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quinta-feira, 15 de abril de 2021

Jovem Nerd é adquirido pelo Magalu

Foto: Reprodução
Plataforma de cultura pop e geek passa a fazer parte do pilar de conteúdo da rede de varejo.

Em mais um movimento no sentido de ampliar seus pilares de conteúdo e negócios, o Magazine Luiza anunciou na quarta-feira, 14, a aquisição da plataforma Jovem Nerd.

Fundado em 2002 como um portal de conteúdo para o público geek, o hub evoluiu para a cobertura dos temas relacionados ao cinema, games, séries, cultura pop, ciência e história e é responsável pelos projetos NerdCast, NerdOffice, NerdBunker, NerdPlayer e Nerdologia. A aquisição ocorre no aniversário de 19 anos do portal.

Em reportagem publicada em seu próprio portal, o Jovem Nerd comenta que mesmo com a aquisição pelo Magazine Luiza o “Jovem Nerd mantém sua liberdade criativa e independência editorial, um ponto que foi acordado antes mesmo de as negociações começarem”. A reportagem também fala que os fundadores do Jovem Nerd, Alexandre Ottoni e Deive Pazos, pretendem fazer board games e videogames usando as propriedades intelectuais de cada um, como Ozob, Ruff Ghanor e o Nerdcast RPG Cthulhu. Os fundadores do Jovem Nerd também publicaram um vídeo para falar da aquisição. Veja:


Em comunicado feito ao mercado, o Magalu afirma que conteúdo produzido pelo Jovem Nerd, tanto em formato de áudio, vídeo, texto e jogos, continuará sendo disponibilizado através dos atuais canais. Segundo Eduardo Galanternick, vice-presidente de negócios, a transação será benéfica em termos de receita de publicidade, uma vez que aumenta o potencial de atração de publicidade pela entrada de uma plataforma de converse com mais anunciantes. Além disso, a parceria deve viabilizar maior liberação de conteúdo com propriedades intelectuais – como produtos exclusivos, livros e games, por exemplo -, tendo mais acesso à mídias.

“Toda a nossa proposta é manter 100% essa liberdade criativa, editorial e independente, e potencializar o tempo deles para que consigam avançar ainda mais sobre esse ponto, enquanto nós vamos fazer parte de uma estrutura de suporte, assumindo as tarefas mais burocráticas”, afirma o VP. Ele acrescenta ainda que a companhia irá conectar toda a base de sellers do grupo, que inclui participantes de market place e fornecedores, para que utilizem da melhor forma o potencial do Jovem Nerd.

Os fundadores do Jovem Nerd, Alexandre Ottoni e Deive Passos, explicam que a adesão ao grupo Magalu será uma oportunidade para que a produção para plataformas digitais seja endossada pela tecnologia do Luiza Labs, além da melhoria de funções do aplicativo do Jovem Nerd. “O que é muito animador de pensar é que o nosso conteúdo poderá estar presente no super app do Magalu. […] A pessoa pode estra ouvindo uma notícia, se inteirando da cultura pop, sobre tecnologia e ciência, e pode estar ali pesquisando sobre um produto que esteja precisando ou algo neste sentido”, comenta Ottoni.

A aquisição do Jovem Nerd é mais um movimento de conteúdo que o Magalu faz neste ano. No fim de março, a rede de varejo anunciou a compra do aplicativo ToNoLucro e a plataforma GrandChef. Antes, a empresa também havia comunicado a aquisição do VipCommerce, uma plataforma de e-commerce White label com foco no varejo alimentar.

O Magalu também investiu para fortalecer seu pilar de moda e beleza. Também em março, a companhia comprou a plataforma de lifestyle e moda Steal the Look. Em agosto do ano passado a rede de varejo adquiriu o portal Canaltech, especializado em conteúdo sobre tecnologia e inovação. De acordo com Eduardo Galanternick, o Magalu continua buscando potenciais oportunidades, sempre estamos objetivando complementar a estratégia de reunir categorias muito bem definidas para dentro dos produtos da empresa.

Fonte: meioemensagem


quinta-feira, 11 de março de 2021

Nubank, Mercado Pago e Google se unem para acelerar inovação em pagamentos

Foto: Reprodução

Nubank, Mercado Pago e Google anunciaram a criação da fundação da Zetta, associação com foco na inovação do setor financeiro e digitalização da economia, ao lado de fintechs como Creditas, Banco Inter, Grupo Movile, Hash e iugu.

Reunindo milhões de clientes, as empresas de tecnologia que prestam serviços financeiros planejam expandir os conceitos do mercado para promover a inovação do setor e a inclusão financeira, principalmente daqueles sem acesso às instituições financeiras tradicionais.

“A Zetta é um fórum para debates de inovação e modernização do setor. E colocará sempre os interesses dos clientes em primeiro lugar”, afirma o presidente da associação e diretor de Relações Institucionais do Nubank, Bruno Magrani.

A inovação, que promove a inclusão digital e financeira, será pauta permanente da associação. “Como embaixadora de ideias novas e atuais, a Zetta alia inteligência de mercado ao conhecimento técnico e dinamismo, vislumbrando empoderar milhões de brasileiros para que tenham acesso aos serviços financeiros digitais ou possam ainda empreender e manter seus negócios em funcionamento com a ajuda da tecnologia”, diz François Martins, diretor de Relações Governamentais do Mercado Pago.

Reunidos em uma associação, as empresas pretendem ter ainda mais força para continuar revolucionando o setor financeiro, defendendo a promoção da digitalização dos serviços financeiros, a redução de burocracias e trabalhando para que a inovação e a competição não encontrem barreiras.

“Defendemos a continuação da transformação dos serviços financeiros, provando que, aliados à tecnologia, eles podem, sim, ser um espaço humanizado, inclusivo e democrático”, ressalta Marcelo Lacerda, diretor de Políticas Públicas do Google.

