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domingo, 11 de setembro de 2022

Salário mínimo do brasileiro previsto na Constituição deveria ser de R$ 6,3 mil

Imagem: Reprodução

A Constituição prevê que o salário mínimo seja suficiente para que o trabalhador e sua família tenham acesso a alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Considerando atual custo de vida no Brasil, o salário mínimo deveria ser de R$ 6,3 mil, segundo o Dieese

O salário mínimo ideal para atender as necessidades de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.394,76. É o que afirma a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A estimativa do Dieese é realizada mensalmente e indica qual é o rendimento mínimo necessário para que um trabalhador e sua família possam suprir as despesas do mês com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, como previsto na Constituição brasileira.

Segundo o Dieese, considerando o preço da cesta básica, o trabalhador que recebe um salário mínimo comprometeu em média 55,20% do seu rendimento líquido de janeiro para adquirir os produtos alimentícios básicos, mesmo com o reajuste de 10,18% dado ao salário mínimo.

Em março, foi registrado aumento no preço da cesta básica em diversas capitais brasileiras, principalmente no Rio de Janeiro (+7,65%), em Curitiba (+7,46%) e em São Paulo (+6,36%).

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a cesta básica mais cara do país em março era a de São Paulo, que já chega a R$ 761,19. A segunda mais cara é a do Rio, que custa R$ 750,71. Em fevereiro, a cesta mais cara do país, que já era a da capital paulista, custava R$ 715,65.

Fonte: g1



sexta-feira, 17 de junho de 2022

Bancos Centrais temem bomba-relógio em criptos

Imagem: Reprodução
Volume de negócios com criptomoedas chega a superar o da bolsa de NY. E eleva risco de colapso em caso de quebradeira. Regulação deve demorar. 

Foram anos virando as costas para o mercado de criptos. A coisa cresceu de tal maneira que agora os bancos centrais estão preocupados com os estragos que o eventual colapso desses ativos pode causar no sistema financeiro.

O Banco Central Europeu emitiu o primeiro alerta de risco em maio. Em um relatório, a autoridade monetária do bloco estimou que o volume de negócios com criptos em alguns períodos é tão grande quanto a bolada que gira na Bolsa de Nova York, a maior do mundo.  

Os criptoativos estão cada vez mais relacionados ao sistema financeiro, seja porque empresas listadas decidiram colocar uma parte do seu caixa nessas moedas ou porque bancos passaram a ter fundos de Bitcoins e outras moedas digitais em seu portfólio. 

Fosse só a desvalorização das moedas, o risco seria menor. O problema é que agora criptos são usadas como lastro em operações de crédito, daí o risco de efeito cascata. O BCE estima que algumas empresas permitem a investidores negociar 125 vezes o valor de criptomoedas dadas em garantia em operações. Note que boa parte desses empréstimos costuma ir para a compra de mais cripto. Ou seja: caso a desvalorização permaneça, há o risco real de um colapso financeiro. 

A União Europeia prepara uma regulação para o setor. O problema é que o texto só deve entrar em vigor em 2024.   

No Brasil, o Banco Central estima que o volume de negócios em cripto já equivale a metade do montante que circula na B3. O BC também teme estragos, mas conta apenas com uma proposta regulação em discussão no Congresso.

O Senado aprovou no fim de abril um projeto de lei que regula as corretoras de criptomoedas – o texto deve passar pelo aval da Câmara até o fim de junho. O foco da proposta está em regras para evitar lavagem de dinheiro e fraudes contra investidores – como os esquemas de pirâmides que explodiram nos últimos anos. 

A ideia é que as exchanges, como são conhecidas as corretoras de criptos,  façam o cadastro de seus usuários da mesma maneira que os bancos, num processo mais formal, chamado de “conheça seu cliente”. Só que isso não resolve o risco de contágio na economia caso as criptomoedas virem pó de uma hora para outra. 

Fonte: vocesa


sábado, 9 de abril de 2022

Total de veículos em estoque é o maior dos últimos 17 meses, diz Anfavea

Foto: Reprodução

De agosto para cá, os estoques deixaram a mínima histórica de 76,4 mil unidades e tiveram um acréscimo de 49,1 mil veículos.

Os estoques de veículos nos pátios de fábricas e concessionárias voltaram a subir, sendo suficientes agora para 25 dias de venda. Março terminou com 125,5 mil veículos em estoque, 4,4 mil a mais do que o número apurado no fim de fevereiro, quando os estoques somavam 121,1 mil unidades, o que, pelo ritmo atual do mercado, cobriam 24 dias de venda. O volume é o maior das apresentações feitas pela Anfavea, a entidade que representa as montadoras, nos últimos 17 meses.

De agosto para cá, os estoques deixaram a mínima histórica – 76,4 mil unidades – e tiveram um acréscimo de 49,1 mil veículos, voltando a superar níveis de antes da crise dos componentes eletrônicos, cujo aperto de oferta é o principal responsável por atrasos de produção em montadoras há mais de um ano.

Em novembro e dezembro de 2020, a indústria contou, respectivamente, 119,4 mil e 96,8 mil veículos em estoque, menos, portanto do que o volume atual.

‘Compasso de espera’

Nesta sexta-feira, durante a apresentação dos resultados do mês passado, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, comentou que a indefinição sobre o tamanho do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) colocou o consumidor em “compasso de espera”. O governo reduziu o IPI em 25% no fim de fevereiro – no caso dos automóveis, 18,5% -, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, já anunciou que o corte subirá para 33%, isso leva o consumidor, na avaliação da indústria, a esperar para comprar carro com imposto mais baixo.

