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sábado, 2 de janeiro de 2021

Cofundadora do Reclame Aqui fatura R$ 1 milhão com startup de atendimento ao cliente

Foto: Reprodução
Com consultores altamente gabaritados, o Instituto Cliente Feliz ajuda as empresas a alcançarem o próximo nível na relação com clientes.

Com cursos livres, treinamentos in company, mentorias, avaliação de aplicabilidade e o desejo que as empresas prosperem através das relações humanas, a startup Instituto Cliente Feliz, criada por Gisele Paula, cofundadora do Reclame Aqui, fecha o ano com faturamento de R$ 1 milhão, perto de completar oito meses.

Toda a carreira da empreendedora foi construída com foco no atendimento ao cliente. Durante os dez anos que passou à frente da operação do Reclame Aqui, portal referência para quem quer denunciar um serviço ou atendimento mal prestado, Gisele estava diretamente envolvida na gestão do contato entre empresas e consumidores.

A executiva revela que uma das suas mais importantes atribuições era mostrar às empresas como evitar que clientes fizessem reclamações, mas, segundo ela, muitas só atuam na dor. Ela conta que pensou em como ampliar o olhar sobre a jornada de consumo, desde o momento em que o cliente pensa em comprar ou contratar o serviço. 

O Reclame Aqui só tem acesso ao processo quando o caso chega ao site, usualmente em meio a um atrito. Então, surgiu a ideia de criar uma startup com uma oferta estruturada de consultoria e acompanhamento de qualidade do atendimento ao cliente. Assim, em fevereiro de 2020, a empreendedora criou o Instituto Cliente Feliz.

Sobre a startup

Com consultores altamente gabaritados, o Instituto Cliente Feliz ajuda as empresas a alcançarem o próximo nível na relação com clientes. Na visão da executiva, 2020 provou que o maior ativo que as companhias têm é justamente o relacionamento com o cliente.

Para ela, o bom relacionamento é a matéria-prima para as empresas que desejam se manter na nova economia com um futuro sustentável. A ideia inicial era que fosse presencial, mas os programas precisaram ser todos redesenhados em meio à pandemia.

A startup atua em três frentes: cursos on-line, com conteúdo gravado de capacitação; in company, que são as aplicações de treinamentos e programas de desenvolvimento personalizados para empresas, tanto recorrentes quanto pontuais; e consultorias.

De acordo com a empreendedora, a metodologia já foi aplicada a centenas de empresas — como Gafisa, Banco do Brasil, OLX, Zap, Lojas Marisa e Chevrolet — e atingiu cerca de dois mil alunos. De fevereiro até então, Gisele revela que já fez mais de cem palestras de aculturamento para uma centralização da estratégia no cliente.

Fonte: saoluisdofuturo

sábado, 26 de dezembro de 2020

A Impossible Foods quer ser uma alternativa ambientalmente responsável

Foto: Reprodução
Startup quer substituir toda a proteína animal do mundo por produtos à base de plantas até 2035.

A Impossible Foods tem o sonho ambicioso de substituir toda a proteína animal do mundo por produtos à base de plantas até 2035. Fundada em 2011, a startup estadunidense quer ser uma alternativa ambientalmente responsável e acredita ser possível substituir um suculento hambúrguer de verdade por um produto de base vegetal.

Patrick Brown, fundador da empresa, explica que, para o mundo e para a grande maioria dos consumidores, a Impossible Foods é só mais uma empresa de alimentação, mas que, acima disso, é importante ressaltar que o maior objetivo é formular uma audaciosa e realista estratégia para reverter as mudanças climáticas e o colapso do planeta.

Segundo ele, por meio da ciência e tecnologia, é possível criar comida gostosa com as proteínas à base de plantas e ao mesmo tempo salvar o mundo. Para ilustrar o seu ponto de vista, Brown assegura que a área plantada necessária para substituir toda a proteína animal do mundo usaria apenas 15% da área usada pelos meios tradicionais.

O empreendedor considera que mudar uma percepção histórica e cultural da proteína animal e encarar as grandes indústrias do setor — que, na sua visão, não demonstram vontade de mudar —, serão os maiores desafios para alcançar a meta da empresa. Em relação aos consumidores, Brown acredita que o desafio será mais simples.


Imagem: Divulgação

Para o CEO, é compreensível que as pessoas não considerassem a ideia de substituir os produtos de origem animal, uma vez que muitos desses produtos que tentavam substituir a proteína animal não eram agradáveis. Por isso, de acordo com ele, a Impossible Foods trabalha duro para criar produtos saborosos e atraentes.

Brown estima que 75% dos “céticos” que comem produtos da empresa pela primeira vez voltam para comprar novamente. Em 2021, a Impossible Foods espera lançar mais produtos e levar o negócio para novos países. Recentemente, chegou à Ásia, com produtos em mais de mil lojas em Hong Kong e Cingapura.

O próximo passo é conseguir aprovação regulatória para entrar no mercado chinês. Este ano, o fabricante de carne vegetal rapidamente articulou sua estratégia de negócios para enfrentar a crise da pandemia de Covid-19, acelerando seu lançamento nos supermercados e ao mesmo tempo lançando um protótipo do Impossible Milk.

Em relação aos produtos, Brown diz que o time trabalha dia e noite pesquisando maneiras de substituir todas as proteínas animais existentes. Entre o grupo de investidores da Impossible Foods estão os cantores Jay-Z e Katy Perry, UBS, Mirae Asset Global Investments, Khosla Ventures, Bill Gates, Google Ventures, Horizons Ventures.