O papel da tecnologia na recuperação econômica

O anúncio foi feito junto com o lançamento do primeiro estudo elaborado pela nova associação: “O papel da tecnologia na recuperação econômica”.

O material aborda o impacto positivo da inovação, no Brasil, durante a quarentena imposta pela covid-19. O levantamento identificou a importância das empresas de tecnologia durante a pandemia e utilizou dados de busca por termos relacionados a serviços digitais, como cartão de crédito e abertura de conta digital neste cenário.

Segundo o estudo, de acordo com dados das associadas, o número de clientes com cartão de crédito ativo aumentou 29% entre fevereiro e novembro de 2020, e usuários de todas as faixas de renda passaram a realizar mais compras parceladas no cartão de crédito. Esse dado coincide com o aumento das buscas pelo termo, e mostra a relevância desta alternativa de pagamento em um cenário de incerteza. O relatório completo está disponível no site da Zetta.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo


quarta-feira, 10 de março de 2021

Mercado Livre planeja aplicar R$ 10 bilhões em investimentos no Brasil em 2021

Foto: Reprodução
Valor é equivalente ao aportado pela empresa no país nos últimos quatro anos.

O Mercado Livre, empresa de compra e venda on-line, anunciou que vai investir R$ 10 bilhões no Brasil em 2021, para marcar posição em seu principal mercado, ao ver a América Latina como a região de maior crescimento do comércio eletrônico no mundo. Valor é equivalente ao aportado pela empresa no país nos últimos quatro anos.

O investimento, que deve ser voltado especialmente para a área de distribuição e logística, é mais que o dobro do desembolsado em 2020 (R$ 4 bilhões), e montante recorde na história da empresa, fundada em 1999. O valor supera ainda a média de desembolsos anuais dos concorrentes no país, como B2W, Magazine Luiza e Amazon.

Plano de expansão

O presidente de Commerce do Mercado Livre para a América Latina, Stelleo Tolda, afirmou que os recursos serão usados para dar sequência ao plano de expansão da malha logística, da conta Mercado Pago e da força competitiva do marketplace no Brasil, além de voltados também para iniciativas de impacto social e ambiental ao longo deste ano.

Tolda anunciou ainda que a empresa projeta a abertura de três novos centros de distribuição no Brasil neste ano, alcançando com isso, a marca de oito centrais. Há cerca de três anos, havia apenas uma. A companhia opera por meio do marketplace, com venda de produtos de terceiros e também de itens próprios em estoque.

O Mercado Livre, assim como a Amazon, têm anunciado investimentos bilionários em logística nos últimos meses para ganharem escala na América Latina, região onde o comércio on-line mais cresce no mundo, segundo dados da consultoria e-Marketer.

Faturamento

O anúncio veio com a divulgação dos resultados da companhia no quarto trimestre, que quase dobrou no período, indicando que o comércio on-line seguiu ganhando espaço, mesmo com flexibilização parcial do isolamento imposto para conter a Covid-19. A receita líquida somou US$ 1,3 bilhão de outubro a dezembro, alta anual de 96,9% em dólares.

Fonte: saoluisdofuturo


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Tentativas de fraudes registram aumento de 276% em 2020

Imagem: Reprodução

Enquanto em 2019 foram 98.516 tentativas de fraude, no ano passado o número subiu para 371.216.

Um levantamento da Unico, empresa de tecnologia facial, admissão de funcionários e assinatura eletrônica apurou dados que comprovam o aumento de tentativas de fraudes em 2020, somando 371.216 — um salto de 276,08% em comparação com 2019.

No ano passado, a cada minuto, houve uma média de aproximadamente 1,2 tentativas de fraude, de acordo com a pesquisa. Esses resultados têm relação com o maior uso de serviços on-line por empresas e consumidores durante a pandemia de Covid-19.

O presidente da Unico, Diego Martins, relatou que a partir de março de 2021, com a pandemia, tiveram a migração de empresas para o on-line e um uso maior da tecnologia pelos consumidores. Segundo o executivo, chegaram em dezembro com quase o triplo de transações analisadas em comparação com janeiro. Essa alta deve continuar em 2021, uma vez que a cada dia mais serviços passam a ser ofertados nos canais digitais.

Vestígios da Black Friday

Os meses de junho, novembro e dezembro apresentaram o maior índice de tentativas de fraude, resultado do período de Black Friday e compras de Natal. Consumidores passaram a buscar mais por fintechs, o que contabilizou quase metade das tentativas de fraude (48%). Para Martins, o crescimento no uso de serviços digitais deve estar acompanhado de soluções que protejam a identidade dos clientes, de modo que evite esses transtornos.

O segundo segmento que mais obteve tentativas de fraude foi o de varejo, com 25%, ficando na frente apenas dos bancos, que marcou 23%. O Unico registrou, no ano passado, 67,6 milhões de validação de identidade, gerando aumento de 86,7% em relação a 2019.

Aumento na validação de cadastro

O segmento de varejo registrou 47% de validações de documentos; as fintechs registraram 36%; bancos 14% e financeiras 2%. O mês de março concentrou o maior número de pedidos de validação no varejo, período que eclodiu a pandemia no país.

Já o mês de julho foi o de maior validação de cadastros das fintechs, enquanto os bancos aumentaram suas validações no último semestre, mesmo período do início das operações do Pix — novo sistema de pagamentos do Banco Central.

Fonte: saoluisdofuturo


sábado, 13 de fevereiro de 2021

Criminosos têm utilizado o Discord como meio para aplicar golpes

Foto: Reprodução

Assim como a tecnologia se moderniza a cada dia, os criminosos descobrem novas maneiras de se infiltrar em programas e aplicativos com objetivos nada nobres. A Kaspersky, empresa internacional de cibersegurança, descobriu um golpe que está se disseminando pelo Discord – aplicativo para conversas entre gamers -, mas que tem se popularizado devido às suas funções para unir pessoas interessadas em um mesmo tema, como investimentos em criptomoedas.

