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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

O que de fato está impactando o pequeno varejista brasileiro?

Imagem: Reprodução
Realidade Virtual, superaplicativos, omnicanalidade. A série de novos termos que a tecnologia trouxe ao cenário do varejo brasileiro é gigante. Se buscar se manter ao menos alinhado com o que há de novo já se mostra uma tarefa complexa aos grandes players do mercado, os pequenos e médios varejistas têm um desafio ainda maior, pois mesmo quando há consciência da necessidade de atualização, a disposição de energia e capital de investimento é restrita, impedindo grandes avanços.

Já caíram por terra os tempos e as frases que sentenciavam que o varejo físico iria morrer, ou que estávamos em uma fase de apocalipse do varejo, ou ainda que o digital iria dominar o mercado. O tempo, por mais curto que tenha sido, já ajudou a provar que o que haverá é uma sinergia gigante entre esses dois meios, o digital e o físico, de modo que não faça mais sentido uma visão desassociada de negócios.

Mas como fica o pequeno varejo em meio a tudo isso?

É lógico que existem varejistas e varejistas. Haverá sempre os que já nascem antenados com o que está acontecendo, desafiando o mercado com novas propostas ou novos modelos de negócios, mas o que vai acontecer com a imensa maioria que vem fazendo tudo do mesmo jeito há anos, até mesmo décadas? Por onde começar?

A maior mudança, sem dúvidas, está nas questões de como o cliente deseja pagar e receber por seus produtos e serviços.

O tempo é o agora, e a forma é cada vez mais digital, principalmente através de aplicativos e celulares.

Muitos varejistas estão se transformando através da adesão a serviços de entregas, como Rappi, iFood, James Delivery, entre outros. E esse não é um movimento que parte do que o varejista e seu entendimento sobre o que é bom para o negócio, mas parte do desejo dos clientes de que as principais marcas e negócios com que eles se relacionam também estejam disponíveis nesses tipos de aplicativos. Se o varejista não está lá, há sempre o risco de outra empresa ganhar uma oportunidade com seu cliente.

Junto à praticidade de se pedir algo por meio de um aplicativo, a régua da expectativa de entrega também subiu. Se ainda esperar uma hora por uma pizza parece algo normal para alguns negócios, queremos ser atendidos em questão de poucos minutos. Quem ainda esperaria 20 minutos por um táxi hoje?

Percebe-se que a resistência e a dificuldade de inovar, sendo o protagonista na transformação de seus negócios, fez com que o pequeno varejo hoje se torne um verdadeiro refém das inovações e aplicativos de empresas terceiras, muitas delas startups, com muito menos tempo de mercado que a maioria dos negócios.

Não à toa, muitos desses varejistas veem serviços que trazem vendas, mesmo que cobrando taxas absurdas e até mesmo abusivas, como um “mal necessário”. Só é necessário hoje porque não se fez nada antes.

Na briga pela competitividade, nunca se fez tão necessário ter excelência na gestão e operação dos negócios. Sistemas que hoje até mesmo ajudam a provisionar o melhor estoque, ou calcular melhores preços, se tornam grandes aliados. E se contratar um sistema de uma grande empresa ainda é algo visto como de alto custo, há a opção de contratação de startups e pequenas empresas que começam a oferecer serviços de menor custo (até mesmo gratuitos em alguns casos), e melhor focados no tipo de negócio do qual sua empresa faz parte.

A propagação de serviços de empresas como Amazon e chinesas, como o Alibaba, prometem dar um verdadeiro choque no mercado em relação às suas expectativas de como comprar e receber. Os recém-lançados serviços e aparelhos guiados por voz, através da Alexa (Google também anunciou na semana passada sua chegada), tende a criar uma necessidade ainda maior de se atender de forma pontual e cada vez mais imediata.

Amazon e Alibaba já anunciaram seus planos de centros de distribuição e até mesmo a possibilidade de se tornarem potenciais compradores dos Correios, caso ocorra de fato a privatização.

A questão da experiência se mostra ainda essencial. A loja não vai deixar de existir, mas cumpre um papel muito mais complexo do que apenas ser um ponto de venda. Talvez esse seja um dos maiores riscos. Quem ainda opera sua loja somente como um ponto de distribuição entre alguém que produziu algo e alguém que vai comprar, ou seja, um amontoado de produtos distribuídos entre gondolas e prateleiras, são os que mais correm riscos de sumirem do mercado, não importando seu tamanho ou tempo de mercado.





Esse vão enfrentar uma concorrência cada vez mais forte dos competidores digitais com preços cada vez mais agressivos, e até mesmo com entregas melhores e mais fáceis que a sua. O quê? Você não faz entrega e o consumidor precisa ainda vir até sua loja como única alternativa de compra? Está na hora de rever seus conceitos.

Oferecer um “algo a mais”, ou um verdadeiro motivo para que alguém saia de casa e vá até sua loja, ainda é o grande segredo para conseguir se defender de alguma maneira de tudo o que vem acontecendo. Um ambiente atrativo ou confortável, atendimento acolhedor e facilitador na hora de resolver problemas, entre outros aspectos, são aqueles que fazem a diferença na hora de escolher comprar com você ou através de um aplicativo ou site, por exemplo.

