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sábado, 6 de julho de 2019

Ele viajou o mundo nos últimos 10 anos fotografando povos nativos de diversas localidades

Mongólia do Norte - Foto: Reprodução
Alexander Khimushin nasceu e passou sua vida inteira em uma das regiões mais frias e isoladas da Sibéria, na cidade de Sakha. Entretanto, há uma década ele começou uma jornada que continua até hoje, em busca de cantos remotos e inacessíveis. O objetivo é aprender sobre novas culturas e formas ancestrais de vida, através do projeto fotográfico The World In Faces, que mostra a incrível diversidade de nosso mundo.

Registrando comunidades indígenas, o intuito desta série é valorizar as minorias étnicas, que devido à globalização, estão quase em extinção total. Seus retratos mostram a essência de uma das culturas mais tradicionais do mundo e é um verdadeiro chamado à ação, para que o mundo seja capaz de proteger e de reconhecer os direitos deste povo que segue resistindo.

Recentemente apresentada na sede das Nações Unidas – em Nova York, o fotógrafo assumiu a clara missão de compartilhar a sabedoria dos indígenas, através destes lindos retratos. Segundo as previsões oficiais, 50% a 95% das línguas do mundo desaparecerão até o final deste século e nós temos a obrigação de guardar esta memória.

Fonte: Ribon

Região das Nações do Sul, Etiópia - Foto: Reprodução

República de Sakha, Sibéria - Foto: Reprodução

Papua Nova Guiné - Foto Reprodução

Mongólia Ocidental - Foto Reprodução

El Quiché, Guatemala - Foto: Reprodução

extremo leste da Sibéria - Foto: Reprodução

Extremo leste da Sibéria - Foto: Reprodução

Papua-Nova Guiné - Foto: Reprodução

Homem aborígene, Austrália - Foto: Reprodução

Mulher aborígene, Austrália - Foto: Reprodução

Afeganistão - Foto: Reprodução

Sudeste da Sibéria - Foto: Reprodução

Guatemala - Foto: Reprodução

Sudeste da Sibéria - Foto: Reprodução


Estudo revela riqueza cultural entre índios no Brasil e suas 305 etnias e 274 línguas!

Pesquisa inédita do IBGE detalhou características de
povos indígenas brasileiros - Foto: Reprodução
Você sabia que há mais indígenas no estado de São Paulo do que no Pará ou no Maranhão? E que o número de indígenas que moram em áreas urbanas está diminuindo enquanto cresce o número em aldeias e no campo? Você sabia que o número de indígenas que falam uma língua nativa é seis vezes maior entre os que moram em terras indígenas do que entre os que moram em áreas urbanas?

Pois é. Este foi o resultado de uma das pesquisas mais detalhadas já feitas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre os povos indígenas brasileiros, baseado no Censo de 2010 e lançado no início do mês de junho (2017), de acordo com o site da BBC no Brasil.

Segundo o instituto, há cerca de 900 mil índios no Brasil e eles estão divididos em, nada mais nada menos do que 305 etnias e falam, pelo menos, 274 línguas. Estes dados fazem do Brasil um dos países com maior diversidade sociocultural do planeta e isto não é pouco: em comparação, em todo o continente europeu, há cerca de 140 línguas autóctones, segundo um estudo publicado em 2011 pelo Instituto de História Europeia.

Segundo o site, no “Caderno Temático: Populações Indígenas”, o IBGE fez um mapeamento inédito sobre a localização desses povos e sua movimentação ao longo das últimas décadas.

O estudo diz que, entre 2000 e 2010, os percentuais de indígenas brasileiros que vivem nas regiões Sul e Sudeste caíram, enquanto cresceram nas outras regiões. A região Norte abriga a maior parcela de índios brasileiros (37,4%), seguida pelo Nordeste (25,5%), Centro-Oeste (16%), Sudeste (12%) e Sul (9,2%).

Indígenas vêm retornando às regiões de origem para
reivindicar demarcação de territórios - Foto: Reprodução
Nas últimas décadas, intensificaram-se no país as chamadas “retomadas”, quando indígenas retornam às regiões de origem e reivindicam a demarcação desses territórios. Em alguns pontos, como no Nordeste e em Mato Grosso do Sul, muitos ainda aguardam a regularização das áreas, em processos conflituosos e contestados judicialmente.

Ainda que sua população indígena esteja em declínio, a cidade de São Paulo ocupa o quarto lugar na lista de municípios brasileiros com mais índios, com 13 mil. Parte do grupo vive em aldeias dos povos Guarani Mbya nos arredores da cidade, em territórios ainda em processo de demarcação.

O ranking é encabeçado por São Gabriel da Cachoeira, no noroeste do Amazonas. O município abriga 29 mil indígenas e foi o primeiro do país a aprovar como línguas oficiais, além do português, três idiomas nativos (tukano, baniwa e nheengatu).

Para a pesquisadora Nilza Pereira, do IBGE, este estudo será útil para o planejamento de políticas públicas diferenciadas para esses povos. Apesar dos problemas que estamos passando por uma política que se volta contra a comunidade e tradição indígena, os dados ajudam inclusive na elaboração de diversos mapas, que compõe o Atlas Nacional do Brasil Milton Santos, apontando exatamente onde e quando se deve agir para melhorar a vida e preservar a cultura das comunidades indígenas no Brasil.

Como afirma o ativista Denilson Baniwa, conhecer as diferenças entre as tribos é essencial para compreender suas particularidades: “Respondo que cultura não é algo estático, que ela vai se adaptando com o tempo. E pergunto a eles por que não vestem as mesmas roupas usadas pelos portugueses em 1500, por que não falam aquele mesmo português e por que não usam computadores de 1995.”