Fonte: saoluisdofuturo

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Em novembro, startups brasileiras receberam investimentos de US$ 210 milhões

Foto: Reprodução
Em 2020, o acumulado supera o montante aportado no mesmo período de 2019.

As startups brasileiras receberam US$ 210 milhões em investimentos de fundos de venture capital no mês de novembro. Os dados são do Inside Venture Capital Brasil, levantamento mensal realizado pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da empresa de inovação aberta Distrito.

A pesquisa aponta que o acumulado do ano soma US$ 2,87 bilhões e 426 aportes — total superior ao realizado nos onze primeiros meses de 2019, quando aconteceram 356 rodadas, em um total de US$ 2,78 bilhões. No entanto, o mês de novembro, isoladamente, apresentou uma queda em relação ao mesmo período dos anos anteriores.

Em nota, Tiago Ávila, líder do Distrito Dataminer, afirma que isso não quer dizer que o mercado está desaquecendo. Segundo ele, o fato de o montante investido em novembro ser inferior ao mesmo mês dos últimos anos pode ser explicado pela alta concentração de investimentos que houveram nos meses de setembro e outubro deste ano.

Entre os principais investimentos de novembro, estão o aporte de US$ 102 milhões na Neologia, em rodada de Private Equity feita por Crescera e Vulcan Capital; e o de US$ 57,6 milhões na Olist, em uma rodada Series D liderada pelo fundo japonês Softbank — que já havia investido US$ 45,8 milhões na empresa no final do ano passado.

Já entre as rodadas em estágios iniciais, destaque para o investimento de US$ 5 milhões na fintech Facio, e outro de valor não divulgado na operadora digital Fluke. Em relação as fusões, ao todo, 143 aquisições de startups foram realizadas ao longo dos últimos onze meses. O volume já supera o dobro do realizado em 2019.

Até então, o estudo destaca que os setores de fintechs, adtechs e retailtechs foram os que mais atraíram interesse de grandes companhias em 2020. Foram adquiridas 20 startups do setor financeiro, 19 da área de marketing e publicidade e 17 do varejo.

Fonte: saoluisdofuturo


sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Vem aí mais um banco digital! Conheça o engenheiro naval que ajudou a construir um banco digital

Imagem: Divulgação
Nascido na Paraíba, mas maranhense de criação, Felipe Felix mudou-se para São Paulo aos 17 anos para estudar engenharia naval na Escola Politécnica da USP.

Formou-se na área, mas não chegou a projetar ou construir navios. Diferentemente disso, já no segundo ano da faculdade, ele começou a trabalhar na área de riscos de um banco.

Após deixar esse banco em 2014, Felipe Felix foi para a Avista Cartões e lá encontrou espaço para seu lado empreendedor e fundou o pag!, que hoje é uma das três maiores fintechs do Brasil.

O pag! foi pioneiro ao levar serviços e produtos financeiros aos desbancarizados, quase um terço da população brasileira, de acordo com levantamento do Instituto Locomotiva. Em cada 10 clientes da fintech, quatro não possuíam nenhum produto ou serviço do ramo e 80% são de cidades com menos de 100 mil habitantes.

Tudo isso resultou na criação do will. A operação está cercada de muita segurança. A garantia vem da tecnologia de ponta, com vantagens extras como mais rapidez para abertura de conta em menos de cinco minutos e índice de aprovação de cadastro maior que o de outras fintechs.

O lançamento chega com a experiência acumulada com a fintech pag!, que oferece cartões de crédito e débito e conta digital. Os mais de 1,3 milhão de cartões emitidos nos últimos três anos movimentaram R$ 2,7 bilhões no ano passado.


 

“Somos únicos porque conseguimos simplificar a linguagem das finanças e entregar produtos e serviços do mercado financeiro para todos os tipos de cliente. Os bancos tradicionais e digitais não têm isso como prioridade”. Felipe Felix, CEO da fintech.

 

Fintechs continuam crescendo

As fintechs e seu modelo digital ganham cada vez mais destaque no mercado financeiro. Este ano, o Distrito Fintech Report, estudo da empresa de inovação Distrito, apontou 742 empresas deste tipo, 34,1% mais do que no ano passado. Outra pesquisa, da MindMiners, mostra que o número de consumidores usando produtos e serviços das fintechs mais que dobrou em dois anos: eram 25% dos entrevistados em 2017 e 55% em 2019.

O principal motivo são as tarifas baixas, apontado por 45% do total. Bom atendimento (29%), pouca burocracia (23%) e experiência digital (22%) atraíram clientes insatisfeitos com os bancos tradicionais – para 47% do público, as fintechs superam as instituições convencionais.

A simplicidade é o segredo!

A aprovação do pag! foi comprovada pelo ranking “As Melhores Empresas para o Consumidor”, parceria da revista Época Negócios com o portal Reclame Aqui. Nos últimos três anos, a fintech esteve entre os três melhores bancos digitais do País. Outro detalhe importante é que 83% dos clientes aprovam tanto o produto que o recomendariam para outras pessoas.

A questão é que a maioria das startups ainda usa a mesma linguagem financeira inatingível para o consumidor comum. A linguagem simplificada do will chega para mudar esse quadro.