No novo golpe, os criminosos tentam atrair investidores de criptos para uma plataforma de negociação falsa, chamada Withereum. Lá, são incentivados a fazerem o cadastro para receberem uma bonificação em Bitcoin ou Ethereum.

Com os dois criptoativos atingindo máximas históricas nas últimas semanas, as tentações podem ser muito grandes para os leigos. Na quarta-feira, 9, o Ethereum estava cotado, às 18h, por US$ 1.717,48 e o Bitcoin a US$ 44.717,39.

Entenda o caso

Dentro do Discord, os usuários podem se juntar em grupos conhecidos como servers para falar de uma enorme variedade de assuntos, além de jogos online. Nos de criptomoedas, os usuários debatem sobre novas altcoins e previsões de preço. É nesses espaços que os criminosos tentam aplicar golpes.

Eles localizam vítimas nesses servidores e, em seguida, enviam mensagens privadas que aparentam vir de uma nova plataforma de negociação que dará ativos de presente. As razões por trás da generosidade variam, segundo a Kaspersky, mas a ideia é sempre a mesma: o destinatário foi escolhido para receber uma enorme quantia em Bitcoin ou Ethereum.

Na mensagem, o investidor encontrará uma série de instruções para receber o “presente”, assim como um link para se registrar na plataforma de negociação. Ao entrar no site, o usuário se depara com uma estrutura que realmente se parece com uma bolsa de criptomoedas: design responsivo, layout adaptável, informações sobre taxa de câmbio, gráficos, livro de ordens e mais uma série de funcionalidades feitas para fazer o site parecer verdadeiro.

Após o registro na plataforma, é hora de receber o “prêmio”. Depois de digitar o código contido na mensagem enviada no Discord, as moedas “aparecem” na conta. Contudo, na hora de sacar as criptos é que acontece o problema. Na retirada dos ativos, os criminosos falam que precisam de um valor simbólico de 0,02 Bitcoin, o equivalente a US$ 947 para realizar a transferência.

Uma vez enviado o dinheiro, ele some para sempre. Para Fábio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky, os criminosos têm preferência pelas criptomoedas por conta da dificuldade em serem rastreadas. ”Ao realizar pagamentos usando as criptos, você tem uma anonimidade enorme comparado às outras formas de pagamentos”, diz.

O E-Investidor conversou com especialistas para saber como proteger seus investimentos em criptos e os cuidados necessários para não cair em golpes.

Como se proteger

Para se proteger de golpes como o que está ocorrendo no Discord, a dica primordial é: desconfie. Ninguém vai oferecer uma enorme quantia em dinheiro do nada. Para Reinaldo Rabelo, CEO Mercado Bitcoin, uma boa maneira de descobrir se uma plataforma de negociação de criptos é confiável é olhar o site ABCripto (Associação Brasileira de Criptoeconomia). “Em seu site, a entidade possui uma lista com as principais exchanges do Brasil, que seguem o Código de Conduta e Autorregulação”, diz.

Mas nem mesmo a segurança das plataformas pode impedir os hackers. Em 2018, cibercriminosos invadiram os sistemas da Coincheck Inc., uma exchange japonesa de criptomoedas, e roubaram cerca de US$ 425 milhões dos clientes.

Sendo assim, a recomendação de Rabelo é procurar por empresas que, de fato, estejam no Brasil, com escritório aqui e que façam parte da comunidade cripto no País.

Assolini é ainda mais cauteloso, pois apesar das exchanges serem geralmente mais “seguras”, elas ainda possuem um elo fraco: o usuário. “O problema dos investidores é deixar todos os seus ativos na corretora. Se o criminoso tiver acesso a ela, seu dinheiro já era. Para se proteger, o melhor jeito é utilizar todos os mecanismos de segurança presentes na plataforma, como a dupla autenticação”, diz.

A dupla autenticação, ou autenticação de dois fatores, é só uma das formas de proteger seus dados. Com ela, o usuário, mesmo que tenha tido a senha roubada, não terá seu acesso comprometido. Isso porque, para realizar o login com essa camada de segurança, é preciso de um código que geralmente muda a cada acesso e é recebido em seu celular. Por isso, nunca informe os dados de seu token para ninguém.

Outra medida de segurança para as criptos levantada por Assolini são as carteiras físicas, dispositivos concretos que armazenam as chaves privadas dos usuários. Para acessar esses aparelhos, conhecidos também como Hardware Wallets, uma senha é necessária para realizar as negociações.

Fonte: ESTADÃO


domingo, 27 de dezembro de 2020

Império Amazon: A Ascensão e o Reinado de Jeff Bezos

Imagem: Reprodução
Uma visão interna de como o CEO da Amazon, Jeff Bezos, construiu uma das maiores e mais influentes forças econômicas do mundo - e o custo da conveniência da Amazon.

Jeff Bezos não é apenas o homem mais rico do mundo, ele construiu um negócio sem precedentes na história do capitalismo americano. Seu poder de moldar tudo, desde o futuro do trabalho até o futuro do comércio e o futuro da tecnologia, é incomparável. À medida que políticos e reguladores de todo o mundo começam a considerar o impacto global da Amazon - e como controlar o poder de Bezos - FRONTLINE investiga como ele executou um plano para construir uma das forças econômicas e culturais mais influentes do mundo.


Ativar legendas automáticas em português


quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Coreia do Sul inaugura fábrica sem funcionários, baseada em Inteligência Artificial

Foto: Reprodução

A loja venderá os últimos modelos do iPhone, da Apple e últimos modelos da Samsung.

