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Foto: Divulgação |
Em junho, em Paris, a companhia israelense Eviation Aircraft apresentou a «Alice», a primeira aeronave totalmente elétrica do mundo.
A Alice foi projetada para transportar até nove passageiros e dois membros da tripulação e atingir uma velocidade de mais de 440 quilômetros por hora. Alice vai redefinir o transporte regional como um dirigível totalmente elétrico», diz a empresa.
Alice usa propulsão distribuída com uma hélice principal na cauda e duas hélices adicionais na ponta das asas para «reduzir o arrasto, criar redundância e melhorar a eficiência».
A aeronave foi apresentada no Paris Air Show 2019, evento realizado todos os anos na capital francesa.
De acordo com relatórios, a Alice poderia começar a testar voos este ano e receber as certificações necessárias em 2021 para estar disponível para voos comerciais em 2022.
Economia de combustível
A Eviation já recebeu seus primeiros pedidos. A companhia aérea regional americana Cape Air, que opera uma frota de 90 aeronaves, fez um acordo para comprar "dois dígitos" de aeronaves.
A empresa está usando a Siemens e a magniX como fornecedoras dos motores elétricos. De acordo com o diretor da magniX, Roei Ganzarski, o potencial de negócios para aviões elétricos de pequeno porte é evidente se você levar em conta as 2 bilhões de passagens aéreas vendidas por ano para voos a menos de 400 km de distância.
E, além disso, a eletricidade é muito mais barata que o combustível convencional.
Um avião pequeno como um turboélice Cessna Caravan pode gastar US$ 400 (cerca de R$ 1.500) em combustível convencional para um voo de 160 km, disse Ganzarski. Mas com a eletricidade, esse custo "ficará entre US$ 8 e US$ 12 (de R$ 30 a R$ 45), o que significa custos muito menores por hora de voo", disse ele.
"Não somos uma empresa ambiental. A razão pela qual fazemos isso é porque faz sentido comercialmente", disse ele.
A MagniX está atualmente trabalhando com a companhia aérea Harbour Air, com sede no Canadá, para começar a converter sua frota em uma elétrica.
O futuro também parece otimista no caso de voos de médio alcance - até 1.500 km.
Ao contrário de Alice, as aeronaves que visam essa faixa utilizariam uma combinação de energia obtida a partir de combustível convencional e elétrica, o que permitiria reduzir significativamente as emissões de CO2, ligando o componente elétrico de sua propulsão em pontos-chave do voo, como decolagem e aterrissagem.
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Foto: Divulgação |
Economia de combustível
A Eviation já recebeu seus primeiros pedidos. A companhia aérea regional americana Cape Air, que opera uma frota de 90 aeronaves, fez um acordo para comprar "dois dígitos" de aeronaves.
A empresa está usando a Siemens e a magniX como fornecedoras dos motores elétricos. De acordo com o diretor da magniX, Roei Ganzarski, o potencial de negócios para aviões elétricos de pequeno porte é evidente se você levar em conta as 2 bilhões de passagens aéreas vendidas por ano para voos a menos de 400 km de distância.
E, além disso, a eletricidade é muito mais barata que o combustível convencional.
Um avião pequeno como um turboélice Cessna Caravan pode gastar US$ 400 (cerca de R$ 1.500) em combustível convencional para um voo de 160 km, disse Ganzarski. Mas com a eletricidade, esse custo "ficará entre US$ 8 e US$ 12 (de R$ 30 a R$ 45), o que significa custos muito menores por hora de voo", disse ele.
"Não somos uma empresa ambiental. A razão pela qual fazemos isso é porque faz sentido comercialmente", disse ele.
A MagniX está atualmente trabalhando com a companhia aérea Harbour Air, com sede no Canadá, para começar a converter sua frota em uma elétrica.
O futuro também parece otimista no caso de voos de médio alcance - até 1.500 km.
Ao contrário de Alice, as aeronaves que visam essa faixa utilizariam uma combinação de energia obtida a partir de combustível convencional e elétrica, o que permitiria reduzir significativamente as emissões de CO2, ligando o componente elétrico de sua propulsão em pontos-chave do voo, como decolagem e aterrissagem.
Fonte: hojeisrael / BBC