Após apontar a diferença entre as taxas de juros cobradas dos consumidores que compram automóveis no Brasil (27% ao ano) e nos Estados Unidos (5% ao ano), Moraes disse que há preocupação sobre os impactos do custo mais alto do financiamento a partir do segundo semestre, quando a indústria espera ter maior disponibilidade de peças para colocar mais veículos no mercado.

Mais uma vez, ele pediu ao Banco Central (BC) cuidado na calibragem dos juros para que o esforço de controle da inflação não comprometa o crescimento econômico.

Enfraquecimento da demanda

O presidente da Anfavea evitou, no entanto, atribuir o maior acúmulo de estoques, algo ainda não percebido como um problema, a um enfraquecimento da demanda. “Ainda é cedo para fazer esta afirmação”, disse Moraes, ao responder se o arrefecimento do consumo explicaria mais do que a falta de produtos o fraco resultado do primeiro trimestre, período em que as vendas de veículos foram as mais baixas dos últimos 17 anos.

“Temos ainda processos de produção que não estão normais, temos anúncios como o do IPI – vai ter ou não vai ter? – que podem ter provocado uma postergação em uma ou duas semanas. É muito cedo ainda, 125 mil unidades em estoque ainda é muito pouco para se considerar que temos um problema de estoque”, acrescentou Moraes.

Ele pontuou que existe uma demanda reprimida das locadoras, que precisam de pelo menos 600 mil veículos para renovar a frota, mas ainda enfrentam dificuldades para receber carros em função dos gargalos de produção nas fábricas de automóveis.

Projeções

Ainda que, desde janeiro, a média mensal de produção (165 mil veículos) tenha ficado em 30 mil unidades abaixo da previsão da entidade ao período, a Anfavea manteve as previsões para o ano, incluindo o prognóstico de 2,46 milhões de veículos montados no Brasil, com alta de 9,4% frente a 2021.

Segundo Moraes, os números até aqui estão em linha com a premissa de que as restrições no fornecimento de componentes eletrônicos só devem ser reduzidas no segundo semestre.

Fonte: mercadoe consumo / via Estadão Conteúdo


quarta-feira, 6 de abril de 2022

Programas de garantia ao crédito ‘chegaram para ficar’, diz presidente do BNDES

Imagem: Reprodução

Um dos destaques entre as políticas lançadas pelo BNDES para mitigar os efeitos da crise causada pela covid-19.

Os programas de garantia ao crédito “chegaram para ficar”, afirmou na terça-feira, (5), o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, ao lembrar que “é pública” a “vontade” do governo federal de estender políticas como o Peac, capitaneado pela instituição de fomento, e o Pronampe, operado pelo Banco do Brasil (BB).

“Os heróis nacionais geram impacto, para cada real investido, muito maior do que os campeões nacionais” (como ficou conhecida a política de apoio a grandes grupos privados, nos governos do PT), afirmou o executivo, durante palestra na 8ª edição do Brazil Investment Forum (BIF), promovido em formato online pelo Bradesco BBI.

“Heróis nacionais” é como Montezano vem se referindo, em mais de uma declaração pública, a empresários de menor porte, foco do Peac.

Um dos destaques entre as políticas lançadas pelo BNDES para mitigar os efeitos da crise causada pela covid-19, o programa usou recursos do Tesouro para oferecer seguro de crédito – oferecido por bancos comerciais – para pequenas e microempresas. Pouco mais de R$ 90 bilhões foram emprestados com garantias do Peac, que funcionou até o último dia de 2020.

“Em breve, teremos anúncios em relação a isso. É um dado público a vontade do governo federal de estender programas de garantia de crédito. Essa ferramenta chegou para ficar”, afirmou Montezano, reafirmando, como já haviam feito membros da diretoria do BNDES desde a virada de 2020 para 2021, que o banco de fomento poderia “disponibilizar seu balanço” para isso. Nesse caso, em vez de recursos do Tesouro, o seguro de crédito seria oferecido com recursos próprios do BNDES.

Numa rara participação em eventos públicos sobre a instituição de fomento, o presidente do Conselho de Administração do banco, Marcelo Serfaty, ressaltou que o crédito para médias, pequenas e microempresas (MPMEs) ainda é tímido no Brasil. Para chegar à média de países emergentes, o estoque de crédito para as firmas de menor porte precisaria crescer de “quatro a seis vezes”.

“Isso não acontece por causa da percepção de (alto) risco (nos empréstimos para MPMEs). Garantia e seguro de crédito são fundamentais (para diminuir o risco e permitir o crescimento do crédito para MPMEs)”, afirmou Serfaty.

Governança pública

Gustavo Montezano afirmou ainda que o Brasil “apanhou muito” em termos de “governança pública” em governos anteriores, que o “subsídio” de crédito que era oferecido pela instituição de fomento inibiu a estruturação de “bons projetos” de concessão e que “preocupa” discussões sobre a volta da TJLP (antiga taxa do BNDES, abaixo dos juros básicos de mercado) e dos “campeões nacionais”.

Ao responder uma pergunta sobre a importância do Conselho de Administração nas mudanças de rumos do BNDES nos anos recentes, Montezano elogiou a composição do órgão e a “independência” dada pelo governo para a sua formação. Segundo o executivo, outras empresas, inclusive estatais, deveriam “se inspirar” no BNDES e montar conselhos “de primeira linha”.

