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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Prefeito Eduardo Braide abre oficialmente o “São João de São Luís” 2023 com arraial na porta da Prefeitura

Imagem: divulgação / reprodução

A frente da Prefeitura de São Luís se transformou em um grande arraial na sexta-feira (2), quando o prefeito Eduardo Braide deu início às festas juninas de 2023 na capital. O público que lotou a avenida Pedro II pôde dançar e se divertir com as apresentações de grupos de bumba meu boi de sotaques variados. A festa deu aos presentes uma mostra do que será o “São João de São Luís” 2023, evento que vem cheio de novidades. 

“Este ano teremos mais de 200 atrações locais que se apresentarão durante nosso São João que se estenderá até o mês de julho. Além disto, o Arraial da Cidade, na Praça Maria Aragão, terá muitas novidades, como o barracão do reggae. Também seguimos com o São João no Bairro, que já começou e, para dar o pontapé inicial desta grande festa preparada para nossa população e nossos visitantes, na porta da Prefeitura, que está em sua segunda edição este ano. Então, estamos levando esta alegria do São João a todos os cantos da nossa cidade”, disse o prefeito Eduardo Braide, acompanhado da primeira-dama, Graziela Braide, da vice-prefeita, Esmênia Miranda e de secretários municipais.

A noite começou com o Boi de Santa Fé (baixada), seguiu com as apresentações dos bois de Morros (orquestra), Maracanã (matraca) e Barrica. O tambor de crioula e o grupo de cacuriá que estavam na programação não se apresentaram devido às chuvas intensas que caíram no início da noite.

“Quero agradecer ao prefeito Eduardo Braide que tem nos ajudado muito, nos prestigiado sempre. Isso é muito importante para nossa cultura”, disse o mestre Zé Olhinho, amo e cantador do Boi de Santa Fé.

Foto: @DivulgaçãoO secretário municipal de Cultura, Marco Duailibe, destacou que o prefeito Eduardo Braide preparou uma festa para encantar os moradores de São Luís e visitantes para que possam vivenciar o melhor do São João.

“É a nossa maior festa e a abertura oficial dá uma mostra do que vem por aí. Desde maio estamos levando os festejos aos bairros, repetindo o sucesso que foi ano passado. Temos ainda o Arraial da Cidade, na Praça Maria Aragão, no qual prestigiaremos, mais uma vez, nossas manifestações locais, integrando todo este segmento que faz com que vivenciemos este universo de manifestações culturais que é tipicamente nosso”, disse o titular da Secult.

Turismo em alta

A beleza, riqueza e diversidade da cultura popular de São Luís atraiu o casal Paulo e Roberta Freitas, de Belo Horizonte.

“Eu vi pela mídia que São Luís tem o melhor São João do Brasil, então viemos passar estes dias aqui e aproveitar”, disse Paulo. “Festa junina sempre foi minha festa predileta e agora estamos aqui para conferir a de São Luís e estamos gostando muito, tudo muito lindo”, disse Roberta.

“Estou achando tudo tranquilo, maravilhoso, uma festa muito linda. Primeira vez que participo e levo uma recordação única. Parabéns São Luís”, disse a turista Natércia Rodrigues, de São Paulo.

Estrutura e decoração

Como no ano passado, a decoração e a infraestrutura montados pela Prefeitura de São Luís para o evento foram pontos de destaque na noite de abertura. A fachada ricamente decorada com testeiras de chapéus usados por integrantes de bumba meu boi fizeram uma combinação harmônica com as fitas que desciam das janelas do Palácio La Ravardière. Também não faltaram os tradicionais balões de São João. Tudo muito colorido e alegre, como são as festas juninas de São Luís.

Para que os grupos pudessem se apresentar e o público tivesse uma visão privilegiada das manifestações, foram montados dois palcos, sendo um para os músicos e outro para os integrantes evoluírem suas coreografias. Uma estrutura de som e luz completou a parte de infraestrutura.

Para idosos e pessoas com deficiência, a Prefeitura de São Luís disponibilizou cadeiras próximas ao palco. Um intérprete de Libras esteve presente durante todo o evento, fazendo a tradução das toadas para o público, garantindo, assim, mais inclusão e acessibilidade.

“Eu estava na expectativa para este arraial aqui na Prefeitura porque sei que tudo é bem organizado, com lugar para sentar e ver de perto os grupos de boi, que adoro. Já sou idosa e nós idosos precisamos deste tipo de cuidado que a Prefeitura tem com a gente”, observou a aposentada Clézia Salazar. 

Comércio e serviços

O “São João de São Luís” movimenta toda uma cadeia da economia criativa e do comércio, levando renda extra ou aumentando o faturamento de quem trabalha neste período festivo. É o caso do vendedor ambulante Dorivaldo Coimbra.

“O São João é uma época que influencia muito no nosso trabalho, então, só temos a agradecer à Prefeitura por esta festa e fazer com que nós vendedores ambulantes possamos garantir uma renda a mais no nosso orçamento”, disse o comerciante, que vende brigadeiros.

A fotógrafa Juliane Galvão esteve no arraial na porta da Prefeitura e aproveitou a oportunidade para se divertir e, ao mesmo tempo, trabalhar.

“Eu como ludovicense estou muito animada e esta programação está demais, resgatando muito nossa cultura. Esta abertura que a Prefeitura fez foi linda e vim também para fotografar, registrar um pouco mais da nossa festa”, destacou a fotógrafa. 

Para garantir que tudo ocorresse da forma como foi planejado, a Prefeitura de São Luís manteve equipes de agentes de limpeza (Semosp), agentes de trânsito (SMTT), Blitz Urbana (Semurh), Guarda Municipal (Semusc), profissionais de saúde (SAMU/Semus) e outros serviços considerados essenciais para o funcionamento do evento.

Estiveram presentes ao arraial na porta da Prefeitura os secretários municipais Igor Almeida (Secom), Saulo Santos (Setur), Mariana Miranda (Semad), Carolina Marques Salgado (Semed), David Col Debella (Semosp), Verônica P. Pires (Semispe), Romário Barros (Semdel), Nirvana Anchieta (Semsa), Karla Lima (Semmam) e o vereador Marlon Botão (PSB).

Confira abaixo como foi a transmissão completa da abertura do São João de São Luís! 


Imagens: divulgação / reprodução


Fonte: agenciasaoluis


sexta-feira, 2 de junho de 2023

São João do Maranhão 2023 começa no Arraial do Ipem

Imagem: reprodução

Já está tudo pronto para a estreia oficial do São João do Maranhão 2023 - o Maior São João do Mundo, no Arraial do Ipem, um dos mais tradicionais dos festejos juninos.

Uma ampla programação diária foi preparada com diversas atrações dos mais variados segmentos para representar toda a tradição cultural junina maranhense. O Arraial do Ipem fica localizado no bairro Calhau (Avenida A) e a  programação diária começa dia 4 de junho e vai até o dia 9 de julho.

