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Vice-governador do MA vê risco à reeleição de Lula por racha no estado
Felipe Camarão (PT) quer ser nome da esquerda na disputa estadual em 2026, mas governador Carlos Brandão (PSB) sinaliza indicar seu sobrinho para concorrer
Único vice-governador do PT no país, Felipe Camarão afirma que o racha no Maranhão no grupo que dá apoio a Lula pode comprometer a reeleição do petista no ano que vem, seja por reduzir a votação dele no estado ou por colocar no governo estadual um nome não alinhado ao presidente.
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| Edinho Silva, Taynah e Felipe Camarão - Imagem: reprodução |
Por acordo feito ainda em 2022, o governador (PSB), respaldado pelo agora ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino, sairia para o Senado ano que vem e apoiaria o vice na disputa pelo Palácio dos Leões. No entanto, Brandão e Dino se afastaram e o atual governador maranhense tem costurado o nome de seu sobrinho Orleans Brandão para substitui-lo no cargo.
"Sabe quem é o maior prejudicado com isso? É o Lula. Porque se o nosso time se divide aqui, como o Brandão está rachando o nosso time aqui, o maior prejudicado vai ser o Lula, porque a tendência é a votação dele cair aqui no Maranhão se a gente sair separado", afirma Camarão.
Ele defende uma recomposição do grupo para que a eleição do petista não seja afetada. "Eu posso afirmar com absoluta convicção que o melhor caminho é a unidade para o projeto nacional. Eu sou o único vice-governador do PT no Brasil. Minha prioridade zero é a reeleição do presidente Lula. Depois que eu vou pensar na minha, né?", afirma.
"Se o time sair dividido, pode haver no Maranhão um terceiro agente fora do Lula que pode vencer as eleições do ano que vem. A gente pode ter dois prejuízos. O Lula cair bem a votação e outro nome vencer o governo", complementa. Um dos nomes que é ventilado para disputar é o do atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD)”.
COMENTÁRIO
Camarão joga gasolina na fogueira, tecendo críticas, as decisões do governador Carlos Brandão (PSB), que decidiu apoiar o sobrinho, Orleans Brandão (MDB), para a disputa do pleito de 2026.A declaração de Felipe Camarão (PT), à Folha, no último domingo (13), tenta pintar um alvo nas costas do atual governador, na expectativa de criar um clima de mal estar com o PT nacional e o próprio Lula, visando minar a aliança entre o Governo Federal e estadual.
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25 vereadores de São Luís declaram apoio a candidatura de Orleans Brandão
- Imagem: reprodução (11/07/2025) |
Como sempre, precipitado e apresentando sinais de desespero, com a
falta de apoio dos Leões e a falta de 'GRUPO' para 2026, Camarão faz mais um movimento equivocado, se contrapondo a Brandão e
atribuindo ao governador e não aos seus 'aliados dinistas', a ruptura do GRUPO, praticamente sabotando o atual governador, consolidando assim, cada vez mais a
decisão de Brandão em fazer do sobrinho, e não Camarão,
seu sucessor no pleito de 2026.
Outro movimento nesse sentido, foi a ida recente de Camarão a Brasília em junho, onde esteve tirando fotos com os petistas
Alexandre Padilha (ministro da Saúde),
Wellington Dias (Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social) e
Gleisi Hoffman (ministra das Relações Institucionais), sem contudo, extrair deles qualquer declaração de apoio a sua pretensa candidatura solo, pelo PT, sem a chancela do PT nacional,
ainda que tenha conseguido apoio de diretórios municipais do PT e ter
sido confirmado na chapa encabeçada pelo ex-ministro Edinho Silva, para o comando nacional do partido.
Com os recentes acenos ocorridos no Maranhão, em favor do nome de Orleans Brandão, a pré-candidatura de Camarão aos Leões em 2026, vai se tornado um sonho cada vez mais distante.
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Gleisi, Wellington, Padilha e Camarão
- Imagens: reprodução |
Em vista disso, tais declarações também, remetem a uma tal, 'histórica entrevista', ao vivo, para uma emissora de rádio local, em que, ele Camarão, afirmara: "que apesar da pouca experiência política nunca vira ninguém chegar a lugar algum, na política, sozinho ou isolado", referindo-se a eleição municipal que garantiu a reeleição do atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), em 2024. Afirmando ainda, "que só se vence eleição em grupo, como foi em 2014, 2018 e 2022, para o nosso grupo". Mas ao que parece e sem alternativa, ainda insiste em defender uma candidatura solo para 2026, pelo PT.
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26 deputados e deputadas estaduais declaram apoio a candidatura
de Orleans Brandão - Imagem: reprodução (02/07/2025). |
Ao fim, 'tudo vai depender do que Lula decidir em 2026', não adianta colocar o carro na frente dos bois. Ou alguém aqui no Maranhão esqueceu o que Lula decidiu em 2010, e a quem decidiu apoiar, em detrimento da candidatura do então pré-candidato ao Governo do Estado, Flávio Dino? ROSEANA!!!
O próprio Lula, já sinalizou para Brandão, que a decisão referente a sua sucessão no Maranhão, fica inteiramente a seu critério, colocando uma única condição ao pacto entre eles, eleger senadores alinhados ao PT e chancelar a candidatura de Weverton Rocha (PDT), para o senado em 2026.
"O problema de Felipe Camarão, é que 'ele não suporta ser contrariado' ou 'criticado', e persegue aqueles que o fazem." NADA DEMOCRÁTICO...
