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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

As promessas do maior observatório submarino do mundo, anunciado pela China

Imagem: reprodução
Telescópio irá detectar partículas "fantasmas" para tentar resolver mistério científico a partir de flashes de luz abaixo da superfície no Mar da China Meridional.

Cientistas da China anunciaram que irão construir o primeiro telescópio de neutrinos em mar profundo do oeste do Oceano Pacífico. O maior observatório submarino do mundo ficará no Mar da China Meridional e poderá resolver um enigma centenário: a origem dos raios cósmicos.

O Trident (Telescópio de Neutrinos em Águas Profundas Tropicais) faz parte de uma iniciativa liderada pela Universidade Jiao Tong de Xangai. O Instituto Tsung-Dao Lee, vinculado à universidade, publicou os planos de construção na revista Nature Astronomy no dia 9 de outubro.

O observatório, que será o maior detector de neutrinos do mundo, ficará ancorado no leito do mar, a 3,5 km de profundidade no Oceano Pacífico Ocidental, onde escaneará a água circundante em busca dos flashes de luz gerados quando neutrinos cósmicos colidem com moléculas de água.

Segundo comunicado do Governo Popular Municipal de Xangai, os neutrinos estão entre as partículas subatômicas mais abundantes no universo, com centenas de trilhões deles emanando do Sol e passando por nossos corpos a cada segundo. Esses "viajantes fantasmas" vagam eletricamente neutros pelo cosmos.


Observatório subaquático detectará pequenos neutrinos à medida que chegam do espaço
e colidem com átomos de água — Foto: TRIDENT - reprodução

"Os neutrinos, conhecidos por sua capacidade fantasma de penetrar a matéria, podem escapar de eventos cósmicos intensos, como explosões de supernovas e erupções de buracos negros", conta Jing Yipeng, líder do projeto, no comunicado. Segundo o cientista, isso torna essas partículas ideais para estudar os fenômenos mais poderosos do universo e ainda obter deslumbres sobre a física fundamental.

Previstos em 1930 e detectados só em 1956, os neutrinos renderam estudos que já ganharam quatro prêmios Nobel — como o de 2015, conquistado pelos cientistas Takaaki Kajita e Arthur McDonald, que descobriram que essas partículas possuem massa.

Segundo o site South China Morning Post, os neutrinos também estão presentes nos raios cósmicos do espaço profundo, que bombardeiam constantemente a atmosfera da Terra. Porém, mais de um século após sua descoberta pelo físico austríaco Victor Hess, os cientistas ainda não têm certeza de onde exatamente esses raios vêm.

Como funcionará o telescópio submarino

O conjunto TRIDENT deverá descobrir neutrinos da galáxia ativa NGC 1068 no primeiro ano de sua operação, de acordo com Xu Donglian, porta-voz do projeto. O telescópio de neutrinos utilizará a Terra como escudo, capturando as partículas que penetram do lado oposto do planeta.


Trabalho na fase piloto do projeto Trident começou no Mar da China Meridional, com
planos para uma matriz inicial em pequena escala prevista para ser concluída até 2026
— Foto: Shanghai Jiao Tong University - reprodução

Localizado perto da Linha do Equador, TRIDENT poderá detectar neutrinos nos 360 graus de todo o céu devido à rotação da Terra, complementando o IceCube na Antártida e outros telescópios de neutrinos do Hemisfério Norte, segundo Donglian.

"Como o TRIDENT está perto do equador, ele pode receber neutrinos que vêm de todas as direções com a rotação da Terra, possibilitando observações abrangentes do céu sem pontos cegos", afirmou o cientista em uma coletiva de imprensa, segundo o South China Morning Post..


Local escolhido para o observatório fica a 540 km ao sul de Hong Kong, em uma
área do Mar da China Meridional — Foto: Universidade Jiao Tong de Xangai - reprodução


Como se fossem algas no leito do mar, os cientistas vão ancorar 1,2 mil cordas verticais, cada uma com 700 metros de comprimento e espaçadas de 70 a 100 metros. Cada corda irá carregar 20 módulos ópticos digitais de alta resolução.

O conjunto terá 4 km de diâmetro e irá cobrir 12 km² de área, monitorando cerca de 8 km³ de volume de água marinha para interações de neutrinos de alta energia. O projeto finalizado deve durar até 20 anos, mas a ideia é começar as poucos: até 2026, a equipe construirá um telescópio em pequena escala com 10 cordas, para testar tecnologias relacionadas.


Grupo de cientistas e engenheiros responsável pelo telescópio TRIDENT
— Foto: Shanghai Municipal People's Government - reprodução

O telescópio submarino está previsto para ficar pronto em sua integridade em 2030. O aparelho promete avançar na pesquisa interdisciplinar de ponta em física de partículas, astrofísica, geofísica e também em ciências marinhas.

Fonte: revistagalileu


quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Starlink, de Elon Musk, trabalha em serviço de telefonia celular via satélite

Imagem: reprodução

Serviço permitirá que usuários de smartphones LTE tenham conectividade celular mesmo em áreas remotas sem cobertura de rede terrestre.

A SpaceX, empresa de Elon Musk, está preparando um novo serviço de telefonia celular via satélite chamado Starlink Direct to Cell. O serviço oferecerá conectividade celular a celulares LTE existentes, com cobertura global.

A SpaceX publicou uma nova página web para promover o Starlink Direct to Cell, que ainda está em desenvolvimento. A página informa que o serviço inicialmente será limitado a serviços de SMS em 2024, com funcionalidade de voz e dados seguindo em 2025, juntamente com suporte para dispositivos IoT.

“O Direct to Cell funciona com telefones LTE existentes onde quer que você possa ver o céu. Nenhuma alteração no hardware, firmware ou aplicativos especiais é necessária, fornecendo acesso contínuo a texto, voz e dados“, diz o site da SpaceX.

A SpaceX anunciou planos para o serviço no ano passado ao lado da parceira americana T-Mobile. O serviço provavelmente será relativamente lento para os padrões terrestres, com velocidades estimadas entre dois e quatro megabits por segundo, mas seu benefício estará na amplitude da cobertura. O comunicado de imprensa da T-Mobile do ano passado diz que o serviço estará disponível “praticamente em todos os lugares nos Estados Unidos continentais, Havaí, partes do Alasca, Porto Rico e águas territoriais, mesmo fora do sinal da rede da T-Mobile“.


Imagem: reprodução / Starlink

Tendência no mercado: conexão via satélite

A conectividade via satélite tem sido uma tendência crescente para smartphones nos últimos anos. A Apple adicionou um recurso SOS de emergência aos seus telefones no ano passado que permite que os dispositivos iPhone 14 e mais novos enviem mensagens limitadas e informações de localização via satélite em situações de emergência. Enquanto isso, a AST SpaceMobile, uma empresa de satélite celular apoiada pela AT&T, anunciou que fez a primeira chamada de satélite sobre 5G de um smartphone não modificado no mês passado.