Manter-se antenado e competitivo não é uma das tarefas mais fáceis, mas se antes era algo que parecia ainda opcional ou apenas aspiracional, hoje se mostra cada vez mais necessário para a sobrevivência dos negócios. A hora é agora.

Fonte: mercadoeconsumo


quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Black Friday no Rio Anil Shopping terá lojas funcionando quase 24 horas e estacionamento gratuito nas primeiras horas da sexta (29)

Foto: Reprodução
Ação “figital” durante Black Friday terá desconto de

até 95% no Rio Anil

Desconto é bom e todo mundo gosta! Sabendo disso, o Rio Anil Shopping e outros 26 shoppings da brMalls no país, em parceria com a Consul, vão promover, entre os dias 29/11 e 01/12, a Black Moedas, que é um verdadeiro game de realidade aumentada com ofertas imbatíveis, por meio de uma ação figital (físico-digital). Para a Black Friday deste ano, clientes poderão viver a experiência do mundo virtual e encontrar produtos com descontos que podem chegar a 95%.

Dentre as promoções estão cervejeiras a R$ 100,00, por exemplo, além de diversos outros eletroeletrônicos, ítens de casa, calçados e acessórios diversos. No Rio Anil, além da Consul, também são patrocinadoras do Black Friday as empresas Sonoarte, Constance, Sony, Ótica Diniz e Chilli Beans.

De acordo com a gerente de marketing do Rio Anil, Natália Zerbini, mais de dez lojas abrirão as portas desde o primeiro minuto da sexta-feira. Todas as outras lojas abrirão bem mais cedo na sexta-feira: às 6h. Com horário estendido, o Rio Anil Shopping funcionará, portanto, desde a 00h até as 23h de sexta (29). O cliente do Rio Anil terá estacionamento gratuito a partir da meia-noite até as 10h de sexta.

Ação “figital”

Para participar da Black Moedas, o consumidor deverá baixar o aplicativo de realidade aumentada “Papa Moedas Rio Anil Shopping”, desenvolvido para Android e IOS. Com a câmera do equipamento, será possível escanear 10 moedas icônicas do mundo dos games que estarão adesivadas pelos corredores, gerando ofertas aleatoriamente, e capturar descontos exclusivos nas lojas físicas do shopping. O cliente terá opção de aceitar ou não a promoção que aparecer na tela. Se tiver interesse pelo item, a compra deverá ser realizada em até 60 minutos.

Além de cervejeiras de R$1.699 por R$100,00, resultado da parceria com a Consul, estarão disponíveis centenas de outros produtos que serão ativados o tempo inteiro pelo app. Se surgir alguma dúvida durante a ação, o público vai poder esclarecer tudo com os promotores da ação, que circularão pelo shopping para passar informações. O regulamento da ação pode ser acessado diretamente no site do Rio Anil (www.rioanil.com.br).

“A parceria com a Consul reforça o compromisso da brMalls em oferecer muito mais que um ambiente para boas compras ao promover verdadeiras experiências para os diversos perfis de clientes nos nossos shoppings. O varejo está retomando o seu crescimento e acreditamos que ações como essa são fundamentais para contribuirmos com a Black Friday e renovarmos nossa conexão com um consumidor cada vez mais ávido por novidades e ultraconectado.” diz Fábio Amorim, Diretor de Marketing & Mídia da brMalls.





Economia aquecida

O game Black Moedas é a aposta da brMalls para o momento oportuno que o varejo vive. A liberação programada dos saques de FGTS e adiantamento do 13º salário vêm contribuindo para estimular a economia. Segundo levantamento do Google Brasil, a expectativa é que, em 2019, o movimento de compras em lojas físicas alcance, pela primeira vez, o realizado pela internet durante a Black Friday. De acordo com o Facebook Empresas, em evento sobre as tendências para o varejo, a previsão de impacto no mercado é da ordem de R$3 bilhões, 18% maior que em 2018.

Sobre a brMalls

A brMalls é referência no setor de varejo no Brasil, com participação em 31 shoppings centers relevantes nas cinco regiões do país. 

Orientada pela inovação e com o propósito de transformar seus espaços em destino de felicidade e oportunidade, a companhia busca promover - com um mix diversificado - a melhor experiência ao consumidor e gerar resultados sólidos e de longo prazo para lojistas e investidores. 

Fonte: Notícia dos Blogs


quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Novo papel transformador da loja física

Foto: Reprodução
A loja física mudou! Antes ela tinha o desafio de representar um estilo de vida, ou até mesmo trazer ao público ofertas imperdíveis. A nova loja física é um espaço onde uma marca explora uma nova direção, ideia, iniciativa ou conceito.

Estas novas lojas representam, mais que qualquer coisa, a marca, a empresa, seus valores e propósito, sua razão de existir!