Para a noite de estreia, foram programados os grupos e artistas: Tambor de Crioula  Catarina Mina, Grupo Piaçaba, Boi Encanto da Ilha, cantora Thais Moreno, Boi de Morros (orquestra), cantor Erick Andrade,  Boi de Axixá (orquestra) e Boi da Maioba (matraca).

A programação começa às 17h30, e a entrada em todos os arraiais promovidos  pelo Governo do Estado e organizados pela Secretaria de Estado da Cultura,  é gratuita. 

O São João do Maranhão, o Maior São João do Mundo,  terá mais de 60 dias de festa. De acordo com o secretário de Estado da Cultura, Yuri Arruda, mais de 1.266 atrações foram habilitadas a participarem da programação.

No arraial do Ipem, o público vai poder se encantar com todos os tipos de manifestações culturais juninas maranhenses. O arraial está preparado para atender a uma multidão. No ano passado, segundo a coordenação do evento, pelo menos 20 mil pessoas passaram diariamente pelo local. 

Infraestrutura

O espaço contará com Área Kids, dois palcos (Palco principal GeoSpace e o Palco Alternativo), além do Barracão do Forró, com o tradicional forró arrasta-pé. 

Em todo local há espaços instagramáveis, área para acessibilidade, pontos de ativações de parceiros, área especifica para soltura de bombinhas, barraca de tiros, área de restaurantes.

E quando se fala de arraial, não dá para não falar da comida típica que não pode faltar nos arraiais. Para garantir que os melhor da culinária esteja presente, o Arraial do Ipem disponibiliza   24 barracas e 3 tendas para beneficiários do programa Mais Renda, 26 barracas, 17 Food Trucks /8 Bike Lanches, 5 restaurantes, 1 Vila do Chopp.

“Importante lembrar que em todos os nossos projetos, há  uma preocupação que não haja apenas entretenimento, mas também da geração de emprego e renda. O São João, ao mesmo tempo que mostra toda a nossa cultura, movimenta toda uma rede de serviços e negócios e garante, durante o período, que as pessoas possam ter alguma renda com seus produtos e serviços”, disse o secretário de Estado da Cultura, Yuri Arruda.

Parcerias

Como uma festa grandiosa dessas, a exemplo do São João não se faz sozinho,  o evento tem as parcerias de várias secretarias e órgãos do estado, a exemplo de: Sema (Secretaria de Meio Ambiente), SES (Secretaria de Estado da Saúde), Setur (Secretaria de Turismo), SSP (Secretaria de Segurança Pública), Polícia Civil, Secom (Secretaria de Comunicação Social), Sedes (Secretaria de Desenvolvimento Social), Sedihpop (Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular), SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), SECTI (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação), MAPA (Maranhão Parcerias).

Programação

Confira a programação até o domingo, dia 11. Acompanhe também em nossas redes sociais, a programação diária.

IPEM 04/06

DOMINGO 17h30

  • - TC CATARINA MINA 18h
  • - GRUPO PIAÇABA 19h
  • - BMB ENCANTO DA ILHA 20h
  • - SHOW THAIS MORENO 21h
  • - BMB DE MORROS 22h
  • - SHOW ERICK ANDRADE 23h
  • - BMB DE AXIXÁ 00h. 


05/06 - SEGUNDA -FEIRA

  • 17h30 - TC ENCANTO DE SÃO BENEDITO.
  • 18h - DP MAJESTADE PORTUGAL.
  • 19h - BMB MIRANTE DA ILHA.
  • 20h – SHOW ROSA REIS.
  • 21h - BMB DA FLORESTA DE MESTRE APOLÔNIO.
  • 22h – SHOW PEDRO MAYCHEL.
  • 23h - BMB PIRILAMPO.


06/06 – TERÇA-FEIRA

  • 17h30 - TC PROTEÇÃO DE SANTO ANTONIO.
  • 18h - QUADRILHA RAINHA DO SERTÃO
  • 19h - CIA BAILE DE CAIXA
  • 20h - CIA ENCANTAR
  • 21h- GRUPO CRIOU-LÁ22h - BMB UNA
  • 23h - BMB MEU TAMARINEIRO                 


07/06 – QUARTA-FEIRA

  • 18h - TC DOS ONÇAS
  • 19h - CACURIÁ ASSA CANA
  • 20h – SHOW FRANK HUDSON
  • 21h - ENCANTOS DO SÃO CRISTOVÃO 
  • 22h - BUMBA MEU SAMBA
  • 23h - BMB DE RIBAMAR


08/06 - QUINTA-FEIRA

  • 18h - TC MESTRE CONSTANCIO
  • 19h - QUADRILHA JUNINA MEXE MEXE
  • 20h - CACURIÁ DE DONA TETÉ
  • 21h - CIA VEM BB
  • 22h – SHOW BARÉ DE CASCO
  • 23h - BMB BRILHO DA ILHA


09/06 – SEXTA-FEIRA

  • 18h - TC ORGULHO DE ITAPERA DE MARACANÃ
  • 19h - CACURIÁ DA BASSON
  • 20h - BMB DE GUIMARÃES21h - BMB DE SANTA FÉ 
  • 22h – SHOW MAYARA LINS23h - BMB DE SONHOS

10/06 - SÁBADO

  • 18h - TC DE MESTRE LEONARDO
  • 19h - CACURIÁ DO JHON20h - BMB DA LUA
  • 21h – SHOW LUCAS SEABRA22h - BMB DE MARACANÃ
  • 23h – SHOW FLASHBACK DO FORRÓ
  • 00h – BMB AXIXÁ


11/06 – DOMINGO

  • - TC ARTE NOSSA 19h
  • - DP IMPÉRIO DE LISBOA 20h
  • - MARAJUNINO 21h
  • - BMB DE NINA RODRIGUES 22h
  • - BANDA MIX IN BRAZIL 23h
  • - CIA BARRICA


BARRACÃO DO FORRÓ

  • Horários: 19h, 21 e  23h 
  • 04/06  Forró Bom Demais Forró da Ilha                                                
  • 05/06 Trio  Poeirão Forró Trio TopXote  
  • 06/06 Forró Pesado Forró Baião do Mará 
  • 07/06 Forró Raizes da Terra Forró Pé de Moleque
  • 08/06 Forró Suvaco de Cobra Forró Made in Xote
  • 09/06 Forró Fulô do Mará Forró Encaixotado
  • 10/06 Forró não Gela Forró do Xeleléu Forró Chá de Catuaba
  • 11/06 Forró Jr Sanfoneiro Forró do Jean Sanfoneiro   


Datas do São João do Maranhão 2023

  • Ipem – 4 de junho a 9 de julho (diariamente).
  • Ceprama -  8 a 18 de junho (de quinta-feira a domingo).
  • Vila Palmeira -  8 a 25 de junho (de quinta-feira a domingo).
  • Cohatrac – 8 a 25 de junho (de quinta-feira a domingo).
  • Anjo da Guarda  – 8 a 18 de junho (de quinta-feira a domingo).
  • Praça da Fé - 8 a 25 de junho (de quinta-feira a domingo).
  • Liberdade – 9 a 24 de junho (sexta-feira a domingo).
  • Vila Embratel – 15 a 25 de junho (de quinta-feira a domingo).
  • Cidade Operária – De 15 a 25 de junho (de quinta-feira a domingo).
  • Maiobão -  De 15 a 25 de junho (de quinta-feira a domingo).
  • Parque da Juçara – 16 de junho a 2 de julho (de sexta-feira a domingo).
  • Capela de São Pedro – 24  a 29 de junho São Marçal – 30 de junho.
  • Imperatriz – 30 de junho a 2 de julho.
  • Pinheiro – 14 a 16 de julho.
  • Timon – 21 a 23 de julho.
  • Barreirinhas – 28 a 30 de julho.


