quinta-feira, 18 de maio de 2023

Quatro tendências para o futuro das telecomunicações

Imagem: reprodução

Cerca de 231,4 milhões de mensagens de e-mail são enviadas globalmente a cada minuto. Só no Brasil, houve um total de 248,38 milhões de conexões sob o código do país +55 em 2021. Entre eles estavam 219,66 milhões de telefones celulares, o que corresponde a uma média de 1,0 por pessoa. Esses números apenas comprovam o papel que a internet desempenha no dia a dia de pessoas e empresas, diante de um mundo cada vez mais digital.

Porém, para viabilizar tais conexões, o segmento de telecomunicações também foi obrigado a se transformar e revolucionar a forma como transmite dados, convivendo com um ecossistema de equipamentos e acessos cada vez mais amplo, robusto e complexo.

Essa evolução implica uma demanda por maior disponibilidade, velocidade e desempenho por parte dos sistemas. Enquanto nos primeiros anos do século a velocidade média da Internet girava em torno de 100 kilobits por segundo, duas décadas depois esse número aumentou quase dez vezes, derivado não apenas de um maior número de usuários conectados, mas também de um maior volume no universo de dados sendo transmitidos. Com isso em mente, a AMD compartilha quatro tendências que moldarão o futuro da indústria de telecomunicações:

1. Ambientes de rede diversos em coexistência

A conectividade evoluiu adicionando links móveis ao ecossistema de redes fixas. Dentro desse espectro, as novas gerações de conectividade vêm aperfeiçoando a navegação sem fio para proporcionar maior agilidade no download de dados. Uma das grandes promessas é o 5G, que deve atingir 18% de adoção nas redes neste ano.

Para a infraestrutura de rede, isso significa implantar diferentes protocolos e padrões de conectividade, gerenciar o acesso para dispositivos mais antigos e fornecer experiências ideais para equipamentos mais novos que podem aproveitar as novas gerações de redes, o que implica em maior escalabilidade de TI, gerando uma gestão diversificada que permite garantir o acesso independentemente do ponto de origem da conexão.

2. Ecossistema de dispositivos em constante expansão

Atualmente, estima-se que 86,9% da população mundial possua um smartphone. Além dos equipamentos de uso pessoal, o número de conexões também aumentou com a implantação de sensores e dispositivos inteligentes, a chamada Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).

Essa situação faz com que os provedores de serviços tenham arquiteturas elásticas e de baixa latência que possam suportar picos de demanda sem afetar a disponibilidade de informações ou estender os tempos de resposta.

3. Segurança

Com a adoção de sistemas virtuais, o perímetro de proteção fica desfocado, exigindo recursos avançados de segurança. Com a massificação das estratégias de digitalização, grande parte das organizações mudou parcial ou totalmente seus processos para plataformas, serviços e tecnologias em nuvem, no entanto, durante o último ano, foi relatado que cerca de 80% das empresas experimentaram pelo menos um incidente de segurança na nuvem.

Com esse crescimento na demanda por recursos de nuvem, os sistemas modernos precisam de soluções integradas de detecção e mitigação, com recursos de defesa em camadas, incluindo firmware, hardware e software, minimizando assim o risco latente.

4. Conectividade sustentável

Reduzir o impacto ambiental tornou-se uma prioridade para empresas de todos os setores, e as organizações de telecomunicações não são exceção. Estima-se que esta indústria represente entre 3% e 4% das emissões globais de carbono, portanto tomar medidas de produção responsável e de conservação ambiental é cada vez mais urgente.

Diante desse cenário, um fator fundamental para minimizar essa situação está no consumo de energia, principalmente na infraestrutura dos data centers que suportam as redes de comunicação que concentram cerca de 1% dos gastos globais com eletricidade. Para tal, é fundamental apostar em hardware com menor consumo e maior eficiência energética, permitindo reduzir significativamente o impacto ambiental.

De olho nessas 4 tendências, os Processadores AMD EPYC garantem a eficiência, disponibilidade e resiliência das redes necessárias que possibilitam novas e melhores experiências de conectividade para os usuários. Ao mesmo tempo, os sistemas de telecomunicações podem se beneficiar de tecnologias como AMD Infinity Guard, que oferece soluções de proteção para proteger as empresas contra ataques internos e externos, mantendo as informações seguras e criptografadas dos dados que trafegam por suas redes.

Por  Giulia Rossi


FonteEdelman