Fonte: TechTudo

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

InVideo recebe aporte de R$ 84 milhões e anuncia operações no Brasil

Imagem: Reprodução
Fundada por Sanket Shah e Harsh Vakharia, a plataforma InVideo de criação de vídeos em nuvem com sede em Mumbai, na Índia, anunciou na terça (27) um aporte de R$ 84 milhões. A rodada de investimentos, liderada pela Sequoia Capital India com a participação de outros fundos investidores como Tiger Global, Hummingbird, RTP Global e Base, servirá, entre outras coisas, para suportar o início das operações no Brasil.

A proposta da InVideo é possibilitar a criação e edição de vídeos por meio de uma interface intuitiva e simples, mas completa, que viabiliza produções amadoras e profissionais. A startup oferece tanto acesso gratuito aos recursos como planos pagos, a partir de US$ 10, que incluem a eliminação do tempo de renderização e a redução dos loops de feedbacks, o que torna o processo mais leve, acessível e inclusivo. “A plataforma da InVideo reduz o tempo de criação de um vídeo de qualidade profissional em mais de 90%, o que permite que o criador se concentre no impacto e na mensagem que deseja passar”, comenta o cofundador e CEO da InVideo, Sanket Shah, em entrevista à Forbes Brasil.

Sobre o aporte recebido, Shah explica que 40% do valor será destinado ao aprimoramento do produto, adição de cases de uso e aprofundamento da suíte de vídeo. “Estamos investindo ainda mais para uma experiência personalizada em todas as regiões, com marketing global e suporte local. O Brasil, especificamente, e a América Latina, em geral, são muito importantes para nossa estratégia.”

Foto: Reprodução

Fundada em abril de 2019, a companhia de pouco mais de um ano está presente em 150 países e conta com uma base de mais de 800 mil pessoas. “A maior parte dos nossos usuários está na América do Norte, mas a América Latina é a região que se destaca como a que cresce com mais rapidez”, comenta Shah.

Quanto às expectativas em solo brasileiro, o CEO da startup justifica dizendo que o país tem cerca de 30 milhões de usuários em potencial na web e no celular. “Não estamos fortemente focados na monetização neste momento, mas queremos construir o mercado e criar valor para os usuários.” A InVideo planeja chegar a 5 milhões de usuários no Brasil dentro dos próximos 18 a 24 meses — uma operação nacional que seria mais de seis vezes maior que atuação global do momento.

Shah comenta ainda sobre o potencial e papel dos mercados emergentes no futuro do setor de Saas (software como serviço). “Países como a Índia e o Brasil são ideais para construir empresas globais de SaaS. Há uma década, não tínhamos certas habilidades, como design e gerenciamento de produto, mas essas lacuna foram preenchidas: muitas pessoas trabalharam fora e voltaram para seus países de origem com bagagem e conhecimento.” O CEO completa dizendo que tais países apresentam vantagens competitivas graças à qualidade do suporte ao cliente. “Se o potencial for bem aproveitado, esses países poderão oferecer os melhores produtos globais e a melhor experiência e valor para o cliente. Estou otimista. São novas diretrizes que o mundo vai assistir nos próximos anos e temos o privilégio de liderá-la.”

Com o rápido crescimento da operação em pouco tempo de mercado, a InVideo planeja ser a plataforma de criação de vídeo mais usada no mundo e substituir a safra atual de softwares caros e pesados. “Ficarei feliz com 100 milhões de usuários”, diz Shah sobre a projeção para a empresa nos próximos cinco anos.

Até o momento, a operação da InVideo conta com uma equipe de 75 profissionais distribuídos entre Brasil, Estados Unidos, Índia e Rússia.

Fonte: MSN


quarta-feira, 30 de setembro de 2020

VTEX é o mais novo unicórnio do país após receber aporte de US$ 225 milhões

Foto: Reprodução
Empresa entra para a crescente lista, que inclui empresas como Nubank, 99, Loft, Loggi e Quinto Andar.

A onda de startups brasileiras que chegam a um valor de mercado de US$ 1 bilhão está ganhando corpo. A VTEX, plataforma de e-commerce, entrou no seleto grupo de unicórnios brasileiros após uma nova rodada de investimentos. A empresa recebeu um aporte de US$ 225 milhões, e passou a ser avaliada em US$ 1,7 bilhão.

Participaram da rodada os fundos e gestores de investimentos Tiger Global, Lone Pine Capital, Constellation, Endeavor Catalyst e Softbank. Com o novo aporte e um valor de mercado cinco vezes maior do que no ano passado, a VTEX pretende contratar mais 160 desenvolvedores, aumentar suas funcionalidades de omnichannel e marketplace e investir no atendimento em todas as regiões em que atua.

Rafael Forte, presidente da VTEX Brasil, explicou que a pandemia de Covid-19 acelerou a digitalização do país, o que trouxe consequências positivas para o negócio que atende mais de 3 mil lojas online, de marcas globais como Walmart, Coca-Cola e Nestlé. O executivo afirmou que percebeu o aumento da procura pelos serviços da empresa ainda em março.

Segundo ele, muita gente queria iniciar no digital ou expandir suas operações. Desta forma, a VTEX registrou um crescimento massivo de 98% e, assim, atraiu a atenção dos investidores. Agora, a empresa entra para a crescente lista dos unicórnios brasileiros, que inclui empresas como Nubank, 99, Loft, Loggi e Quinto Andar.