Elas se destacam por apresentar o que a companhia tem de mais precioso, sua proposta de valor, sua visão de mundo. Uma nova abordagem na integração virtuosa de todos os canais que a empresa tem, permanentes ou pop-ups ou algo no meio, não importa…

A consultoria da Gouvêa de Souza acaba de apresentar um exemplo desse novo varejo físico que teve o prazer e o desafio em ajudar a criar esta nova abordagem, que redefine em sua plenitude o novo papel da loja física. O exemplo que traz é a nova loja da diversificada MULTILASER!

Pode até ser que você lembre da marca Multilaser, dos seus cartuchos de tinta para impressão ou até mesmo dos ‘gadgets’ de informática…

Uma coisa é certa, provavelmente você possui produtos da marca em sua casa…

A brasileira Multilaser, há mais de 25 anos no mercado, tem um portfólio incrível e amplo, e um dos motivos que animaram a empresa em abrir seu canal direto físico foi apresentar para o consumidor a sua amplitude de sortimento, entendendo o quanto a venda indireta pode se beneficiar com essa atitude, pois terá a oportunidade de revender produtos que tiveram aceitação no canal direto sem o ônus necessário de ser precursor nos lançamentos, que são mensais no caso desta empresa.

Design arquitetônico (WOW!) encantador, capaz de chamar atenção de qualquer um que tenha uma queda por inovação com descontração, extremamente conveniente com tudo que facilita a vida de quem compra ou simplesmente tem interesse em conhecer os produtos e tecnologias que estão atraindo mais e mais curiosidades, pilares da OMNICANALIDADE levados ao extremo, preços e promoções equiparados com o site, Compre&Retire à disposição, atendimento facilitado e sem filas, sem caixa, cuponagem para ofertas, os millennials vão adorar!

Lançamentos mensais daqueles itens mais desejados, troca de qualquer produto da marca mesmo que não comprado lá e endereçamento para assistência técnica própria buscando trazer 100% de satisfação para o consumidor. Um verdadeiro “case” para o varejo se inspirar.

Para que tudo isso acontecesse foi necessária uma revisão ampla em termos de tecnologias, processos e pessoas, um trabalho complexo na retaguarda, para ser simples aos usuários.

A loja, que acaba de nascer no Shopping Pátio Paulista, em São Paulo, tem como missão fortalecer a marca, ser um ponto de apoio para consumidores, parceiros comerciais e ser mais uma unidade de negócio desta empresa multifacetada.

A indústria que inova cria parceria com os seus canais e se torna mais relevante em todas as frentes e exponencia o seu poder de atração. Os tabus do passado sobre conflitos com parceiros comerciais estão desaparecendo e caindo por terra…




Para a indústria o valor está na relação com o cliente e não mais na oferta do produto.

A marca só se torna relevante se estiver e fizer parte da solução da necessidade do cliente.

A indústria percebe que a aproximação direta é capaz de gerar vínculos que aproximam a relação com seus consumidores, gerando um círculo virtuoso onde todos ganham: clientes, parceiros comerciais e a marca. Quando expostas tão somente através do canal indireto, esse vínculo muitas vezes não consegue ser estabelecido por longo prazo.

Os fabricantes enxergam cada vez mais o canal direto como oportunidade de fortalecimento, aproximação com o público e um espaço para aprendizado.


Fonte: mercadoeconsumo



quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Para manter margem de lucro, grandes bancos fecham agências

Foto: Reprodução
Foram 611 agências fechadas e 5.542 funcionários desligados no prazo de 1 ano. 

O BB teve o maior número de postos de atendimentos encerrados, chegando a 4.147. 

A fim de reduzir gastos extras e equilibrar a estrutura administrativa, , os principais bancos brasileiros estão fechando agências e demitindo funcionários em massa. Dessa forma, as instituições financeiras driblam o baixo crescimento da economia e a baixa velocidade de recuperação de vários setores do mercado

No total, foram 611 agências fechadas e 5.542 funcionários demitidos no período de 12 meses. Esses números se referem aos 5 maiores bancos do país. Os dados são dos balanços do 3° trimestre do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander.

Recuo de 11% dos postos de atendimentos do BB

O mercado de crédito brasileiro recebe grande impacto dessas instituições que são responsáveis por 87,4% dele e controlam 81,2% dos ativos totais. Sobre o número de demissões, o Banco do Brasil foi o maior entre eles, com 4.147 postos de atendimentos reduzindo para 3.684 unidades, recuo de 11%. Sobre os funcionários, houve uma redução de 97.232 para 93.872, dados esses do 3° trimestre de 2018.

Rubens Novaes, presidente do BB, afirmou que a tendência é de que o movimento continue em 2020. O banco informou que revê permanentemente a dotação da rede de agências. No BB, o mobile e internet já respondem por 80% de todas as transações, levando mais comodidade e conveniência aos clientes.





1.200 agências fechadas em 2020

Os bancos Bradesco e Itaú iniciarão, pelo menos, 800 cortes. Até o fim de 2020, serão fechadas cerca de 1.200 agências. Quanto aos desligamentos de funcionários, serão, pelo menos, 11.186 até o fim do ano, por iniciativa dos PDVs (programas de demissão voluntária). Outro fator apontado como motivo para essas decisões, se deu à redução da taxa Selic e o crescimento das fintechs no mercado.

