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Foto: Reprodução |
A lei, aprovada por unanimidade pelo Plenário da Casa, é originária do Projeto de Lei 390/2021, de autoria do suplente de deputado Luís Henrique Lula (PT), quando estava no exercício do mandato.
"O patrimônio, seja material ou imaterial, é o reflexo da identidade de um povo. Representa tudo o que deve ser preservado, tombado, registrado, revitalizado, ou seja, o que não deve ser esquecido. Ao contrário, procura-se sempre mantê-lo em movimento, vivo e presente", afirmou Luís Henrique Lula.
O patrimônio imaterial, conforme o deputado, é transmitido de geração em geração e constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade. “Contribuindo, assim, para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana”, frisa.
Legado
O parlamentar destacou que a toada “Maranhão, meu tesouro, meu torrão” carrega a história e o legado do povo que deu identidade à cultura maranhense, por meio do apelo à tradição e à cultura ancestral. "Qual maranhense não aprende a cantarolar seus versos na primeira infância? Ela está intimamente ligada às nossas histórias e à nossa memória afetiva e festiva", ressaltou.
Para ele, a transformação da toada em patrimônio cultural imaterial, do ponto de vista conceitual, é crível e pertinente. "Quando em contato com a evolução histórica das nossas raízes, da preservação da identidade dos povos tradicionais ligados à divindade do Maranhão, torna-se parte de seu patrimônio cultural", finalizou.
Sancionada lei que institui Dia Estadual da Literatura Maranhense
O governador Flávio Dino (PSB) sancionou, na segunda-feira (25), a Lei 11.565/2021, derivada do Projeto de Lei 392/2021, de autoria do deputado Marco Aurélio (PCdoB), que institui o Dia Estadual da Literatura Maranhense, a ser comemorado em 10 de agosto.
A data, conforme o autor da proposta, foi escolhida por coincidir com a do nascimento de Gonçalves Dias, maranhense e expoente do romantismo brasileiro, além de ser a mesma em que a Academia Maranhense de Letras (AML) foi fundada.
Segundo o parlamentar, a literatura maranhense é considerada grandiosa desde o século XIX. Marco Aurélio destacou alguns nomes que engradecem as letras nacionais, como João Lisboa, Maria Firmina dos Reis, Trajano Galvão, Artur de Azevedo, Coelho Neto, Humberto de Campos, Josué Montello, Ferreira Gullar e Nauro Machado.
Fonte: ALMA