A Coreia do Sul inaugurou, no último dia 30, a T-Factory 24, uma loja de eletrônicos 100% imersa ao universo tecnológico. O local funciona à base de inteligência artificial e não tem funcionários compondo o seu quadro. Além dos últimos modelos do iPhone, da Apple, a loja venderá os mais recentes modelos da Samsung.

Inovação e interação

O local é voltado principalmente ao público jovem e foi pensado para usar e abusar de serviços inovadores de interação. A operadora local SK Telecom faz parceria com a T-Factory 24.

Inaugurada em plena pandemia, a loja fez questão de trabalhar buscando evitar o contágio da Covid-19, para isso, foram implementados quiosques com diversos sensores, incluindo térmicos. Todo esse processo leva em consideração o mínimo de necessidade possível de contato físico. Para ter acesso à loja, o cliente passará por um único cadastro prévio, sendo válido para todas as vezes que visitar o local. O método usado para a liberação à loja será por meio de reconhecimento facial.

Conveniência ao cliente

Espera-se que a T-Factory 24 forneça mais conveniência ao cliente, permitindo que ele conclua o processo de inscrição e saia da loja com um novo smartphone em apenas cinco minutos, revela o site Business Korea. Para que essa agilidade de fato exista, os clientes terão ajuda, por meio de IA, na compra de seus aparelhos e acessórios, contando com consultoria sobre planos e preços.

Park Jung-ho, CEO da SK Telecom ressalta que a T-Factory, como o nome indica, é um lugar onde tecnologias para o amanhã são criadas constantemente. Será um local de inovação e criatividade, onde pessoas com diversas experiências se reúnem para compartilhar ideias e colaborar abertamente.

Blockchain e criptografia quântica

A ausência de pessoas trabalhando no local não será a única novidade da T-Factory, além disso, o a loja foi planejada para oferecer aos clientes serviços para aprendizagem sobre soluções de criptografia quântica, certificação eletrônica móvel baseada em blockchain, espelho de realidade aumentada, curadoria de música baseada em IA, além de outros serviços que poderão ser encontrados pelos clientes da loja.

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Valor médio de transações do Pix foi R$ 90 no primeiro dia de teste

Imagem: Reprodução

Maior transferência somou R$ 35 mil

Das 9h às 17h do primeiro dia de teste em fase restrita, o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), registrou 1.570 transações. O valor médio por transação somou R$ 90, e a maior transferência de recursos somou R$ 35 mil.

Em entrevista coletiva virtual, o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Ângelo Duarte, informou que todos os sistemas do Pix operaram sem problemas ao longo do dia. Segundo Duarte, não houve incidentes graves, mas algumas instituições financeiras registraram problemas técnicos no início do dia, todos resolvidos pelos próprios bancos. Ele disse que eventuais imprevistos são esperados na fase de testes.

Nesta etapa, que funcionará como teste para a nova modalidade, somente de 1% a 5% dos clientes dos bancos poderão enviar recursos pelo Pix. Todos os clientes com a chave cadastrada, no entanto, estarão aptos a receber. A escolha dos clientes que participarão da fase restrita coube às instituições financeiras.

Ontem (3) e hoje (4), a ferramenta funciona das 9h às 22h. O sistema reabre às 9h de quinta-feira (5) e fecha às 22h de sexta (6) para testar a capacidade do Pix durante a madrugada.

A partir do dia 9, os bancos ampliarão o público que pode enviar recursos até o Pix operar plenamente, no próximo dia 16. A partir dessa data, o Pix funcionará 24 horas por dia.

Cadastramento

Segundo o chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, mais de 60 milhões de chaves (código de utilização) para operar o Pix foram cadastradas. Cada pessoa física pode inscrever até cinco chaves por conta bancária. Para pessoas jurídicas, o número sobe para 20.

As chaves funcionarão como um código simplificado que associará a conta bancária ao número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e-mail, número do celular ou uma chave aleatória de 32 dígitos. Em vez de informar o número da agência e da conta, o cliente apenas informa a chave para fazer a transação.

Instantaneidade

Por meio do Pix, o cliente pode pagar e receber dinheiro em até 10 segundos, mesmo entre bancos diferentes. Diferentemente da transferência eletrônica disponível (TED) ou do documento de ordem de crédito (DOC), que têm restrições de horário, o Pix funciona 24 horas por dia. Por questão de segurança, cada instituição financeira definirá um valor máximo a ser movimentado, mas o BC estuda criar modalidades para a venda e compra de imóveis e de veículos que permitam a movimentação instantânea de grandes quantias.

Para pessoas físicas e microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com custos. A tarifa dependerá de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações.

O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro, como poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

Fonte: Ag. Brasil


quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Pix vai reduzir custos para as empresas, afirma presidente do Banco Central

Imagem: Reprodução
O sistema de pagamentos instantâneos Pix, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, vai reduzir os custos para as empresas e proporcionar mais eficiência no fluxo de caixa. A afirmação foi feita pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, que participou nesta quarta-feira (9) da abertura do seminário virtual Conexão Pix.

“É muito importante entender essa mudança que estamos passando e como isso tem sido intensificado pela crise, pela pandemia. A gente vê o número de pagamentos digitais crescendo. Há um movimento de inovação que se acelerou em várias áreas”, disse.

Segundo Campos Neto, o custo operacional para as empresas será reduzido e elas terão facilidade no recebimento de pagamentos e redução de gastos com transporte de dinheiro. “É um instrumento que faz com que a gestão de fluxo de caixa atinja um novo patamar de eficiência. Menos custos significa mais margem [de lucro] para quem está de um lado e menos preço para quem está no outro”, destacou.

