisas que importam. 


Fonte: Edelman / Elson de Souza


quinta-feira, 28 de março de 2024

Desafio de criar leis sobre IA envolve proteção de direitos e da democracia

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A criação de marcos regulatórios para as novas tecnologias, como a inteligência artificial, passa pelo desafio de equilibrar a garantia da proteção de direitos sem a restrição aos avanços tecnológicos. Especialistas na área concordam que, sem uma regulamentação, o mau uso das ferramentas digitais pode impactar na manutenção da democracia. O debate central é como, e, inclusive, quando promover essa regulação.

Quando se fala em novas tecnologias, logo se pensa nas plataformas de redes sociais e, mais recentemente, em inteligência artificial. Ambas estão em constante mudança e têm sido incorporadas à vida das pessoas. Elas produzem efeitos nas áreas de governo, trabalho, comunicação, serviços, logística e também em processos eleitorais. A internet se tornou um palco para o exercício de direitos subjetivos e é também por isso que se torna necessário criar leis sobre o tema.

De acordo com o sociólogo e professor espanhol Manuel Castells, apesar de não serem a causa raiz, as novas tecnologias contribuem para ampliar a polarização e a crise de legitimidade de processos políticos. Nesse contexto tecnológico, a regulamentação é uma forma de garantir a preservação de direitos e, assim, evitar retrocessos.

— Acredito que a tecnologia por si mesma não causa efeitos sociais e políticos. [A questão] é como se utiliza a tecnologia, quem e para quem — declarou Castells em entrevista à TV Senado. — Hoje em dia, essas tecnologias porque tal e como são, podem aumentar a crise da democracia e, de fato, o fazem em muitos países. Não são a origem, não são a causa, mas amplificam enormemente. Mas não são a origem. A origem é a falta de confiança nos políticos e nas instituições políticas democráticas — afirmou.

Neste cenário, é papel do Legislativo elaborar normas que garantam aos cidadãos o uso seguro das novas ferramentas tecnológicas. O momento, segundo Castells, é de uma “nova política, honesta, inteligente, informada e adaptada à sociedade digital” sob o risco de ser necessário reconstruir os avanços já alcançados atualmente.

Primeiro-secretário da Casa, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) apontou que o senso comum vem servindo como condutor das instituições e de parte da política na atualidade, diferentemente do que ocorria há pouco menos de duas décadas. A despeito da evolução da História com seus processos civilizatórios desde o Renascimento, no século 18, para Rogério, hoje falta um balizador mais consolidado sobre o que é consumido, especialmente nas redes.

— Quando você vive uma revolução tecnológica que conecta todas as pessoas num grande circuito neural, e abre o espaço para que as pessoas possam se manifestar, você está abrindo espaço para que esse senso comum inunde, ele seja a tônica do que vai circular. E obviamente que esse senso comum não é tensionado como dizia o [professor] Boaventura de Sousa Santos, nem tampouco esse senso comum passa por um crivo dos polos difusores. Então, nós não temos esse corte crítico, nós temos na verdade um behaviorismo embutido na relação da rede com os indivíduos criando o estímulo-resposta sem causa, sem o mediador mais consistente para você construir filtros civilizatórios — avalia o senador.

Desafios

Se a democracia e direitos fundamentais estão em jogo, como criar uma rede de proteção em um cenário tecnológico que evolui em ritmo acelerado e constante? Essa foi uma das questões que guiou os debates do Seminário Internacional Democracia e Novas Tecnologias: desafios da era digital promovido pelo Senado. A iniciativa faz parte das comemorações dos 200 anos da Casa, que tem a tradição de ser uma instituição de vanguarda em questões como direitos sociais, transparência e participação popular.

Ugo Pagallo, professor da Universidade de Turim, na Itália, define a inteligência artificial como um sistema tecnológico que pode atuar ou pode pensar como os humanos, em muitos casos até melhor do que as pessoas. Ele afirma que a definição fica mais complexa à medida que envolve questões éticas e morais, como em relação à IA generativa — ferramenta capaz de criar conteúdos textuais ou audiovisuais a partir de uma base de dados existente.