O Starlink Direct to Cell tem o potencial de revolucionar a telefonia celular, fornecendo conectividade global a pessoas em áreas remotas ou que vivem sem acesso a redes terrestres. O serviço também pode ser útil para viajantes internacionais e pessoas que vivem em áreas com baixa cobertura celular.

A SpaceX ainda não divulgou os preços do Starlink Direct to Cell, mas é provável que seja um serviço caro, pelo menos inicialmente. No entanto, à medida que a tecnologia se tornar mais difundida, os preços devem cair, tornando-se mais acessível para uma gama mais ampla de usuários.



O Starlink Direct to Cell é um serviço promissor que tem o potencial de mudar a forma como nos comunicamos. Com sua cobertura global e compatibilidade com telefones LTE existentes, o serviço pode fornecer conectividade celular a pessoas em todo o mundo, mesmo nas áreas mais remotas.

Fonte: mundoconectado / via starlink




quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Webmotors é o primeiro marketplece automotivo a utilizar inteligência artificial via imagens para reparo de veículos

Imagem: reprodução

Iniciativa faz parte do processo da empresa de se tornar mais do que um marketplace de compra e venda de veículos, mas um ecossistema completo para o usuário

E se você ralasse seu carro hoje e não fizesse ideia para onde levá-lo nem quanto tempo e dinheiro precisaria gastar para resolver esse contratempo? A Webmotors tem essa resposta. O maior ecossistema automotivo do Brasil larga na frente e, com exclusividade, anuncia o lançamento do Webmotors Serviços - solução inédita que utiliza inteligência artificial (IA) para ajudar os usuários da plataforma no sentido de simplificar e agilizar o processo de manutenção do veículo.

A nova funcionalidade permite que o usuário solicite, dentro do aplicativo da Webmotors, orçamentos de reparo para danos leves e médios no carro a partir de apenas uma foto, que pode ser clicada pelo próprio motorista no momento e no local da ocorrência. O reconhecimento do arranhão no carro é realizado pela IA em até 7 segundos e, instantaneamente, o sistema fornece uma estimativa de valores, indicando a oficina mais próxima: são 1.500 estabelecimentos disponíveis, inicialmente, na cidade de São Paulo. Devido à sua alta capilaridade, o Webmotors Serviços oferece ainda a opção de agendar o serviço no local de preferência do usuário.  


“Somos pioneiros entre os marketplaces automotivos que atuam no Brasil a inaugurar uma ferramenta tão disruptiva a ponto de realizar um encadeamento gigante de algoritmos que faz a classificação e fornece um preço estimado praticamente em tempo real”, afirma Mariana Perez, diretora de Produtos da Webmotors. “O Webmotors Serviços nasce com uma proposta de valor que, por meio da técnica de visão computacional, visa garantir uma jornada digital mais simples e descomplicada aos nossos usuários."

 

Segundo Mariana, a Webmotors está criando um ecossistema cada vez mais completo para facilitar a vida do consumidor que confia na experiência da marca para auxiliá-lo em todos os momentos, inclusive quando precisar de uma assistência técnica especializada.  


“Com nosso vasto histórico de conhecimento amadurecido ao longo de 28 anos na plataforma, temos a expertise necessária para levar ainda mais praticidade e conveniência ao cliente - que agora tem tudo o que precisa ao alcance da palma da mão”, destaca a executiva. 

 

Cuidados para o dia a dia com o carro

Além da função de orçamento instantâneo, a nova solução digital da Webmotors conta com a possibilidade de agendamento de outros serviços com benefícios que acompanham a rotina dos usuários, auxiliando o consumidor a manter seu veículo nas melhores condições de uso. Confira a seguir:

  • Estética: para serviços de polimento e cristalização de pintura;
  • Lavagem: inclui o processo completo ou apenas higienização interna;
  • Manutenção preventiva: contempla limpeza de bicos injetores, alinhamento, instalação e balanceamento para duas ou quatro rodas, alinhamento de direção, check-up eletrônico veicular, troca de discos e pastilhas frontais.

Todos esses serviços têm descontos especiais na Webmotors e seis meses de garantia (com exceção da lavagem). Para ter acesso ao Webmotors Serviços, basta fazer o download do aplicativo, disponível para Android e IOS, se cadastrar e clicar em “Serviços”.

Confira o vídeo institucional sobre a nova ferramenta


Sobre a Webmotors  

A Webmotors foi a primeira marca brasileira a inovar na forma de comprar e vender carros e é o principal ecossistema automotivo, que engloba desde a compra, venda e uso do veículo, oferecendo soluções completas para o segmento no Brasil. Fundada em 1995, Webmotors foi pioneira na inovação do marketplace online automotivo e continua a definir o padrão para compra, venda e pesquisa online automotiva. 

Em 2002, o Grupo Santander Brasil se juntou à Webmotors como seu principal parceiro e, em abril de 2013, a empresa deu boas-vindas à Carsales Ltd., que adquiriu uma participação de 30%. Desde então, a empresa de tecnologia australiana contribuiu para a aceleração do crescimento da Webmotors e, em março de 2023, a Carsales Ltd. aumentou sua participação acionária na Webmotors para 70%. O Santander mantém os outros 30%, além da exclusividade comercial, sendo o parceiro de crédito, seguros e soluções financeiras para transações feitas por meio da plataforma da Webmotors.

Fonte: RPMA Comunicação


terça-feira, 10 de outubro de 2023

Estudo da TransUnion mostra aumento global de 80% nas tentativas de fraude digital desde a pré-pandemia

Imagem: reprodução

No Brasil, tentativas de fraude digital aumentaram 144% em meio ao crescente volume de transações on-line e recordes de fraudes sintéticas.

A TransUnion (NYSE: TRU), empresa global de informação e insights, divulga seu Relatório Global sobre Tendências de Fraude Digital Omnichannel 2023, em que relata o aumento de fraudes digitais em 2022. De acordo com informações obtidas por meio da rede de inteligência global da TransUnion e de pesquisa com consumidores encomendada especificamente para o estudo, o crescimento no volume das transações digitais desde 2020 representa risco ainda maior de fraudes para pessoas e empresas em relação ao período que antecede a pandemia.

Segundo o relatório, 4,6% de todas as transações digitais realizadas globalmente por consumidores no período apresentaram suspeitas de fraude. Esse percentual está em linha com os índices apurados em 2019. No entanto, apesar de as semelhanças com o percentual entre os períodos analisados - cujo número de transações realizadas digitalmente aumentou significativamente - o volume total de tentativas de fraude digital também cresceu drasticamente. Globalmente, essas tentativas aumentaram 80% de 2019 a 2022, enquanto para transações digitais originadas no Brasil esse índice foi de 144%.