O Pix entrará em funcionamento em 16 de novembro deste ano. As transações com a nova ferramenta, que funcionará 24 horas por dia, poderão ser feitas por meio de QR Code ou com base na chave cadastrada. O cadastramento das chaves, que pode ser o número de telefone ou o CPF, por exemplo, começa no mês que vem.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Ag. Brasil

Associação Comercial do Maranhão promove curso sobre como fazer negócios no Instagram

Imagem: Reprodução
Estão abertas as inscrições para o curso Instagram para Negócios – dos Primeiros Passos às Vendas, que a Associação Comercial do Maranhão (ACM), em parceria com a Escola de Comunicação do Maranhão (Escom-MA), realizará segunda e terça-feira (dias 14 e 15 de setembro) da próxima semana, às 20h. Podem participar, associados e não associados da entidade.

Ministrado pela publicitária e co-funder da Escom- MA Rebeca Azulay, o curso, que integra na ACM a programação do Plano Avança Maranhão, tem como objetivo impulsionar e aumentar o faturamento das empresas. 

“Hoje, utilizar a rede social Instagram faz parte da estratégia de marketing digital, pois é uma das redes sociais onde as pessoas estão por mais tempo conectadas, então é um ótimo local de divulgação e vendas, existem várias estratégias que vamos mostrar neste curso para os empresários que querem faturar mais, desde aumentar o número de seguidores até transformá-los em clientes”, diz Rebeca Azulay.

A publicitária explica que o curso promovido pela ACM terá duas horas diárias de aulas com atividades de imersão e mentoria que prometem ajudar o participante a montar o passo a passo de como se destacar na rede social e revolucionar os seus negócios.

O curso Instagram para Negócios – dos Primeiros Passos às Vendas abre a programação 2020 do programa ACM Capacita, programa de capacitação sob medida para as necessidades dos associados, esta edição é organizada pelo Conselho da Mulher Empresária (CME).

De acordo com o presidente da ACM, Cristiano Barroso Fernandes, neste período de transformação digital os empreendedores precisam adaptar seus negócios a esse novo formato, “vamos, com este curso, promover um ambiente de aprendizado criativo e colaborativo, focado em resultados reais para o crescimento das empresas participantes”, declarou.

As inscrições para o curso podem ser feitas no site www.escom-ma.com.br/cursos-online. Valor do investimento para associados: R$ 98,90. Para não associados: R$ 130,00. Informações: Central ACM de Atendimento ao Empresário: 98 3133-5800.

Fonte: mahoje

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Presidente do BC diz que deve autorizar pagamento pelo Whatsapp

Imagem: Reprodução
Campos Neto concedeu entrevista a rede de TV norte-americana

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a instituição deverá autorizar o funcionamento do recurso de pagamentos e transferências pelo Whatsapp.

“Projetos como estes devem passar por um processo de aprovação. Quando o Whatsapp propôs o arranjo, entendemos que era um arranjo grande. Dissemos que como era grande e tinha várias dimensões, pedimos que entrassem no rito de aprovação como ocorre normalmente. E será aprovado”, afirmou o presidente do BC, em entrevista à rede de TV norte americana Bloomberg.

Segundo ele, a análise do banco envolve a identificação de eventuais problemas que a operação possa trazer em sua implantação no país, tanto no aspecto concorrencial quanto nos direitos dos usuários.

“As duas dimensões que estamos focando é promover competição e proteger os dados dos cidadãos. Queremos competição, queremos que todas as big techs [nome em inglês dado às grandes empresas de tecnologia] entrem no Brasil. Você pode ter um sistema que comece competitivo, mas no fim acabe não tendo esta característica”, alertou na entrevista.

Em seu anúncio, realizado em junho, a empresa declarou que o novo recurso permitiria transferir dinheiro e fazer compras em estabelecimentos por meio do aplicativo de mensagens, com a proteção da plataforma Facebook Pay.

No dia 23 de junho, o Banco Central suspendeu o início do projeto argumentando que teria de estimar os riscos. De acordo com o órgão, sem uma avaliação, o serviço poderia trazer prejuízos ao mercado brasileiro.

Em nota, o Whatsapp afirmou que está em diálogo com o BC. Quando o recurso for autorizado, os usuários que desejarem deverão ativar o Facebook Pay no smartphone, informando o cartão de crédito e débito e definindo uma senha (um PIN). Para enviar o dinheiro, será preciso clicar em um contato e acionar a ferramenta “anexar”. A transação será uma das alternativas de anexo.  

Anúncio

O uso do meio de pagamento foi anunciado no dia 15 de junho. No primeiro momento, a novidade estaria disponível para clientes do Banco do Brasil, Nubank e Sicredi que têm cartão de crédito ou débito das bandeiras Visa e Mastercard. As transações seriam processadas pela Cielo e não preveem custos para consumidores e pessoas físicas. Já as empresas terão de arcar com uma taxa por transação recebida. As pequenas empresas são um dos principais focos do lançamento. Foi então que o Banco Central travou o lançamento da empreitada.

“Mais de 10 milhões de micro e pequenas empresas movimentam a economia brasileira, e já é muito comum mandar um zap a essas empresas para tirar dúvidas sobre produtos e fazer pedidos. Com o recurso de pagamentos no WhatsApp, além de ver os produtos no catálogo, os clientes também poderão fazer o pagamento do produto escolhido sem sair do WhatsApp. Ao simplificar o processo de pagamento, esperamos ajudar a trazer mais empresas para a economia digital e gerar mais oportunidades de crescimento”, diz o comunicado do Whatsapp.

Fonte: Ag. Brasil

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Whatsapp lança recurso para conversar com empresas sem salvar número

Imagem: Reprodução
A nova atualização vai funcionar por meio de QR Code.

Na quinta-feira (9), o Whatsapp lançou duas novidades importantes para empresas. A primeira é que agora, será possível iniciar uma conversa com uma empresa por meio de um QR Code, sem a necessidade de salvar o número no telefone. 

