quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

TCE alega que Paulo Victor opera um 'esquema', voltado para o favorecimento pessoal, sem transparência e sem responsabilidade com o dinheiro público

Imagem: reprodução

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSB), enfrenta um duro revés com a decisão do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), que determinou uma auditoria na folha de pagamento do órgão. A medida foi tomada após denúncias que apontam graves irregularidades na gestão do presidente da Casa, incluindo um alarmante índice de apenas 10% de servidores efetivos, evidenciando uma estrutura inchada e comprometida por contratações suspeitas.

A denúncia, recebida pelo TCE-MA via Ouvidoria, levanta questionamentos sobre o concurso público realizado na Câmara e a forma como Paulo Victor conduz a gestão de pessoal. O relatório técnico do Tribunal indica desrespeito aos princípios constitucionais da administração pública, como impessoalidade e moralidade, sugerindo que a máquina legislativa municipal pode estar sendo usada para nomear diversas pessoas que não fizeram o concurso.

Diante da gravidade dos apontamentos, o TCE-MA determinou uma auditoria para investigar os desmandos da administração de Paulo Victor. No entanto, em uma tentativa desesperada de barrar a investigação, sua defesa ingressou com embargos de declaração, alegando nulidades processuais, como ausência de manifestação do Ministério Público de Contas e supostos erros na publicação da decisão. A manobra, vista como uma estratégia para postergar o inevitável, escancara a fragilidade da gestão e a resistência em prestar contas à sociedade (VERGONHA!).

Para tentar minimizar os danos, a própria Câmara anunciou a realização de uma auditoria interna, medida claramente insuficiente e que levanta suspeitas sobre a real intenção de Paulo Victor. A tentativa de controlar os danos reforça a percepção de que sua administração age na contramão da transparência e da responsabilidade com o dinheiro público.

Enquanto isso, a decisão do TCE-MA segue em vigor, e a pressão sobre Paulo Victor aumenta. Caso as irregularidades sejam confirmadas, o escândalo pode comprometer seu futuro político e expor um esquema de gestão voltado mais para o favorecimento de interesses pessoais do que para o bom funcionamento da Casa Legislativa.

O Tribunal de Contas ainda analisa os embargos apresentados, mas a tendência é de que a auditoria continue avançando, revelando, enfim, o que a atual gestão tenta ocultar. Análise dos embargos será feita pelo conselheiro José de Ribamar Caldas Furtado.

Fonte: folhadomaranhao