— Não temos que esperar a próxima catástrofe tecnológica para começarmos a criar as nossas leis [...] Temos diferentes abordagens e podemos intervir legalmente de várias formas — disse. Os riscos e oportunidades das novas tecnologias podem ser regulados, segundo o professor, de forma horizontal — durante todo o ciclo de vida da tecnologia — e vertical — de forma setorial e específica. 

Entre outras possibilidades, a criação de “agentes artificiais”, segundo o professor, pode desvalorizar as habilidades das pessoas e pode remover a responsabilidade humana se algo der errado em um processo. Ao mesmo tempo, pode capacitar e melhorar as realizações humanas, fortalecer os agentes humanos e aumentar essa capacidade da sociedade.

Urs Gasser, conselheiro do Berkman Klein Center da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, afirma que, quando a internet surgiu, havia a perspectiva otimista de aumento de participação nos processos democráticos. Ao longo do tempo, entretanto, o ambiente digital também contribuiu, por exemplo, para a disseminação de desinformação. Apesar de pesquisas sobre o tema serem realizadas há mais de 25 anos, ele afirma que, na prática, ainda não há evidências concretas ou uma resposta única sobre se a tecnologia é boa ou má para a democracia.

— A tecnologia pode ser útil, pode ser utilizada para coisas maravilhosas, como fortalecer a participação e criar novas formas de expressão política, mas também outros estudos mostram que essas mesmas tecnologias, como mídias sociais, podem criar bolhas de filtro ou então podem levar à exclusão de certas comunidades e, na verdade, prejudicar a sociedade — disse.

Comparado ao surgimento da internet, que contou com uma visão entusiasta, ele afirma que evolução da IA é vista como uma ameaça e com pessimismo. Neste novo ciclo de inovação tecnológica, Gasser defende a criação de “salvaguardas” para a boa governança e o uso de novas tecnologias no processo decisório na sociedade.

— Não podemos esquecer que isso também tem a ver com pessoas, tem a ver com os atores, organizações, nações e Estados. Talvez, mais do que antes, a questão se a inteligência artificial será uma ferramenta para alavancar e fortalecer a democracia ou não dependerá de como nós, as pessoas, estamos utilizando essas ferramentas. Eu acho que o desafio é, claro que é, muito mais difícil nós reprogramarmos as pessoas do que é reprogramar a tecnologia, software e IAs — declarou.

Professora da Universidade de Brasília, Christiana Freitas, afirma que a IA pode ter um uso benéfico para a elaboração de políticas públicas por meio da sistematização das demandas e sugestões, além de projeções de cenários para a ação governamental.

— Muito mais importante talvez que regular as tecnologias é regular os usos e as intenções de quem está elaborando o projeto político. A gente tem projetos políticos que vão construir esses instrumentos de IA e que vão gerar efeitos na sociedade — defendeu.

O professor da Universidade Técnica de Munique (Alemanha) Christian Djeffal defende que não necessariamente exista uma relação dicotômica entre inovação e regulação. Ele afirma ainda que as pessoas influenciam a tecnologia e também são influenciadas por ela.

Alternativas

Ricardo Campos, professor da Universidade Goethe (Alemanha), afirma que a democracia moderna é “profundamente dependente das novas tecnologias”. A dependência é, segundo ele, “ambivalente e paradoxal” já que a tecnologia funda e viabiliza a democracia moderna ao mesmo tempo que tem o potencial de prejudicá-la.

Ele avalia que há um “risco muito grande” em seguir o modelo de regulação europeu da IA e defende criar regras de forma setorizada para cada área, como saúde, indústria e telecomunicações.

— O modelo que eu tenho posto é o de observar o desenvolvimento europeu, a aplicação, principalmente quando entrar em vigor, e ver se vai impactar na inovação [...] Essa forma de setorizar e observar onde realmente surge dano e fazer uma cirurgia precisa para evitar a continuação desse dano seria a melhor forma para o Brasil enfrentar a questão da regulação da Inteligência Artificial — ponderou.