Essa nova atualização facilita o primeiro contato do cliente, pois basta escanear o código QR na vitrine de uma loja ou em uma embalagem, por exemplo, para conversar.  

A criação de QR Codes já está disponível para empresas do mundo todo que usam o aplicativo WhatsApp Business e a API do WhatsApp Business.  

A segunda novidade é relacionada ao catálogo, que é um recurso para que as empresas possam exibir e compartilhar seus produtos e serviços. Agora, os links do catálogo podem ser compartilhados em sites, no Facebook, no Instagram e em outras plataformas. Os clientes também podem compartilhar o link com amigos ou familiares pelo Whatsapp. 

Lançado no ano passado, o catálogo é uma das maneiras mais populares de interação entre clientes e empresas. Todos os meses, mais de 40 milhões de pessoas visualizam os catálogos de empresas no Whatsapp.

Fonte: saoluisdofuturo

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Entregadores de aplicativos anunciam paralisação nacional nesta quarta (1º)

Foto: Reprodução
Sem direito à quarentena e sujeitos à informalidade, os entregadores de aplicativos organizam uma paralisação nacional nesta quarta-feira, dia 1º de julho.

Eles querem melhores condições de trabalho e a suspensão de bloqueios arbitrários realizados frequentemente pelas empresas como Rappi, Ifood, Loggi e UberEats.

Eles elaboraram uma lista de reivindicações, entre elas, uma taxa mínima de R$ 2 por quilômetro percorrido. 

"Lei Federal pode e deve regular trabalhadores vinculados a aplicativos", diz Flávio Dino

Eles exigem entre outras coisas: melhores condições de trabalho para milhares de motoboys na informalidade.



O governador do Maranhão, Flávio Dino, disse que “..uma Lei Federal deve e pode regular as relações, com direitos básicos..”, para esses trabalhadores.

Os entregadores cobram o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro. Atualmente, eles são remunerados por corrida e pela distância percorrida, e por isso esses dois indicadores acabam definindo o pagamento por cada entrega.

Estudo

Um estudo de sete pesquisadores, publicada na revista Trabalho e Desenvolvimento Humano e realizada neste ano, entrevistou entregadores de apps em 29 cidades durante a pandemia. O trabalho mostrou que mais da metade (54%) trabalham entre nove e 14 horas por dia, índice que aumentou para 56,7% durante a pandemia. Entre os ouvidos, 51,9% relataram trabalhar todos os dias da semana.

Cerca de metade dos entrevistados (47,4%) recebia até R$ 2.080 por mês e 17,8% disseram ter rendimento de até R$ 1.040 por mês. A maioria dos participantes do levantamento (58,9%) afirmou ter tido queda da remuneração durante a pandemia.

Segundo os autores, houve um aumento do número de entregadores como alternativa de pessoas que perderam renda durante a pandemia, mas apesar do aumento de entregas, os valores de hora/trabalho ou bonificação caíram.

Do total, 57,7% declararam não ter recebido nenhum apoio das empresas durante a pandemia para mitigar riscos e 42,3% disseram ter tido algum tipo de auxílio, como equipamentos de proteção e orientações. Independentemente do apoio, 96% comentaram ter adotado algum tipo de medida de proteção, como uso de álcool em gel e máscaras.

O professor de comunicação social da UNiversidade do Vale dos Sinos (Unisinos) e coordenador do projeto Fairwork no Brasil, da Universidade de Oxford, Rafael Grohmann, diz que a análise dessas plataformas em outros países revelou que elas não cumprem requisitos básicos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o trabalho decente: remuneração, condições de trabalho (inclusive saúde), contratos que reflitam a atividade, gestão dialogada e transparente e representação e liberdade de associação.

“As plataformas digitais de trabalho têm mecanismos de vigilância intensa e uma extração de dados dos trabalhadores com uma gestão algorítmica desse trabalho. Acaba virando uma caixa-preta, e o indivíduo acaba ganhando cada vez menos. Os entregadores estão desesperados, ou é isso ou não é nada”, comenta o pesquisador.

MPT

O Ministério Público do Trabalho vem investigando os aplicativos há alguns anos. Foram ajuizadas ações civis públicas para reconhecimento do vínculo de emprego nas companhias Loggi e Ifood, e outras estão em fase de apuração. Até o momento, essas ações não foram julgadas.

“O perfil dos motoristas é de jovens, a grande maioria negra. E não há esse empreendedorismo que se propala. Eles têm total dependência econômica, há relação de dependência e subordinação. Trabalham muitas horas por dia, esforço físico grande. É no mínimo 60 quilômetros por dia. Além disso, ficam totalmente sem direitos porque nem a empresa nem o restaurante e nem o cliente se responsabilizam”, ressalta Christiane Nogueira, da Procuradoria Regional do Trabalho de São Paulo.

Em março, o Ministério Público do Trabalho (MPT) apresentou recomendações a empresas de aplicativos com diretrizes e ações a serem ofertadas aos trabalhadores, com vistas a garantir condições adequadas e evitar infecção pelo novo coronavírus. As companhias devem garantir assistência financeira para subsistência, “a fim de que possam se manter em distanciamento social, enquanto necessário, sem que sejam desprovidos de recursos mínimos para sua sobrevivência, garantindo-se a mesma assistência financeira para as trabalhadoras e trabalhadores das referidas categorias que possuam encargos familiares, que também demandem necessariamente o distanciamento social em razão da pandemia do novo coronavírus”.

Também estão entre as recomendações: 1) a oferta de informações claras sobre as regras trabalhistas e medidas de proteção diante da pandemia; 2) respeito às medidas sanitárias das autoridades de saúde internacionais, nacionais e locais; 3) distribuição de equipamentos necessários à proteção e desinfecção, com fornecimento de insumos em pontos designados e amplamente divulgados; 4) garantia de espaço de higienização dos veículos; 5) estimular ações de proteção como evitar contato físico, higienizar as mercadorias entregues e assegurar lugares seguros na retirada dos pacotes.