“O Brasil apanhou muito em termos de governança estatal e vem vindo numa melhoria constante nos últimos cinco ou seis anos”, afirmou Montezano, após ponderar que o “fortalecimento de conselhos das estatais é algo relativamente novo no Brasil”.

Ao defender as mudanças no BNDES durante sua gestão, sem citar diretamente o processo eleitoral deste ano, Montezano demonstrou preocupação com a possibilidade de haver uma reversão para políticas anteriores do banco de fomento.

“Quando vemos discussões sobre voltar a TJLP, voltar os ‘campeões nacionais’, aumentar o balanço, e vemos isso ecoando, nos preocupa”, afirmou Montezano, frisando os “danos” fiscal e “reputacional”, que essas políticas teriam causado.

O presidente do BNDES voltou a criticar as antigas políticas de subsídio de crédito ao tratar do reforço do papel de estruturador de projetos de concessão e privatizações. Segundo Montezano, a “carência de bons projetos, bem modelados e bem estruturados”, verificada há quatro ou cinco anos, se deve ao uso de subsídios. Com o crédito subsidiado na equação financeira dos projetos de concessão de infraestrutura, por exemplo, a qualidade do projeto se torna “secundária”.

“Não tínhamos projetos no Brasil porque ficamos baseados numa política de desenvolvimento de subsídios centralizados”, disse Montezano.

Após o reforço na “fábrica de projetos” do BNDES, desde 2019, o banco de fomento se tornou o “maior estruturador” do mundo, com uma carteira que soma “mais de R$ 300 bilhões” em investimentos, completou o executivo. Para Montezano, o trabalho de estruturar projetos, que pode ser feito sob demanda de diversos governos, é “apolítico”.

“É um serviço técnico que a gente quer que seja copiado por outros bancos públicos”, disse o executivo.

O presidente do BNDES aproveitou a participação no evento do Bradesco BBI para reforçar a participação do banco na agenda ambiental. Nessa área, um dos destaques é a estruturação de projetos envolvendo a geração de créditos de carbono, com o objetivo de fomentar um mercado para esses ativos.

“Trazer para preço a agenda climática e ambiental é uma vantagem competitiva” para o Brasil, disse Montezano. “Nossa função é induzir e apoiar as empresas brasileiras a aproveitarem essa oportunidade”, completou o executivo.

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo

quarta-feira, 23 de março de 2022

Estados querem questionar redução de IPI no STF para evitar queda de arrecadação

Imagem: Reprodução

Ação será alvo de um estudo dos procuradores estaduais.

Os governadores querem questionar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação será alvo de um estudo dos procuradores estaduais, conforme decisão tomada em reunião na terça-feira, (22).

Em fevereiro, o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, reduziu o IPI em 25%. A equipe econômica calcula que a redução do IPI vai reduzir a arrecadação do governo federal em R$ 19,5 bilhões. Metade desse montante desfalcará o caixa da União e a outra metade, de Estados e municípios.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta semana que o governo estuda ampliar a redução do IPI para 35%, retirando os produtos da Zona Franca de Manaus.

Em coletiva de imprensa, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), representando os Estados, classificou a iniciativa como “muita grave”.

Somada a outras medidas, como o aumento do piso do magistério e a alteração na cobrança do ICMS sobre os combustíveis, o impacto pode chegar a R$ 30 bilhões.

“Estamos falando de uma ameaça concreta de desequilíbrio de Estados e municípios no Brasil”, afirmou o governador, ao ressaltar que a redução do IPI diminui a arrecadação usada para investimentos em saúde e educação.

Na reunião, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, fez coro às críticas contra as medidas do governo federal. “É uma gravidade. Se somarmos o piso do magistério e o piso dos enfermeiros, estamos falando em um impacto de quase R$ 80 bilhões em ano eleitoral”, disse Ziulkoski ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) após participar da reunião.

Fonte: mercadoeconsumo / via Estadão Conteúdo


quinta-feira, 17 de março de 2022

Aumento da Selic divide entidades do setor produtivo

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CNI elogia redução no ritmo de alta, Firjan critica aperto monetário.

A elevação da taxa Selic (juros básicos da economia) em 1 ponto percentual dividiu as entidades do setor produtivo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elogiou a redução no ritmo de alta. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) criticou a elevação, informando que o aumento torna a recuperação econômica mais distante.

Em nota, a CNI considerou “acertada” a amenização do ritmo de aumento em relação às reuniões recentes do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Nos últimos três encontros, a Selic tinha sido elevada em 1,5 ponto percentual a cada vez.

“Um ritmo menor no aperto da política monetária compromete menos a recuperação da economia. O momento é de cautela. Além disso, a taxa de juros definida é suficiente para dar continuidade à trajetória esperada de queda da inflação até o final deste ano”, destacou o presidente da CNI, Robson Andrade, no comunicado.

Para a CNI, a elevada incerteza no cenário internacional e o enfraquecimento da atividade econômica pedem cautela e redução do ritmo de elevação da taxa de juros, como fez o Banco Central. Além disso, a queda do dólar neste ano e a recente redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na avaliação da entidade, devem contribuir para segurar a inflação nos próximos meses.