Criada em 2000, a VTEX é referência em e-commerce e uma das plataformas líderes de B2C, compartilhando o ranking com companhias como Salesforce e Adobe. Hoje, tem mais de 3 mil clientes em 42 países, com escritórios em 16 cidades do mundo. A empresa planeja encerrar o ano com faturamento 114% maior que em 2019, com 8 bilhões de dólares em volume bruto de mercadorias transacionadas.

Fonte: saoluisdofuturo


quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Entenda os prejuízos de uma startup financeira digital

Foto: Reprodução
Em 2019, o prejuízo líquido atingiu R$ 105,3 milhões, sendo bem maior que o resultado de 2018, que foi de R$ 41,6 milhões

A fintech Neon, especializada em abertura e movimentação de contas-correntes digitais e emissão de cartões de débito, crédito e pré-pago, teve um prejuízo líquido de 153% em um ano, conforme balanço consolidado da Neon Pagamentos S.A., nome oficial da companhia.

Em 2019, o prejuízo líquido atingiu R$ 105,3 milhões, sendo bem maior que o resultado de 2018, que foi de R$ 41,6 milhões. 

Segundo reportagem da UOL, o crescimento da Neon no mercado permitiu à companhia aumentar as venda em quase cinco vezes, fazendo com que a receita líquida operacional subisse 387,8% e passasse de R$ 4,9 milhões, em 2018, para R$ 23,9 milhões no ano seguinte. 

Mas os gastos também cresceram. Ainda de acordo com reportagem da UOL, as despesas subiram 377,5%, de R$ 35,1 milhões, em 2018, para R$ 167,6 milhões, em 2019. As despesas que subiram mais foram as com vendas, que passaram de R$ 9,6 milhões em 2018 para R$ 56,1 milhões em 2019. 

O volume de transações feitas pela Neon aumentou 458% e chegou a R$ 41,2 milhões. O número de funcionários aumentou 273% para 660 pessoas contratadas. 

Segundo a empresa, a crise desencadeada pelo covid-19 vai fortalecer os meios e negócios digitais. “Por isso, prevemos continuar a crescer de forma acelerada e ao longo deste ano faremos a ampliação da oferta de crédito, bem como o lançamento de novos produtos”, disse a companhia em relatório. 

Fonte: saoluisdofuturo


quinta-feira, 16 de julho de 2020

Falta estratégia formal de relacionamento com o cliente para 70% das startups

Foto: Reprodução
Mais de 70% dos fundadores e tomadores de decisão informaram que não possuem uma estratégia formal de suporte ao cliente. Essa é uma das descobertas do The Startups CX Benchmark, relatório criado pela Zendesk, Inc. a partir da análise de mais de 4.400 startups em estágio inicial ao redor do mundo.

O documento mostra que, embora não exista uma abordagem única, as histórias de sucesso dentro do grupo analisado têm uma coisa em comum: a capacidade de fornecer um suporte mais holístico aos clientes desde o início. Sendo assim, muitas empresas estão perdendo a oportunidade de oferecer as experiências que os diferenciam de seus pares e promovem o sucesso comercial a longo prazo.

De acordo com o relatório, as startups de rápido crescimento — aquelas que dobraram a contagem de agentes de suporte ao cliente nos primeiros dois anos de uso de Zendesk e têm 18 meses ou menos entre as rodadas de financiamento divulgadas publicamente — fazem investimentos maiores e mais rápidos em suas estratégias de CX.

De fato, 33% dessas empresas têm mais probabilidade de adicionar suporte omnichannel ou multicanal nos dois primeiros anos. O resultado é de resoluções mais rápidas (de aproximadamente metade do tempo de espera dos clientes), melhor eficiência da equipe e mais opções para os clientes encontrarem o suporte que procuram, o que leva a um CX aprimorado.

O relatório identificou seis ações nas quais as empresas devem se concentrar para operar como uma startup de crescimento rápido nos primeiros dois anos, em ordem de prioridade:

1. Configure uma função de suporte ao cliente que priorize velocidade e conveniência para seus clientes e equipes de atendimento;
2. Adicione canais ao vivo, como telefone e chat, que são alternativas mais rápidas aos tickets via e-mail e web;
3. Abra canais de mensageria, como mídias sociais e WhatsApp, para alcançar clientes nos canais que eles usam no dia a dia;
4. Estabeleça uma central de ajuda ou Perguntas Frequentes que inclua pelo menos 30 artigos que respondam às perguntas mais comuns;
5. Introduza pelo menos um novo aplicativo ou integração à sua plataforma de suporte ao cliente a cada seis meses para aumentar a produtividade do agente de suporte e otimizar os fluxos de trabalho;
6. Mantenha entre três e oito horas os tempos de primeira resposta e de resolução do atendimento.

O relatório também indica que as startups de crescimento rápido direcionam mais recursos para autoatendimento e canais em tempo real, como telefone e chat, sendo que os unicórnios – empresas privadas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão – são ainda mais ágeis na adoção dos canais de atendimento em tempo real. Os unicórnios também priorizam adicionar o autoatendimento, como centrais de ajuda, 61% mais rápido do que outras startups no primeiro ano.

“As startups que desejam se superar devem investir na construção de uma base sólida em experiência do cliente desde o início”, disse Jeff Titterton, CMO da Zendesk. “Os clientes esperam mais das empresas, independentemente de tamanho, idade ou setor. Ter suporte ao cliente diferenciado pode ser a diferença entre deixar de escalar e se tornar uma startup de sucesso e crescimento rápido.”