Na mesma linha, Juliano Maranhão, professor de direito da Universidade de São Paulo, defende que o debate sobre um marco regulatório no Brasil não deve se restringir às diretrizes que já foram aprovadas pela União Europeia, em especial em relação a criar uma autoridade de fiscalização. Ele afirma ser preciso considerar o patamar de desenvolvimento da tecnologia no país.

— A ideia é uma regulação que possa promover uma tecnologia confiável e será que a única forma de fazer isso é por meio de uma imposição de uma regulação externa e transversal, com uma autoridade fiscalizadora e sancionadora? [...] Talvez esse modelo sancionador externo não seja adequado de início. Talvez o contexto e o nosso desenvolvimento no país no mercado de IA está aquém do desenvolvimento europeu — disse.

Segundo ele, a necessidade de uma regulação no Brasil é principalmente para propiciar fomento e investimento no desenvolvimento da IA. Ele acredita que o Estado e os legisladores podem pensar em “arranjo institucional mais eficiente” para a cooperação dos agentes privados, para estimular a responsabilidade no desenvolvimento e uso de novas tecnologias.

Projetos

No seminário promovido pelo Senado, parte dos conferencistas defendeu a urgência para aprovar um marco regulatório, enquanto outros são favoráveis a esperar para ver os resultados das regras já aprovadas em outros países.

— O Brasil deveria se antecipar numa regulação pioneira novamente, como marco civil, em tecnologias complexas como a inteligência artificial, ou não? Será que deveríamos aprender com essas experiências internacionais e dar um passo mais cauteloso para que consigamos pavimentar um caminho mais fértil para a inovação? Essa é uma equação que não é óbvia — afirmou o professor de direito Eduardo Magrani, que é afiliado do Berkman Klein Center da Universidade de Harvard.

Segundo ele, os países são desafiados atualmente a fazer um “balanço hipercomplexo” sobre a preservação de direitos e a posição de cada nação no cenário geopolítico de desenvolvimento tecnológico. Além disso, regular de forma “robusta” representaria um risco muito grande, assim como não regular poderia ser um risco ainda maior.

Como a Agência Senado mostrou, tramitam na Casa várias propostas sobre o uso de novas tecnologias e a regulamentação da inteligência artificial. Em 2022, uma comissão de juristas foi criada para discutir e apresentar um anteprojeto sobre o tema. O texto da comissão foi apresentado como projeto de lei pelo presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco. 

O PL 2.338/2023 é tratado com prioridade no Senado este ano. O texto está em análise em uma comissão temporária dedicada exclusivamente ao tema. Um dos desafios do projeto é propor regras abrangentes para não se tornar ineficaz rapidamente com a evolução de tecnologias futuras. Integrantes do colegiado esperam votar a proposta ainda neste semestre. O relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), pode apresentar sua versão do texto em abril.

Fonte: Agência Senado


quarta-feira, 13 de março de 2024

Entenda os principais pontos da nova legislação da União Europeia, que regulamenta o uso de IA

Imagem: reprodução


Lei é aprovada no Parlamento Europeu e pode refletir em outras legislações pelo mundo, inclusive no Brasil.

Aprovado nesta quarta-feira (13) pelo Parlamento Europeu, a lei que regulamenta o uso de inteligência artificial (IA). Foram 523 votos a favor, 46 contra e 49 abstenções.

O projeto de lei original, considerado inédito no mundo, foi apresentado pela Comissão Europeia, braço Executivo da União Europeia em abril de 2021, mas com o surgimento do ChatGPT, o projeto precisou ganhar novas dimensões e ajustes.