A onda de “má fase” para essas agências bancárias não acontece apenas no Brasil, é o que mostra uma pesquisa do grupo Which, que aponta 30% das agências bancárias do Reino Unido fecharam no espaço de 2015 a outubro desse ano, respectivamente 3.303 unidades. Entre as unidades fechadas estavam filiais do Royal Bank of Scotland Group, HSBC, Lloyds Banking Group e Barclays.

Com uma redução de 4% na força de trabalho global, existe um relatório do HSBC mostrando que o banco inglês já cogita uma demissão em massa, com cerca de 10.000 funcionários desligados. Em agosto, a instituição já havia demitido 4.700 empregados.

Outras instituições como o JP Morgan Chase, nos Estados Unidos, fecharão 301 agências até o fim de 2019. No Japão, o esperado é que até 2023, 35% das filiais do Mitsubishi USJ tenham reduções. Pelo menos 180 das 511 unidades estão em risco. Além desses, outro grande banco que anunciou demissão em massa, com corte de 1.200 funcionários e fechamento de 91 agências somente neste ano foi o Standard Bank, da África do Sul.




Eficiência de meios digitais

Dados já conseguem comprovar a eficácia da tecnologia para fins de procedimentos financeiros, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), em 2018, 6 em cada 10 transações financeiras foram realizadas por meio de aparelhos celulares ou computadores, como mostra o infográfico abaixo:




Os canais digitais estão entrando cada vez mais presente na rotina das pessoas, o que comprova isso é o salto de 47% para 60% em transações digitais, havendo um significativo recuo nos canais tradicionais, perdendo espaço no segmento, entre os anos de 2014 a 2018.




Mobile Banking

A alta do montante movimentado por mobile banking corresponde a 62%, saltando de R$ 48,8 para R$ 78,9 bilhões no período. O internet banking apresentou recuo de 10%, com redução de R$ 18 bilhões para R$ 16,2 bilhões. De R$ 4,9 bilhões para R$ 4 bilhões e volume de transações estagnado, entra também para a lista as agências bancárias.

Neste ano, 73% do uso de contas bancárias se deu por meio de canais digitais, resultando em uma alta de 72% em relação a 2018. Entre 5 pessoas, apenas 1 permanece realizando transações pessoalmente nas agências bancárias, segundo uma pesquisa similar do ABA (American Bankers Association), dos Estados Unidos.

Fonte: saoluisdofuturo

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Inovar é simplificar

Foto: Reprodução
Há muitas discussões em busca de alguma ideia que seja a “sacada das sacadas” e com isso deixa-se passar despercebidas coisas simples que podem ser esse elemento transformador que tanto se almeja.

A genialidade está em fazer o óbvio e não o extraordinário. E conhecer o cliente é fundamental no processo de mudança.

O tempo que passamos assistindo televisão, conversando no whatsapp e consumindo informações em sites e redes sociais impactam a nossa jornada de compra. Nas redes sociais, os consumidores se tornaram cocriadores de conteúdo e tudo isso com um poder de alcance e engajamento altíssimos. Cada vez mais tem-se a certeza de que inovação é aquilo que o cliente adota como solução para o seu problema e não o que rotulamos como inovador.

Poder trocar um produto adquirido pelo e-commerce na loja física, comprar na loja e receber em casa ou comprar pelo celular e passar em uma loja para retirar é o que o consumidor deseja para facilitar a sua rotina. E o que para ele é básico, para a loja pode ser aquele projeto de inovação que está na gaveta.

A multicanalidade faz parte do estilo de consumo da nova geração de consumidores – 33% dos consumidores comparam preços no celular enquanto está fazendo compras e 70% consultam informações sobre produtos e preços no aplicativo ou internet antes de ir à loja.

Na prática, os consumidores estão mais conectados e exigentes e buscam uma marca que ofereça bom preço, conveniência, produtos mais saudáveis, experiências e serviços no ponto de venda.

Saber em que área ou sistema investir primeiro e quanto tempo cada etapa levará até a implantação não são questões simples de serem respondidas, mas o segredo está no simples! E fazer o básico bem feito pode ser a inovação que tanto buscamos para oferecer atendimento e produtos melhores, e conseguir reduzir custos e otimizar processos.

Hoje abordaremos três iniciativas que auxiliam nessa transformação: eficiência operacional nos processos logísticos, uso de dados para aprimorar a experiência do cliente e sistemas inovadores de pagamento.

Eficiência operacional nos processos logísticos: o Brasil possui um território muito extenso e isso torna a roteirização das entregas mais complexas. A transformação dos estoques das lojas físicas em minicentros de distribuição resolve essa complexidade logística. Neste caso o mesmo caminhão que faz o abastecimento semanal pode também transportar os produtos que estão com opção de retirada na loja.