Fonte: mercadoeconsumo

terça-feira, 16 de junho de 2020

Mercadinho sem funcionário vira solução na pandemia

Foto: Reprodução
O primeiro modelo foi desenvolvido pela startup Onii em uma unidade em um condomínio fechado em SP

Neste ano, os meios tecnológicos voltados à compra independente dispararam. A novidade que alguns condomínios passaram a usar é a rede de mercados autônomos, negócio desenvolvido pela startup Onii, que teve sua primeira unidade em um condomínio fechado de São Carlos (SP).

O processo de identificação e pagamento é realizado via aplicativo, enquanto os moradores compram seus produtos em um contêiner de 20 metros quadrados. Não há profissionais no caixa.

Tom Ricetti, um dos sócios da Onii revelou que o faturamento da loja é de R$ 35 mil por mês. Logo durante seus primeiros dias funcionando, foram 206 moradores do condomínio com 240 residências baixaram o app.

O plano inicial era a construção de 200 lojas em dois anos, mas o que não era esperado pelos sócios era explosão da pandemia causada pelo coronavírus que, consequentemente, pelas recomendações da OMS de manter o distanciamento social, refletiu na rapidez em construir mais lojas. 38 estão em fase implementação e 31 já funcionam como ponto de vendas.

Expectativa de faturamento superando R$ 20 milhões

Com menos de um ano no mercado, os sócios acreditam que o faturamento supere R$ 20 milhões. Ricetti ressalta que nunca trabalhou tanto na vida, ele nunca imaginou que ia ser essa loucura.

Na quarentena, com todo mundo em casa, recebem 50, 60 ligações de condomínios perguntando quanto custa a instalação. Empresas também mostram interesse nos modelos, que podem vir a servir como extensão de almoxarifados e box para guardar EPI onde funcionários podem pegar os utensílios e o controle é feito pela leitura do QR Code.

A ideia é expandir o modelo para diferentes setores, como o caso de aeroportos que já contataram a startup. Ricetti relata que também vão inaugurar a primeira loja autônoma em aeroporto. Assinaram um contrato para colocar uma Onii em Congonhas, depois do raio-x.

Democratização da Amazon Go

A programação era abrir em maio, mas com a quarentena, os planos foram alterados. O sócio acredita ser a democratização da Amazon Go. Mas lá a inteligência está toda na loja, com sensores, câmeras, balanças e etiquetas. Isso encarece.

O processo requerido para comprar na versão brasileira solicita ao cliente realizar o cadastro no app inserindo nome, telefone e RG e pendura um cartão. A unidade não fica liberada para acesso, tudo acontece por meio de scanner.

Tudo se dá por um geolocalizador que sinaliza com um “push” para uma nuvem de qual unidade está sendo usada pelo cliente. Após o alerta o processo de liberação é permitido com a microtransação de um centavo. Se tudo estiver ok, a loja devolve um QR Code e, se der match, a porta é destravada.

Cada produto leva um código de barras que terá a sua leitura feita pelo celular como um scanner. Logo que escaneado, o produto é enviado para o carrinho e pode ser levado. Na contratação do contêiner, o condomínio “monta” seu menu.

Ricetti diz que se querem vinho francês de R$ 500 ou corote, não tem problema. O condomínio decide o que quer vender. Só precisa de código de barras. O condomínio também fica responsável com os cuidados relacionados à operação de compra, reposição, limpeza e manutenção.

E ele só pode vender os produtos cadastrados no app. Quando ele quer colocar um novo produto ou marca, a startup faz a autorização e cadastro e, para esses produtos, geram um código de barras, explica Ricetti.

Licenciado recebe 90% do valor obtido

O box gira em torno de R$ 70 mil, quem licenciar pode optar pelo aluguel de equipamentos como, geladeira, freezers e gôndolas custa até R$ 1.500 mensais. 90% dos valor obtido fica com o licenciado, enquanto apenas 10% vai a startup.

De acordo com o secretário-executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, Felipe Brandão, lojas autônomas e compras por app/QR Code já eram uma realidade no país. Mas, diante do complexo e volátil cenário da pandemia do novo coronavírus, notaram uma aceleração dessa tendência.

Já o diretor de Novos Negócios e Inovação da Matera, empresa que desenvolve tecnologia para o mercado financeiro, fintechs e gestão de riscos, Alexandre Pinto informa que lá na Amazon Go, por exemplo, não é tão sofisticado, não tem que escanear. Você põe na sacola e pronto. Vai na linha da praticidade.

Para um futuro próximo, os sócios enxergam o novo modelo como uma das muitas opções de negócios que ganharam força com a pandemia. É uma competição complicada. Hoje você pode escolher um vinho e a pessoa te entregar em casa. Se for duas da manhã, você desce e compra. Vai ser uma das muitas opções, explica Ricetti.

Fonte: saoluisdofuturo

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Sebrae promove evento online de startups

Imagem: Divulgação
O evento conta com palestras, demodays, oficinas e lives

No sábado, dia 30 de maio, a partir das 8h30, acontece a sexta edição do Startup Day, evento gratuito idealizado pelo Sebrae que visa fomentar o ecossistema inovador brasileiro.

Este ano, em virtude da pandemia de coronavírus, a programação será 100% online e deve reunir milhares de pessoas pela internet. 

A programação conta com palestrantes que são referência para falar sobre empreendedorismo e inovação.