Quais são os aspectos centrais da legislação da UE sobre a IA e de que forma isso poderá impactar legislações de outros países fora do bloco? Sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Digital e Proteção de Dados, Alexander Coelho, traz os pontos principais da regulamentação:

  1. Enfoque Centrado no Ser Humano: “A legislação da UE prioriza o desenvolvimento de IA com um enfoque centrado no ser humano, promovendo a utilização da tecnologia de maneira que respeite os direitos fundamentais e valores éticos”, explica o especialista.
  2. Transparência e Conformidade com Direitos Autorais: “Os modelos de IA de uso geral devem aderir às obrigações de transparência e estar em conformidade com as normas europeias de direitos autorais, garantindo que a tecnologia seja usada de forma responsável e respeitosa”, pontua.
  3. Regulamentação de Sistemas de Alto Risco: Sistemas de IA considerados de alto risco, especialmente aqueles usados em infraestruturas críticas, estarão sujeitos a requisitos mais rigorosos. “Isso inclui análises de impacto nos direitos fundamentais, assegurando que seu uso não comprometa a segurança ou os direitos individuais”, avalia.
  4. Proibições Específicas: Nesse quesito, a o especialista explica que a legislação proíbe práticas como a classificação massiva de cidadãos, vigilância em massa e identificação biométrica remota em espaços públicos. “Estas proibições são fundamentais para proteger a privacidade e a liberdade individual”, acrescenta o especialista.
  5. Fiscalização e Sanções: “Um Gabinete Europeu de IA será responsável pela fiscalização da legislação, com a autoridade para aplicar multas significativas em caso de violações”, defendeu Coelho.

As implicações e desafios da legislação aprovadas na UE entram em aspectos como a batalha entre inovação e regulação. “A legislação busca um equilíbrio entre fomentar a inovação e proteger os interesses essenciais. No entanto, críticos argumentam que as regras podem atrasar o desenvolvimento de aplicações inovadoras de IA devido à falta de clareza nas regulamentações”, pontuou o advogado.

Organizações expressam preocupação com a possível influência dos grupos de lobby na implementação da legislação, o que destaca a necessidade de um processo transparente e equitativo na formulação de políticas. Por outro lado, a UE está se posicionando como líder na definição de padrões para a IA confiável. Nesse sentido, Coelho acredita que essa postura pode influenciar outros países e regiões a adotarem abordagens semelhantes.

“Observo que esta legislação da UE sobre IA é um passo crucial na direção certa. Ela reflete a necessidade de regulamentações abrangentes e bem fundamentadas para enfrentar os desafios e riscos apresentados pela IA, equilibrando a inovação tecnológica com a proteção dos direitos humanos e a ética digital. É fundamental que haja um equilíbrio entre o fomento da inovação e a garantia de que a IA seja desenvolvida e utilizada de maneira responsável e ética, alinhada com os valores fundamentais da sociedade”, concluiu.

Alexander Coelho - sócio do Godke Advogados, advogado especializado em Direito Digital e Proteção de Dados. CIPM (Certified Information Privacy Manager) pela IAPP (International Association of Privacy Professionals). É membro da Comissão de Privacidade e Proteção de Dados e Inteligência Artificial (IA) da OAB/São Paulo. Pós-graduando em Digital Services pela Faculdade de Direito de Lisboa (Portugal).


Fonte: M2 Comunicação Jurídica / Natasha Guerrize

terça-feira, 12 de março de 2024

Helisul se torna a primeira operadora de helicópteros no mundo a implantar uma frota aprimorada por IA

Foto: reprodução / divulgação

A Helisul Aviação irá equipar sua frota com o sistema visual de alerta de tráfego da Daedalean, com novas funcionalidades que vão além de radar ou transponders

A Helisul Aviação, maior operadora de helicópteros monoturbina civis da América Latina, e a Daedalean, desenvolvedora de aplicativos baseados em inteligência artificial (IA) para consciência situacional com sede na Suíça, anunciaram no último mês, durante a HAI HELI-EXPO 2024, evento anual da Helicopter Association International, que a Helisul selecionou o sistema de alerta de tráfego PilotEye da Daedalean para equipar sua frota. 

