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Além de Daniella Tema, que é coordenadora da Frente Parlamentar de Combate à Erradicação do Feminicídio no Maranhão, a manifestação contou com a presença da procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa, deputada Helena Duailibe (Solidariedade); da delegada Kazumi Tanaka (superintendente da Delegacia das Mulheres no Maranhão); da arquiteta Juliana Costa (irmã de Mariana Costa, vítima de feminicídio em 2016); da assistente social Sílvia Leite e de representantes de órgãos voltados para as questões femininas.
Durante o ato, crucifixos de madeira com nomes das mulheres assassinadas em 2020 foram dispostos sobre a escadaria da Biblioteca Benedito Leite, ao lado de pares de sandálias femininas, chamando atenção para a estatística que revela a crueldade de homens que se sentiram no direito de tirar a vida de suas companheiras, ex-companheiras, namoradas, ex-namoradas, esposas e ex-esposas, etc.
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De acordo com os números apresentados, até o início de novembro de 2020, pelo menos 54 mulheres foram assassinadas no Maranhão, uma demonstração de que a violência doméstica dessa natureza cresce surpreendentemente a cada ano.
Conforme a deputada Daniella Tema, o movimento objetivou chamar a atenção para um problema sério. “Esse é o momento de nos unirmos, darmos um basta, trabalhar na busca de informações e, juntas, buscarmos subsídios para reduzirmos essa estatística”, assinalou.
Helena Duailibe considerou o ato um simbolismo na luta pela redução da violência contra a mulher. “Estamos unidas cada vez mais. A Lei Maria da Penha é importante, pois os números mostram que ainda existe muita violência contra a mulher no Maranhão. Essa é uma luta de todas nós e temos que fazer com que as vítimas denunciem seus agressores”, destacou a parlamentar.
Fonte: ALMA