Entre as principais palestras, estão a dos empreendedores Martha Gabriel, ranqueada entre os 50 profissionais mais inovadores do mundo digital brasileiro pela ProXXima, Rodrigo Cartacho, CEO da Sympla e Gabriel Engel, CEO do Rocket.Chat. 

Além disso, estão previstos demodays, oficinas e lives, com interação e conteúdo para os empreendedores.

A sua dinâmica de construção é toda de forma colaborativa, privilegiando sempre as demandas e necessidades das startups nacionais.

As inscrições são gratuitas e, para participar, basta se inscrever no site

Fonte: saoluisdofuturo

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Gigante de bebidas quer digitalizar o pequeno varejo

Imagem: Reprodução
A Anheuser-Busch InBev (ABI), multinacional belga dona da Ambev, criou a Z.Tech, empresa de tecnologia que aposta em uma carteira digital e um marketplace de produtos de atacado. A maior fabricante de cervejas do mundo também quer fornecer, além das bebidas, serviços a seus clientes através da startup, digitalizando o pequeno varejo.

Para isso, Francisco Prisco, vice-presidente global de trade marketing da ABI, passou 45 dias entre Palo Alto, nos Estados Unidos, e Shenzhen, na China, visitando companhias de tecnologia e entrevistando talentos antes de 2018.

O primeiro investimento da Z.Tech foi a Menu, um marketplace de alimentos, bebidas e produtos de limpeza que funciona como uma espécie de atacado virtual.

Na plataforma, os pequenos varejistas podem repor seu estoque comprando de 40 fornecedores que já estão na plataforma, como BRF, Pernod Ricard e Unilever, comparando preços e recebendo tudo de uma única vez.

Ainda de acordo com o site, um pequeno comerciante tipicamente tem que lidar com 24 fornecedores diferentes ao longo do mês.

A ABI já levou a plataforma para o México e está finalizando a expansão para a Colômbia. Nos países de língua espanhola, a Menu atende por MiMercado.

O outro investimento é a Donus, uma carteira digital criada dentro da Z.Tech que permite ao varejista receber o pagamento dos clientes direto no aplicativo, por meio de uma integração com as maquininhas da Cielo – além de usar o saldo para pagar contas ou fazer transferências P2P.

Segundo a ABI, mais de 30% dos pequenos varejistas brasileiros não têm conta em banco e outros 40% não possuem cartão de crédito ou débito. Seu foco é atender esse nicho.

Até o final do ano, a Z.Tech espera vender suas soluções para 100 mil clientes da Ambev, o que representa 12,5% do total, e transacionar R$ 220 milhões, o equivalente a menos de dois dias de faturamento líquido da Ambev.

A startup, que conta com uma equipe de 250 pessoas, ainda é minúscula e está longe de mudar qualquer coisa no faturamento da ABI ou nas dinâmicas desfavoráveis de mercado que a companhia enfrenta.

No entanto, a tentativa de otimizar um dos mais potentes canais de venda do mundo mostra que a ABI percebeu que, tanto quanto suas marcas, sua capilaridade global é seu maior ativo.

Toda semana, os vendedores da ABI visitam 6 milhões de clientes em todo o mundo, sendo 800 mil só no Brasil.

Fonte: Mercadoeconsumo / Via portal Brazil Journal

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Startup mais valiosa do mundo ultrapassa valor de US$ 100 bi

Foto: Reprodução
A empresa opera plataformas como a rede social de vídeos TikTok

A dona do TikTok, a chinesa ByteDance, é a startup mais valiosa do mundo desde 2018. A empresa terminou o ano passado com valor de US $ 75 bilhões. A companhia ultrapassou, recentemente, o valor de US$ 100 bilhões, de acordo com informações divulgadas pela agência Bloomberg.

A rede social TikTok começou a ser mais utilizada durante a quarentena, em diversos países, devido a pandemia do novo coronavírus. Alguns especialistas avaliaram a empresa chinesa entre US$ 105 bilhões e US$ 110 bilhões nos mercados secundários, de acordo com informações da agência.

Caso esses valores sejam confirmados, a dona do TikTok pode entrar para a lista das empresas com maior valor de mercado privado dos últimos dez anos. Assim, a empresa ficaria atrás somente das chinesas Alibaba e Ant Financial Services, conhecida anteriormente por Alipay, do ramo de serviços financeiros.

Sediada em Pequim e fundada em 2012, a ByteDance é um empresa chinesa de tecnologia que foi criada por Zhang Yiming. Antes da ByteDance, o dono da startup criou o Kuxun, aplicativo de grande sucesso na China, que dominava o setor de viagens e hotéis. O Kuxun foi adquirido, mais tarde, pelo TripAdvisor.

A ByteDance possui como maior ativo a rede social TikTok com 1 bilhão de usuários ativos, segundo informações do Financial Times. Entre os grupos investidores da dona do TikTok estão: SoftBank, General Atlantic e Sequoia.

Fonte: saoluisdofuturo

domingo, 8 de março de 2020

A jovem empreendedora que fundou uma startup milionária no agro

A Agrosmart, fundada por Mariana, espera faturar
R$ 300 milhões em 2024 - Foto: Divulgação
Mariana Vasconcelos é CEO da Agrosmart, uma empresa que desenvolve ferramentas para monitorar lavouras

Ficar sabendo que a mineira Mariana Vasconcelos foi uma criança “espoleta” não é exatamente uma surpresa. Aos 28 anos, a CEO da Agrosmart – agtech que desenvolve ferramentas para o monitoramento de lavouras – mantém o ritmo acelerado. Anda e fala rápido, e parece estar sempre atenta a tudo ao seu redor, mesmo enquanto dá explicações detalhadas sobre o trabalho da startup, fundada em 2014 por ela e dois amigos de infância. 