A retirada de produtos nas lojas já é uma realidade e tem aumentado muito, segundo relatório Google Survey 19% dos consumidores online preferem retirar os produtos nas lojas, isso é bom para o consumidor que tem um frete mais barato e recebe o produto mais rápido e é bom para a loja que diminui o custo logístico.

Uso de dados para aprimorar a experiência de compra: uma em cada três vendas do varejo é influenciada pelo digital, e de forma orgânica as plataformas online coletam dados que permitem conhecer melhor o perfil do consumidor e sua jornada. O desafio está em fazer isso na loja física, e aí é que a integração de canais entra. A presença multicanal pode impulsionar e muito as vendas, ter um CRM integrado (online e offline), oferecer wi-fi no ponto de venda (isso é essencial porque o consumidor que esta na loja física pesquisa informações sobre o produto na internet) e o uso da geolocalização são algumas ações que auxiliam no mapeamento da jornada do consumidor na loja física.




Sistemas inovadores de pagamento: a tendência é que o consumidor seja livre para escolher a forma que melhor lhe convier, assim como escolhe entre a loja física e online. Temos muitas opções como, , Apple Pay, QR Code e Biometria Facial. O diferencial desses meios de pagamento são confiabilidade neste processo e a rapidez, ou seja, atrito zero. Diferente do método mais tradicional onde é preciso colocar o cartão na maquininha, lembrar e digitar a senha. Ou pegar o dinheiro e esperar o troco.

Inovação não pressupõe complicar, muito pelo contrário, inovar é simplificar. Inovação é converter novidade em valor e a tecnologia é só o meio de viabilizar tudo isso.

Na prática, todas essas iniciativas trazem mais mobilidade para dentro da loja, empoderando o vendedor, conferindo mais agilidade no processo de vendas, diminuindo filas e otimizando a produtividade.

Fonte: mercadoeconsumo



terça-feira, 19 de novembro de 2019

Foodservice – Transformação em velocidade máxima

Foto: Reprodução
Você tem a sensação de que a tecnologia pode nos afastar? E que ficar na “caverna” (em casa) passa a ser um novo hábito para as pessoas, especialmente para os mais jovens? Esse é um fato e foi essa inquietação que levou Cristina Souza, Diretora Executiva e Fundadora da GS&Libbra  a conduzir, durante o LATAM Retail Show 2019, o painel Alimentação: a Cola Social na Era Digital. Os convidados foram: Jini Nogueira, diretora Comercial da BrMalls; Vinicius Abramides, diretor de Casual Dining da Cia Tradicional de Comércio; e Pierre Berenstein, CEO da Bloomin Brands.

A intenção era entender se as novas gerações estão se afastando do consumo presencial em restaurantes, bares, praças de alimentação/food hall e como isso afeta ou poderá afetar os negócios de foodservice a médio, longo prazo e até nosso comportamento como sociedade.

Antes de contar o que debatemos, trago aqui alguns dados sobre o perfil de consumo quando o assunto é Alimentação Fora do Lar no Brasil: 51% dos pedidos são consumidos no local, 40% são para viagem, 8% delivery e 1% drive thru, ou seja, 49% do consumo é realizado fora do local. A terminologia utilizada internacionalmente é: on premise – no local e of premise – fora do local. (fonte: pesquisa CREST – 2019)

Esses números mostram uma transformação que vem tomando proporções importantes no foodservice, já que esse comportamento afeta todas as classes sociais, é amplamente impulsionado pelo mindset das novas gerações, pelas estratégias de marketing dos negócios de foodservice e, especialmente, pelo ostensivo estímulo das empresas de aplicativos ligadas ao delivery de alimentos.

Nesse contexto e, retomando a fala dos convidados do painel, rememoramos algo que foi vivenciado no varejo. Há alguns anos, foi decretada a morte das lojas físicas, o que de fato não ocorreu. As lojas físicas seguem sendo lapidadas como pontos de experiência e acreditamos que isso acontecerá também com a alimentação fora do lar. O restaurante ou qualquer outro negócio de foodservice com unidade aberta ao público não morrerá!

Em muitos casos os negócios serão reconfigurados com menos lugares, assumirão, com intensidade, mais fluidez nos pontos de atrito (pedido, pagamento, chamar garçom…), aprofundarão diferenciais de qualidade e origem dos produtos, técnicas de preparo… mas, mais do que tudo, proporcionarão experiências únicas de convivência, relacionamento, reconhecimento público (momentos “instagramáveis”) e contato com a marca.

Tanto Vinícius como Pierre trouxeram exemplos icônicos das redes que representam. Vinícius falou do carnaval no Pirajá, as fotos postadas na Braz Eléttrica, o relacionamento dos garçons com os clientes do Bar Original, a criação de negócios únicos (Laje, Cofre, SubAstor) dentre outros. E Pierre falou amplamente da tecnologia como alavanca para os negócios, do cuidado na preparação com os alimentos e como o jeito de ser do conquista fãs de todas as idades.

Com Jini falamos sobre a importância dos negócios de alimentação para os shopping centers e ela reforçou que a alimentação consolida a visão de hospitalidade e entretenimento que os malls buscam ter junto aos seus clientes. A evolução da praça de alimentação para food hall, a combinação de ótimo portfólio e estratégias de comunicação coordenadas com operadores como elementos vencedores.