Empresas

As empresas Ifood Uber Eats e Rappi foram contatadas, mas não deram retorno. A agência Brasil ainda busca contato com a firma Loggi. Em sua conta no Instagram, o Ifood publicou que “está ao lado dos entregadores”, que investiu R$ 25 milhões em proteção e segurança. De acordo com a companhia, foram distribuídos 4.500 litros de álcool em gel por dia e 800 mil máscaras reutilizáveis. O post argumentou ainda que em maio cada trabalhador recebeu R$ 21,80 por hora.



Fonte: upaonnews / Brasil de Fato / Ag. Brasil

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Pagamentos via WhatsApp são suspensos após avaliação do BC e Cade

Imagem: Reprodução
Com menos de dez dias na "fase de teste", recurso de transferência e pagamentos é retirado WhatsApp.

O serviço de transferências e pagamentos pelo aplicativo WhatsApp não chegou nem a o período de dez dias, antes mesmo disso, o Brasil, primeiro país a testar o recurso, não terá mais disponível esta opção. A decisão foi tomada pelo BC (Banco Central) e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que decidiram suspender integralmente o funcionamento do serviço.

A multa aplicada em caso de descumprimento da ordem será de R$ 500 mil por dia. Segundo o BC, a motivação do banco para a decisão é peservar um adequado a,biente competitivo, que assegure o funcionamento de um sistema de pagamentos interoperável, rápido, seguro, transparente, aberto e barato.

O WhatsApp também se manifestou pelo ocorrido, alegando que a iniciativa é muito importante durante esse período crítico de pandemia e ajudará na recuperação de pequenos negócios. A respeito do objetivo principal, a ideia é fornecer pagamentos digitais para todos os usuários do WhatsApp no Brasil, com um modelo aberto e trabalhando com parceiros locais e o Banco Central.

Mastercard e Visa suspendem prestação de serviço

A empresa acrescentou, ainda, que além disso, apoia o projeto PIX do Banco Central, e junto com os parceiros estão comprometidos em integrar o PIX aos seus sistemas quando estiver disponível. Tanto a Mastercard quanto a Visa, em parceria com o BC, prestavam suporte ao novo recurso. Mas, diante do ocorrido, as empresas foram orientadas a suspender o uso do WhatsApp para prestação do serviço.

A medida permitirá ao BC avaliar eventuais riscos para o funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e verificar a observância dos princípios e das regras previstas na Lei nº 12.865, de 2013. O eventual início ou continuidade das operações sem a prévia análise do Regulador poderia gerar danos irreparáveis ao SPB notadamente no que se refere à competição, eficiência e privacidade de dados, relata o BC.

Em busca de um ambiente seguro e inovador

A Mastercard relatou ao UOL que irá seguir orientações do BC, mas continuará em busca de um ambiente mais inovador e seguro para dar continuidade ao projeto. Segundo a empresa, o BC do Brasil emitiu uma nova regra relacionada ao ecossistema de pagamentos no país e exigiu a suspensão do serviço de pagamentos via WhatsApp.

A solicitação do BC será atendida e continuada focando no desenvolvimento de um ambiente de pagamento mais inovador, inclusivo, seguro e competitivo para consumidores e empresas brasileiras.

A fim de explorar minunciosamente detalhes do assunto, se reúnem, nesta quarta-feira (24), o presidente do BC, Roberto Campos Neto e outros diretores com executivos do WhatsApp.

Fonte: saoluisdofuturo

terça-feira, 16 de junho de 2020

Mercadinho sem funcionário vira solução na pandemia

Foto: Reprodução
O primeiro modelo foi desenvolvido pela startup Onii em uma unidade em um condomínio fechado em SP

Neste ano, os meios tecnológicos voltados à compra independente dispararam. A novidade que alguns condomínios passaram a usar é a rede de mercados autônomos, negócio desenvolvido pela startup Onii, que teve sua primeira unidade em um condomínio fechado de São Carlos (SP).

O processo de identificação e pagamento é realizado via aplicativo, enquanto os moradores compram seus produtos em um contêiner de 20 metros quadrados. Não há profissionais no caixa.

Tom Ricetti, um dos sócios da Onii revelou que o faturamento da loja é de R$ 35 mil por mês. Logo durante seus primeiros dias funcionando, foram 206 moradores do condomínio com 240 residências baixaram o app.

O plano inicial era a construção de 200 lojas em dois anos, mas o que não era esperado pelos sócios era explosão da pandemia causada pelo coronavírus que, consequentemente, pelas recomendações da OMS de manter o distanciamento social, refletiu na rapidez em construir mais lojas. 38 estão em fase implementação e 31 já funcionam como ponto de vendas.

Expectativa de faturamento superando R$ 20 milhões

Com menos de um ano no mercado, os sócios acreditam que o faturamento supere R$ 20 milhões. Ricetti ressalta que nunca trabalhou tanto na vida, ele nunca imaginou que ia ser essa loucura.

Na quarentena, com todo mundo em casa, recebem 50, 60 ligações de condomínios perguntando quanto custa a instalação. Empresas também mostram interesse nos modelos, que podem vir a servir como extensão de almoxarifados e box para guardar EPI onde funcionários podem pegar os utensílios e o controle é feito pela leitura do QR Code.

A ideia é expandir o modelo para diferentes setores, como o caso de aeroportos que já contataram a startup. Ricetti relata que também vão inaugurar a primeira loja autônoma em aeroporto. Assinaram um contrato para colocar uma Onii em Congonhas, depois do raio-x.

