quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Carlos Lula critica apartheid liderado por Romeu Zema e destaca medidas do Governo Federal para unir o país

Foto: reprodução

De acordo com Calos Lula, a união regional dos estados Nordeste e, também, os do Norte, não representa uma guerra contra os demais estados da federação, mas uma maneira de compensar as desigualdades históricas de oportunidades de desenvolvimento.

Durante a sessão plenária de quarta-feira (8), o deputado estadual Carlos Lula (PSB) criticou a fala separatista e preconceituosa do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Dias atrás, o mineiro, que é opositor do governo do presidente Lula, comparou os estados das regiões Norte e Nordeste a vacas magras.

“Está sendo criando um fundo para o Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Então Sul e Sudeste vão continuar com a arrecadação muito maior do que recebem de volta? Isso não pode ser intensificado, ano a ano, década a década. Se não você vai cair naquela história, do produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito”, disse Zema.

De acordo com Carlos Lula, a união regional dos estados Nordeste e, também, os do Norte, não representa uma guerra contra os demais estados da federação, mas uma maneira de compensar as desigualdades históricas de oportunidades de desenvolvimento.


“Não é possível que em pleno 2023, a pauta separatista, que é proibida e rechaçada pela atual Constituição da República, seja usada como palco para chamar atenção do eleitorado. No Brasil de verdade, onde existem pessoas de verdade, há uma mudança em curso. O país de volta aos rumos do crescimento econômico. Há um chefe de estado que não fica brigando com todo mundo, há ministros trabalhando de maneira séria, e mostrando resultados”, afirmou o parlamentar.

 

O deputado estadual destacou que 13 ministros já estiveram no Maranhão para firmar novas parcerias e investimentos para o estado. Na tribuna, Carlos Lula listou uma série de investimentos do Governo Federal que beneficiam os brasileiros em todo o país nas áreas de habitação, saúde, segurança alimentar, educação, segurança pública e meio ambiente.


“Taxa de juros em movimento de queda, combustível com preço reduzido. Carne, óleo, arroz, feijão, pão. Tudo está mais barato. Compromisso de voltar a colocar a comida nas mesas dos brasileiros”, ressaltou Carlos Lula.

 

Investimentos

Durante o pronunciamento, deputado estadual destacou as o retorno do Programa Bolsa Família, no valor de R$ 600, e um adicional de R$ 150 para cada criança de 0 a 6 anos. A estratégia é uma das mais bem-sucedidas no combate à insegurança alimentar e à fome do país e havia sido extinta no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na saúde, Carlos Lula comemorou o retorno do mascote ‘Zé Gotinha’, responsável pelo avanço das campanhas de vacinação, principalmente, na década de 1990; o resgate do Programa Mais Médicos, com abertura de 15 mil novas vagas; e o investimento de R$ 600 milhões para redução das filas por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS).

O parlamentar também ressaltou o investimento de mais de R$ 23 bilhões anunciados pelo Ministério dos Transportes e o relançamento do “Minha Casa, Minha Vida”, cuja meta atual é contemplar dois milhões de famílias até dezembro de 2026.

Na segurança pública, o socialista destacou os R$ 700 milhões para o restabelecimento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) e, na área de meio ambiente, a reativação do Fundo Amazônia.

Carlos Lula elencou ainda todos os investimentos na pasta da Educação. Dentre eles, o reajuste em 200% das bolsas de estudo, o reajuste salarial dos professores e os R$ 4 bilhões para conclusão das obras inacabadas ou paralisadas de creches, escolas e quadras. Desde o início do mandato, o deputado estadual tem reiterado solicitações de novos recursos por parte do Governo Federal para retomada das obras.

O parlamentar ainda destacou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O Brasil registrou um aumento de 1,9% se comparado o primeiro trimestre de 2023 com o último de 2022. O avanço é o maior para os primeiros meses de um novo governo desde 1999.


Fonte: ALMA