“A pandemia deixou como legado o ataque por pessoas fraudadoras a organizações e instituições que têm acesso direto a produtos ou serviços com valor monetário facilmente transferível”, diz Shai Cohen, vice-presidente sênior e chefe global de soluções de fraude da TransUnion. “Enquanto os programas de auxílio financeiro concedidos pelo governo no período pandêmico experimentaram níveis de fraude que chamam a atenção, as tendências de fraude digital apontam para setores que tiveram um crescimento significativo no engajamento digital do consumidor.”

 

Fraude com cartão de crédito é mais comum, mas fraudes com transferência bancária / débito  e identidade sintética estão aumentando


As principais indústrias globalmente visadas por seus volumes de suspeitas de fraude digital são as de games e o varejo; no Brasil, o destaque é para as comunidades – a exemplo de sites de relacionamento e fóruns online – além de telecomunicações

Globalmente, as indústrias de games e varejo tiveram a maior taxa de suspeita de fraude digital em 2022, 7,5% e 7,2%, respectivamente. Estes foram seguidos por videogames (5,4%), serviços financeiros (4,2%) e comunidades (4,0%).

No entanto, a maior taxa de crescimento global desde 2019 foi observada na indústria de viagens e lazer. Este grupo viu um aumento de 117% nas suspeitas de fraude digital, à medida em que mais e mais consumidores procuravam retomar as viagens após o período de pandemia. Para transações originadas no Brasil, o setor de viagens e turismo também observou elevação significativa na suspeita de fraude digital, com aumento em 2.109% desde 2019. Os setores de logística e comunidades também experimentaram crescimento relevante nas tentativas de fraude digital, com alta de 246% e 372% ao longo do período, respectivamente.

Varejo teve a maior taxa de suspeita de fraude digital entre 2019 e 2022, mas setores como serviços financeiros e viagens e lazer estão crescendo rapidamente




Consumidores enfrentam regularmente fraudes em diversas plataformas de comunicação

O estudo também revelou que uma grande porcentagem de pessoas está sendo afetada por tentativas de fraude em diversos meios de comunicação. No estudo Consumer Pulse, realizado pela TransUnion em 18 países e regiões em todo o mundo, 52% dos entrevistados indicaram que foram alvo de fraude por e-mail, on-line, ligações ou mensagem de texto nos três últimos meses de 2022. Aqui no Brasil, 30% das pessoas entrevistadas disseram ter sido alvo de tentativas de fraude nesses mesmos canais no período.


“A explosão na quantidade de transações digitais, a adoção acelerada de tecnologias e o apetite crescente por acesso mais rápido a fundos e crédito levaram a um aumento nas perdas por fraude, principalmente em canais digitais”, conta Alexandre dos Reis, Head de Soluções da TransUnion Brasil. “Os consumidores esperam que as organizações protejam suas identidades e contas on-line, e as empresas que não atendem adequadamente essas preferências podem perder negócios”.

 

O estudo também explorou outros tipos e canais de fraude. Por exemplo, a TransUnion determinou que, embora a grande maioria (85%) das chamadas recebidas por seus clientes de call center de serviços financeiros nos EUA fossem de celulares em 2022, apenas 14% das chamadas realizadas pelos aparelhos representavam alto risco. Por outro lado, para os 3% das chamadas de call center de serviços financeiros dos EUA feitas de VoIP - Voice over Internet Protocol (Voz sobre Protocolo de Internet) -  número de telefone que não está associado a um endereço físico - 62% representava alto risco para o call center no ano passado, considerado como o canal mais arriscado.

Vazamentos de dados alimentam a Engenharia Social, gerando recorde de identidades sintéticas

O estudo também examinou o volume e a gravidade das violações de dados ao longo de 2022 e as comparou com os anos anteriores, usando dados disponíveis publicamente analisados pela TransUnion.

Os resultados mostraram que o número de violações de dados nos EUA aumentou 83% de 2020 a 2022. Além do aumento geral, a gravidade das violações também cresceu, refletida em uma elevação de 6% na pontuação de risco da TransUnion em relação a esse período.

Essas violações desempenharam um papel fundamental em ajudar a alimentar a engenharia social, com identidades sintéticas se tornando um problema recorde em 2022. Os saldos pendentes atribuídos a identidades sintéticas para financiamentos de veículos, cartões de crédito, cartões private label (emitidos por lojas de varejo) e empréstimos pessoais nos EUA atingiram o ponto mais alto já registrado pela TransUnion: US$ 1,3 bilhão no quarto trimestre de 2022 e US$ 4,6 bilhões em todo o ano.

A TransUnion chegou nessa conclusão com base na inteligência de seu conjunto de produtos de identidade e fraude que ajuda a estabelecer a confiança em todos os canais e oferece experiências eficientes ao consumidor, o TruValidate. A taxa ou a porcentagem de tentativas suspeitas de fraude digital refletem àquelas que os clientes da empresa negaram em tempo real devido a indicadores fraudulentos ou determinaram que eram fraudulentas após a revisão - em comparação com todas as transações avaliadas como fraude.

Faça o download do relatório para saber mais sobre dados específicos de países e regiões como Brasil, Estados Unidos, Canadá, Chile, Colômbia, República Dominicana, Hong Kong, Índia, Quênia, México, Namíbia, Filipinas, Porto Rico, Ruanda, África do Sul, Espanha, Reino Unido e Zâmbia.

Para mais informações e insights sobre as tendências globais de fraude digital, clique aqui.

Glossário

1 Invasão de conta (Account Takeover - ATO) é uma forma de roubo de identidade online em que pessoas fraudadoras acessam ilegalmente a conta online da vítima para obter lucro, fazer compras, contratar de serviços ou usar  as informações roubadas para acessar outras contas.

2 Roubo de Identidade ocorre quando o fraudador utiliza-se de uma identidade roubada para cometer fraude. No Brasil, o roubo de identidade pode ser considerado como premissa para a Fraude de Identidade Sintética.

3 Fraude em Transferência bancária/Débito é quando um cliente nega a autorização de uma transação de ACH (Automated Clearing House, utilizada apenas nos EUA/Canadá) ou de débito, resultando na devolução do pagamento a ele. No Brasil, esta pode ser considerada como fraude de Chargeback.

4 Identidade Sintética é a utilização dados falsos ou dados reais combinados com falsos para cometer uma fraude.

Sobre a TransUnion

A TransUnion é uma empresa global de informações e insights que traz a confiança para que companhias e consumidores alcancem grandes realizações na economia moderna. Fazemos isso fornecendo um olhar multidimensional de cada pessoa para que possam ser representadas de forma confiável e simétrica no mercado, possibilitando maior inclusão financeira. Como resultado, as empresas e os consumidores podem realizar transações com confiança, auxiliando na conquista por resultados. Chamamos isso de Informação para o Bem®.