Mas… e esse percentual de of premise elevado? E o crescimento do delivery? Como eles estão tratando tudo isso? Os shoppings têm criado áreas para tornar o acesso de motoboys e despacho de alimentos pelas lojas para o delivery mais organizados para evitar prejuízo à experiência dos clientes no local e também melhorar a de quem pediu o produto (tempo e qualidade). Além disso, é uma forma de desestimular a produção de alimentos fora do mall, otimizando a estrutura já existente e sem perda para o faturamento do lojista local.

A Cia Tradicional de Comércio diz ter inaugurado sua primeira Dark Kitchen há mais de 17 anos e hoje utiliza esse formato como alavanca para atendimento em praças que não comportam uma operação de loja física. O Outback disse que demorou para inaugurar (começou em 2019) o serviço de delivery por preocupações em impactar sua operação e para de fato se preparar de maneira esmerada. Hoje a marca recomenda ao cliente, no momento do pedido, que ele crie a experiência Outback na sua casa, sugerindo iluminação, uma playlist da marca, dentre outras dicas.

Mas e então? Qual é a conclusão? Qual é o caminho? Não há conclusão! Temos que nos adaptar e conviver com esse contexto VUCA – Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo. Um mercado em transformação constante, com clientes satisfeitos e insatisfeitos em questão de segundos, em fazer apostas em novos modelos de negócios que podem dar absolutamente certo para alguns e assustadoramente errado para outros (cozinhas colaborativas, food trucks, quiosques, containers, dark kitchens, hubs, lojas grandes, lojas pequenas).

Com a máxima energia de um empreendedor e a resiliência de um sábio, temos que buscar ser absolutamente racionais, atuar de maneira ágil e ter humildade para dar uma passo atrás quando erramos e corrigir a rota com rapidez.

Só para encerrar esse texto… que confesso estou amando dividir com você… estive recentemente em Recife e conheci Tony Sousa, da Cia do Chopp, um negócio com mais de 30 anos que ele iniciou aos 18 anos e que cultiva essa filosofia linda da reinvenção. Espiem no instagram, é bem mais do que um bar (MESMO). Ou seja, esse pensamento não está restrito às grandes redes, é para todos. Todos nós! Escolha seu caminho. Ou melhor, escolha SEUS CAMINHOS. Nunca mais será um só. Decola Foodservice 2020!

Por Cristina Souza

Fonte: mercadoeconsumo

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Lojas Made in Brazil começam a fazer sucesso no exterior

Foto: Reprodução
Faz relativamente pouco tempo que a maior parte dos brasileiros começou a apreciar o açaí – a famosa superfruta da região amazônica, antes restrita à região Norte, onde ela é mais abundante e essencial na culinária local. Mas foi na capital paulista, onde o açaí chegou por volta do ano 2000, que os frequentadores de academias e atletas perceberam que a frutinha misturada com granola, frutas e guaraná era uma verdadeira alimentação a favor do corpo. E agora essa fruta já faz sucesso em vários lugares do mundo.

É nisso que os sócios da Açaí Concept, o português Miguel Teixeira e o brasileiro Rodrigo Melo, apostam. A marca surgiu em 2014 em Maceió (AL) e já possui mais de 300 lojas espalhadas pelo Brasil, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Suíça, Espanha, Argentina, Chile, Equador e Canadá. Mas sua expansão ganha mais força lá fora. As previsões são da abertura de mais de 400 pontos de venda na Europa, especialmente em Portugal e Espanha, até 2020.  Na América do Norte, a expectativa também é uma expansão rápida, já que os americanos têm provado e aprovado o açaí brasileiro. A previsão é abrir mais 50 lojas em dois anos.

Outra varejista brasileira que tem feito muito barulho lá fora é a Chilli Beans. Líder no segmento de óculos e acessórios na América Latina, a empresa teve faturamento de R$ 650 milhões em 2018 e espera elevar este número para R$ 720 milhões neste ano. Hoje, a marca possui 800 lojas no Brasil e cerca de 50 em países como Portugal, Estados Unidos, Colômbia, Kuwait, Peru, México, Bolívia e Tailândia. A Chilli Beans está com planos ambiciosos para os próximos anos, com a perspectiva de abrir mais 400 pontos e atingir a marca de 1.200 lojas no Brasil e no mundo!





Mas a grande precursora em vender brasilidade mundo afora foi a Havaianas. Já faz um tempo que suas sandálias começaram a aparecer nas vitrines de ruas de comércio elegante nos quatro cantos do mundo, dando um baita orgulho para os brasileiros em ver um produto tão genuíno nosso fazendo sucesso. A Havaianas já tem operações próprias na Argentina, Estados Unidos e Europa. No total são 195 lojas no exterior, 1/3 do total de suas operações, além de ser distribuída em 650 pontos de venda multimarcas em 116 países. É, de longe, o produto brasileiro mais distribuído no varejo do mundo. A meta da companhia é elevar a fatia internacional das receitas da Havaianas dos atuais 25% para 40% nos próximos quatro anos.