Democratização da Amazon Go

A programação era abrir em maio, mas com a quarentena, os planos foram alterados. O sócio acredita ser a democratização da Amazon Go. Mas lá a inteligência está toda na loja, com sensores, câmeras, balanças e etiquetas. Isso encarece.

O processo requerido para comprar na versão brasileira solicita ao cliente realizar o cadastro no app inserindo nome, telefone e RG e pendura um cartão. A unidade não fica liberada para acesso, tudo acontece por meio de scanner.

Tudo se dá por um geolocalizador que sinaliza com um “push” para uma nuvem de qual unidade está sendo usada pelo cliente. Após o alerta o processo de liberação é permitido com a microtransação de um centavo. Se tudo estiver ok, a loja devolve um QR Code e, se der match, a porta é destravada.

Cada produto leva um código de barras que terá a sua leitura feita pelo celular como um scanner. Logo que escaneado, o produto é enviado para o carrinho e pode ser levado. Na contratação do contêiner, o condomínio “monta” seu menu.

Ricetti diz que se querem vinho francês de R$ 500 ou corote, não tem problema. O condomínio decide o que quer vender. Só precisa de código de barras. O condomínio também fica responsável com os cuidados relacionados à operação de compra, reposição, limpeza e manutenção.

E ele só pode vender os produtos cadastrados no app. Quando ele quer colocar um novo produto ou marca, a startup faz a autorização e cadastro e, para esses produtos, geram um código de barras, explica Ricetti.

Licenciado recebe 90% do valor obtido

O box gira em torno de R$ 70 mil, quem licenciar pode optar pelo aluguel de equipamentos como, geladeira, freezers e gôndolas custa até R$ 1.500 mensais. 90% dos valor obtido fica com o licenciado, enquanto apenas 10% vai a startup.

De acordo com o secretário-executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, Felipe Brandão, lojas autônomas e compras por app/QR Code já eram uma realidade no país. Mas, diante do complexo e volátil cenário da pandemia do novo coronavírus, notaram uma aceleração dessa tendência.

Já o diretor de Novos Negócios e Inovação da Matera, empresa que desenvolve tecnologia para o mercado financeiro, fintechs e gestão de riscos, Alexandre Pinto informa que lá na Amazon Go, por exemplo, não é tão sofisticado, não tem que escanear. Você põe na sacola e pronto. Vai na linha da praticidade.

Para um futuro próximo, os sócios enxergam o novo modelo como uma das muitas opções de negócios que ganharam força com a pandemia. É uma competição complicada. Hoje você pode escolher um vinho e a pessoa te entregar em casa. Se for duas da manhã, você desce e compra. Vai ser uma das muitas opções, explica Ricetti.

Fonte: saoluisdofuturo

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Golpe com kit O Boticário de Dia dos Namorados engana usuários no WhatsApp

Imagem: Reprodução
Falsa promoção "Dia dos Namorados Boticário" já foi compartilhada mais de 39 mil vezes

Uma falsa promoção da loja O Boticário para o Dia dos Namorados 2020 tem circulado pelo WhatsApp e feito vítimas no Brasil. De acordo com dados divulgados na quarta-feira (10) pelo dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, o golpe promete perfumes da marca de brinde e já foi detectado mais de 39 mil vezes em apenas uma semana. A empresa já encontrou cerca de dez links maliciosos que tentam se passar pelo site oficial da loja e prevê um aumento no número de vítimas nos próximos dias por conta da proximidade com a data, que acontece na próxima sexta-feira (12).

A abordagem utilizada pelos golpistas é a de “Cadastre e ganhe”, na qual os interessados disponibilizam seus dados pessoais acreditando que vão receber algum produto da loja O Boticário como brinde. Além disso, a suposta promoção incentiva o compartilhamento do link malicioso com mais cinco contatos do WhatsApp. Dessa forma, a vítima ainda ajuda a disseminar o golpe pelo mensageiro.

Os brindes prometidos pela suposta promoção são dois perfumes, um masculino e outro feminino. Com a proximidade do Dia dos Namorados 2020, muitas pessoas acabam iludidas pela promessa de que podem ganhar um kit da O Boticário. Para deixar o golpe mais real, os criminosos fazem uso de depoimentos falsos de pessoas que teriam recebido os brindes. “Para dar ainda mais credibilidade ao golpe, forjaram comentários de pessoas que teriam recebido o prêmio e adicionaram um mecanismo capaz de citar o nome da vítima”, alerta Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.

Mensagem de texto falsa que se passa pelo O Boticário é compartilhada
no WhatsApp - Foto: Reprodução/dfndr lab

Esse tipo golpe, que é comum circular no WhatsApp, oferece para a vítima o risco de ter seus dados pessoais vazados e a possibilidade de estar exposto a novas fraudes. As informações usadas no preenchimento do suposto cadastro podem ser vendidas para terceiros ou usadas criminosamente na assinatura de serviços pagos. Além disso, se a pessoa permitir o envio de notificações, o criminoso pode enviar outras promoções falsas diretamente para ela no futuro.

Golpe de Dia dos Namorados circula no WhatsApp prometendo brindes do
O Boticário — Foto: Reprodução/dfndr lab

Como se proteger de golpes no WhatsApp

Antes de tudo, é importante utilizar soluções de segurança no celular que ofereçam função de detecção automática de phishing em apps de mensagens e em redes sociais. Além disso, desconfie dos links que você recebe no WhatsApp prometendo brindes, sorteios e promoções. Sempre verifique as informações nos sites oficiais das empresas em questão.

Outra solução interessante para evitar checar links que chegam pelo mensageiro é o recurso Analisador de Links, do próprio dfndr lab. Basta acessar o site Analisador de links para verificar se o oferece alguma ameaça. Por fim, evite compartilhar seus dados pessoais em páginas que você não conhece.

Fonte: TechTudo