Enquanto o presidente Jair Bolsonaro convoca uma manifestação contra o Congresso Nacional e o STF, o governador do Maranhão recebe em seu estado uma ato do movimento Direitos Já em defesa da democracia e da educação.
A manifestação ocorrerá em São Luis, no histórico teatro Arthur Azevedo, e é organizada pela articulação Direitos Já! Fórum pela democracia, que reúne representantes de 14 partidos políticos e tem como objetivo central a defesa do estado democrático e dos direitos fundamentais.
O ato na capital maranhense foi aprovado em reunião do Conselho Político do movimento, realizada no dia 11 de fevereiro, e tem a educação como tema já que o Maranhão tem se destacado na área, ao contrário do governo Bolsonaro e seu ministro Abraham Weintraub, cuja conduta tem provocado danos irreparáveis.
A convocação de Flávio Dino foi feita durante encontro com Fernando Guimarães, um dos coordenadores do movimento, que destacou a escolha de São Luís como significativa tendo em vista “o destacado papel” do governador maranhense na defesa e articulação de uma frete ampla contra o autoritarismo.
Flávio Dino, como anfitrião, convidou “todos e todas vocês, cidadãos, cidadãs, compatriotas, que acreditam nos direitos sociais, na Constituição, no estado democrático de direito e especialmente em torno da causa da educação”.
Flávio Dino: “É preciso conter escalada autoritária de Bolsonaro”
Segundo Dino, todos sabem que o ato do dia 15 de março visa constranger o Congresso e o Supremo.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), reagiu às declarações de Jair Bolsonaro, que convocou a população para participar das manifestações anti-Congresso no próximo dia 15 de março. Em sua conta no Twitter, Dino defendeu que é preciso conter a escalada autoritária de Bolsonaro “antes que seja tarde demais”.
“Uma coisa é Bolsonaro chamar ato para apoiá-lo. É democrático, mesmo que não seja usual. Outra coisa é um evento cujas convocatórias visam constranger e ameaçar os outros Poderes. É proibido ao presidente da República, como se lê no artigo 85 da Constituição”, escreveu.
“Todos sabem que o ato do dia 15 visa constranger o Congresso e o Supremo. A convocação de Bolsonaro para esse evento é fato gravíssimo. Todos devem agir para conter essa escalada autoritária, antes que seja tarde demais. O Brasil precisa de paz e de respeito a constituição”, disse em um outro tuíte.
O deputado Orlando Silva (PcdoB-SP) também se manifestou no Twitter. “Bolsonaro insistiu, dessa vez de própria voz e em evento como presidente da República, na convocação do ato antidemocrático e fascista contra o Congresso e o STF. Não há mal entendido, há uma expressa e planejada tentativa golpista. A resistência deve ser firme, forte e ativa!”, postou.
Flávio Dino: “É preciso conter escalada autoritária de Bolsonaro”

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), reagiu às declarações de Jair Bolsonaro, que convocou a população para participar das manifestações anti-Congresso no próximo dia 15 de março. Em sua conta no Twitter, Dino defendeu que é preciso conter a escalada autoritária de Bolsonaro “antes que seja tarde demais”.
“Uma coisa é Bolsonaro chamar ato para apoiá-lo. É democrático, mesmo que não seja usual. Outra coisa é um evento cujas convocatórias visam constranger e ameaçar os outros Poderes. É proibido ao presidente da República, como se lê no artigo 85 da Constituição”, escreveu.
“Todos sabem que o ato do dia 15 visa constranger o Congresso e o Supremo. A convocação de Bolsonaro para esse evento é fato gravíssimo. Todos devem agir para conter essa escalada autoritária, antes que seja tarde demais. O Brasil precisa de paz e de respeito a constituição”, disse em um outro tuíte.
O deputado Orlando Silva (PcdoB-SP) também se manifestou no Twitter. “Bolsonaro insistiu, dessa vez de própria voz e em evento como presidente da República, na convocação do ato antidemocrático e fascista contra o Congresso e o STF. Não há mal entendido, há uma expressa e planejada tentativa golpista. A resistência deve ser firme, forte e ativa!”, postou.
Fonte: Vermelho.org / Via: Portal PCdoB