Segundo a Firjan, a elevação era esperada pelos analistas financeiros, diante da evolução do quadro inflacionário atual e dos efeitos decorrentes da guerra na Ucrânia. A entidade ressaltou, entretanto, que a atividade econômica brasileira continua fragilizada e que o aumento de juros “compromete as perspectivas para uma recuperação consistente em 2022”.

De acordo com a entidade, o Brasil deve evitar medidas compensatórias que piorem o quadro fiscal brasileiro, já abalado.

Fonte: Ag. Brasil


terça-feira, 8 de março de 2022

Preço do combustível de navegação dispara e pressiona frete de cargas

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Transporte de cargas já começa a sentir os efeitos da guerra na Ucrânia em seus custos.

Enquanto a Petrobras segura repasses da disparada da cotação do petróleo ao preço da gasolina e do diesel, o transporte de cargas já começa a sentir os efeitos da guerra na Ucrânia em seus custos, com o aumento dos combustíveis de navegação.

Segundo a S&P Global Platts, esses produtos atingiram recordes históricos na América Latina após o início do conflito no Leste Europeu. No Porto de Santos, o principal do país, já se aproximam dos US$ 1.000 (R$ 5.000) por tonelada, de acordo com o setor.

Companhias de navegação dizem que essa é hoje a principal preocupação do setor, que já convive com fretes elevados desde que a paralisação da atividade industrial no início da pandemia desequilibrou a logística global.

Fonte: saoluisdofuturo


quinta-feira, 3 de março de 2022

Sistema FIEMA movimenta economia local por meio de evento setorial

Foto: Reprodução
A Expo Indústria Maranhão, que ocorre entre os dias 26 a 29 de maio, vai movimentar a economia local e tornar o Multicenter Sebrae, em São Luís, o maior salão industrial do Estado.

Idealizada e organizada pelo Sistema FIEMA (SESI, SENAI, IEL, Federação), o evento tem se tornado uma importante vitrine de produtos e da indústria maranhense ao reconhecer, apoiar e colocar em lugar de destaque a classe industrial, responsável por importante fatia do Produto Interno Bruto (PIB) e importante parcela na geração de emprego.

Para este ano, a feira traz como temática central Indústria Sustentável, por ser um dos temas mais debatidos e discutidos em todo mundo. E com a finalidade de disseminar novas soluções, apresentar novos produtos e serviços que contribuam com a eficiência e autonomia da produção industrial, a Expo Indústria traz esse eixo voltado para a sustentabilidade.

Fonte: saoluisdofuturo

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Expo Indústria 2022 deve gerar negócios na ordem de R$ 280 milhões

Foto: Reprodução

Evento de reunir cerca de 25 mil visitantes e mais de 200 expositores.

Industriais maranhenses já estão na expectativa para mais uma edição da Expo Indústria, feira que reúne os mais diversos setores industriais do Estado, em São Luís. O evento chega a sua 4ª edição em 2022 e pretende gerar negócios na ordem de 280 milhões de reais, reunir cerca de 25 mil visitantes e mais de 200 expositores.

Idealizada e organizada pelo Sistema FIEMA – Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL), a Expo Indústria Maranhão ocupará, esse ano, o Multicenter Negócios e Eventos e o Centro de Convenções, com inúmeras oportunidades de negócio e de conhecimento, reunindo expositores de diferentes áreas produtivas e agregando setores como agronegócio e turismo ao evento. A feira tem como correalizadores o Sebrae-MA, o Governo do Estado e, este ano, a Fecomércio, que estreia como mais um braço na construção da Expo.

Fonte: saoluisdofuturo


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Criptomoedas na mira do Congresso Nacional

Imagem: Reprodução

Projetos em tramitação no Senado mostram desconhecimento do assunto e dúvidas sobre impacto que terão sobre o mercado.

O mercado de criptomoedas se desenvolveu com a promessa de descentralização do sistema financeiro. Reação imediata: reguladores desesperados e entusiastas da inovação soltando foguetes.

Acontece que também o pessoal do crime organizado achou um prato cheio para atuar. Nesse contexto, nasceram as criptomoedas, prometendo mudanças radicais, mas figurando como objetos da velha ganância humana.

Um projeto de lei do Senado aguarda votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. Em paralelo, o projeto de lei 2.303/15 da Câmara foi aprovado em dezembro passado e, agora, será apreciado pelo Senado.

Com a retomada dos trabalhos do Legislativo, a expectativa é que as discussões avancem.

Fonte: saoluisdofuturo


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Locomotiva Hub incentiva inovação em São Luís

Foto: Reprodução
O sistema Open Banking completa 12 meses de implementação em que instituições financeiras compartilham dados referente a operações de câmbio, serviços de credenciamento, contas de depósito a prazo e outros produtos com natureza de investimento, previdência e capitalização.

Comunidade de startups, alunos e empresas ligadas ao tema da inovação têm um espaço de encontro na ilha: o Locomotiva Hub, localizado no prédio da antiga REFESA, remodelada para essa finalidade.

Em dezembro, para comemorar o primeiro ano de existência do Locomotiva Hub, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio do Programa Inova Maranhão.

O espaço tem sido usado pela comunidade ludovicense para vários eventos: oficina de robótica, maratonas tecnológicas, eventos sobre eletrônica e programação, dentre outras atividades.