E completa: Se um povo entender que o contato com o mundo moderno não será benéfico e que prefere ficar mais isolado em sua terra, vamos lutar para que essa decisão seja respeitada.”

Quer saber mais? Acesse a matéria completa no site da BBC:

Fonte: Ribon

Como a fotógrafa Beth Moon registrou a ancestralidade da Terra

Foto: Reprodução
Escondidas em meio aos bosques de árvores anciãs (algumas com mais de 4000 anos!), encontram-se uma beleza perfeitamente afetada – machucada e transformada – e uma esperança de que podemos encontrar melhores maneiras de viver harmoniosamente com o nosso meio-ambiente.

Beth Moon

Por 14 anos, a fotógrafa Beth Moon deixou seu ninho profissional em San Francisco para explorar o mundo. Mas tinha um objetivo muito claro em mente: queria fotografá-lo a partir de suas árvores mais antigas. Por mais de uma década, a artista procurou por esses verdadeiros monumentos naturais que cresceram em localizações remotas e indicam a ancestralidade da terra. Para o seu projeto, Beth Moon desbravou partes dos Estados Unidos, Ásia, Europa, Oriente Médio e África pouco próximas do olhar humano.

Como aponta Moon, as árvores que decidiu registrar não têm placas de identificação. Na realidade, elas acabaram crescendo em lugares inesperados, sem relação íntima com os seus arredores, como se “existissem em um outro mundo”.


“Muitas das árvores que eu fotografei sobreviveram por estão longe do alcance da civilização; em montanhas, áreas privadas ou terras protegidas. Algumas espécies existem apenas em áreas isoladas do mundo. Por exemplo, existem seis espécies de baobás encontradas somente na Ilha de Madagascar, e a mítica árvore de sangue de dragão que cresce somente numa ilhota no Mar Arábico”, afirmou a fotógrafa em um artigo para a revista de fotografia LensCulture.

Os frutos desse projeto de 14 anos foram transformados nos magníficos livros Ancient trees: Portraits of time (Árvores antigas: Retratos do tempo, em tradução livre) e Ancient skies, Ancient trees em que são reunidas as fotografias prateadas e brilhantes da fotógrafa.

Confira abaixo alguns de seus trabalhos:

Bowthorpe Oak - Foto: Reprodução

Dragoeiro ou Sangue-do-dragão - Foto: Reprodução

Floresta Shebehon no Iêmen - Foto: Reprodução

Cedro vermelho - Foto: Reprodução


Figueira estranguladora - Foto: Reprodução

Paineira - Foto: Reprodução

Wadi Fa Lang - Foto: Reprodução

Lacerta - Foto: Reprodução

Andromeda - Foto: Reprodução

Lyra - Foto: Reprodução

Aloés - Foto: Reprodução

Corvus - Foto: Reprodução


Fonte: Ribon


sábado, 4 de maio de 2019

Conheça o Ribon, aplicativo para fazer doações sem usar seu dinheiro

Faça doações sem usar seu dinheiro - Foto: Reprodução
Usuário pode doar para causas humanitárias sem usar seu dinheiro pelo app Ribon.

O aplicativo Ribon traz diversas histórias para promover doações sem usar o dinheiro do usuário. Para isso, os interessados podem doar os ribons, moedas virtuais do serviço, que está disponível para celulares Android e iPhone (iOS). Para obter as moedas, basta acessar o app e ler as notícias disponíveis. Dessa forma, empresas patrocinadoras da causa social, como Visa, Votorantim, Instituto Barcobrás e Rock in Rio, doam dinheiro real por meio de visualização de anúncios. Os donativos são feitos a comunidades em situação de extrema pobreza, para atender às necessidades essenciais como água, remédios e saúde básica.

As Organizações não Governamentais (ONGs) selecionadas pela plataforma estão nos rankings Give Well e The Life You Can Save, que avaliam instituições de maior impacto pelo mundo. Já foram realizadas mais de 500 mil doações, ultrapassando mais de 90 milhões com os ribons que foram convertidos em dinheiro. Por dia, é possível contribuir com pelo menos 100 ribons após uma história ser coletada pelo usuário.


Diferentes causas sociais têm auxílio do app que envia arrecadação para
ONG´s reconhecidas — Foto: Divulgação/Ribon

Com apenas três dias de uso do aplicativo, já é possível fazer a diferença na vida de pessoas que estão em uma situação de vulnerabilidade social. Para exemplificar, uma criança pode ter fortificação alimentar durante 24 dias, tratamento de esquistossomose por oito dias, acesso à água potável por quatro dias, além de três dias de atendimento e de produtos para cuidados básicos de saúde.

As doações podem ser consultadas por meio de comprovantes mensais disponíveis no próprio app. Informações como a quantidade de medicamentos e outras iniciativas ficam localizadas na seção “Comunidade”. No perfil do usuário, é possível visualizar a quantidade exata de ribons doada para cada causa selecionada e o impacto gerado pelos dias garantidos de assistência. Além de dedicar o tempo para conseguir ribons, caso deseje ajudar ainda mais as causas sociais, o usuário pode comprar ribons com o valor mínimo de R$ 4,90 por mês. O dinheiro arrecado é 100% direcionado para as ONGs.

Os conteúdos das histórias são de relevância social, como sustentabilidade na produção de tênis, por exemplo, com informações sobre benefícios para o meio ambiente graças ao consumo consciente. Em outra história de impacto social publicada no Ribon, a mãe maranhense, Pureza Lopes Loiola, lutou para reencontrar o seu filho, desaparecido por se tornar uma vítima de trabalho análogo à escravidão.

Fonte: TechTudo