A TransUnion está há mais de 50 anos no mercado, com presença em mais de 30 países e em cinco continentes. Opera no Brasil há 11 anos, desde 2012, com o propósito de Ajudar a Melhorar a Qualidade de Vida das Pessoas. A companhia cria oportunidades econômicas, empodera consumidores e apoia centenas de milhões de pessoas em segmentos que incluem Serviços Financeiros, Seguros, Telecomunicações, Varejo, FinTechs e Indústrias.

Para saber mais, acesse o site e siga nas redes sociais:

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Fonte:  Sing Comunicação

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Brasil precisa investir na indústria de semicondutores ou ficará para trás

Imagem: reprodução
A crise sanitária provocada pela covid-19 escancarou a importância dos semicondutores e os impactos dessa indústria na economia global. Esses pequenos chips estão presentes no nosso dia a dia de diversas formas, desde celulares e computadores, até em itens como carros, cartões de banco e eletrodomésticos.

Com a falta de insumos tecnológicos, diversos segmentos tiveram que parar sua produção e aguardar a chegada de novos semicondutores, o que provocou um aumento expressivo na demanda por chips e escassez de inúmeros produtos em todo o globo.

Também ficou evidente no período uma concentração geográfica na produção de semicondutores. Segundo relatório da TrendForce, empresa de inteligência de mercado nas indústrias de tecnologia, a Ásia é responsável por 91% da capacidade de produção global de semicondutores. Dessa produção, 66% é concentrada unicamente em Taiwan. Portanto, ampliar a participação na cadeia produtiva de semicondutores é uma questão estratégica para qualquer país que queira reduzir a sua dependência externa para esses insumos essenciais.

Criado em 2007, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS) promoveu avanços na indústria brasileira, mas ainda há um grande caminho para percorrer. Atualmente, o Brasil conta apenas com nove empresas no setor em manufatura, encapsulamento e teste (backend), e oito empresas de projeto de circuitos integrados (frontend), concentradas em sua maioria no Sul e Sudeste.]



Visando o desenvolvimento dessa indústria no país, a Intel realizou, em julho deste ano, o evento “Desafios e oportunidades para o desenvolvimento da indústria de semicondutores no Brasil e no mundo”. As propostas apresentadas no encontro foram unificadas em uma carta aberta, que elenca os caminhos que o país deve seguir para ampliar a sua participação na indústria.

Entre os pontos discutidos estão a criação de uma estratégia de Estado que promova capacitação, retenção de talentos, pesquisa e desenvolvimento, incentivos fiscais e inovação tecnológica para a indústria de semicondutores; e a necessidade de mecanismos de apoio à exportação e a redução de encargos associados.


“Os semicondutores, para além de matéria-prima na produção de diversos equipamentos de tecnologia, são chave para a economia de dados. Desenvolver o setor é fundamental para mais autonomia e crescimento econômico do Brasil no século XXI. Apenas assim o país deterá uma posição de destaque na corrida global pela inovação”, conclui a carta.

 

Confira a íntegra da carta:

“Carta aberta pelo desenvolvimento da indústria de semicondutores no Brasil

No cenário global atual, a tecnologia desempenha papel fundamental em diversas esferas da sociedade, sendo responsável por avanços significativos em áreas como comunicação, serviços e indústria em geral. Tal importância foi fortemente percebida no transcorrer da crise sanitária provocada pela pandemia do COVID-19. Vários segmentos produtivos sofreram com a descontinuidade no fornecimento de insumos críticos, a exemplo dos semicondutores. Os mais diversos setores produtivos foram afetados, desde a indústria da computação, passando pela automotiva e mesmo linha branca.

Passada a fase aguda da crise, países ao redor do mundo participam ativamente de uma grande e rápida corrida tecnológica em busca de maior resiliência em suas fontes de suprimentos e maior equilíbrio entre os diversos mercados fornecedores de insumos. O processo de globalização das últimas décadas do século XX gerou uma forte concentração de diversas indústrias na Ásia. Segundo relatório da TrendForce, empresa de inteligência de mercado nas indústrias de tecnologia, a Ásia é responsável por 91% da capacidade de produção global de semicondutores (foundries), sendo: 66% de Taiwan, 17% da Coreia do Sul e 8% da China – apenas uma empresa na Ásia detém 54% da produção mundial. Assim, qualquer evento crítico em poucos países asiáticos, com poder de interromper linhas de produção, tem efeito imediato em todo o globo.

A força da indústria de semicondutores pode ser vista através de seus números pós pandemia. Em 2022, segundo o Market Research Future, o mercado global de semicondutores movimentou US$ 574 bilhões, sendo: 30% em comunicações, 26% em informática, 14% em automóveis, 14% em bens de consumo, 14% em indústria e 2% em governo. Nos últimos dez anos, os semicondutores estiveram no centro das inovações tecnológicas, seu mercado dobrou de tamanho e os investimentos na indústria acompanharam esse movimento, gerando um dos ciclos de maior alta desde o desenvolvimento do primeiro circuito integrado.

Diante desse cenário, fica evidente que a participação na cadeia produtiva de semicondutores é uma questão estratégica para o Brasil. Mesmo com todos os avanços promovidos pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores – PADIS, criado em 2007, e com o entendimento da importância da indústria para a nova política industrial nacional, a participação do Brasil nas cadeias globais de semicondutores ainda é tímida. Hoje, o país conta com 9 empresas no setor em manufatura, encapsulamento e teste (backend), e 8 empresas de projeto de circuitos integrados, concentradas em sua maioria no Sul e Sudeste.

Não há operação significativa de manufatura no frontend da cadeia produtiva no país. Por ser uma fase muito mais complexa tecnicamente e cara, o frontend requer grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento, mão de obra altamente especializada e infraestrutura de ponta. Dessa maneira, participar de forma competitiva do frontend da cadeia de semicondutores seria um grande desafio para o Brasil, principalmente considerando o avanço técnico no continente asiático e as limitações orçamentárias nacionais, que dificultam investimentos tão robustos quando os feitos por outros países.

No entanto, apesar da dificuldade de atuação no frontend da cadeia, o Brasil ocupa posição de liderança na América Latina e tem ainda boas oportunidades para ampliar sua participação na indústria. Em discussões realizadas no painel “Desafios e oportunidades para o desenvolvimento da indústria de semicondutores no Brasil e no mundo”, organizado pela Intel, em julho deste ano, diversos palestrantes apresentaram caminhos para o desenvolvimento da indústria no país. Apresentamos a seguir nossas reflexões a partir do que foi exposto pelos debatedores e outros especialistas brasileiros que se dedicam a refletir sobre o tema:

  • Semicondutores como prioridade estratégica – Dada a criticidade do domínio das tecnologias associadas à tecnologia de semicondutores, é fundamental a existência de uma estratégia de Estado de longo prazo, coordenada entre os diversos ministérios relevantes, com prioridades e foco, que possam levar o país a uma posição de maior autonomia no setor, abordando – para além da manufatura – capacitação, retenção de talentos, pesquisa e desenvolvimento, incentivos fiscais e inovação tecnológica;
  • Inserção internacional – O ecossistema de semicondutores é, por sua própria escala, global. É fundamental atrelar os elos internos já existentes à dinâmica internacional, levando ganhos de competitividade e desempenho às própias empresas aqui instaladas. Nesse sentido, mecanismos de apoio à exportação, como financiamentos a operações com clientes internacionais, redução de encargos associados e mesmo eventuais subsídios, podem ajudar a robustecer nosso parque industrial, estimulando o adensamento da cadeia no país;
  • Parcerias – Considerando os diferentes níveis de especialização dos países, é interessante que o Brasil estabeleça parcerias com outros esforços nacionais e segmentos industriais complementares para se posicionar favoravelmente em relação aos investimentos estrangeiros implicados no rebalanceamento regional das cadeias de semicondutores. Essas parcerias podem ser para subsidiar investimentos, transferência direta de tecnologia ou apoio a estudos e pesquisas;
  • Fortalecimento do parque de backend – Mesmo sendo uma etapa onde o Brasil já atua de forma consolidada, ainda há espaço de expansão no mercado. Os Estados Unidos, por exemplo, têm apenas 5% do backend em seu território e vem tentando transferir o restante para países mais próximos e independentes das pressões da China, como o México, Costa Rica e Brasil;
  • Expansão da capacidade de projetos – Outro ativo nacional importante é a rede de desenvolvedores estabelecida. É importante a ampliação dessa rede, com formação de novos projetistas e engajamento das design houses locais em encomendas internacionais para sua efetiva inserção nas cadeias globais do segmento;
  • Insumos críticos – O país conta com matérias-primas importantes para a indústria de semicondutores. É importante o adequado mapeamento desses elementos e desenho de uma estratégia de exploração que busque uma maior agregação de valor.

Os semicondutores, para além de matéria-prima na produção de diversos equipamentos de tecnologia, são chave para a economia de dados.

Desenvolver o setor de semicondutores é fundamental para mais autonomia e crescimento econômico do Brasil no século XXI. Apenas assim o país deterá uma posição de destaque na corrida global pela inovação.

Fontes: Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (ABISEMI) • Market Research Future • Semiconductor Industry Association (SIA) • TrendForce • World Semiconductor Trade Statistics (WSTS)” - via congressoemfoco

INTEL A Intel é uma das principais fabricantes globais de semicondutores, manufaturando tanto seus próprios processadores como para terceiros. A Intel também desenvolve soluções em diferentes áreas para além de processadores, como memória, gráficos, segurança, computação em nuvem e conectividade - tanto 5G, como Wi-Fi. A empresa conta com mais de 120 mil funcionários em cerca de 50 países.


quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Tecnologia para a educação vai além das telas: representa uma mudança intencional de mentalidade

Foto: reprodução
O período de pandemia intensificou o uso das telas e tecnologias especialmente entre as crianças e adolescentes, já que, por um longo momento, elas se tornaram o meio de contato com as escolas e única forma de socialização. A partir dessa visão, é de se entender que as famílias possam ter um certo receio de que a retomada às salas esteja ocorrendo exatamente como se via dentro de casa, em que estudantes ficavam 100% do tempo de aula conectados a uma tela.

Para Carolina Brant (foto), Diretora Pedagógica da empresa de educação Geekie, a tecnologia nas escolas é uma ferramenta pedagógica de apoio e potencialização ao processo de aprendizagem que vai muito além da exposição a telas e de um uso intensivo do digital. E que pode, sim, ser muito bem aproveitada. “Esses são recursos dos quais não podemos mais dissociar da nossa vida. Sendo assim, vale refletir de maneira conjunta entre famílias, escolas e estudantes se a preocupação é apenas com a proibição de algo que já está inserido de uma maneira sem volta ou se diz respeito ao uso consciente e moderado da tecnologia na educação”, explica a especialista da empresa que é referência em inovação e tecnologia para transformar a educação brasileira.

Carolina destaca que o uso da tecnologia na educação traz inúmeros benefícios, mas, para isso, é importante que ela seja implementada conscientemente e com intencionalidade pedagógica. Assim, ela potencializa a jornada de cada estudante, melhora o processo de aprendizagem coletivo e facilita rotinas, de forma balanceada com as relações, interações e dinâmicas em classe.

“Não basta inserir a tecnologia pela tecnologia, pois tal movimento não irá causar inovação ou evolução no processo de aprendizagem e poderá surtir outros tipos de efeitos e abordagens. Tal qual em nossas vidas pessoais, é preciso um uso moderado, consciente e não prejudicial desses recursos”, aponta a especialista, que cursou o programa de Social-Emotional Learning pela Rutgers School, certificou-se em Instrução Diferenciada pela Escola de Educação de Harvard e idealizou e implementou a disciplina de Educação Digital no Geekie One.

Não se trata, portanto, de substituir integralmente papéis, canetas, trabalhos manuais e atividades “mão na massa” por um dispositivo. Mas, sim, de fazer a inserção gradual e consciente de ferramentas digitais em sala de aula que possam servir de suporte a tais práticas e dosar os recursos a fim de promover o desenvolvimento de múltiplas linguagens, habilidades e competências.

E é nesse contexto, intencional e focado no desenvolvimento personalizado de cada estudante, que se propõe um ensino híbrido. Que, se bem implementado, pode ser um caminho viável e produtivo para a educação. “É importante ressaltar que não é correto associar o termo “ensino híbrido” ao que vivemos durante a pandemia. O que ocorreu, na verdade, foi uma adaptação diante do desafio que estávamos passando e que, por uma questão de necessidade e segurança em um contexto em que não havia a possibilidade de realizar interações presenciais, a tecnologia foi utilizada de modo muito mais intensivo do que propomos habitualmente nas escolas”, afirma a Diretora Pedagógica da Geekie.

Carolina ainda destaca que, para além da potencialização da aprendizagem, o ensino híbrido é, também, uma nova forma de pensar a educação, uma mudança de mentalidade, em que se integram tecnologia e intenção pedagógica para possibilitar que cada estudante alcance seu potencial.

E foi pensando justamente em evoluir para a aprendizagem híbrida da maneira que o time da Geekie acredita ser a mais eficiente e que traz melhores resultados no ensino que foi desenvolvido o Geekie One. “Seguindo o nosso DNA de inovação e pioneirismo no uso da tecnologia para a educação, desenvolvemos e integramos uma plataforma digital com momentos práticos de vivências e experiências de construção do conhecimento pelos estudantes. Aliando a intencionalidade pedagógica aos objetivos de aprendizagem planejados para serem alcançados pelos docentes, nossa tecnologia integra o processo para gerar visibilidade, conexão e uma aprendizagem ativa e personalizada”, reforça Carolina.