A menina agitada de Itajubá, que sonhava em trabalhar no FBI, brincava de ser bancária e jogava futebol, cresceu, foi emancipada aos 16 anos, para tocar a padaria da família, e ainda na universidade virou empreendedora.

Hoje, dirige uma startup com faturamento previsto de R$ 300 milhões em 2024, participa de encontros internacionais, como o Fórum de Davos, defendendo um modelo de agricultura mais sustentável, e se engaja em iniciativas por igualdade de gênero,  com participação em grupos de mulheres do agro e de empreendedoras.

Ela avalia que ainda há muito mais esposas em eventos do agro do que mulheres à frente dos negócios. “Mas se a esposa está tendo liberdade para ouvir, para falar sobre negócios, e levar informação para casa, já é um primeiro passo. Quando ela começa a aprender, começa a participar da decisão”, afirma.

"Há muito mais esposas em eventos do agro do que mulheres à frente dos negócios"

 


A Agrosmart não foi sua primeira empreitada. Na universidade, ela e um de seus sócios atuais, o designer Raphael Pizzi, montaram uma startup de hospedagem de dados na nuvem, que não teve sucesso. Depois veio a SmartApps, uma plataforma de internet das coisas. Os dois acabaram saindo da empresa e, com um terceiro sócio, o engenheiro eletrônico Thales Nicoleti, fundaram a Agrosmart. 

Inicialmente, o produto criado pela agtech, que tem sede em Campinas, era voltado a propriedades com lavouras irrigadas, mas, com o tempo,  empresas de insumos e de alimentos e bebidas também passaram a demandar os serviços da startup.

Desde que foi fundada, a empresa recebeu R$ 32 milhões em recursos em duas rodadas de investimento. A mais recente, no ano passado, levantou R$ 22 milhões.

Fonte: revistagloborural


sábado, 22 de fevereiro de 2020

Startup paulista vende copo de gelo resistente para consumo

Imagem: Divulgação
O próximo passo é substituir os copos por versões biodegradáveis

A startup paulista Ice Cup produz e vende copos de gelo de 500 ml resistente para consumo, de modo que refresque as bebidas de forma mais prática. Com o carnaval batendo na porta, a empresa pretende vender 100 mil copos com unidades por R$ 2,49 por meio de ações em 35 pontos pela capital paulista. 

Depois disso, o plano é substituir os copos por versões biodegradáveis. O principal negócio da Ice Cup é fornecer os copos aos estabelecimentos e adotar um sistema de representantes para expandir — eles ganham parte dos lucros conforme indicam novos pontos. A startup vende entre 12 mil e 15 mil unidades por mês.

Alexei Galasso, publicitário e fundador da Ice Cup, conta que a ideia para a criação da empresa veio de uma viagem ao Japão, onde viu alguns lugares que vendiam gelo em saquinhos bem menores que os de cinco quilos que é visto no Brasil. Então, de forma súbita, pensou em vender um copo pronto para consumo.

A idealização da marca durou um ano de estudos dos processos necessários. Já com os planos estruturados, realizou duas rodadas de investimento nos primeiros meses de 2019 e captou R$ 600 mil para o desenvolvimento da fábrica. O produto chegou ao mercado em setembro e atualmente está em 300 estabelecimentos do estado de São Paulo.


O objetivo para 2020 é alcançar mil pontos de venda. A Ice Cup já roda uma fase de testes em alguns estabelecimentos de Minas Gerais e espera chegar ao Rio de Janeiro até julho. Depois disso, a projeção é atingir um faturamento de R$ 1 milhão por ano. O próximo lote dos copos, prevista para os próximos meses será feito de material biodegradável.

Fonte: saoluisdofuturo

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Portaria inteligente: startup fatura milhões com tecnologia para condomínios

Foto: Reprodução
A Kiper traz uma solução de portaria remota para acesso de condomínios, além de automatização e armazenamento inteligente

A startup Kiper, que fornece aparelhos e sistemas para promover a segurança nos condomínios, traz a proposta de entregar mais autonomia e responsabilidade aos moradores. A ideia não apenas propiciou redução de custos para os condôminos e faturamento para a Kiper — mas também a escolha do seu fundador, Fábio Beal, como um Empreendedor Endeavor.

Em três anos, o objetivo é passar de 1 mil para 10 mil condomínios atendidos pela Kiper. Criada em 2014, em Florianópolis (SC), a startup desenvolve uma solução tecnológica completa de acesso a condomínios, combinando economia, precisão e segurança. Hoje, a Kiper fornece sua tecnologia para mais de 900 condomínios distribuídos no Brasil.

A startup atende as maiores e principais empresas do setor — sendo líder no segmento de portaria remota no Brasil. O empreendedor Fábio Beal passou por um negócio próprio e por uma unidade franqueada para chegar à Kiper, a experiência no setor, mesmo que em empreendimentos tradicionais, ocasionou a ideia de negócio inovadora.