Fonte: ma.gov

Prefeitura abre oficialmente o São João de São Luís nesta sexta (2)

A fachada do Palácio La Ravardière será o cenário para a abertura oficial do “São João de São Luís”, evento promovido pela Prefeitura. A festa será nesta sexta-feira (2), a partir das 18h, com o melhor da cultura popular da capital.

“Este é o segundo ano que trazemos a programação junina para a frente da Prefeitura em um evento que reúne representantes da nossa cultura popular, numa noite de festa voltada para as famílias de São Luís, com conforto e segurança, onde a população poderá se divertir e sentir o gostinho do que vem por aí neste mês de junho, todo dedicado ao São João que, em São Luís, é o guarnicê do Brasil”, disse o prefeito Eduardo Braide.

A presença de equipes de serviços essenciais da Prefeitura de São Luís como SAMU, Guarda Municipal, Blitz Urbana, agentes de trânsito, bombeiros civis e Polícia Militar estão garantidos durante todo o evento. No local, também haverá venda de alimentos e outros itens por meio do comércio ambulante, sempre com a fiscalização dos órgãos competentes como a Vigilância Sanitária.

Festa

A noite começa com o tradicional rufar dos tambores do tambor de crioula, manifestação típica maranhense e que, embora não tenha uma data específica para se apresentar, tem seu ponto alto nas festas juninas. Assim, o grupo Pungar da Ilha fará a abertura do evento, sob as bênçãos de São Benedito.

Também se apresenta na festança o grupo de cacuriá Assa Cana, levando ao público toda a sensualidade e gingado da dança, comandada pela percussão das Caixas do Divino. Com um figurino exuberante e músicas que costumam animar a plateia, o grupo fará o esquenta para o Boi de Santa Fé.

Representante do sotaque da baixada, o Boi de Santa Fé é um dos mais aguardados pelo público durante as festas juninas. Sob o comando do mestre Zé Olhinho, a manifestação ganhou ainda mais fama com a toada “Guerreiro Valente”, que faz o povo cantar e dançar embalado pelos belos cazumbás, marca registrada do boi e que, com suas caretas enormes e o bailado específico, encanta moradores e turistas durante o São João.

A noite em frente à Prefeitura de São Luís segue com o inconfundível Boi de Morros. Do sotaque de orquestra, a manifestação, liderada pelo amo e cantador Lobato, traz como um de seus destaques as indumentárias bordadas com missangas e canutilhos, sempre com muito brilho, o que confere à manifestação, uma beleza ímpar. Além disto, as índias, índios, vaqueiros e demais personagens do auto, desenvolvem coreografias elaboradas que costumam agradar a plateia.

Quem se apresenta em seguida é o Boi de Maracanã. Batalhão do sotaque de matraca, também chamado de sotaque da Ilha, o grupo folclórico tem uma história que remete ao seu fundador, o cantador Humberto de Maracanã, já falecido. Seu legado, no entanto, segue com o grupo que costuma reunir uma multidão que não apenas aprecia a manifestação, mas participa dela ativamente tocando matracas, pandeirões ou fazendo coro para os cantadores do grupo, entre os quais está Ribinha de Maracanã, filho de Humberto.

O encerramento da noite será com o Boizinho Barrica, que vem da Madre Deus entoando toadas que estão na boca do público como “Lua Cheia”, “Canto de Luz”, “Boi de Lágrimas” e tantas outras que integram o cancioneiro junino do Maranhão. Nas vozes de Inácio Pinheiro e Roberto Brandão, o grupo se apresenta com indumentárias feitas da palha do buriti e faz um passeio pelas mais diversas manifestações da cultura popular junina local.

São João

A festa preparada pela Prefeitura para o “São João de São Luís” segue até o fim do mês com edições semanais do “São João no Bairro” que este ano já percorreu as comunidades de Pedrinhas, Estiva, Vila Luizão e São Raimundo e que segue para outros bairros até o fim dos festejos.

Já o tradicional “Arraial da Cidade”, montado na Praça Maria Aragão, terá sua abertura no próximo dia 9. Com uma estrutura que contempla palcos, iluminação especial, espaço para venda de comidas e bebidas, além de exposição de artesanatos, o terreiro junino promete ser ponto de encontro para amigos, famílias e admiradores da cultura popular de São Luís que, este ano, é o guarnicê do Brasil.

Fonte: agenciasaoluis


sexta-feira, 26 de maio de 2023

Prefeitura de São Luís realizará Sarau Cultural, Pôr do Sol Musical e Festival Gastronômico neste fim de semana

Imagem: reprodução
A Prefeitura de São Luís, via Secretaria Municipal de Turismo (Setur), preparou um fim de semana especial com uma vasta programação na cidade. Com o intuito de encantar aos ludovicenses e turistas, os eventos buscam reunir o melhor da arte, cultura e gastronomia.

Para o secretário municipal de Turismo de São Luís, Saulo Santos, “toda essa programação que a Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Turismo está realizando, busca incentivar a permanência dos turistas na cidade, além da participação dos moradores em diversas atividades”.

Sarau Cultural

Integrando a programação cultural, acontecerá nesta sexta-feira (26), das 17h às 19h, o Sarau Cultural com a temática LGBTQIAP+, no Mirante da Cidade. O Sarau Cultural celebrará a arte com performances inéditas de drags queens realizadas por artistas locais, que homenagearão cantores e cantoras maranhenses, como Alcione, Alexandra Nicolas, Dilu Melo, Flávia Bittencourt, Pabllo Vittar, Rita Benneditto, Rose Maranhão e outras, com o comando da DJ Dominica. Para fazer o agendamento no Mirante, é só entrar no site.


Imagem: divulgação / reprodução

São Luís Pôr do Sol Musical

Sábado (27), no Cais do Porto de Cajupary, na Zona Rural de São Luís, das 17h às 18h30, acontecerá mais uma edição do São Luís Pôr do Sol Musical em parceria com a Subprefeitura da Zona Rural. A abertura ficará por conta da banda de música da Guarda Municipal de São Luís. Em seguida, o evento será comandado pelo DJ de reggae Edilson Black, tocando os clássicos do reggae que fazem parte da história do ludovicense, além disso, as músicas serão acompanhadas por dançarinos.