O PilotEye da Daedalean é um sistema de consciência de tráfego com ADS-B (Transponder de Precisão) habilitado para IA para a detecção visual de tráfego não cooperativo. Sob os termos do acordo, o PilotEye se tornará o primeiro sistema habilitado por IA a ser instalado em uma frota inteira de aeronaves. 

A Helisul irá modernizar seus helicópteros Airbus AS350 com IA e atuará como parceira de MRO (manutenção, reparo e revisão geral de aeronaves) da Daedalean atendendo toda a América Latina para futuras instalações e manutenção do sistema.

“A Helisul sempre busca aproveitar o que há de melhor em tecnologias inovadoras que estejam alinhadas ao seu compromisso com a segurança”, disse Humberto Biesuz, Superintendente Executivo da Helisul. “Estamos orgulhosos de adotar o sistema de IA da Daedalean e de nos tornarmos a primeira operadora de helicópteros a apresentar a cabina de comando mais avançada do setor. Vemos um grande potencial na utilização dos sistemas de assistência ao piloto da Daedalean para melhorar ainda mais a segurança das nossas operações.”

O PilotEye da Daedalean – desenvolvido em colaboração com a Avidyne – é um sistema de consciência de tráfego aprimorado. Ele mescla ADS-B com imagens de vídeo em tempo real, alimentadas por câmeras montadas nas aeronaves, por meio de um computador de bordo que processa como uma rede neural. O modelo machine-learned da Daedalean é capaz de reconhecer todos os tipos de perigos aéreos, incluindo pássaros, drones, planadores, parapentes e outros objetos de voo não equipados com transponders.

Atualmente, o sistema avança no processo de certificação junto à Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA), com validação simultânea pela Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA). A Daedalean também fornecerá o suporte necessário para a integração do seu sistema na frota da Helisul, bem como apoiará as etapas para a certificação pela Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil (ANAC).

Com esta parceria, a Helisul se torna o primeiro cliente do PilotEye da Daedalean, permitindo à empresa ganhar experiência inicial com o sistema. A Helisul também poderá coletar dados em situações e ambientes específicos para seus projetos e serviços, como busca e salvamento. Esses dados permitirão que a Daedalean personalize seus algoritmos de acordo com as necessidades da Helisul.


Foto: reprodução / divulgação

“Este acordo permite que a Daedalean demonstre os benefícios de suas tecnologias inovadoras desde o primeiro dia”, afirmou a Dra. Yemaya Bordain, Presidente da Daedalean para as Américas. “Estamos entusiasmados em contribuir para a segurança das operações da Helisul, bem como em desenvolver em conjunto o sistema para criar o que chamamos de Inteligência Situacional, que é a capacidade do sistema não apenas de reconhecer o ambiente, mas de antecipar riscos futuros. Por meio desta colaboração, tanto a Helisul quanto a Daedalean poderão fazer grandes avanços em termos de segurança nos céus.”

Sobre a Helisul 

A empresa brasileira Helisul atua no mercado de aviação há 51 anos. Fundada em Foz do Iguaçu, é uma das maiores operadoras de helicópteros da América Latina. Com mais de seiscentos funcionários, possui uma frota de 55 aeronaves, 24 hangares e 14 bases espalhadas pelo Brasil. O portfólio da organização abrange um amplo espectro de serviços aéreos especializados (SAE) com helicópteros e aviões; hangar e suporte terrestre para aeronaves de terceiros (FBO); manutenção, gerenciamento e fretamento de aeronaves; transporte aeromédico e voos panorâmicos. A Helisul é um Centro de Serviços certificado pela Airbus, Safran, Rolls Royce e StandardAero e é revendedora oficial no Brasil da BLR e Garmin. Em 2020, a Helisul foi uma das primeiras empresas brasileiras a firmar parceria com a EVE Urban Air Mobility, da Embraer, para aquisição de 50 eVTOLs (veículos elétricos de pouso e decolagem vertical). Além disso, foi a operadora oficial no Brasil durante a simulação de voo desses veículos durante o EVE Rio Experience no final de 2021. Em 2022, a empresa lançou sua divisão de aeronaves pilotadas remotamente para atender o mercado de drones para inspeção industrial e patrimonial de energia, logística, segurança e monitoramento remoto. Em 2023, inaugurou seu sétimo heliponto para voos panorâmicos em parceria com o Beto Carrero World em Penha, Santa Catarina, no sul do Brasil.