Foto: Reprodução

Em 2018, faturou 14,8 milhões de reais. A empresa fornece o hardware e o software de segurança para os prédios. Os moradores entram ao scanear QR Codes e recebem notificações no celular de quando um visitante seu chegou ao condomínio. Bael explica que, desta forma, a responsabilidade do porteiro é tirada e a repassada ao próprio morador.

Bael explica que todos os hardwares fabricados no mundo para controle de acesso são concebidos para o setor corporativo, porque é o grande mercado lá fora, principalmente na Europa. Entretanto, ele conta que o serviço residencial para a América Latina tem outra característica, e por conta dessa divergência teve que criar o próprio hardware para que realmente pudesse atender de ponta a ponta.


O CEO da Kiper explicou ainda que a configuração é feita completamente via IP: quando o equipamento é configurado no software, tudo é enviado para o hardware. Caso aconteça algum problema no aparelho, é só trocá-lo, já que o sistema está configurado. A empresa oferece a solução de monitoramento online para o hardware Keep-Alive 70’. Com isso, ninguém será pego de surpresa caso haja uma falha nos equipamentos da Kiper.

Além disso, reduz os custos do condomínio com portaria pela metade, uma economia anual média de 100 mil reais. A Kiper é responsável pela tecnologia, já o atendimento é realizado através de empresas licenciadas. Os clientes pagam mensalmente tanto para Kiper quanto para o licenciado, como uma prestação de serviço. A cobrança parte de seis mil reais. 

Fonte: saoluisdofuturo






terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Startup cria solução para simplificar processos entre empresas e instituições públicas

Foto: Rerprodução
Docato, que foca em ser um novo unicórnio, atua para diminuir a burocracia e agilizar processos

A startup Docato surgiu para simplificar os processos burocráticos para as empresas, otimizando tempo e os custos envolvidos. Com a utilização de robôs, inteligência artificial e especialistas, de forma presencial e digital, a ferramenta coleta dados e documentações dos mais diversos sistemas de instituições.

A startup conta com mais de 40 colaboradores na sede da empresa em Ponta Grossa, na região Central do Paraná, e nas filiais em Curitiba e São Paulo. O fundador da startup, Vicente Barbur Neto, conta que entrou no mercado em 2017, com a lawtech Minhas Audiências, com soluções tecnológicas para escritórios de advocacia e departamentos jurídicos.

Com um cenário considerado promissor, o empresário diz que em pouco tempo estava realizando serviços além do âmbito jurídico. Com isso, foi lançada a Docato, com o objetivo de evoluir a missão da empresa de resolver a burocracia. Dentre os segmentos de atuação estão imobiliárias, construtoras, financiadoras e recuperadores de crédito.

Para facilitar o acesso aos serviços, a Docato disponibiliza três planos, que possibilitam contratar robôs, especialistas ou então negociar diretamente com prestadores disponíveis. Hoje são realizados mais de 2 mil serviços presenciais e retirados mais de 10 mil documentos digitais por dia. São em torno de 180 clientes por dia.

Vicente diz que em alguns casos, é possível reduzir em até 90% o tempo médio que seria despendido com a burocracia. De acordo com o empresário, o sonho é de tornar a Docato unicórnio — uma startup com avaliação de preço de mercado no valor de mais de US$ 1 bilhão. Hoje, o crescimento é de aproximadamente 10% ao mês, e a previsão é de receber uma rodada de investimento para aceleração, em 2020.


Cenário

Na lista dos países mais burocráticos do mundo, conforme o Banco Mundial, o Brasil lidera o tempo gasto pelas empresas na preparação de documentos para o pagamento de impostos e contribuições. São em torno de 2 mil horas por ano dedicadas pelos empreendedores e gestores com questões burocráticas para o pagamento de impostos.

Fonte: saoluisdofuturo

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Startup arrecada US$ 140 mi para criar alternativas aos laticínios

Imagem: Divulgação
Startup arrecada US$ 140 mi para criar alternativas aos laticínios

A Perfect Day, startup de tecnologia de alimentos, recebeu um aporte série C no valor de US$ 140 milhões — na cotação atual, cerca de R$ 570 milhões — da Temasek Holdings, uma empresa do governo de Singapura, para investir na produção de alternativas aos laticínios.

Fundada em 2014 pelos cientistas Ryan Pandya e Perumal Gandhi, em San Francisco, na Califórnia, a foodtech ganhou espaço nos Estados Unidos porque desenvolveu uma proteína do leite que é nutricionalmente idêntica ao que vem de uma vaca, mas sem animais, através de um processo de fermentação microbiana.

A startup usa micróbios estimulados para a produção dessa proteína específica, da mesma forma que se produzem probióticos ou vitaminas. O processo produz todas as proteínas existentes no leite e dá o mesmo sabor e textura do leite de vaca, mas com um grande diferencial: não possui nada de origem animal no processo produtivo.



Imagem: Divulgação

O projeto surgiu de um desejo pessoal de criar um sistema alimentar mais sustentável para o planeta. Os laticínios são livres de hormônios, lactose, colesterol e patógenos, e sua produção usa menos água, energia, emissões de gases de efeito estufa e terras. Além disso, a foodtech estima que sua proteína pode ser 40% mais barata do que a do leite de vaca.





Os produtos criados são destinados às indústrias que necessitam de matéria-prima em substituição aos laticínios. Com isso, a foodtech vende para outras marcas produtoras de alimentos e bebidas. Ao todo, a Perfect Day já levantou mais de US$ 200 milhões.

Fonte: saoluisdofuturo