Fonte: saoluisdofuturo


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Movimentação nos portos cresce 4,8% em 2021 e Alumar faz Rodada de Negócios com empreendedores em fevereiro

Foto: Reprodução

O resultado, previsto pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários, chegou a 1,218 bilhão de toneladas.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) informou na quarta-feira (2) que o setor portuário brasileiro movimentou 1,21 bilhão de toneladas em 2021.

O valor representa crescimento de 4,8% em relação ao ano de 2020 e abrange os portos públicos e terminais privados.

O número divulgado ficou em linha com o projetado pela agência, que esperava a movimentação para o período.

Para 2022, a Antaq prevê movimentação de 1,239 bilhão de toneladas, o que, se confirmado, representará crescimento de 2,4% em relação a 2021.

Rodada de negócios de empreendedores com Alumar acontece em fevereiro

Foto: Reprodução

A Alumar divulgou no ano passado a retomada da produção de alumínio para 2022, o que corresponde a um investimento de mais de R$ 400 milhões, com geração de 1.500 diretos e indiretos

A rodada de negócios programada pela FIEMA – em uma iniciativa do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), com a Alumar está prevista para acontecer neste mês de fevereiro.

A rodada visa gerar negócios entre empresas fornecedoras locais e o consórcio, motivada pelo anúncio do retorno da produção de alumínio pela Alumar, em 2022.

Devem participar da rodada, empresas de diversos segmentos, que estão sendo alinhados de acordo com a demanda da Alumar e dos materiais e serviços que serão necessários para a volta da produção, além da alumina.

Fonte: saoluisdofuturo


sábado, 29 de janeiro de 2022

Empresários analisam expansão do Estaleiro São Luís

Foto: Reprodução
O projeto de expansão do Estaleiro São Luís prevê investimentos na ordem de R$ 130 milhões, com conclusão prevista para 2023.

Em sua primeira reunião neste ano, o Grupo de Trabalho “Pensar O Maranhão”, coordenado pelo vice-presidente executivo da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Luiz Fernando Renner, debateu o projeto de expansão do Estaleiro São Luís, apresentado pelo empresário Luiz Carlos Cantanhede, diretor-presidente da empresa maranhense Internacional Marítima e a aprovação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Infraestrutura (Reporto), com o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Ted Lago.

Construído no início dos anos 2000, na Ponta da Espera, no Itaqui, o projeto de expansão do Estaleiro São Luís prevê investimentos na ordem de R$ 130 milhões, com conclusão prevista para 2023. Entre as obras planejadas estão um dique flutuante e a construção de 13 embarcações entre catamarãs e ferry-boats. A expectativa é que com a ampliação do Estaleiro São Luís, o Maranhão ganhe destaque na indústria naval do país.

“É um projeto de grande relevância para o Maranhão, que vai desenvolver o Estado, gerando mais empregos e renda para a população que vai atuar no setor da indústria naval”, afirmou Luiz Carlos Cantanhede.

Segundo o empresário, após a conclusão do projeto de expansão do Estaleiro São Luís, os consertos de embarcações como ferry-boats, entre outros, poderão ser feitos em solo maranhense e não mais nos estados como Pará e Bahia, para onde, atualmente, são transportadas essas embarcações.

“Esses serviços precisam ser realizados de cinco em cinco anos. Essa é a recomendação. A diária da base naval de Aratu, para fazermos reparos numa embarcação, chega ao valor de R$ 9.200,00”, explicou Cantanhede. O projeto, dividido em três fases, já está na última etapa, cuja conclusão está prevista para o ano que vem.

Para o vice-presidente da FIEMA e coordenador do GT Pensar o Maranhão, Luiz Fernando Renner, a importância de trazer o projeto para o GT é apresentar aos membros mais esse investimento que está sendo realizado em São Luís e a cadeia de negócios que poderão vir junto com o empreendimento. “Como entidade de classe, estamos à disposição para contribuir com o desenvolvimento desse projeto que vai alavancar o setor naval do Maranhão”, afirmou Renner.

O presidente da EMAP, Ted Lago afirmou que a expansão do Estaleiro São Luís é um projeto fundamental para o desenvolvimento do Maranhão e que fortalece um setor com uma demanda incalculável.

A secretária-adjunta de Micro e Pequena Empresa da Secretaria da Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Luzia Rezende, também elogiou a iniciativa e colocou a secretaria à disposição da Internacional Marítima “Muito importante conhecer um projeto dessa magnitude sendo conduzido em nosso Estado. A Seinc está à disposição para vermos às questões tributária para o setor e as tarifas praticadas em outros estados”, disse.

O professor da Escola Superior de Guerra, Ronaldo Carmona, destacou a abrangência do projeto, e a geração de novos empregos e renda para a população, em vários segmentos. “É um projeto extremamente relevante para o desenvolvimento do Maranhão, pois vai fomentar a economia do mar, que compreende desde a atividade industrial à atividade pesqueira”, declarou Carmona.

Fonte: saoluisdofuturo

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Ultragaz cria “Vale Gás” que permite congelar o preço do GLP para o consumidor

Foto: Reprodução
GLP é um dos derivados de petróleo produzidos pela Petrobras afetado pela alta do dólar frente ao real.

A Ultragaz, do Grupo Ultra, lançou o cartão “Vale Gás”, que permite aos consumidores de botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, comprar o produto com cartão de crédito, inclusive em parcelas, e também de forma programada, em períodos em que o gás está mais barato.