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Sobre a Daedalean

A Daedalean desenvolve sistemas aviônicos baseados em machine learning para as aeronaves civis atuais e para a mobilidade aérea avançada do futuro. A empresa, com escritórios na Suíça, na UE e nos EUA, tem uma equipe de mais de 150 pessoas, incluindo 16 PhDs e 18 pilotos, com experiência em machine learning, engenharia de software de nível aeronáutico, testes de voo, avaliação de segurança e certificação. As aplicações desenvolvidas pela Daedalean incluem non-GNSS (posicionamento e navegação sem a ajuda do sistema global de satélites), orientação de pouso para aeronaves de asa fixa e orientação de pouso vertical para aeronaves com rotor. A empresa estabeleceu parcerias com reguladores da aviação e publicou relatórios conjuntos com a EASA e a FAA, abrindo caminho para a certificação de sistemas de Inteligência Artificial para aplicações de aviação essenciais para a segurança.

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Fonte: apexagencia / Carol Veiga


sexta-feira, 1 de março de 2024

TSE regulamenta o uso de inteligência artificial nas eleições

Imagem: reprodução / composição - DB

Tribunal Superior Eleitoral proibiu a veiculação de deepfakes em propaganda eleitoral e estabeleceu que o uso da IA deve ser identificado.

Com proposta feita pela ministra Cármen Lúcia, e aceita por demais membros, ficou estabelecida a proibição do uso de deepfakes em propaganda eleitoral. A votação apontou a necessidade de identificar conteúdo sintético multimídia com rótulos. Entram na pauta materiais em áudio e vídeo, bem como conteúdos manipulados.

Caso a IA seja utilizada fora do padrão estabelecido pelo TSE, o candidato poderá ter mandato e registro cassados. As medidas fazem parte do esforço de combater a desinformação a partir do uso ilícito da IA, sobretudo durante o período eleitoral.

O artigo veda a utilização de: "conteúdo fabricado ou manipulado para difundir fatos notoriamente inverídicos ou descontextualizados com potencial para causar danos ao equilíbrio do pleito ou à integridade do processo eleitoral”.

De acordo com o presidente Alexandre de Moraes, a inteligência artificial pode acarretar problemas e até mesmo alterar o resultado das eleições. De acordo com ele, a resolução dá ferramentas para que a Justiça Eleitoral tenha “instrumentos eficazes para combater o desvirtuamento nas propagandas eleitorais, nos discursos de ódio, fascistas, antidemocráticos e na utilização de IA para colocar na fala de uma pessoal algo que ela não disse”, indica o TSE.

A preocupação não acontece só no contexto brasileiro. Outros países e regiões, como os Estados Unidos e Europa, buscam soluções para regulamentar a aplicação da IA em conteúdos eleitorais. Nesta semana, a Meta anunciou a formação de uma equipe para combater conteúdo falso fruto de inteligência artificial nas eleições parlamentares da União Europeia.

Vetos em tecnologia

Fica vetado também a aplicação de chatbots e outras ferramentas, como avatares, para realizar a interlocução com outras partes, entre candidatos e outros. Não deve-se aplicar as soluções para intermediar a comunicação de campanhas eleitorais.

Entre as demais decisões está a vedação da transmissão e retransmissão de lives eleitorais por canais na Internet ou veículos de rádio e TV. Isso acontece uma vez que tais transmissões ao vivo constituem ato de campanha eleitoral.

Mais decisões do TSE

O debate sobre o conteúdo eleitoral se estendeu, ainda, à cota de tempo de tela. O TSE decidiu que candidaturas indígenas deverão contar com distribuição proporcional de recursos financeiros do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), bem como cota de tempo de tela em rádio e TV.