Festival Gastronômico de São Luís

No domingo (28), a programação será na Feirinha de São Luís, em colaboração com a Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), Secretaria Municipal de Turismo da Raposa, Secretaria Municipal de Turismo de São José de Ribamar e Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo do Paço do Lumiar que receberá a edição do Festival Gastronômico de São Luís. 


Imagem: divulgação / reprodução

O festival vai contar com aulas show, apresentações culturais, sorteios de brindes e muita gastronomia. Além disso, haverá expositores dos municípios da Grande Ilha que farão a apresentação e comercialização de produtos artesanais. O Festival Gastronômico de São Luís acontecerá na Praça Benedito Leite, das 9h às 12:40h.

O festival começa às 10h e tem na programação aula show com cheff Ari, forró pé de serra e degustação do prato preparado e ainda aula show com o chef Casa de Helena. 


A Feirinha de São Luís


Imagem: divulgação / reprodução

As atrações juninas e o clima de arraial seguem dando o ritmo dos domingos, na Feirinha de São Luís, evento promovido pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa) e que ocorre nas praças Benedito Leite e João Lisboa e ruas adjacentes.

Na Praça João Lisboa, das 10h30 até as 12h, a atração cultural será Ricardo Bondim e banda que trazem no repertório muito forró. Na sequência, Lucio e Mari Cordas, das 12h15 às 14h45, comandam o palco com show junino. 

Thyago Rodrigues, cantor de piseiro, fará uma participação especial no palco da Praça João Lisboa, às 12h30. Já na praça Benedito Leite acontece, das 13h às 14h, o ensaio aberto do Boi Encanto do São Cristóvão.

Opções em presentes

A Feirinha tem várias opções para presentear. Para quem quer aproveitar o último domingo do mês de maio para presentear a mamãe, numa visita às barracas instaladas nas ruas da Palma, Nazaré, Sol, Egito e praça Benedito Leite, com certeza, vai encontrar o presente ideal.

E para quem pretende almoçar na Feirinha, o espaço da gastronomia oferece uma variedade de pratos típicos do Maranhão e ainda tem opção de sobremesa no espaço de doces. E para quem gosta de chope artesanal, o espaço food truck fica na Rua do Egito.

Fonte: agenciasaoluis


terça-feira, 18 de abril de 2023

Prefeitura promove São João de São Luís com apresentação de bumba meu boi no Rio de Janeiro

Imagem: reprodução

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur) e Secretaria Municipal de Cultura (Secult), realizou um evento de divulgação para apresentar o São João de São Luís, no Bar Rio Scenarium, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

O evento, que ocorreu na última sexta-feira (14), contou com um coquetel e capacitação sobre o São João e apresentação de um grupo de bumba meu boi, além da distribuição de diversos materiais promocionais. Na ocasião, a Coordenação de Promoção Turística da Secretaria Municipal de Turismo capacitoy os agentes de viagem sobre os atrativos turísticos e o São João de São Luís, dando continuidade às ações de divulgação que já foram realizadas em diversas cidades do país, incluindo a divulgação nas feiras de turismo da Abav Travel SP, UGART e WTM Latin America com foco no São João.  

O objetivo deste evento de capacitação é aumentar o fluxo turístico na cidade durante o período de São João, além de consolidar ainda mais o destino São Luís. Para o secretário municipal de Turismo de São Luís, Saulo Santos, "apresentar São Luís neste evento, em especial com uma apresentação de bumba meu boi, é uma forma de levar um pouco da energia que é o nosso São João que é único na cultura brasileira, além de convidar todos a conhecerem esta grande festa, e claro, fomentar a economia local", disse o gestor.

Fonte: agenciasaoluis


quinta-feira, 13 de abril de 2023

Seletiva para coletânea de poemas entra na reta final

Imagem: divulgação

Projeto de Samara Buchweitz, autora de Coisas que Guardei pra Mim, sucesso absoluto entre os leitores jovens, já recebeu poemas do Brasil inteiro e agora entra na reta final. Os autores que desejam ter seus textos avaliados podem enviar material até o dia 15 de abril.

Aberta no dia 15 de março deste ano, a seletiva para o Projeto Coisas que Guardei pra Mim entra em sua reta final. O objetivo é avaliar o maior número de poemas de jovens escritores brasileiros e os textos aprovados formarão uma coletânea a ser lançada no próximo ano.

Segundo Samara Buchweitz, a publicação do seu primeiro livro, em 2020, possibilitou que ela construísse um relacionamento próximo com seu público leitor: “recebo mensagens de jovens leitores do Brasil inteiro, que se identificam com o que escrevo e que, muitas vezes, também tem o sonho de serem publicados”.

Para proporcionar essa possibilidade, a escritora lançou o Projeto Coisas que Guardei pra Mim, e abriu a seletiva que já é um sucesso: “eu sabia que receberia alguns textos, pois o projeto nasceu dessa troca de informação com os leitores, mas me surpreendi com a quantidade de pessoas participando”, explica Samara.

A autora quer, com sua iniciativa, ajudar outros escritores independentes a terem uma de suas ideias publicadas, para gerar motivação e, quem sabe, abrir portas para novos talentos.

Quem deseja participar pode enviar seus textos até o dia 15 de abril. O material precisa ser autoral, inédito e enviado em formato word pelo e-mail seletivaprojetocqgpm@gmail.com.  No assunto do e-mail deve constar o nome do autor do texto.

Quem é Samara Buchweitz

Imagem: divulgação
Paulistana, 21 anos, estudante de publicidade e propaganda, amante de livros, apaixonada por poesia e música, leitora desde criança, Samara Buchweitz é escritora desde que se conhece por gente. Cresceu entre livros e autores, na editora de seus pais, e descobriu na escrita a melhor forma de expressão. Se firmou na poesia e convenceu os pais a editar seu primeiro livro autoral: Coisas que Guardei pra Mim

Em breve, vem novidade por aí.

Onde ler

Coisas que Guardei pra Mim

Saiba mais em:

Samara Buchweitz | https://samarabuchweitz.com.br/ | @coisasqueguardeipramim


Fonte: plantaecresce

sábado, 18 de fevereiro de 2023

Trios elétricos no Circuito Litorânea marcam abertura oficial do Carnaval do Maranhão 2023

Foto: reprodução]

O Circuito da Avenida Litorânea foi escolhido para iniciar oficialmente o Carnaval do Maranhão 2023. A folia na orla é a inovação deste ano com atrações locais e nacionais que se apresentam em trios elétricos arrastando os foliões por toda avenida.

Após dois anos sem carnaval, nem mesmo a chuva atrapalhou a animação de quem foi curtir a primeira noite de carnaval.



O secretário de Estado da Cultura (Secma), Yuri Arruda, afirmou que a folia momesca além de ser uma grande festa para os foliões maranhenses e turistas, gera emprego e renda para muitas famílias e profissionais.