O GLP é um dos derivados de petróleo produzidos pela Petrobras afetado pela alta do dólar frente ao real e pela valorização do petróleo no mercado internacional. Mesmo no primeiro semestre de 2020, quando a covid-19 fez um estrago no consumo de combustíveis, o gás de cozinha foi o único a ter aumento de vendas. Na época, os consumidores correram para estocar botijões com medo de faltar produto no mercado.

Além de ser muito consumido, o gás de cozinha tem forte apelo social e, em 2021, deu uma importante contribuição para a alta da inflação. Atualmente, o vasilhame de 13 kg está sendo vendido, em média, a R$ 102, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De olho nesse cenário de fragilidade econômica, a Ultragaz formou parceria com a epay Brasil e com a rede de supermercados Assaí para facilitar a compra do botijão. A ideia é que o consumidor adquira o Vale Gás numa loja Assaí e, num período de seis meses, troque o cartão por gás pelo preço do dia da compra do cartão, ainda que ele esteja custando mais caro quando o produto for adquirido. A entrega é feita por um revendedor varejista de GLP contactado por Whatsapp.

“Isso contribui para que (os consumidores) possam economizar, podendo programar a compra do gás com antecedência”, diz Anderson Araujo, Gerente de Produtos e Serviços Financeiros do Assaí Atacadista.

Com expectativa de venda de 600 mil unidades por ano, o lançamento do cartão começará em 152 lojas da rede de hipermercados. A Ultragaz atende mais de 11 milhões de famílias e 60 mil empresas em 22 Estados e no Distrito Federal.

Fonte: mercadoeconsumo / Via: de Estadão Conteúdo 


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Cobrança de tarifa para empresas sobre serviços do Pix é ampliada

Imagem: Reprodução

Embora a cobrança seja permitida para pessoas jurídicas, a prática não foi iniciada junto com o lançamento da ferramenta.

Depois de iniciarem a cobrança por Pix de empresas ao longo de 2021, os bancos vêm adicionando tarifas junto com a evolução dos serviços do sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central.

Embora a cobrança do Pix seja permitida para pessoas jurídicas, a prática não foi iniciada junto com o lançamento da ferramenta. Mas, com a popularização do Pix, as taxas, que podem chegar a R$ 150, surgiram e têm sido ampliadas.

No Santander, por exemplo, a partir de 1.º de janeiro, a retirada de dinheiro por empresas via Pix Saque ou Pix Troco começou a ter custo de R$ 2,50 a cada operação. O Banco do Brasil vai pelo mesmo caminho e, a partir de 9 de fevereiro, deve cobrar R$ 2,90 a cada saque.

Dentre os grandes bancos, somente a Caixa não tem taxas para pessoas jurídicas. Nubank, Inter e C6 também informaram que não praticam tarifas para empresas, mas a cobrança pelo Mercado Pago mostra que a isenção não é uma prática geral das fintechs. Nenhuma instituição, no entanto, tem cobrado taxas para Microempreendedores Individuais (MEI) e empresas individuais (EI).

Apesar das tarifas, o pagamento ou transferência via Pix continua mais vantajoso do que outras modalidades de serviços bancários.

Preocupação

O gerente executivo da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Daniel Sakamoto, admite que a questão das taxas bancárias no Pix preocupa a entidade, que tem recomendado que os empresários pesquisem e comparem as tarifas.

Sakamoto lembra que o custo final acaba sendo repassado ao consumidor, o que pode ser um diferencial para os lojistas. “A adoção do Pix reduziu os custos, mas as taxas podem retirar parte dessa vantagem. O micro e o pequeno empresário tem que fazer conta pequena mesmo, tudo pesa. Por isso é importante pesquisar. E não é porque o Pix está cobrando taxa que ele deixa de ser competitivo”, completa.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo


quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Como a aquisição da Blizzard pela Microsoft pode mudar o metaverso

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Negociação pode atrair comunidades, vendas e ampliar o potencial de publicidade da gigante de tecnologia.

A compra da Activision Blizzard pela Microsoft, no valor de US$ 68,7 bilhões, pode mudar o equilíbrio de poder na recém-nascida indústria do metaverso e abrir esse universo para as marcas.

Na terça-feira, 19, Microsoft e Activision Blizzard anunciaram seus planos de fusão, mas o acordo ainda precisa da aprovação das entidades reguladoras. Se for aprovada, a negociação coloca a Microsoft na terceira posição entre as maiores companhias de games do mundo, atrás da Tencent e da Sony. A Microsoft divulgou a aquisição como uma forma de avançar na agenda do metaverso por meio do mundo dos games. A Activision Blizaard é a dona de jogos como Call of Duty e World of Warcraft, além do King, a marca de games por trás do popular Candy Crush.

A indústria de vídeo game depende mais das vendas de jogos e das transações que acontecem dentro desses jogos para compor sua receita do que de comercialização de publicidade. Mas a área comercial vem crescendo e se tornando uma parte significativa nos negócios de games, de acordo com Brandon Ross, sócio e analista de mídia e tecnologia da LishtShed Partners.

“Se olharmos para onde o mundo está indo, a mídia interativa está se tornando a próxima grande plataforma ou case para a distribuição de propriedade intelectual e de comunicação. Todo mundo, especialmente as gigantes de tecnologia, estão tentando se posicionar para essa próxima realidade, ou para a realidade virtual”, declara Ross.