A mesma medida já é aplicada à candidatura de pessoas negras.

Diferentemente das medidas envolvendo a IA, esta depende de estudos de impacto para ser regularizada. A Presidência da Corte fará a análise da possibilidade de implementação a tempo das Eleições de 2024 ou do pleito de 2026.

Fonte: meioemensagem

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Inteligência Artificial (IA) na área de atendimento e vendas

Imagem: reprodução

Quando pensamos no impacto da Inteligência Artificial (IA) na área de atendimento e vendas, especialmente no segmento educacional, podemos nos surpreender em como a ferramenta já faz parte das mais variadas atividades do dia a dia. Já utilizamos com sucesso Chatbots com fluxos automatizados para atender prospects e alunos. Esse recurso, por meio de um fluxo pré-definido de informações, não só reduz a quantidade de atendimentos transbordados para atendentes humanos, mas também melhora a experiência do cliente. Em momentos de pico, a vantagem é clara, pois não há restrição na quantidade de atendimentos simultâneos.

A implementação desse meio automatizado já resultou em redução de 40% nos atendimentos de captação de alunos transbordados para consultores humanos em nossas operações, por exemplo. Com a chegada de outras tecnologias avançadas, como o GPT, expandimos o uso de Chatbots para captação de alunos, mantendo um padrão consistente de abordagem e fornecendo informações detalhadas durante o atendimento, graças à capacidade de aprendizado e armazenamento de informações da máquina.

Além disso, é possível explorar funcionalidades como assistente de atendimento, em que o Bot sugere respostas para o atendente, elevando o padrão de qualidade da interação e reduzindo o tempo médio de atendimento. Outro aplicativo interessante faz correção de redações em processos seletivos, proporcionando uma experiência mais fluida na captação de alunos, com impacto positivo no percentual de conversão em matrículas.

Para se ter uma ideia dos avanços, recentemente, empresas tem começado a testar a IA na transcrição de atendimentos de voz para texto, visando avaliar a qualidade da abordagem e direcionar a qualificação do time de vendas. Além disso, estudos são feitos para definir modelos de atribuição e predição com IA para otimizar ainda mais o processo de vendas.

Do meu ponto de vista, o principal desafio das instituições de ensino agora é aproveitar a tecnologia para aprimorar a experiência do aluno e o processo de aprendizagem. Embora muitas instituições foquem na IA para captação e retenção, ainda não observei iniciativas significativas para entregar aos alunos, cursos mais dinâmicos e alinhados com a forma como as novas gerações aprendem, desenvolvendo competências essenciais à sua formação profissional.

Estamos diante de uma nova revolução, na qual a IA substituirá tarefas operacionais e, em breve, também atividades analíticas e estratégicas. No entanto, a tomada de decisão final ainda exigirá a intervenção humana. Portanto, empresas e profissionais devem se reinventar para encontrar seu papel nesse processo. Um desafio adicional para as instituições de ensino é formar profissionais para profissões que ainda não existem, capacitando-os a desempenhar funções complementares ao que a IA realiza.

Por Helen Toyama, CEO e fundadora da Persone, empresa pioneira e especializada em soluções de vendas para o segmento educacional.

Sobre Helen Toyama:

Imagem: reprodução
Tem longa experiência no segmento educacional atuando nas áreas de marketing e gestão de vendas.

Ao longo de 20 anos de carreira passou por grandes players do setor educacional, atuando como gerente de marketing, diretora administrativa e consultora em empresas como Ibmec, Insper, Descomplica, Estácio (Yduqs), Anima. É bacharel em Publicidade e Marketing pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduada em Gestão de Vendas pela ESPM.

Em 2013, tomou a decisão de abrir sua própria empresa, a Persone, pioneira, especializada e reconhecida no segmento educacional, pela sua atuação na implantação e gestão de processos de captação, atendimento e retenção de alunos.

Fonte: Oficina da Comunicação / Fran Oliveira