A corrida para encontrar a cura do coronavírus continua e, na quarta-feira (02), o governo do Reino Unido aprovou uma vacina contra a covid-19, tornando-se o primeiro país do ocidente a autorizar uma vacinação contra a doença. As autoridades indicam que, a partir da semana que vem, doses fabricadas pela aliança entre Pfizer e a alemã BioNTech poderão começar a ser aplicadas na população britânica.
A Pfizer afirma que os resultados clínicos indicaram uma eficácia de 95% de sua vacina, tanto para idosos como entre os mais jovens. As autoridades britânicas deixaram claro que, apesar do processo acelerado de aprovação a segurança não foi comprometida.
Hospitais e profissionais da saúde serão os primeiros a se beneficiarem da imunização, além de idosos em residências de repouso e pessoas clinicamente vulneráveis. O governo indica ter reservado 40 milhões de doses, que começarão a desembarcar das fábricas da empresa na Bélgica. Para técnicos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a medida abre uma nova era e a possibilidade de uma imunização em massa.
Será realizado, para a próxima semana, um primeiro abastecimento de 800 mil doses e a ideia é de que a aplicação comece a ocorrer na mesma semana. Cada pessoa tomará duas doses. O governo britânico tem como meta retornar à normalidade até a Páscoa de 2021, mesmo que milhões de pessoas ainda não estejam vacinadas.
Nas próximas semanas, novas autorizações devem ser anunciadas. A União Europeia comprou 200 milhões de doses, já os Estados Unidos reservaram 100 milhões. Um dos principais obstáculos das vacinas, no entanto, é o fato de que elas precisam ser mantidas a uma temperatura de -70 graus Celsius. A logística é um problema real para dezenas de países.
No Brasil, o Ministério da Saúde disse que a vacina Pfizer não será usada por conta das dificuldades de sua aplicação. Na OMS, a notícia foi comemorada, já que a aposta é que vacina é a única forma de frear a expansão do novo coronavírus.
Fonte: saoluisdofuturo