Conteúdo e comércio

Os executivos da Microsoft e da Activision Blizzard falaram sobre as perspectivas de unir ‘metaverso’, ‘conteúdo’ e ‘comércio’ durante uma conferência realizada nesta terça-feira, 18, nos Estados Unidos, para falar sobre a negociação. “Quando pensamos em nossa visão a respeito do que o metaverso será, acreditamos que não se tratará de um universo único, centralizado, e nem pode ser”, declarou o CEO da Microsoft, Satya Nadella. “Precisamos apoiar muitas plataformas de metaverso, bem como os ecossistemas robustos de conteúdo, comércio e aplicativos. Na área dos games, vemos o metaverso como uma coleção de comunidades e de identidades individuais ancoradas em fortes franquias, acessíveis para todos os devices”, complementou.

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O setor de games se tornou um dos mais importantes para os diferentes tipos de plataformas de entretenimento, seja para os consoles, como o Xbox, da Microsoft, dispositivos móveis e computadores. Há muitas movimentações sendo realizadas no segmento. Na semana passada, a Take-Two Interactive anunciou os planos de comprar a Zynga pelo valor de US$ 12,7 bilhões.

A compra da Activision Blizzard é a maior já feita pela Microsoft em toda a sua história. Ao longo dos últimos anos, a Microsoft fez compras importantes, como a do LinkedIn, em 2016, pelo valor de US$ 26,2 bilhões. Em 2014, a Microsoft pagou US$ 2,5 bilhões pela Minecraft.

A receita de publicidade em jogos é ainda uma porção pequena no bolo geral de receitas geradas na indústria de games. Mas os anunciantes já estão comprando anúncios em vídeos em jogos como Candy Crush e desenvolvendo mundos virtuais para as marcas em plataformas como Roblox. As empresas também estão se interessando por tokens não fungíveis (NFTs) e produtos virtuais.

A Activision Blizzard já trabalhou com marcas como Pringles, L’Óreal e Hello Fresh, que veicularam anúncios no ecossistema dos games. No último trimestre do ano, a King, que faz parte dos negócios da Activision Blizzard, declarou que sua receita de publicidade aumentou 60% em relação ao ano anterior. A empresa não divulgou exatamente a receita obtida com publicidade no último trimestre.

“Se houver uma plataforma que tenha capacidade de reter atenção, os anunciantes estarão lá”, declarou Nirish Parad, líder de privacidade, identidade, marketing e tecnologia da Tinuiti, uma plataforma de dados e e-commerce.

É isso exatamente que a Microsoft está tentando construir por meio da aquisição de uma plataforma como a Activision Blizzard. “Essa aquisição é sobre comunidades, como Candy Crush e Call of Duty”, declarou Elizabeth Emery, diretora sênior de mobile e soluções de tecnologia da Tinuiti.

Mike Proulx, diretor de pesquisas e VP da Forrester, disse que a Activision Blizzard ajudaria a complementar a tecnologia de metaverso da Microsoft. A companhia é a dona do Xbox, Windows, Bing, LinkedIn e do serviço de nuvem Azure e também está desenvolvendo a solução de realidade aumentada HoloLens.

“O que isso significa é que, agora, a Microsoft detém um número cada vez maior de cartas no desenvolvimento do metaverso”, declarou Proulx, em nota divulgado junto a uma pesquisa sobre dispositivos e crescimento de experiências nas plataformas.

A oferta da Microsoft pela Activision Blizzard acontece, entretanto, em um momento sensível. Primeiro, porque a Activision Blizzars está no meio de uma crise. Funcionários processaram a empresa alegando que os executivos estimulavam uma cultura tóxica de trabalho, que incluiria até mesmo casos de assédio sexual. Houve pressão para que o CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, deixasse o cargo. Durante a conferência a respeito da negociação, Nadella, da Microsoft, disse que a equipe da Activision Blizzard se reportará a Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming. Há relatos de que Kotick pode deixar o cargo quando a nova estrutura estiver formada. Enquanto isso, na terça-feira, 18, a Federal Trade Comission e o Departamento de Justiça disseram que supervisionariam o acordo de fusão para prevenir atividades anti-truste em grandes acordos.

Fonte: meioemensagem


terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Variante Ômicron e incerteza na recuperação atrasam retomada da economia

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A agência da ONU estima o equivalente a cerca de 52 milhões de empregos a menos em 2022 em relação aos níveis anteriores à pandemia de Covid-19.

O mercado de trabalho global levará mais tempo do que se pensava para se recuperar, com os níveis de desemprego acima do patamar pré-pandemia até, pelo menos, 2023. O motivo é a incerteza sobre o curso e a duração da pandemia, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado na segunda-feira (17).

A agência da ONU estima o equivalente a cerca de 52 milhões de empregos a menos em 2022 em relação aos níveis anteriores à pandemia de Covid-19, o que equivale a cerca do dobro da estimativa anterior de junho de 2021.

As interrupções devem continuar em 2023, quando ainda haverá cerca de 27 milhões de empregos a menos, disse a OIT, alertando para uma recuperação “lenta e incerta” em seu relatório Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo em 2022.

A revisão do relatório leva em conta, entre outros fatores econômicos, dados spbre a continuidade da pandemia e suas variantes, principalmente a ômicron.

Fonte: saoluisdofuturo

sábado, 15 de janeiro de 2022

Aumento de investimento da Alumar gera rodada de negócios no estado

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As direções da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar/Alcoa) planejam rodada de negócios com fornecedores, após a multinacional anunciar na semana passada retomada de mais uma linha de produção de alumínio no estado, com um aumento do investimento inicial de R$ 400 milhões para R$ 910 milhões.