Vale destacar que a adoção do Geekie One por uma escola não representa que as aulas serão 100% diante das telas ou que os estudantes irão simplesmente trocar livros e cadernos por um dispositivo. “Pelo contrário, nossa proposta pedagógica incentiva os educadores a alcançarem uma nova era da educação promovendo uma aprendizagem ativa, conectada, visível e personalizada. Dessa forma, podemos apoiar nossos docentes e direcionar os estudantes para que eles possam trilhar seus próprios caminhos rumo ao conhecimento e preparação para o futuro”, conclui.

Sobre a Geekie

Fundada em 2011, a Geekie é uma empresa de educação referência em inovação e pioneirismo no uso da tecnologia que trabalha incansavelmente com seu time de educadores engajados em contribuir com a transformação que a educação do Brasil tanto precisa. Com foco no Ensino Básico, a companhia já alcançou mais de cinco mil escolas públicas e privadas de todo o país, impactando cerca de 12 milhões de estudantes. Para mais informações, acesse o site.

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Fonte: Faces Comunicação


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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Cientistas coreanos apresentam robô humanoide capaz de pilotar avião

Foto: reprodução

Em experimentos no Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia, engenhoca memorizou documento de ações rápidas e conduziu com eficiência todas as etapas de um voo.

O futuro já está aqui. Uma equipe de pesquisadores do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (KAIST, na sigla em inglês), na Coreia do Sul, criou um robô humanoide capaz de entender manuais escritos em linguagem natural e pilotar um avião por conta própria.

Apoiado pelo Future Challenge Funding, o projeto foi liderado pelo professor David Hyunchul Shim junto aos também docentes Jaegul Choo, Kuk-Jin Yoon e Min Jun Kim.

Usando tecnologias de inteligência artificial (IA) e robótica, o time conseguiu mostrar que o robô poderia permanecer sentado em uma cabine aérea e operar os diversos equipamentos sem modificar nenhuma estrutura da aeronave. Isso é importante porque distingue essa máquina das funções de piloto automático existentes ou das aeronaves não tripuladas.


PIBOT em um simulador de vôo onde ele opera — Foto: KAIST - Reprodução

Apelidado de PIBOT, o robô consegue analisar o estado da cabine de comando, bem como a situação fora da aeronave, usando uma câmera embutida, além de controlar com precisão os vários interruptores na cabine de comando.

PIBOT ainda conduz operações desde a partida da aeronave até taxiamento, decolagem, aterrissagem e ciclismo, utilizando um simulador de controle de voo. Com seus controles de alta precisão, ele consegue controlar com precisão seus braços e mãos robóticos, mesmo durante turbulências severas.


"Os robôs pilotos humanoides não exigem a modificação de aeronaves existentes e podem ser aplicados imediatamente a voos automatizados. Portanto, eles são altamente aplicáveis e práticos. Esperamos que sejam aplicados em vários outros veículos, como carros e caminhões militares, pois podem controlar uma ampla gama de equipamentos", afirma David Hyunchul Shim, em comunicado do KAIST. "Eles serão particularmente úteis em situações em que os recursos militares estiverem severamente esgotados.”

 

 


Outros diferenciais são que o robô consegue se lembrar das cartas aeronáuticas Jeppesen de todo o mundo, que é impossível para os pilotos humanos, e voar sem erros. Com a recente chegada do ChatGPT, tecnologia utilizada pelo PIBOT, ele também memoriza o Manual de Referência Rápida (QRF), um índice de tomada de decisão ágil que os pilotos devem atingir.

A resposta a situações não usuais também foi testada. O robô calculou rotas seguras em tempo real com base no status de voo da aeronave, com tempos de resposta de emergência mais ágeis do que os pilotos humanos.

A expectativa é de que o projeto seja concluído até 2026, e os pesquisadores envolvidos também estão considerando estratégias de comercialização para uso militar e civil.

Fonte: revistagalileu


sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Geekie inova ao implementar ferramentas de Inteligência Artificial na educação

Imagem: reprodução / divulgação

2023 é o ano da Inteligência Artificial, que está redefinindo o panorama da sociedade como um todo, incluindo o da educação. O relatório do Fórum Econômico Mundial - Future of Jobs 2023 traz, por exemplo, que a habilidade de interagir com IA e Big Data é a terceira mais valorizada pelas empresas, depois apenas de Pensamento analítico e Pensamento criativo. E nós, que reconhecemos o potencial da IA e também os seus desafios, nos questionamos: devemos barrar essa revolução em nossas salas de aula ou abraçá-la, capacitando estudantes e docentes a navegar por esta nova era?

Seguindo o nosso DNA de inovação e pioneirismo no uso da tecnologia para transformar a educação brasileira desde o início da nossa empresa, em 2011, nós optamos por investir, sim, no uso da inteligência artificial e levá-la para as salas de aula já no primeiro semestre de 2024.

E as novidades em nossa plataforma digital de educação que integra momentos práticos de vivências e experiências de construção do conhecimento pelos estudantes foram pensadas com o objetivo de dar ainda mais visibilidade ao processo de aprendizagem, auxiliar docentes com ganhos de eficiência e envolver estudantes no uso consciente e alinhado com o futuro que os esperam.

Entre as inovações que apresentamos no Geekie One para o próximo ano letivo, destacamos:

- Assistente de correção automática de questões dissertativas: Com a ajuda da IA, a Geekie passará a fornecer um assistente de correção que automatiza esse processo, permitindo que professores e professoras dediquem mais tempo ao ensino e menos à correção. Os docentes seguirão tendo a palavra final, validando as sugestões de correções feitas pelo assistente;

- Banco de Questões expandido: A categorização do banco de mais de 100 mil questões do Geekie One irá facilitar a preparação de listas de atividades e provas por meio da aplicação de filtros precisos por nível de dificuldade, origem e assunto. Será possível, ainda, criar listas de exercícios multi-capítulos, permitindo a organização de atividades mais diversificadas e ajustadas às necessidades das turmas;

- Escola no controle de Provas On-line: Nossa nova funcionalidade garantirá que, durante as atividades avaliativas on-line, os estudantes não possam acessar outras abas ou arquivos em seus dispositivos, aumentando a confiabilidade das respostas e uma visão autêntica do progresso dos estudantes;

- Listas de Sondagem dos Objetivos de Aprendizagem: Criadas por um time interno de especialistas em Avaliação com o auxílio de IA, as nossas listas fornecerão aos professores um panorama claro da evolução de cada estudante, o que irá possibilitar intervenções pedagógicas mais direcionadas e eficazes. Em 2024 essa novidade chegará primeiro do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática;

- Educação Digital para o Ensino Fundamental abordando a temática da Inteligência Artificial: A Inteligência Artificial será uma das novas temáticas a serem abordadas no ensino fundamental anos finais com conteúdos que irão convidar os alunos a mergulhar no mundo da IA, entender o seu funcionamento, explorar sua criatividade e compreender os impactos e desafios éticos associados a essa tecnologia. Trabalhando sob o tripé dos riscos, desafios e oportunidades do mundo digital para apoiar os estudantes no desenvolvimento de habilidades e competências, traremos propostas de atividades práticas, reflexões sobre o uso intencional, ético e responsável da Inteligência Artificial e a visibilidade de carreira em um mercado de trabalho cada vez mais voltado para a tecnologia. 