“Hoje é uma noite de muita alegria com essa abertura do carnaval na Litorânea, após quatro finais de semana de pré-carnaval de sucesso e após dois anos de pandemia. A nossa cultura não é só festa, é um grande vetor de desenvolvimento econômico e social e o governador Carlos Brandão investe no turismo e na cultura. O nosso Maranhão já está no calendário dos circuitos nacionais de carnaval”, pontuou o secretário. 

O comandante geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Emerson Bezerra, afirmou que o efetivo foi reforçado e está nas ruas com policiamento ostensivo a pé, motorizado (viaturas e motocicletas) e montado.

“Nos circuitos oficiais do governo na Litorânea, Beira Mar e tradicionalmente na Madre Deus todos os homens estão trabalhando para que todos os dias de carnaval sejam de paz”, afirmou o comandante. 

No quesito segurança elétrica e rotas de acesso, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Célio Roberto, explicou que a equipe verificou toda a fiação elétrica instalada no circuito e as rotas de acesso e fuga. 

“Estamos preparados com o dobro do efetivo nos circuitos, aproximadamente 600 bombeiros militares. As vias de acesso estão todas monitoradas e a segurança elétrica também”, assegurou.

Acessibilidade

O governo do Maranhão estruturou um plano estratégico para garantir que a festa deste ano seja ainda mais inclusiva e acessível para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. 

Tanto no Circuito Beira-Mar quanto no Circuito Litorânea foram disponibilizadas áreas reservadas, banheiros adaptados, vagas de estacionamento para pessoas com deficiência e intérprete de libras durante as apresentações.

Parceiros e apoios

O evento conta com apoio e parcerias de órgãos e secretarias de Estado, como: Segurança Pública (SSP), Saúde (SES), Turismo (Setur), Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Desenvolvimento Social (Sedes), Comunicação Social (Secom) e da Mulher (SEMU).

Tem apoio, também, do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MA), Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), Batalhão de Trânsito, Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e Polícia Civil. 

O Carnaval do Maranhão 2023 tem ainda o apoio da Blitz Urbana e da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).

Fonte: ma.gov

Prefeitura de São Luís mostrará desfiles de blocos tradicionais e escolas de samba para o mundo com transmissão pela internet

Foto: reprodução

O espetáculo de beleza, cores e brilho dos desfiles dos blocos tradicionais e das escolas de samba do Carnaval de São Luís de 2023 será transmitido ao vivo pela Prefeitura de São Luís, nos quatro dias de festa.

A iniciativa da Secretaria de Comunicação (Secom) terá a apresentação dos jornalistas Jéssica Lima e Yago Brandão e comentários do também jornalista e radialista Joel Jacintho, direto da Passarela do Samba Chico Coimbra (Anel Viário). A transmissão poderá ser acompanhada pelo canal da Prefeitura no YouTube.


Ao transmitir o Carnaval de passarela de São Luís pela internet, a Prefeitura reforça o compromisso da gestão do prefeito Eduardo Braide com a democratização do acesso à cultura popular, servindo também como exportadora das festas ludovicenses para todo o mundo, oferecendo, de maneira gratuita, um conteúdo de qualidade e uma excelente alternativa de entretenimento.

Além de ser um marco para o Carnaval tradicional de São Luís, a iniciativa celebra a volta das festas momescas que ficaram dois anos paradas devido à pandemia da Covid-19.  

“Esta é uma oportunidade única de conectarmos os apaixonados pela tradição do nosso Carnaval, que poderão acompanhar a transmissão de qualquer lugar do mundo. Uma iniciativa inédita da gestão do prefeito Eduardo Braide, que marca a volta do Carnaval depois de dois anos de pandemia e, sem dúvidas, um marco para a Secom e para a Prefeitura”, enfatizou o secretário de Comunicação, Igor Almeida.

A transmissão vai contemplar os mais variados aspectos da folia, passando desde a expectativa na concentração, antes das manifestações entrarem na avenida, até suas apresentações na Passarela Chico Coimbra. Quem desejar assistir aos desfiles presencialmente, poderá retirar os ingressos, gratuitamente, a partir das 17h, diretamente na bilheteria da Passarela Chico Coimbra.

Na sexta-feira (17), noite de abertura, após a entrega simbólica da chave da cidade à Corte Momesca, às 19h, desfilaram pelo Anel Viário os blocos tradicionais do Grupo B. No sábado (18), às 18h55, se apresentam os blocos tradicionais do Grupo A. Domingo (19) e segunda (20), as turmas de samba abrem alas para as apresentações das escolas de samba, a partir das 19h.

Infraestrutura e segurança

A estrutura da Passarela do Samba Chico Coimbra tem 200 metros de comprimento, conta com quatro módulos de arquibancadas para 2.000 pessoas sentadas, 41 camarotes com capacidade para 820 pessoas, camarote institucional para 120 pessoas, área preferencial com 500 cadeiras, espaço Cadeira de Pista 01, com 600 cadeiras, espaço Cadeira de Pista 02, com 500 cadeiras e 10 frisas, com mesas e cadeiras para 200 pessoas. Considerando todos os espaços, a passarela tem capacidade para receber cinco mil pessoas por dia.

Além disso, há três módulos de jurados, no início, no meio e no final da passarela, posto médico na área externa para atendimento interno e externo, espaço interno para apoio ao efetivo dos órgãos: Polícia Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros Militar e Juizado de Menores e área da Imprensa.

Serviço

O quê: Programação de Carnaval da Passarela do Samba Chico Coimbra (Anel Viário)

Quando: sábado (18), domingo (19) e segunda (20), a partir das 19h

Entrada: Gratuita, com retirada de ingressos a partir das 17h na bilheteria da Passarela

Transmissão Youtube por meio do link.



Fonte: agenciasaoluis


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

DESRESPEITO À CULTURA LOCAL! - Piratas da Cultura - Por "Gojoba"

Foto: reprodução
A gestão da cultura do estado virou um verdadeiro deposito de piratas, usurpadores de valores históricos, com gente de propósito efêmero e facilmente refutáveis para o campo da cultura.

Já faz algum tempo que a gestão da cultura no Maranhão enxerga a Secretaria de Estado da Cultura apenas como uma produtora de eventos. Não há um planejamento para gerir e promover cultura o ano todo, não há sensibilidade com o fazer cultural dos grupos e das pessoas fazedoras de cultura do estado. Tudo é apenas um “espetáculo”, no pior sentido da palavra. A ordem é reunir multidões fazer um filminho, postar e esperar os likes, os comentários e compartilhamentos, ainda que isso custe caro para quem faz a verdadeira cultura do Maranhão.

Nos últimos dias nas redes sociais, o senhor Yuri Arruda, secretário da referida pasta, tem se orgulhado de interagir com seus “seguidores” sobre qual a próxima atração nacional a ser anunciada para o carnaval, sempre se exaltando de tal orgulhosa “conquista”.