A rodada de negócios FIEMA e a Alumar/Alcoa será coordenada pelo Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Maranhão (PDF Maranhão), que tem a multinacional como uma das cinco empresas mantenedoras, sob a gestão da FIEMA.

A agenda para realização da rodada de negócios foi debatida pelo presidente da FIEMA, Edilson Baldez e pelo diretor da multinacional Helder Teixeira. Com a retomada de mais uma linha de produção a empresa vai gerar mais de 2.300 empregos diretos.

Fonte: saoluisdofuturo

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

NRF: Ômicron não deve trazer fechamentos generalizados no varejo

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Segundo economista-chefe da NRF, variante vai contribuir para aumentar incertezas e inflação.

A variante Ômicron da covid-19 trará incerteza à economia em 2022 e poderá contribuir para a inflação, mas é improvável que cause paralisações generalizadas ou desacelerações, segundo o economista-chefe da National Retail Federation (NRF), Jack Kleinhenz, em entrevista na edição de janeiro da revista econômica da federação que representa o varejo americano.

“Aprendemos que cada variante desacelerou a economia, mas o grau tem sido menor. Embora a Ômicron seja altamente transmissível, seus efeitos podem ser relativamente leves para aqueles que estão totalmente vacinados e não são esperados bloqueios de base ampla”, afirma Kleinhenz.

Kleinhenz destaca que 2022 provavelmente será “outro ano muito desafiador de incerteza substancial” e que entre as perguntas a serem respondidas estão se a pandemia está perto do fim, se os problemas da cadeia de suprimentos serão resolvidos e quão alta será a inflação.

“Sabemos pouco sobre o impacto da Ômicron na demanda do consumidor, mas as pessoas que ficam em casa por causa da variante são mais propensas a gastar seu dinheiro em bens de varejo do que em serviços como jantar fora ou entretenimento presencial. Isso colocaria ainda mais pressão sobre a inflação, uma vez que as cadeias de suprimentos já estão sobrecarregadas em todo o mundo.”

Inflação vai continuar em alta

O relatório da NRF foi divulgado na quarta-feira, 5, à medida que os varejistas aguardam a divulgação na próxima semana dos dados de vendas no varejo de dezembro do Census Bureau.

As vendas de novembro – excluindo revendedores de automóveis, postos de gasolina e restaurantes – aumentaram 14,8% em relação ao ano anterior. A NRF acredita que as vendas de feriados durante os dois meses estavam a caminho de crescer até 11,5% em relação a 2020.

A inflação, que foi impulsionada pela escassez de bens à medida que a covid-19 fechou fábricas pela falta de suprimentos, enquanto o estímulo do governo alimentou os gastos dos consumidores, provavelmente continuará em 2022, mas deve desacelerar. “A inflação começou [a subir] gradualmente e depois veio forte, claramente aquecida em 2021. É irônico que a política monetária e fiscal que tirou a economia da recessão provocou um crescimento sem precedentes, que agora é minado pela aceleração dos preços”, diz.

A inflação medida pelo Índice Federal de Consumo Pessoal subiu 5,7% em novembro, a maior em quase 40 anos. O Federal Reserve Board deve fazer múltiplos aumentos nas taxas de juros para que os consumidores sejam encorajados a investir, ajudando a esfriar a inflação.

Mesmo com a inflação, a renda dos consumidores cresceu 18,1% em relação ao ano anterior no terceiro trimestre de 2021. Enquanto os programas de estímulo do governo impulsionados pela pandemia estão “no retrovisor”, o crescimento do emprego e os ganhos salariais em meio à atual escassez de mão de obra continuam a impulsionar a renda e os gastos dos consumidores.

Fonte: mercadoeconsumo


quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Governo cobra liberação de técnica polêmica de extração de petróleo e gás natural

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O processo reduziu drasticamente o preço do gás nos Estados Unidos, mas é condenado por ambientalistas.

O governo federal deu 90 dias para que os ministérios de Minas e Energia (MME) e da Economia, em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), publiquem edital para a qualificação de projetos visando à execução do projeto Poço Transparente, que deverá ser submetido a consulta pública.

O projeto autoriza a aplicação da técnica de fraturamento hidráulico no País para produção de petróleo e gás natural em terra. O processo foi responsável por reduzir drasticamente o preço do gás nos Estados Unidos, mas é condenado por ambientalistas pelos seus impactos na região da extração.

Pelo método de fraturamento, o poço recebe a injeção de uma mistura química, formada por água, areia e aditivos sob altas pressões. Essa pressão é o que provoca o fraturamento da rocha, permitindo que o gás natural seja recuperado pelas fissuras criadas. Entre os principais impactos ambientais estão a contaminação da água e do solo, riscos de explosão com a liberação de gás metano, consumo excessivo de água, além do uso de substâncias químicas.

O projeto brasileiro foi incluído no Programa de Parceria de Investimentos (PPI) para licenciamento ambiental e implantação. O objetivo é adquirir experiência para produção de petróleo e gás em reservatórios não convencionais. “Esse é um passo fundamental para o desenvolvimento de novos investimentos em exploração e produção de petróleo e, especialmente, gás natural em terra no Brasil”, afirmou o MME.

Fonte: mercadoeconsumo / Via Estadão Conteúdo