Imagem: divulgação / reprodução

Na Geekie sempre usamos a tecnologia de forma responsável, aliando a intencionalidade pedagógica clara aos objetivos de aprendizagem planejados para serem alcançados pelos docentes. Nos orgulhamos de estar sempre na vanguarda da implementação da IA na educação brasileira, visto que desde 2013 já a utilizávamos para personalizar o aprendizado, e de seguir trabalhando muito focados e de forma bem acelerada para proporcionar um ambiente de aprendizagem ativa e personalizada cada vez mais dinâmico e visível. E quando a intencionalidade pedagógica e a tecnologia se encontram, resultados extraordinários são alcançados!

Por Camila Karino


(*) Camila Karino é CEO da Geekie, empresa de educação referência em inovação e tecnologia para transformar a educação brasileira. A especialista é psicóloga, Mestre e Doutora em psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com estágio na Universidade de New Brunswick (Canadá), onde estudou “Igualdade, equidade e eficácia do sistema educacional brasileiro”. Camila é também pesquisadora na área de processos de ensino-aprendizagem e de avaliação e foi coordenadora de avaliações no INEP, vinculado ao MEC.

REDES: INSTAGRAN - FACEBOOK - LINKEDIN


Fonte:  Faces Comunicação

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Future Hacker e Thimus se unem em colaboração inovadora

Imagem: reprodução / divulgação

Empresas vão lançar uma revolucionária tecnologia T-BOX no Brasil

O Future Hacker, think tank de inovação, através de sua recém criada unidade de alianças globais une forças com a Thimus, líder em abordagens complexas baseadas em neurofisiologia e estudos culturais, para apresentar ao Brasil a T-BOX, uma inovadora tecnologia de neurociência portátil e escalável. O Future Hacker, com sua vasta rede global de consultores com especializações diversificadas em mais de 100 áreas, incluindo Alimentação e Bebidas (F&B). 

A colaboração com a Thimus promete trazer avanços notáveis para a indústria, explorando os limites da neurociência aplicada. A Thimus, com sede na Itália e Canadá, é reconhecida por sua competência em integrar neurociência e dados explícitos, desvendando a complexa relação entre seres humanos e alimentos. Através da aplicação da tecnologia EEG, a Thimus estuda as respostas cerebrais durante a experiência sensorial com produtos de consumo, alimentos e ingredientes. A partir dessa análise detalhada, é possível criar um modelo preditivo das impressões neurofisiológicas que conectam os indivíduos aos alimentos, às emoções, aos sabores e os valores culturais às escolhas alimentares.

Parcerias acadêmicas de renome, como as universidades de Berkeley e McGill, sustentam a pesquisa inovadora da Thimus. Participante ativa no ecossistema MISTA, com sede em San Francisco, a Thimus, também, desempenha um papel significativo na educação, colaborando com escolas e universidades internacionais para compartilhar sua metodologia de análise sensorial. O foco recente da Thimus na América Central e do Sul, regiões ricas em matéria-prima e avanços tecnológicos, culminou em uma parceria estratégica com o Future Hacker, escolhendo o Brasil como ponto central para a introdução da T-BOX.

O Future Hacker e a Thimus estão alinhadas na visão de impulsionar a neurociência aplicada no Brasil.. Enquanto a Thimus busca aproveitar a rede de clientes do Future Hacker, a empresa está comprometida em apoiar a Thimus na obtenção de tração comercial e desenvolvimento de novos negócios . O propósito fundamental desta colaboração é difundir a Tecnologia T-BOX - um conjunto de ferramentas licenciáveis que podem ser facilmente integradas à pesquisa e desenvolvimento existentes, proporcionando um novo patamar de entendimento nos campos de QA/QC, desenvolvimento de produtos, avaliação sensorial, pesquisa de mercado e comportamento do consumidor.

A parceria entre o Future Hacker e a Thimus marca um marco significativo na convergência da inovação na indústria de Alimentação e Bebidas. Juntos, eles estão desbravando novos territórios e definindo o futuro da compreensão das relações entre humanos e alimentos.

Sobre o Future Hacker

O programa Future Hacker é um convite para embarcarmos numa viagem para o futuro, explorando novos caminhos, novas descobertas, novos pensamentos e debates que deverão tornar-se realidade em 10, 20 e 30 anos. Renomados profissionais nacionais e internacionais  discorrem  sobre temas como singularidade, experiências imersivas, inteligência artificial, energia limpa, economia circular, medicina genômica, futuro da educação , Silicon Humanism, cryptoeconomy e diversos temas relacionados.

Fonte: Sherlock Communications


quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Alarmtek inaugura unidade de Energia Solar

Imagem: reprodução

Plano de locação e os sistemas híbridos estão entre os diferenciais da nova divisão

O mercado livre de energia elétrica no Brasil representa atualmente 39% do consumo nacional de eletricidade, de acordo com dados do mais recente Boletim da Energia Livre, divulgado pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Este setor registrou um crescimento de 18% nos últimos 12 meses, sinalizando a crescente adoção de soluções alternativas de abastecimento de energia.

A Alarmtek, empresa líder em tecnologia de segurança e automação com mais de duas décadas de experiência, inaugura uma unidade estrategicamente voltada para energia solar. Esta nova divisão irá atender empresas, indústrias, comércios, agroindústrias e residências de alto padrão, com foco em oferecer soluções sustentáveis e econômicas.

Um dos diferenciais da Alarmtek será a introdução de um plano de locação exclusivo. Clientes têm a oportunidade de optar por um plano de locação, onde pagam um valor fixo de aluguel ao longo de 5 anos, após os quais terão a opção de adquirir o equipamento por um valor reduzido. Essa abordagem pretende tornar a energia solar mais acessível e viável para um público mais amplo.

Além disso, a Alarmtek fornecerá uma ampla gama de sistemas de energia solar, incluindo os sistemas on grid e off grid, bem como os sistemas de energia solar híbridos. Estes modelos combinam o melhor dos sistemas on grid e off-grid em uma única solução integrada. A funcionalidade híbrida permite a geração de energia de backup quando necessário, e alterna entre os modos on grid e off-grid.


"Estamos entusiasmados em entrar no mercado de energia solar com soluções inovadoras que atendem tanto às necessidades de sustentabilidade quanto à eficiência econômica", afirmou Rogério Camargo, CEO da Alarmtek. "Acreditamos que nossa abordagem única, incluindo o plano de locação e os sistemas híbridos, abrirá novas possibilidades para empresas e residências que buscam uma transição para fontes de energia mais limpas e acessíveis."