Abro aspas para o calcídico das culturas de outros lugares: “Valeu apena esperar, hein? Mais 2 grandes atrações para o carnaval! Vamos juntos pagodear com @bomgosto e dançar o melhor do piseiro com @zevaqueiro. Não acredita que ainda tem mais? As surpresas estão só começando!”

Ele disse que tem mais surpresas. A única surpresa que não tem é dinheiro pra pagar as atrações locais, e olha que saímos de uma pandemia de 2 anos sem carnaval, fico pensando que nem sensibilidade essa gente deve ter.

Voltemos às surpresas prometida com alguns textinhos fofos do secretário para com as atrações de fora, abro aspas novamente: “Amanhã vocês descobrem mais duas atrações confirmadas. Algum palpite?”

E segue o romance, “Comecem dar novos palpites senão vocês vão ficar só errando! Muita coisa boa vindo por aí e ninguém tá adivinhando ainda…”. “O que será que vem por aí? Silva e Igor Kannário já estão fechados com o carnaval do MA. Hoje, vocês descobrem mais duas atrações. Quero ver se alguém vai acertar. Vou acompanhar os comentários!”

O que trato aqui nada tem a ver com divulgar ou deixa divulgar as atrações do carnaval, mas a questão é, por que não tem encaminhamentos para a contratação e pagamentos de grupos do estado? Por que não receber seus representantes para buscar caminhos para suas produções? E principalmente por que tratar com tanto desprezo e descaso o que é produzido no estado, enquanto quem vem de fora tem um tratamento todo especial com cachês altos e recebimentos adiantado?

Enquanto o pirata da vez, ou o papagaio de pirata, em seu caso, se orgulha de anunciar diversas atrações nacionais, inclusive muito questionáveis quanto a ser uma atração com características carnavalescas, pagando cachês robustos e com bastante antecedência, os grupos e produtores de nossas escolas de samba, blocos, e afins, se quer sabem o valor e a data que irão receber seus sofridos cachês. Ocorre que o mesmo marca diversas reuniões com as agremiações e quando chega no horário próximo à reunião pede aos seus assessores que sejam desmarcadas e remarcadas novamente e depois desmarca novamente, num movimento desrespeitoso e de total infâmia e falta de respeito com os representantes dos grupos.

Não vejo nenhum problema na existência de intercâmbios culturais em qualquer que seja o evento do estado, a questão está em solapar nossa produção em detrimento de outras oriundas de outros estados, inclusive para o grupos daqui, sempre alegam não haver recursos e está encontrando dificuldades para a produção do carnaval, sendo que todo mundo sabe que no carnaval, qualquer atração nacional além de cobrarem o dobro ou o triplo do que cobram em períodos normais, só aceitam saírem de seus estados com pagamento adiantado.

O mal gosto do secretário e de seus asseclas beira o ridículo, com uma programação esquálida e sem qualquer conexão com a maior festa popular do país. O que parece mais um festival de música para agradar a si próprio e a seus amigos do que realizar uma grande festa momesca.

Essa gente não gosta da nossa cultura, não vive a nossa cultura, só às usa para fazer foto e receber o próximo like. Percebam os formatos dos eventos, assim como as atrações preferidas e os locais dos eventos, não há o mínimo de esforço para se quer receber um representante da nossa cultura, eles os tratam como gente chata. Essa gente não tem coragem de assumir que não gostam da cultura feita aqui, não propõem soluções, não discute encaminhamentos, não se importam.

Cadê nosso Ministério Público? Que de forma acertada impediu a realização de festas em diversos municípios do Maranhão, vai assistir de camarote a ceifada que o governo do estado está dando em nossos grupos carnavalescos? Espero que não!!!

Por José Ribamar Gomes "Gojoba"

Fonte: ATUAL7


Foto: reprodução

Quem é Yuri Arruda Milhomem? Nasceu no dia 26 de fevereiro de 1991. É natural da cidade de Grajaú, região centro-sul do Maranhão.

É formado em Engenharia Civil e pós-graduando em Gestão Pública.

Foi Chefe de Gabinete durante a gestão do secretário Paulo Victor (de abril a agosto de 2022), período no qual foi realizado "o maior" São João do Brasil, com mais de 60 dias de ações em todo o estado. Yuri Arruda assumiu a pasta da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão no dia 16 de agosto de 2022, a convite do governador Carlos Brandão. É casado com Isabella Sena.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

“Damos tanta atenção à felicidade que não lidamos com a tristeza”

Imagem: Reprodução

Em entrevista, o historiador norte-americano Peter. N. Stearns fala sobre seu novo livro lançado no Brasil, que aponta como a noção de felicidade mudou ao longo dos séculos.

A busca pela felicidade é tratada por filósofos, religiosos e políticos desde as primeiras civilizações. Na China do século 5 a.C., Confúcio pregava que o contentamento resulta da harmonia, embora esse estado fosse incompatível com o contexto de guerra que o pensador vivia. Para Aristóteles, um século depois, toda ação humana tinha como objetivo a felicidade. Na Idade Média, no entanto, essa associação ficou de lado. A Igreja Católica passou a sugerir que a verdadeira felicidade só poderia ser atingida após a morte e que, em vida, as mazelas nos fortaleceriam.

Outra virada ocorreu no final do século 17: com os iluministas, o desejo de ser feliz voltou ao centro do debate social, político e até econômico. Essa visão, aliás, ainda perdura no Ocidente. Nessa parte do mundo também imperam os valores das Revoluções Industriais, nos séculos 18 e 19, que aproximaram a noção de felicidade da necessidade de bens materiais.

As nuances e os vários fatores que contribuíram para a ideia de felicidade que temos hoje estão descritos no livro História da Felicidade, do estadunidense Peter N. Stearns, lançado no Brasil em outubro pela Editora Contexto. Formado em história pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, Stearns é professor da Universidade George Mason, também nos EUA, onde foi reitor entre 2000 e 2014. Sempre muito interessado em desvendar outras culturas, ele se dedica a conhecê-las por meio do estudo da história das emoções. “Devemos olhar ao redor do mundo e tentar entender como operam essas diferentes visões”, sugere o estudioso de 86 anos, em entrevista.

Autor também dos livros A infância (2006), História das relações de gênero (2007) e História da sexualidade (2010), todos publicados no Brasil pela Contexto, Stearns reflete sobre como podemos nos beneficiar de pesquisas sobre a felicidade. Na entrevista a seguir, ele também comenta as dificuldades de construir uma perspectiva histórica e global do contentamento e como esse sentimento tem sido abalado pela pandemia de Covid-19.

Quando falamos em história, primeiro vêm à mente guerras, revoluções, dinastias. Mas você escolheu se especializar em aspectos mais subjetivos que atravessam a história da humanidade, como a infância, as relações de gênero e, agora, a felicidade. De onde vem esse interesse?

