sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Empresa brasileira cria telha sustentável de concreto capaz de captar energia solar

Foto: Reprodução
As telhas tendem a aumentar a acessibilidade à energia solar.

As primeiras telhas de concreto capazes de gerar energia a partir de células fotovoltaicas começaram a ser comercializadas no Brasil pela Eternit, empresa do setor de construção civil. As telhas tendem a aumentar a acessibilidade à energia solar, além de contribuir consideravelmente para a sustentabilidade.

Segundo a empresa, a tecnologia deve reduzir ainda mais o custo de um sistema de energia solar. Por enquanto, a novidade está disponível apenas para clientes selecionados do Estado de São Paulo e próximos à unidade da fábrica em Atibaia – a venda para o público em geral deve acontecer nos próximos meses.

Queda de 20%

A expectativa da Eternit é que o valor do sistema de energia solar caia em até 20%. Cada telha tem dimensão de 36,5 cm por 47,5 cm e potência de 9,16 Watts. O sistema tem uma capacidade média mensal de produzir 1,15 kWh. Com isso, o investimento deve levar entre três e cinco anos para se pagar totalmente.

Em nota, o presidente do Eternit, Luís Augusto Barbosa, afirmou que a empresa pretende democratizar o acesso à energia elétrica originada a partir de fontes renováveis no Brasil através de uma tecnologia revolucionária que pode gerar retornos sobre o investimento em um período de três a cinco anos.

Preços competitivos

Quem instalar as telhas em sua casa poderá captar a luz solar para a produção de energia elétrica sem precisar de painéis adicionais. O valor da telha ainda não foi divulgado, contudo, segundo a empresa, as telhas serão competitivas em preço com as atuais alternativas do mercado, com inúmeras vantagens.

Para que obtenha os resultados esperados, a empresa diz que uma casa pequena precisa de cerca de 150 telhas, enquanto as maiores devem utilizar cerca de 600 telhas. O restante do telhado pode ser feito com telhas comuns. A Eternit ressalta que a telha é aprovada e registrada pelo Inmetro desde 2019.

Fonte: saoluisdofuturo