 

Sobre a Alarmtek 

Há mais de 20 anos a empresa atua em tecnologia de segurança e automação. É especializada em sistemas autônomos de autodefesa e integrações de sistemas em plataformas de alta performance com milhares de conexões em múltiplos sites. 

Mais informações


Fonte:  Trópico Comunicação


terça-feira, 1 de agosto de 2023

Entenda como o Deepfake pode ampliar ataques cibernéticos e aprenda como se prevenir

Imagens: reprodução

Especialista da Akamai aponta as implicações da técnica na segurança digital e como usuários podem utilizar a Inteligência Artificial a seu favor

Nos últimos anos, uma preocupante ameaça tem emergido no cenário da segurança digital: o deepfake. Trata-se de uma tecnologia que utiliza a inteligência artificial chamada deep learning (aprendizado profundo) para criar vídeos, áudios ou imagens falsas extremamente convincentes, nos quais pessoas podem ser manipuladas digitalmente para parecerem dizer ou fazer coisas que nunca fizeram. Segundo dados enviados pela Impressions, aplicativo de deepfake, à Agência Pública, os brasileiros já são a segunda maior nacionalidade na plataforma, com 20% do total de usuários

Para Helder Ferrão, Gerente de Marketing de Indústrias para a América Latina da Akamai Technologies, essa capacidade de manipulação de mídia tem implicações profundas na segurança digital e requer uma resposta eficaz dos especialistas em cibersegurança. “O recente caso da imagem do pentágono pegando fogo que viralizou na internet e influenciou a queda das ações na bolsa de valores dos Estados Unidos, ou o comercial da Volkswagen que trouxe vida à Elis Regina cantando com Maria Rita, sua filha, são exemplos notórios do impacto dessa técnica. Nesse sentido, é preciso olhar com atenção para o avanço da inteligência artificial no que tange à cibersegurança.” 

Como o deepfake ameaça a segurança digital

O deepfake é uma técnica que combina inteligência artificial avançada com aprendizado de máquina para criar vídeos falsos que parecem autênticos. Essa tecnologia usa algoritmos para analisar e sintetizar milhares de imagens e vídeos existentes de uma pessoa-alvo, possibilitando a criação de vídeos falsificados que podem enganar até mesmo os mais treinados olhos.

A inteligência artificial aprende características a partir de mídias existentes e utiliza esses dados para gerar conteúdo manipulado. Embora programas rápidos e fáceis de usar possam criar deepfakes de baixa qualidade, os mais convincentes requerem softwares de edição e equipamentos sofisticados.

As implicações do deepfake na segurança digital são vastas e preocupantes, aponta o gerente da Akamai. Uma das principais consequências é o aumento do risco de ataques de phishing e engenharia social. “Com vídeos deepfake convincentes, os criminosos podem criar situações em que parecem ser pessoas confiáveis, como CEOs, funcionários de instituições financeiras ou até mesmo amigos e familiares, enganando as vítimas e obtendo acesso a informações confidenciais. Além disso, a reputação e a confiança das pessoas, empresas e instituições também estão em jogo.”

A disseminação de vídeos deepfake pode levar a danos irreparáveis à imagem de uma pessoa ou organização, afetando relacionamentos, carreiras e até mesmo a estabilidade social. Políticos, celebridades, figuras públicas e pessoas comuns correm o risco de serem alvos de manipulações maliciosas, o que pode ter um impacto significativo em sua credibilidade e relacionamentos.

O papel da IA na cibersegurança

Com o avanço da tecnologia, identificar deepfakes tornou-se mais desafiador, no entanto, nem tudo está perdido. Assim como o deepfake utiliza inteligência artificial para criar vídeos falsos, a cibersegurança pode se valer da mesma tecnologia para combater essa ameaça. A inteligência artificial pode ser usada para desenvolver sistemas de detecção de deepfakes mais avançados e eficazes.

Ferrão explica que os algoritmos de aprendizado de máquina podem ser treinados para identificar anomalias nos vídeos, como imperfeições nos movimentos faciais, alterações sutis no tom de pele ou distorções na voz. Essas técnicas podem ajudar a diferenciar vídeos autênticos de deepfakes e alertar os usuários sobre possíveis ameaças.

A tecnologia do deepfake apresenta um desafio significativo para a segurança digital, mas também oferece oportunidades para o desenvolvimento de soluções avançadas. “A cibersegurança deve se apoiar na inteligência artificial para aprimorar suas defesas contra a disseminação de deepfakes e proteger os indivíduos, as organizações e a sociedade como um todo. É necessário um esforço conjunto para combater essa ameaça em constante evolução, garantindo um ambiente digital mais seguro e confiável para todos”, aponta o gerente da Akamai. 

Detecção e prevenção de deefakes

Anormalidades ainda são comuns nas imagens geradas por IA, como detalhes estranhos nas orelhas, mãos, olhos e cabelos, principalmente em deepfakes que envolvem pessoas inexistentes. Porém, além da identificação, é crucial adotar medidas preventivas para evitar ataques cibernéticos com o uso dessa tecnologia. 

Ferrão explica que para combater a ameaça dos deepfakes, é essencial fortalecer a educação e a conscientização em relação a elas. “É importante sempre verificar as fontes das imagens e vídeos antes de compartilhá-los ou tomar decisões baseadas neles, usando ferramentas de pesquisa reversa, por exemplo. Uma boa prática é consultar de sites de notícias confiáveis e organizações de verificação de fatos em casos que envolvam figuras públicas ou políticos para validar a autenticidade do conteúdo”, comenta o gerente da Akamai. 

Investir em tecnologia de detecção de deepfakes também é fundamental para identificar conteúdo falso e prevenir danos significativos. Reforçar a segurança cibernética e manter sistemas e dispositivos atualizados com medidas robustas de segurança é outra estratégia importante para prevenir ataques cibernéticos destinados a manipular informações.


“Ao adotar essas práticas, indivíduos e empresas podem se proteger melhor contra os perigos do deepfake e minimizar os danos potenciais causados por ataques cibernéticos com essa tecnologia. A vigilância constante e a colaboração com especialistas em segurança cibernética são essenciais para garantir a integridade das informações compartilhadas e evitar disseminação de conteúdo falso.”, finaliza Ferrão.

 

Sobre a Akamai

A Akamai é a empresa de nuvem que potencializa e protege a vida online. As principais empresas do mundo escolhem a Akamai para criar, entregar e proteger suas experiências digitais, ajudando bilhões de pessoas a viver, trabalhar e jogar todos os dias. A Akamai Connected Cloud, uma plataforma de nuvem e edge amplamente distribuída, aproxima as aplicações e experiências dos usuários e afasta as ameaças. Saiba mais sobre as soluções de computação em nuvem, segurança e entrega de conteúdo da Akamai em akamai.com/pt e akamai.com/pt/blog, ou siga a Akamai Technologies no Twitter e no LinkedIn

Fonte: sherlock communications