Eu tenho trabalhado com a história das emoções desde a década de 1980, inicialmente com foco em raiva e ciúmes, porque percebi que a compreensão sobre determinadas emoções pode mudar ao longo do tempo. Então, como historiador, tento descobrir por que e como essas concepções foram se transformando e, assim, vou ajudando a construir um conhecimento adicional que nos dá uma perspectiva maior sobre como nossas emoções contemporâneas se desenvolveram.

Quais são os maiores desafios ao fazer essa retrospectiva da evolução das nossas emoções?

Há muitas dificuldades. A primeira delas é que, obviamente, as ideias sobre determinada emoção diferem muito de uma região para outra. Por exemplo, o Japão é um país muito próspero e bem- -sucedido, mas não se sai muito bem em pesquisas sobre felicidade. Então, é preciso tentar descobrir o que acontece na cultura nipônica e determinar se os japoneses são realmente menos felizes do que outros povos ou se simplesmente definem a felicidade de forma diferente do tipo de felicidade que a pesquisa tentou mensurar.

É fascinante apreciar essas diferentes visões, mas é também desafiador. Particularmente se não há muita pesquisa sobre certo assunto. Por exemplo, é necessário produzir mais trabalhos sobre o padrão de felicidade na África Subsaariana, inclusive do ponto de vista histórico. Ter informações o bastante é outro desafio. É bem fácil falar sobre o que pensadores como Aristóteles e Confúcio disseram sobre felicidade, mas muito, muito mais difícil dizer o que pessoas comuns pensavam sobre isso.

É necessário produzir mais trabalhos sobre o padrão de felicidade na África Subsaariana, inclusive do ponto de vista histórico”

— Peter N. Stearns reflete sobre a falta de pesquisas fora da Europa Ocidental

No livro história da felicidade, você também cita como desafio o fato de a maior parte das pesquisas sobre o assunto serem feitas sobre e sob a perspectiva da europa ocidental. o que tem sido feito para mudar essa tendência?

Há um crescente interesse sobre a história da felicidade em outras culturas. Então, talvez daqui alguns anos isso deixe de ser um problema. Na América Latina, acabam de criar uma nova sociedade focada na história das emoções [Sociedad Iberoamericana de Historia de las Emociones y la Experiencia]. Esta é uma região onde a pesquisa está realmente crescendo, mas ainda não é tão abundante quanto na Europa Ocidental. Ainda assim, os estudos têm começado a se diversificar em termos de origem.

Outra região sobre a qual precisamos saber mais é a Ásia. De forma geral, temos mais registros sobre a felicidade no leste do continente. As comunidades dessa região costumam ser menos individualistas do que as ocidentais. Enquanto nós nos sentimos mais confortáveis ao falar sobre a importância da felicidade individual e, em alguns casos, até mesmo dizer como os outros podem ficar mais felizes, as culturas do Leste Asiático estão mais focadas em conexões e questões coletivas, na importância do pertencimento. Essa é uma diferença fundamental.

Ao menos no ocidente, a ideia de felicidade está muito ligada ao acesso a bens materiais e serviços que até pouco tempo nem existiam. Quando olhamos para aquelas culturas que viviam de hábitos agrários e formaram as primeiras sociedades, o que importava para ser feliz?

As sociedades agrárias colocavam muita ênfase no número de filhos que a família deveria ter. Isso foi, por um tempo, um fator de definição de felicidade para os gregos, por exemplo. Muitas sociedades agrárias eram bastante religiosas. Então, na história da felicidade, é importante procurar entender o que diferentes religiões diziam sobre essa emoção. Por exemplo, o Cristianismo falava sobre ser feliz nesta vida, mas despendia mais atenção à felicidade na vida após a morte. O papel da família e da religião são dois fatores que foram fundamentais para as sociedades agrárias até se tornarem mais industriais.

Seu livro aponta o iluminismo e a revolução industrial como acontecimentos essenciais para moldar a concepção contemporânea de felicidade. Como você explica a influência de cada um desses episódios hoje em dia?

O Iluminismo é absolutamente fundamental na Europa Ocidental, nos Estados Unidos e na América Latina. O movimento argumentava que a felicidade neste mundo é perfeitamente normal e defendia que as pessoas deveriam tentar ser felizes. Os iluministas discorreram sobre o direito à felicidade, uma ideia bem inovadora, e pensavam que, em uma sociedade adequadamente organizada, a felicidade social e individual deveria aumentar. Essa é uma mudança muito dramática em comparação a visões mais tradicionais que prevaleciam até então. Com o Iluminismo, os teóricos políticos começaram a falar sobre como suas teorias promoveriam mais felicidade. Essa é uma mudança fundamental na visão global sobre a emoção.

A industrialização é um processo cujo papel é ambíguo, já que ela dificultou a vida para muitas pessoas — pelo menos por um tempo. Esse processo criou novas divisões, mas, a longo prazo, ajudou a promover a ideia de que uma vida material melhor era um aspecto crucial da felicidade e que, se a economia estivesse bem, a felicidade estaria garantida. Enfatizar o papel do crescimento econômico é exagerado, mas acho que é uma visão comum ainda hoje e a industrialização encorajou essa conexão.

Temos uma necessidade de não apenas ser felizes, mas de parecermos. você apontaria algum fator histórico que tenha contribuído para essa imposição?

Acho que há algumas diferenças dependendo de em qual sociedade você vive. Mas, pelo menos em lugares como a Europa Ocidental, o Iluminismo também reforçou a necessidade de parecermos alegres. As pessoas eram encorajadas a sorrir mais, as crianças também deveriam ser mais felizes e desfrutar de sua infância. Preocupar-se com pessoas que não pareciam ser felizes o bastante também foi um aspecto importante nessa nova ênfase na felicidade.

Em 2005, um artigo publicado na revista review of general psychology ficou famoso ao concluir que cerca de 50% do nosso contentamento depende de fatores genéticos. O que isso muda no debate sobre a felicidade?

A partir dessa descoberta, é possível inferir que algumas pessoas têm maior predisposição para personalidades mais alegres. Mas a genética não é o único fator. Diferentes padrões culturais e situações da vida real interagem com a genética. Se você está em uma situação de guerra ou doença, isso vai desafiar a sua felicidade genética. Afinal, a felicidade é composta por uma combinação de fatores.

“Se você está em uma situação de guerra ou doença, isso vai desafiar sua felicidade genética. A felicidade é composta por uma combinação de fatores”

— Stearns pondera a influência da genética na felicidade

Afinal, como os estudos sobre felicidade podem ajudar a melhorar nossa vida?

Estudar a felicidade, primeiramente, nos dá a compreensão de que as definições acerca dela são parcialmente construídas pela nossa sociedade. Isso não significa que os padrões contemporâneos estejam errados, mas podemos entender que eles se desenvolveram ao longo do tempo e reagir diferentemente a eles. Para mim, a maior vantagem de estudar a felicidade é dar aos indivíduos a oportunidade de pensar quais são suas próprias definições.