Outras marcas brasileiras também brilham lá fora. Empresas como Smart Fit, Carmen Stephens, Lupo, Boticário, Natura, Via Uno, H. Stern, Giraffas, Renner, Hering, Spoleto, Morana, entre outras, também têm encontrado a fórmula para crescer lá fora. Uma competição dura certamente, mas todas elas provando que muitas das nossas empresas também têm espaço entre consumidores neste mundo globalizado. Que venham outras!

Fonte: mercadoeconsumo


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Compras de Natal devem injetar R$ 60 bilhões na economia

Foto: Reprodução
Levantamento do SPC Brasil mostra que quase 120 milhões de pessoas vão às compras este ano, mesmo com desemprego elevado

Mesmo com o desemprego em alta e o orçamento apertado dos brasileiros, as compras de Natal devem movimentar R$ 60 bilhões este ano. O número é um pouco maior do que os R$ 53,5 bilhões do ano passado, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) feito em todas as capitais do país. A pesquisa concluiu que 119,8 milhões de brasileiros devem ir às compras este ano.

Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil, diz que mesmo que a recente liberação dos recursos do FGTS vá, principalmente, para o pagamento de dívidas, o comércio pode se beneficiar da medida para novas vendas, pois esses consumidores estão limpando o nome e recuperando seu crédito na praça.

Em média, os consumidores ouvidos pelo levantamento devem adquirir quatro presentes. Já o valor médio a ser gasto com cada item será de R$ 124,99, enquanto no ano passado esse valor foi de R$ 115,90.

De acordo com o levantamento, 77% dos consumidores entrevistados pretendem presentear alguém neste Natal, percentual próximo dos 79% registrados na pesquisa feita no ano passado.

A maior parte dos entrevistados (37%) acredita que vai gastar mais no Natal deste ano na comparação com 2018. Entre estes, 27% disseram que vão gastar mais por conta do aumento dos preços. Outros 22% disseram que vão gastar menos do que no ano passado para economizar ou por estarem com o orçamento comprometido.

Mesmo com a inflação controlada e abaixo da meta oficial, a maioria dos consumidores (53%) tem a impressão de que os preços estão maiores em relação ao ano passado. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a percepção dos brasileiros sobre preços elevados está relacionada à dificuldade para lidar com o orçamento e manter as contas em dia.




Segundo Kawauti, a inflação tem se mantido em patamares baixos, mas o desemprego e o orçamento apertado trazem a impressão de que os produtos e serviços estão custando mais caro.

A maioria dos entrevistados disse que pretende pagar os presentes à vista, mas 36% pretendem usar o cartão de crédito e parcelar a compra. Em média, essa turma pretende dividir as compras em cinco vezes.

O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, afirma que dividir as compras em grande quantidade de parcelas sem avaliar o peso no orçamento pode atrapalhar o planejamento para o começo de um novo ano livre das dívidas. Sempre que possível, o ideal é pagar a vista, mas se isso não for possível, o melhor é fazer o mínimo de prestações.

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Programas de fidelidade são populares entre os brasileiros

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Os brasileiros estão entre os povos que mais utilizam programas de fidelidade. De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), a emissão e o resgate de pontos/milhas vem crescendo na casa dos dois dígitos. Já a taxa de pontos/milhas expirados caiu no comparativo entre o segundo trimestre de 2018 e o mesmo período desse ano, de 19,8% para 17,4%.

Os programas de fidelidade nasceram nos anos 1990 com as companhias aéreas. Eles se desenvolveram e hoje oferecem outras opções, não apenas de acúmulo, mas de resgate dos pontos. Isso facilita a utilização e eleva a taxa de satisfação, levando os consumidores a aproveitarem cada vez mais os benefícios.

“Hoje, além das iniciativas individuais, vemos o crescimento dos programas B2B, como forma de premiação para clientes, parceiros comerciais ou mesmo funcionários de uma companhia, assim como os modelos de cashback, que ‘devolvem’ parte dos valores gastos aos participantes e até aqueles que oferecem experiências exclusivas só para quem é um cliente fidelizado”, disse Paulo Curro, diretor executivo da ABEMF.

Um exemplo importante são os programas feitos em coalizão, nos quais as redes de fidelidade são formadas por diversos parceiros comerciais, sendo possível acumular e resgatar em diferentes empresas.





De acordo com pesquisa realizada pela Visa em parceria com a Bond Brand Loyalty, esse tipo de programa contribui para o crescimento da satisfação dos clientes e, consequentemente, para aumentar o engajamento.

“Além disso, há outros motivos para que os brasileiros ocupem essa posição no ranking de satisfação. O crescimento constante das opções de resgate, com ofertas que vão muito além das passagens aéreas, e também a maior preocupação das empresas em personalizar a oferta, por meio do uso de tecnologia e da análise de dados dos programas. A ideia é oferecer o que o cliente quer e quando ele precisa. Uma experiência completa que facilite sua vida e o ajude no dia-a-dia”, concluiu.