Fotografia do livro "História da Felicidade" escrita por Peter N. Stearns
( (Editora Contexto, 368 páginas) — Foto: Arquivo pessoal

Muitos condicionam a felicidade a padrões de vida, consumo e luxos; enquanto outros a definem por um senso de realização, um desejo de contribuir para a sociedade. Esse tipo de discussão ajuda indivíduos a decidirem quais são seus modelos. Estudar a felicidade não dita às pessoas como ser feliz, mas sugere formas de refletir sobre isso, para que tenham uma perspectiva mais ampla e clara sobre o assunto.

Analisando o passado e nosso contexto atual, em recuperação de uma pandemia, é possível estabelecer alguma tendência sobre a felicidade nos próximos anos?

Agora, a felicidade está um pouco abalada em todo o mundo. A pandemia claramente perturbou a todos. Em lugares como os Estados Unidos e o Brasil, há também divisões políticas e ameaças de violência. A felicidade está comprometida, mas eu espero que isso seja temporário e que possamos prosseguir com a possibilidade de ter uma maior felicidade ou uma maior atenção à nossa felicidade quando nos recuperarmos da pandemia e de alguns desafios econômicos.

Para a maior parte das pessoas, no mundo todo, encontrar a felicidade agora é mais difícil do que há alguns anos. Teremos que observar o quão durável será esse período.

Você tem alguma lição que tenha aprendido sobre a felicidade ao longo da produção do livro e que possa compartilhar com os leitores brasileiros?

A lição número um é que é importante reconhecer que a sociedade está diferente e que há definições culturais distintas sobre ela. Devemos olhar o mundo e tentar entender como operam essas diferentes visões.

Mas eu acho que a maior lição, pelo menos para a cultura ocidental, é não prestar muita atenção, o tempo todo, ao quanto somos felizes. Damos tanta atenção à felicidade que não lidamos com a tristeza ou com contratempos tão bem quanto deveríamos. É importante manter o equilíbrio entre felicidade e outros aspectos da vida, outras pressões.

Por fim, escrever este livro sobre a felicidade fez você mais feliz?

Boa pergunta [risos]! Sim, me fez mais feliz porque eu amo pesquisar. Ter essa publicação traduzida para o português também me fez mais feliz, então, o saldo é positivo

Fonte: revistagalileu


quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Para onde você iria se pudesse viajar no tempo?

Imagem: Divulgação
A possibilidade de viajar no tempo e reviver o passado ou conhecer o futuro já foi tema de muitos filmes e histórias em quadrinhos. São exemplos os longas, De volta para o futuro (1985) e Interestelar (2014).

Instigada por estas e outras obras, a escritora Mandi Castro, usou este paradoxo para compor o enredo de "Nina Lafayette e o Salto Temporal". No lançamento, ela une também a paixão pela história brasileira e leva os leitores até a Semana da Arte Moderna de 1922.


O que você diria à Anita Malfatti se tivesse chance?

Em continuação de saga elogiada por Laurentino Gomes, escritora Mandi Castro insere o público jovem no contexto social e artístico da década de 1920 no Brasil

Anita Malfatti está na sala de casa enquanto lê para os amigos, Mário de Andrade e Di Cavalcanti, a crítica que Monteiro Lobato fez sobre uma de suas exposições. Ele desaprova as tendências artísticas da época e afirma que os talentos da pintora estão sendo gastos com uma “arte caricatural”. Ao escutar os argumentos do autor de “Sítio do Picapau Amarelo”, a adolescente Nina, que havia sido convidada a participar daquele encontro com pessoas famosas, defende Anita Malfatti.

Porém, o que uma menina do ensino médio está fazendo na casa de uma grande artista? Em Nina Lafayette e o Salto Temporal, continuação da saga de Mandi Castro, a protagonista viaja no tempo para salvar a humanidade. Com um enredo que mistura fantasia e ficção científica, a autora traz para a obra o contexto sociocultural da década de 1920 e mostra a influência da arte na formação histórica do país.

A arte brasileira depende da realidade brasileira e é, ao mesmo tempo, reveladora dessa realidade. Por isso, nossa expressão é ainda em grande parte lírica.

Como pode o Brasil ter uma arte trágica e grandiosa sem que se faça a revolução social?

Como podemos pegar tamanha necessidade e representação e condensá-la em três dias?

Nina Lafayette e o Salto Temporal, pg. 79

Na trajetória, a garota contará com a ajuda do irmão, Martim, para fugir de um antigo guardião do tempo que quer destruí-los e roubar seus poderes. Por causa da força que detêm, os Lafayette serão perseguidos por Mestres do Tempo-Espaço. Em meio a esses acontecimentos, a personagem vivencia de perto situações que culminariam na Semana de Arte Moderna de 1922, como um diálogo entre Heitor Villa-Lobos e Di Cavalcanti para acertar detalhes do evento.

Já no primeiro volume da saga, Martim Lafayette e o Contra-Tempo, Mandi Castro leva o leitor a 1822. Naquele período, o Brasil enfrentava a luta pela independência da coroa portuguesa, dentro de um regime escravocrata e de exploração dos povos indígenas. O título foi descrito por Laurentino Gomes como uma leitura “divertida e bem fundamentada”.

Pós-graduada em Roteiro para o Audiovisual, a escritora tem ampla experiência com produção de textos no setor cultural. Com o primeiro volume da série ganhou o Prêmio Brasil entre Palavras, realizado pelos blogs CuraLeitura e As 1001, nas categorias “Melhor Romance de Época”, “Melhor Autora” e “Capa Mais Bonita” em 2020. Também foi finalista dos prêmios Odisseia Fantástica 2021, um dos maiores eventos do gênero de fantasia no Brasil, e Minuano de Literatura 2021, promovido pela Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul.

FICHA TÉCNICA

  • Título: Nina Lafayette e o Salto Temporal
  • Autor: Mandi Castro
  • Editora: Luva Editora
  • ISBN/ASIN: 978-65-00-56048-0
  • Formato: 15,7 X 23 cm
  • Páginas: 200
  • Preço: R$ 40 (físico) e R$ 14,90 (e-book)
  • Onde comprar: Amazon | com a autora, por Instagram

Sobre a autora: Formada em Rádio, TV e Internet pela Faculdade Casper Líbero e em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo (USP), Mandi Castro também circula no meio artístico por ser atriz profissional pela Escola de Atores Wolf Maya e pós-graduada em Roteiro para o Audiovisual na Fundação Armando Alvares Penteado. Atualmente, trabalha como assistente de produção executiva. Em sua carreira como escritora, lançou os livros “Adaptação do Amor – Minha Vida Antes dos 30”, “Martim Lafayette e o Contra-Tempo" e “Nina Lafayette e o Salto Temporal”. Com a primeira obra da saga de fantasia, recebeu elogios de Laurentino Gomes, além de ter sido finalista do Prêmio Minuano de Literatura 2021 e do Prêmio Odisseia Fantástica 2021.

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Fonte: pressmanager / LC - Agência de Comunicação