Fonte: mercadoeconsumo

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Projeto de lei obriga validade de um ano para crédito do pré-pago

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Projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados; atualmente, Anatel obriga que recarga mínima seja válida por 30 dias

O projeto de lei 618/2007, de autoria do deputado Lincoln Portela (PL/MG), prevê que os créditos de celulares pré-pagos tenham validade mínima de um ano. A proposta foi aprovada na quinta-feira (31/10) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

No entanto, o texto foi rejeitado pela Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e perdeu o caráter conclusivo, o que obriga a votação em plenário pelos deputados. O texto deve ir ao plenário na Câmara e, depois, seguir para aprovação no Senado, para então ser sancionado ou vetado pelo presidente.

Segundo a proposta, o celular pré-pago só pode ser bloqueado para receber chamadas depois de, pelo menos, um ano da ativação do último crédito. As operadoras que não cumprirem a lei poderão sofrer penalidades como advertência, multa e suspensão temporária.

A regulamentação atual da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabelece que as operadoras não podem oferecer créditos com validade inferior a 30 dias. Há, ainda, a opção de validade igual ou superior a 90 ou 180 dias. As empresas também são obrigadas a renovar os créditos vencidos na recarga seguinte, bem como comunicar os clientes quando o saldo estiver prestes a acabar.





As operadoras de telefonia móvel no Brasil têm validades mínimas e máximas diferentes entre si, a depender do valor da recarga. Na Claro, são 30 dias (R$ 10) e 180 dias (R$ 100). A Oi oferece prazo de validade entre 30 (para recargas abaixo de R$ 20) e 180 dias (recargas a partir de R$ 100). A TIM, por sua vez, tem entre 30 (R$ 15) e 180 dias (R$ 100). Já na Vivo, a validade vai de 30 (R$ 15) a 730 dias (R$ 300).

Fonte: olhardigital / via Portal Câmara dos Deputados 

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

O que é o CVV do cartão de crédito? Saiba a importância desse número

Mantenha o seu cartão de crédito seguro a fim
 de evitar fraudes - Foto: Reprodução
Se você costuma utilizar seu cartão de crédito para realizar compras online, com certeza sabe que existe o CVV, usado sempre como uma verificação de segurança, juntamente com os números do cartão e data de validade. No entanto, embora amplamente utilizado, pouquíssimas pessoas sabem, de fato, o que é CVV e por que ele precisa ser usado em compras online.

O que é CVV?

No cartão de crédito, CVV é uma sigla que, em inglês, significa Card Verification Value (em tradução livre: Valor Verificador de Cartão). Ele é um código de segurança que pode ser localizado em qualquer cartão de crédito e débito, e deve ser fornecido em todas as operações financeiras pela Internet.

Embora amplamente conhecido como CVV, o nome deste código varia de acordo com sua operadora de cartão de crédito. A MasterCard o chama de CVC (Card Verification Code, ou Código Verificador de Cartão). Já a American Express utiliza a sigla CID (Card ID, ou Identificador de Cartão).

Por que é obrigatório informar o CVV ao comprar online com cartão de crédito?
Nas compras online, é necessário informar o CVV porque ele funciona como uma espécie de código de autenticação. Em outras palavras, ele é usado como uma espécie de “senha”, uma vez que, em compras pela Internet, não é possível utilizar uma máquina onde o cartão será passado ou inserido. O uso do CVV no cartão de crédito é essencial para garantir a segurança do titular e impedir que ele seja utilizado por pessoas que não estão autorizadas, evitando fraudes e uma série de outros problemas.

Mesmo em caso de roubo do cartão, o CVV só funciona se for inserido com o CPF do titular, o que garante proteção extra ao titular.

Onde encontrar o CVV no cartão

Na maioria dos cartões de crédito (com exceção do American Express), o CVV é praticamente padronizado. É possível localizá-lo na parte de trás, em um código com 3 números. Já caso você utilize um cartão de crédito da American Express, o CID é encontrado na parte da frente, acima do número do cartão, do lado direito. Além disso, ele é composto por 4 números.

Diferentes localizações do CVV no cartão de
crédito (Imagem: creditooudebito.com.br)

Alguns cuidados ao comprar online

Não é indicado fornecer o número do CVV de seu cartão de crédito em qualquer site, uma vez que fraudes podem ocorrer. Por isso, quando for comprar online, verifique a procedência e o grau de confiabilidade da loja virtual. Dê preferência a lojas com avaliações positivas e suspeite de quaisquer características estranhas que encontrar pelo caminho, como poucos comentários, ausência do site em mecanismos de atendimento ao cliente (como o Reclame Aqui), bem como ausência de um SAC ou qualquer outro meio de contato em caso de extravio dos produtos.




Outra opção mais segura é o uso dos chamados cartões virtuais gerados por alguns bancos em aplicativos que possibilitam uma única compra com o cartão gerado, impossibilitando fraudes com os dados daquela transação que só pode ser  utilizada uma única vez pelo usuário.

Fonte: canaltech